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CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 55 «
INFRAESTRUTURA (CONSTRUÇÃO CIVIL) - PERFIL 06
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.
Verifique se este caderno está completo.
Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.
As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartão-
resposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.
Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.
O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.
NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartão-
resposta.
Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.
BOA PROVA!
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.
TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito
Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-
se na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).
Língua Portuguesa | 1
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
1. No TEXTO I, o autor
2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4)
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)
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IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, *...+”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.
Língua Portuguesa | 3
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto *...+” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas
11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se *...+” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que
12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).
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IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.
14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.
( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto *...+", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.
( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.
( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-
se; *...+”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.
a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V
15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em
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TEXTO II
Capítulo I
16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:
17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela
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IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”
III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.
Está(ão) CORRETA(S):
a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”
III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”
20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:
a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.
Língua Portuguesa | 7
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
» INFRAESTRUTURA - CONSTRUÇÃO CIVIL - PERFIL 06 | CÓDIGO 55 «
21. Conforme as Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, do DNIT, na
seção sobre projeto geométrico, na fase de projeto básico devem constar os seguintes elementos,
EXCETO:
22. Ao percorrer uma curva, um veículo é sujeito à ação da força centrífuga, que é contrabalanceada
pelo atrito entre os pneus e a superfície da rodovia. Dessa forma, para dimensionar uma curva é
necessária a determinação de um raio mínimo como parâmetro. No cálculo desse raio mínimo, leva-
se em conta: a velocidade diretriz, o máximo coeficiente de atrito transversal admissível e a máxima
taxa de superelevação adotada. Por sua vez, os valores máximos admissíveis de coeficientes de
atrito transversal são função da velocidade diretriz. Com base no exposto, assinale a alternativa que
possui o valor máximo admissível de coeficiente de atrito transversal para uma velocidade diretriz
de 80 Km/h.
23. Sabe-se que a superlargura em uma curva de uma rodovia atua para manter as condições de
conforto e segurança dos trechos em tangente. Entretanto, valores pequenos de superlargura não
têm influência prática e não devem ser considerados. Para esse fim, adota-se um valor mínimo de:
a) 0,20 m
b) 0,30 m
c) 0,40 m
d) 0,50 m
e) 0,60 m
25. Com relação aos aspectos básicos que devem ser considerados no projeto do traçado de uma
rodovia, objetivando sua fluência e aparência geral, assinale a alternativa INCORRETA:
c) Curvas sucessivas em sentidos opostos, dotadas de curvas de transição, poderão ter suas
extremidades coincidentes ou separadas por extensões curtas em tangente. Entretanto, no caso
de curvas reversas sem espiral, o comprimento mínimo da tangente intermediária não deverá
permitir a transição da superelevação em qualquer hipótese.
26. Observe a figura a seguir, que representa o esquema de uma concordância com uma curva circular
simples.
A sequência CORRETA é:
a) V V V V b) V F F V c) F V V F d) F F F F e) V F V F
28. Sabe-se que o comprimento mínimo das curvas verticais deve permitir ao motorista perceber a
alteração de declividade longitudinal sendo percorrida. Adotando para essa percepção um período
de tempo mínimo de 2 segundos e a velocidade V em Km/h. Assinale a alternativa que contém a
fórmula que descreve o comprimento mínimo Lmín, em metros, da curva vertical:
a) Lmín = 0,6V + 2
b) Lmín = 0,8V - 2
c) Lmín = 0,8V + 2
d) Lmín = 0,6V
e) Lmín = 0,8V
29. Com relação aos aspectos básicos a considerar quanto à conjugação dos alinhamentos horizontais e
verticais, assinale a alternativa INCORRETA:
30. Conforme a ISF 209 para projeto geométrico, na fase de projeto executivo, deverão ser levantadas e
desenhadas as seções transversais, indicando, EXCETO:
a) Terreno natural.
b) Tipo de solo.
c) Plataforma.
d) Posição dos off-sets.
e) Taludes.
