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Resumos e Eixos Temáticos

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EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA

SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA
PESQUISA DA UNIVERSIDADE

01

Título: RECICL@TESC – RECICLAGEM TECNOLÓGICA DE SÃO CARLOS

Autor (a/es/as): Eduardo Henrique Ferin da Cunha, Dennis Brandão, Sérgio Ricardo
Yaegashi, Newton de Almeida Silva e Adailton Roberto de Morais

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Atualmente, com a rápida evolução da tecnologia, muitos computadores em


bom estado de conservação são descartados, transformando-se num grande
problema: o destino deste lixo. Com vistas à solução desse problema, a Rede Social
São Carlos com apoio do Senac São Carlos em parceria com o Nosso Lar e
Universidade de São Paulo, criaram o projeto Recicl@tesc – Reciclagem Tecnológica
de São Carlos em Abril de 2009. O objetivo do projeto é promover a inclusão social,
digital e ambiental na cidade de São Carlos e região, através da captação e
reciclagem equipamentos de informática. Para operacionalizar o projeto foi criado o
Centro de Reciclagem Tecnológica do Nosso Lar, que recebe os equipamentos
descartados pela população e empresas da cidade e região, faz a
análise de cada equipamento, e se for possível, o mesmo é recuperado e doado para
as instituições sociais realizarem projetos de inclusão digital. Durante o processo de
triagem, observa-se que o equipamento não pode ser recuperado, e então ele é
desmanufaturado e descartado de forma ambientalmente correta de acordo com a lei
nº 13.576 e aos critérios de sustentabilidade.

Palavras Chave: Lixo Eletrônico


02

Título: EDUCAÇÃO, NATUREZA E SUSTENTABILIDADE: A PERCEPÇÃO DA


PAISAGEM NO PROCESSO DE AMBIENTALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE

Autor(a/es/as): Chalissa Beatriz Wachholz

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: As reflexões sobre as práticas de produção científica e tecnológica na


atualidade têm sido motivadas pela constante preocupação com a degradação do
meio ambiente. Nas Instituições de Ensino Superior, a inserção da temática ambiental
é bastante recente e implica mudanças na gestão das mesmas, na dinâmica dos
campus e nos projetos pedagógicos dos cursos. Percebendo o Campus Universitário
como um espaço complexo, pluralista e dinâmico de interrelação entre o
conhecimento, os sujeitos que por ele transitam e os elementos naturais que o
compõem, podemos considerá-lo como potencialmente sustentável, uma vez que a
universidade como fonte de pesquisa científica precisa, cada vez mais, incorporar as
diretrizes da sustentabilidade para que sua produção estabeleça relações sólidas com
as comunidades na qual se insere e para que o conhecimento difundido entre seus
muros possa ir além. Este trabalho tem como objetivo identificar em que medida o
campus universitário é percebido pelos seus usuários como uma paisagem que inclui
elementos naturais e busca nortear-se pelos objetivos da sustentabilidade ambiental,
bem como compreender, a partir das contribuições da educação ambiental e da
psicologia ambiental, estratégias que poderiam ser sugeridas para o fortalecimento
das relações pessoa-ambiente no campus universitário. A metodologia utilizada para a
pesquisa consiste em revisão bibliográfica; análise documental e elaboração de uma
trilha de interpretação pelo campus, com alunos de diversos cursos de graduação, a
fim de que percebam o campus com um outro olhar, que conheçam as ações e boas
práticas ambientais da nossa universidade e sintam-se como parte desta paisagem.
Também serão utilizados como instrumentos de pesquisa entrevistas e coleta de
informações junto aos órgãos universitários e, a partir disso, serão realizados
questionários com os usuários do campus, como professores, alunos, funcionários e
visitantes, relacionados ao tema da pesquisa, avaliando o conhecimento dos usuários
sobre o Campus da PUCRS, suas crenças e seus comportamentos pró-ambientais.
Bibliografia: CARVALHO, Isabel C. de Moura. Educação ambiental: a formação do
sujeito ecológico. SP: Cortez. CORRALVERDUGO, Víctor; PINHEIRO, Jose de
Queiroz. Aproximaciones al estudio de la conducta sustentable, 2004.

Palavras Chave: educação ambiental; sustentabilidade na universidade; percepção


ambiental.
03

Título: SUSTENTABILIDADE - PARCERIA DO POLO DE SÃO CARLOS DO


IEA/USPE ESCOLA PÚBLICA

Autor(a/es/as): Marília Pelinson Tridapalli, Neucideia A. S. Colnago, Yvonne


Primerano Mascarenhas e Rita de Cássia Bortoletto-Santos

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: OBJETIVOS: Estamos na década para o Desenvolvimento Sustentável


proposta pela Organização das Nações Unidas. Essa preocupação se deve a
problemas decorrentes do mau uso dos recursos naturais. Assim, os objetivos desse
projeto foram romper as barreiras do ensino através da parceria do Pólo de São Carlos
do IEA/USP e a Escola pública a fim de se construir conhecimentos sobre os recursos
naturais e a sustentabilidade; utilizando ferramentas multimídias para os registros.
METODOLOGIA Em parceria do IEA/USP com os professores da Escola Estadual
Jesuíno de Arruda-São Carlos/SP das disciplinas de Ciências, História, Educação
Física, Língua Portuguesa e Produção e Leitura de Textos, com a pesquisadora
visitante e os bolsistas do IEA-USP/São Carlos, e com os alunos das turmas do 6º Ano
da escola do ano de 2.010, foi possível a preparação de apresentações em
PowerPoint, histórias em quadrinhos e um jornal digital, todos sobre as temáticas
água, ar, solo, biodiversidade a fim de comparar aspectos da vida de ontem e a de
hoje, seus impactos ambientais e alternativas para o futuro. RESULTADOS Os
resultados permitiram a elaboração de registros digitais que culminaram com a
confecção de um CD-Rom denominado Almanaque Digital II, composto de três
capítulos sobre sustentabilidade: as apresentações em PowerPoint, as Histórias em
Quadrinhos e o Jornal Digital. Segundo avaliação dos professores e alunos, a parceria
entre a universidade e a escola permitiu romper uma visão fragmentada e estática das
disciplinas e o contato dos estudantes às ecnologias atualmente difundidas, além do
projeto não ter produzido resíduos sólidos. CONCLUSÕES Os professores passaram
a ter uma visão compartilhada e colaborativa de suas práticas, explorando uma
temática em diferentes disciplinas. O uso de recursos digitais facilita a apresentação
dos registros elaborados pelos alunos e evita a produção de resíduos sólidos, como
papel, além de se mostrar motivador no processo de ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA UNESCO. Década das Nações Unidas da Educação para o
Desenvolvimento Sustentável. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001399/139937por.pdf. Acessado em
29/08/2011. MORAN, J. M; MASETTO, T. M.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e
mediação pedagógica. 13ª ed. Campinas: Papirus, 2000.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Multidisciplinar, Recursos Multimídias, Educação


Sustentável, Sustentabilidade Socioambiental
04

Título: APOIO À IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA EM CONDOMÍNIOS,


ASSOCIAÇÕES, COMUNIDADES E ESCOLAS DE RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Luis Felipi Monelli, Marcio Henrique Pereira Ponzilacqua, Daniela


Cassia Sudan

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Neste trabalho, tivemos como principal foco estimular a mudança prática de
atitudes e a formação de novos hábitos com relação à gestão de resíduos a fim de
promover uma reflexão sobre a responsabilidade ética do ser humano, oferecendo um
eficiente instrumento para a formação de agentes ambientais. Neste sentido, a
proposta do presente trabalho objetivou: Formar lideranças no campo da Educação
Ambiental egestão de resíduos sólidos para que deflagrassem e dessem continuidade
a implantação de gestão de resíduos e educação ambiental em seus espaços de
convivência e atuação. Para tal, foram realizadas oficinas teórico-práticas, utilizando
recursos multimídia; propondo rodas de conversa e discussão de vivências acerca do
tema; prática em separação de resíduos, prática em compostagem com visita
monitorada a uma composteira em funcionamento e degustação de receitas de
aproveitamento máximo de alimentos. Feito isto, alguns procedimentos foram
realizados de forma a viabilizar o diagnóstico dos conteúdos ministrados, uma forma
de dinâmica avaliativa que levou em consideração as sugestões dos participantes para
eventuais melhoras nas posteriores ações. O resultado deste trabalho foram a
execução das oficinas, cujos conteúdos incluíam temáticas de consumo consciente,
reflexões sobre o lixo, coleta seletiva, reciclagem, separação de resíduos e
compostagem. Como resultado alternativo, o projeto proporcionou aos bolsistas uma
ampla visão sobre a complexidade da disposição final de resíduos sólidos urbanos
demonstrando que existem alternativas e que podem ter seus custos reduzidos
sensivelmente, caso sejam implantadas ações que visam diminuir a quantidade do lixo
destinado ao aterro. Para isso fez-se necessário a inserção de conceitos que
explorasse a concepção nos processos de redução, reutilização e reciclagem desses
materiais. Podemos concluir que, ponderando as avaliações, todas as oficinas tiveram
um resultado muito positivo, principalmente nas questões sobre consumo consciente e
compostagem. As dúvidas apontadas durante as oficinas foram devidamente
esclarecidas durante as explicações dos ministrantes. As rodas de conversa inseriram
a realidade cotidiana dos participantes como temas a serem discutidos e avaliados. O
viés prático apresentou aos participantes uma vivência diferenciada daquelas pré -
concebidas.

Palavras Chave: Coleta Seletiva, Reciclagem, Oficinas, Extensão


05

Título: REDES LOCAIS E AMBIENTALIZAÇÃO DA ESCOLA: ETNOGRAFIA DO


CIRCUITO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CONTEXTOS ESCOLARES

Autor(a/es/as): Marcelo Gules Borges e Isabel Cristina de Moura Carvalho

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Este trabalho é uma etnografia do circuito da educação ambiental em


contextos escolares realizada a partir de duas redes locais de educação ambiental do
sul do Brasil. As redes contam com a participação de educadores ambientais de
diferentes escolas públicas de ensino fundamental os quais se organizam em torno da
produção de uma cultura ambiental no espaço escolar. Esta pesquisa é desenvolvida
no contexto do grupo de pesquisa Cultura, Ambiente e Educação (CNPq) vinculado ao
Programa de Pós-Graduação em Educação daPontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul. No horizonte dos estudos em antropologia e educação situa-se no
sentido de compreender processos de ambientalização social, notadamente da
educação, tomando este como um fenômeno social contemporâneo caracterizado pela
incorporação do ideário ecológico nas narrativas e práticas de sujeitos e instituições.
Assim, como principal objetivo busca-se interpretar como redes locais de educação
ambiental conformam e potencializam a ambientalização da escola operando
argumentos morais, éticos e estéticos ambientais à educação. A partir de observação-
participante, da realização de entrevistas e da análise documental, nesta pesquisa,
desenvolvida desde 2010, temos acompanhado educadores ambientais dentro do
circuito da educação ambiental ormações,encontros, seminários, etc). Além disso, em
contextos escolares diversos e em momentos distintos nas escolas com as crianças. A
Teia de Educadores Ambientais da Mata Atlântica é uma rede local articulada pela
ONG Centro Ecológico e desenvolvida junto aos municípios da região do litoral norte
do Rio Grande do Sul em um contexto rural e a Rede de Educadores Ambientais de
Porto Alegre é organizada no contexto da Secretaria Municipal de Educação de Porto
Alegre, zona urbana. Ambas as redes configuram-se a partir do encontro de
educadores ambientais, movimentos sociais, ONGs e prefeituras. São espaços de
ação e de constituição identitária dos educadores ambientais instituídas no circuito, a
partir de seus diferentes agentes (humanos e não-humanos). É o lugar em que
reconstroem suas narrativas, reafirmando suas lutas no campo da educação e da
política conformando corporeidades traduzidas em suas práticas desde as redes locais
à escola.

Palavras Chave: redes, ambientalização, escola, etnografia


06

Titulo: IMPACTO DA QUANTIDADE DE ALIMENTOS PORCIONADOS,


CONSUMIDOS E REJEITADOS EM RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO QUE USAM
DIFERENTES UTENSÍLIOS

Autor(a/es/as): Carolina Albuquelque; Marta Neves Campanelli Marçal Vieira; Daniela


Cássia Sudan; Rita Carla Lopes De Oliveira Ferreira

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: OBJETIVO: Analisar a quantidade de alimentos consumidos e o índice de


rejeição em restaurantes universitários que utilizam diferentes utensílios. MATERIAL E
MÉTODOS: O RU estudado distribuialimentos para o refeitório I (R1), o qual
disponibiliza bandejas (B), e o refeitório II (R2), o qual disponibiliza pratos (P). O peso
das B/P no final do porcionamento (quantidade inicial - QI) e na devolução (quantidade
final bruta - QFB), e o sexo do comensal, foram obtidos. Foi aferido o peso de 12 B/P,
calculada a mediana de B e a média de P e a quantidade final líquida (QFL ) estimada
no R1 (QFB - Bmediana) e R2 (QFB - Pmédio). A quantidade consumida (QC) foi
calculada pela equação (QI – QF) e o resto-ingesta (RI) pela (QFL / QCx100). O
percentual de diferença de porcionamento
de consumo, e de rejeito, foram calculados. RESULTADOS: A coleta de dados durou 4
dias, em 2010, totalizando 1585 registros. Contudo para a comparação entre os
refeitórios, a amostra utilizada foi de 834 registros no R1 e 160 no R2. Ao comparar R1
e R2, a QC e o RI foram sempre superiores no R1. Entre os gêneros, a QC foi menor e
o RI foi maior no sexo feminino em relação ao sexo masculino, em R1 e R2. O
cardápio composto por filé de frango c/ creme de milho e salada de alface/pepino,
entre o sexo feminino no R1 e R2, e o cardápio com carne assada ao molho madeira e
salada de acelga/chuchu no RI, em ambos os sexos, resultou em RI superior ao
preconizado. O RI médio no R1 foi de 11,9% e no R2 6%. O percentual de diferençade
QI, QC e QF entre R1 e R2 foi, respectivamente, 12,8, 6,6 e 50,1%. CONCLUSÃO:
Os resultados indicam a necessidade de realizar testes de aceitabilidade dos
cardápios, com subsequente implementação de melhorias no planejamento e
execução de preparações, e reavaliação do sistema de distribuição, incluindo os
utensílios e o porcionamento a fim de reduzir o desperdício e geração de resíduos.
Ainda propõem-se a implantação de um programa continuado de sensibilização com
os usuários.

Palavras Chave: Gestão ambiental; gestão de qualidade; alimentação coletiva;


restoingesta
07

Título: SIMPÓSIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA USP: EXPERIÊNCIAS PASSADAS


E ATUAIS – E DESAFIOS FUTUROS

Autor(a/es/as): Marco Aurélio Soares de Castro; Rodrigo Eduardo Cordoba; Elcio Eiti
Maeda; Tatiana Correa; Daniel Anijar de Matos; Sidnei Pereira da Silva; Valdir Schalch

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O presente trabalho relata experiências na organização do SIRS (Simpósio


sobre Resíduos Sólidos), cuja segunda edição será realizada de 30 de novembro a 2
dezembro de 2011, no campus I da Escola deEngenharia de São Carlos. A partir da
leitura de atas de reuniões e das próprias experiências da comissão organizadora,
além de consultas a referências bibliográficas, o trabalho apresenta medidas que,
neste ponto do planejamento, járepresentam uma evolução em relação à primeira
edição, tais como: elaboração de plano de sustentabilidade do evento, pelo USP
Recicla; atuação de alunos na caracterização de resíduos gerados no evento e
proposição de medidas para melhoria; divulgação predominantemente via Internet;
cartazes em papel reciclado, boa parte deles impressos no verso dos cartazes da
edição passada; elaboração de caderno para anotações com a programação do
evento impressa na capa, substituindo folders de programação e pastas; utilização de
materiais duráveis nas apresentações, mesas redondas e coffee-breaks; divulgação
de orientações aos participantes sobre destinação correta de resíduos, cardápios dos
coffee-breaks, devolução do crachá e entrega de banners que não serão reutilizados
para envio aoprograma de coleta seletiva. Também define medidas a serem tomadas
nos próximos eventos, os aspectos de sustentabilidade que serão contemplados por
elase a infraestrutura necessária para sua implantação. Entre elas estão a realização
de palestras por videoconferência; obtenção de informações prévias sobre
participantes vegetarianos, veganos e com restrições alimentares e/ou necessidades
especiais; e neutralização das emissões de CO2 do evento através do plantio de
árvores. Como conclusões das experiências, a comissão organizadora observou que a
interação com os membros do USP Recicla contribuiu para considerar melhor certos
aspectos de sustentabilidade, tendo percebido uma clara evolução da primeira para a
segunda edição. O planejamento com horizonte de tempo em meses se mostrou
restrito para determinadas ações visando à sustentabilidade; as medidas que puderam
ser tomadas em tempo hábil visaram principalmente à redução de consumo de
recursos e energia. Assim, a comissão pretende agir com antecedência mínima de um
ano para o planejamento das próximas edições.

Palavras Chave: sustentabilidade, simpósio, resíduos sólidos


08

Título: NES/FAAT: SUSTENTABILIDADE, PESQUISA E INTERDISCIPLINARIDADE

Autor(a/es/as): HOEFFEL, João Luiz de Moraes; MACHADO, Micheli Kowalczuk;


SILVA, Benedita Nazaré da

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: O Núcleo de Estudos em Sustentabilidade das Faculdades Atibaia


(NES/FAAT) busca promover a pesquisa sobre as questões ambientais fortalecendo a
participação da instituição no contexto regional; analisaras percepções, interesses e
valores de diferentes atores sociais com relação ao uso do espaço e seus reflexos na
realidade socioambiental da Região Bragantina e indicar propostas para uma gestão
sustentável que contribuam para a implantação de um planejamento ambiental
participativo (HOEFFEL; FADINI; SEIXAS, 2010;PELIN, 2010). Para tanto o núcleo
propõe como metodologia principal a integração de diversas áreas do conhecimento
presentes na FAAT em uma proposta interdisciplinar de pesquisas que visem diversas
abordagens socioambientais, enriquecendo o entendimento e possíveis ações de
gestão e educação ambiental(SAUVÉ, 2005). Sob esta perspectiva estão em
andamento atualmente no NES/FAAT os seguintes projetos de pesquisa: Usina
Ambiental desenvolvi do na APA do Bairro da Usina, que realiza estudos e pesquisas
em educação ambiental com foco em percepção, participação, metodologias e
avaliação; A Política Ambiental aplicada na Administração Pública do Município de
Atibaia: os anos BetoTrícoli; Alterações Socioambientais e Qualidade de Vida na APA
Cantareira: um Estudo no Município de Atibaia; Mapeamento do Perfil Industrial da
Região de Atibaia e Avaliação das Práticas de Logística Reversa na Região
Bragantina. As atividades de pesquisa desenvolvidas até o momento proporcionaram
o envolvimento de alunos de diversos cursos da instituição entre eles:
Administração,Pedagogia, Psicologia, Comunicação Social, Logística e Marketing.
Assim, além degerar conhecimentos que podem servir de embasamento para
propostas de planejamento ambiental na Região Bragantina, é possível incentivar nos
alunos o interesse pela pesquisa, bem como a reflexão sobre a problemática
ambiental na prática profis sional. Bibliografia Citada: HOEFFEL, J. L. de M.; FADINI,
A. A. B.; SEIXAS, S. R. da C. Sustentabilidade, qualidade de vida e identidade local
olharessobre as APA´s Cantareira/SP e Fernão Dias/MG. São Carlos: RiMa, 2010.
PELLIN, A. (Coord.). Criação de Sistemas de Áreas Protegidas do Contínuo da
Cantareira: Serras do Itaberaba e Itapetinga. São Paulo, 2010. SAUVÉ, L. Uma
cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, C.
Educação Ambiental – Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: ARTMED, 2005, p. 17-44.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Pesquisa, Interdisciplinaridade, Meio Ambiente,


Região Bragantina.
09

Título: A REVISTA PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autor(a/es/as): Antonio Vitor Rosa, Amadeu J. M. Logarezzi, Clarice Sumi Kawasaki,


Dalva Maria Bianchini Bonotto, Haydée Torres de Oliveira, Heloisa Chalmers S.
Cinquetti, José Artur Barroso Fernandes, Liane Biehl Printes, Luiz Carlos Santana,
Luiz Marcelo de Carvalho, Maria Bernadete S. da Silva Carvalho, Maurício dos Santos
Matos, Rodolfo Antônio de Figueiredo, Rosa Maria Feiteiro Cavalari e Vânia Gomes
Zuin

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A Revista Pesquisa em Educação Ambiental é um periódico semestral que


tem a questão da sustentabilidade socioambiental permeando grande parte de seus
artigos. Apresentando-se nas versões: on-line (disponível nos endereços:
www.epea.tmp.br ou www.revistasusp.sibi.usp.br) e impressa, trata-se de uma
iniciativa de pesquisadoras(es) vinculados aos grupos de pesquisa: “Ensino e
Pesquisa em Educação Ambiental” e “Formação de Professores de Ciências”, dos
Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais e de Pós-Graduação
em Educação da Universidade Federal de São Carlos; “A Temática Ambiental e o
Processo Educativo” do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de
Biociências da Universidade Estadual Paulista (Rio Claro) e ao Laboratório
Interdisciplinar de Formação do Educador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A revista publica majoritariamente
artigos originais resultantes de pesquisa empírica ou estudos teóricos no campo da
Educação Ambiental de autores brasileiros e estrangeiros. O seu corpo editorial é
formado por pesquisadoras(es) da área nos âmbitos nacional e internacional. Artigos
submetidos inicialmente são analisados pelos editores coordenadores do número que
verificam a sua pertinência ao escopo da revista, caso positivo o artigo é encaminhado
a dois pareceristas externos, que o avaliam de acordo com os critérios definidos pelo
Conselho Editorial Científico. Em caso de não concordância de pareceres, o artigo é
encaminhado a um terceiro avaliador. Até o início do segundo semestre de 2011 o
periódico já havia lançado dez números abarcando 98 artigos. A avaliação que os
editores e mesmo outros atores do campo da pesquisa em educação ambiental fazem
do periódico é muito positiva. Alguns indicadores fortalecem tal avaliação: a) tanto a
quantidade de artigos submetidos como os acessos aos si tes da revista vem
crescendo a cada ano; b) na avaliação Qualis da CAPES a revista classificou-se como
B2 nas áreas de Educação, Ensino de ciências e Interdisciplinar e B3 em Geografia,
Sociologia e Direito.

