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Física Geral Mente Fresca 082243 092112

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CENTRO PREPARATÓRIO MENTE FRESCA FÍSICA

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CENTRO PREPARATÓRIO MENTE FRESCA FÍSICA
Índice
SISTEMAS DE UNIDADES ............................................................................................................................... 03

Capítulo 1 - CINEMÁTICA ............................................................................................................................ 04


Velocidade média .......................................................................................................................................... 04
Movimento Rectilíneo Uniforme (M.R.U) ................................................................................................... 04
Movimento Rectinlíneo Uniformente Variado (M.R.U.V) .......................................................................... 05
Movimento Circular Uniforme (M.C.U) ...................................................................................................... 11
Movimento Circular Uniforme Variado (M.C.U.V) ........................................................................................ 13
Lançamento de um projectíl ......................................................................................................................... 19
Movimento da Relatividade .......................................................................................................................... 24

Capítulo 2 - DINÂMICA ................................................................................................................................ 26


Plano horizontal ............................................................................................................................................ 28
Plano inclinado .............................................................................................................................................. 29

Capítulo 3 - TRABALHO E ENERGIA ............................................................................................................ 35


Trabalho como medida de energia ............................................................................................................... 35
Rendimento de um trabalho realizado ......................................................................................................... 37
Energia .......................................................................................................................................................... 40

Capítulo 4 - QUANTIDADE DE MOVIMENTO ............................................................................................. 46


Impulso de uma força ................................................................................................................................... 47
Lei da variação da quantidade de movimento .............................................................................................. 47

Capítulo 5 – HIDROSTÁTICA ....................................................................................................................... 51


Capítulo 5 – ELECTROSSTÁTICA ..................................................................................................................62
Capítulo 6 - OSCILAÇÕES MECÂNICAS ....................................................................................................... 68
Movimento Hormónico Simples (M.H.S) ...................................................................................................... 68
Pêndulo Elástico ............................................................................................................................................ 69
Pêndulo Simples ou Gravítico ....................................................................................................................... 70
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Pêndulo Balístico ........................................................................................................................................... 71
2
Capítulo 7 - ONDULATÓRIA ........................................................................................................................ 75
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Sistema Internacional de Unidades (SI)


Unidades de comprimento

1 km 1 hm 1 dam Metro (m) 1 dm 1 cm 1 mm


1000 m 100 m 10 m S.I 0,1 m 0,01 m 0,001 m
Exemplos: converter as seguintes unidades em:
a) 3,5 km em m; b) 18,0 hm em km; c) 0,97 m em dam; d) 1,8 mm em dm
Unidades de área ou superfície

1 km2 1 hm2 1 dam2 m2 1 dm2 1 cm2 1 mm2


106 m2 104 m2 102 m2 S.I 10−2 m2 10−4 m2 10−6 m2

Unidades de volume

1 km3 1 hm3 1 dam3 m3 1 dm3 1 cm3 1 mm3


109 m3 106 m3 103 m3 S.I 10−3 m3 10−6 m3 10−9 m3

Unidades de massa

1t 1q 1 dakg 1 kg 1 hg 1 dag Grama(g) 1 dg 1 cg 1 mg


10 kg 102 kg
3 101 kg S.I −1 −2 −3
10 kg 10 kg 10 kg 10 kg 10 kg 10−6 kg
−4 −5

Unidades de tempo

1 dia 1 hora 1 minuto Segundo 1 hora


86400 segundos 3600 segundos 60 segundos S.I 60 minutos

Medidas de capacidades para líquido Regra de três simples

1 kℓ = 103 ℓ = 103 dm3 Converter as seguintes unidades: 5,2 km em metros.

1 hℓ = 102 ℓ = 102 dm3 Resolução


1 daℓ = 101 ℓ = 101 dm3 1 km 1000 m
1 ℓ = litro (SI) = 1 dm3 = 10−3 m3 5,2 km 𝑥
1 dℓ = 10−1 ℓ = 10−4 m3 𝑥 ∙ 1km = 5,2 km ∙ 1000 m ⟹ x = 5200 m
1 cℓ = 10−2 ℓ = 10−5 m3 Usando a regra de três simples, converte as seguintes
unidades:
1 mℓ = 10−3 ℓ = 10−6 m3
a) 4,6 km em m; b) 5,9 g em kg; c) 0,35kℓ em dm3
d) 4,7 h em min; e) 1,5 cm2 em m2

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CINEMÁTICA
Cinemática: é a parte da Física que faz o estudo do movimento do corpo sem tendo enconta as causas
que produzem estes movimentos.
Trajectória: é a linha determinada pelas diversas posições que um corpo acupa no decorrer do tempo.
Deslocamento: é a medida do segmento de recta que une a posição inicial ocupada pelo corpo com a
sua posição final.
Movimento: é toda transformação e não só deslocamento de um corpo de um lugar para outro.
Exemplo: O crescimento de uma árvore.
Velocidade média: é a grandeza dada pela variação do deslocamento sobre variação de tempo. A sua
fórmula é:
∆s
vm =
∆t
Sendo: ∆s = s − s0 e ∆t = t − t 0 ; então:
s − s0
vm = ⟹ para um só percurso
t − t0
A sua unidade no SI é metro por segundo (m/s), às vezes encontramos assim: km/h
Resumo de algumas fórmulas (velocidade média):
v1 + v2
vm = ⟹ metade do tempo
2
2v1 ∙ v2
vm = ⟹ metade do percurso
v1 + v2
S1 + S2 + S3 + ⋯ + Sn
vm = ⟹ todo percurso
t1 + t 2 + t 3 + ⋯ + t n
v1 ∙ t1 + 𝑥
vm = ⟹ primeira metade de caminho
t1 + t 2
Movimento Rectilíneo Uniforme (M.R.U): é o movimento em que um corpo sofre deslocamentos
iguais em intervalo de tempo iguais.

• Se o movimento é uniforme, temos:


vm = v = constante ≠ 0; se v = 0, então não existe M.R.U
Equação do Movimento Rectilíneo Uniforme (M.R.U): 𝐒 = 𝐒𝟎 + 𝐯 ∙ 𝐭

• Este movimento classificam em:


o Movimento progressivo: é quando a velocidade é positivo (v > 0).
o Movimento Retrógrado: é quando a velocidade é negativo (v < 0).

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S (m) S (m) S (m)


S0
S0
S0 𝑣>0 𝑣<0 𝑣=0

0 t (s) 0 t (s) 0 t (s)


Movimento progressivo Movimento retrógrado O corpo está em repouso

Nota:
• Para converter de km/h em m/s, divide-se o valor por 3,6.
Exemplo: 72 km/h ⟹ 72 ÷ 3,6 = 20 m/s

• Para converter de m/s em km/h, multiplica-se o valor por 3,6.


Exemplo: 20 m/s ⟹ 20 × 3,6 = 72 m/s

Movimento Rectinlíneo Uniformente Variado (M.R.U.V): é aquele em que ocorrem variações de


velocidade iguais em intervalos de tempo.
• Neste movimento a aceleração é constante e diferente de zero. 𝑎m = 𝑎 = constante ≠ 0.

Aceleração: é a grandeza que relaciona a variação da velocidade com o tempo gasto nessa variação.
A sua unidade no SI é m/s2.

Equação do Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V): 𝐯 = 𝐯𝟎 + 𝒂 ∙ 𝐭


𝐯 − 𝐯𝟎
𝐭=
𝒂
De acordo com os sinais da velocidade e da aceleração, podemos ter dois tipos de movimentos:

• Movimento acelerado: é aquele no qual o módulo da velocidade aumenta no decorrer do


tempo. Para que isso ocorra devemos ter a velocidade e a aceleração com o mesmo sinal.
v ∙ 𝑎 > 0; (+) ∙ (+) = +; (−) ∙ (−) = +

• Movimento retardado: é aquele no qual o módulo da velocidade dimimui no decorrer do


tempo. Para que isso ocorra devemos ter a velocidade e a aceleração com sinais contrários.
v ∙ 𝑎 < 0; (+) ∙ (−) = −; (−) ∙ (+) = −
V (m/s) v = v0 + 𝑎 ∙ 𝑡 M.U.A (Movimento Uniforme Acelerado)
𝑎>0
v0
𝑎<0 t (s)
v = v0 − 𝑎 ∙ t M.U.R (Movimento Uniforme Retardado)

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Equação do espaço no M.U.V.:


Algumas linguagens
𝟏 v = nv0 : n vezes
𝐒 = 𝐒𝟎 + 𝐯𝟎 𝐭 ± 𝐠𝐭 𝟐
𝟐
v = v0 + n: aumentou
Se S0 = 0 e v0 = 0, temos: v = v0 − n: reduziu
1 v0
S = ± 𝑎t 2 v= : n vezes inferior que a inicial
2 n
Isolando t, vem: 1
hn = gt 2 : durante n segundos
2
2S 𝟐𝐒
t2 = ⟹𝐭=√ 1
𝑎 𝒂 hn = g(n − 1)2 : durante n − 1 segundo
2
Equação de Torricelli h = hn − hn−1 : durante último segundo

v 2 = v0 2 ± 2𝑎(S − S0 ) ⟹ 𝐯 𝟐 = 𝐯𝟎 𝟐 ± 𝟐𝒂∆𝐬 𝑥n = hn − hn−1

Isolando outras grandezas vem: 1 1 1


𝑥n = gt 2 − g(n − 1)2 ⟹ 𝑥n = g (n − )
2 2 2
v 2 − v0 2 𝐯𝟐
∆s = se v0 = 0 ⟹ ∆𝐬 = h2n = 2g(n − 1): durante dois últimos segundos
2𝑎 𝟐𝒂
v 2 = 2𝑎∆s ⟹ 𝐯 = √𝟐𝒂∆𝐬

v 2 = v0 2 ± 2𝑎(S − S0 ) ⟹ 𝐯 = √𝐯𝟎 𝟐 ± 𝟐𝒂(𝐒 − 𝐒𝟎 )

Exercícios
1) Um carro percorre um trecho de 30 km de uma estrada horizontal rectilínea, mantendo uma
velocidade de 60 km/h. A seguir, percorre 60 km em linha recta, mantendo uma velocidade
constante de 40 km/h. Qual é a velocidade média, em km/h, para todo o percurso?

2) Em uma estrada, um carro passa pelo marco quilômetro 218 às 10h 15 min e pelo marco 236 às
10h 30 min. Qual a velocidade escalar média do carro entre esses marcos?

3) Os gráficos mostram a posição em função de tempo de dois ciclístas, A e B em movimento sobre


uma trajectória. a) Qual é a S0 dos ciclístas A e B?; b) Qual é a velocidade deles?
S (km) S (km) c) Escreva as suas funções horárias e diz que tipo

120 80 de movimento se trata.

90 A 60

60 40 B
30 10
0 1 2 3 t (h) 0 1 2 3 4 t (h)
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Exercícios de aplicação sobre M.R.U


1) Dois atletas partem simultaneamente de um mesmo ponto e percorrem a mesma rua, no mesmo
sentido, com velocidade de 4,2 m/s e 5,4 m/s, respectivamente. A distância entre os dois atletas será de
60 m após. R: 50 s

2) Dois trens. A e B, de 200 m e 250 m de comprimento, respectivamente, correm em linhas paralelas com
velocidades de 18 km/h e 27 km/h, em sentidos opostos. O tempo que decorre desde o instante em que
começam a se cruzar até o instante em que termina o cruzamento é de: R: 36 s

3) Duas bolas de dimensões desprezíveis se aproximam uma da outra, executando movimento rectilíneo e
uniforme. Sabendon que as bolas possuem velocidades de 2 m/s e 3 m/s e que, no instante t = 0, a
distância entre elas é de 15 m, podemos afirmar que o instante da colisão é. R: 3 s

4) Um atirador aciona o gatilho de sua arma, que aponta para um alvo fixo na terra. A velocidade da bala
ao sair do cano da arma é 660 m/s. Depois de 2 s ele ouve o barulho da bala atingindo o alvo. Sabendo
que a velocidade do som do ar é 340 m/s, calcule a distância do atirador ao alvo. R: 448,8 m

5) Um corpo passou uma terça de todo caminho com uma velocidade de 36 km/h e o resto de 300 m de
comprimento durante 60 s.
a) Quanto tempo se moveu o corpo? R: 75 s
b) Que percurso passou o corpo? R: 450 m

6) Um carro mantém uma velocidade escalar constante de 72,0 km/h. Em uma hora e dez minutos ele
percorre, em quilômetros, a distância de. R: 84 m

7) O gráfico representa as posições de um corpo em função do tempo numa certa trajectória.


S (m)

80

0 20 30 45 55 75 90 t(s)

−30

Analise este gráfico.

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8) Um avião para deslocar da terra, deve possuir uma velocidade de 180 km/h. A que distância do ponto
de partida se encontra o avião quando alcança essa velocidade se percorrer a pista com uma
aceleração de 2,5 m/s2? R: 500 m

9) Dois trens partem simultaneamente de um mesmo local e percorrem a mesma trajectória rectilínea
com velocidades, respectivamente, iguais a 300 km/h e 250 km/h. Há comunicação entre os dois trens
se a distância entre eles não ultrapassar 10 km. Depois de quanto tempo após a sa ída os trens
perderão a comunicação via rádio. R: 12 min

10) A primeira parte de um caminho foi percorrida por um comboio com uma velocidade de 54 km/h
durante 2 h e o resto, igual a 216 km durante 3 h. Determine a velocidade média do movimento. R:
64.8 km/h

11) Um carro passou a primeira metade do caminho com uma velocidade de 10 m/s e a segunda, com 15
m/s. Qual a velocidade média do carro. R: 12 m/s.

12) Um automóvel move-se a velocidade de 120 km/h durante a primeira metade do caminho percorrido
e a velocidade de 30 km/h durante a segunda metade. Encontrar a velocidade média do automóvel.
R: 48 km/h

13) O gráfico a seguir representa a posição de um móvel em função de tempo.


S (m)
40

0 1 2 4 6 7 8 t (s)

−40

a) Em que intervalos de tempo o móvel está em repouso?


b) Em que intervalo de tempo o móvel se desloca no sentido negativo da trajectória?
c) Em que instante o móvel passa pela origem das posições?

14) Determine a função horária da seguinte figura, o instante e a posição do seu encontro.
S (m) B
21 A
14

2
0 3 4 t (s)
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Exercícios de aplicação sobre M.R.U.V


1) Calcule a aceleração de um carro durante o tempo de travagem, sabendo que no inicio deste processo,
a sua velocidade é de 72 km/h e que depois de 100 m de percurso para: R: −𝟐 m/s2

2) Um motorista conduz com a velocidade 72 km/h, trava o seu carro com uma força constante e percebe
que depois de 4 s, o seu carro pára. Calcule a distância percorrida pelo o carro durante o tempo de
travagem. R: 40 m

3) Um comboio começa a andar com velocidade inicial de zero e com aceleração constante de 0,2m/s 2.
Calcula a sua velocidade e a distância percorrida no intervalo de tempo igual a 50 s. R: 36km/h e 250m

4) Um corpo está em movimento rectilíneo e uniformente acelerado com velocidade inicial igual 10 m/s e
com aceleração de 5m/s2. Após certo intervalo de tempo o corpo duplica a sua velocidade (v = 2v0 ).
Qual é a distância percorrida pelo corpo nesse intervalo de tempo. R: 30 m

5) Um corpo movendo com uma aceleração de 1m/s2 durante 5 s percorreu uma distância d2 37,5 m.
Quantas vezes aumentou-se a sua velocidade. R: 2 vezes

6) A função da velocidade de um móvel em movimento rectilíneo é dada pela equação v = 50 + 4t.


a) Qual é a velocidade inicial e a aceleração do móvel? R: 50m/s e 𝒂 = 𝟒 𝐦/s2
b) Qual é a velocidade do móvel no instante 5 s? R: 70 m/s
c) Em que instante a velocidade do móvel é igual a 100 m/s? R: 12,5 s

7) Um móvel realiza um MUV obedecendo a equação S = 10 − 9t + 2t 2 (SI). Determine o espaço e a


velocidade iniciais, a aceleração do movimento, a função horária da velocidade, o instante em que o
móvel muda de sentido e aquele em que o móvel passa pela origem da trajetória.

8) Um avião para descolar da Terra deve possuir uma velocidade de 180 km/h. A que distância do ponto
de partida se encontra o avião quando alcança essa velocidade, se percorrer a pista com aceleração de
2,5 m/s. R: 500 m

9) A velocidade de um objecto que se move ao longo de uma linha recta horizontal está representada em
função de tempo. Qual o deslocamento, em metros, do objecto após os primeiros 5 s?

v (m/s)
6

0 1 2 3 4 5 6 7 t(s)

−6

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10) O gráfico abaixo representa a variação da velocidade do móvel em função do tempo.


V (m/s)
30

20

10

0 10 30 40 60 t (s)
Com base nas informações do gráfico:

a) Calcule a aceleração nos intervalos de 10 s a 30 s e 30 s a 40 s;


b) Calcule o espaço percorrido ∆s no intervalo de 30 s a 40 s;
c) Descreva o tipo de movimento no intervalo de 40 s a 60 s;
d) Diga o que representa a área sob a curva no intervalo de 0 a 60 s.

11) O gráfico mostra a variação da velocidade de um automóvel em função do tempo. Supondo-se que o
automóvel passe pela origem em t = 0, calcule o deslocamento total, em metros, depois de
transcorridos 25 segundos.
v(m/s)
10

0 5 10 15 20 25 t (s)

−10

12) Um comboio, com a velocidade de72 km/h percorre desde o momento em que trava até o momento
em que pára, 150 m. Se a aceleração é constante, calcular o valor da mesma e o tempo que tarda até
parar. R: 1,3 m/s2 e 15,38 s

13) A expressão analítica da lei de um movimennto uniforme no SI é: S = 6 + 2t + 0,5t 2 .


a) Qual é o valor do espaço inicial? R: 6 m
b) Qual é o valor da velocidade inicial? R: 2 m/s
c) Qual é o valor da aceleração? R: 1 m/s2
d) Escreve a equação da velocidade válida no (SI) e representa graficamente. R: 𝐯 = 𝟐 + 𝐭
e) O espaço percorrido desde o instante inicial até 8 s depois. R: 54 m

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Movimento Curvilíneo: é o movimento em que o corpo descreve um círculo.

Movimento Circular Uniforme (M.C.U): é quando a trajectória é circular e o módulo do vector


velocidade é constante e diferente de zero.

Período (𝐓): é o tempo necessário para o corpo realizar uma volta completa.
𝟏 ∆𝐭
𝐓= ; 𝐓=
𝒇 𝐧
A sua unidade no SI é segundo (s)

Frequência (𝒇): é o número de voltas dado pelo corpo na unidade de tempo.


𝟏 𝐧
𝒇= ; 𝒇= n: é o número de voltas
𝐓 ∆𝐭
A sua unidade no SI é Hertz (Hz)

• rps: rotação por segundo é o mesmo que Hertz (Hz) ou seja rps = Hz
• rpm: rotação por minuto

Para converter rpm em rps, basta dividirmos o número por 60, pois 1 minuto é igual a 60 segundos.

Exemplo: converter 10 rpm em rps


10 1 1
10 rpm = rps = rps = Hz
60 6 6

Velocidade linear (v): é igual ao comprimento do arco descrito na unidade de tempo.


∆S
v=
∆t
A sua unidade no SI é metros por segundo (m/s)
Para uma volta completa numa circunferência, temos: ∆S = 2π ∙ R. Como o comprimento percorrida
durante o período, é ∆𝛉 = 𝟐𝛑 ∙ 𝐑, então a velocidade é dada por:
⃗⃗⃗⃗
∆S
∆S θ 2π ∙ R 𝟐𝛑 ∙ 𝐑
v= = = ou seja 𝐯 = (I) ∆t ⃗
v
∆t ∆t T 𝐓

1
como T = 𝑓 , substituindo em (I), vem: 𝑎 R
P P0

𝐯 = 𝟐𝛑 ∙ 𝐑 ∙ 𝒇 R

v

Velocidade angular (𝛚): é a razão entre o ângulo descrito (θ) e o intervalo de tempo (∆t).