31. O valor básico recomendado para a largura de uma faixa de rolamento pavimentada em tangente,
para uma rodovia Classe II, em um trecho de relevo ondulado é de:
a) 3,20 m
b) 3,30 m
c) 3,40 m
d) 3,50 m
e) 3,60 m
32. Durante a execução de um estaqueamento de uma rodovia, notou-se, na estaca 238 + 5,32m,
marcada a partir do PP, que se iniciava uma ponte. Como forma de não haver dúvidas, o engenheiro
resolveu posicionar este ponto, utilizando a notação quilométrica. Assinale a alternativa CORRETA
com relação ao ponto que o engenheiro encontrou.
a) 4 + 765,32m
b) 4.7 + 65,32m
c) 4.765 + 0,32m
d) PP + 238 + 5,32m
e) PP + 4.765m
A sequência CORRETA é:
a) F F F V b) F F V V c) V V F F d) V V V F e) V V V V
34. O Planejamento de transportes é uma área de estudo que visa à adequação das necessidades de
transporte de uma região ao seu desenvolvimento de acordo com suas características estruturais.
Isto significa implantar novos sistemas de transporte ou melhorar os existentes. Para se definir o
que deve ser implantado ou melhorado (oferta de transporte), dentro do horizonte de projeto, faz-
se necessário:
I. Quantificar a demanda por transporte e saber como a mesma vai se distribuir dentro da área de
estudo (linhas de desejo).
II. Avaliar esta demanda utilizando os modelos de planejamento e, através deste, modelar o
comportamento da demanda e definir as alternativas que melhor se adaptam à realidade da
região.
III. Consultar o Ministério das Cidades, o DNIT e o CONAMA que, juntos, desenvolveram um modelo
de transportes de acordo com as características regionais e tamanho da população.
IV. Consultar o plano diretor da cidade que deve apresentar, obrigatoriamente, um plano de
transportes para a cidade.
35. De acordo com o Plano Nacional de Viação (PNV), a nomenclatura das rodovias federais é definida
pela sigla BR seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia e os
dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à
capital federal e aos limites do país (norte, sul, leste e oeste). Nesse sentido, as rodovias podem ser
classificadas em:
36. A análise e projeção da demanda para um plano de transporte, podem ser realizadas com o intuito
de investigar novas estratégias gerenciais, tais como mudanças no preço, ou de planejar grandes
investimentos que requerem previsões de longo prazo. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que:
a) Para avaliar novas estratégias gerenciais ou operacionais, pode-se utilizar: curvas de demanda e
conceito de Gauss e modelos sequencionais.
b) A definição de uma curva de demanda pode ser considerada de duas formas: probabilística e
determinística.
c) A demanda pode ser definida por projeção linear, segundo uma progressão geométrica, em que
o primeiro termo é a demanda inicial e a razão é a taxa estimada de crescimento por ano.
d) Para definição da curva de demanda, utiliza-se o método de mínimos quadrados (regressão).
e) A previsão de demanda por elasticidade cruzada ocorre quando se estuda a variação de volumes
de tráfego através de dados históricos, condicionando-a ao valor de saturação ou capacidade de
uma rodovia.
37. Na avaliação econômica, o foco é definir se o projeto gera benefícios líquidos para a sociedade, aqui
entendidos como os benefícios incrementais causados pelo projeto. Nesse sentido, um ponto a
considerar, em avaliação econômica, são os impactos fiscais do projeto. É importante notar que eles
são maiores que os, de fato, desembolsados, já que os recursos públicos têm um custo marginal.
Para mensurar esses impactos, o indicador econômico-financeiro utilizado é:
A sequência CORRETA é:
a) A, B, C e D
b) D, C, B e A
c) A, C, B e D
d) B, D, C e A
e) B, D, A e C
a) A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra.
Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua
quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero.
b) Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nestes casos, usualmente, é
adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de
tráfego), porém, atualmente, já se adota, como rodovia representativa do trecho superposto, a
rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.
c) Nas rodovias radiais, o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção
aos extremos do país, tendo o quilômetro zero de cada estado no ponto da rodovia mais
próximo à capital federal.
d) No trecho das rodovias que ligam duas capitais, o sentido de quilometragem vai da capital com
maior importância para a de menor importância, porém, na divisa entre os estados, a
quilometragem é zerada.
e) Geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o
ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na
rodovia de maior importância.
40. Assinale a alternativa que apresenta a modalidade de transporte que depende de documentos
diferentes para cada modal envolvido.
a) Multimidalidade
b) Intermodalidade
c) Polimodalidade
d) Intramodalidade
e) Unimodalidade
42. Os sistemas viários, em geral, podem ser classificados segundo diversos critérios. Entretanto, a
classificação que mais interessa ao planejamento de tráfego é a chamada classificação funcional,
que determina a hierarquia do sistema viário. As categorias funcionais são:
a) Sistema ambiental, Sistema urbano e Sistema rural
b) Sistema arterial, Sistema coletor e Sistema local
c) Sistema interestadual, Sistema estadual e Sistema municipal
d) Sistema expresso, Sistema de fluxo ininterrupto e Sistema de fluxo interrompido
e) Sistema radial, Sistema longitudinal e Sistema transversal
I. Em qualquer dos casos, atenção especial deve ser dada às situações das curvas verticais, muitas
vezes omitidas em mapas, que são instrumentos de trabalho muito usados por engenheiros de
tráfego.