Palavras Chave: pesquisa, educação ambiental


10

Título: ESPAÇOS EDUCADORES SUSTENTÁVEIS: A EXPERIÊNCIA DA OCA

Autor(a/es/as): Júlia Teixeira Machado / Vivian Battaini

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A Educação Ambiental (EA) emerge como uma resposta, na área


educacional, aos desafios trazidos pela crise ambiental. Tem com função mediar os
valores existentes na relação entre os humanos e a natureza, mas, mais que inventar
novos valores, deseja resgatar valores esquecidos ou sufocados pela sociedade
moderna (GRUN, 1996). Na esteira desta discussão nasce a ideia de espaços
educadores sustentáveis, que: “são aqueles que têm a intencionalidade pedagógica de
se constituir em referências concretas de sustentabilidade socioambiental” (TRAJBER
& SATO, 2010, p.71). O presente trabalho tem por objetivo contribuir para a produção
de conhecimento que vise, na convergência do campo da EA e das práticas
pedagógicas, a constituição e promoção de espaços educadores sustentáveis. Para
tanto o laboratório de Educação e Política Pública (Oca) foi analisado na perspectiva
de um espaço educador sustentável. Optamos por uma metodologia de abordagem
qualitativa. Para a coleta de dados foram selecionadas três técnicas, a saber:
observação participante, análise documental e questionário, além da pesquisa
bibliográfica sobre a problemática estudada. Para discussão e interpretação dos dados
utilizamos a análise de conteúdos. Para os integrantes da Oca, as estruturas
sustentáveis do laboratório são o minhocário, o aquário, flores e janelas, como
também a biblioteca aberta à comunidade, as produções coletivas, a gestão
compartilhada e as reuniões de equipe. No entendimento dos membros da Oca, estas
estruturas são sustentáveis na medida em que se propõe a serem permanentes em
nosso espaço, e educadora no sentido que exemplificam e contribuem para a
construção de sociedades sustentáveis. Assim, estas estruturas trazem a
intencionalidade de tornar o espaço em educador sustentável, uma vez que possibilita
a “vivência e convivência que promove o exercício da reflexão e da ação no caminho
da educação para sustentabilidade” (questionário 1). A ideia de espaços educadores
sustentáveis é um convite para desconstrução e reconstrução do nosso papel
enquanto educador/educando através da ressignificação da gestão, currículo,
edificação e cidadania. Este é um processo em permanente construção e à medida
que o construímos estamos aprendendo, reconstruindo e fazendo novamente. Desta
forma, a OCA almeja colocar-se como modelo de ambientalização dos espaços
educadores.

Palavras Chave: educação ambiental; espaços educadores sustentáveis; estruturas


sustentáveis
11

Título: CARE: DIFICULDADES E BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA

Autor(a/es/as): Jaqueline Barroso de SOUZA, Maria das Graças da Silva CORREIA,


Fernanda Santa Rosa de OLIVEIRA, Dayane Karolina SANTOS, Joane Marília
Santana dos SANTOS

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: INTRODUÇÃO: No processo de coleta seletiva os materiais recicláveis são


separados e depois reaproveitados gerando renda para milhões de pessoas,
proporcionando economia para as empresas, diminuindo a quantidade de lixo e a
utilização de recursos naturais e favorecendo melhorias à saúde da população.
OBJETIVO: Este estudo visou identificar as principais dificuldades e benefícios da
coleta seletiva realizada pela CARE (Cooperativa dos Agentes Autônomos de
Reciclagem) em Sergipe. METODOLOGIA: Na pesquisa de campo foram utilizados
como instrumentos de coleta de dados a observação e a aplicação formulário a nove
funcionários (12,85%) da Cooperativa e para uma amostra da população (50 pessoas)
de bairros onde ocorrem as coletas. RESULTADOS: Fundada em 1999 por cinco
cooperadores que viviam no lixão da Santa Maria, a CARE ocupa uma área de 300 m²
na rua 5, nº 150 deste bairro, só sendo registrada em 2000 e a partir daí passou a ser
patrocinada por várias entidades públicas e privadas. A Torre, empresa terceirizada
pela Prefeitura Municipal de Aracaju para recolhimento do lixo, também entrega coleta
seletiva à Cooperativa e esta tem tido crescimento anual devido ao aumento da
quantidade de lixo produzida e da participação de maior número de cidadãos. Recolhe
dos logradouros em dias específicos da semana com a população fazendo a
separação inicial em lixo seco e molhado e a CARE o faz nos períodos da manhã e da
tarde e conta com 70 cooperados. O processo de reciclagem ocorre em diferentes
etapas, que vão desde a coleta nas ruas até o envio do material separado e prensado
para as indústrias locais ou de outros municípios e até Estados que utilizarão esse
material como matéria prima. CONCLUSÃO: Foi relatado que a média salarial é de um
salário mínimo e que esta fonte de renda trouxe melhoria de qualidade de vida, poder
aquisitivo e auto-estima para o grupo. As principais dificuldades observadas e relata
das são a falta de conscientização da população em relação à separação de lixo e a
desinformação sobre a cooperativa pela comunidade aracajuana. REFERÊNCIAS
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de
Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. CARE. Disponível
em: <http://carese.blogspot.com/>. Acesso em: 10 maio 2011. DIAS, Genebaldo
Freire. Educação ambiental - princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003.
MANO, Eloísa Biasotto; PACHECO, Élen B.A.V; BONELLI, Cláudia M.C. Meio
ambiente, poluição e reciclagem. São Paulo: Blucher, 2005. PREFEITURA
MUNICIPAL DE ARACAJU. Coleta Seletiva desenvolvida pela PMA é uma prioridade
social. Disponível em:
<http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=3569>. Acesso em: 24
set. 2010. SHAYER,Michele M.;MUHRINGER, Sonia Marina. Lixo e Sustentabilidade.
São Paulo: Ática, 2007.

Palavras Chave: Coleta seletiva, Dificuldades, Benefícios, CARE, Sergipe.


12

Título: COLETA SELETIVA: UMA PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO


COTIDIANO DA ESCOLA SÃO JOSÉ, ARACAJU/ SE.

Autor(a/es/as): Jaqueline Barroso de SOUZA, Maria das Graças da Silva CORREIA,


Fabiane N. PRADO, Thaís Milena B. SANTOS, Mary Rubia P. SOUZA

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar da existência cada vez mais crescente de


discussões sobre coleta seletiva, este sistema de recolhimento de materiais recicláveis
ainda é pouco utilizado. Sua extrema importância para a sociedade pode ser
justificada porque diminui a exploração de recursos naturais e a quantidade de lixo,
evitando a contaminação de materiais reaproveitáveis aumentando o valor agregado
destes e diminuindo os custos de sua reciclagem. Economicamente traz benefícios
sociais (geração de empregos), benefícios financeiros (redução de custo de
transporte), além de receitas advindas da venda do material resultante. OBJETIVOS:
Possibilitar a alunos de Ensino Fundamental e parte da comunidade da Escola São
José a participação em estratégias que visavam transformar atividades praticas
pessoais rotineiras em atitudes ecologicamente corretas. METODOLOGIA: Na
disciplina Pesquisa I foi elaborado o projeto sendo este melhorado, adequado à
realidade da escola e dese nvolvido em Pesquisa II. Foram realizadas palestras,
dinâmicas e oficinas de coleta seletiva e reciclagem. A Pesquisa de Campo usou como
instrumento de coleta de dados a aplicação de questionário a 20% da população
participante. RESULTADOS: A utilização do procedimento estatístico apontou que
80% demonstraram compreender o que vem a ser coleta seletiva, incluindo como
pode ser feita a separação do lixo, as cores padrões e o tempo de duração dos
materiais recicláveis e não-recicláveis e 100% relataram que os pais ou responsáveis
não costumavam separar o lixo. Garrafas PET e suas tampas proporcionaram
confecções de cestas, portas-jóias, porta-níquel e brinquedos. CONCLUSÃO: O perfil
dos discentes, Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, influiu na escolha do
tema e no desenvolvimento das atividades. Foi evidente o interesse dos participantes,
que incluíram professores de diferentes disciplinas e pessoas da comunidade
(principalmente parentes do s alunos). Este trabalho proporcionou interação e alegria
por construir algo belo e útil, diminuiu o desperdício e quantidade de lixo gerada e
principalmente a consciência que a coleta seletiva não só pode ser uma atitude
habitual que contribui para preservação do meio ambiente mais pode trazer ainda
satisfação pessoal ou/e benefícios econômicos. REFERÊNCIAS DIAS, Genebaldo
Freire. Educação ambiental - princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003.
MAGERA, Márcio. Os empresários do lixo: um paradoxo da modernidade - análise
interdisciplinar das Cooperativas de reciclagem de lixo / Waste's entrepreneus.
Campinas: Átomo, 2003. MANO, Eloísa Biasotto; PACHECO, Élen B.A.V; BONELLI,
Cláudia M.C. Meio ambiente, poluição e reciclagem. São Paulo: Blucher, 2005.
RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Cientifica. Aracaju: UNIT, 2009. SHAYER,
Michele M.; MUHRINGER, Sonia Marina. Lixo e Sustentabilidade. São Paulo: Ática,
2007.

Palavras Chave: Coleta Seletiva, Atividades educativas, Pesquisa de Campo;


Cotidiano escolar, Preservação Ambiental.
13

Título: MONITORAMENTO NOS ANOS 2010 E 2011 DA QUALIDADE MICROBIANA


DO RIO POXIM-SE, BRASIL

Autor(a/es/as): Jaqueline Barroso de SOUZA, Maria das Graças da Silva CORREIA, Fernando
Rasec Silva CONCEIÇÃO, Eduardo José Ferreira da SILVA, Joane Marília Santana dos
SANTOS

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: INTRODUÇÃO: O Rio Poxim/SE é responsável pelo abastecimento da maior


parte da capital, Aracaju e em alguns pontos é utilizado para banho e pescaria. Por isso, a
água deve estar enquadrada em condições para uso, para que não venha causar uma
possível série de doenças ocasionadas por diversos agentes que se proliferam na água.
OBJETIVO: Pelo exposto, esta pesquisa buscou monitorar dados microbiológicos de suas
águas e comparar os parâmetros obtidos nos anos 2010-2011 avaliando o nível de
coliformes termotolerantes e agentes patogênicos existentes nas amostras coletadas em
três pontos distintos de sua trajetória. METODOLOGIA: Nas analises de 2010 foram
utilizadas três potes de vidro com tampa de metal, esterilizados (álcool 70%) para serem
colocadas as amostras coletadas em três pontos distintos do rio Poxim (A1 Sta. Lúcia, A2
Inácio Barbosa e A3 Parque dos Cajueiros). Cada amostra foi submetida aos caldos de
enriquecimento: lactosado, caldo VBBL e caldo EC. As análises de 2011 foram realizadas
no Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) da
Universidade Tiradentes. RESULTADOS: Foi observado que nos três pontos pessoas
tomam banhos e em dois ocorrem pescaria. A partir dos resultados das análises realizadas
nos anos 2010 e 2011 foi identificado um significante aumento no número de coliformes
termotolerantes e totais em Santa Lúcia e Parque dos Cajueiros. Em todos estes pontos
suas águas são impróprias para o consumo humano ou animal e também não devem ser
utilizadas para a irrigação de frutas e hortaliças que se desenvolvem rente ao solo,
segundo a Resolução n° 357 do CONAMA (17/03/2005). CONCLUSÃO: Os dados
mostraram que o Rio Poxim está sofrendo impacto principalmente através da entrada de
esgoto doméstico oriundo do desemboque dos canais abertos da capital, que eleva a
concentração de coliformes termotolerantes em seus afluentes. Passa a ser um fator de
risco à s aúde humana sendo necessário o desenvolvimento de ações preventivas com
intuito de esclarecer a população local sobre os riscos à saúde que a presença do esgoto
doméstico representa. Exige-se a urgência de ser verificado como ocorre o tratamento
desta água que posteriormente chega às residências dos aracajuanos. REFERÊNCIAS:
AMARAL, L. A.; NADER FILHO, A; TOSSI JUNIOR, O. D; FERREIRA, F. L. A; BARROS,
L. S. S. Água de consumo humano como fator de risco à saúde em propriedades rurais.
Revista de Saúde Pública, v. 37, n.4, p.510-514, 2003. CORADI, Paulo Carteri; FIA,
Ronaldo; RAMIREZ, Orlando Pereira. Avaliação da Qualidade da água superficial dos
cursos de água do município de Pelotas-RS, Revista Ambiente e Água, Pelotas-RS, v. 4,
n. 2,2009. CORADI, Paulo Carteri. Qualidade da água superficial da Bacia Hidrográfica da
Lagoa Mirim,RS, Revista de Ciências Ambientais, Canoas-RS, v. 3, n. 1,p.53-64,2009.
FELSKI, Gelson. Avaliação da Qualidade de água consumida pela população do município
de Guarapuava,Paraná, Revista Eletrônica Lato Sensu, 2008. OLIVEIRA, M.D. DE;
CALHEIROS, D.F.; SANTOS, M.B.F.; COSTA, M.S.; BARBOSA, D.S. Qualidade da água
em corpos d’água urbanos das cidades de Corumbá e Ladário e no Rio Paraguai, MS.
Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2002. (Circular Técnica n. 36). RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 20, de 18 de junho de 1986. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res2086.html>. Acesso em: 9 junho 2011.

Palavras Chave: Qualidade da água, Rio Poxim, Parâmetro Microbiológico,


Monitoramento, Sergipe.
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Título: O COTIDIANO DE SAULA DE AULA COMO ESPAÇO PARA PESQUISA


SOBRE QUESTÕES AMBIENTAIS.

Autor(a/es/as): Maria das Graças da Silva CORREIA

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O cotidiano de sala de aula em uma Universidade deve estar voltado não
apenas para o ensino. A autonomia acadêmica é obtida a partir do momento em que o
discente sabe buscar fontes de leituras que necessite e selecionar muitas vezes entre
muitas possibilidades. Para o professor que se depara com turmas iniciantes e cujas
disciplinas não fazem parte do eixo específico se faz necessário torná-la significativa
interligando-a ao projeto pedagógico do Curso e ao contexto social. O aluno precisa
saber porquê tem que despender tempo e energia para aprender o que é feito na aula.
Durante o desenvolvimento das disciplinas de Química Geral para Ciências Biológicas
e Química Geral e Inorgânica para Biomedicina na realização do planejamento de
trabalho além de interligar os conteúdos buscou-se temas sociais que pudessem ser
melhor compreendidos ou enfrentados a partir da exploração do conteúdo
programático. Destacando os temas ligados à Sustentabilidade, podem ser citados
que na introdução da disciplina foram discutidos os grandes desafios que a Química
enfrenta pela demanda de energia e dos impactos ambientais, na Classificação
Periódica dos Elementos encontram-se metais pesados e elementos radioativos,
Ligações Químicas a agrotóxicos e fertilizantes e Funções Inorgânicas a Chuva ácida,
Aquecimento Global e a Teoria do Resfriamento Global. No primeiro semestre de 2011
foi prevista a escolha de temas para estudo que culminaria com a apresentação em
forma de pôster na I Mostra de Iniciação Científica Voluntária, objetivando que o aluno
enfrentasse a timidez e fosse estimulada sua capacidade de tomar decisão, sua
criatividade, o gosto pela pesquisa, a articulação do discurso escrito. A metodologia
constou da apresentação da proposta, por escolha individuais de temas que levaram
aos ajustes feitos pelos alunos migrando naturalmente formando grupos de trabalhos.
Houve orientação quanto à escolha das fontes selecionadas e na construção dos
banners. Entre os quatorze trabalhos apresentados oito (57,14%) foram voltados a
questões ambientais. O conhecimento é um caminho que leva a reflexão e pode
impulsionar a mudança de direção, de atitude mais também trouxe auto-estima, auto-
confiança e felicidade porque quem disse que aprender não tem que ser prazeroso?
REFERÊNCIAS BENARDO, Gustavo. Educação pelo argumento. 2. ed. rev. e ampl.
Rio de Janeiro: Rocco, 2007. CERVO, Amado et al . Metodologia científica. São Paulo:
Prentice Hall, 2009. CUNHA, Maria Isabel, Cecília Luiza Broilo (org.). Pedagogia
Universitária e produção do Conhecimento. Porto Alegre: Ed. EDIPUCRS, 2008.
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. 4. ed.
Campinas-SP: Alínea, 2007. MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da
pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. Reimpr. São Paulo: Ática, 2005.

Palavras Chave: Pesquisa em sala, Temas Sociais, sustentabilidade, Mostra,


Autonomia.
15

Título: ARTE E AMBIENTE

Autor(a/es/as): Danilo Bezerra de Souza, Guilherme Borba Oliveira Minoti, Kim


Cavalcante

Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta


uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente

Resumo: Partindo da constatação do interesse ético, estético e produtivo no sistema


capitalista em proposições artísticas atuais realizamos uma catalogação e um quadro
interpretativo de artistas no contexto nacional e internacional, base para o desenrolar das
análises específicas (eleição de obras) de destacado caráter socioambiental. Trata-se de
um estudo interdisciplinar e intermidiático (em campo poético) que cruza novas teorias da
arte com conceitos da antropologia, filosofia e geografia humana, pesquisas poéticas e
textos de artistas. A atuação e conceitos do ativista, artista e professor alemão Joseph
Heinrich Beuys (1921-1986), fundador do Partido Verde Alemão e propositor de obras que
envolvem corpo, ação, matéria e meio ambiente, pontuam uma linha fundamental para a o
desenvolvimento desse trabalho. Da natureza-morta, passando pelos impactos da
industrialização, a “environment art”, “land art”, instalações ambientais de grande escala,
performance e intervenções em espaço urbano e não –urbano em proposições que lidem
com a sustentabilidade ou insustentabilidade de processos produtivos humanos.
Abordamos a questão da alteridade (Clifford Geertz), do artista como antropólogo (Lisette
Lagnado) e o artista viajante, culturas indígenas (Eduardo Viveiros de Castro), concepções
humanistas históricas do „natural‟, „natureza‟ e „paisagem‟. A partir de formulações
artísticas abordando pressupostos ocidentais (Clássicos, Modernos - desde 1500-
Renascentistas, Neoclássicos e Românticos) citadas, reelaboradas ou reinventadas por
artistas, coletivos de artistas e “artivistas” atuantes nos circuitos de arte contemporânea no
Brasil. Tratamos as transformações na esfera não apenas do „tema‟, mas também da
produção, da autoria, do processo criativo, das tendências de desmaterialização da arte,
bem como seus hibridismos, migrações e fluxos de ressignificações epistemológicas da
noção do campo de atuação da arte (Paulo Herkenhoff, Felipe Chaimovich, Umberto Eco).
Nos valemos do elencamento de exposições com temas como “Poéticas da Natureza”e
“Still Life” (curadorias de Katia Canton) “Arte para Deslumbrar” (curadoria de Texeira
Coelho) estas organizadas pelo Museu de Arte Contemporânea da USP; e “O
inSustentável e Outras Poéticas Políticas”, curadoria de Alexandre Pereira e co-curadoria
de Danilo Bezerra. A seleção de artistas passa pela catalogação de um extenso panorama
de obras, processos (work in progress), artistas e coletivos que culminará numa exposição
cuja a curadoria, partilhada entre pesquisadores e artistas numa perspectiva sistêmica
(„ecosistêmica‟ em campo expandido), se tece no cruzamento entre arte, meio ambiente e
sociedade. A exposição pleiteará verba da FAPESP para sua realização, bem como para a
compilação, finalização e publicação de material audiovisual e informático a ser formatado
em uma série de vídeo-documentários e um site abordando o quadro interpretativo
realizado e o andamento da pesquisa. Finaliza-se com ensaios sobre a produção atual e
estudos de caso da produção de artistas contemporâneos brasileiros. Neste seminário
selecionamos três casos para discorrer: “Coleta de Neblina” de Brígida Baltar (RJ), “Itauçu”
do Grupo EmpreZa (GO) e “Nadabrahma” do coletivo Chelpa Ferro (RJ). A apresentação
proposta é um desdobramento de pesquisa de iniciação científica (PIBIC-Cnpq).

Palavras Chave: meio ambiente, ética, estética, filosofia, arte contemporânea brasileira,
antropologia, performatividade
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Título: AVALIAÇÃO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR


SOCIOAMBIENTAL DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): ARAÚJO, Marcela Almeida de; SILVA, Evandro Paulo da; CARAMEZ,
Renata Bergamo; COOPER, Miguel

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Em 2009, foi concluída a construção do Plano Diretor Socioambiental


Participativo do Campus “Luiz de Queiroz” (PDS), posteriormente aprovado pelas
instâncias do campus e encaminhado para a sua efetiva implementação. O plano
consiste num diagnóstico sobre a situação do campus em relação aos temas: uso do
solo, água, resíduos, fauna, percepção e educação ambiental e emissão de gases;
diretrizes para a gestão ambiental da instituição; e, por fim, uma proposta de sistema
de gestão do plano com seus indicadores de sustentabilidade. Neste sentido, este
projeto tem por objetivo realizar uma avaliação da evolução do PDS quanto ao alcance
de suas Diretrizes e seu grau de enraizamento na cultura da comunidade usuária do
campus “Luiz de Queiroz”, de modo a fornecer subsídios para uma revisão do plano
diretor. Para tal, está sendo realizado um levantamento dos projetos e ações de
caráter socioambiental que de alguma forma contribuem para a adequação
socioambiental do campus; um banco de dados desses projetos e ações está sendo
construindo e futuramente será divulgado na plataforma sobre sustentabilidade
socioambiental em universidades vinculada ao projeto de cooperação internacional
entre a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Autônoma de Madrid (UAM),
para facilitar a avaliação sobre a sustentabilidade na USP. A partir dos dados
recolhidos, o projeto deve elaborar um relatório final de avaliação da implementação
com a realização do cálculo dos indicadores de sustentabilidade passíveis de serem
avaliados e proposição de índice de adequação ambiental geral e por temática do
PDS, apropriados ao bom acompanhamento da comunidade interna e externa ao
campus. Dois anos após a conclusão e entrega do PDS, muitos avanços já podem ser
observados em relação à adequação socioambiental da instituição. Entretanto,
existem ainda diversas prioridades que precisam ser implementadas para que o
campus “Luiz de Queiroz” torne-se referência em gestão ambiental.