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∆θ
ω= mas se a particula descreve uma volta completa: ∆θ = 2π ; ∆t = T
∆t
Vem: ⃗⃗⃗⃗
∆S
𝟐𝛑
𝛚= ; 𝛚 = 𝟐𝛑 ∙ 𝒇 ∆θ P1 (t1 )
𝐓
P2 (t 2 ) θ2
A sua unidade no SI é rad/s θ1

Relação entre velocidade linear (𝐯) com velocidade angular (𝛚)

Sabendo que, v = 2πR𝑓 e ω = 2π ∙ 𝑓


v ω
v = 2πR𝑓 ⟹ 𝑓 = e ω = 2π𝑓 ⟹ 𝑓 =
2πR 2π
Comparando a frequência das duas equações, vem:
v ω
𝑓=𝑓⟺ = ⟹ 𝐯= 𝛚∙𝐑
2πR 2π

Função horária do Movimento Circular Uniforme (M.C.U): 𝛉 = 𝛉𝟎 + 𝛚 ∙ 𝐭


Característica: ω = constante ≠ 0
Onde:
𝜃 = 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑜𝑢 â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑛𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑟𝑎𝑑;
𝜃0 = 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑜𝑢 â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑟𝑎𝑑
𝜔 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 (𝑠)

Movimento Circular Uniforme Variado (M.C.U.V): é o movimento que uma particula descreve uma
trajectória circular de raio R, cujo o módulo da velocidade varia uniformemente por tempo.
Neste movimento a aceleração tangencia é constante.

Aceleração tangencial (𝒂𝐭 ): é a razão entre variação da velocidade linear com variação de tempo.

∆𝐯 𝐯 − 𝐯𝟎
𝒂𝐭 = = se t 0 = 0 𝐯 = 𝐯𝟎 + 𝒂𝐭 ∙ 𝐭
∆𝐭 𝐭 − 𝐭 𝟎

A sua unidade no SI é m/s2

Aceleração centrípeta ou normal (𝒂𝐜 ): é a razão entre o quadrado da velocidade linear e o raio de
curvatura.

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𝐯𝟐
𝒂𝐜 =
𝐑
A sua unidade no SI é m/s2

Aceleração angular (𝜶): é a razão entre variação da velocidade angular e variação de tempo.
∆𝛚
𝛂=
∆𝐭
A sua unidade no SI é rad/s2
ω − ω0
Como: ∆ω = ω − ω0 ; ∆t = t − t 0 , então, vem: α =
t − t0

Função horária do Movimento Circular Uniforme (M.C.U.V): 𝛚 = 𝛚𝟎 + 𝛂 ∙ 𝐭

Característica: α = constante ≠ 0

Onde:
𝜔 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑛𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑟𝑎𝑑/𝑠;
𝜔0 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝛼 = 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑟𝑎𝑑/𝑠 2
𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, 𝑎 𝑠𝑢𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 (𝑠)

Relação entre aceleração tangencial e aceleração angular

𝒂𝐭 = 𝜶 ∙ 𝐑

Relação entre grandezas angulares e lineares


v2 𝟐
𝑎c = ⟹ 𝒂𝐜 = 𝛚 ∙ 𝐑 𝑎c : 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑝𝑒𝑡𝑒 𝑜𝑢 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 (𝑎n )
R
𝒂=𝜶∙𝐑 𝑎: 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
𝐒=𝛉∙𝐑 𝑆: 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
𝐯=𝛚∙𝐑 𝑣: 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟
𝛉 = 𝐧 ∙ 𝟐𝛑 𝑛: 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑡𝑎çõ𝑒𝑠
𝟏
Como se trata de M.C.U.V, então temos a seguinte lei das posições angular: 𝛉 = 𝛉𝟎 + 𝛚𝟎 𝐭 ± 𝛂𝐭 𝟐
𝟐

Movimento Circular Uniformemente Acelerado (M.C.U.A)


1
• Se α > 0, na equação: θ = θ0 + ω0 t + 2 αt 2 , então, estamos diante de M. C. U. A

Movimento Circular Uniformemente Retardado (M.C.U.R)


1
• Se α < 0, na equação: θ = θ0 + ω0 t − 2 αt 2 , então, estamos diante de M. C. U. R

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13
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Equação de Torricelli
ω2 − ω0 2
θ = θ0 ± ⟹ 𝛚𝟐 = 𝛚𝟎 𝟐 ± 𝟐𝛂∆𝛉

Transmissão de movimento de circular por contacto ou por correia


vA
⃗⃗⃗⃗
B
RA
A Por correia RB vB
⃗⃗⃗⃗
RA RB

Por contacto
Se, v = ω ∙ R e ω = 2π ∙ 𝑓, então:
vA = vB
ωA ∙ R A = ωB ∙ R B
𝑓A ∙ R A = 𝑓B ∙ R B 𝒇𝐀 ∙ 𝐑 𝐀 = 𝒇𝐁 ∙ 𝐑 𝐁

A B

RA RB

Para este tipo de acoplamento, a velocidade angular de um ponto perférico da polia A é igual à
velocidade angular de um ponto periférico da polia B, assim sendo:
𝛚𝐀 = 𝛚𝐁

Sabendo que v = ω ∙ R, então:


v v
vA = ωA ∙ R A ⟹ ωA = RA e vB = ωB ∙ R B ⟹ ωB = RB
A B
vA vB
𝛚𝐀 = 𝛚𝐁 ⟹ R = R ⟹ vA ∙ R B = vB ∙ R A
A B

𝐯𝐀 ∙ 𝐑 𝐁 = 𝐯𝐁 ∙ 𝐑 𝐀

Aceleração resultante (𝒂𝐫 ): 𝑎r = √𝑎t 2 + 𝑎c 2


Exercícios de aplicação sobre M.C.U e M.C.U.V
“Na vida somos tratados de acordo ao que temos para oferecer”
1) Um corpo em MCU efectua 480 voltas numa circunferência de raio 0,5 m em 2 min. Determinar:
a) A frequência; R: 4 Hz b) O período; R: 0,25 s c) A velocidade do corpo. R: 4𝛑 m/s

2) Um ventilador gira com frequência 4 Hz. O que significa esse número? R: 1 volta

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3) Um corpo dá 300 voltas numa circunferência em 2,5 min. Qual é o período e a frequência do
movimento? R: 0,5 s e 2 Hz

4) Transforma cada uma das frequências em rotações por segundo.


a) 390 rpm; b) 24 rpm; c) 15 rpm; d) 180 rpm; e) 240 rpm

5) Um carrossel gira efectuando uma rotação completa a cada 4 s. Cada cavalo executa MCU.
Encontra:
a) Qual a frequência do movimento dos cavalos ? R: 𝟎, 𝟐𝟓 𝐇𝐳
b) Qual a velocidade angular de cada cavalo ? R: 𝟎, 𝟓𝛑 𝐫𝐚𝐝/𝐬

6) Uma mosca pousa a 3 cm do centro de um disco que está efectuando 40 rpm. Quais as velocidades
𝟒𝛑
angular e linear da mosca? R: 𝐫𝐚𝐝/𝐬 e 𝟒𝛑 𝐜𝐦/𝐬
𝟑

7) Uma partícula que executa 150 rpm (rotações por minuto), escrever no sentido horário uma
trajectória circular de raio 20 cm. Determine:
a) O período; R: 0,4 s
b) A velocidade linear; R: 𝛑 m/s
c) A velocidade angular; R: 5𝛑 rad/s
d) A aceleração centrípeta; R: 𝟓𝛑𝟐 m/s2
e) Para t = 2 s, calcule:
e.1) O comprimento do arco descrito pela partícula; R: 2𝛑 m
e.2) O ângulo descrito pela partícula. R: 10𝛑 rad

8) Uma partícula que descreve uma trajectória circular a velocidade de 8 m/s, completa 20 voltar
em 5 minutos. Calcule:
a) Raio da trajectória descrita pela a partícula; R: 19 m
b) Aceleração normal da partícula; R: 3,3 m/s2
c) A distância percorrida pela a partícula durante 1 min; R: 480 m
d) O ângulo descrito durante 30 s. R: 12 rad

9) Duas rodas R1 = 10 cm e R 2 = 5 cm estão ligados por uma correia, o período da roda é de 0,5 s.
A que velocidade se desloca a correia que se liga. Determine também o período da rotação da
segunda roda. R: 0,2𝛑 m/s e R: 0,5 s

π π
10) Um móvel movimenta-se em MCU segundo a função horária angular θ = 4 + 2 t no SI. Calcule o
instante em que ele passa pela possição θ = π rad. R: 1,5 s

11) A Lua gira em torno da Terra, completando uma revolução em 27,3 dias. Supondo que a sua órbita
seja circular e tenha um raio de 385000 km. Determine a aceleração da Lua nesse movimento. R:
0,0027 m/s2

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12) O movimento de uma partícula que descreve a posição angular de uma trajectória circular de raio
1 m em θ = 2t + 4t 2 no SI.
a) Escreva a lei que traduz a variação da velocidade da partícula; R: 𝛚 = 𝟐 + 𝟖𝐭
b) Considere par t = 2 s e determine o valor da velocidade angular da partícula; R: 18 rad/s
c) Calcule o comprimento do arco descrita até este instante; R: 20 m
d) O módulo da aceleração. R: 324 m/s2

13) Um partícula que descreve uma circunferência de raio 2 m. A posição angular da partícula é dada
por θ = 4 − 2t + 2t 2 detemine:
a) O valor da aceleração angular da partícula; R: 4 rad/s2
b) Os valores das componêntes normais e transição da aceleração. R: 8 m/s2

14) Uma ventoinha que executa 600 rpm em funcionamento, quando desliga efectua 40 rotações até
parar. Determine a partir do instante em que a ventoinha é desligada:
a) O módulo da aceleração angular, considerando-a constante; R: −𝟐, 𝟓𝛑 rad/s2
b) O intervalo de tempo que leva a parar. R: 8𝛑 s

15) Uma cinta funciona solidária com dois cilindros de R1 = 10 cm e R 2 = 50 cm. Supondo-se que o
cilindro maior tenha uma frequência de rotação 𝑓2 = 60 rpm. Calcule:
a) Qual é a frequência de rotação 𝑓1 do cilindro menor? R: 5 Hz

Lei das posições ou lei do movimento (vector posição)

r = 𝑥𝑒𝑥 + 𝑦𝑒𝑦 + 𝑧𝑒𝑧 ⟹ r(t) = 𝑥(t)𝑒𝑥 + 𝑦(t)𝑒𝑦 + 𝑧(t)𝑒𝑧 A sua unidade no SI é metros (m)
𝑥 e 𝑦, são coordenadas do ponto material

Módulo do vector deslocamento: ⃗⃗⃗⃗ | = √𝐫𝒙 𝟐 + 𝐫𝒚 𝟐 + 𝐫𝒛 𝟐


|∆𝐫

Equações paramétricas: são aquelas que traduzem a variação das coordenada de posição em função
do tempo.

𝑥 = 𝑥(𝑡)
{ onde 𝑥 e 𝑦 são as coordenadas do ponto material em função de tempo.
𝑦 = 𝑦(𝑡)

A partir das equações paramétricas, eliminando o parámetro (𝑡) obtemos a equação cartesiana
da trajectória tomando o formato. 𝑦 = 𝑓(𝑥)

Vector velocidade: é o deslocamento realizado por um corpo num determinado intervalo de tempo.

𝐝𝐫
𝐯⃗ =
𝐝𝐭

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Módulo do vector velocidade: |𝐯⃗| = √𝐯𝒙 𝟐 + 𝐯𝒚 𝟐 + 𝐯𝐳 𝟐

Vector aceleação
𝐝𝐯⃗
⃗ =
𝒂
𝐝𝐭

Módulo do vector aceleração: ⃗ | = √𝒂𝒙 𝟐 + 𝒂𝒚 𝟐 + 𝒂𝐳 𝟐


|𝒂

Componêntes tangencial (𝒂𝐭 ) e normal (𝒂𝐧 ) da aceleração

O vector aceleração instantância se orienta sempre para o lado côncavo da trajectória curvelínea.
𝑡

𝑎t
⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗
Fr (𝑎)2 = (𝑎
⃗⃗⃗t )2 + (𝑎
⃗⃗⃗⃗n )2

𝑎
⃗ | = 𝒂 = √𝒂𝐭 𝟐 + 𝒂𝐧 𝟐
|𝒂

𝑎n
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗
Fn
Aceleração tangencial

𝐝|𝐯⃗|
⃗𝐭=
𝒂
𝐝𝐭
Aceleração normal

𝐯𝟐
⃗𝐧=
𝒂
𝐑

Fórmula para calcular raio da curvatura

√{[𝑥´(𝑡)]2 + [𝑦´(𝑡)]2 }3 𝑥´(𝑡) 𝑥´´(𝑡)


R=| | onde D = | |;D ≠ 0
D 𝑦´(𝑡) 𝑦´´(𝑡)

Noções de derivadas e determinante

𝑦 = 𝑥 n ⟹ 𝑦´ = n𝑥 n−1
Exemplo1: deriva 𝑦 = 𝑥 3 ⟹ 𝑦´ = 3𝑥 3−1 ⟹ 𝑦´ = 3𝑥 2
Exemplo2: deriva a mesma função até a segunda ordem
1ª) ordem: 𝑦 = 𝑥 3 ⟹ 𝑦´ = 3𝑥 3−1 ⟹ 𝑦´ = 3𝑥 2
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2ª) ordem: 𝑦 = 3𝑥 2 ⟹ 𝑦´´ = (3𝑥 2 )´ ⟹ 𝑦´´ = 2 ∙ 3𝑥 2−1 ⟹ 𝑦´´ = 6𝑥


Derivada da constante é igual a zero

𝑦 = 5 ⟹ 𝑦´ = (5)´ ⟹ 𝑦´ = 0
Determinante
𝑎 𝑏
D=| |= 𝑑∙𝑎−𝑐∙𝑏
𝑐 𝑑
Exemplo: calcule
4 6
D=| | = 10 ∙ 4 − 5 ∙ 6 ⟹ D = 40 − 30 ⟹ D = 10
5 10
Exercícios de aplicação
“A pior decisão de um comandante, é nunca tomar nenhuma decisão.”
1) A lei do movimento de partícula é: r = 2t𝑒𝑥 + 2t 2 𝑒𝑦 no SI. Determine o raio de curvatura da
trajectória no instante t = 1,8 s. R: 52 m

2) A lei do movimento de partícula é: r = 2t 2 𝑒𝑥 + 2t𝑒𝑦 no SI. Determine o raio de curvatura da


trajectória no instante t = 2,3 s. R: 104 m

3) A lei do movimento de partícula é: r = −2t𝑒𝑥 + 2t 2 𝑒𝑦 no SI. Determine o raio de curvatura da


trajectória no instante t = 2 s. R: 70 m

4) A lei do movimento de uma partícula material em relação a um referencial 𝑜𝑥𝑦 é:


r = 5t 2 e⃗𝑥 + 12te⃗𝑦 . Determine para instante 𝑡:
a) A expressão da velocidade da partícula; R: 𝐯⃗ = 𝟏𝟎𝐭𝒆⃗ 𝒙 + 𝟏𝟐𝒆
⃗𝒚
b) A aceleração da partícula no referencial 𝑜𝑥𝑦. R: 10 m/s 2

5) As coordenadas de posição de uma partícula material em movimento no plano 𝑜𝑥𝑦𝑧 no SI são:


𝑥 = 2t 2 − 3t ; 𝑦 = 2t 2 + 1 ; 𝑧 = 1. Determine:
a) O vector de posição no instante t; R: 𝐫(𝐭) = (𝟐𝐭 𝟐 − 𝟑𝐭)𝒆⃗ 𝒙 + (𝟐𝐭 𝟐 + 𝟏)𝒆
⃗𝒚+𝒆⃗𝒛
b) O módulo do vector deslocamento da partícula entre 𝑡 = 1s e 𝑡 = 3s; R: 18,9 m
⃗ 𝒙 + 𝟖𝒆
c) O vector velocidade média da partícula no intervalo de alínea b; R: 𝐯⃗𝐦 = 𝟓𝒆 ⃗𝒚
d) A velocidade da partícula no instante t; R: 𝐯⃗ = (𝟒𝐭 − 𝟑)𝒆
⃗ 𝒙 + 𝟒𝐭𝒆
⃗𝒚
e) O módulo do vector velocidade para instante 𝑡 = 2s. R: 9,4 m/s

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Lançamento de um projectil
Para o estudo de lançamento de um projectil, temos de considerar os seguintes lançamentos:

• Lançamento vertical;
• Lançamento horizontal;
• Lançamento oblíqua.

• Lançamento vertical
Queda livre: é o movimento de corpos dirigidos de cima para baixo livremente para uma superfície.

Quando um corpo o é deixado cair ou lançado na vertical, e se considerar que a resitência do ar


desprezável, os corpos ficam sujeitos apenas a força gravítica.

Durante a subida a velocidade e aceleração têm sentidos opostos, logo o corpo fica animado no
movimento rectilíneo uniformemente retardado (M.R.U.R).
⃗ =0
v Lei das posições durante a subida:

𝟏

v 𝐡 = 𝐡𝟎 + 𝐯⃗𝟎 𝐭 − 𝐠𝐭 𝟐
𝟐
h
⃗g 𝐯⃗ = 𝐯⃗𝟎 − 𝐠𝐭
Lei das velocidades durante a subida:

⃗0
v Equação de Torricel durante a subida:

Subida 𝐯 𝟐 − 𝐯𝟎 𝟐
𝐡 = 𝐡𝟎 −
𝟐𝐠

Durante a descida a velocidade e a aceleração têm o mesmo sentido. Logo o corpo fica animado no
movimento rectilíneo uniforme acelerado (M.R.U.A)

Lei das posições durante a descida:

𝟏

v 𝐡 = 𝐡𝟎 + 𝐯⃗𝟎 𝐭 + 𝐠𝐭 𝟐
𝟐
h
⃗g Lei das velocidades durante a descida: 𝐯⃗ = 𝐯⃗𝟎 + 𝐠𝐭

Equação de Torricel durante a descida:

Descida 𝐯 𝟐 − 𝐯𝟎 𝟐
𝐡 = 𝐡𝟎 +
𝟐𝐠

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Um corpo em M.R.U.V de direcção vertical de aceleração constante (𝐠) que se chama de gravitacional
(𝐠 = 𝟗, 𝟖 𝐦/𝐬𝟐 ou 10 m/𝒔𝟐 ).

Tempo de queda de um corpo

Tempo de subida (ts): é o tempo que o corpo leva para atingir a altura máxima. Pois a altura máxima
é atingida quando o corpo para, e a sua velocidade é nula v
⃗ = 0.

⃗0
v
⃗ =v
v ⃗ 0 − ⃗gt ⟺ 0 = v
⃗ 0 − ⃗gt s ⟹ ⃗gt s = v
⃗ 0 ⟹ ts = 𝐯⃗𝟎

g 𝐭𝐬 =

𝐠
Tempo total: ⃗⃗⃗⃗ 𝟎
𝟐𝐯
𝐭𝐭 =

𝐠

Nesse tipo de movimento, o tempo de subida e de descida são iguais.