II. A distância de visibilidade para o caso de parada ante um obstáculo é composta de duas
parcelas. A primeira corresponde ao tempo total de reação PIEV e a segunda parcela
corresponde à ação do sistema de freio do veículo.
III. A distância de visibilidade para ultrapassagem é composta de três parcelas: a primeira parcela
corresponde ao intervalo conhecido como distância de atraso; a segunda parcela é a distância
de ultrapassagem; e a terceira parcela é a distância percorrida pelo último veículo durante toda
a manobra.
IV. A distância de visibilidade nas interseções não semaforizadas e reguladas pela placa ‘CEDA A
VEZ’ é, na verdade, um ‘triângulo de visibilidade’.
44. O usuário de sistemas de tráfego pode ser analisado como um sistema que, recebendo uma
entrada, processa-a e produz uma saída. A saída do sistema depende dos valores da entrada e da
grandeza, que, por sua vez, depende do estado do sistema. No caso específico, as entradas são os
estímulos sofridos pelo usuário, as saídas são as suas reações correspondentes e o tempo total
decorrido entre a ocorrência do estímulo e a materialização da reação do usuário. Esse intervalo de
tempo é composto de quatro parcelas e conhecido como PIEV. Não se inclui entre as parcelas do
PIEV:
45. Um trecho de autoestrada tem velocidade livre de 110 km/h e uma densidade de congestionamento
de 190 veic/km. Utilizando um modelo linear para relação entre a velocidade e a densidade,
determine a capacidade, a densidade e a velocidade que correspondem a esse volume de tráfego.
46. No dia 13 de abril de 2012 entrou em vigor a Lei nº 12.587/12, conhecida como Lei da Mobilidade
Urbana. Entre as principais conquistas da nova legislação, estão:
47. A Lei nº 12.587/12 determina que municípios devem elaborar, até 2015, seus Planos de Mobilidade
Urbana. As cidades que não os apresentarem no prazo determinado ficarão impedidas de receber
recursos federais destinados à mobilidade (urbana). Estão obrigadas a elaborar seus planos de
mobilidade urbana, as cidades com mais de:
a) 5 mil habitantes.
b) 10 mil habitantes.
c) 20 mil habitantes.
d) 50 mil habitantes.
e) 200 mil habitantes.
48. Possíveis medidas em prol da mobilidade urbana já encontram respaldo em legislações municipais.
Para fazer uso delas, você deve orientar-se pelos Planos Diretores, bem como conhecer a legislação
urbanística do município. E quando falamos em legislação urbanística municipal, referimo-nos,
basicamente as seguintes normas:
a) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de arrendamento das áreas rurais, Lei de parcelamento
urbano, Código de posturas e Código de obras.
b) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de perímetro urbano, Lei de parcelamento do solo, Código de
posturas e Código de obras.
c) Lei de uso e ocupação do espaço urbano, Lei de perímetro rural, Lei de parcelamento do solo,
Código de posturas e Código de obras.
d) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de perímetro urbano, Lei de parcelamento do solo, Código
civil e Código de defesa do consumidor.
e) Lei de uso e ocupação do solo, Lei de arrendamento das áreas rurais, Lei de parcelamento
urbano, Código civil e Código de defesa do consumidor.
a) Um trânsito racional, feito com segurança, fluidez e conforto, depende de ações em três áreas
distintas: Engenharia, Educação e Estatística, conhecidas como Programa 3 E.
b) Os estudos envolvendo a segurança viária devem abranger os três componentes dos sistemas
de trânsito: a via, o usuário e o veículo.
c) Os fatores de via/meio ambiente são relativamente fáceis de determinar e podem ser
frequentemente reduzidos com soluções de baixo custo.
d) As dimensões dos veículos que utilizam um sistema viário influenciam em diversos fatores, tais
como: largura das pistas, das faixas de tráfego, dos acostamentos, nos raios mínimos de curva,
no peso bruto e no gabarito vertical.
e) Os fatores humanos são os maiores contribuintes para os acidentes de trânsito, pois são difíceis
de identificar e caros para se remediar.