Palavras Chave:: Plano Diretor Socioambiental, sustentabilidade universitária,


campus “Luiz de Queiroz”.
EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA
SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
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Título: AMOR E CRIATIVIDADE: AÇÕES ESTÉTICAS E DIVERSIDADE


CONSTRUINDO UM FUTURO SUSTENTÁVEL

Autor(a/es/as): Heloisa Helena Da Fonseca Carneiro Leão

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Este trabalho reflete sobre a destruição da natureza e o futuro do planeta. A


saída para esse impasse pode ser a arte, as novas descobertas tecnológicas, a
educação planetária e as ações sensíveis em relação ao próximo e ao planeta.
Acredito que ao atuarmos na construção de um futuro mais justo, sensível e sem o
extermínio do meio ambiente agiríamos contra uma trajetória que tem se repetido
continuamente. A busca por um mundo diferente encontra em alguns pensadores
contribuições importantes. Entre eles llya Prigogine na “Carta às Futuras Gerações”
investe na ação dos jovens. A arte por sua vez representa o resgate da sensibilidade
que se perdeu em um percurso regido pela razão. Defendo o agir e o cuidado com o
planeta e foco a pesquisa em artistas engajados, entre eles, Frans Krajcberg que faz
de seu percurso de vida um alerta contra a destruição da natureza. Além de artistas,
enfatizo a ação, por parte de indivíduos, voltada ao bem comum. Chamo de ações
estéticas as ações que refletem a preocupação com a vida, por conterem qualidades
de sentimento que significam no limite a beleza. Pensadores, artistas e pessoas de
sensibilidade mostram as possibilidades do “Reencantamento do Mundo” por meio da
criatividade e do amor como construtores do futuro. O meu trabalho tem o objetivo de
chamar a atenção dos futuros professores para a ação dos alunos em relação à vida e
ao planeta. A metodologia é a sala de aula com a conscientização do poder de cada
um em mudar o futuro. Acredito que certas ações não são feitas não por maldade,
mas por falta de conhecimento. Assim, os meus alunos da Faculdade Paulista de arte
são chamados a desenvolver trabalhos para o bem do próximo e do planeta. A minha
proposição tem um cunho utópico, mas nem por isso é vazia de ações. Os trabalhos
feitos por alunos em instituições de crianças com câncer, de crianças carentes, com
mendigos, etc. fazem diferença aos que receberam a ação. Os trabalhos de
distribuição de mudas, de plantar em praças publicas e de recolher sucata em
caçambas servem para lembrar que todos nós somos responsáveis. As criações em
vídeo, livro e obras artísticas com materiais descartados atestam a sustentabilidade. O
importante é estar ciente que o oceano é feito de pequenas gotas d’água ou como
disse Prigogine que qualquer ação individual para a Paz é importante no momento
atual.

Palavras-Chave: Amor, Criatividade, Construção, Ação Estética


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Título: COLETA SELETIVA NO CRUSP

Autor(a/es/as): Fernando Rocha Reis e Carla Magalhães Cucolo

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A crescente preocupação com a geração de resíduos na Universidade de


São Paulo fomentou uma discussão já existentes referente aos resíduos gerados no
CRUSP - Conjunto Residencial da USP, do Campus Capital, que se enquadra
segundo a Lei Municipal nº 14.973, de 11 de setembro de 2009, como grande gerador
de resíduos sólidos (200 litros/dia – coleta particular – lixo tipo “domiciliar”). Visando
trabalhar com a questão, foi criado o ProjetoAprender com Cultura e Extensão de
Coleta Seletiva no CRUSP que se encontra emfase de implantação. O CRUSP atende
uma população de aproximadamente 1.800 alunos e no momento está sendo
realizado o mapeamento da quantidade de resíduos gerados no CRUSP para
posteriormente serem adotadas medidas mitigatórias. O mapeamento visa
diagnosticar todos e quais os tipos de resíduos são gerados no CRUSP, para
posteriormente minimizarmos a sua geração, otimizar a sua segregação e darmos um
destino adequado, no entanto, não nos limitaremos em diminuir, segregar e dar um
destino adequado apenas para os resíduos sólidos que a lei nos obriga, hoje já temos
coleta de óleo de cozinha e queremos ampliá-la. O projeto de coleta seletiva no
CRUSP tem assim como objetivo, reduzir a quantidade de resíduos, otimizar a
segregação e dar um destino adequado para os mesmos atendendo uma política
sustentável e a Lei Municipal nº 14.973. Isso será feito através de oficinas, palestras,
sessão de filmes e trabalhos de educação ambiental para sensibilizar os moradores e
funcionários do CRUSP que são os principais agentes para obtermos resultados
satisfatórios na coleta dos resíduos.

Palavras Chave: Resíduos, coleta seletiva, educação ambiental, sustentabilidade.


19

Título: A INCOOP/UFSCAR: ATUAÇÕES NO JARDIM GONZAGA NO MÚNICIPIO


DE SÃO CARLOS

Autor(a/es/as): Juliano Souza Vasconcelos / Diogo Aparecido Lopes Silva / Luciana


Furlanetto Pereira / Diego Henrique de Almeida

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo divulgar a atuação da Incubadora


Regional de Cooperativas da Universidade Federal de São Carlos (INCOOP/UFSCAR)
no Jardim Gonzaga da cidade de São Carlos/SP. A INCOOP é fundamentada na
economia solidária e desenvolvimento territorial, atuando como assessora na
formação de moradores residentes no Jardim Gonzaga para empreendimentos de
iniciativas solidárias visando geração de trabalho e renda,melhorando a qualidade de
vida da população local. Por ser uma incubadora tecnológica existente dentro de uma
universidade, atende ao tripé ensino-pesquisa-extensão.No âmbito de pesquisa,
desenvolve mecanismos para a consolidação de projetos voltados à economia
solidária; no campo da extensão, incentiva a participação ativa de alunos de
graduação e pós-graduação da UFSCar, USP (Universidade de São Paulo, campus de
São Carlos) e UNESP (Universidade Estadual Paulista, campus de Itapeva) na
condução dos projetos sociais; e no ensino, condiciona o público beneficiário ao se
adequarem a economia solidária, através de treinamentos, orientações técnicas, etc.
Os projetos da INCOOP são subsidiados principalmente por agências de fomento,
onde a partir dos recursos concedidos, procura-se garantir a infraestrutura necessária
para o desenvolvimento dos trabalhos, como a manutenção dos empreendimentos
sociais assessorados, a alocação de recursos para o corpo técnico de coordenadores
e alunos bolsistas, o subsídio para o desenvolvimento e implantação de novos
projetos, entre outros. A INCOOP conseguiu contribuir na consolidação de
empreendimentos como: COOPERLIMP (Cooperativa de serviços de limpeza);
COOPERVIDA (Cooperativa de catadores de resíduos sólidos recicláveis);
COSTURARTE e MARIA FUXICO (Grupo de mulheres que produzem artigos têxteis,
com práticas sustentáveis) e; RECRIART (empreendimento localizado no próprio
campus da UFSCar que recicla papel e faz embalagens decorativas e cartões). Como
consideração final ressalta-se que tais projetos citados foram todos implantados tendo
em vista sempre o desenvolvimento sustentável. No lado econômico, pela viabilidade
técnico-econômica dos empreendimentos; nos aspectos ambientais, por levar a tona
questões ambientais relevantes no mundo atual, como reciclagem, redução do ônus
ambiental, etc; e ainda, por capacitar e reintegrar a sociedade pessoas com
vulnerabilidade social, melhorando a qualidade de vida dos mesmos.

Palavras Chave: Cooperativa, Economia Solidária, Universidade, INCOOP,


Sustentabilidade
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Título: A CONSTRUÇÃO DE UM CALENDÁRIO BIOLÓGICO NA CRECHE E PRÉ-


ESCOLA CAROCHINHA / COSEAS / USP

Autor(a/es/as): Nádia Fernanda Machado da Silva, Clarice Sumi Kawasaki

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo : Objetivos O projeto de extensão “A Construção de um Calendário Biológico


na Creche e Pré-escola Carochinha é um projeto pedagógico que surgiu de uma
parceria entre a creche Carochinha (COSEAS - RP) e o Laboratório Interdisciplinar de
Formação do Educador (L@ife) sendo desenvolvido por estagiário(a)s e voluntários
desses dois segmentos. Seus principais objetivos são: - esclarecer como as mudanças
climáticas que ocorrem ao longo das estações afeta o desenvolvimento dos vegetais e
dos animais; - fazer com que as crianças percebam as relações ecológicas que existe
na natureza. - discutir aspectos nutricionais dos vegetais que comemos e sua possível
contaminação com o uso de agrotóxicos no processo de produção; - criar uma relação
de proximidade entre as crianças e a natureza, que possibilite a construção de
vínculos afetivos com as plantas e os animais e; – estimular o interesse e despertar a
curiosidade, dando atenção às indagações dos pequenos sobre os fenômenos
naturais. Material e Métodos Atividades de observação e registro (desenho, colagens,
dobraduras, jogos) dos ciclos destas plantas, discutindo aspectos da biologia e
ecologia desses organismos. Resultados Alcançados Podemos perceber um maior
envolvimento das crianças no que diz respeito aos elementos e condutas sobre o meio
ambiente, como também a construção de um calendário anual, baseado em períodos
de frutificação. Considerações finais No desenvolvimento deste trabalho podemos
perceber que é possível abordar conteúdos de biologia e de ciências na educação
infantil. Certamente, não a Biologia que isola o homem do ambiente (Kawasaki et al.,
2000). Crianças que conhecem e compreendem o ambiente em que vivem, são
capazes de relacioná-lo com maior facilidade e perceber que a manutenção desse
ambiente é essencial para a manutenção do equilíbrio entre as espécies que nele
vivem. Referências Kawasaki, CS; Cerri, A & Abdala, L. A construção de um
calendário biológico na Creche Carochinha. Ciência & Ensino 8: 3-6, 2000.

Palavras Chave: educação infantil, ensino de ciências, educação ambiental, ciclos de


vida, ambientes externos
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Título: HORTA AGROECOLÓGICA DO CONJUNTO RESIDENCIAL DA


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Autor(a/es/as): Ana Terra, Caroline Pazini, Ceumar Rampazzo, Danilo Bezerra de


Souza, Everson Reis, Felipe Marinho, Juliana Bruce, Lucas Ciola, Marcelo Bandoria,
Maria Dias, Tomas Fessel

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O projeto visa desenvolver uma horta agroecológica a partir de uma visão
sistêmica do conhecimento, focando a produção de ervas medicinais, Hortaliças Não
Convencionais (HNCs) e temperos, independente de insumos externos ao terreno da
horta. Busca envolver moradores do Conjunto Residencial da Universidade de São
Paulo (CRUSP), comunidade interna e externa à universidade, bem como fomentar
práticas e reflexões acerca da produção de alimentos, saúde, qualidade de vida,
conservação dos ecossistemas, da produção de lixo e do aproveitamento de resíduos
orgânicos. Suas atividades vão além do estudo das técnicas de cultivo doméstico
convencional de alimentos, por fundamentar-se nos seguintes elementos: - sistemas
de policultivo - sistemas sucessionais – espécies locais espontâneas - espécies
perenes - cultivo orgânico (sem agrotóxicos) – formatos diferenciados de canteiros O
cultivo de hortas urbanas pode ser compreendido como importante ferramenta
pedagógica. Utilizado atualmente em muitas escolas e organizações, vale-se da
concretude das atividades desenvolvidas para proporcionar a compreensão de
aspectos fundamentais da realidade. Tal recurso contribui grandemente para o
aprendizado acerca dos ciclos da vida, noções de seqüencialidade, continuidade,
relação causa-conseqüência. Despertando a sensibilidade, respeito à vida e
responsabilidade para com a mesma, proporciona um aprendizado profundamente
interdisciplinar e intensifica a relação do educando com a natureza. Resultados
alcançados: - formação de grupo de estudos; - oferecimento de minicursos de
agroecologia e oficinas temáticas: Formação em Agroecologia; Agricultura
Biodinâmica; Agricultura Natural Fukuoka; chorumada; - exibição periódica de filmes
relacionados ao tema; - criação de um minhocário, compostagem de folhas para
geração de adubo e conseqüente melhoria de solo fértil na área; - produção de ervas
medicinais, temperos e hortaliças comuns e Hortaliças Não Convencionais (HNCs) 1; -
prática coletiva de plantio e manejo orgânico dos cultivares; - preparo de refeições a
partir da produção da horta e do aprendizado adquirido; Os trabalhos do projeto
propiciam o aumento do bem estar e a qualidade de vida da comunidade uspiana, a
integração entre teoria e prática na construção de conhecimento.

Palavras Chave: AGROECOLOGIA, HORTA, PRODUÇÃO DE ALIMENTO,


SEGURANÇA ALIMENTAR
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Título: IB RECICLA: COLETA DE RECICLÁVEIS E CONSCIENTIZAÇÃO


AMBIENTAL

Autor(a/es/as): José Maurício Sforcin, Maria de Lourdes Spazziani, Maria Dalva


Cesário, Sandra de M. G. Bosco, Patricia Lobo

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O problema da destinação dos resíduos é em um dos maiores desafios das


sociedades atuais, no plano individual ou no coletivo. É senso comum o grave
impacto ambiental gerado pelos “lixões” ou pelo esgotamento da capacidade dos
aterros sanitários regulares. Além dos problemas ambientais, há ainda uma grande
dificuldade da sociedade em dispor os resíduos sólidos e urbanos (RSU),
especialmente os recicláveis, de forma adequada, comprometendo a coletaseletiva
nos diferentes municípios brasileiros. O município é responsável pela gestão dos
resíduos sólidos públicos e domiciliares. Conforme o Art. 3º da Lei 11.445/07, a
definição de saneamento básico inclui os serviços de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem e limpeza urbana, e manejo de resíduos
sólidos.Com o advento dessa Lei, e em destaque ao quarto serviço descrito, encontra-
se em trâmite no Congresso um Projeto de Lei para instituir a Política Nacional de
Resíduos Sólidos. Apesar dos avanços apontados pela ABRELPE (Associação
Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a destinação final ainda é um
problema de grandes pro porções no Brasil. A universidade pública, pelo seu
importante papel na geração de conhecimentos, na formação de recursos humanos e
na promoção da melhoria da qualidade da vida, deve integrar-se e articular-se no
enfrentamento deste desafio sobre coleta, destino e redução do lixo. Diante deste
panorama, o projeto IB Recicla tem trabalhado com objetivos de estimular a separação
adequada de resíduos que ainda podem voltar à cadeia produtiva, promover
orientação dos cidadãos quanto aos critérios para acondicionamento de recicláveis e
consumo consciente e inistrar cursos nas escolas de ensino fundamental e médio do
município de Botucatu ou outras entidades da sociedade promovendo o consumo
consciente e a separação, acondicionamento e destinação correta dos RSU
potencialmente reaproveitáveis. As ações intra e extramuros do campus universitário
de Botucatu tem resultado no estabelecimento de parcerias com a Secretaria do Meio
Ambiente do município, com o Centro Acadêmico do Instituto de Biociências da
UNESP e com a comunidade dos bairros do entorno para a instalação de Ecopontos,
confecção e distribuição de folders educativos, monitoramento do acondicionamento e
destino dos RSU coletados.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Educação ambiental, Meio


ambiente,Responsabilidade social, Qualidade de vida.
23

Título: FORMAÇÃO E ASSESSORIA INFANTOJUVENIL: OS JOGOS DIGITAIS


COMO INSTRUMENTOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autor(a/es/as): Ana Cláudia Delfini Capistrano de Oliveira, Bárbara Cristina da Silva,


Caroline Vieira Ruschel, Flavio Fabiano Filastro, João Paulo Capistrano de Oliveira,
Luis Felipe Zanatta, Maria de Lourdes Alves Lima Zanatta, Ully Micheli Cipriano

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O presente trabalho de pesquisa vem apresentar e discutir aspectos do


projeto de extensão Programa de Formação e Assessoria em Cidadania Infanto-
Juvenil, em parceria com entidades que atendem crianças e adolescentes da cidade
de Itajaí/SC. O Programa tem como objetivo institucional desenvolver, dentro de uma
linha pedagógica que contempla a reflexão, formas de conscientização sobre
cidadania, direitos e deveres da criança/adolescente e cidadania ambiental. Para
tanto, são desenvolvidas diversas atividades educacionais junto às entidades
parceiras em benefício de uma inclusão social efetiva. Assim, a metodologia
empregada engloba trabalhos de campo e tratamento dos dados decorrentes através
da pesquisa bibliográfica no Método Indutivo, do tratamento dos dados no Método
Cartesiano e na confecção do relatório dos resultados na base lógica dedutiva. Sendo
acionadas ainda as técnicas do Referente, da Categoria e do Conceito Operacional.
Destaca-se entre os principais resultados do Programa: a) a oferta de informações
relevantes para a conscientização socioambiental através da Cidadania; b)
desenvolvimentos de atividades educativas por meio de brincadeiras, jogos, jogos
eletrônicos, sites temáticos (Portal da Cidadania); c) integração e interação dos
conteúdos propostos com o cotidiano do público alvo, facilitando a aceitação desses
conteúdos. Conclui-se que programas como esse constituem importante instrumento
de inclusão social e conscientização para os problemas da sociedade atual,
notadamente a questão ambiental, elevando o indivíduo, desde a tenra idade, a uma
perspectiva de ser atuante e consciente do seu papel transformador da realidade, ou
seja, o indivíduo cidadão. Principais bibliografias citadas: CAVEDON, Fernanda de
Salles. In Diretrizes teóricas do caderno de cidadania: reflexões sobre cidadania e
direitos humanos, estatuto da criança e do adolescente e cidadania ambiental.
Florianópolis: ALESC, 2008. DEMO, Pedro. Cidadania tutelada e cidadania assistida.
Campinas: Autores Associados, 1995. - FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia –
saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: PAZ e TERRA. 37. ed. 2008.
- PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. 11 ed.
Florianópolis: Conceito Editorial; Millennium Editora, 2008. - SILVA, Karine de Souza.
Integração regional e exclusão social na América Latina. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2009.

Palavras Chave: Socioambientalismo; Inclusão Digital; Cidadania Infantiljuvenil.


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Título: INTERVENÇÃO EDUCATIVA COMO FERRAMENTA DA GESTÃO DE


RESÍDUOS SÓLIDOS NO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): Peguim, R. C.; Cardoso, I. S.; Aleoni, G.; Ribeiro, N. B.; Silva, E. J. V.;
Meira, A. M.

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: 1. Objetivos O projeto objetiva avaliar o funcionamento da coleta seletiva e


intervir educativamente para melhoria da gestão de resíduos sólidos no campus “Luiz
de Queiroz”. Promovendo o levantamento de dados que evidenciem os problemas e
dúvidas da comunidade do campus, quanto à minimização e destinação dos resíduos
gerados. 2. Metodologia Para a geração de dados são realizadas visitas periódicas
pelos estagiários nos diversos departamentos/setores do campus “Luiz de Queiroz”
visando avaliar o funcionamento da coleta seletiva, verificando os principais problemas
de cada local. Para a readequação dos locais com resultados insatisfatórios há a
realização de palestras enaltecendo a importância do conceito dos 3 Rs (Reduzir,
Reutilizar e Reciclar), para economizar recursos financeiros, naturais e para educação
ambiental da comunidade, dentro e fora da universidade. Um “kit lixo”, contendo
exemplares dos materiais mais gerados no campus, é utilizado durante as
intervenções educativas esclarecendo sobre destinação e redução.Também são
realizadas ações diferenciadas de acordo com a característica do público alvo. 3.
Resultados Através da realização de intervenções nos departamentos/setores do
campus “Luiz de Queiroz” nota-se que as pessoas atingidas aumentam sua percepção
sobre importância da minimização e da destinação dos resíduos, envolvendo-se e
adequando-se com todo o processo. 4. Conclusões Apesar dos vários desafios
persistentes na gestão de resíduos sólidos do campus “Luiz de Queiroz”, a
metodologia de contato com o público e avaliação dos resultados se mostra eficiente,
conseguindo-se trazer a atenção da comunidade para algo que passava despercebido
em seu cotidiano. 5. Referências Bibliográficas SUDAN, D. C. et al. Dá pá virada:
revirando o tema lixo. Vivências em educação ambiental e resíduos sólidos. Programa
USP Recicla/Agência USP de inovação, 2007. 245p LOGAREZZI, A. (Orgs.) Consumo
e resíduo: fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: EDUFSCar , 2006. cap.
6. p.145-167.

Palavras Chave: Coleta seletiva, educação ambiental, resíduos.


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Título: ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO E ÉTICA AMBINTAL: EVITANDO O


DESPERDÍCIO E LIDANDO COM O LIXO

Autor(a/es/as): Lucas Augusto dos Reis Beco, Patrícia Cristina Silva Leme e Débora
Gonçalves.