Altura máxima de um corpo
Da equação de Torricelli: v 2 = v0 2 − 2gh, vem:
Quando v 2 = 0, temos a altura máxima, assim sendo, vem:

0 = v0 2 − 2gh ⟹ 2gh = v0 2 ⟹ hmáx =


v0 2 𝐯𝟐𝟎
2g 𝐡𝐦á𝐱 =

𝟐𝐠

• Lançamento horizontal; Analisando gráfico, vem:


v0𝑦 v = v0 ± gt (I); v𝑦 = v0𝑦 + gt 𝐯𝒚 = 𝐯𝟎𝒚 ± 𝐠𝐭
v0 = v0𝑥 = v𝑥 Quando v0𝑦 = 0, vem: v𝑦 = gt (II)
⃗ 0𝑥
v
v0 = v0x = vx (III); v = vx + vy (IV)
⃗g ⃗𝑦
v ⃗
v
Substituindo (II) e (III) em (IV), vem:
𝑥
v = v0x e⃗x + gte⃗y

No eixo 𝑜𝑥 temos M.R.U Módulo da velocidade

𝒙=𝐯∙𝐭 |𝐯⃗| = √𝐯𝟎𝒙 𝟐 + 𝐠 𝟐 𝐭 𝟐

A velocidade com que atinge o solo v ⃗ 𝒙 + 𝐯𝒚 𝐞


⃗ s é calculada sob forma vectorial: 𝐯⃗𝐬 = 𝐯𝒙 𝐞 ⃗𝒚

|𝐯⃗𝐬 | = √𝐯𝒙 𝟐 + 𝐯 𝟐 𝒚

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𝑦 Analisando o gráfico, vem:


v0 = v0𝑥 ⃗R=F
F ⃗𝑥+F
⃗𝑦 ; F
⃗𝑥 =0
𝑎t ⃗FR = ⃗F𝑦 ⟹ m ∙ 𝑎 = m ∙ ⃗g ⟹ 𝑎 = ⃗g ⃗ =𝐠
𝒂 ⃗
⃗g a⃗n 𝑎
𝑎2 = 𝑎t 2 + 𝑎n 2 , como 𝑎 = ⃗g, então, vem:
𝑥
g 2 = 𝑎t 2 + 𝑎 n 2 𝒂𝟐 = 𝒂𝐭 𝟐 + 𝒂𝐧 𝟐 𝐠 𝟐 = 𝒂𝐭 𝟐 + 𝒂𝐧 𝟐

Equação cartesiana da trajectória:

𝐠 ∙ 𝒙𝟐
𝒚 = 𝒚𝟎 −
𝟐𝐯 𝟐
Tempo de voo de um projectil lançado horizontalmente: pode ser obtido a partir da seguinte
equação no eixo dos 𝑜𝑦:
1 1
𝑦 = 𝑦0 − 2 gt 2 , quando 𝑦 = 0, vem o seguinte: 𝑦0 = 2 gt 2 v

𝟐𝒚𝟎
𝐭𝟐𝐯 =
𝐠

• Lançamento oblíqua ou parabólico Analisando o gráfico, vem:


𝑦 ⃗v0𝑥
cosθ = ⟹v
⃗ 0𝑥 = v
⃗ 0 ∙ cosθ
⃗𝑦 = 0
v ⃗0
v

ts td ⃗v0𝑦
senθ = ⟹v
⃗ 0𝑦 = v
⃗ 0 ∙ senθ
⃗0
v
⃗ 0𝑦
v ⃗0
v
Da equação de Torricelli, v 2 = v0 2 − 2gh, vem:
hmáx
v 2 𝑦 = v 2 0𝑦 − 2gh, quando v𝑦 = 0, altura é máxima
θ ⃗𝑥
v
2 v2 0𝑦
⃗ 0𝑥
v 𝑥 2ghmáx = v 0𝑦 ⟹ hmáx = 2g
(I)
𝑥 Sabendo que v ⃗ 0 ∙ senθ, substituindo em (I),
⃗ 0𝑦 = v
vem:
⃗𝑦
v ⃗
v 𝐯𝟎 𝟐 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝛉
𝐡𝐦á𝐱 =
Tempo de voo é igual o tempo de descida e subida. 𝟐𝐠⃗
Neste movimento o tempo de descida e subida são
iguais.
t v = t s + t d ; t d = t s ⟹ t v = 2t s
𝟐𝐯𝟎 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉
2v
⃗ 0𝑦 𝐭𝐯 =
⃗𝑦 = v
v ⃗ 0𝑦 − gt ⟹ t s = ⃗
𝐠
⃗g
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Alcance máximo
Alcance: é a distância percorrida entre dois pontos da trajectória, medido na horizontal. No movimento
rectilíneo uniforme (M.R.U).
𝑥 = 𝑥0 + v𝑥 ∙ t quando 𝑥0 = 0, vem: 𝑥 = v𝑥 ∙ t v
• Se o alcance a determinar é o máximo, então, o tempo da sua equação é o tempo do voo. Assim
sendo, 𝒙 = 𝐯𝒙 ∙ 𝐭 𝐯 (I) ; 𝐯⃗𝟎𝒙 = 𝐯⃗𝒙 = 𝐯⃗𝟎 ∙ 𝐜𝐨𝐬𝛉 (II)
𝟐𝐯⃗𝟎 ∙𝐬𝐞𝐧𝛉
Sabendo o tempo de voo é: 𝐭 𝐯 = ⃗
(III)
𝐠

Substituindo a (II) e (III) em (I), vem:

2v0 ∙ senθ 2v0 2 ∙ senθ ∙ cosθ


𝑥 = v0 ∙ cosθ ∙ ⟹𝑥=
g g
𝐯𝟎 𝟐 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝟐𝛉
Sabendo que: 2senθ ∙ cosθ = sen2θ, substituindo, fica: 𝒙=
𝐠

Exercícios de aplicação sobre lançamento


“Impossível é uma palavra que o homem fraco inventou quando decidiu desistir”
1) Num local onde a resistência do ar é desprezável, é lançado verticalmente para cima a uma altura
de 15 m do solo, um corpo com a velocidade inicial de 20 m/s. Determine:
a) Para t = 2 s a posição; R: 35 m
b) Altura máxima atingida pelo corpo; R: 35 m
c) A velocidade do corpo ao atingir ao solo. R: 26,4 m/s

2) Um corpo lançado verticalmente para cima, atingiu o solo dentro de 6s. Determine:
a) A velocidade inicial; R: 30 m/s
b) A altura máxima. R: 45 m

3) Num lugar em que a aceleração de gravidade g = 10 m/s2, lançamos um projectil com a velocidade
de 100 m/s formando com a horizontal um ângulo de 30°. Calcule a altura máxima do projectil. R:
125 m

4) Um projectil saíndo de um canhão sob o ângulo desconhecido em relação ao horizontal tem um


tempo de voo de 12 s. Aque altura atingiu o projectil. R: 180 m

5) Uma partícula que se move no campo gravitacional da terra ao fim de 1 s do movimento possui a
velocidade v
⃗ = 10𝑒𝑥 − 4𝑒𝑦 m/s. Determine a sua aceleração normal. R: 9,1 m/s
6) Um partícula foi lançada de uma altura que é o dobro do alcance atingida pela partícula
com a velocidade de 36 km/h. De que altura foi lançada a partícula? R: 61 m
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7) Uma partícula que se move no campo gravitacional da terra ao fim de 1 s do movimento possui a
velocidade v
⃗ = 20𝑒𝑥 − 5𝑒𝑦 m/s. Determine a sua aceleração normal. R: 9,5 m/s

8) Um corpo é lançado na direcção vertical para baixo com velocidade 20 m/s. Calcule a distância que
o corpo deve percorrer para que a sua velocidade v = 2v0 tamando g = 10 m/s2. R: 60 m

9) Quanto tempo durava a queda de um corpo se durante os dois últimos segundos ele passou a
distância de 60 m, g = 10 m/s2. R: 4

10) Um corpo é lançado segundo um ângulo de 30° com a horizontal e atinge o alcance de 6,6 m.
Desprezando a resistência do ar, determine o valor da velocidade do corpo no ponto mais alta da
trajectória. R: 8,7 m/s

11) Uma partícula é lançada de uma altura que é dobro do alcanço atingido pela partícula com a
velocidade de 10 m/s que faz um ângulo de 30° com a horizontal. Determine a altura alcançado
pela partícula. R: 79 m

12) Uma partícula é lançada de uma altura que é dobro do alcanço atingido pela partícula com a
velocidade de 10 m/s que faz um ângulo de 30° com a horizontal. Determine o alcance partícula.
R: 39 m

13) Uma pedra é lançada horizontalmente de um ponto que se encontra a uma altura de 60 m a cima
do nível da terra com velocidade inicial 30e⃗𝑥 m/s considere desprezável a resistência do ar e g =
10 m/s2. para o instante t = 1s. Determine:
a) A posição da pedra; R: 𝐫 = 𝟑𝟎𝒆⃗ 𝒙 + 𝟓𝟓𝒆⃗𝒚
b) A velocidade da pedra; R: 𝐯⃗ = 𝟑𝟎𝒆⃗ 𝒙 − 𝟏𝟎𝒆⃗𝒚
c) O tempo de queda da pedra; R: 3,4 s
d) Calcule a distância entre o ponto de impacto da pedra no solo e da vertical da posição do
lançamento. R: 102 m

14) Um corpo é lançado verticalmente para cima com uma velocidade inicial 20 m/s. desprezando a
resistência do ar e considerando g = 10 m/s2. Determine:
a) Equação do movimento; R: 𝐡 = 𝟐𝟎𝐭 − 𝟓𝐭 𝟐
b) Equação para velocidade; R: 𝐯⃗ = 𝟐𝟎 − 𝟏𝟎𝐭
c) O tempo de subida; R: 2 s
d) A altura máxima; R: 20 m
e) O tempo total do nmovimento; R: 4 s
f) A velocidade do corpo ao chegar ao solo. R: −𝟐𝟎 m/s

15) Um corpo é lançado verticalmente para cima com uma velocidade inicial de v0 = 30 m/s. sendo
g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar qual será a velocidade do corpo 2,0 s após o
lançamento?

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Movimento da Relatividade
Relatividade: é o movimento de um referencial em relação ao segundo referencial que está ligado
com o terceiro.

A B C

AB: é o movimento relativo

BC: é o movimento de arrastamento

AC: é a resultante ou absoluta

Movimento relativo do barco num rio

𝑢 ou vc : velocidade da corrente do rio

v´ ou vB : velocidade do barco

v ou vR : velocidade resultante ou absoluta

L: deslocamento ou largura 𝐯𝐂
𝐋=𝐯∙𝐭 𝒙=𝐋∙
𝐯𝐁

𝐯𝟏 = 𝐯𝐁 + 𝐯𝐂

𝐯𝟐 = 𝐯𝐁 − 𝐯𝐂

Travessia de um barco perpendicularmente a margem do rio

Pelo teorema de Pitágoras, temos:


VC
(vB )2 = (vC )2 + (vR )2 𝐯𝐁 𝟐 = 𝐯𝐂 𝟐 + 𝐯𝐑 𝟐
vB vC
Pelas razões trigonométricas, vem:
vR
vB θ θ vC vR
senθ = ; cosθ =
vR vB vB
𝑥 vC vC 𝐯𝐂
tgθ = ⟹ θ = arctg ( ) 𝛉 = 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 ( )
vR vR 𝐯𝐑

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Travessia de um barco perpendicularmente a corrente do rio


Pelo teorema de Pitágoras, temos:
VC
(vR )2 = (vC )2 + (vB )2 𝐯𝐑 𝟐 = 𝐯𝐂 𝟐 + 𝐯𝐁 𝟐
vR vC Pelas razões trigonométricas, vem:
vB vC vB
θ vR θ senθ = ; cosθ =
vR vR
vB
𝑥 vC vC 𝐯𝐂
tgθ = ⟹ θ = arctg ( ) 𝛉 = 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 ( )
vB vB 𝐯𝐁

Exercícios de aplicação sobre relatividade


“Você só vence amanhã se não desistir hoje”
1) Um barco tem que atravessar um rio com largura de 861 m, perpendicularmente a margem, para
isso o pilóto orienta o barco segundo a uma direcção que faz um ângulo (θ) com a perpendicular
a margens. Qual é o ângulo se a velocidade do barco em água estagnada é de 50 km/h e a travessia
demora 1,1 min. R: 20°

2) Um barco tem de atravessar um rio de largura 600 m que flui com a velocidade de 2,3 m/s
perpendicularmente às margens. Que ângulo faz o vector de velocidade com a perpendicular
referida se a travessia demora 2 min? R: 25°

3) Um barco desce um rio à velocidade de 60 km/h e sobe-o à velocidade de 20 km/h, em relação às


margens quando o motor está a funcionar em potência máxima. A travessia, perpendicularmente
às margens, demora 1,8 min. Qual a largura do rio? R: 1,04 km

4) Um barco tem de atravessar um rio de largura de 600 m que flui com a velocidade do barco em
relação a água se a travessia demora 2 min? R: 5,5 m/s

5) Um barco atravessando um rio move-se perpendicularmente a corrente do rio com uma


velocidade de 4 m/s em relação a água. Determine o deslocamento do barco ao fim da viagem se
a largura do rio é de 800 m e a velocidade da água da corrente é de 1 m/s. R: 200 m

6) Um barco desce de um rio com velocidade de 15 m/s e sobe com velocidade de 10 m/s, em relação
as margens. Quando o motor está funcianar em potência máxima. Quanto tempo demora fazer a
travessa, perpendicularmente as margens, sabendo que o rio tem 2,2 km de largura. R: 180 s

7) Uma embarcação turística faz a viagem entre duas localidades, A e B, que distam 6,0 km na mesma
margem de um rio cuja corrente tem a velocidade de 3,0 km/h . A viagem da ida e volta entre as
duas localidades demora 2 h 40 min, quando o motor está a funcionar em potência máxima.
Quanto tempo demora a viagem de A para B. R: 120 min

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DINÂMICA
Dinâmica: é a parte da mecânica que estuda o movimento dos corpos tendo em conta as causas que o
provocam.
Inércia: é a propriedade da matéria de resistir a qualquer variação no seu estado de movimento ou de
repouso.
Força: são interações entre corpos, causando variações no seu estado de movimento ou deformação.
A sua unidade no SI é Newton (N)
Força de contacto: é quando as superfícies dos corpos que interagem se tocam.
Exemplo: A força exercída pelo o pé de um jogador sobre a bola.
Força a distância: é quando a interação se manifesta , mesmo que haja uma certa distância entre os corpos.
Uma força pode produzir dois efeitos:

• Efeito dinâmico: se a força produzir apenas aceleração.


Exemplo: quando puxamos um carrinho, fazemos variar a sua velocidade, aplicamos uma força sobre
ele.

• Efeito estático: quando a força não produzir aceleração, mas apenas uma deformação.
Exemplo: quando aplicamos uma força numa mola, a deformação é visível para nós.

Força resultante
Seja um corpo no qual são aplicadas várias forças. Este sistema de forças pode ser substituído por uma
única força, a força resultante capaz de produzir na partícula o mesmo efeito que todas as forças
aplicadas.

𝐅𝐑 = 𝐅𝟏 + 𝐅𝟐 + 𝐅𝟑 + ⋯ + 𝐅𝐧

⃗2
F ⃗R
F
𝐅𝐑 = √𝐅 𝟐 𝟏 + 𝐅 𝟐 𝟐 + 𝟐𝐅𝟏 𝐅𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝛉

⃗F1

A Dinâmica desenvolveu-se apoiando em três conceitos chamados leis de Newton.


Princípio da inércia ou 1ª lei de Newton

• Todo o corpo permanece em repouso ou em movimento rectilíneo uniforme, a menos que sobre
ele actuam forças capazes de alterar o seu referido estado.

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Elaborado pelo Professor:
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Nota: Se a resultante das forças que actuam sobre um corpo for nula, o corpo permanecerá em repouso
ou em movimento rectilíneo uniforme.
Princípio fundamental da dinâmica ou 2ª lei de Newton

• A resultante das forças que agem sobre um ponto material é igual ao produto da sua massa pela
aceleração adquirida.
⃗ : Força, a sua unidade é Newton (N)
F
⃗FR m 𝑎 m: Massa, a sua unidade é quilograma (kg)

𝐅=𝐦∙𝒂
𝑎: Aceleração, a sua unidade é m/s2

Princípio da acção e reacção ou 3ª lei de Newton

• Toda acção corresponde a uma reacção, com a mesma intensidade, mesma direcção e sentido
contrário.

A FBA FAB B 𝐅𝐁𝐀 = −𝐅𝐀𝐁

⃗ =𝐦∙𝐠
Peso de um corpo: é a força de atracção gravitacional que a Terra exerce sobre um corpo. 𝐏 ⃗
A sua unidade no SI é Newton (N).
Força normal ou reacção normal: é toda aquela força que actua no sentido contrário ao peso.
⃗N

⃗⃗ = 𝐏
⃗ A sua unidade no SI é Newton (N)
𝐍

⃗P

Atrito: é a resistência que todos os corpos ocorrem ao mover-se uns aos outros.
Força de atrito: é a força que surge na superfície de contacto entre dois pontos que se componhem
(contrário) ao movimento dos corpos.
⃗Fat ⃗F

𝐅 − 𝐅𝐚𝐭 = 𝐦 ∙ 𝒂

Características da força de atrito

• Tem origem na superfície de contacto entre dois corpos, sempre é uma acção externa e tende a
move-los uns em relação ao outro.;
• A sua direcção é paralelo a superfície de contacto e o seu sentido é oposto ao movimento;
• O seu módulo é proporcional ao módulo da normal na superfície de contacto.
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⃗⃗
𝐅𝐚𝐭 = 𝛍 ∙ 𝐍 μ: Coeficiente de atrito (não tem unidade, e é menor que 1 ; 𝜇 < 1)
⃗⃗ : Força normal (a sua unidade é Newton (N) )
N
⃗Fat : Força de atrito (a sua unidade é Newton (N) )
Plano horizontal
Pela 2ª lei de Newton (1º caso) Projecções

⃗⃗ y
N ⃗ −F
No eixo x: F ⃗ at = m ∙ 𝑎 (I)

No eixo y: ⃗N
⃗ − ⃗P = 0 ⟹ ⃗N
⃗ = ⃗P ⟹ ⃗N
⃗ = m ∙ ⃗g (II)
⃗Fat ⃗F ⃗ at = 𝜇 ∙ N
Sabendo que F ⃗⃗ ⟹ F
⃗ at = 𝜇 ∙ m ∙ ⃗g (III)
𝑥 Substituindo (III) em (I), vem:
⃗P ⃗ − 𝜇 ∙ m ∙ ⃗g = m ∙ 𝑎
F ⃗)
⃗ +𝝁∙𝐠
𝐅 = 𝐦(𝒂
2º) caso
Projecções
⃗N
⃗ y
⃗𝑥−F
No eixo x: F ⃗ at = m ∙ 𝑎 (I)

No eixo y: ⃗N
⃗ + ⃗F𝑦 − ⃗P = 0 ⟹ ⃗N
⃗ = ⃗P − ⃗F𝑦 (II)
⃗𝑦
F ⃗
F
⃗𝑥 =F
F ⃗ ∙ cosθ
{ (III)
⃗F𝑦 = ⃗F ∙ senθ
⃗Fat 𝑎 x
⃗Fat = 𝜇 ∙ ⃗N
⃗ ⟹ ⃗Fat = 𝜇(P
⃗ − ⃗F𝑦 ) (IV)
⃗𝑥
F
Substituindo (III) e (IV) em (I), vem:
⃗ ∙ cosθ − μ(P
F ⃗ −F
⃗ ∙ senθ) = m ∙ 𝑎

P
𝐅(𝐜𝐨𝐬𝛉 + 𝛍 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉) − 𝝁 ∙ 𝐦 ∙ 𝐠
⃗ = 𝐦∙𝒂

3º) Caso: Isolando os corpos e fazendo um esquema das forças que agem em
⃗F B cada um, vem:
A
⃗ AB = F
F ⃗ BA = f
NA NB
Corpo A: ⃗F − ⃗FBA = mA ∙ 𝑎
NA e PA se anulam
⃗F ⃗FBA ⃗FAB Corpo B: ⃗FAB = mB ∙ 𝑎
A B
NB e PB se anulam
⃗F − f = mA ∙ 𝑎
{
f = mB ∙ 𝑎
PA PB
𝐅 = (𝐦𝐀 + 𝐦𝐁 )𝒂

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4º) Caso: Projecções: Aplicando o princípio fundamental da


Dinâmica, vem:
B Movimento
Corpo A: PA − T = mA ∙ 𝑎
NB T
Corpo B: T = mB ∙ 𝑎
A T Movimento
B A
⃗PA − ⃗T = mA ∙ 𝑎
{
⃗ = mB ∙ 𝑎
T
PB PA
⃗PA = (mA + mB )𝑎
PB e NB se anulam
⃗ = (𝐦𝐀 + 𝐦𝐁 )𝒂
𝐦𝐀 𝐠 ⃗
Plano inclinado
5º) caso: para o corpo não descer Projecções
x ⃗ +F
⃗ at − P
⃗𝑥 = 0
No eixo x: F
⃗N
⃗ y ⃗Fat
No eixo y: ⃗N
⃗ − ⃗P𝑦 = 0 ⟹ ⃗N
⃗ = ⃗P𝑦

⃗𝑥 = P
P ⃗ ∙ senθ
{
⃗P𝑥 ⃗P𝑦 = ⃗P ∙ cosθ
θ ⃗Fat = 𝜇 ∙ ⃗N
⃗ ⟹ ⃗Fat = 𝜇 ∙ ⃗P𝑦 ⟹ ⃗Fat = 𝜇 ∙ ⃗P ∙ cosθ

F
P ⃗⃗⃗
P𝑦 ⃗ +F
F ⃗ at − P
⃗𝑥 = 0 ⟹ F
⃗ =P
⃗𝑥 − F
⃗ at

⃗F = ⃗P ∙ senθ − 𝜇 ∙ ⃗P ∙ cosθ

⃗ (𝐬𝐞𝐧𝛉 − 𝛍 ∙ 𝐜𝐨𝐬𝛉)
𝐅= 𝐦∙𝐠

6º) caso: para o corpo não subir Projecções


𝑥 ⃗ −F
⃗ at − P
⃗𝑥 = 0
No eixo x: F
⃗N
⃗ y ⃗F
No eixo y: ⃗N
⃗ − ⃗P𝑦 = 0 ⟹ ⃗N
⃗ = ⃗P𝑦