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Os principais objetivos deste projeto são: 1)promover ações que visam uma
melhor formação de alunos de instituições escolares de São Carlos quanto às formas
mais corretas de se evitar o desperdício e de lidar com lixo produzido em residências e
escolas (orgânicos e recicláveis); e 2) buscar, efetivamente, uma melhor gestão dos
resíduos nas escolas por meio de debates e propostas para os coordenadores e
funcionários e, também, de um questionário sobre o tema, antes e depois das
atividades. Como os públicos são variados em suas faixas etárias, a linguagem e os
materiais didáticos são adequados para cada sala ou escola. A metodologia utilizada
visa, antes de atingir a questão dos resíduos, fazer uma reflexão mais ampla sobre a
temática ambiental de forma a incluir as pessoas como parte integrante da dinâmica
do meio ambiente por via da observação de diversas imagens: ambientes naturais e
urbanos,aquáticos e terrestres, etc. Desta forma, está sendo possível a construção da
ideia de que os problemas ambientais não são desvinculados ou distantes do cotidiano
humano, mas são uma consequência de ações antrópicas, quantitativa e
qualitativamente, danosas ao planeta Terra, praticadas no dia-a-dia pelos padrões de
produção e consumo do dos seres humanos. Após a contextualização mais ampla da
temática ambiental, inicia-se uma reflexão sobre os resíduos na nossa sociedade,
tanto nas esferas da família e da escola, quanto da nossa cidade e país, analisando
desde o consumo até a disposição final propriamente dita. Para tal têm sido utilizados
materiais de apoio didático e objetos, tais como copos e sacolas descartáveis,
canecas e sacolas duráveis, cascas de frutas e embalagens, etc. É bastante
trabalhado o conceito dos 3 R’s, como forma de visar um consumo mais consciente e
disposições mais adequadas para os diferentes tipos de resíduos. As atividades
educativas nas escolas são oficinas de compostagem e de hortas, confecção de
painéis e cartazes, palestras, cartas, etc. , de acordo com a disponibilidade e as
demandas de cada escola, visando consolidar as reflexões realizadas e praticar as
ideias e soluções propostas.

Palavras Chave: Educação Ambiental; Resíduos; Ética; Compostagem; Escolas


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Título: EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO –


MAPEAMENTO DAS INICIATIVAS E ANIMAÇÃO DE UMA REDE DE ATUAÇÃO
LOCAL

Autor(a/es/as): Clarice Sumi Kawasaki; Daniela Cassia Sudan; Karen Aparecida


Barbosa Ferreira

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Fruto de uma parceria do Programa USP Recicla com o Laboratório


Interdisciplinar de Formação do Educador (LAIFE) da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de Ribeirão Preto e financiado pelo Programa Aprender com Cultura e
Extensão (USP), este projeto contou com a participação de uma bolsista, uma docente
e dois educadores e tinha como objetivos: mapear as iniciativas de educação
ambiental (projetos, grupos de estudos, laboratórios de pesquisa, disciplinas, cursos
etc.) existentes no campus USP – Ribeirão Preto; fomentar o encontro desses atores
envolvidos, a troca de saberes e experiências nesta área; difundir conhecimentos e
problematizar o tema da EA na gestão, ensino e pesquisa. As atividades
desenvolvidas foram: levantamento das iniciativas, estruturação de um roteiro para a
realização das entrevistas, com tópicos tais como: território de atuação, origem da
iniciativa, financiamento, tempo de existência entre outros; convite aos envolvidos nas
iniciativas levantadas para participar do projeto; realização de 6 entrevistas. Foram
identificadas aproximadamente 20 iniciativas que direta ou indiretamente promoviam
ações de educação ambiental no campus universitário tais como: laboratórios
didáticos, trilhas interpretativas, centro de reflorestamento, grupos de estudos e de
pesquisa, projetos de pesquisa de mestrado e doutorado, programa institucional de
educação e gestão de resíduos, comissão de meio ambiente do campus, diversos
projetos de extensão universitária (ex.: programas de rádio, apoio ao Coletivo de
Educadores Ambientais de Ribeirão Preto). No transcorrer do levantamento e das
entrevistas realizadas com alguns envolvidos em projetos tivemos indícios que ainda
falta articulação entre tais iniciativas. Visando colaborar nesse sentido, o projeto
organizou um encontro local em que se procurou fomentar a troca de saberes e de
experiências de algumas destas iniciativas de educação ambiental existentes no
campus. Este evento intitulado “Educação Ambiental e Meio Ambiente – Encontro de
iniciativas do campus USP – RP. Contando com a participação de aproximadamente
70 pessoas, o evento sinalizou que há um certo interesse da comunidade universitária
pelo assunto. Ao término do projeto concluímos que há necessidades de ações
permanentes de fortalecimento, divulgação e articulações de iniciativas que envolvem
a educação ambiental promovida no, para ou pelos atores que atuam no campus
Ribeirão Preto da USP.

Palavras Chave: educação ambiental; mapeamento; iniciativas


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Título: COMPOSTANDO NA CRECHE: UMA EXPERIÊNCIA PARA TODA A


FAMÍLIA.

Autor(a/es/as): Silva, C.D.G. ; Cooper, M

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: 1.Objetivos A USP - Campus "Luiz de Queiroz" em Piracicaba, possui um


Centro de Convivência Infantil "Ermelinda Ottoni de Souza Queiroz” (CCIn) que atende
os filhos de servidores e alunos do campus promovendo educação e socialização.
Compostando na creche é um projeto com o objetivo de desenvolver a educação
ambiental junto à comunidade do CCIn pretendendo estimular o reaproveitamento de
resíduos orgânicos e expor seus efeitos negativos sobre o meio ambiente e sua
importância para a ciclagem de nutrientes aumentando a sensibilidade das crianças
em relação aos problemas ambientais. 2. Metodologia A manutenção da composteira
é realizada semanalmente com a ajuda das crianças desenvolvendo diálogos que
esclarecem as etapas do processo de compostagem e por quais motivos ela deve ser
realizada. Para formar um ciclo de nutrientes, é mantida uma horta, onde se utiliza o
composto para produção de alimentos para o consumo das próprias crianças.
Também são realizadas oficinas voltadas aos pais das crianças e funcionários do
CCIn, para que possam utilizar o processo em seus domicílios e dar continuidade a
este aprendizado. 3. Resultados Desde o início das atividades foram dispostos
alimentos em três leiras de compostagem, sendo que o composto da primeira está em
seu estágio final. A redução da produção de resíduos orgânicos pela creche fica
evidente, pois tais resíduos são recolhidos de segunda à sexta-feira, para disposição
na composteira. Percebe-se que as crianças de maior idade possuem mais
entendimento sobre o processo de compostagem e espera-se a continuidade deste
processo na residência de todos os envolvidos direta ou indiretamente com o projeto,
e também a difusão deste conhecimento. 4. Conclusões Considerando a necessidade
de formação de pessoas mais conscientes e preocupadas com a qualidade
dosprocessos naturais, as crianças apresentam maior facilidade para assimilar novos
conceitos e hábitos. Através do processo educativo direcionado às crianças é possível
sensibilizar as pessoas que compõem o seu entorno, uma vez que este indivíduo atua
como agente multiplicador da informação, estimulando que os adultos também
participem e compreendam determinada prática. Portanto a participação dos familiares
e funcionários da creche tem sido fundamental para o desenvolvimento do projeto.

Palavras Chave: Compostagem, Usp Recicla, Educação Ambiental


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Título: EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE PARA A ESCOLA.

Autor(a/es/as): Laís Naiara Alves Ferreira, Patrícia de Jesus Araújo e Jéssica da


Rosa Mendes

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Esse trabalho é desenvolvido por acadêmicosda Universidade Federal do


Pampa (UNIPAMPA) – Campus Jaguarão que fazem parte do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) Pedagogia – Educação Ambiental, que tem
como agência financiadora a CAPES. O projeto nos leva a repensar a educação
ambiental com o intuito de nos fazer enxergá-la em uma perspectiva que vai alem da
reciclagem. Entendemos que o desenvolvimento dacriança está diretamente
relacionado aos estímulos que ela recebe, portanto trazemos como proposta principal
desse trabalho o desenvolvimento de oficinas onde as crianças possam interagir
juntamente com as professoras e desenvolver atividades lúdicas, relacionadas a
Educação Ambiental. O projeto será realizado em uma escola localizada no município
de Jaguarão no estado do Rio Grande do Sul, e trabalhará levando em conta a
realidade encontrada na escola e também a realidade encontrada na casa de cada
criança, para qu e através das oficinas possamos oportunizar o desenvolvimento e o
crescimento tanto no meio escolar, quanto no meio familiar, pois acreditamos que a
maneira como a criança brinca e realiza suas atividades lúdicas reflete em seu
desenvolvimento cognitivo e motor.

Palavras Chave: Educação Ambiental, reciclagem, desenvolvimento cognitivo.


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Título: FORMAÇÃO DE DUCADORES AMBIENTAIS EM RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Paula Caroline Albano, Daniela Cassia Sudan, Antonio Vitor Rosa,
Andrea Coelho Lastoria, Marisa Sartori Vieira, Edna Ferreira Costa do Sim, Simone
Kandratavicius, Carmem Lucia Bessa de Castro e Lênio Garcia

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O presente projeto implica em apoiar as ações do Coletivo Educador Ipê


Roxo. Este coletivo é um grupo de pessoas e instituições governamentais e não-
governamentais atuantes no município de Ribeirão Preto/SP, que trabalha para o
enraizamento da Educação Ambiental de forma articulada, cuja sustentação são as
diretrizes do ProFEA (Programa de Formação de Educadoras e Educadores
Ambientais), implementado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério
do Meio Ambiente (DEA/MMA). Visando o fortalecimento da Educação Ambiental no
território, são realizados encontros de formação continuada que subsidiam a produção
de conhecimentos, revisam valores e promovem atuação crítica dos educadores e
educadoras ambientais. Estas ações resultaram no III Encontro Municipal de
Educação Ambiental, que recebeu mais de 130 educadores e educadoras ambientais
e, posteriormente, na construção da Política Municipal de Educação Ambiental
(PMEA). Atualmente o Coletivo Educador Ipê Roxo articula a abertura da consulta
pública da PMEA em diversos grupos da sociedade civil, com a participação do poder
público, e trabalha no resgate dos materiais que comporão a publicação do
mapeamento socioambiental de Ribeirão Preto, elaborado pelos participantes do curso
Mapeamento, Diagnóstico e Intervenção Socioambiental – Módulo I, ocorrido em 2008.
Essas práticas fomentam o aprofundamento necessário à compreensão de uma EA
mais efetiva, aumentando sua capilaridade, como também estimulando reflexões e
ações que desencadeiem mudanças no território de Ribeirão Preto, em conformidade
com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global.

Palavras Chave: Educação Ambiental, Coletivo Educador, Formação Continuada


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Título: IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL EM


SUSTENTABILIDADE NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERIDADE
NOVE DE JULHO – PET/SUSTENTÁVEL

Autor(a/es/as): João Alexandre Paschoalin Filho, João Henrique Storopoli, Silvério


Catureba da Silva Filho

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Neste grupo, serão desenvolvidas atividades didáticas que terão por objetivo
despertar nos graduandos do curso de Engenharia Civil uma visão holística a respeito
do desenvolvimento de ações e ferramentas de sustentabilidade, orientadas por
docentes colaboradores do programa. A criação do PET possibilitará aos estudantes
envolvidos, além da vivência em atividades de pesquisa e extensão, a oportunidade de
colocarem em prática temas e ensinamentos apreendidos em sala de aula referentes a
adoção de práticas de sustentabilidade e manejo ambiental. Assim o programa
proporcionará importante papel na formação acadêmica ética e cidadã dos discentes
participantes, permitindo a estes a chance de se aprofundarem na discussão a
respeito do papel da Engenharia Civil no desenvolvimento e aplicação de ferramentas
inovadoras que garantam o desenvolvimento sustentável da sociedade. As atividades
de pesquisa que serão fomentadas pelo grupo objetivarão o desenvolvimento de
ações e ferramentas de sustentabilidade que serão aplicadas dentro do meio ambiente
da Universidade, privilegiando a investigação científica e a inovação técnica. Assim,
como fruto desta atividade, espera-se o desenvolvimento de práticas que visem o
correto manejo e reciclagem de resíduos sólidos gerados pela comunidade
acadêmica, melhoria do aproveitamento hidráulico e energético das instalações da
universidade. Também serão fomentadas atividades de extensão que serão
desenvolvidas com o escopo de promover junto à comunidade acadêmica a
sensibilização a respeito de assuntos ligados à práticas sustentáveis, tais como:
reciclagem, deposição e manejo correto de resíduos, aproveitamento energético,
utilização responsável da água entre outros. Estas atividades de extensão deverão
alcançar toda a comunidade acadêmica da Universidade Nove de Julho, promovendo
e divulgando o caráter interdisciplinar da discussão a respeito da necessidade de
adoção de práticas sustentáveis para a garantia da qualidade de vida das próximas
gerações. O grupo PET também estimulará a participação dos alunos em atividades
de caráter coletivo tais como,encontros técnicos, congressos de abrangência regional
e nacional. A participação dos integrantes do grupo terá como objetivo a divulgação
das ações e dos resultados obtidos por meio da realização das atividades fomentadas
pelo programa, além da possibilidade de troca de experiências com demais grupos
dedicados ao estudo de questões voltadas a práticas de sustentabilidade.

Palavras Chave: sustentabilidade, engenharia civil, programa de educação tutorial


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Título: ALIMENTAÇÃO CONSCIENTE COMO RECURSO PARA A SAÚDE E


CUIDADO COM O AMBIENTE

Autor(a/es/as): Carolina Albuquelque, Daniela Cássia Sudan, Regina Yoketo Carretta

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Objetivos: Ressignificar hábitos alimentares,de consumo e de descarte


através de oficinas de Aproveitamento Máximo de Alimentos com intuito de sensibilizar
os participantes quanto à alimentação saudável e consumo consciente. Métodos: As
oficinas realizadas possuem formato teórico–pratico e abordagem participativa, com
participação da população interna e externa ao campus da Universidade local. Nas
oficinas, os ingredientes utilizados são talos, folhas e cascas de frutas, verduras e
legumes e alimentos in natura. Durante o preparo das receitas, reflexões a sobre
redução da geração de resíduo, melhora da qualidade da alimentação, relação entre
saúde e ambiente, entre outras, eram motivadas. A contribuição das oficinas foi
avaliada através de observação participante e questionário semi-estruturado.
Resultados: A postura ativa dos participantes durante as oficinas colaborou para
integrar o grupo e aumentar a troca de experiências,proporcionando melhor
aprendizado quanto à relação entre alimentação, saúde e cuidado com o ambiente. A
observação participante e análise dos questionários demonstrou que os participantes
surpreendem-se com a transformação das partes ditas como não comestíveis em um
“prato bonito e saboroso” e que desejam reproduzi-los aos familiares e amigos. Logo,
confirma-se que teoria aliada á prática é um método comprovadamente eficaz na
formação¹ e sensibilização². Conclusão: As oficinas de AA proporcionam um momento
de troca de experiências e contribuem para a difusão da cultura do respeito ao meio
ambiente e alimentação saudável. Percebe-seque o processo educativo através de
oficinas teórico práticas é efetivo na estimulação da adoção de práticas saudáveis.
Contudo, processos mais continuados e longos,possivelmente, são a maneira mais
permanente na sensibilização dos participantes em relação às questões
socioambientais, de minimização de resíduos sólidos e dietas saudáveis. Referências
Bibliográficas: [1] PEREIRA, Adriana L.F. As tendências pedagógicas e a prática
educativa nas ciências da saúde. Cad. Saúde Pública vol.19no.5 Rio de Janeiro
Sept./Oct. 2003. [2] CASTRO,Inês R.R. ; SOUZA, Thais S.N.;MALDONALDO, Luciana
A.; CANINÉ, Emília S.; ROTENBERG, Sheila; GUGELMIN,Silvia A. A culinária na
promoção da alimentação saudável: delineamento e experimentação de método
educativo dirigido a adolescentes e a profissionais das redes de saúde e de
educação.Rev.Nutr. vol.20 no.6 Campinas Nov./Dec. 2007.

Palavras Chave: Oficinas de aproveitamento máximo de alimentos; cuidado com o


ambiente; alimentação saudável.
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Título: RECICLANDO CIDADANIA NA COOPERATIVA DE CATADORES NO


MUNICÍPIO DE JAGUARÃO- RS

Autor(a/es/as): JANE SCHUMACHER

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: 1 OBJETIVO: O estudo visa capacitar e organizar trabalhadores de


materiais reciclagem como mediadores do processo de conscientização e atuação no
município por meio da efetivação de Tele Centro de informática e da Brinquedoteca na
sede da Cooperativa. METODOLOGIA: A metodologia a ser utilizada é de abordagem
qualitativa e quantitativa, tendo como procedimento principal estudo de caso como
foco, por tratar-se de cooperados trabalhadores de materiais reciclagem atuantes em
um Cooperativa.RESULTADOS: A qualificação dos catadores como agente de
atuação no reaproveitamento e a reciclagem de resíduos agregam valor ao material
coletado,incrementam sua renda e proporcionam o bem estar coletivo, movimentando
uma cadeia específica de negócios e contribuindo para a sustentabilidade e
conseqüentemente para sua qualidade de vida e de trabalho.BIBLIOGRAFIAS:BRASIL
(República Federativa do Brasil). Constituição: República Federativa do Brasil (1998).
Brasília: Senado Federal, 1998. . Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394,
de 20.12.96). Brasília-DF: Diário Oficial da União, 1996. .Política Nacional de
Educação Ambiental. Brasília: Imprensa Nacional, 28.04.1999.DIAS, G.F. Educação
Ambiental: princípios e práticas. São Paulo:Global, 2003.FOSTER, John B. “Marx e o
meio ambiente” (p.161-174).In. WOOD, Ellen M. & FOSTER, John Bellamy. Em
Defesa da História Marxismo e pós modernismo.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1999. 216p. LIMA, M. J. A.Ecologia Humana - realidade e pesquisa. Petrópolis, Vozes,
1984. 163 p.1. FINANCIAMENTO: CAPES-PIBID 1. Professora Doutora do Curso de
Pedagogia Campus Unipampa - Jaguarão. Coordenadora do PIBID 2011.
mixjanepereira@yahoo.com.br

Palavras Chave: reciclagem, cidadania, sustentabilidade e formação


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Título: CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA QUANTO AO


DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

Autor(a/es/as): Renato Martin Melo, Gustavo Henrique Stein, José Cláudio Caraschi

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Com o avanço tecnológico podemos observar uma grande gama de


aparelhos eletrônicos que estão sendo considerados essenciais para o nosso dia-a-
dia, geralmente esses aparelhos utilizam pilhas ou baterias para o seu funcionamento.
Hoje podemos observar que há uma grande mobilidade da população para os
aspectos ambientais, porém poucos conhecem programas específicos para o descarte
correto desses componentes. As pilhas e baterias de celulares são compostas
principalmente por metais pesados, altamente reativos e bioacumuláveis, que ao se
oxidar liberam substâncias tóxicas que podem contaminar a água e o solo, que em
elevada concentrações podem ser nocivos a saúde humana, podendo causar
distúrbios neurológicos e renais, perda de memória, dores de cabeça,lesões
pulmonares, câncer e etc. O objetivo deste trabalho por meio de palestras sobre “O
correto descarte de Pilhas e Baterias” foi o de conscientizar a comunidade universitária
sobre os riscos do descarte inadequado das pilhas e baterias, de seu armazenamento
incorreto em domicílios, sobre os riscos a saúde e o impacto ambiental que podem
causar. Foram distribuídos cartazes e pontos de coleta no Campus da UNESP de
Itapeva. Já para que fosse possível verificar o conhecimento dos universitários sobre o
correto descarte dessas pilhas e baterias, foi elaborado um questionário sobre o
assunto abordado. A realização deste trabalho tem como finalidade alertar os
estudantes sobre o correto descarte de pilhas e baterias, de suas características
químicas e dos riscos que seu incorreto descarte nos oferece. Como resultado deste
projeto, foram coletados ao final de sete meses de campanha, 90 kg de pilhas e
baterias de celular nos pontos de coleta, sendo que após a coleta, o material e
armazenado para posterior descarte definitivo. Também após a avaliação de 196
questionários, pode-se constatar que a 52,04% das pessoas questionadas afirmaram
descartar corretamente o material em lixos apropriados, outros 27,55% dos
questionados afirmaram descartar em lixo comum, já os 20,41% dos questionados
finais dizem armazenar suas pilhas e baterias inutilizadas em casa. Com isso, foi
possível concluir que mesmo sabendo de todos os riscos, ainda assim pouco menos
da metade dos universitários ainda descartam suas pilhas e baterias em locais
inapropriados.

Palavras Chave: Pilhas,baterias, descarte adequado.


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Título: ANÁLISE DO PROJETO DE EXTENSÃO RECICLA UNESP DENTRO DO


CAMPUS DE ENGENHARIA DA UNESP – BAURU

Autor(a/es/as): Battistelle, Rosane Aparecida Gomes; Martiniano, Thaliane Cristina


Favoretto; Araújo, Allan Thomaz

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Um dos maiores desafios que se apresentam para o novo milênio é a


questão do gerenciamento dos resíduos sólidos e, no ritmo atual de produção e
consumo que se encontra a sociedade, pode-se inferir que as previsões para o futuro
são desastrosas. Dessa forma, a compreensão da necessidade do gerenciamento
integrado dos resíduos visando a sustentabilidade levou a formação da chamada
Política dos 3R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Então, foi implantado um projeto
piloto (“Recicla UNESP”) de sustentabilidade dento da Faculdade de Engenharia da
UNESP – Bauru, que propõe mudanças de hábitos e atitudes cotidianas, por meio da
aplicação dos conceitos dos 3Rs. Como ações realizadas para reduzir, o projeto se
atentou na educação ambiental como ferramenta. Então, são ministrados palestras e
treinamentos de conscientização ambiental para alunos e funcionários além de ocorrer
a divulgação do projeto por diversos meios de comunicação. Já no requisito reutilizar,
ocorreu a distribuição de canecas duráveis para toda a comunidade unespiana
visando minimizar o uso dos copos plásticos dentro da instituição. Com relação a
reciclar foi implantado no campus um sistema de coleta seletiva utilizando
primeiramente caixinhas de papelão para a coleta do papel branco em todas as salas
da Faculdade de Engenharia, sendo o papel branco o material mais utilizado dentro do
campus. Após recolhido passou a ser quantificado, armazenado em containers e
vendido para uma empresa de reciclagem. O dinheiro arrecadado é investido em
melhorias contínuas voltadas para o próprio projeto. Posteriormente, com o apoio da
Faculdade de Engenharia houve a compra de novas lixeiras de coleta seletiva e a
fixação de caixas de madeira para o recolhimento de pilhas e baterias em desuso.Com
o projeto Recicla UNESP já foram coletados dentro do campus no período de Outubro
de 2007 á Junho de 2011 um total de 4.227,61 Kg de papel branco. Os resultados
obtidos pela análise da quantidade de papel coletada afirmam que o projeto vem
obtendo sucesso nas atividades de coleta seletiva e na constante propagação da
Educação Ambiental. Mostrando assim, um aumentando significante da aceitação da
comunidade unespiana em decorrência dos programas implantados pelo projeto.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Coleta seletiva, Educação Ambiental


35

Título: PROMOÇÃO DA CULTURA DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL NO


CAMPUS DA USP EM SÃO CARLOS

Autor(a/es/as): Lisiê Ferreira Krol, Lívia Zamboni Carneiro, Patrícia Cristina Silva
Leme Artur de Motheo

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A mobilidade é um dos princípios condicionantes da qualidade de vida


urbana e do desenvolvimento econômico, pois possibilita o exercício das atividades
cotidianas. Porém, o excesso de veículos automotores, em particular os automóveis,
causa impactos negativos ao ambiente, à saúde e ao bem estar da população.
Visando avançar na área de mobilidade sustentável, o programa USP Recicla da
Coordenadoria do Campus da USP em São Carlos desenvolve, desde 2010, um
projeto que visa à disseminação dos conceitos de mobilidade sustentável no campus
da USP e no município de São Carlos. Como objetivos específicos, o projeto busca
promover a reflexão sobre o tema da mobilidade sustentável e da atual utilização do
espaço público. A metodologia do projeto compreende a realização de atividades
educativas, culturais e de infraestrutura, para que a ideia da mobilidade sustentável
seja compartilhada com a comunidade universitária e da cidade. As atividades
realizadas foram: aplicação de um questionário de avaliação da mobilidade, com 269
respondentes da USP (alunos, funcionários e docentes). As respostas possibilitaram a
avaliação das dificuldades para o deslocamento feito a pé e com bicicletas e de
ônibus. Os resultados apontam que as maiores dificuldades para deslocamentos a pé
são as más condições das calçadas e riscos e atropelamento. No caso das bicicletas,
os riscos de acidentes e de roubos e assaltos foram os mais citados. Realizou-se
também: a) um estudo prévio das áreas para instalação de paraciclos nos Campi 1 e 2
com posterior instalação de 52 peças no Campus 1; b) um passeio ciclístico pela
cidade de São Carlos aberto à toda a comunidade da USP e à população da cidade; c)
a Semana da Mobilidade Urbana com atividades gratuitas: “Vaga-Viva” (transformação
da área destinada a estacionamento em um espaço de cultura e lazer), palestra
proferida por um especialista na área de transportes e oficina mecânica para
bicicletas. Os resultados até o presente momento estão contribuindo, de um lado, para
o planejamento de ações na área de mobilidade sustentável no campus e, de outro,
para a sensibilização da comunidade universitária e de São Carlos no que diz respeito
a esse tema.

Palavras Chave: mobilidade sustentável; meios de transporte alternativos;


educação ambiental
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Título: LAIFE UM LABORATÓRIO COMPROMETIDO COM A SUSTENTABILIDADE


SOCIOAMBIENTAL

Autor(a/es/as): Antonio Vitor Rosa, Andrea Coelho Lastória, Clarice Sumi Kawasaki,
Cristina Cinto Araújo Pedroso, Fernanda Keila Marinho da Silva, Filomena Elaine P.
Assolini, Maurício dos Santos Mattos, Noeli Padilha Rivas

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O Laboratório Interdisciplinar de Formação do Educador (LAIFE) é um


laboratório da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP que
congrega atividades de ensino, pesquisa e extensão. Criado em 2002, atualmente
estão vinculados ao LAIFE: oito docentes, um educador e uma técnica de laboratório.
A questão da sustentabilidade socioambiental é um dos assuntos que permeia grande
parte das atividades desenvolvida por tal laboratório dentre as quais destacam-se: co-
organização dos Encontros de Pesquisa em Educação Ambiental, secretaria da
Revista Pesquisa em Educação Ambiental, desenvolvimento de diversos projetos de
extensão universitária com foco central ou secundário em educação ambiental
(exemplos: “Calendário Biológico na Creche Carochinha; “Mãos na terra: estudos e
práticas de educação ambiental e compostagem”; “Produção de materiais didáticos
para educação básica – geografia, ciências e educação ambienta l”; “Práticas
educativas e culturais com o Atlas Escolar Histórico, Geográfico e Ambiental de
Ribeirão Preto-SP”, Apoio ao Coletivo de Educadores Ambientais de Ribeirão Preto);
projetos de pesquisa (iniciação científica, mestrado ou doutorado), grupos de pesquisa
(cadastrados no CNPq), Grupo de Reflexão e Ação em Educação Ambiental,
promoção e/ou apoio de eventos sobre o assunto, produção de materiais didáticos (um
ótimo exemplo é o Atlas Escolar Histórico, Geográfico e Ambiental de Ribeirão Preto-
SP.), acervo de livros etc. Dotado de infra-estrutura, organização e pessoal o LAIFE
oferece condições materiais e apoio organizacional para os estudantes e professores
nas áreas de ciências naturais, pedagogia, geografia, história, português, meio
ambiente e educação ambiental. Muitas das atuais e ex parcerias do LAIFE são com
entidades, órgãos ou grupos que têm como foco principal a questão da
sustentabilidade. A demanda externa é gran de e abarca principalmente, mas não
exclusivamente, professores e alunos da educação básica e superior. Perante a
comunidade universitária identificamos três tendências de relacionamento com as
nossas atividades e propostas: um grupo pequeno de pessoas que se envolve em
muitas das atividades, um grupo grande de pessoas que manifestam interesse e/ou
valorizam nossas iniciativas porém não se envolvem ou participam e um terceiro grupo
em quantidade comparável ao segundo grupo que ignoram plenamente nossas
atividades e proposições.

Palavras Chave: laboratório didático, extensão universitária, educação ambiental,


pesquisa
37

Título: CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: EDUCADORES EM REDE

Autor(a/es/as): Guilherme Muniz Pereira

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O projeto tem como principal finalidade a formação continuada de


professores da rede pública e educadores com aderência e interesse na temática. O
foco principal são os que possuam alguma relação com a preservação do ambiente,
tendo ou não algum trabalho desenvolvido na área ambiental, podendo se estender a
todos aqueles que manifestem interesse pelo assunto, sejam eles professores,
universitários ou membros da comunidade. Entre os procedimentos utilizados para a
capacitação destes profissionais estão os seguintes: palestras, oficinas, mini-cursos,
saídas a campo, aulas-teatro, lançamentos de livros e sessão de autógrafos, etc. As
discussões são feitas a partir do momento em que os educadores acham necessária a
participação direta de seus alunos junto com questões ligadas à preservação e
conservação do ambiente. Após a qualificação destes profissionais em diversos temas
do curso, os mesmos posteriormente passaram o aprendizado para seus aluno s e
demais membros da sociedade civil: somente deste modo teremos protagonistas
melhores preparados para lidar com questões ligadas a urbanidade ambiental, sejam
eles crianças e/ou adultos, porém com acentuada responsabilidade para com suas
atitudes. O curso de capacitação em Educação Ambiental teve sua primeira fase no 2º
semestre de 2010, e devido ao sucesso, o projeto se realiza novamente esse ano. A
solicitação da continuidade, trazida pela comunidade da região, se deu pela maneira
objetiva e divertida em que são conduzidas as diversas oficinas e palestras (conforme
instrumento aplicado ao término da edição de 2010). É de fundamental importância a
participação destes profissionais da educação na área, pois acredita-se que em nossa
sociedade é cada vez mais necessário criar um futuro sustentável. O
curso/capacitação ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Jaguarão/RS, e
conta com apoio dos demais Campi da UNIPAMPA, em que professores t êm
aderência à temática e desenvolvem estudos e pesquisas na área ambiental. Na
edição anterior tivemos o número de 80 educadores instrumentalizados e na edição
2011, contamos com um público de aproximadamente 100 educadores em formação.

Palavras Chave: Formação Continuada. Educação Ambiental. Projetos.


38

Título: DA PEDAGOGIA À TECNOLOGIA

Autor(a/es/as): Eduardo de Lima Caldas

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Este trabalho é resultado de um ano de extensão universitária realizada na


Escola Estadual Sebastião Pereira Vidal, localizada no município de Suzano. O
objetivo do trabalho consiste em descrever a experiência e a partir dela refletir sobre
três aspectos relacionados à vida escolar: 1- As relações entre a estrutura funcional da
escola e o desafio da construção do conhecimento a partir da idéia de
interdisciplinaridade; 2 - As relações entre a vida circunscrita aos muros escolares e a
vida na comunidade; 3 - A importância e os limites da educação ambiental como
política pública capaz de alterar a estrutura funcional da escola e romper os muros da
escola que separam a vida escolar da vida comunitária. O trabalho terve caráter de
extensão universitária e foi desenvolvido por meio da pesquisa-ação. Ao final do
processo, uma série de atividades e trabalhos foram realizados por alunos e
professores e foi possível observar e coletar depoimentos sobre a importância do
trabalho de educação ambiental (a partir da experiência do USP-Recicla) como forma
de re-pensar a vida na escola e sua relação com a vida na comunidade.

Palavras Chave: Extensão Universitária, Pesquisa-Ação, Educação Ambiental,


Políticas Públicas, Escola
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Titulo: PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: UMA VIVÊNCIA DE EXTENSÃO ÀS


MARGENS DA NASCENTE DO RIO GUANHAMOROBA EM DIVINA PASTORA/SE,
BRASIL.

Autor(a/es/as): Maria das Graças da Silva CORREIA; Daniela Alves de JESUS,


Lidiane Paiva MARINHO, Michelle Nunes SANTANA; Cleydiane dos SANTOS; Joice
Francianny Melo dos SANTOS.

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: INTRODUÇÃO: A nascente do Rio Guanhamoroba está situada no município


Divina Pastora, localizado na região semiárida do Estado de Sergipe e a 39 quilômetros de
distância de Aracaju. Sua economia está vinculada a atividades primarias e sua
comunidade é predominantemente católica, um dos fatores que justifica a grande e
conhecida peregrinação em homenagem à santa padroeira da cidade, fato que acontece
no terceiro domingo de outubro e mobiliza milhares de devotos. OBJETIVOS: Observar o
nível de interferência da população no atual estágio de degradação da nascente do rio e
posteriormente desenvolver atividades visando sensibilizar a comunidade ribeirinha quanto
à necessidade de sua preservação pois isto poderia ser alcançada através da aquisição de
atitudes que contribuíssem para a redução das consequências da urbanização sobre este
recurso natural e, assim, evitar danos maiores no futuro. METODOLOGIA: Inicialmente na
Pesquisa de Campo foram feit as visitas sendo observado e registrado o quadro do
impacto sofrido para depois acontecer uma aproximação através de diálogos.
RESULTADOS: Foi possível a constatação da utilização da água para fins domésticos e
consumo humano, a deposição de lixo e despejo de esgotos. No local há existência de
reservatórios que são utilizados para fins domésticos, tanques utilizados para banho de
animais e de pessoas, e para a diversão das mesmas, e para isto há retirada do solo, além
da utilização de fontes para consumo humano sem passar por nenhum tratamento prévio.
A interação com a população levou a coleta de lixo e a realização de palestras que
abordavam medidas simples de preservação incluindo principalmente a utilização de suas
águas para fins domésticos e a sua não-utilização para despejos de lixo e esgoto.
CONCLUSÃO: O crescimento desordenado e a falta de recursos necessários para a
higiene pública são fatores fundamentais que levam à agre ssão ao meio ambiente, ou
seja, interferem negativamente na manutenção dos recursos naturais. Portanto, tornam-se
necessárias ações esclarecedoras e vivências para que comunidades saibam como agir
de forma ecologicamente correta e assim, também garantir os recursos necessários para
sua sobrevivência e uma melhor qualidade de vida. REFERENCIAS: CORADI, Paulo
Carteri; FIA, Ronaldo; RAMIREZ, Orlando Pereira. Avaliação da Qualidade da água
superficial dos cursos de água do município de Pelotas-RS, Revista Ambiente e Água,
Pelotas, RS, v. 4, n. 2,2009. FELSKI, Gelson. Avaliação da Qualidade de água consumida
pela população do município de Guarapuava,Paraná, Revista Eletrônica Lato Sensu, 2008.
MAURI, J.; OLIVEIRA, P.; MACCI, J. P; LOUZADA, A. G; ROCHA, F. A; SILVA, J. O,
Avaliação da Degradação Ambiental do Rio Timbu, Município de Santa Tereza –ES, Anais
do VIII Congresso de ecologia do Brasil, Caximbu, MG,2007.
OLIVEIRA, M.D. DE; CALHEIROS, D.F.; SANTOS, M.B.F.; COSTA, M.S.; BARBOSA, D.S.
Qualidade da água em corpos d’água urbanos das cidades de Corumbá e Ladário e no Rio
Paraguai, MS. Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2002. (Circular Técnica n. 36).
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 20, de 18 de junho de 1986. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res2086.html>. Acesso em: 9 junho. 2011.

Palavras Chave: Preservação Ambiental, Extensão Universitária, Sustentabilidade, Rio


Guanhamoroba, Sergipe.
40

Título: PLANO PARA MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO RESTAURANTE


UNIVERSITÁRIO DO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): DE TOLEDO, P. A./ BISPO, L. F. P./ MEIRA, A. M.

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Objetivos e descrição sumária: O projeto envolve cerca de 1.400 usuários


por refeição diariamente no Restaurante Universitário (RU) e tem contribuído para a
maior sensibilização dos mesmos. Visando estimular as pessoas a reduzir o
desperdício no restaurante, educar os usuários sobre o uso da água, energia elétrica e
materiais descartáveis, além de incentivar a coleta seletiva e a conscientização no
preparo e consumo dos alimentos. Metodologia: • Elabora-se material informativo para
transmitir informações socioambientais a fim de mobilizar e estreitar a relação com o
usuário ; • Estimula-se o uso de canecas duráveis pelo princípio de redução de
resíduos, as quais substituíram os copos descartáveis , assim milhares de
descartáveis deixaram de ser jogados no lixo. São realizadas pesagens periódicas de
restos de alimentos deixados nas bandejas, cuja finalidade é avaliar a quantidade de
desperdício por usuário . Os dados são tabulados e divulgados como forma de
conscientização; • Apoia-se a formação de funcionários do restaurante através de
palestras educativas, oficinas e vídeos voltados à redução de desperdício; • São
Incentivadas boas práticas na cozinha com oferecimento de oficinas de
aproveitamento integral dos alimentos. Resultados A abordagem educativa contínua e
o estímulo ao uso de utensílios duráveis têm demonstrado eficácia diante da redução
do consumo de copos descartáveis no RU. Quanto ao desperdício de alimentos,
observa-se maior quantidade durante o primeiro semestre de cada ano, pois o quadro
estudantil se renova neste período e participarão das abordagens de sensibilização no
decorrer do ano. Também verifica-se o impacto da pesagem de bandeja espontânea
por parte do usuário, fato gerador da reflexão sobre sua contribuição para a redução.
Observou-se também que a capacitação da equipe do RU garante a continuidade do
processo de minimização de resíduos. Conclusão Todas as iniciativas promovidas
neste projeto são integradas para atingir de maneira geral a comunidade usuária do
RU. Espera-se educar social e ambientalmente não só a comunidade interna do
campus, mas que a mesma possa multiplicar estas práticas fora da universidade
também. Bibliografia SUDAN, D. C. et al. Dá pá virada: revirando o tema lixo.
Vivências em educação ambiental e resíduos sólidos. Programa USP Recicla/Agência
USP de inovação, 2007. 245p LOGAREZZI, A. (Orgs.) Consumo e resíduo:
fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: EDUFSCar , 2006. cap. 6. p.145-
167.

Palavras Chave: resíduos, desperdício, restaurante


EIXO TEMÁTICO: INSERÇÃO DA
SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA
GESTÃO DA UNIVERSIDADE

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Título: GESTÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES NA ESCOLA POLITÉCNICA DA


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Autor(a/es/as): Welson Barbosa Gonçalves Júnior / Vanderley Moacyr John / Fabiano


Paiva Brito

Tipo de trabalho: Relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo : Objetivos O objetivo do trabalho foi sistematizar a coleta e destinação de


lâmpadas fluorescentes da Escola Politécnica da USP de acordo com as diretrizes da
Universidade e atendendo à legislação ambiental. Metodologia Inicialmente expôs-se à
Diretoria da Escola e aos departamentos o problema da destinação inadequada de
uma grande quantidade de lâmpadas contendo mercúrio. Assim, foram criadas: •
Comissão “Poli USP Recicla” composta por dois docentes, dois funcionários e três
discentes indicados pela Diretoria da Escola. • Subcomissão dos sete zeladores e do
administrador. Outras ações importantes foram as reuniões periódicas, identificação
dos locais ideais para pontos de coleta e treinamento com todos os envolvidos. A
escolha da empresa de destinação foi baseada na qualidade da coleta, transporte, uso
de EPI e destinação adequada, bem como licenciamento e certificação. Foram criados
dois indicadores para controle e comunicação: (a) quantidade de mercúrio recuperado,
de onde se adota que cada lâmpada fluorescente tubular possua pelo menos 8 mg de
mercúrio; e (b) população com abastecimento de água comprometido durante uma
semana, de acordo com limite estabelecido pela Portaria do Ministério da Saúde Nº
518/2004, com a contaminação do mercúrio do indicador (a), caso este atingisse a
rede de abastecimento. Resultados alcançados Desde o início do programa até a
metade de 2011 foram destinadas mais de 20.000 lâmpadas, totalizando a
recuperação de pelo menos 160,0 g de mercúrio, quantidade com potencial para
comprometer o abastecimento de água de uma cidade de mais de 90 mil habitantes
durante uma semana. Conclusões O número de lâmpadas enviadas para destinação
final em geral é maior do que a demanda deste produto no almoxarifado da Escola,
indicando que além de ter sido atingido o descarte correto de 100% das lâmpadas, são
também descontaminadas unidades provenientes de outras verbas como por exemplo
projetos.Bibliografia São Paulo (Estado). Ministério de Estado da Saúde. Portaria Nº
518, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e responsabilidades
relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade, e dá outras providências.

Palavras Chave: lâmpadas fluorescentes, mercúrio, gestão de resíduos, reciclagem


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Título: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DE LA UNIVERSIDAD DE SAN PABLO-T,


PROVINCIA DE TUCUMÁN, ARGENTINA

Autor(a/es/as): Colombo, Marcela Blanca Y Ríos, Alejandro Daniel

Tipo de trabalho: Relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: El presente estudio se llevó a cabo en el marco del proyecto institucional de


investigación implementado por la Universidad de San Pablo-T (Tucumán). Su objetivo
estuvo centrado en realizar un diagnóstico a fin de desarrollar lineamientos para un
campus sustentable. La metodología empleada se basó en una combinación de
instrumentos cuali y cuantitativos. Se realizaron 268 encuestas estructuradas a
docentes, estudiantes y personal administrativo, en versión electrónica y también en
soporte papel. Además se entrevistaron a 7 informantes calificados. Las encuestas se
procesaron mediante un website ad hoc y utilizando el software Excel. Entre los
resultados se pueden mencionar, la coincidencia de los tres sectores encuestados, en
más de 75% de respuestas positivas, respecto a información y conocimiento de la
problemática ambiental. Más del 50% opina que las asignaturas tratan la temática en
sus clases y se observa buena disposición de docentes y estudiantes para profundizar
el conocimiento ambiental. Los residuos que se generan en mayor proporción (60%),
son papel/cartón y plásticos. El traslado de los docentes se realiza (79%) en auto y es
considerado poco eficiente. Los alumnos y administrativos se trasladan
mayoritariamente en transporte colectivo. El uso energético está dentro de los niveles
aceptables. Se presentó en los tres sectores encuestados, una buena disposición para
realizar acciones en el cuidado del medio ambiente. Las sugerencias más frecuentes
fueron realizar tratamiento de residuos, disminuir el gasto energético y desarrollar
proyectos ambientales. Los datos obtenidos,
así como la infraestructura y recursos humanos institucionales, son datos auspiciosos
para avanzar en el diseño de un plan de gestión ambiental.

Palavras Chave: ambiente; gestión; universidad; calidad, campus sustentable


43

Título: A BASE DE REFERÊNCIA AMBIENTAL PARA O PLANEJAMENTO


ESPACIAL DO CAMPUS DA USP – RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Gabriel Ferreira De Azevedo Clemente / Marcelo Pereira De Souza /


Aurélio Teodoro Fontes

Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que


apresenta uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente

Resumo: Diante da necessidade de se incorporar valores da sustentabilidade no


processo de tomada de decisão dos agentes econômicos, é indispensável a
disponibilização de informações ambientais qualificadas e sistematizadas. O presente
trabalho fez uso da base de referência ambiental (Souza, 2007) como instrumento
para disponibilização destas informações, expressando as vocações e fragilidades do
meio com caráter preditivo ante a tomada de decisão. Assim, foi utilizado como estudo
de caso o Campus da USP de Ribeirão Preto, oferecendo por meio deste instrumento
subsídios ambientais para o planejamento ambiental do seu espaço, tendo como
objeto de análise a expansão das unidades da Universidade. As informações
ambientais foram espacializadas utilizando-se de Sistemas de Informação Geográfica
(SIG) para a análise, interpretação, classificação e manipulação dos dados, valendo-
se dos critérios de uso e ocupação propostos pelo Plano Ambiental do Campus da
USP de Ribeirão Preto (2007). Os resultados foram a geração de cenários que
permitiram a classificação do Campus em zonas de aptidão, indicando áreas
prioritárias à conservação ou à expansão das atividades da universidade, frente às
limitações ou vocações naturais dos componentes biofísicos.