⃗𝑥 = P
P ⃗ ∙ senθ
{
⃗P𝑥 ⃗P𝑦 = ⃗P ∙ cosθ
θ ⃗ at = 𝜇 ∙ N
⃗⃗ ⟹ F
⃗ at = 𝜇 ∙ P
⃗𝑦 ⟹ F
⃗ at = 𝜇 ∙ P
⃗ ∙ cosθ
F
⃗F𝐚𝐭
P ⃗⃗⃗
P𝑦 ⃗ −F
F ⃗ at − P
⃗𝑥 = 0 ⟹ F
⃗ =P
⃗𝑥 + F
⃗ at

⃗ =P
F ⃗ ∙ senθ + 𝜇 ∙ P
⃗ ∙ cosθ

⃗ (𝐬𝐞𝐧𝛉 + 𝛍 ∙ 𝐜𝐨𝐬𝛉)
𝐅=𝐦∙𝐠
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7º) caso: Projecções

x No eixo x: ⃗Fg − ⃗Fat − ⃗P𝑥 = 0


⃗N
⃗ y ⃗F𝐠
⃗⃗ − P
No eixo y: N ⃗𝑦 = 0 ⟹ N
⃗⃗ = P
⃗𝑦

⃗P𝑥 = ⃗P ∙ senθ
{
⃗𝑦 = P
P ⃗ ∙ cosθ
⃗𝑥
P
θ ⃗ at = 𝜇 ∙ N
F ⃗⃗ ⟹ F
⃗ at = 𝜇 ∙ P
⃗𝑦 ⟹ F
⃗ at = 𝜇 ∙ P
⃗ ∙ cosθ
⃗ 𝐚𝐭
F
⃗Fg − ⃗Fat − ⃗P𝑥 = 0 ⟹ ⃗Fg − ⃗Fat = ⃗P𝑥
P ⃗⃗⃗
P𝑦
⃗g−P
F ⃗ ∙ senθ = 𝜇 ∙ P
⃗ ∙ cosθ

m ∙ ⃗g − m ∙ ⃗g ∙ senθ = 𝜇 ∙ m ∙ ⃗g ∙ cosθ
m ∙ ⃗g(1 − senθ) = 𝜇 ∙ m ∙ ⃗g ∙ cosθ
(𝟏 − 𝐬𝐞𝐧𝛉)
𝝁= (1 − senθ) = 𝜇cosθ
𝐜𝐨𝐬𝛉

Projecções
⃗ −P
No eixo x: T ⃗ 𝑥 = mA ∙ 𝑎

No eixo y: ⃗N
⃗ − ⃗P𝑦 = 0 ⟹ ⃗N
⃗ = ⃗P𝑦

⃗𝑥 = P
P ⃗ A ∙ senθ
8º) caso: Roldana {
⃗P𝑦 = ⃗PA ∙ cosθ

⃗T − ⃗Px = mA ∙ 𝑎 ⟹ ⃗T = mA ∙ 𝑎 + ⃗P𝑥
⃗N

⃗T ⃗T = mA ∙ 𝑎 + ⃗PA ∙ senθ


T
⃗P𝑥
B
θ

P ⃗⃗⃗
P𝑦 ⃗PB ⃗ = 𝐦𝐀 ∙ 𝒂
𝐓 ⃗ 𝐀 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉
⃗ +𝐏

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9º) caso: Roldana

Projecções
⃗T ⃗ Ax = P
P ⃗ A ∙ senθ
{ ⃗ Bx = P
⟹P ⃗ B ∙ cosθ
⃗PBx = ⃗PB ∙ senθ
⃗T
⃗ −P
No corpo A: T ⃗ BA − P
⃗ Ax = mA ∙ 𝑎
⃗ BA
F
⃗ A𝑥
P ⃗ Bx
P C No corpo B: ⃗FAB − ⃗PBx = mB ∙ 𝑎
⃗C − T
No corpo C: P ⃗ = mC ∙ 𝑎 (+)
θ ⃗PC
⃗PC − ⃗PAx − ⃗PBx = (mA + mB + mC )𝑎

⃗F𝐅AB == m ⃗ ++⃗P𝐏
𝐦B𝐁∙ ∙𝑎𝒂 ⃗Bx𝐁 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉
𝐀𝐁

⃗ 𝐂 − 𝐦𝐀 ∙ 𝐠
𝐏 ⃗ ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉 = (𝐦𝐀 + 𝐦𝐁 + 𝐦𝐂 )𝒂
⃗ ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉 − 𝐦𝐁 ∙ 𝐠 ⃗

Exercícios de aplicação sobre Dinâmica


“O único lugar na vida em que o sucesso vem antes do trabalho, é somente no dicionário.”

1) Duas forças concorrentes e coplanares de intensidades 6N e 8N agem sobre um mesmo corpo.


Sabendo-se que essas forças formam entre si um ângulo de 30°, calcular o módulo da força
resultante. R: 13,3 N

2) Sobre um corpo atuam duas forças coplanares de intensidades 7N e 3N, formando entre si um
ângulo de 45°. Determine a intensidade da força resultante que atua sobre o corpo. R: 9, 35 N

3) Determine a intensidade da resultante de duas forças de intensidade 6N e 8N, cujas direcções


determinam entre si um ângulo de 90°. R: 10 N

4) Com que aceleração máxima pode se mover um carro se o coeficiente de atrito com o solo for a
0,3. Determine aceleração? R: 3 m/s2

5) A força de atracção de uma locomotiva é de 300KN que massa pode levar essa locomoytiva com
aceleração de 0,1 m/s2, se o coeficiente de atrito com carris é de 0,005. R: 2000 Kg

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6) Consideremos um corpo de massa igual a 2kg inicialmente em repouso sobre um plano horizontal
perfeitamente liso sobre o corpo, passa atuar uma força de intensidade de 16 N, e forma um
ângulo de 60° com a horizontal. Determine:

a) A aceleração do corpo; R: 4 m/s2


b) A reacção normal do plano de apoio. R: 6,14 N

7) Um carro de massa de uma tonelada movendo do estado de repouso atinge a velocidade de 30


m/s durante os primeiros 20 s do seu movimento. Determine a força de atracção do motor se o
coeficiente de atrito com o solo é 0,05. R: 2 N

8) Um corpo de massa 4 kg é lançado num plano horizontal liso, com velocidade inicial de 40 m/s.
determine a intensidade da força resultante que deve ser aplicado sobre o corpo, contra o sentido
do movimento, para pará-lo em 2 s. R: 8 N

9) Um bloco de massa 4 kg desliza sobre um plano horizontal sujeito à acção das forças F⃗1eF⃗ 2,
conforme mostra a figura. Sendo a intensidade das forças ⃗F1 = 15 N e ⃗F2 = 5 N, determine a
aceleração do corpo. R: 2,5 m/s2

⃗F2 ⃗F1

10) Dois blocos de massa mA = 2 kg e mB = 3 kg, apoiados sobre uma superfície horizontal
⃗ de 20 N, conforme mostra a figura.
perfeitamente lisa, são empurrados por uma força constante F

B Determine:
⃗F A
a) A aceleração do conjunto; R: 4 m/s2
b) A intensidade das forças que A e B exercem entre si. R: 12 N
11) Uma estrada tem uma curva com inclinação de 15°, e raio de curvatura 150 m. Determine o valor
máximo da velocidade com que é possível descrever a curvatura? R: 20 m/s

12) Uma estrada tem uma curva com inclinação de 15°, se o valor máximo da velocidade com que é
possível descrever a curva for de 90 km/h qual deve ser o raio de curvatura da curva? R: 240 m

13) Uma estrada tem uma curva com inclinação de θ e raio de curvatura de 152 m. Se o valor máximo
da velocidade com que é possível descrever a curva for de 72 km/h, qual deve ser a inclinação?
R: 15°

14) A figura mostra dois corpos, A e B, ligados entre si por um fio que passa por uma polia. Abandona-
se o sistema em repouso à acção da gravidade, verifica-se que o corpo A desce com uma

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aceleração de 3 m/s2. Sabendo que mB = 7 kg, calcule a massa do corpo A. Despreze os atritos e
considere g = 10 m/s2. R: 3 kg

15)
A

15) Um bloco de massa de 10 kg encontra-se em repouso no plano inclinado que faz um ângulo de 40°
com a horizontal. O coficiente de atrito em que o bloco e o plano é igual 0,12. Determine o valor
da força para que o bloco não desça. R: 55 N

16) Um bloco de massa 8 kg encontra-se em repouso sobre um plano inclinado que faz um ângulo de
20° em relação àhorizontal. O coeficiente de atrito entre o bloco e o plano inclinado é de 0,10.
Determine o menor valor da força para que o bloco não suba. R: 34,8 N

17) Num plano inclinado de 45° relativamente à horizontal está um bloco. Que coeficiente de atrito
entre o bloco e o plano deve ser para que levanta-lo verticalmente será mais do que puxar para
cima ao longo do plano inclinado? O movimento em ambos os casos considere uniforme. R: 0,41

18) A figura abaixo mostra um corpo de A de massa mA = 2 kg apoiando em um plano inclinado e


amarrado a uma corda, que passa por uma roldana e sustenta um outro corpo B de massa mB = 3
kg
Despreze a massa da corda de atritos de qualquer natureza.
a) Esboce o diagrama de forças para casa um dos dois
corpos.
B b) Se o corpo B move-se para baixo com aceleração 𝑎 = 4
m/s2, determine a tração T na corda
30°

19) Um corpo de massa 4kg é lançado ao longo de um plano inclinado, de baixo para cima, com uma
velocidade inicial de 40 m/s. O plano forma um ângulo de 30° com a horizontal. Depois de quanto
tempo a velocidade do móvel será de 7,5 m/s? considere g = 10 m/s2 e despreze os atritos. R: 6,5
s

20) Num local onde a aceleração gravitica tem módulo 10 m/s2, dispõe-se o conjunto abaixo, no qual
o atrito é desprezível, a polia e o fio são ideais. Nestas condições, a intensidade da força que o
bloco A exerce no bloco B é: Dados: mA = 6,0 kg; mB = 4,0 kg; mC= 10 kg; θ = 30° . R: 32 N

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TRABALHO E ENERGIA

Trabalho como medida de energia

A grandeza física usada para medir as transferências de energia associadas a forças, designa-se
trabalho ou trabalho mecânico. Representa-se pela letra W, cuja unidade no SI também é Joule (J).

Trabalho: é a força aplicada a um corpo, na qual o corpo muda de posição ou desloca-se do seu
ponto inicial.

Trabalho realizado por uma força

Uma força realiza trabalho sobre um corpo, quando há deslocamento do seu ponto de aplicação
e a força tem uma componente na direcção do movimento.

W

F

A 𝑑 B

O valor do trabalho é expresso pela seguinte fórmula: 𝐖 =𝐅×𝐝


Onde:

W – Trabalho realizado, unidade no SI [Joule-J];


F – Intensidade da força aplicada ao corpo, unidade no SI [Newton-N];
d – Deslocamento, unidade no SI [Metro-m].
O trabalho realizado por uma força pode ser:

• O trabalho é Potente ou Positivo (𝐖 > 0), Se a força tiver a mesma direcção e o mesmo
sentido do movimento do corpo.

𝑑 ⃗
F

• O trabalho é Resistente ou Negativo (𝐖 < 0), Se a força tiver a mesma direcção mas
sentido contrário ao do movimento do corpo.

⃗F 𝑑

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Nota: Se a força aplicada a um corpo não causar deslocamento do corpo, então a força aplicada não
realiza trabalho ou o trabalho realizado é igual a zero (𝐖 = 0).

Trabalho da força de peso

Consideremos um corpo com massa no vacúo, em uma altura h, se abandonarmos o corpo,


veremos que o corpo deslocar-se-à ao solo.
O trabalho realizado quando o corpo bate ao solo, pode ser calculado pela relação de∶

W = ⃗P × ∆h sabendo que ⃗P = m × g , então∶


⃗g
𝐖 = 𝐦 × 𝐠 × ∆𝐡
∆h

Trabalho realizado por uma força no sentido oblíqua


Projecções
𝑦(m)
⃗⃗⃗⃗
F𝑥 = ⃗F ∙ cos θ (I)
⃗⃗⃗⃗
F𝑦 = ⃗F ∙ sen θ (II)
Fórmula do trabalho realizado por uma força:

F ⃗⃗⃗⃗
F𝑦 W = ⃗F𝑥 ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 (III)
m θ m Substituindo (I) em (III), vem:
⃗⃗⃗⃗
F𝑥
𝑥(m)
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐖 = 𝐅 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝛉 ∙ ∆𝒙
A B
⃗⃗⃗⃗
∆𝑥

Trabalho realizado sobre um plano inclinado

Os planos inclinados são superfícies planas e rígidas que servem para multiplicar as forças.
Todo o plano inclinado pode ser representado esquematicamente sob a forma de um
triângulo, onde BC é altura do plano inclinado e AB é o seu comprimento, o peso do corpo
P e a força F que impulsiona o corpo para cima pelo plano inclinado.

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Para um corpo que se encontra sobre uma superfície inclinada, temos de ter em conta
não só a força aplicada ⃗F como também o peso ⃗P do próprio corpo. Analizemos a figura a
baixo∶
𝑦 𝑥
⃗F B

h
⃗⃗⃗𝑥
P θ

P ⃗⃗⃗
P𝑦

A ∆𝑥 C
Nota: Se o ângulo 𝜃 for desconhecifdo, então o
Projeccções da força e peso
trabalho realizado será dado por:
⃗⃗⃗⃗⃗ = ∆𝑥
AC ⃗⃗⃗⃗
h h
senθ = ⟹ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 =
P=m∙g (I) ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 senθ
P𝑥 = P ∙ sen θ (II) ⃗ − m ∙ g ∙ senθ) ∙ ⃗⃗⃗⃗
Substituindo em W = (F ∆𝑥,
Substituindo (I) em (II), vem: 𝐏𝒙 = 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐬𝐞𝐧 𝛉
vem:
P𝑦 = P ∙ cos θ (III) h
W = ⃗F ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 − m ∙ g ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 ∙
Substituindo (I) em (III), vem: 𝐏𝒚 = 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝛉 ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥
𝑊 = (F ⃗ −P⃗⃗⃗𝑥 ) ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 ⟹ W = (F ⃗ − m ∙ g ∙ senθ) ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 ⃗ ∙ ∆𝑥
W=F ⃗⃗⃗⃗ − m ∙ g ∙ h

⃗⃗⃗⃗⃗
𝐖 = (𝐅 − 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉) ∙ ∆𝒙 ⃗⃗⃗⃗⃗ − 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐡
𝐖 = 𝐅 ∙ ∆𝒙

𝐡
𝐖 = (𝐅 − 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉) ∙
𝐬𝐞𝐧𝛉

Rendimento de um trabalho realizado

O trabalho total é o trabalho realizado pela força aplicado, ele é igual ao trabalho útil para levar
uma carga ao vencer uma resistência.
Na prática, o trabalho total realizado com ajuda de uma máquina é maior que o trabalho útil
𝐖𝐭 > 𝐖𝐮 .

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O trabalho útil que se desenvolve mediante a qualquer máquina que se utiliza sempre para
constituir uma parte do trabalho total.
Estabeleceu-se duas regras para o cálculo do coeficiente do redimento mecanismo.
1º) O trabalho útil será sempre menor que do trabalho total 𝐖𝐮 < 𝐖𝐭 ;
2º) A razão do trabalho útil sob o trabalho total, será sempre menor que 1.
𝐖𝐮
<1
𝐖𝐭
Assim, o redimento do coeficiente do mecanismo e a relação entre o trabalho útil e o trabalho total.
𝐖𝐮
𝐖𝐭
Designa-se pela letra 𝜼 e exprime-se em percentagem (%).
𝐖𝐮
𝛈= × 100%
𝐖𝐭

GRANDEZAS SIMBOLOS UNIDADES VALOR

Trabalho W Joule = J

Força F Newton = N

Deslocamento d Metro = m

Altura h Metro = m

Massa m Kilograma = kg

Velocidade v m/s

Gravidade g m/s2 9,8 ou 10

Potência de um trabalho P Watts = W

Rendimento de um trabalho 𝜂 Pecentagem = %

Tempo t Segundo = s

Exercícios de aplicação sobre Trabalho


“Quem despede-se muito quer dinheiro de táxi”
1) Calcula o trabalho da força exercida pelo cavalo, considerando que a componente
horizontal da força é constante, tem intensidade de 50N e desloca o seu ponto de aplicação
de 5m na direcção e sentido do deslocamento. R∶ 250 J

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2) Um corpo é elevado 30m por uma grua, através da aplicação de uma força constante
vertical de intensidade 150N.
a) Calcula o trabalho realizado pela força que eleva o corpo. R∶ 4500 J
b) Diz, justificando, se o trabalho realizado foi Potente ou Resistente?

3) Um corpo sofreu um deslocamento de 2m, tendo a força peso realizado um trabalho de -35J.
a) Diz, justificando, se o trabalho realizado foi Potente ou Resistente?
b) Calcula o valor da força peso do corpo. R∶ −17,5N

4) Calcula o trabalho realizado pela força de 10N quando desloca o ponto de aplicação em 2 Km
na direcção e sentido da força. R∶ 20000 J

5) Que trabalho realiza uma grua quando levanta uma carga de massa igual a 2 toneladas a
uma altura de 5 m? R∶ 100000 J

6) A que altura se elevou um corpo de massa igual a 15 Kg que realiza um trabalho de 60 Joules?
R∶ 0,4 m

7) Uma tonelada de alimento deixa-se cair de um avião que se encontra a 2500 m de altura.
Determine o trabalho realizado durante a queda do objecto. R∶ 25000000 J

8) Um bloco que se encontra sobre uma superfície horizontal de atrito desprezável e que se
desloca 9 m sob força com a intensidade de 20 N. Determine o trabalho, se a direcção da força
é igual a direcção da superfície. R∶ 180 J
9) um bloco que se encontra sobre uma superfÍcie horizontal, de atrito desprezável, e que se
desloca 18 m sob a acção de uma com intensidade de 8 N. Determine o trabalho realizado, se a
direcção da força é igual a direcção da superfície. R: 144 J
10) um funcionário de uma empresa, empurra um corpo com um peso de 900 N, sob acção de
uma força de 320 N. Se o ângulo marcado entre o plano e a superfície é de 20°, e o ponto mais
alto mede 1,5 m de altura, determine o trabalho realizado neste plano inclinado. R: 53,68 J
11) Sobre uma superfície horizontal de 15 m desloca-se um bloco, sob a acção de uma força de
25 N fazendo um ângulo de 30° em relação a superfície. Determine o trabalho desenvolvido
durante o movimento nesta superfície. R: 259,8 J
12) Dado um bloco de massa 3 kg, sobre um plano inclinado, movendo do ponto mais baixo ao
ponto mais alto de 2 m de altura em relação a superfície. O ângulo marcado entre o plano e a
superfície é de 30°, se a força aplicada é de 20 N, determine o trabalho realizado sobre este
plano inclinado. R: 20 J
13) Durante o movimento de um corpo numa superfície de 12 m, sob a acção de uma força com
a intensidade de 8 N, experimenta um trabalho de 105 J. Determine o valor do ângulo definido
pela força e pela direcção do deslocamento. R: 38,62°
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14) Calcular o rendimento de um trabalho de uma empresa quando o trabalho útil é de 40 J e o


trabalho total é de 160 J. R∶ 25%
15) Calcular o rendimento de uma máquina que possue um trabalho total de 64 J e o trabalho útil
é de 8J. R∶ 12,5%
16) No braço mais pequeno de uma alavanca, suspende-se uma carga de massa igual à 100 kg,
para levantar esta carga aplicou-se ao braço maior uma força de 250 N, a força motriz elevou a uma
altura de 0,08 m e mais tarde baixou a uma altura de 0,4 m. Calcula o coeficiente do rendimento do
mecanismo. R∶ 80%
17) Um motor electrico de rendimento 80%, esteve ligado durante 10 s enrolando 20 m do fio na
qual estava preso um bloco. Durante este movimento o corpo experimentou uma energia mecânica
de 174 J sob acção de uma força que faz um ângulo de 30° em relação a direcção do deslocamento.
Determine∶
a) A intensidade da força exercída pelo fio sobre o bloco; R∶ 10N
b) A potência da força determinada na linha anterior; R∶ 17,4 watt
c) A potência fornecida pelo motor electrico; R∶ 87 watt
d) A potência electrico consumido pelo motor; R∶ 69,6 watt
e) O rendimento deste processo de transferência de energia. R∶ 20%

ENERGIA
Energia: é capacidade de produzir trabalho
Conhecemos também diversas formas de energia em nosso dia a dia, tal como:

• Energia Eléctrica;
• Energia Química;
• Energia Mecânica;
• Energia Luminosa; etc.