Palavras Chave: Planejamento Ambiental, Campus USP-RP, Base de Referência,


SIG
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Título: “PROJETO FOLHA”: CONSCIENTIZAÇÃO PARA REDUÇÃO DO CONSUMO


DE FOLHA DE PAPEL DENTRO DA UNESP/JABOTICABAL

Autor(a/es/as): Renata Vilar De Almeida

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O projeto objetiva reduzir a emissão de papéis dentro da


UNESP/Jaboticabal; reutilizar e reaproveitar papéis já usados e/ou descartados;
estimular o uso do verso de folhas em aplicação de prova e xerox de textos por alunos
e professores; unir e reciclar parte dos arquivos obsoletos. Agregado a estes objetivos
fica intrínseco o trabalho de re-educação ambiental participativa que diretores para um
desenvolvimento cada vez mais responsável. Para tal, foi feito um também se
pretende implantar, conscientizando funcionários, alunos, professores e levantamento
do consumo de papel na Universidade e, após, iniciou-se uma campanha de
conscientização junto aos locais da Faculdade, a fim de sugerir que as pessoas
utilizem alternativas viáveis para redução do consumo de papéis: uso de rascunhos
para reutilizar o verso para novas fotocópias e impressões, e incentivo de utilizar de
papel reciclado em impressões e documentos, chamando atenção para a
responsabilidade ambiental e social do ato. O projeto está em andamento e tem o
propósito de realizar exposições, via multimídia ou oral por membros do projeto, e
discussões com o público, apresentando informações sobre consumo e maneiras
viáveis de reutilizar e reduzir o uso de papel. A campanha é de cunho educativo,
responsável e consciente, alertando os reflexos do consumo excessivo de papel para
o meio ambiente e sociedade, sugerindo atitudes de como consumi-lo e como
repensar e adotar hábitos sustentáveis. As vantagens são claras: atitudes corretas,
responsáveis e sustentáveis, trazem não só ganhos ambientais e sociais, mas também
geram economia, de recursos naturais e financeiros, do individuo e da união que este
representa. Com o projeto, espera-se que o público se conscientize de que o papel
deve ser utilizado de forma sustentável, e que seu consumo seja reduzido em todos os
ambientes em que estiver e, ainda, repasse a idéia às pessoas próximas, adotando for
mas conscientes, com compromisso e responsabilidade até que as atitudes tornem-se
naturais, agradáveis e de impacto benéfico global. O trabalho de conscientização do
projeto deverá ser duradouro, de maneira que, o público, ao assistir a exposição uma
única vez, já terá informações suficientes para a formação da sua opinião.

Palavras Chave: Papel sulfite, consumo sustentável, re-educação ambiental.


45

Título: DIAGNÓSTICOS DOS RESÍDUOS ALIMENTARES COMO FERRAMENTA


EDUCATIVA NO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA USP SÃO CARLOS: UMA
ABORDAGEM METODOLÓGICA

Autor(a/es/as): Maicom S. Brandão, Carlos Vítor Roma Santoro, Patrícia Cristina


Silva Leme, Prof. Dr. Fernando César Almada Santos

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Resumo: O trabalho apresentado objetiva expor a metodologia e os


principais resultados do programa de minimização de resíduos sólidos no restaurante
universitário da USP de São Carlos no período de novembro de 2009 a novembro de
2010. Esse projeto é desenvolvido desde 2002 (MENEZES; SANTOS; LEME, 2003),
com ações relevantes de caráter ambiental,como a substituição de copos plásticos por
canecas duráveis no campus da USP de São Carlos. A partir de 2006, o foco do
projeto passou a ser a redução do desperdício de alimentos, para isso campanhas
esporádicas eram realizadas de forma a incentivar os usuários a pensarem sobre a
questão do desperdício de alimentos e suas implicações nas mais variadas áreas na
sociedade, e os diagnósticos dos resíduos alimentares eram realizados como forma de
mensurar a efetividade das campanhas (SIQUEIRA et al, 2007). No entanto, durante o
ano de 2009 e 2010 adotou-se uma metodologia que compreende primordialmente na
reali zação dos diagnósticos de desperdício per capita como ferramenta de
sensibilização e educação ambiental, não apenas como um levantamento de dados
(SUDAN et al, 2007). Os resultados apontam que os diagnósticos dos resíduos
alimentares constituem-se em uma ferramenta adequada para os objetivos de
educação para a minimização de resíduos. Adicionalmente, pode-se concluir que essa
forma é mais efetiva para a manutenção do índice de resto-ingesta do que para sua
redução. Bibliografia: SIQUEIRA, M.F.C., CAVALCANTE, T.S.L., LEME, P.C.S.;
SANTOS, F.C.A.,OLADEINDE, T.O. Projeto educativo para minimização de resíduos
sólidos no restaurante universitário da USP/São Carlos: a importância da continuidade,
2007. Disponível em SIMPEP. SUDAN, D. C.; MEIRA, A. M.; ROSA, A. V.; LEME, P.
C. S.; ROCHA, P. E. D. Da pá virada: revirando o tema lixo: vivências em educação
ambiental e resíduos sólidos. São Paulo: Programa USP Recicla, 2007. MENEZES, R.
L.; SANTOS, F. C. A., LEME, P. C. S. Projeto de minimização de resíduos sólidos no
restaurante central do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo.
Produção Online, v.3, n.1, p.1-8, 2003.

Palavras Chave: GESTÃO AMBIENTAL; MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS;


RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO; PROJETO EDUCATIVO; ESTUDO DE CASO.
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Título: A MENSURAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO POR


MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE UMA METODOLOGIA BASEADA EM
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE

Autor(a/es/as): Maicom S. Brandão, Patrícia Cristina Silva Leme, Prof. Dr. Tadeu
Fabrício Malheiros

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Resumo: Atualmente há uma carência na estruturação de uma metodologia


em universidades brasileiras que auxilie, por meio de indicadores, a mensuração da
sustentabilidade de um local e das ações que dele são providas, isso porque, apesar
dos métodos freqüentemente adotados para a avaliação da sustentabilidade em
universidades basearem-se em metodologias internacionalmente conhecidas como a
Pegada Ecológica (AMARAL, 2010 & RODRÍGUEZ, ÁLVAREZ, IGLESIAS, 2008) ou
Dashboard of Sustainability, muitos aspectos importantes e particulares de
universidades em geral não são consideradas na formulação de um índice final. Para o
desenvolvimento da pesquisa foi escolhida a Escola de Engenharia de São Carlos
(EESC) que é uma unidade de ensino da USP. A metodologia que é buscada basear-
se-á inicialmente em encontrar indicadores que reflitam a sustentabilidade da
universidade por meio das cinco dimensões da sustentabilidade proposta por Sachs
(1993) que são: sus tentabilidade social; econômica; ecológica; espacial; e cultural. O
método abordado na pesquisa a fim de atingir os objetos seguirá, num primeiro
momento, as indicações de Meadows (1998) sobre o processo e desenvolvimento de
formulação de indicadores que reflitam de forma eficaz um o objeto de estudo por
meio de seleção de um grupo responsável pela escolha dos indicadores, que tendo os
objetivos alinhados com os da instituição estudada buscará identificar os valores e
pontos de vista da comunidade em questão, E em seqüência, a criação de uma
primeira lista de indicadores da qual emergirá os primeiros indicadores que sejam
relevantes e oriundos de dados que sejam de fácil ou possível coleta. Busca-se enfim
que essa metodologia seja periodicamente atualizada para o acompanhamento dos
tomadores de decisão na universidade e da comunidade uspiana em geral sobre o
desenvolvimento da sustentabilidade na instituição. Bibliografia: AMARAL, R.C.
Pegada Ecológica: Análise da aplicabilidade em contextos universitários. Estudo de
Caso no Campus de São Carlos da Universidade de São Paulo/ Renata Castiglioni
Amaral; orientador Tadeu Fabrício Malheiros. São Carlos, 2010. RODRÍGUEZ, R.L.;
ÁLVAREZ, N.L.; IGLESIAS, J.L.T. Impacto ambiental em centros da USC. Plan de
Desenvolvemento Sostible. Vecerreitoría de Calidade e Planificación. Universidade de
Santiago de Compostela, 2008. SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI.
In: Para pensar o desenvolvimento sustentável. Marcel Bursztyn (org.), Editora
Brasiliense, São Vicente-SP, 1993. MEADOWS, D. Indicators and Information Systems
for Sustainable Development. The Sustainability Insitute, 1998.

Palavras Chave: SUSTENTABILIDADE; INDICADORES; UNIVERSIDADES;


ESTUDO DE CASO.
47

Título: SUSTENTABILDADE E ACESSIBILIDADE NA UNIVERSIDADE

Autor(a/es/as): JORGE AMARO DE SOUZA BORGES

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Se tivéssemos que buscar hoje, quais seriam os conceitos que mais
provocam debates e contradições na sociedade moderna,poderíamos destacar
desenvolvimento sustentável e acessibilidade. A temática ambiental, que por muito
tempo teve suas bases de discussões na riqueza natural do país, tem preocupado
pesquisadores e governos devido às grandes catástrofes ocorridas nos últimos anos.
No Brasil cresce o movimento pela implementação de políticas de sustentabilidade em
todos os espaços colocando a responsabilidade ambiental como meta de muitas
instituições, sejam elas púbicas, privadas ou da sociedade civil. Desta forma, refletindo
sobre o ideário de Anísio Teixeira acerca do papel da universidade na sua relação com
a ciência e a cultura, o principal foco desta pesquisa é discutir como esta preocupação
ambiental que se difunde na sociedade, está se expressando em ações, iniciativas e
políticas voltadas para sustentabilidade e acessibilidade na universi dade, tendo como
objeto de estudo a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS),
campus Porto Alegre. O desenvolvimento do presente projeto, conforme a
classificação de pesquisa proposta é quali-quantitativo. No que se refere à
metodologia, está sendo utilizado a pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise de
eventos. Estão sendo utilizados os procedimentos de pesquisa documental para
análise do endereço eletrônico da PUCRS (http://www.pucrs.br) relacionados às
políticas de sustentabilidade e acessibilidade disponibilizado na internet e nos veículos
de comunicação impressos (Revista da PUCRS e Jornal Mundo Jovem), documentos
institucionais e outros relativos especificamente a política ambiental. As últimas
catástrofes ambientais têm exposto a fragilidade do planeta e, principalmente, o
quanto precisamos avançar na construção de alternativas viáveis que possam garantir
a vida humana. Os dados iniciais levantados apontaram que a PUCRS apresenta uma
série de ações relacionadas à sustentabilidade, com concentração no currículo, na
gestão do campus e nas práticas de extensão universitária. A acessibilidade se
constitui como uma importante variável em seus processos de ambientalização. A
Política Nacional de Educação Ambiental (1999) é o principal marco de
institucionalização deste tema na educação formal. De acordo com Bursztyn (2001), o
tema meio ambiente, considerado como base para se enfrentar o desafio do
desenvolvimento sustentável, chega à universidade a partir de contextos
fragmentados. A Universidade, como espaço democrático, plural, disseminador do
conhecimento tem a tarefa de incorporar políticas de sustentabilidade em suas açÃ
µes efetivas. E incontestavelmente, a acessibilidade precisa estar inserida nestas
políticas, para assim promover a equidade e a universalização dos direitos, como
grandes desafios contemporâneos a serem equacionados. BRASIL. Ministério da
Educação. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.79/1999. MEC, 1999.
BURSZTYN, M. (org.). Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. São
Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001.

Palavras Chave: educação ambiental, ensino superior, democracia, gestão ambiental,


igualdade
48

Título: IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICA SOCIAL COMO ESTRATÉGIA DE MUDANÇA


INSTITUCIONAL NO CAMPO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA

Autor(a/es/as): Ines Amaro da Silva

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A avaliação institucional A responsabilidade social universitária tem no


desenvolvimento social um de seus pilares. Entretanto, um modelo de gestão envolve
um conjunto de práticas que integra a estratégia corporativa e atravessa todas as
áreas da vida institucional. Considerando que a responsabilidade social se desenvolve
quando uma organização toma consciência de si mesma, de seu entorno e do papel
que nele representa (VALLAEYS, 2006), alcançar essa consciência, no âmbito da
gestão, requer um conjunto de iniciativas contínuas voltadas aos diferentes públicos
internos e externos que compõe e interagem com a comunidade universitária, bem
como integrá-las em um sistema que permita monitoramento e realimentação
sistemáticos, reflexão coletiva e aprendizagem compartilhada entre gestores,
docentes, discentes, funcionários administrativos e demais parceiros. Implantar
políticas e práticas de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade nas
universidades, de forma transversal, i mplica desencadear processos de mudança
cultural e institucional, considerando as particularidades da natureza, história e
características de cada organização. O artigo descreve e analisa a experiência de
implantação de uma política de desenvolvimento social em uma universidade
comunitária gaúcha nos anos de 2008 a 2010 e seus impactos no ensino, na pesquisa,
na extensão e na gestão, como processo de mudança no contexto da
responsabilidade social universitária. A política de desenvolvimento social, na
experiência em questão, formalizou e orientou o compromisso da universidade com o
desenvolvimento social e sua implantação constitui um esforço para atuar com pro
atividade e adequação frente aos desafios colocados pela sociedade, expressos
inclusive em normatizações do Ministério da Educação, firmando o papel da IES na
contribuição para a formação de uma sociedade inclusiva, justa, sustentável e
solidária. Considerando a necessária articulaç ão entre práticas acadêmicas e práticas
gerenciais e o papel relevante da avaliação institucional na gestão das universidades e
no desenvolvimento institucional, cabe questionar em que medida os processos
avaliativos no contexto da educação superior (MOROSINI, 2009), estão impulsionando
e captando os aspectos centrais dessas mudanças ou apenas indicam se as
instituições estão adaptadas e instrumentalizadas para o sistema político-econômico
vigente. A responsabilidade socioambiental ou a sustentabilidade estão relacionadas à
convergência da instituição como um todo na promoção de princípios éticos que
sustentem uma nova compreensão do desenvolvimento humano social.

Palavras Chave: não consta


49

Título: SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA UNIVERSIDADE -


A ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS INSTITUCIONAIS COMO ESTRATÉGIA

Autor(a/es/as): Ines Amaro da Silva

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A sustentabilidade e a responsabilidade social universitária tem na extensão


e no desenvolvimento social um de seus pilares. Entretanto, um modelo de gestão
envolve um conjunto de práticas que integram a estratégia organizacional e
atravessam todas as áreas da vida institucional. Tomando como referência as
concepções e produções da Global University Network for Inovation - GUNI, a
responsabilidade social e a sustentabilidade universitária convidam a organização a
alcançar um enfoque mais amplo, a uma tomada de consciência de si mesma, de seu
entorno e do papel que nele representa. Alcançar essa consciência, no âmbito da
gestão, requer um conjunto de iniciativas voltadas aos diferentes públicos que compõe
e interagem com a comunidade universitária, bem como integrá-las em um modelo
que permita monitoramento e avaliação sistemáticos, reflexão coletiva e aprendizagem
compartilhada sobre o processo, envolvendo gestores, docentes, discentes, funcionári
os administrativos e demais parceiros. Implantar políticas e práticas de
responsabilidade socioambiental e sustentabilidade nas universidades, de forma
transversal, implica desencadear processos de mudança cultural e institucional,
considerando as particularidades de cada organização. O artigo descreve e analisa a
experiência de implantação de uma política de desenvolvimento social em
universidade comunitária gaúcha nos anos de 2008 a 2011, que se inicia na
extensão,mas que promove impactos no ensino, na pesquisa e na gestão. A Política
de Desenvolvimento Social, na experiência em questão, formalizou e orientou o
compromisso da universidade com o desenvolvimento social sustentável. Observa-se
que o processo de implantação da mesma se constitui em um esforço para atuar de
forma articulada com as demais iniciativas e áreas da Universidade, tendo em vista o
amadurecimento e consolidação de um modelo de gestão sustentável. As estratégias
analisadas aba rcam ações integradas nas áreas de indicadores e gestão da
informação, de formação acadêmica, de produção de conhecimento, de novos
programas e projetos de extensão universitária e de realização de ações inclusivas e
sustentáveis, que tem o campus como o lócus das intervenções. Ainda, a Política de
Desenvolvimento Social tem sido formadora, mobilizadora e catalisadora de ações
para responder proativamente aos desafios da formação de uma sociedade justa,
sustentável e solidária, considerando a necessária articulação entre práticas
acadêmicas e práticas gerenciais. GUNI. Global University Network for
Inovation.Disponível em http://www.guni-rmies.net/

Palavras Chave: Universidade - Sustentabilidade - Gestão - Responsabilidade Social


- Politica de Desenvolvimento Social
50

Título: RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE NA EDUCAÇÃO


SUPERIOR: PRODUÇÕES NA CAPES, ANPED E GUNI

Autor(a/es/as): Ines Amaro da Silva

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Os novos paradigmas e as tensões entre modernidade e pós-modernidade


desafiam as organizações a revisar sua legitimidade social e seu modelo de
desenvolvimento. A preocupação ética com as gerações futuras e a ética imperativa
com a geração atual (SACHS, 2008) colocam o desenvolvimento sustentável e a
responsabilidade social na agenda contemporânea, expressando as contradições de
uma nova sociabilidade. Na Educação Superior, organizações internacionais apontam
para a educação para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social da
universidade (MOROSINI, 2009), instigando repensar os sentidos do conhecimento,
da investigação e da formação profissional, tendo em vista a mudança de
mentalidades e a formação de uma cultura evolutiva, ecológica e socialmente
consciente (MORIN, 2003). Uma abordagem complexa implica integrar as dimensões
dos impactos e dos princípios e processos nos quatro grandes sistemas das
universidades: ensino, pesqui sa, extensão e gestão. Iniciativas em curso nas IES
concorrem com a imprecisão conceitual e o tempo histórico recente, sendo importante
conhecer o estado do conhecimento sobre a Responsabilidade Social,
Sustentabilidade e Educação para o Desenvolvimento Sustentável na Educação
Superior, para promover novos avanços nesse campo. O artigo apresenta os
resultados de pesquisa exploratória bibliográfica das produções científicas sobre este
tema nas Reuniões Anuais da ANPED, no banco de teses e dissertações da CAPES e
no site do GUNI (Global University Network for Innovation), nos anos de 2009 e 2010.
Revela que, as produções encontradas, exploram as contribuições da instituição de
ensino para o desenvolvimento social, o estudo dos currículos de cursos na ótica da
formação acadêmica para a responsabilidade social e uma diversidade de abordagens
ligadas à gestão, porém poucas voltadas a modelos de gestão integradores da
responsabilidade social e/ou s ustentabilidade. Se a grande mudança na educação
superior é colocar o conhecimento a serviço da transformação social (SEGRERA,
2010), é preciso incorporar o novo nos processos de gestão e nos processos de
ensinar e aprender e superar a apreensão reducionista e instrumental, que dá
visibilidade somente aos impactos ou a melhorias de desempenho social e ambiental.
É importante aprofundar a compreensão crítica sobre a potência da educação para o
desenvolvimento sustentável para promover uma mudança de mentalidades em
direção a uma nova cultura e um novo paradigma de desenvolvimento. A pesquisa e a
formação docente e de gestores nas IES são lugares de inquietação nesse processo e
que desafiam a novas descobertas. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à
educação do futuro. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2003. MOROSINI, Marília Costa.
Qualidade na Educação Superior: tendências do século. Estudos em Avaliação
Educacional, SP, v 20, n 43, p. 1653-186, mai/ago 2009. SACHS, I. Caminhos para o
Desenvolvimento Sustentável. Série Ideias Sustentáveis. 3 ed. Rio de janeiro:
Garamond, 2008. SEGRERA, Francisco L. Visión de La II Conferencia Mundial de
Educación Superior (CMES,2009). Maringá, v32, n1, p 105- 109, 2010.

Palavras Chave: Responsabilidade Social, Sustentabilidade, Desenvolvimento


Sustentável, Produção de Conhecimento, Educação Superior.
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Título: CÁTEDRA ANÍSIO TEIXEIRA EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: NOVAS


PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA

Autor(a/es/as): Isabel Cristina de Moura Carvalho

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Esta experiência resulta da obtenção de apoio junto ao Edital IPEA/CAPES


2010 “Cátedras de Desenvolvimento” pela professora Isabel Carvalho, da Faculdade
de Educação e Programa de Pós-Graduação da PUCRS. Nossa proposta foi
elaborada em torno do patrono Anísio Teixeira e a denominamos “Cátedra Anísio
Teixeira. Educação e sustentabilidade: novas perspectivas para a educação
democrática”. A escolha de Anísio Teixeira como patrono desta Cátedra se baseia em
seu pensamento social, sua trajetória como educador e seu compromisso social em
defesa da democracia e do acesso amplo a uma educação de qualidade no Brasil. Em
especial destacamos suas ideias sobre o papel social da Universidade para uma
sociedade democrática. O objetivo geral desta Cátedra é fortalecer a articulação de
pesquisadores e educadores preocupados em discutir em nível pedagógico e em nível
das políticas públicas, o papel da universidade para o desenvolvimento brasileiro dentr
o da perspectiva democrática que hoje não pode mais ser pensada sem o
compromisso com a sustentabilidade ambiental. Os objetivos específicos são 1)
fortalecer o diálogo em torno da ambientalização da universidade, entendida como um
espaço educador ambiental, na PUCRS; 2) contribuir para a ambientalização curricular
na graduação de pedagogia e na Pós Graduação em Educação da PUCRS; 3)
Dialogar com outras redes de pesquisadores e professores do ensino superior sobre
sustentabilidade na universidade. A Cátedra teve início em março de 2011 e terá seu
término em março de 2012. Neste temos buscado tem sido promover a
ambientalização curricular no âmbito do curso de pedagogia e da Pós-Graduação em
Educação. Em nível da graduação destacamos a disciplina Educação Socioambiental
e em nível do Pós Graduação a disciplina “Educação, antropologia e sustentabilidade”.
Além disto, através da Cátedra temos buscado articulações dentro da PUCR S com a
Comissão de Gestão Ambiental, a Coordenação de Desenvolvimento Social, e o
Instituto de Meio Ambiente para contribuir na formulação de politicas de
sustentabilidade na universidade. É através desta Cátedra que estabelecemos
parceria com a USP em torno da Plataforma "Informação, sensibilização e avaliação
da sustentabilidade na Universidade".