Dentre as diversas formas de energia, vamos apenas destacar sobre Energia Mecânica.

Lei da conservação da energia mecânica

Num sistema isolado, a energia mecânica permanece constante desde que apenas haja
transformações de energia cinética em energia potencial ou vice-versa.
A energia não se cria e nem se destrói, simplimente transforma-se de uma forma para outra.

Energia Mecânica (𝐄𝐦 )∶ é a soma da energia cinética (EC ) com a energia potencial (EP ). Isto é:
𝐄𝐦 = 𝐄𝐂 + 𝐄𝐏 ; cuja a unidade no SI é Joule (J).

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EP = 10
Ec = 0J EP = 30J
EP = 50J Ec = 70J
A Ec = 50J
EP = 0J
B Ec = 10J D
B

C
Energia potencial: é a energia armazenada no corpo, em condições de se poder usar.

A energia potencial classifica-se em:


• Energia potencial gravítica (𝐄𝐏𝐠 ); cuja fórmula é: 𝐄𝐏𝐠 = 𝐦 × 𝐠 × ∆𝐡

⃗ × ∆h sabendo que P
W=P ⃗ = m × g , então∶
⃗g
W = Epg ⟹ Epg = ⃗P ∙ ∆h ⟹ EPg = m ∙ g ∙ ∆h
∆h

∆h = h − h0
h EPg = m ∙ g ∙ ∆h ⟹ 𝐄𝐩𝐠 = 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ (𝐡 − 𝐡𝟎 )

∆h
𝐄𝐩𝐠 = 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ (𝐡 − 𝐡𝟎 )

h0
A sua unidade no SI é Joule (J)

Nota: qualquer corpo de massa 𝐦 elevado a uma altura 𝐡, possui energia potencial gravítica
(𝐄𝐏𝐠 ).
A energia potencial gravítica que um corpo possui, depende da altura a que se encontra o corpo
e da sua massa.

• Energia potencial elástica (𝐄𝐏𝐞𝐥 ): é a forma de energia que se encontra armazenada em


um corpo elástico deformado.

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A intensidade da elástica é tanto maior


W = ∆EPel ⃗F quanto maior é a deformação produzida.
A força elástica ⃗⃗⃗⃗⃗
Fel é directamente
proporcional a deformação ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥, então:
⃗⃗⃗⃗
𝑥0
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ . Esta fórmula é conhecida
𝐅𝐞𝐥 = 𝐊 ∙ ∆𝒙
como lei de Hooke.
⃗⃗⃗⃗⃗
Fel
⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝐞𝐥 = 𝐊 ∙ ∆𝒙 (I)
Onde:
K = constante de elasticidade (N/m);
𝑥
∆𝑥 = deformação (m)
⃗⃗⃗⃗
𝑥0 ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥

Esta energia é determinada com base no gráfico da força elástica em função da deformação.

F (N) A área do triângulo ∆(EPel ) é igual:

Fel Fel ∙ ∆𝑥
∆EPel = (II)
2
∆(Epel ) Substituindo (I) em (II), vem:
K ∙ ∆𝑥 ∙ ∆𝑥 K ∙ (∆𝑥)2
0 ∆𝑥 𝑥(m) ∆EPel = ⟹ ∆EPel =
2 2

𝐊 ∙ (∆𝒙)𝟐
∆𝐄𝐏𝐞𝐥 =
𝟐

Energia Cinética: é a energia caractérizada pela movimentação dos corpos.

Consideremos uma particula de massa (m) que passa pela velocidade (v⃗⃗⃗0 ) para uma velocidade
(v ⃗ ) constante, num deslocamento (∆𝑥
⃗ ) sob acção de uma força resultante (F ⃗⃗⃗⃗ ).

⃗⃗⃗
v0 ⃗
v

F m ⃗
F 𝑎 m ⃗
F

𝑥 (m)
⃗⃗⃗⃗
∆𝑥
A B
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W = EC = ⃗F ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝑥 (I)

⃗F = m ∙ 𝑎 (II)

Substituindo (II) em (I), vem:

⃗⃗⃗⃗
EC = m ∙ 𝑎 ∙ ∆𝑥 (III)

Aplicando a equação de Torricelli, fica:

v2 −v0 2
v 2 = v0 2 + 2𝑎∆𝑥 ⟹ ∆𝑥 = (IV)
2𝑎

Substituindo (IV) em (III), vem:

v2 −v0 2 v2 −v0 2
Ec = m ∙ 𝑎 ∙ ⟹ EC = m ∙ ( )
2𝑎 2

m∙v2 m∙v0 2
∆EC = − = ∆ECT
2 2

∆ECT = ECf − ECi ∶ energia cinética de translação

m∙v2
ECf = : energia cinética final
2

m∙v0 2
ECi = : energia cinética inicial
2

𝐦 ∙ 𝐯𝟐
𝐄𝐂 = A sua unidade no SI é Joule (J)
𝟐
Nota: todo corpo em movimento possui energia cinética.

• A energia cinética que um corpo possui, depende da massa e da velocidade com que se
movimenta.

𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨1 : Dois corpos possuem a mesma massa de 𝐦(A) = 𝐦(B) = 4Kg e, movimentam-se com
velocidades diferentes v(A) = 10 m⁄s, e v(B) = 8 m⁄s. Diga quais dos corpos possui menor
Energia cinética (EC ). R: EC (A) = 200J e EC (B) = 128J.

𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨2 : Dois corpos possuem massas diferentes m(A) = 4kg e m(B) = 5kg, mas
movimentam-se com a mesma velocidade de v(A) = v(B) = 10 m⁄s. Diga quais dos corpos possui
maior Energia cinética (EC ). R: EC (A) = 200J e EC (B) = 250J.

Como energia mecânica é 𝐄𝐌 = 𝐄𝐂 + 𝐄𝐏 , então fica:


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m∙v2 v2
EM = + m ∙ g ∙ h ⟹ EM = m ( 2 + gh)
2

𝐯𝟐
𝐄𝐌 = 𝐦 ( + 𝐠𝐡)
𝟐

Energia Cinética de Rotação (𝐄𝐂𝐫 )

R
A
R
B

m ∙ v 2 m ∙ v0 2
∆ECT = − (I)
2 2

Tendo em conta o MCU que é descrita por: 𝐯 = 𝛚 ∙ 𝐑 ; 𝐕𝟎 = 𝛚𝟎 ∙ 𝐑 (II)

Substituindo (II) em (I), vem:

m ∙ ω2 ∙ R2 m ∙ ω0 2 ∙ R2
∆ECr = −
2 2
∆ECr = ECrf − ECri ∶ energia cinética de rotação

𝐦 ∙ 𝛚𝟐 ∙ 𝐑𝟐
𝐄𝐂𝐫 =
𝟐

Exercícios de aplicação sobre Energia


“ Você sempre pode desistir. Por que tem de ser agora?” (Robert Kiyosack)
1) Enuncia a lei da conservação da energia mecânica.

2) Dois corpos A e B possuem a mesma massa m, e encontram-se em alturas diferentes (h(A) ≠


h(B). Diga quais dos corpos possui maior energia potencial gravítica.
a) Justifique a sua resposta.

3) Dois ciclístas A e B possuem massas diferentes (m(A) ≠ m(B), mas movimentam-se com a
mesma velocidade (v(A) = v(B). Diga qual dos ciclístas possui menor energia cinética.
a) Justifica a sua resposta.

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4) Uma bola de aço cai de um edifício de 9m de altura, sabendo que a massa da bola é de 2 kg qual
será a energia potencial gravítica? R:180J

5) Um corpo que possui uma massa de 4kg desloca-se com uma velocidade de 7 m/s. Determine a
energia cinética do corpo. R: 98J

6) Uma bola de ferro cai de uma altura de 12 m com uma velocidade de 4 m⁄s. Sabendo que a bola
tem 2 kg de massa. Determine:
a) Energia potencial EP ; R: 240J
b) Energia cinética EC ; R: 16J
c) Energia mecânica Em . R: 256J

7) Um corpo cuja a massa é de 20 kg cai de uma altura de 5 m com uma velocidade de 6 m⁄s.
Determine: Energia potencial ; Energia cinética e Energia mecânica. R: 1000J ; 360J e 1360J.

8) De uma altura de 7m caiu uma pedra que possui um peso de 5N. Determine a energia potencial
que esta pedra possui. R: 35 J

9) Uma bola de aço cai de um edifício de 300m, sabendo que a bola pesa 8N. Qual será a energia
potencial gravítica produzido pela bola? R: 2400 J

10) De uma altura de 11m caiu um corpo, com uma velocidade de 5m⁄s. Sabendo que o corpo tem
uma massa de 6kg. Determina: Energia potencial ; Energia cinética e Energia mecânica deste corpo.
R: 660 J ; 75 J e 735 J.

11) Deixou-se cair de edifício de 150m de altura, uma esfera de 25kg a uma velocidade de 12 m⁄s.
Determina: Energia potencial ; Energia cinética e Energia mecânica da esfera.
R: 37.500J ; 1.800J e 39.300J.

12) Uma criança com massa de 20kg, desliza a partir de repouso, ao longo de um escorrega, de uma
altura de 2 m, atinge a base com uma velocidade de 5 m/s. Determine:
a) O trabalho (energia cinética) realizado pela resultante das forças que actuam sobre a criança,
durante a descida; R: 250 J
b) Qual foi a energia mecânica devido ao atrito entre as superfícies em contacto; R: 150 J
c) Se toda energia mecânica da criança ao atingir a base do escorrega podesse ser aproveitada,
qual seria o rendimento? R: 62,5%

13) A energia total experimentada sobre uma mola elástica, quando seu comprimento é reduzido
de 5 cm é igual a 2,5 J. Determine:
a) A constante de elasticidade da mola; R: 2000 N/m
b) A intensidade da força deformadora, quando a mola está comprida 5 cm. R: 100 N

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14) Um corpo de massa 250kg, desloca-se a uma velocidade de 2m/s sobre uma superfície horizontal
da atrito desprezável, quando entra em contacto com uma mola, constante de elasticidade
100N/m, que se encontra presa pela outra extremidade. Calcule:
a) A energia potencial elástica máxima da mola; R: 0,5 J
b) A deformação máxima da mola. R: 0,1 m

15) O gráfico a baixo representa o trabalho realizado pela FA e FB, que actuam sobre um corpo que
se desloca ao longo de uma superfície horizontal de 105 J, de atrita desprezável. Determinar:
a) O trabalho realizado por cada uma das forças; R: 320 J e 160 J
b) A variação de energia mecânica experimentada pelo corpo durante o deslocamento total do
seu centro de massa; R: 160 J
c) A caracterização da força média a exercer sobre o corpo com a mesma variação de energia.
R: 120 N

F (N)
FA
80

FB
40

−2 2 4 6 8 10 𝑥 (m)

−20

Q U A N T I D A D E DE M O V I M E N T O OU M O V I M E N T O L I N E A R
É a massa de um corpo (𝐦) que se desloca com uma velocidade (𝐯⃗). E é uma grandeza vectorial dado
por:

m 𝑥 ⃗⃗ = 𝐦 ∙ 𝐯⃗
𝓹

v
Onde:
𝓅 : quantidade de movimento, a sua unidade no SI é kg ∙ m/s2
⃗ : velocidade, a sua unidade no SI é m/s
v
m: massa, a sua unidade no SI é kg

Características da quantidade de movimento


• A direcção da velocidade;
• O sentido da velocidade;
• O produto da massa pelo módulo da velocidade da partícula.

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Impulso de uma força ( 𝐈 )


É o produto de uma força resultante (𝐅𝐑 ) aplicada a um corpo pelo seu intervalo de tempo (∆𝐭). É
dado por:

𝐈 = 𝐅𝐑 ∙ ∆𝐭

A sua unidade no SI é 𝑁 ∙ 𝑠

Características do impulso de uma força


• A direcção da força aplicada;
• O sentido da força aplicada;
• O produto da intensidade da força pelo intervalo de tempo.

Variação da quantidade de movimento ( ∆𝓹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ) e Impulso de uma força ( 𝐈 )


Considere um corpo de massa (𝐦), que se desloca uma velocidade ( 𝐯⃗𝟎 ) no instante em que colíde
com uma parcela. Apois a colisão a espera desloca-se com uma velocidade ( 𝐯⃗ ).

⃗0
v ⃗
v
m m
m m

Antes da colisão Depois da colisão


⃗⃗ 𝟎 = 𝐦 ∙ 𝐯⃗𝟎
𝓹 ⃗⃗ = 𝐦 ∙ 𝐯⃗
𝓹
⃗⃗⃗⃗⃗
∆𝓅 = 𝓅 − 𝓅0 ⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗
∆𝓅 = m ∙ v ⃗ 0 ⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ −m∙v ∆𝓅 = m(v ⃗ 0 ) ⟹ ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ −v ∆𝓅 = m ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆v
(I) ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐦 ∙ ∆𝐯
∆𝓹 ⃗⃗⃗⃗

Tendo em conta o M.R.U.V, temos o seguinte: ⃗⃗⃗⃗ ⃗ ∙ ∆𝐭, substituindo em (I), vem:
∆𝐯 = 𝒂

⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗ ∙ ∆𝐭
∆𝓹 = 𝐦 ∙ 𝒂 (II)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝐅 ∙ ∆𝐭
∆𝓹
⃗ , substituindo em (II), fica:
Segundo Newton, 𝐅 = 𝐦 ∙ 𝒂

Sabe-se que, 𝐈 = 𝐅 ∙ ∆𝐭, substituindo em (III), vem: ⃗⃗⃗⃗⃗⃗


∆𝓹 = 𝐈

Lei da variação da quantidade de movimento


O impulso da resultante das forças que actuam sobre um corpo, durante o intervalo de tempo, é igual
a variação da quantidade de movimento da partícula durante o mesmo intervalo de tempo. ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
∆𝓹 = 𝐈

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Considere um sistema de duas partículas de massas 𝐦𝟏 e 𝐦𝟐 , que se deslocam com velocidades


𝐯⃗𝟏 e 𝐯⃗𝟐 , respectivamente.
As quantidades de movimentos de cada lado das partículas são:
⃗⃗ 𝟏 = 𝐦𝟏 ∙ 𝐯⃗𝟏
𝓹 ⃗⃗ 𝟐 = 𝐦𝟐 ∙ 𝐯⃗𝟐
𝓹
A quantidade de movimento de todo sistema (𝓅sist ) é a soma das
𝐦𝟏 quantidades dos movimentos de cada uma das partículas, assim sendo:

𝐯⃗𝟏 ⃗⃗ 𝐬𝐢𝐬𝐭 = 𝓹
𝓹 ⃗⃗ 𝟏 + 𝓹
⃗⃗ 𝟐 ⟹ ⃗⃗ 𝐬𝐢𝐬𝐭 = 𝐦𝟏 ∙ 𝐯⃗𝟏 + 𝐦𝟐 ∙ 𝐯⃗𝟐
𝓹

𝐦𝟐
𝐯⃗𝟐 Se o sistema for constituido por mais de três partículas, então a
quantidade de movimento será de 𝑛 partículas dada por:
⃗⃗ 𝐬𝐢𝐬𝐭 = 𝐦𝟏 ∙ 𝐯⃗𝟏 + 𝐦𝟐 ∙ 𝐯⃗𝟐 + ⋯ + 𝐦𝐧 ∙ 𝐯⃗𝐧
𝓹

Antes da colisão Em colisão


⃗1
v ⃗2
v ⃗1
F ⃗2
F
m1 m2 m1 m2

Após a colisão

⃗ 1´
v ⃗ 2´
v
m1 m2 𝓅´

⃗⃗⃗⃗⃗⃗
∆𝓹 = 𝐦 ∙ ⃗⃗⃗⃗
∆𝐯

∆𝓅sist = 𝓅1 − 𝓅2 (I)

𝓅 = 𝓅1 + 𝓅2 = m1 ∙ v ⃗ 1 + m2 ∙ v⃗2
{ (II)
𝓅´ = 𝓅1 ´ + 𝓅2 ´ = m1 ∙ v
⃗ 1 ´ + m2 ∙ v
⃗ 2´

Substituindo (II) em (I), vem:

∆𝓅sist = (𝓅1 ´ + 𝓅2 ´) − (𝓅1 + 𝓅2 ) ⟹ ∆𝓅sist = 𝓅1 ´ − 𝓅1 + 𝓅2 ´ − 𝓅2

∆𝓅sist = m1 ∙ v
⃗ 1 ´ − m1 ∙ v⃗ 1 + m2 ∙ v ⃗ 2 ´ − m2 ∙ v
⃗2
∆𝓅sist = m1 (v
⃗ 1´ − v⃗ 1 ) + (v ⃗ 2 )m2
⃗ 2´ − v

⃗⃗ 𝐬𝐢𝐬𝐭 = 𝐦𝟏 ∙ ∆𝐯⃗𝟏 + 𝐦𝟐 ∙ ∆𝐯⃗𝟐


𝓹
∆𝓅sist = m1 ∙ ∆v
⃗ 1 + m2 ∙ ∆v
⃗2
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∆𝓅sist = ∆𝓅1 + ∆𝓅2

Colisão entre corpos


Uma colisão entre corpos é uma interação breve e forte durante o qual, se o resultado das forças
exteriores aos sistemass de partículas for nulo, a conservação da sua quantidade de movimento.

𝓅0 = 𝓅 𝓅sist = constante

Colisão elástica

𝓅0 = 𝓅 ou EC0 = ECf

Colisão inelástica

𝓅0 = 𝓅 e EC0 ≠ ECf

Colisão completamente inelástica

𝓅0 = 𝓅

𝐦𝟎 ∙ 𝐯⃗𝟎 + 𝐦 ∙ 𝐯⃗ = (𝐦𝟎 + 𝐦)𝐯⃗

E C ≠ E Cf

Exercícios de aplicação Quantidade de


Movimento
“Cuidado ao fazer muito pelo ingrato, no final ele diz que não te pediu nada”

1) Um corpo de massa 20g desloca-se com uma velocidade dee 3m/s. Determine a quantidade de
movimento do corpo. R: 0,06 kg∙m/s

2) Dentro de um recipiente, encontramos três bolas de massas 30g, 20g e 35g que se deslocam
com as velocidades de 1,5m/s, 3m/s e 1m/s respectivamente. Qual será a quantidade de
movimento dentro do recipiente? R: 0,14 kg m/s

3) A esfera A, de massa 20g, desloca-se com a velocidade 5m/s no instante em que colide
frontalmente com a esfera B, de massa 100g, velocidade −4m/s. considerando desprezáveis as
forças dissipativas. Determine as velocidades das esferas após a colisão. R: −𝟏 m/s e −𝟏𝟎 m/s

4) Uma esfera de massa 0,85kg, é submetido a uma força de 40N, e desloca-se com uma velocidade
de 1,5m/s. determine o instante em que foi aplicada a força à esfera. R: 0,31 s

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5) Uma bola de 200g desloca-se com velocidade de módulo 10m/s, no instante em que colide com
uma parede vertical. Após a colisão que durou 0,15s, a bola volta para trás na mesma direcção
e com velocidade de módulo igual a que possuia antes de colidir com a parede, caracterize a
força exercída pela perede sobre a bola. R: −𝟐𝟔, 𝟔𝟕N

6) Sobre acção de uma força de 20N à um corpo durante 8s. qual é o impulso dessa força? R: 160N∙s

7) Um rapaz joga uma bola de 1,5kg à parede com a velocidade de 15m/s. depois de embater a
parede regressa com uma velocidade de 18m/s. qual é a variação da quantidade de movimento
que a bola leva? R: −49,5 kg m/s

8) Um pequeno corpo de massa 160g, está em equilíbrio, suspenso de um fio ideal de 1m de


comprimento. Um projectíl de massa igual a 40g, colide horizontalmente com o corpo, ficando
incrustado nele. O módulo da velocidade do projectíl após a colisão é de 2m/s. determine o
módulo da velocidade do projectíl, antes da colisão. R: 10 m/s

9) Um projectíl de massa 3kg, é desparado verticalmente para cima, e ao atingir a altura máxima,
explode, dando origem a dois estilhaços A e B, de massas, respectivamente, 1kg e 2kg, após a
explosão, o estilhado A sai disparado horizontalmente com velocidade de 50m/s. considerando
desprezável a resistência do ar. Determine:
a) A velocidade do estilhaço B, após a explosão; R: −𝟐𝟓 m/s
b) A variação de energia cinética do sistema durante a explosão. R: 1875 J

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HIDROSTÁTICA

Hidrostática: é a parte da física que estuda os fluidos em repouso.


Fluido: é toda substância que flui ou escôa com maior ou menor facilidade. Os fluidos podem ser líquidos
ou gases. Geralmente a sua forma depende dos recipientes que os contém.
Forças de Pressão: são forças perpendiculares as superfícies que entram em contacto com os fluidos.

h1 As forças de pressão aumentam com fundidade


1
h2 ⃗F1

2 ⃗F2

Pressão: é o quociente da força de pressão sobre a área da secção transversal.

𝐅 Onde: F- força, sua unidade é Newton(N); S - superfície ou área, sua unidade é (m2)
𝐏=
𝐒 A unidade da pressão no S.I é Pascal (Pa) ou N/m2

Existem outras unidades de pressão usada no dia-a-dia.

Atmosfera (atm) ........................................ 1atm = 1,013 ∙ 105 Pa


Milimetro de mercúrio (mmHg) .................. 1mmHg 133 Pa
760mmHg = 1atm
A pressão num ponto inferior de um fluido de equilbrio hidrostático é a mesma em todas direcções.
Densidade de um corpo: é um valor constante, característico de cada substância, que nos indica a
quantidade de massa de uma determinada substância num determinado volume.

𝐦
𝝆=
𝐯

Onde: 𝝆 - é a densidade; m - é a massa; V - é o volume.


A unidade SI de densidade é o kg/m3, mas habitualmente usa-se g/cm3 ou kg/𝓵.
A densidade é também chamada de massa específica (𝜇), pois ela fornece a quantidade de massa que
existe numa unidade de volume.
A densidade não depende das dimensões do corpo, mas do tipo de substância que forma.

Densidade = massa volúmica

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Lei fundamental da hidrostática


Consideremos um pequeno volume cilíndrico de um líquido, de altura (∆𝐡) e a área de base (𝐒) em
equilíbrio no interior do líquido, conforme mostra a figura.
Como o fluido se encontra em equilbrio, então a
resultante das forças que actuam sobre ele é nula.
h1 ⃗A
A F
⃗FR = 0
h2
⃗B−F
F ⃗A−F
⃗g=0⟹F
⃗g=F
⃗B−F
⃗A
∆h
m ∙ g = PB ∙ S − PA ∙ S ⟹ P ∙ ∆h ∙ S ∙ g = S(PB − PA )

⃗B B P ∙ ∆h ∙ g = PB − PA ⟺ PB − PA = 𝜌 ∙ ∆h ∙ g
F
PB = PA + 𝜌 ∙ g ∙ ∆h 𝐏𝐁 = 𝐏𝐀 + 𝝆 ∙ 𝐠 ∙ ∆𝐡
P
Lei fundamental da hidrostática

Peso aparente (Pa): é o peso que os corpos possuem dentro dos líquidos.

𝐏𝐚 = 𝐏𝐜 − 𝐅𝐚
Onde:
Pa - Peso aparente, a sua unidade é Newton (N);
Fa – Força de Arquimedes ou (I) - Impulso, a sua unidade é Newton (N);
PC – Peso do corpo, a sua unidade é Newton (N).
Algumas fórmulas já deduzidas sobre peso aparente:
𝝆
𝐏𝐀 = 𝐅𝐀 (𝝆𝐜 − 𝟏) Quando é para calcular o peso aparente
𝓵

𝝆𝐜 ∙ 𝐅𝐀
𝐏𝐀 = Quando é para calcular peso no ar
𝝆𝓵

Lei de Arquimedes
Todo o corpo que se encontra mergulhado num líquido sobre ele actua uma força na posição vertical e
no sentido de baixo para cima. 𝐈=𝝆 ∙𝐯 ∙𝐠 𝓵 𝒊

I − P = 0 ⟺ I = P ⟹ 𝜌ℓ ∙ g ∙ vi = 𝜌C ∙ g ∙ v ⟹ 𝜌ℓ ∙ vi = 𝜌C ∙ v
Sendo v = vi + ve ; substituindo, vem: 𝜌ℓ ∙ vi = 𝜌C (vi + ve )
PC 𝝆𝓵 𝐯𝐢 + 𝐯𝐞 Relação entre as alturas emersa e
𝝆𝓵 ∙ 𝐯𝐢 = 𝝆𝐂 (𝐯𝐢 + 𝐯𝐞 ) =
𝝆𝐂 𝐯𝐢 imersa

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Onde: vi - volume imensa; ve - volume emerssa; dℓ - densidade do líquido; v𝑖 – volume imenso


volume emersa (𝐯𝐞 ): é a parte do corpo que se encontra fora do fuido.
volume imerso (𝐯𝐢 ): é a parte do corpo que se encontra no interior do fuido.
I I−P=0⟹I=P
h 𝜌ℓ ∙ vi ∙ g = m ∙ g ⟹ 𝜌ℓ ∙ vi = mC ⟹ 𝜌ℓ ∙ vi = 𝜌C ∙ h
𝜌ℓ ∙ hi = 𝜌C ∙ h 𝝆𝐂 ∙ 𝐡
𝐡𝐢 =
P 𝝆𝓵 Fórmula para calcular a parte do cubo mergulhada

Intesidade da tensão no fio


FA FA − T − PC = 0 ⟹ T = FA − PC
T = 𝜌ℓ ∙ vi ∙ g − mC ∙ g ⟹ T = 𝜌ℓ ∙ vC ∙ g − 𝜌C ∙ vC ∙ g
H2O T = vC ∙ g(𝜌ℓ − 𝜌C )
T 𝐓 = 𝐯𝐂 ∙ 𝐠(𝝆𝓵 − 𝝆𝐂 )
PC

FA − T − PC = 0 ⟹ T = FA − PC
T = mℓ ∙ g − mC ∙ g ⟹ T = g(mℓ − mC )
T = g(𝜌C ∙ v − 𝜌ℓ ∙ v) 𝐓 = 𝐠(𝝆𝐂 ∙ 𝐯 − 𝝆𝓵 ∙ 𝐯) Fórmula para calcular intensidade da tensão.

P = P0 + g ∙ 𝜌A ∙ hA + 𝜌B ∙ hB ∙ g
hA
P = P0 + g(𝜌A ∙ hA + 𝜌B ∙ hB )
hB Pressão atmosférica
P = P0 + g(𝜌A ∙ hA + 𝜌B ∙ hB )

Exercícios de aplicação
1) Um objecto de cobre com densidade igual a 8,9 g/cm3 pesa no ar 4N. Quando totalmente
mergulhado no líquido pesa 3,3 N. Determine a densidade do líquido. R: 1,59 g/cm3

2) Uma peça de cobre (𝜌𝑐 = 8,9 g/cm3) mergulhada num líquido de densidade de 1,63 g/ml tem o peso
de 10,8 N menor do que no ar. Qual o peso dela no ar? R: 59 N

3) Uma peça de cobre (𝜌𝑐 = 11,3 g/cm3) mergulhada num líquido de densidade de 0,92 g/ml tem o
peso de 9,2 N menor do que no ar. Qual o peso aparente dela? R: 104 N

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4) Um cubo, homogêneo e maciço de aresta 13,4 cm flutua num líquido (dℓ = 0,92 g/cm3). A altura da
parte mergulhada (imerso) do cubo igual a 9,6 cm. Qual a massa volúmica do material do cubo? R:
660 kg/m3

5) Um cubo, homogêneo e maciço de aresta 17,7 cm, feito de um material de massa volúmica de 760
kg/m3 flutua num líquido (dℓ = 1,035 g/cm3). Determine a parte do cubo mergulhado (imersa) no
líquido. R: 13 cm

6) Um cubo de madeira (massa específica = 0,80 g/cm3) flutua num líquido de massa específica 1,2
g/cm3. A relação entre as alturas emersa e imersa é de. R: 0,5

3
7) Um corpo flutua num líquido. A razão de volumes imersa e emerso do corpo é igual a 4. Determine
𝟑
a razão de densidade de material do corpo e do líquido. R: 𝟒

8) Um recipiente contém dois líquidos A e B homogêneos e imescíveis, cujas massas volúmicas são
respectivamente 𝜌A = 1000 kg/m3 e 𝜌B = 880 kg/m3. Um corpo sólido e maciço feito de um
material de massa volúmica 𝜌, está em equilíbrio na interface entre os dois líquidos, tendo metade
do seu volume imerso em cada um dos líquidos. Determinar a massa volúmica do corpo 𝜌. R:
940 kg/m 3

9) Num recipiente contém dois líquidos A e B homogêneos e imescíveis, cujas massas volúmicas
(densidade) são respectivamente 𝜌A = 1,0 kg/m3 e 𝜌B = 1,21 kg/m3. Um corpo sólido e maciço feito
de um material de massa volúmica 𝜌, está em equilíbrio na interface entre os dois líquidos, tendo
metade do seu volume imerso no líquido A é igual a duas vezes menor do que o imerso no líquido B.
Determinar a massa volúmica do corpo. R: 1,14 g/cm3

10) Uma bola com volume de 0,002 m3 de densidade 200 kg/m3 encontra-se presa ao fundo de um
recipiente que contém água, atravís de um fio conforme a figura. Determine a intensidade da tracção
no fio que segura a bola. (considere g =10 m/s2). R: 16 N

H2O

11) Um corpo de massa 505 g encontra-se num líquido estando suspenso por um fio. As densidades do
líquido e da substância que constituem o corpo são respectivamente 7,8 g/cm3 e 1,63 g/cm3.
Determine o valor da tensão no fio. R: 4 N

12) Um corpo de massa 210 g encontra-se num líquido estando suspenso por um fio. As densidades do
líquido e da substância que constituem o corpo são respectivamente 1,35 g/cm3 e 0,45 g/cm3.
Determine o valor da tensão no fio. R: 4,2 N

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Vasos comunicantes (Tubo em U)


h1 = ∆h + h2 ⟹ h2 = h1 − ∆h
hA
PA = PC + 𝜌H2O ∙ g ∙ h2
h2 h0 h1
PB = Pa + 𝜌Oleo ∙ g ∙ h1
PC = Pa
PA = PB
PC + 𝜌H2 O ∙ g ∙ h2 = Pa + 𝜌Oleo ∙ g ∙ h1

Pa + 𝜌H2O ∙ g ∙ h2 = Pa + 𝜌Oleo ∙ g ∙ h1

g𝜌H2O (h1 − ∆h) = gh1 𝜌Oleo ⟹ 𝜌H2 O (h1 − ∆h) = h1 𝜌Oleo


𝜌H2O (h1 − ∆h) 𝝆𝐇𝟐 𝐎 (𝐡𝟏 − ∆𝐡)
𝜌Oleo = 𝝆𝐎𝐥𝐞𝐨 =
h1 𝐡𝟏

P0 P0

h 2h

A B

d2 d1
PA = P0 + 𝜌ℓ gH ; 2h = H + h1 ⟹ H = 2h − h1
PA = P0 + 𝜌ℓ ∙ g(2h − h1 )
PB = P0 + 𝜌H2O ∙ g ∙ 2h

PA = PB
P0 + 𝜌ℓ ∙ g(2h − h1 ) = P0 + 𝜌H2 O ∙ g ∙ 2h

𝜌ℓ (2h − h1 ) = 2h ∙ 𝜌H2 O
2h ∙ 𝜌H2 O 𝟐𝐡 ∙ 𝝆𝐇𝟐 𝐎 Fórmula para calcular densidade do líquido no tubo em U.
𝜌ℓ = 𝝆𝓵 =
2h − h1 𝟐𝐡 − 𝐡𝟏

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P0 P0

∆h
h1

h2

P2 P1
P1 = P0 + d𝜌H2O ∙ g ∙ 2h1

P2 = P0 + 𝜌2 ∙ g ∙ h2
P1 = P2
P0 + dH2O ∙ 2h1 ∙ g = P0 + d2 ∙ g ∙ h2

𝜌H2 O ∙ 2h1 = 𝜌2 ∙ h2 ; sendo h2 = 2h1 − ∆h e substituindo, vem:

𝜌H2 O ∙ 2h1 = 𝜌2 ∙ (2h1 − ∆h)


𝜌H2O ∙ 2h1 𝝆𝐇𝟐 𝐎 ∙ 𝟐𝐡𝟏
𝜌2 = 𝝆𝟐 =
2h1 − ∆h 𝟐𝐡𝟏 − ∆𝐡

P1 = Pa + 𝜌1 ∙ g ∙ h1
P2 = Pa + 𝜌2 ∙ g ∙ h2
h2
2 P3 = P2 + 𝜌H2O ∙ g ∙ ∆h
h1 1
∆h P2 P1 = Pa
Pa + 𝜌1 ∙ g ∙ h1 = P2 + 𝜌H2O ∙ g ∙ ∆h

Pa + 𝜌1 ∙ g ∙ h1 = Pa + 𝜌2 ∙ g ∙ h2 + 𝜌H2O ∙ g ∙ ∆h
P3
𝜌1 ∙ g ∙ h1 = 𝜌2 ∙ g ∙ h2 + 𝜌H2O ∙ g ∙ ∆h
P1
𝜌1 ∙ g ∙ h1 = g(𝜌2 ∙ 𝜌2 + 𝜌H2O ∙ ∆h)

𝜌1 ∙ h1 = 𝜌2 ∙ h2 + 𝜌H2O ∙ ∆h
𝝆𝟐 ∙ 𝐡𝟐 + 𝝆𝟏 ∙ 𝐡𝟏 𝜌1 ∙ h1 − 𝜌2 ∙ h2 𝝆𝟏 ∙ 𝐡𝟏 − 𝝆𝟐 ∙ 𝐡𝟐
∆𝐡 = ∆h = ∆𝐡 =
𝝆𝐇𝐠 𝜌H2 O 𝝆𝐇𝟐 𝐎

Diferença dos níveis do mercúrio Diferença dos níveis e água

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Algumas ideias para resolver os exercícios 8 e 9 (acima)


v2
A v1 =
2
vc = v1 + v2
IA = 𝜌c ∙ vc ∙ g
IA = IA1 + IA2 ⟹ 𝜌c ∙ vc ∙ g = 𝜌1 ∙ v1 ∙ g + 𝜌2 ∙ v2 ∙ g

𝜌c ∙ vc ∙ g = g(𝜌1 ∙ v1 + 𝜌2 ∙ v2 )
𝜌c (v1 + v2 ) = (𝜌1 ∙ v1 + 𝜌2 ∙ v2 )
v
𝜌1 ∙ v1 + 𝜌2 ∙ v2 𝜌1 ∙ 22 + 𝜌2 ∙ v2 𝜌1 + 2𝜌2
𝜌c = ⟹ 𝜌c = v ⟹ 𝜌c =
v1 + v2 2 3
2 + v2
𝝆𝟏 + 𝟐𝝆𝟐
𝝆𝐜 =
𝟑

vc
v1 =
2
vc
v2 =
2
vc = v1 + v2
IA = 𝜌c ∙ vc ∙ g
IA = IA1 + IA2 ⟹ 𝜌c ∙ vc ∙ g = 𝜌1 ∙ v1 ∙ g + 𝜌2 ∙ v2 ∙ g

𝜌c ∙ vc ∙ g = g(𝜌1 ∙ v1 + 𝜌2 ∙ v2 )
𝜌c (v1 + v2 ) = (𝜌1 ∙ v1 + 𝜌2 ∙ v2 )
v v vc
𝜌1 ∙ 2c + 𝜌2 ∙ 2c (𝜌 )
𝜌c =
𝜌1 ∙ v1 + 𝜌2 ∙ v2
⟹ 𝜌c = ⟹ 𝜌 = 2 1 + 𝜌2 ⟹ 𝜌 = 𝜌1 + 𝜌2
v1 + v2 vc vc c
2vc c
2
+
2 2 2
𝝆𝟏 + 𝝆𝟐
𝝆𝐜 =
𝟐 Algumas densidades
• A densidade do ouro é 19,3 g/cm3

• A densidade do ferro é 7,8 g/cm3

• A densidade da água é 1 g/cm3

• Densidade de mercúrio é 13,6 g/cm3

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Resumo de algumas fórmulas já deduzidas


𝐦 = 𝟐𝝆 ∙ ∆𝐡 ∙ 𝐒 fórmula para calcular massa em relação estado inicial

𝛑 ∙ 𝐝𝟐
𝐦𝟐 = (𝟐𝝆 ∙ ∆𝐡 − 𝝆𝟏 ∙ 𝐡𝟏 )
𝟒
𝟒𝐠 ∙ 𝐦𝐜
𝒙= deformação da mola
𝐤
𝐯𝐀 𝝆𝐀 − 𝝆
= Razão do volume imerso no líquido B e imerso no líquido A
𝐯𝐁 𝝆 − 𝝆𝐁

PA PB O desnível: ∆𝑥 = 𝑦 − 𝑥

(1) ................................. (2) P1 = PA + 𝜌1 ∙ 𝑦 ∙ g ; P2 = PA + 𝜌2 ∙ 𝑥 ∙ g


P1 = P2
∆𝑥
PA + 𝜌1 ∙ 𝑦 ∙ g = PA + 𝜌2 ∙ 𝑥 ∙ g
𝜌1 ∙ 𝑦 ∙ g = 𝜌2 ∙ 𝑥 ∙ g
𝑦 𝑥 𝝆𝟏 ∙ 𝒚 = 𝝆𝟐 ∙ 𝒙
𝜌1 ∙ 𝑦 = 𝜌2 ∙ 𝑥 (I)
Se a 𝝆𝟏 for quatro vezes menor que a 𝝆𝟐 , fica:
𝜌2
𝜌1 =
4
Algumas dicas
𝑦
Substituindo em (I), vem:
𝑥 é 𝑛 vezes menor que 𝑦: 𝑥 = 𝑛
𝜌2
∙ 𝑦 = 𝜌2 ∙ 𝑥 ⟹ 𝑦 = 4𝑥 𝒚 = 𝟒𝒙
𝑥 é 𝑛 vezes maior que 𝑦: 𝑥 = 𝑛𝑦 4

Exercícios de aplicação
1) A figura representa em esquema um tubo em U contendo dois líquidos não miscíveis, água e óleo X.
A altura da coluna de óleo é 12,6 cm o desnível entre as superfícies livres dos dois líquidos é 1,52 cm
(𝜌H2O = 1,0 × 103 kg/m3 ). Calcule a massa volúmica do óleo X. R: 880 kg/m3

1,52cm
h2 h2 12,6cm h1

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2) Num tubo em U abertode ambas as extremidades encontra-se a água. Num dos ramos deita-se um
líquido imisível com água. Noutro ramo a água sobe de 8,3 cm e o seu nível fica de 2,1 cm do nível
do líquido deitado. Determine a densidade do líquido? R: 14,2 kg/m3

3) Num tubo em U aberto em âmbas extremidades inicialmente encontra-se a água numa dele deita-
se um líquido imiscível. No outro joelho a água sobe 10,4 cm em relação ao seu nível inicial e o seu
nível novo fica a 7,8 cm a cima do nível inicial e o seu nível novo. Determine a densidade deste
líquido. R: 1,60 g/cm3

4) Num tubo em U aberto em A nas extremidades encontra-se o mercúrio. Num dos joelhos deita-se
um líquido de densidade 1,6g/ml e de altura igual à 30 cm. A cima do líquido deitado, deitasse mais
um líquido imiscível de densidade 0,85g/cm3 e de altura de 20 cm. Qual é a diferença dos níveis do
mercúrio? R: 4,8 cm

5) Num tubo em U aberto em A nas extremidades encontra-se o mercúrio. Num dos joelhos deita-se
um líquido de densidade 0,95g/ml no outro de densidade 0,78g/cm3. A altura de colunas dos líquidos
deitado nos joelhos é 25cm. Qual é a diferença dos níveis de água no joelho? R: 4,2 cm

6) Num tubo em U aberto em ambas extremidades inicialmente encontra-se a água. Numa parte dele
deita-se um líquido imiscível. No outro joelho a água sobe 10,4 cm em relação ao seu nível inicial e
o seu nível novo fica 7,8 cm acima do nível do líquido deitado. Determine a densidade desse líqquido?
R: 1,60 g/cm3

7) Num tubo em U encontra-se o mercúrio. Num dos ramos deita-se um líquido de densidade de
1,6g/ml. Acima deita-se mais um líquido imiscível de densidade de 0,85 g/ml e de altura de 30 cm. A
diferença dos níveis do mercúrio nos ramos é igual a 11,5 cm. Determine a altura da coluna do
primeiro líquido. R: 82 cm

8) Num tubo em U de diâmetro de 5,0 mm encontra-se o mercúrio. Num dos ramos deitam-se dois
líquidos imiscíveis entre si (𝜌1 = 1,60 g/ml, 𝜌2 = 1,00 g/ml) e com o mercúrio e o nível do mercúrio
no outro ramo sobe de 2.0 cm. Determine a massa do 1° líquido se a altura da coluna do 2° líquido
for de 30 cm. R: 4,8 g