Palavras Chave: Sustentabilidade na universidade; Ambientalização curricular;


Sustentabilidade e democracia
52

Título: O GRAU DE INTERNALIZAÇÃO DA TEMÁTICA AMBIENTAL NO ENSINO,


EXTENSÃO E PESQUISA DA FACULDADE UNB PLANALTINA

Autor(a/es/as): Philippe Pomier Layrargues, Martha Fellows Dourado

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Objetivos: Com intuito de tornar o campus da Faculdade UnB Planaltina um


espaço formativo contendo atributos da sustentabilidade, a Coordenação Ambiental
buscou diagnosticar o grau de internalização da temática ambiental nas disciplinas do
ensino e nos projetos de pesquisa e extensão universitária. Metodologia: Foi
estabelecida previamente uma classificação para enquadrar as disciplinas e projetos
em três categorias de internalização da temática ambiental: • Alto grau: quando a
temática é fundamental, estruturante. Sem ela, a disciplina ou projeto não teriam razão
de ser. • Médio grau: quando a temática contribui mas é periférica, superficial. • Baixo
grau: quando a temática ambiental está ausente. Resultados: Quanto ao ensino,
considerando a totalidade das 226 disciplinas dos quatro cursos de graduação, para
cada dez disciplinas, em seis a temática ambiental está ausente enquanto que em
quatro delas está presente; embora entre essas quatro, em duas aparece
perifericamente e nas outras duas, é estruturante. Com relação à extensão, verificouse
haver um equilíbrio entre as quinze iniciativas extensionistas: um terço delas
enquadra-se em cada classe de internalização da temática. Quanto à pesquisa, para
cada dez dos 119 projetos, sete deles não consideram a temática ambiental, em dois a
temática é periférica, e em apenas um ela é central. Conclusões: No geral, é baixo o
grau de internalização da temática ambiental na FUP/UnB, sendo que é na extensão
que se verifica uma maior presença da temática. Ainda não é possível saber se é
satisfatória a presença da temática ambiental no ensino, pesquisa e extensão da
FUP/UnB comparativamente a outras universidades. Mas acreditamos que a
existência de uma graduação em Gestão Ambiental pode representar um diferencial
neste campus apontando para uma presença relativamente maior da temática, já que
em 63% de suas disciplinas a temática está fortemente inserida. A categorização
criada para esta pesquisa mostrou-se com potencial de ser universalmente aplicada,
permitindo vê-la como uma oportunidade de estabelecimento de leituras comparativas
entre as universidades. A partir deste diagnóstico inicial, acreditamos na possibilidade
de haver um programa de incentivo ao aumento do grau de internalização da temática
ambiental.

Palavras Chave: educação ambiental, temática ambiental, currículo, universidade


53

Título: DIAGNOSTICANDO O COMPORTAMENTO DA COMUNIDADE ACADÊMICA


DA FACULDADE UNB PLANALTINA EM RELAÇÃO AO DESCARTE DE PAPEL
USADO

Autor(a/es/as): Philippe Pomier Layrargues, Diogo Sobral Glória, Elivaldo Ribeiro,


Juliana de Castro Melo, Lauriane Monteiro da Fonseca,Loyane Soares Neves, Luís
Felipe Lino Rocha,Mabby Camarda Bernardes, Winie Vasconcelos Siqueira

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo : Objetivos Em sintonia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e em


função da exigência do Decreto Presidencial 5.940/2006, para implantar a Coleta
Seletiva Solidária em órgãos públicos, buscou-se refinar uma metodologia para
diagnosticar o padrão comportamental da comunidade acadêmica da Faculdade UnB
Planaltina em relação aos procedimentos de descarte, armazenamento e
encaminhamento do papel usado à reciclagem. Metodologia O Grupo de Trabalho em
Resíduos Sólidos do Núcleo da Agenda Ambiental da UnB, em parceria com a
Coordenação Ambiental da FUP/UnB, instalou, sempre acompanhados por um coletor
de resíduos orgânicos, 71 coletores específicos para o descarte do papel usado, em
salas de aula e de professores, laboratórios, auditórios, entre outros, cobrindo 85%
das dependências da faculdade. Optou-se pela disposição do papel usado separado
dos demais materiais recicláveis, para evitar a sua eventual contaminação por líquidos
ou resíduos orgânicos. Entre setembro e outubro de 2011, foram realizadas seis
rondas de monitoramento semanal pela equipe do projeto de extensão “Esperança
Verde na FUP/UnB”, para identificar-se o padrão de uso dos coletores de papel. Para
tanto, estabeleceu-se uma classificação com três categorias de uso do coletor: • Uso
Correto: quando só há papel limpo e sem estar amassado; • Uso Insatisfatório: quando
só há papel no coletor, mas sujo e/ou amassado; • Uso Incorreto: quando há outros
resíduos no coletor. Resultados Verificou-se um padrão de uso correto em quase a
metade (46%) dos coletores; em 31% deles constatou-se haver um uso insatisfatório,
e em 23% deles havia outros resíduos no seu interior. Considerando o somatório das
categorias “uso correto” e “uso insatisfatório”, entre cada dez coletores, em quase oito
deles (77%), o papel usado foi corretamente descartado pela comunidade acadêmica.
Conclusões A realização do monitoramento mostrou-se eficaz para diagnosticar o
padrão de uso dos coletores de papel usado. A partir dos resultados obtidos, será
possível planejar uma intervenção pedagógica coerente com a realidade
diagnosticada, conhecendo-se melhor os problemas encontrados: torna-se visível a
necessidade de se fomentar campanhas informativas sobre a importância para a
reciclagem de se dispor o papel usado sem engordurá-lo ou molhá-lo.

Palavras Chave: educação ambiental, gestão ambiental, universidade, Coleta Seletiva


Solidária
54

Título: FRAMEWORK DE SUSTENTABILIDADE PARA INSTITUIÇÕES DE ENSINO


SUPERIOR

Autor(a/es/as): Luciana Dalfollo Termignoni, Peter Bent Hansen, Grace Vieira Becker

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: O objetivo deste trabalho é propor um framework de sustentabilidade


voltado às características de IES - Instituições de Ensino Superior, através de uma
pesquisa qualitativa de natureza exploratória sob a forma de estudo de caso múltiplo.
A realidade das IES privadas se difere de outras organizações transparecendo a
necessidade da existência de um framework voltado especificamente ao seu
contexto.O foco da pesquisa é a gestão da sustentabilidade nos campi universitários,
tendo como referência a proposta da Universidade Politécnica da Catalunha exposta
no trabalho de Fouto (2002) do papel da universidade na sociedade frente ao
desenvolvimento sustentável, em que salienta que os campi devem ser modelos e
exemplos. Num primeiro esforço de pesquisa, realizou-se um levantamento dos
frameworks, modelos, normas e índices existentes publicamente reconhecidos pela
sua orientação da incorporação da sustentabilidade nas organizações. Foi realizada
uma análise c omparativa dos seis instrumentos que mais se destacam ao contexto
organizacional e definiu-se como framework base às diretrizes da Global Reporting
Iniciative (2006) por se alinharem mais a realidade de uma IES. Foram propostas
algumas contribuições e adaptações advindas dos outros instrumentos no framework
base quando julgado oportuno frente à realidade de uma IES. Para verificar a
aderência do framework proposto às características das IES privadas, o mesmo foi
validado por especialistas e testado em três IES privadas. Os resultados alcançados
demonstram que o framework proposto está alinhado às características das IES,
necessitando apenas pequenos ajustes no entendimento de alguns temas. As
universidades pesquisadas consideraram todas as categorias e temas propostos no
framework como os mais representativos e relevantes em uma IES privada que não
possui um sistema de gestão da sustentabilidade estruturado. Além disso,
demonstraram um forte alinhamento das suas ações com os temas e categorias do
framework, demonstrado através dos dados obtidos nas entrevistas com os
responsáveis pelas áreas administrativas, social e ambiental e em documentos como
os relatórios sociais. A importância da relação entre a gestão dos campi com o
aprendizado foi um fator levantados pelas três universidades, pois o aprendizado
adquirido pelos alunos através da vivência e conhecimento das práticas será
multiplicado por eles nas suas respectivas áreas.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Desenvolvimento sustentável, Instituições de


ensino superior, Indicadores de sustentabilidade.
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Título: PEGADA ECOLÓGICA: QUAL É O IMPACTO AMBIENTAL DO CAMPUS DE


RIBEIRÃO PRETO?

Autor(a/es/as): Matheus Naves da Silva, Izabel Cristina Froner, Daniela Cássia


Sudan

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Objetivos Com intuito de dar um passo fundamental à construção de um


campus sustentável, fornecendo subsídios para a elaboração de uma agenda de
ações locais. Este projeto objetiva: I - Levantar dados de consumo de alguns insumos
das unidades do Campus e converte-los em sinais que indicam a pegada ecológica da
comunidade universitária; II - Educar socioambientalmente estudantes e servidores
sobre as possibilidades de ações que colaborem na redução da pegada ecológica e na
conservação da vida no planeta. Metodologia Realização de um levantamento
quantitativo e qualitativo de dados de consumo de alguns insumos das unidades, com
ano base de 2009: - papel (dos almoxarifados, das fotocopiadoras, e aqueles usados
em teses e dissertações) - copos descartáveis (dados dos almoxarifados e usados em
eventos locais); - uso de canecas duráveis; - transporte de carros oficiais e diagnostico
amostral de transporte dos servidores e estudantes do Campus. Efetuar um
diagnóstico de resíduos sólidos (do tipo domiciliar) em todas as unidades, junto com
as respectivas comissões do USP Recicla: - agendar e preparar o diagnóstico de
resíduos; orientar as equipes de limpeza e comissões sobre os procedimentos
necessários; apoiar a realização da pesagem dos resíduos (amostras de um dia de
geração), registrar e sistematizar os dados de forma comparativa e compartilhá-los.
Resultados I - Diagnostico anual de resíduos sólidos (domiciliares) das unidades do
Campus. II – Cálculo da Pegada Ecológica Considerações Finais Os dados aqui
expostos nos dão um parâmetro para futuras comparações nos anos seguintes, na
continuidade deste projeto. Cada unidade pode adotar metas de redução de consumo,
ano a ano, considerando todas as suas especificidades e cultura local. Com esses
dados levantados também identificamos a importância de medidas para redução do
impacto ambiental gerado, adotando medidas como: - a Impressão utilizando frente e
verso da folha que gera uma redução de cerca de 40% do gasto de folhas. – a
utilização de papel reciclado, pois esse aproveita as fibras já extraídas e utilizadas. - o
incentivo a adoção de transportes coletivos ou bicicletas devido a menor emissão de
CO2. - aumentar a ocupação dos veículos utilizando a pratica da carona.

Palavras Chave: Pegada Ecológica, Sustentabilidade, Emissão de Gás Carbônico


56

Título: TÁ NA MÃO: OLHANDO OS RESÍDUOS E REPENSANDO AS PRÁTICAS


GESTÃO DE RESÍDUOS NA CAMPUS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Depiro, Maria Angélica; et all

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo : A Comissão do Programa USP Recicla do Campus de Ribeirão Preto


coordenou um Grupo de Trabalho no intuito de construir um manual de resíduos
sólidos, o qual foi intitulado: “Tá na mão: olhando os resíduos e repensando as
práticas, gestão de resíduos do Campus da USP de Ribeirão Preto”. Foi formada uma
grande equipe articulada de ação local, com o qual pretende-se criar uma rede de
referência para ações de resíduos sólidos em Instituições de ensino superior,
buscando atender aos desafios impostos pela gestão dos recursos e resíduos por
meio de práticas ambientais totalmente sustentáveis, além de auxiliar no processo de
gestão e orientação na compreensão da complexidade e quantidade de resíduos
gerados no âmbito da instituição acadêmica. Este manual tem como objetivo Integrar
informações de diferentes atores e comissões responsáveis para orientar a
comunidade a lidar com seus resíduos, dando a eles destino mais adequado na busca
da conservação do meio ambiente, não só no âmbito do Campus de Ribeirão Preto,
mas também inspirar a concepção, implantação e avaliação de outros programas que
envolvam a temática do lixo. O grupo foi formado, devido à necessidade de produzir
um manual, que orientasse a comunidade uspiana a lidar com seus resíduos, dando a
eles destinação correta, na busca da conservação do meio ambiente. Cada autor
escreveu o seu capítulo, de acordo com pesquisas, referências bibliografias,
experiências , formação acadêmica, etc sendo de inteira responsabilidade de cada um
deles o seu conteúdo. O manual é compostos por artigos que tratam do descarte
adequado de resíduos domiciliares, químicos e consumo consciente. A metodologia de
construção do Manual resultou numa rede de referência de Gestão de Resíduos
Sólidos no Campus de Ribeirão Preto. Essa publicação contribuirá para levar o leitor
aquestionar a inter-relação consumo-degradação ambiental , buscando motivar o que
vem se constituindo em ameaça à sustentabilidade ambiental e de saúde. Durante o
processo de produção houve várias discussões com todo (ou quase todo) o grupo,
apresentações, e no final, cada capítulo foi lido por uma ou duas pessoas do grupo
para críticas e sugestões. Os autores são diversificados profissionalmente, com
diferentes formações e especialidades que se debruçaram sobre a mesma
problemática. A metodologia de construção do Manual resultou numa rede de
referência de Gestão de Resíduos Sólidos no Campus de Ribeirão Preto. As
pesquisas e a produção dos capítulos fomentou as discussões em laboratórios,
departamentos e órgão administrativos. O Manual será uma excelente ferramenta de
ações sustentáveis em Universidades. O manual está disponível na versão digital no
link: http://www.cirp.usp.br/residuoscampusrp/public/index.html.

Palavras Chave: Manual de Resíduos Sólidos; Gestão de Resíduos Sólidos;


Sustentabilidade Ambiental.
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Título: INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL NAS INSTITUIÇÕES DE


ENSINO SUPERIOR

Autor(a/es/as): Scoton, Edvaldo José; Silva, Érik Januário da; Battistelle, Rosane Ap.
Gomes.

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo : A gestão ambiental ganha cada vez mais posição de destaque na tomada
de decisão das organizações e nas últimas décadas apresentaram o desenvolvimento
de inúmeras ferramentas cuja aplicação é efetiva, e os resultados são comprovados
no setor industrial, porém, a adoção dessas ferramentas em setores como o de
ensino, não tem acompanhado o setor industrial com a mesma velocidade. O consumo
e custo crescentes com energia, água, materiais e com a destinação adequada de
resíduos sólidos, tornam imprescindíveis a implementação de tais ferramentas em
instituições de ensino, sobretudo pela responsabilidade destas organizações na
formação ética de profissionais e cidadãos para a construção de um futuro
ambientalmente sustentável. Os indicadores ambientais, segundo Tinoco e Kraemer
(2004), são variáveis que servem de base para o planejamento, a condução e o
controle de objetivos e medidas operacionais de um Sistema de Gestão Ambiental e
que permitem avaliar comparativamente o desempenho de uma organização com os
diferentes aspectos ambientais, como o consumo de água, o de energia elétrica e a
geração de resíduos. Para a avaliação de um programa de gestão torna-se necessária
a identificação de indicadores ambientais apropriados, assim, a pesquisa buscou
investigar, através de pesquisa bibliográfica realizada de agosto a novembro de 2010,
no Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia da
Unesp, Campus de Bauru, indicadores e ações implementadas pelas Instituições de
Ensino Superior com relação ao consumo de recursos renováveis e não renováveis,
de forma a se ter uma visão geral de seu desempenho em cada um dos aspectos
propostos: ações para redução e melhorias na destinação de resíduos; ações de
redução do consumo de materiais, ações de conservação de energia, ações para
redução do consumo de água; medidas para reduzir transporte. A pesquisa sugere
ações e uso de indicadores de desempenho para a sustentabilidade a serem aplicados
pelas Instituições de Ensino Superior, em especial o Campus da Unesp de Bauru,
como ferramenta de abordagem, de envolvimento e progresso. Eles são necessários à
construção do processo de mudança que o alcance da sustentabilidade exige e
constituem um instrumento de grande utilidade para as universidades. BIBLIOGRAFIA
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sistema de Gestão Ambiental –
Diretrizes Gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio. NBR ISO 14001. Rio
de Janeiro, 2004 BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos
e instrumentos – 2.ed atual e ampliada São Paulo: Saraiva, 2007. BAU, M.A.;
GRAEBIN, T.K.; Tendências e Modelos Atuais de Planejamento Estratégico e
Desenvolvimento Sustentável Municipal. Faculdade Assis Grugacz, Cascavel, PR.
CNTL (CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS). Manual questões
ambientais e produção mais limpa. Curso de Formação de Consultores em Produção
mais Limpa, Fortaleza, dezembro, 2001. COUTO, A.P et all. Universidade e
Desenvolvimento Sustentável: Reflexões sobre o uso de indicadores de desempenho
universitári. IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL - REDE ALFA PLanGIES, Rosário,
Argentina, 2005 DELGADO, C.C. J.; VÉLEZ, C. Q. Sistema de Gestão Ambiental
Universitário: Caso Politecnico Gran Colombiano, 2005 FERES, Y.N.; ANTUNES, F.Z.;
Gestão Ambiental em instituições de Ensino: Programa de Ecoeficiência e Sistema de
Gestão Ambiental do Senac São Paulo. IX ENGEMA – Encontro Nacional sobre
Gestão Empresarial e Meio Ambiente,Curitiba, 2007 FURIAM, S. M.; GÜNTHER, W.
R. Avaliação da Educação Ambiental no Gerenciamento dos Residuos Sólidos no
Campus da Universidade Estadual de Feira de Santana. Revista Sitientibus, n. 35,
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Coimbra, Portugal. NASCIMENTO, L. F. Produção mais limpa, 2005. Disponível
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NOLASCO,F. R.; TAVARES, G; A; BENDASSOLLI, J. A. Establishment of Laboratory
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OLIVEIRA,I. L.; PILATTI, L. A. Abordagem dos resíduos sólidos de serviços de saúde
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Grossa, 2007. SOUZA, U. D. V.; FEITOSA, A. C. Práticas de produção mais limpa
(PmaisL) no contexto da gestão Ambiental urbana, na área do campus universitário do
Bacanga – UFMA. In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada.
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em Engenharia), Universidade de Passo Fundo, 2007 TAUCHEN, J.; BRANDLI, L. L. A
Gestão Ambiental em Instituições de Ensino Superior: modelo para implantação em
Campus universitário. Revista Gestão e Produção, vol. 13, n. 3, p. 503-515, setembro
– dezembro, 2006. TINOCO, J.E.P.; KRAEMER, M.E.P. Contabilidade e gestão
ambiental – 1.ed São Paulo: Atlas, 2004. VAZ C. R.; FAGUNDES A. B.; KACHBA Y.
R.; OLIVEIRA I. L.; KOVALESKI J. L. Sistema de Gestão Ambiental em Instituições de
Ensino Superior: uma revisão. SAEPRO. 2008

Palavras Chave: Indicadores de desempenho ambiental; Gestão Ambiental; Gestão


Ambiental em Instituições de Ensino Superior
58

Título: A ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PELO PROGRAMA USP


RECICLA ENTRE OS FUNCIONÁRIOS DA COORDENADORIA DO CAMPUS “LUIZ
DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): Caroline Watanabe

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo 1. Objetivos Os objetivos gerais deste estudo visam identificar falhas e áreas
deficientes em processos educativos e na gestão de resíduos sólidos a fim de subsidiar o
aprimoramento das ações educativas do Programa USP Recicla e melhorar a
compreensão sobre os conceitos e a aplicação da Educação ambiental (EA) no cotidiano
dos funcionários da Coordenadoria do Campus “Luiz de Queiroz” (CCLQ). 2. Metodologia
a) Para levantamento de dados foi desenvolvida por meio de amostragem quantitativa e
qualitativa uma entrevista com funcionários da CCLQ sobre a percepção em EA e sua
compreensão sobre o Programa USP Recicla. O questionário constava de 11 questões e
foi aplicado a 36 funcionários de diferentes setores. b) Após foram analisados os dados
das entrevistas e dados secundários fornecidos e disponibilizados no Levantamento de
Indicadores do Programa USP Recicla, campus Piracicaba, ano 2008. c) Proposição de
ações educativas para o fortalecimento da educação ambiental e do Programa USP
Recicla na CCLQ. d) Encaminhamento das propostas para a comissão USP Recicla da
CCLQ para discussão e implementação das ações. 3. Resultados Os resultados
demonstram uma contradição entre o discurso e as ações das pessoas entrevistadas, uma
vez que materiais como papel e copos descartáveis ainda são utilizados em alguns setores
da CCLQ, contabilizando dados gerais de consumo. De acordo com as respostas obtidas
deveria ocorrer o contrário se as pessoas realmente incorporassem esses processos de
educação ambiental, utilizassem copos duráveis e priorizassem a economia de papel para
impressão. Além do descarte de materiais nos coletores identificados, como papel e
plástico, que usualmente apresentam-se misturados ou no lixo comum. 4. Conclusão Na
pesquisa realizada foi possível identificar os setores bem desenvolvidos quanto às práticas
socioambientais e participação no Programa USP Recicla e também os setores deficientes
neste aspecto. Portanto conclui-se que é necessário reforçar e manter uma abordagem
constante a essas pessoas. Além da divulgação de dados e resultados seria interessante
relacioná-los à parcela de responsabilidade por parte de cada setor e seus funcionários,
demonstrando déficits e realizações, através da participação efetiva de membros da
comissão USP Recicla local e estímulo à formação de agentes socioambientais setoriais.
5. Bibliografia BLAUTH, Patrícia; LEME, Patrícia Cristina Silva; SUDAN, Daniela. Mitos
populares pró-lixo. In: CINQUETTI, Heloisa Chalmers Sisla; LOGAREZZI, Amadeu.
Consumo e resíduo: Fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: Edufscar, 2006.
Cap. 6, p. 145-167. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a
formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. FREIRE, Paulo. Educação e
mudança. 3. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1981. MATOS, Daniel Anijar de. Logística
reversa, balanced scorecard e os programas de reciclagem de recursos da USP/São
Carlos e da UFSCar. 2001. 241 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo,
São Carlos, 2007. PADILHA, Valquíria. Shopping Center: A catedral das mercadorias e do
lazer reificado. 2003. 113-176 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - IFCH, UNICAMP,
Campinas, 2003. Cap. 2. PEDRINI, Alexandre de Gusmão; DE-PAULA, Joel Campos.
Educação ambiental: Críticas e propostas. In: PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Educação
ambiental: Reflexões e práticas contemporâneas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. Cap. 2, p.
88-135. SUDAN, D. C. et al. Da pá virada: Revirando o tema lixo. Vivências em Educação
ambiental e resíduos sólidos. São Paulo: Programa USP Recicla/ Agência USP de
Inovação, 2007. 245 p.