9) Num tubo em U de área da secção transversal de 1,0 cm2 aberto de ambas as extremidades está a
água. Que massa de um líquido de densidade de 1600 kg/m3 é necessário deitar num dos ramos para
que o nível da água noutro ramo subir de 8,0 cm em relação ao estado inicial? R: 16 g

10) Num tubo em U de área da secção transversal de 1,0 cm2 aberto de ambas as extremidades está a
água. Que massa de um líquido de densidade de 800 kg/m3 é necessário deitar num dos ramos para
que o nível da água noutro ramo subir de 16 cm em relação ao estado inicial? R: 32 g

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11) Num tubo em U de área da secção transversal de 0,5 cm2 aberto de ambas as extremidades encontra-
se o mercúrio. Num dos ramos deitam-se 45 g de um líquido de 1,63 g/ml de densidade, noutro,
deita-se 65 g do líquido de densidade de 1,16 g/ml. Qual a diferença dos níveis do mercúrio nos
ramos? R: 2,9 cm

12) As densidades dos líquidos A e B num vaso aberto são respectivamente 0,8 g/ml e 1,0 g/ml, as alturas
hA = 2,5 m e hB = 4,2 m. Determine a pressão sobre o fundo do vaso se a pressão atmosféra seja
de 100kpa. R: 162 kpa

13) Num recipiente cilíndrico encheu-se com água e óleo de tal forma que a massa da água é dupla em
relação à massa do óleo. A altura da coluna dos líquidos é h = 20 cm. Achar a pressão, exercida pelo
líquidos no fundo do recipiente. A massa volúmica da água é 𝜌1 = 1,0 × 103 kg/m3 e do óleo é 𝜌2 =
0,90 × 103 kg/m3 . R: 1,89 kpa

14) Um recipiente contém dois líquidos homogéneos e imiscíveis A e B com densidades respectivas de A
e B. Uma esfera sólida maciça e homogêneo de 5 kg de massa permanece em equilíbrio sob ação de
uma mola de constante elástica 800 N/m com metade de seu volume imerso em cada um dos
líquidos respectivamente. Sendo que densidade de A é quatro vezes superior a da esfera e densidade
de B seis vezes superior a da esfera. Determina a deformação da mola. R: 0,245 m

15) Um recipiente contém dois líquidos, A e B, homogêneos e imiscíveis, cujas massas volúmicas
(densidades) são respectivamente, 𝜌𝐴 = 1,0 g/cm3 e 𝜌𝐵 = 1,24 g/cm3 . Um corpo sólido e maciço
feito de um material de massa volúmica 𝜌 = 1,08 g/cm3 está em equilíbrio na interface entre os
dois líquidos. Determine a razão do volume imerso no líquido B e imerso no líquido A, VA/VB . R: 2

16) Num sistema de vasos comunicantes estão dois líquidos 1 e 2. A superfície de separação do líquido
menos denso encontra-se à 17 cm da superfície de separação ente os dois líquidos. Qual é o desnível
entre as supefícies livres dos dois líquidos se a massa volúmica do líquido 1 é quatro vezes menor
que a massa volúmica do líquido 2? R: 12,75 cm

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ELECTROSTÁTICA

Electrostática: estuda os fenómenos eléctricos resultantes das cargas eléctricas em repouso.


Carga eléctrica: é uma grandeza física que caracteriza o estado de electrizado de um determinado corpo.
Os electrões possuem carga eléctrica negativa. No núcleo há protões e neutrões.
• Os neutrões não têm carga eléctrica
• Os protões têm carga eléctrica positiva

Tipos de carga
Existem as cargas eléctricas positivas e negativas. As cargas do mesmo sinal repelem-se e cargas de sinais
contrários se atraem.

Interacção dos corpos electrizados


A força de interacção electrostática entre duas partículas carregadas é proporcional ao produto das
cargas e ao inverso da distância ao quadrado e tem direcção da linha que une as cargas.
q1 q2
⃗ 2.1
F ⃗ 1.2
F
+ −
⃗ 1.2 = F
F ⃗ 2.1 = F

q1 q2
⃗ 1.2
F ⃗ 2.1
F
+ −
𝑑 ⃗F1.2 = ⃗F2.1 = ⃗F

Este enunciado foi chamado de Lei de Coulomb em homenagem ao seu descobridor.


Matematicamente ela é expressa através da equação:

|𝐪𝟏 | ∙ |𝐪𝟐 |
𝐅=𝐤∙
𝐝𝟐

Onde: 𝐅 é a força entre as cargas 𝐪𝟏 e 𝐪𝟐 , 𝐝 a distância entre elas e 𝐤 é uma constante que precisa
ser determinada a depender do sistema de unidade.

Foi definido que no S.I (sistema internacional) a unidade de carga eléctrica é igual a um Coulomb
(1C). A constante 𝐤 pode ser expressa pelo o valor aproximado, 𝐤 = 𝟗 × 𝟏𝟎𝟗 𝐍 ∙ 𝐦𝟐 /𝐂 𝟐 .

m2
k = 9 × 109 N ∙ → constante eléctrica no vácuo
C2
1
k = 4𝜋𝜀 → constante elécrica fora do vácuo, onde: 𝜀0 = 8,85 × 10−12 F/m
0
𝜀0 → permitividade eléctrica

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Exercícios de aplicação
“Antes de conversar sobre um assunto sério com alguém, coma! Senão, podes confundir fome com
raiva do problema” (Manuel Caetano).
1) Duas cargas eléctricas puntiformes de q1 = 5 ∙ 10−5 C e q 2 = 0,3 ∙ 10−6 C, no vácuo, estão
separadas entre si por uma distância de 5 cm. Calcule a intensidade da força de repulsão entre elas.

2) Duas cargas eléctricas puntiformes 𝑞1 e 𝑞2 , são fixadas nos pontos A e B, distantes entre si 0,4 m, no
vácuo. Sendo q1 = 2 ∙ 10−6 C , q 2 = 8 ∙ 10−6 C e k = 9 × 109 N ∙ m2 /C2 . Determine a intensidade
da força eléctrica.

3) Duas cargas puntiformes, q1 = +2,5 × 10−9 C e q 2 = −3,5 × 10−6 C, estão separadas de uma
distância de 40 × 10−3 m . Determine o módulo, sentido e direcção da força eléctrica sobre cada
carga.

Campo eléctrico
Qualquer região do espaço onde uma carga eléctrica em repouso que expermenta uma força é chamada
campo eléctrico.
Se um corpo transportar (q) e for actuada do campo eléctrico como sendo:

𝐅
⃗ =
𝐄 ⃗ - intensidade do campo eléctrico, a sua unidade é N/C;
Onde: 𝐄
𝐪

1º Caso
q1 ∙ q 2 É usual o emprego dos submúltiplos:
+ q F=k∙ d2 • microcoulomb: 1 μC = 10−6 C
q q ∙q
k∙ 1 2 2
d
E= • nanocoulomb: 1 nC = 10−9 C
q
Se q1 = q 2 = q • 11 picocoulomb: 1 pC = 10−12 C
q∙q
k∙
E= d2 ⟹ E = k ∙ q
q d2
kq 𝐤∙𝐪
φ= ∶ diferença de potencial 𝛗=
d 𝐝
W =F∙d⟹ W= E∙q∙d
φ
E=
d
φ 𝐖=𝛗∙𝐪
W= ∙q∙d⟹W=φ∙q Trabalho da força eléctria
d
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2º Caso
⃗FR = ⃗F1.3 − ⃗F2.3
𝑞1 ⃗F2.3 𝑞3 ⃗F1.3 𝑞2 q1 ∙ q 3 q ∙q
+
⃗F1.3 = k ∙ ; ⃗F2.3 = k ∙ 2 3
+
(d1.3 )2 (d2.3 )2
q1 ∙ q 3 q2 ∙ q3
⃗FR = k ∙ − k ∙
(d1.3 )2 (d2.3 )2

𝑑1.3 𝑑2.3 𝐪𝟏 𝐪𝟐
𝐅𝐑 = 𝐤 ∙ 𝐪𝟑 [ 𝟐
− ]
(𝐝𝟏.𝟑 ) (𝐝𝟐.𝟑 )𝟐
3º Caso

𝑞1 ⃗F2.3 𝑞3 ⃗F1.3 𝑞2
+ + +

𝑥 𝑎
𝑑1.2

⃗FR = ⃗F1.3 − ⃗F2.3 ; ⃗FR = 0

⃗F1.3 = ⃗F2.3

𝑑1.2 = 𝑥 + 𝑎 ⟹ 𝑎 = 𝑑1.2 − 𝑥
q1 ∙ q 3 q2 ∙ q3 q1 q 2
⃗F1.3 = ⃗F2.3 ⟹ k ∙ = k ∙ ⟹ =
𝑥2 𝑎2 𝑥 2 𝑎2
q1 q2 𝐪𝟏 𝐪𝟐
2
= =
𝑥 (𝑑1.2 − 𝑥)2 𝒙𝟐 (𝒅𝟏.𝟐 − 𝒙)𝟐

𝑦 = 𝑑 − 𝑥 ; ER = E2 − E1 ; ER = 0
4º Caso
0 = E2 − E1 ⟹ E2 = E1
P 𝑞1 𝑞2
k ∙ q1 k ∙ q2 k ∙ q2
+ − E1 = 2
; E2 = 2 ⟹ E2 =
𝑥 𝑦 (𝑑 − 𝑥)2
−𝑥 0 𝑑 E2 = E1
𝑦 k ∙ q1 k ∙ q2 q1 q2
2
= 2
⟹ 2=
𝑥 (𝑑 − 𝑥) 𝑥 (𝑑 − 𝑥)2

𝐪𝟏 𝐪𝟐
𝟐
=
𝒙 (𝒅 − 𝒙)𝟐

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𝑎 =𝑑−𝑥
5º Caso
|𝑞1 | |𝑞2 |
𝑞1 𝑞2 𝜑1 = ; 𝜑2 = ; 𝜑 = 0; 𝜑 = 𝜑2 − 𝜑1 ⟹ 𝜑1 = 𝜑2
𝑥 𝑑−𝑥
0 𝑑 𝑥 |𝑞1 | |𝑞2 | |𝒒𝟏 | |𝒒𝟐 |
= =
𝑎 𝑥 𝑑−𝑥 𝒙 𝒅−𝒙

6º Caso

α = 60° + 60° ⟹ α = 120°


E1 E 2 = E1 2 + E2 2 + 2E1 ∙ E2 ∙ cos α

E = √E1 2 + E2 2 + 2E1 ∙ E2 ∙ cos α

k ∙ q1 k ∙ q2
E1 = 2
; E2 = 2
𝑎 𝑎
𝑎 𝑎
E1 k ∙ q1 2 k ∙ q2 2 k ∙ q1 k ∙ q2

E = ( 2 ) + ( 2 ) + 2 ( 2 ) ∙ ( 2 ) ∙ cos α
𝑎 𝑎 𝑎 𝑎

𝑞1 𝑎 𝑞2 𝐤𝐪𝟏 𝟐 𝐤𝐪𝟐 𝟐 𝐤𝐪𝟏 𝐤𝐪𝟐


𝐄 = √( 𝟐 ) + ( 𝟐 ) + 𝟐 ( 𝟐 ) ∙ ( 𝟐 ) ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝛂
𝒂 𝒂 𝒂 𝒂

7º Caso
𝑞2 + P 𝑞1

𝑥 𝑎
𝑦
k|q1 | k|q 2 |
E1 = ; E 2 = ; E = E1 + E2
𝑥2 𝑎2
k|q1 | k|q 2 | |q1 | |q 2 | |𝐪𝟏 | |𝐪𝟐 |
E= + ⟹ E = k ( + 2) 𝐄 = 𝐤( 𝟐 + 𝟐 )
𝑥2 𝑎2 𝑥2 𝑎 𝒙 𝒂

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8º Caso
𝑥 2 = 𝑎2 + 𝑎2 ⟹ 𝑥 2 = 2𝑎2
E3 A 𝑎 𝑞3 kq kq kq
E1 = 2
; E 3 = 2 ; E2 = 2
E1 𝑎 𝑎 𝑥
𝑥
𝑎 𝑎 E13 = √E1 2 + E3 2

2 2 2
𝑞1 𝑎 𝑞2 E = √(kq) + (kq) ⟹ E = √2 (kq) ⟹ E = kq √2
13 13 13
𝑎2 𝑎2 𝑎2 𝑎2

kq kq kq kq
ER = E13 + E2 ⟹ ER = √2 + ⟹ E R = √2 +
𝑎2 𝑥2 𝑎2 2𝑎2
kq 1 𝐤𝐪 𝟏
ER = (√2 + ) 𝐄𝐑 = (√𝟐 + )
𝑎2 2 𝒂𝟐 𝟐

9º Caso
T𝑥 = T ∙ senα
𝑦 {T = T ∙ cos 𝛼
𝑦

T𝑦 𝛼 T T𝑥 − Fe = 0 ⟹ T𝑥 = Fe
ℓ m∙g
T ∙ senα = E ∙ q ; T𝑦 = 𝑃 ⟹ T ∙ cos 𝛼 = m ∙ g ⟹ T =
cos 𝛼
m∙g
∙ senα = E ∙ q ⟹ m ∙ g ∙ tgα = E ∙ q
cos 𝛼
F𝑦 E m ∙ g ∙ tgα m ∙ g ∙ tgα
q= ; E=
E q
T𝑥 𝑥
𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐭𝐠𝛂 𝐦 ∙ 𝐠 ∙ 𝐭𝐠𝛂
P 𝐪= 𝐄=
𝐄 𝐪

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Exercícios de aplicação
“Fumar mata” esse é o aviso mais sincero e ignorado no mundo. “Bateria fraca” esse ninguém
ignora!
1) Distância entre duas cargas pontuais de 10 nc e 16 nc é igual a 7 mm. Que força actuará na terceira
carga de 2 nc situado a distância de 3 mm da carga menor e a 4 mm da carga maior? R: 2 Nm

2) Num ponto de um campo electrostático sobre uma carga pontual de 2 nc actua a força de 400 nN.
Acha a intensidade do campo neste ponto. R: 200 N/C

3) A distância entre duas cargas pontuais de 90 nc e 10 nc é igual a 4 cm em que ponto em relação a


primeira carga é necessário colocar um carga pontual para que ela passa se encontrar em estado
de equilíbrio. R: 3 cm

4) Duas cargas pontuais 𝑞1 = 50 nc e 𝑞2 = −30 nc distantes de 10 cm estão no eixo do 𝑥 sendo a


carga q1 na origem do referencial. Determine a coordenada do ponto 𝑥 em que a intensidade do
campo eléctrico resultante é nula. R: 44 cm

5) Duas cargas pontuais 𝑞1 = 45 nc e 𝑞1 = −90 nc estão colocadas no vácuo, em dois vértices de um


triângulo equilátero de 20 cm de lado. Detemine a força que actua sobre a carga 𝑞3 = 25 nc no
centro do triângulo. A constante eléctrica (constante dieléctrica do vácuo) 𝜀0 = 8,85 ∙ 10−12 F/m.
R: 0,4 mN

6) Duas cargas pontuais 𝑞1 = 60 nc e 𝑞2 = −30 nc distantes de 20 cm estão no eixo do 𝑥 sendo a


carga 𝑞1 no origem do referencial. Determine a coordenada do ponto 𝑥 em que a intensidade do
campo eléctrico resultante é nula. R: 68 cm

7) Duas cargas pontuais 𝑞1 = 88 nc e 𝑞2 = −22 nc distantes de 𝑑 = 12 cm estão no eixo do 𝑥𝑥 sendo


a carga 𝑞1 no origem do referencial. Determine a coordenada do ponto 𝑥 em que o potencial do
campo eléctrico resultante 𝜑 = 0. R: 9,6 cm

8) Duas cargas pontuais 𝑞1 = −88 nc e 𝑞2 = 22 nc distantes de 𝑑 = 12 cm estão no eixo do 𝑥𝑥 sendo


a carga 𝑞1 no origem do referencial. Determine a coordenada do ponto 𝑥 em que o potencial do
campo eléctrico resultante 𝜑 = 0. R: 12 cm

9) Duas cargas pontuais 𝑞1 = 59 nc e 𝑞2 = −85 nc estão colocadas no vácuo, nos vértices de um


triângulo equilátero de 20 cm de lado. Determine a intensidade do campo eléctrico no terceiro
vértice. A constante eléctrica (constante dieléctrica do vácuo) é: 𝜀0 = 8,85 ∙ 10−12 F/m. R: 17,0
KV/m

10) Duas cargas de −10 nc e 40 nc são separadas de 6,0 cm. Determine a intensidade do campo num
ponto de 2,0 cm em relação à primeira carga na linha que a une. A constante eléctrica é 𝜀0 = 8,85 ∙
10−12 F/m. R: 450 KV/m
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11) Três cargas pontuais de valor absoluta de 15 nc estão nos três vértice de um quadrado de lado 𝑎 =
15 cm. Determine a norma de vector intensidade do campo eléctrico no vértice 𝑎. A constante
eléctrica (constante dieléctrico no vácuo permitividade do vazio). 𝜀0 = 8,85 ∙ 10−12 F/m. R: 11
KV/m

12) Três cargas pontuais de valor absoluta de 10 nc estão nos três vértice de um quadrado de lado 𝑎 =
10 cm. Determine a norma de vector intensidade do campo eléctrico no vértice 𝑎. A constante
eléctrica (constante dieléctrico no vácuo permitividade do vazio). 𝜀0 = 8,85 ∙ 10−12 F/m. R: 17,2
KV/m

13) Um esfera de massa de 20 g e de carga 5,0 μn encontra-se em equilíbrio suspenso por um fio
isolante, de massa desprezável, que forma um ângulo 𝛼 = 30° com a vertical, sob a acção de um
campo eléctrico uniforme. Determine o valor de intensidade do campo eléctrico. R: 23 KV/m

14) Um esfera de massa de 20 g e de carga 5,0 μn encontra-se em equilíbrio suspenso por um fio
isolante, de massa desprezável. Que forma um ângulo 𝛼 = 30° com a vertical, sob a acção de um
campo eléctrico uniforme de intensidade de 25 KV/m. Determine o valor de intensidade do campo
eléctrico. R: 4,5 𝛍𝐜

15) Num ponto de suspensão são suspenso dois fios de comprimento 0,106 m com as esferas de massa
0,4 g as suas extremidade. Se carregar as esferas os fios formaram um ângulo de 90°, determine.
a) A força de interação entre as cargas. R: 4 mN
b) O valor da carga das esferas. R: 2,95 C

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OSCILAÇÕES MECÂNICAS
Os movimentos que se repetem nas possibilidades de determinadas possições média, denomina-se
oscilações.
As oscilações são denominadas mecânicas, quando são determinadas pelas variações das grandezas
mecânicas. Exemplo: deslocamento, pressão e etc.
Oscilações periódicas: são aqueles que se repetem intervalos de tempos iguais. Intervalo de tempo
necessário para que os corpos realizam uma oscilação completa.
Conhecendo o periódo pode-se determinar a frequência das oscilações, isto é, o número das
oscilações por unidade de tempo.
𝟏
𝒇=
𝐓
Características do movimento oscilatório de um corpo (posição, velocidade e aceleração)
Péndulo gravítico
Movimento oscilatório

Amplitude (A): é a distância entre uma posição extremo do oscilador e a posição do equilíbrio.
𝑥
T
T

0 t

Movimento Hormónico Simples (M.H.S)


As variações periódica de uma grandeza Física em função oscilatório, segundo a lei dos senos e
cossenos recebem o nome de Movimento Hormónico Simples.
A equação do Movimento Hormónico Simples é dada por: 𝒙 = 𝐀 ∙ 𝐬𝐞𝐧(𝛚𝐭 + 𝛗𝟎 )

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Onde:
𝑥: elengação ; A: amplitude; t: tempo; ω: velocidade angular; φ0 : fase inicial
Equação da velocidade do Movimento Hormónico Simples é dada por: 𝐯⃗ = 𝛚 ∙ 𝐀 ∙ 𝐜𝐨𝐬(𝛚𝐭 + 𝛗𝟎 )

𝐯⃗𝐦á𝐱 = 𝛚 ⋅ 𝐀 ou 𝐯⃗𝐦á𝐱 = −𝛚 ⋅ 𝐀

Equação da velocidade do Movimento Hormónico Simples é dada por: ⃗ = −𝛚𝟐 ∙ 𝐀 ∙ 𝐬𝐞𝐧(𝛚𝐭 + 𝛗𝟎 )


𝒂

Fórmula para calcular aceleração na presença da elongação: ⃗ = −𝛚𝟐 ∙ 𝒙


𝒂

Fórmula para calcular aceleração máxima no M.H.S: ⃗ 𝐦á𝐱 = 𝛚𝟐 ∙ 𝐀


𝒂

Pêndulo Elástico
De acordo com a lei de Hooke o valor da força elástica é em cada instante direitamente proporcional a
elongação.
⃗FR

⃗FR = −k𝑥

𝑥
𝑥 = A ∙ sen(ωt + φ0 )
𝑎 = −ω2 ∙ A ∙ sen(ωt + φ0 )


Aplicando a 2º lei de Newton: 𝐅𝐑 = 𝐦 ∙ 𝒂
m ∙ 𝑎 = −k𝑥
−m[ω2 ∙ A ∙ sen(ωt + φ0 )] = −k[A ∙ sen(ωt + φ0 )]
−m ∙ ω2 = −k ⟺ 𝐤 = 𝐦 ∙ 𝛚𝟐 (Iº)
𝐤
𝛚=√
𝐦
2π 2π
ω= ; T= (IIº)
T ω
Substituindo (Iª) em (IIª), vem:

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2π 𝐤
T= ⟹ 𝐓 = 𝟐𝛑√
𝐦
√k
m

1 𝟏 𝐤
𝑓= ⟹ 𝒇= √
T 𝟐𝛑 𝐦

Pêndulo Simples ou Gravítico


É qualquer corpo suspenso por um fio em que as forças que sobre ele actuam acção de peso e
a tensão do fio.
𝑥

v2
FC = m ∙ ∶ Força centrípeta
θ Fc ℓ R
dv
a T A Ft = M ∙ ∶ Força tangencial
dt
C Analisando as forças do ponto A até B teremos:
h
Fgx B FC = T − Fgy ⟹ m ∙ aC = T − Fg ∙ cosθ
Ft
v2
T=m∙ + m ∙ g ∙ cosθ
Fg Fgy ℓ
ℓ =h+a⟹h=ℓ−a Tensão do fio
a
cosθ = ⟹ a = ℓcosθ
ℓ 𝒗𝟐
𝐓 = 𝐦 ( + 𝐠𝐜𝐨𝐬𝛉)
h = ℓ − ℓcosθ ⟹ h = ℓ(1 − cosθ) 𝓵

mv 2
EmA = EmB ⟹ mgh = ⟹ v 2 = 2gh ⟹ v 2 = 2gℓ(1 − cosθ)
2
mv 2 m2gℓ(1 − cosθ)
T= + mg ⟹ T = + mg ⟹ T = 2mg(1 − cosθ) + mg
ℓ ℓ
Tensão no fio quando o pêndulo passa o ponto inferior da sua trajectória: 𝐓 = 𝟐𝐦𝐠(𝟏 − 𝐜𝐨𝐬𝛉) + 𝐦𝐠

(𝐓 − 𝐦𝐠)𝓵
Fórmula para calcular altura máxima: 𝐡𝐦á𝐱 =
𝟐𝐦𝐠

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Analisando as forças do ponto A até C teremos:


EmA = EmC ⟹ ECA + EPA = ECC + 2EPC ⟹ ECA = ECC + 2EPC
mv 2 A mv 2 C mv 2 A mv 2 C + 4mgh
= + 2mgh ⟹ = ⟹ mv 2 A = m(v 2 C + 4gh)
2 2 2 2
v 2 A = v 2 C + 4gh ⟹ v 2 A = gh + 4gh ⟹ v 2 A = 5gh
ℓ=h
v2 m5gh
T = m∙ +m∙g⟹ T = + mg ⟹ T = 5mg + mg ⟹ T = 6mg
h h

Quando a tensão no fio passa o ponto mais baixo da sua trajectória, tendo no ponto mais alto a
velocidade mínima ou velocidade crítica. 𝐓 = 𝟔𝐦𝐠
𝑥 2π g
senθ = ; T= ; k=ℓ ; k = ω2 ⟹ ω = √k
ℓ √k

P = m ∙ ⃗g ∙ senθ ; ⃗FR = |P|

m ∙ 𝑎 = m ∙ ⃗g ∙ senθ ⟹ ⃗ =𝐠
𝒂 ⃗ ∙ 𝐬𝐞𝐧𝛉
𝑥
𝑎 = ⃗g ∙ ℓ 𝓵
𝐓 = 𝟐𝛑√
𝐠
Fórmula para calcular o periódo do pêndulo simples ou gravítico:
Fórmula para calcular a frequência do pêndulo simples ou gravítico:
𝟏 𝐠
𝒇= √
Pêndulo Balístico 𝟐𝛑 𝓵

Antes depois

B ⃗
v

⃗b
v h
𝑝=0 A
𝑝0 = mb ∙ v
⃗b Lei da energia mecânica
𝑝 = (mb + mp )v
⃗ EmA = EmB
𝑝0 = 𝑝 ECA + EPA = ECB + EPB
mb ∙ v
⃗ b = (mb + mp )v
⃗ ECA = EPB

(mb + mp )v
⃗ 1
⃗b =
v (Iª) m∙ = m ∙ g ∙ h ⟹ v 2 = 2gh ⟹ v = √2gh (IIª)
mb 2
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Substituindo (IIª) em (Iª), vem:

(𝐦𝐛 + 𝐦𝐩 )√𝟐𝐠𝐡
𝐯⃗𝐛 =
𝐦𝐛

Durante uma oscilação mecânico livre há transformação de energia cinética em energia potencial e vice-
versa, pelo que em cada instante.
Em = EC + EP
1
EC = 2 m ∙ v 2 (Iª)

Equação da velocidade no M.H.S


𝐯 = 𝛚 ∙ 𝐀 ∙ 𝐜𝐨𝐬(𝛚𝐭 + 𝛗𝟎 ) (IIª)
sen2 θ + cos2 θ = 1 ⟹ cos2 θ = 1 − sen2 θ ⟹ cos 2 (ωt + φ0 ) = 1 − sen2 (ωt + φ0 ) (IIIª)
Substituindo (IIª) em (Iª), vem:
1 1
EC = 2 m ∙ v 2 ⟹ EC = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 ∙ cos2 (ωt + φ0 ) (IVª)

Substituindo (IIIª) em (IVª), vem:


1 1 1
EC = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 [1 − sen2 (ωt + φ0 )] ⟹ EC = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 − 2 m ∙ ω2 ∙ A2 ∙ sen2 (ωt + φ0 )

𝒙: 𝒆𝒍𝒐𝒏𝒈𝒂çã𝒐
1 1 1
EC = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 − 2 m ∙ ω2 ∙ 𝑥 2 ⟹ EC = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 (A2 − 𝑥 2 )

Fórmula para calcular energia cinética no M.H.S: 𝟏


𝐄𝐂 = 𝐦 ∙ 𝐀𝟐 ∙ 𝛚𝟐 (𝐀𝟐 − 𝒙𝟐 )
𝟐

Para estabelecer a expressão da energia mecânica ou energia total em cada instante, considera-se a
posição de equilíbrio, em que a energia cinética é máxima, pois a velocidade é máxima e a elongação 𝑥 =
0, e em que e a energia potencial por convicção é nula, assim sendo:
Em = EC + EP ⟹ Em = EC + 0 ⟹ Em = EC

𝟏
𝐄𝐦 = 𝐦 ∙ 𝐀𝟐 ∙ 𝛚𝟐
𝟐

Uma vez que em cada instante:


Em = EC + EP ⟹ EP = Em − EC
1 1
EP = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 − 2 m ∙ ω2 (A2 − 𝑥 2 )
1 1 1 1 𝟏
EP = 2 m ∙ A2 ∙ ω2 − 2 m ∙ A2 ∙ ω2 + 2 m ∙ ω2 ∙ 𝑥 2 ⟹ EP = 2 m ∙ ω2 ∙ 𝑥 2 𝐄𝐏 = 𝐦 ∙ 𝛚𝟐 ∙ 𝒙𝟐
𝟐
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Sendo: 𝑥 = A ∙ sen(ωt + φ0 ), substituindo, termos:

𝟏
𝐄𝐏 = 𝐦 ∙ 𝛚𝟐 ∙ 𝐀𝟐 𝐬𝐞𝐧𝟐 (𝛚𝐭 + 𝛗𝟎 )
𝟐

Exercícios de aplicação
“A sorte que um cão tem de dormir fora todos os dias, o cabrito não pode imitar”.
1) A energia de um oscilador hormónico da lei do movimento 𝑥 = 0,36sen(31,4t) é igual a 21J.
Qual é a sua massa? R: 0,3kg

2) A lei do movimento de um oscilador hormónico de massa de 200g é: 𝑥 = 0,62sen(31,4t) m.


Determine a sua força? R: 122N

3) A lei do movimento de um oscilador hormónico é: 𝑥 = 0,41sen(31,4t) m. A força máxima que


actua sobre ele é igual a 105N. Qual é a massa do oscilador? R: 260g

4) A lei do movimento de um oscilador hormónico de massa de 150g é: 𝑥 = 0,29sen(47,1t) m.


Qual a sua energia total? R: 14J

5) Se aumentar um oscilador hormónico em 100g a frequência das oscilações diminui-se-à 1,41


vezes. Qual foi a massa inicial? R: 100g

6) Considere um oscilador hormónico (sistema massa-mola). Se aumentar a sua massa de 21g o


periódo das oscilações aumentar-se 1,10 vezes. Qual a massa inicial do oscilador? R: 100g

7) Considere um oscilador hormónico (sistema massa-mola) de 200g. Se aumentar a sua massa


o periódo das oscilações aumentar-se 1,10 vezes. Determine o aumento de massa? R: 42g

8) Um oscilador harmónico realiza as oscilações com a frequência de 60Hz. Se diminuir a sua


massa de 166g a frequência torna-se80Hz. Qual é a massa inicial do oscilador? R: 380g

9) Uma ligada com uma mola oscila-se com a frequência de 0,60Hz. Se ligar ao sistema mais uma
massa de 700g a frequência faz-se de 0,45Hz. Qual a massa inicial do sistema oscilante? R: 900g

10) Uma partícula, ligada a uma mola, de constante lastisidade 40 N/m um plano horizontal de
atritos disprezáveis o MHS, de periódo 0,4s sabendo que a energia total é de 2J. Determine:
a) Amplitude do movimento da partícula. R: 0,3m
b) A massa da partícula. R: 1,6𝛑𝟐 kg

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11) Um corpo de massa que se encontra sobre uma superfície horizontal de atrito disprezável.
Oscila com MHS, de periódo 0,1s. A energia total da partícula é de 8J e a constante elástica da mola
a que a partícula se encontra ligada é de 30 N/m. Determine:
a) A amplitude. R: 0,7 m
b) A massa. R: 7,6 kg

12) Determine a frequência do movimento de um pêndulo constituido por um corpo de massa


100g por uma mola de constante de elastisidade 222 N/m. R: 7,4 Hz.

13) Determine o comprimento do pêndulo de um relógio, num local onde a aceleração de


1
gravidade é de 10 m/s2, bate s. R: 25 cm
2
π
14) Considere a seguinte equação do movimento de uma partícula 𝑥 = 4sen (πt + 3 ) no SI.
a) Determine a frequência angular e o periódo do movimento da partícula. R: 0,5 Hz e 2s
𝛑
b) Escreve as equações da velocidade e aceleração. R: 𝐯 = 𝟒𝛑𝐜𝐨𝐬 (𝛑𝐭 + 𝟑) e 𝒂 =
𝛑
−𝟒𝛑𝟐 𝐬𝐞𝐧 (𝛑𝐭 + )
𝟑
c) Calcule o módulo da velocidade máxima e da aceleração máxima. R: 𝟒𝛑 m/s e −𝟒𝛑𝟐 m/s2

15) Considere um pêndulo de massa 25 kg e comprimento de 2,5 m. O fio suporta a tensão


máxima de 550N. A que altura máxima pode ser largada o pêndulo para que o fio não rebenta nas
oscilações livres. R: 1,5 m

16) Um pêndulo de massa 100g é desviada em relação a vertical num ângulo de 30°. Qual será a
tensão no fio quando o pêndulo passar o ponto inferior da sua trajectória. R: 1,3 N

17) Uma partícula de massa 65g ligada a um fio de comprimento de 60 cm gira num plano vertical.
Determine a tensão no fio quando a partícula passa o ponto mais baixo a sua trajectória tendo no
ponto mais alto a velocidade mínima (velocidade crítica). R: 3,9 N

18) Uma partícula ligada a um fio de comprimento 55 cm gira num plano vertical. Quando a
partícula passa o ponto mais baixo da sua trajectória, tendo no ponto mais alto a velocidade crítica,
a tensão no fio é igual a 5,3 N. Qual é a massa da partícula? R: 90 g

19) Um corpo é suspenso em um fio inextensível e a massa desprezável e realiza as oscilações de


amplitude angular de 45°. A tensão máxima do fio é igual a 4,76 N. Qual é a massa do corpo? R:
300 g

20) Uma bala de massa de 9,0 g e de velocidade de 300 m/s atinge o pêndulo balístico (dispositivo
utilizado para medir a velocidade de projécteis) de massa 1,62 kg, onde fica incrustada. A que altura
sobe o sistema? R: 13,7 m

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21) Um pêndulo balístico (designado para medir as velocidades de valores elevados de corpos em
vôo) consiste de uma carga de 5,0 kg de massa suspensa a um fio. Uma bala com a massa de 9,6 g
entra na carga e para. Sob a acção da bala o pêndulo sobe à altura de 12,5cm em relação ao seu
estado inicial. Qual é a velocidade da bala? Despreze todas as forças de atrito. R: 8250 m/s

22) Uma bala de massa 9g atinge o pêndulo balístico (dispositivo utilizado para medir a velocidade
de projécteis) de massa 1,55kg, onde fica incrustada. O sistema entra em movimento atingindo a
altura de 15 cm. Determine a velocidade da bala. R: 297 m/s

ONDULATÓRIA
O homem desde sempre teve a necessidade de comunicar-se. A transmissão de informação,
comunicação pode se fazer a curtas ou a longas distâncias.
A propagação de uma pertubação no espaço designa-se onda.
Onda: é o movimento causado por uma pertubação que se propaga através de um meio.
Nota: Uma onda transmite energia sem transporte de de matéria.
As ondas quanto à sua natureza classificam-se em:
Ondas mecânicas: são aquelas que precisam de um meio material para se propagar, não se
propagam no vácuo. Exemplos: ondas em cordas, ondas sonoras e ondas na água.
Ondas electromagnéticas: são geradas por cargas eléctricas oscilántes e não necessitam de um
meio material para se propagar, podendo se propagar no vácuo. Exemplos: ondas de rádio, de
televisão, de luz, raio X, e etc.
As ondas quanto à direcção de propagação classificam-se em:
Ondas unidimensionais: são ondas que ocorrem numa única direcção. Exemplo: ondas em cordas.
Ondas bidimensionais: são ondas que ocorrem um plano. Exemplo: acontece na superfície livre da
água.
Ondas tridimensionais: são ondas que se propagam em todas as direcções. Exemplo: ondas sonoras
no ar atmosférico ou em metais.
As ondas quanto à direcção de vibração classificam-se em:
Ondas longitudinais: são aquelas cujas vibrações coincidem com a direcção de propagação.
Exemplo: ondas em mola, ondas sonoras.

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Ondas transversais: é quando as oscilações tem o lugar no sentido perpendicular ao sentido de


propagação. Exemplo: ondas em corda.

Elementos de uma onda


As ondas periódicas resultam da propagação de pulsos (pertubações) iguais emitidos em intervalos
de tempos iguais. Ao intervalo de tempo a emissão de dois pulsos consecutivos dá-se o nome de
periódo.
As ondas são descritas pelas seguintes grandezas físicas que são:
Amplitude da onda (𝐴): valor máximo da elongação das partículas.
Comprimento de onda (⋌): é a distância mínima que separa duas partículas que no mesmo instante
possue a mesma vibração.
Frequência (𝑓): número de oscilações das partículas por unidade de tempo.
Periocidade no tempo Periocidade no espaço
𝑦 𝑦


T A
A
𝑡 𝑥

Velocidade de propagação da onda é igual ao produto do seu comprimento de onda pela frequência
de oscilação.
Comprimento da onda: ⋌= 𝐯⃗ ∙ 𝐓

Lei de propagação: 𝐯⃗ =⋌∙ 𝒇

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Equação da onda
Para descrever uma equação da onda é necessário que em cada ponto do meio e em cada instante, a
grandeza da propriedade que está a propagar no meio com a determinada velocidade.
Qualquer partícula que faz parte dum mvimento ondulatório encontra-se no M.H.S.
Para reduzir a expressão que permite calcular em qualquer instante a elongação de uma partícula
𝑸, que se encontra a distância 𝒙 o centro de pertubação considera-se:
𝒚𝑷 = 𝐀 ⋅ 𝐬𝐞𝐧(𝛚𝐭 + 𝛗𝟎 )
Como a velocidade de propagação é constante, então: 𝒙 = 𝐯⃗ ∙ 𝐭´
A elongação de 𝐐, no instante 𝐭, será igual a elongação e tería a partícula 𝐏 se o seu movimento
tivesse começado em 𝐭 − 𝐭´.
𝑦𝑄 = A ∙ sen(ωt + φ0 )
2π 2π
𝑦𝑄 = A ∙ sen[ω(t − t´) + φ0 ] ⟹ 𝑦𝑄 = A ∙ sen ( T ∙ t − ∙ t´ + φ0 )
T

2πt 2π 𝑥 2πt 2π 𝑥
𝑦𝑄 = A ∙ sen ( − ∙ v⃗ + φ0 ) ⟹ 𝑦𝑄 = A ∙ sen [ − ⋌ ∙ + φ0 ]

T T T (⃗ ) v
v

2πt 2π𝑥
𝑦𝑄 = A ∙ sen ( − + φ0 )
T ⋌

𝐭 𝒙
Equação da onda: 𝒚 = [𝟐𝛑 ( − ) + 𝛗𝟎 ]
𝐓 ⋌

Refração de um pulso numa corda


Se, apropagando-se numa corda de menor densidade, um pulso passa para outra de maior
densidade, dizemos que ele sofreu uma refração.

𝐯𝐀 𝐯𝐁
𝑓A = 𝑓B ⟹ =
⋌𝐀 ⋌𝐁

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Exercícios de aplicação
“É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”.(Aristóteles)
1) Uma onda electromagnética que propagasse no vazio com uma velocidade de 3 × 108 m/s.
Se sabemos que a sua frequência é de 1010 Hz; podemos assegurar que a sua longitude de onda é
de. R: 0,03 m

2) Uma onda electromagnética se propaga no vazio a uma velocidade de 3 × 108 m/s. Se


sabemos que a sua longitude de onde é de 3 cm. Determine:
a) A sua frequência; R: 1010 Hz
b) O seu periódo. R: 𝟏𝟎−𝟏𝟎 s

3) Um rádio receptor opera em duas modalidades: uma, AM, cobre o intervalo de 550 a 1 550
kHz, e outra, FM, de 88 a 108 MHz. A velocidade das ondas eletromagnéticas vale 3×108 m/s.
Quais,aproximadamente, o menor e o maior comprimentos de onda que podem ser captados por
esse rádio? R: 2,8 m e 545 m

4) Você está parado, em um cruzamento, esperando que o sinal vermelho fique verde. A
distância que vai de seu olho até o sinal é de 10 metros. Essa distância corresponde a vinte milhões
de vezes o comprimento de onda da luz emitida pelo sinal. Usando essa informação, você pode
concluir, correctamente, que a freqüência da luz vermelha é, em hertz. R: 𝟔 × 𝟏𝟎𝟐𝟒 Hz

5) Um menino na beira de um lago observou uma rolha que flutuava na superfície da água,
completando uma oscilação vertical a cada 2 s devido à ocorrencia de ondas. Esse menino estimou
como sendo 3 m a distância entre duas cristas consecutivas. Com essas observações, o menino
concluiu que a velocidade de propagação dessas ondas era de. R: 1,5 m/s

𝑥 t
6) A equação de uma onda é: 𝑦 = 10 ∙ cos [2π (2 − 4)], com x e y dados em metros e t, dado em
segundos. A velocidade de propagação dessa onda em m/s é. R: 0,5 m/s

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, M., Finn, E. J. Física. Vol2. 1ed. São Paulo: Addison-Wesley, 1999.
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Bosquilha, Alessandra. Minimanual compacto de física : teoria e prática / Alessandra Bosquilha, Márcio
Pelegrini. — 2. ed. rev. — São Paulo : Rideel, 2003.

Bonjorno e Clinton; Física fundamental, volume único.

Física 8ª Classe. Teoria e Prática. Plural Editores.


Testes de admissão: UAN, ISTM, FAN, ISUTIC
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