Palavras Chave: Educação ambiental; USP Recicla; Minimização de resíduos


59

Título: HACIA UNA UNIVERSIDAD SUSTENTABLE, BASES PARA UN PLAN


PARTICIPATIVO DE GESTIÓN Y EDUCACIÓN AMBIENTAL DENTRO DE LA
FADU UBA

Autor(a/es/as): Horacio Boraso, Paola Della Valle, Asesora: Dra. Cristina Teresa
Carballo

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: El ambiente es un fenómeno de gran complejidad, por lo que buscamos


analizar la temática ambiental partiendo de un esquema de interpretación que tenga
en cuenta una imagen dinámica de la realidad social y a la vez sintética (Carballo,
2004) por eso nuestra perspectiva es un enfoque cultural e interdisciplinario que
analiza las relaciones espaciales y subjetivas. Por medio de este proyecto de
investigación en curso y partiendo de un concepto complejo de ambiente que se
inserta en el marco del pensamiento ambiental latinoamericano, queremos promover
iniciativas hacia un uso más sustentable de los espacios de la Facultad de
Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires. (FADU/UBA)
Buscamos problematizar el espacio vivido, su equipamiento y las dimensiones
psicológicas del fenómeno analizando problemáticas ambientales con un marco
teórico que se funda en la Teoría del Habitar sumando aportes de la Psicología Social
y la Psicopedagogía Clínica que nos ayudan a deconstruir lo ya dado y reconstruir
sentidos junto a otros encontrando nuevas formas de habitar el tiempo y el espacio.
Nuestra metodología es la investigación acción participativa, que trabajamos
estratégicamente junto al Programa Nacional de Educación Solidaria del Ministerio de
Educación de la Nación Argentina. Por medio de ella proponemos generar distintos
dispositivos de reflexión e intervención tanto para alumnos como docentes y no
docentes de diferentes carreras de la FADU. Para profundizar la actual etapa de
diagnóstico hemos elaborado indicadores ambientales y definido variables a partir de
las cuales generamos un instrumento -encuesta- que ha sido enviada vía e-mail a
todos los miembros de la comunidad educativa su análisis y comunicación nos
aportará datos interesantes para arribar al diseño de un Plan Estratégico Participativo
de Gestión y Educación Ambiental dentro del ámbito de la FADU /UBA y abierto a la
comunidad. La encuesta complementada con entrevistas en profundidad a actores
clave permite un doble abordaje cuanti y cualitativo de los indicadores que hemos
elaborado. Buscamos con este proyecto contribuir a reforzar la ambientalización de la
FADU proponiendo además elementos de gestión, para presentar así a la Universidad
como un espacio abierto a la imaginación y modelo de buenas prácticas hacia la
Sociedad. Bibliografía: Asociación Mane´kenk, “Corrientes en Educación Ambiental”.
Ushuaia, 2011. Adaptacion para el curso: ¿Se puede enseñar educación ambiental en
la Escuela? De: Sauvé, Lucie, “Una cartografia de corrientes en educación ambiental”
en Sato, Michèle, Carvalho, Isabel (Orgs). A pesquisa em educação ambiental:
cartografias de uma identidade narrativa em formação. Artmed Porto Alegre,2004.
Anduiza Eva, Di Masso Marina, Pardos-Prado Sergi, Tàbara David “Opinion pública y
medio ambiente”, Societat Balear d’Educació Ambiental (SBEA) Societat Catalana
d’Educació Ambiental (SCEA), Editorial Graó, Barcelona, 2006 Benayas, J.;
Massambani, O. y equipo. “En el camino a la sostenibilidad. Retos y aprendizajes
compartidos entre la USP y la UAM.” 2009 Boraso, Horacio; Della Valle, Paola y
Ot..“Aportes de la pedagogía lúdica al consumo responsable”, VI Congreso
Iberoamericano de Educación Ambiental, Argentina ,2009 Boraso, Horacio; Della
Valle, Paola. “Aportes para la construcción de ciudadanía ambiental” Congreso
Iberoamericano de Educación: Metas 2021,Buenos Aires, 2010 Carvalho, Vilson
Sergio. “Educación ambiental urbana”, Wak Editora, Rio de Janeiro, 2008 Carballo,
Cristina Teresa. “Crecimiento y desigualdad urbana, implicancias ambientales y
territoriales, Campana 1950-2000”. Editorial Dunken. Buenos Aires, 2004. Carballo,
Cristina Teresa (Editora). “Información ambiental de la cuenca del rio Luján, aportes
para la gestión integral del agua”, Prometeo Libros, Buenos Aires, 2010 Carballo, C.;T.
Escalas (Directoras); Germán Del Molino y P. Ferrero “Más allá de las técnicas en
educación ambiental: algunos aportes desde la percepción de la
población”.1er.Congreso de Educación Ambiental para el Desarrollo Sustentable de la
Argentina; Ciudad de Embalse, Córdoba, mayo de 2004. Caride Gómez, José Antonio.
“La educación ambiental en la investigación educativa: realidades y desafíos de
futuro”.Universidad de Santiago de Compostella, Galicia, Mayo 2008 Carlino Paula,
“Escribir,leer y aprender en la universidad”, una introducción a la alfabetización
académica.Fondo de la Cultura Económica, Buenos Aires, 2005. Castoriadis,
Cornelius. “Hecho y por hacer, pensar la imaginación”, EUDEBA. Buenos Aires, 1998
Dallera, Osvaldo A. “Quien es ‘la gente’. Sujeto y objeto del saber cotidiano”. Centro
Editor de América Latina, Buenos Aires, 1994 Doberti, Roberto, Giordano, Liliana, “De
la descripción de las Costumbres a una Teoría del Habitar”. Articulo en Revista de
Asociación de Filosofía Latinoamericana y Ciencias Sociales. (Buenos Aires, 2000).
Conferencia dictada en el II Congreso Internacional “El Habitar, una orientación para la
investigación proyectual”, Buenos Aires, 2000 Doberti, Roberto,
“Espacialidades”,Ediciones Infinito, Buenos Aires, 2008 Elizalde,J.H., Rodriguez de
Costa (Compiladores) “Orientación Vocacional, espacio de reflexión, confrontación y
creación”. Roca Viva. Buenos Aires, 1990 Esteban, G.; Benayas, J.; Gutierrez,
José.“La utilización de indicadores de desarrollo de la educación ambiental como
instrumentos para evaluación de políticas de educación ambiental”,2000 Evans. J.
Sustentabilidad en Arquitectura 1. Ediciones CPAU Buenos Aires, 2010. Ferreira Da
Silva, Rossana Louro. “Representaciones Sociales de Medio Ambiente y Educación
Ambiental de Docentes Universitarios/as”. Tópicos en Educación Ambiental 4 (10), 22-
36 México, 2002 Goldstein, Beatriz. “Educación Ambiental: Estrategias para un futuro
posible”. Maestría en Gestión Ambiental del Desarrollo Humano (GADU). Universidad
Nacional del Comahue Neuquen, 1997 Hernández Díaz, Sunelys, Borroto Pérez,
María y Bach Porro Alina, “Evaluación de la percepción ambiental de los clientes
internos del hotel Sol Cayo Coco” TURyDES, Vol 3, Nº 7 Cuba, Abril 2010
Iglesia,Rafael E., “La vida domestica y los objetos”, Seminario de Critica, N° 165,
Instituto de Arte Americano e Investigaciones Estéticas. Buenos Aires, 2011
Lowenthal, D."Environmental Perception: An Odyssey of Ideas". Journal of
Environmental Psychology. Berkely, 1997 Reigota, Marcos. "Meio ambiente e
representaçao social". Cortez Editora, Sao Paulo,1995 Schlemenson, Silvia. “El
aprendizaje un encuentro de Sentidos”. Editorial Kapeluz, Colección triángulos
pedagógicos. Buenos Aires, 1996 Schlemenson, Silvia. “Subjetividad y lenguaje en la
clínica psicopedagógica, voces presentes y pasadas”. Editorial Paidós, Buenos Aires,
2008 Tabara, J.D. “La percepció dels problemes de medi ambient”. Beta Editorial.
Barcelona, 1996 Tréllez, E., Quiroz, C. 1995. “Formación Ambiental Participativa: Una
propuesta para América Latina”.OEA, Caleidos. Lima,1995 Wettengel, L y Prol,G
(Comp). Tratamiento de los problemas en el aprendizaje. Noveduc, Buenos Aires,
2006. Wilden, Anthony. “Historie de l´habitation humaine”, Sistema y estructura,
Alianza Universidad, Madrid,1979.

Palavras Chave: Habitar el tiempo y el espacio, Subjetividad Crítica, Educación


Ambiental, Sustentabilidad, Universidad.
60

Título: A INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NOS INSTITUTOS FEDERAIS

Autor(a/es/as): Graciane Regina Pereira

Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta


uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente

Resumo: Os Institutos Federais – IFs no Brasil foram criados a partir da Lei 11.892
(2008) para oferecer ensino profissional e tecnológico.Criava-se um novo modelo de
instituição, a qual oferece ensino médio, técnico, superior e formação inicial e
continuada, sob a tríade ensino-pesquisa-extensão, se equiparando às universidades.
Muitas destas instituições (antigas escolas técnicas, agrotécnicas ou CEFETs) já
tinham uma trajetória de ações socioambientais construída e seguem fortalecendo-as,
em outras é necessário que o tema sustentabilidade permeie as discussões
institucionais. Os IFs por seu caráter formative profissional têm uma relação bastante
estreita com a sociedade, são nestas instituições que estão preparam-se os
profissionais que atuam em diversas areas sociais (indústria, comércio, agricultura,
serviços e instituições públicas), cujo exercício pode impactar positivamente o meio.
Busca-se aqui refletir sobre o papel dos Ifs enquanto formadores de profissionais
comprometidos com a busca da sustentabilidade. Para isso, leituras foram realizadas
para subsidiar a discussão. Ao longo do planeta várias instituições de ensino se
engajam em ações sustentáveis: projetos de pesquisa, atividades de extensão,
diretrizes de gestão ou redefinição de currículos. Estas iniciativas buscam contribuir
para prevenir ou solucionar alguns dos inúmeros problemas da humanidade, pois os
espaços acadêmicos configuram-se como produtores e disseminadores de
conhecimento e inovação, ocupando um espaço respeitável e de liderança na
sociedade. Tratar do tema sustentabilidade nos IFs, exige preparo e reflexão para que
não fique limitado as poucas ações pontuais e desconectadas. Leal Filho (2000),
realizou uma pesquisa em universidades européias e concluiu que há concepções
erradas de sustentabilidade e do que ela representa para uma instituição, o que se
traduz em uma visão negativa e falta de vontade da instituição para juntar esforços e
tornar suas atividades mais adequadas. O tema é indiscutivelmente prioritário nas
instituições de ensino e reforçado a cada dia pelos péssimos indicadores sociais e
ambientais, pelas exigências legais, pelas políticas públicas existentes e pelo aumento
do nível de preocupação dos cidadãos. Não faltam justificativas e argumentos para
inserir a temática sustentabilidade na gestão, no ensino, na pesquisa e na extensão
dos IFs, cujos campi se instalam em centenas de cidades brasileiras, podendo
alavancar transformações nos arranjos locais. Referências Bibliográficas BRASIL. Lei
Federal Lei N. 11.892, de 29 de Dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia. Disponível emhttp://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2007-2010/2008 /lei/l11892.htm. Acessado em 18/10/2011. LEAL FILHO,
Walter. Dealing with misconceptions on the concept of sustainability. International
Journal of Sustainability in Higher Education. Vol. 1, nº. 1, 2000, p. 9-19.

Palavras Chave: Ensino profissional e tecnológico; institutos federais;


sustentabilidade em instituições de ensino
61

Título: A USP RECICLA PRÁTICAS, MENTES E CORAÇÕES NA GESTÃO DE


RESÍDUOS DE RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Juliana Pereira Morais; Giuliana Salvador e Melanie Dix Jordan

Tipo de trabalho:: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A “USP recicla práticas, mentes e corações na gestão de resíduos de


Ribeirão Preto” trata-se de um projeto, permanente, homologado pelo programa
Aprender com Cultura e Extensão, voltado à educação ambiental e à gestão de
resíduos sólidos da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, preocupa-
se com questões ambientais emergentes, dentre elas, os impactos da produção de
lixo. Objetivos:Colaborar na minimização de resíduos na USP e na interiorização dos
princípios da sustentabilidade na gestão universitária; Monitorar e avaliar a coleta
seletiva nas unidades do campus; Estimular e apoiar a adoção de práticas
sustentáveis nos diferentes espaços universitários, etc. Realiza-se ações tais como:
levantamento quantitativo e qualitativo de resíduos sólidos domiciliares em todas as
unidades: Orientação às equipes de limpeza sobre os procedimentos necessários para
a separação de resà duos, apoio à realização da pesagem dos resíduos sólidos;
Desenvolvimento de ações educativas que incentivem a redução, reutilização e
reciclagem de materiais: Realização de monitoramentos em salas e laboratórios de
todas as unidades do campus, orientando as pessoas com relação à separação de
recicláveis e a gestão de resíduos em geral, reposição de materiais para coleta
seletiva, material de comunicação; etc. No período de Agosto/2010 a julho/2011,
realizamos os monitoramentos em 458 salas de 8 unidades localizadas no campus da
USP de Ribeirão Preto. Conversamos com docentes, alunos e funcionários, orientando
acerca da separação de recicláveis e sanando dúvidas. Os encarregados pela limpeza
também foram orientados sobre a forma adequada de coletar os resíduos das caixas e
recipientes. No total, foram distribuídas 414 caixas e 43 recipientes laranjas. As
atividades práticas e visitas presenciais em cada unidade da USP/RP têm oferecido
oportunidades de trocar experiências com a comunidade universitária, contribuindo
para a difusão da cultura do respeito ao meio ambiente. Avaliamos que o processo
educativo tem sensibilizado os moradores do campus com relação às questões
socioambientais e de minimização de resíduos sólidos, pois identificamos maior
participação na coleta seletiva, aumento do número de composteiras, dentre outras
ações.

Palavras Chave: Educação ambiental; gestão de resíduos; sustentabilidade; gestão


universitária; coleta seletiva.
62

Título: SISTEMA DE DOAÇÃO ONLINE: UMA INICIATIVA PARA A


SUSTENTABILIDADE NO SERVIÇO DE BIBLIOTECA DA EESC-USP

Autor(a/es/as): Elenise Maria de Araujo, Nivaldo Aparecido Coelho, Rosana Alvarez


Paschoalino

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: O Serviço de Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos da


Universidade de São Paulo (SVBIBL-EESC-USP) propõe um novo recurso com o
objetivo de estimular a doação de livros e revistas para instituições de ensino e
pesquisa em Engenharia e Arquitetura. O material disponível no website é composto
por fascículos duplicados de periódicos e de livros recebidos em doação que não
apresentam os requisitos mínimos para compor o acervo da Biblioteca da EESC ou
não atendem as demandas da comunidade acadêmica local.A Biblioteca, visando
estimular o processo de doação e permuta, garantindo a sustentabilidade nos
procedimentos de descarte do material bibliográfico planejou uma ferramenta
computacional que se diferenciasse das listas encaminhadas anexas aos e-mails,
valorizando os itens destinados à doação, com possibilidade do gerenciamento desse
acervo. Desta forma, desenvolveu-se um sistema com interface web desenvolvido em
PHP, JavaScript com banco de Dados MySQL, disponibilizado em servidor Linux. No
sistema, o usuário seleciona itens de uma listagem dinâmica de livros e revistas, os
inclui em uma “cesta de interesse” e o sistema automaticamente informa à Biblioteca
os itens de interesse. Desde setembro de 2011, quando foi publicado o sistema na
web, foram alcançados resultados surpreendentes: Bibliotecas do Hemocentro de
Ribeirão Preto (USP), Escola Técnica de Vargem Grande do Sul, CCS - USP
Relacionamento On-line, UFSCar, FEA-USP, EP-USP e outras já solicitaram a doação
de mais de 30 livros. Vários elogios e mensagens de incentive foram enviados e a
equipe envolvida se considera satisfeita por promover com essa iniciativa de
responsabilidade social e sustentabilidade no âmbito da Biblioteca, visto que os itens
foram doados em perfeitas condições de uso e serão de utilidade para outras
instituições.O sistema está disponível para consulta
emhttp://ulexita.bib.eesc.usp.br/doacao/publish

Palavras Chave: Biblioteca Universitária; Politica de doação; Sustentabilidade;


Responsabilidade Social
63

Título: GERAÇÃO E MANEJO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO


CAMPUS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Tatiane Bonametti Veiga / Ana Paula Milla dos Santos / Silvia Carla da
Silva André / Eliana Leão do Prado / Juliana Trebi Penatti / Adriana Aparecida Mendes
/ Angela Maria Magosso Takayanagui

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, a maioria dos problemas


ambientais tem repercussão direta na saúde e qualidade de vida das pessoas. Dentre
esses problemas, destaca-se a necessidade de adequado gerenciamento dos
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Este estudo visou levantar a situação da
geração, tratamento e disposição final desse tipo de resíduo no Campus da USP de
Ribeirão Preto. Segundo as respostas dos 199 sujeitos, foi possível verificar que em
87,4% dos Laboratórios/Serviços havia a geração de resíduos biológicos, químicos,
radioativos e/ou perfurocortantes, e em 97,5 % desses locais ocorria a geração de
resíduos comuns. Percentualmente, os residues mais citados pelos sujeitos
correspondiam aos químicos, como álcool (65,8%), ácidos (40,7%) e bases (32,2%).
Os achados revelaram um elevado desconhecimento referente ao tratamento desses
resíduos, correspondendo a 14,9% no caso dos resíduos biológicos, 20,5% dos
químicos, 9, 1% dos radioativos, 74,3% dos perfurocortantes e 43,7% dos comuns.
Porém, ressalta-se que mesmo entre os sujeitos que informaram ter conhecimento dos
tratamentos destinados aos diferentes tipos de resíduos gerados, houve, muitas
vezes, a utilização de conceitos errôneos ou equivocados. Em relação à disposição
final, grande parte dos sujeitos (66,7%) referiu não ter conhecimento sobre como era
realizada essa fase do manejo para os residues gerados nos Laboratórios/Serviços do
referido Campus, e menos de 15% das respostas corresponderam a um conceito
adequado às legislações vigentes no Brasil. Quanto ao tratamento e à disposição final
houve um elevado número de sujeitos que demonstrou desconhecer as informações e
normas existentes, esse fato pode gerar falhas e acidentes nas diferentes fases do
manejo. Dessa forma, a implantação de um Plano de Gerenciamento de Resíduos em
IES visa contribuir para maior segurança e eficiência dos procedimentos/operac
ionalização no seu manejo, aliado à economia de recursos, à conservação do
ambiente e minimização dos impactos à saúde pública e ocupacional. Nesse
processo, também é fundamental o desenvolvimento de ações educativas, não
somente para informar e treinar trabalhadores e estudantes para a utilização de
técnicas/procedimentos eficientes no manejo dos resíduos de diferentes grupos, mas,
principalmente, por proporcionar a formação de cidadãos críticos, capazes de atuar
com consciência no gerenciamento dos resíduos.

Palavras Chave: Classificação de Resíduos, Gerenciamento de Resíduos, Instituições


de Ensino Superior, Resíduos de Serviços de Saúde
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Título: A REALIDADE DE PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE


SERVIÇOS DE SAÚDE NOS LABORATÓRIOS/SERVIÇOS NO CAMPUS DA USP DE
RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Tatiane Bonametti Veiga / Silvia Carla da Silva André / Adriana


Aparecida Mendes / Juliana Trebi Penatti / Ana Paula Milla dos Santos / Angela Maria
Magosso Takayanagui

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), embora representem de 1 a 2%


da produção total de Resíduos Sólidos, podem expor ao risco toda comunidade, pela
possível presença de agentes químicos, biológicos e/ou radioativos, apresentando
características, como: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade,
patogenicidade carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade. O
gerenciamento de RSS é regulamentado, atualmente, pela RDC 306/04 da Anvisa e
Resolução 358/05 do Conama, que definem ações a serem realizadas desde a sua
geração até uma disposição final ambientalmente correta. De acordo com essas
legislações, tanto os pequenos, como os grandes geradores são responsáveis pelos
resíduos produzidos e devem elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (PGRSS), conforme o service oferecido. Nesse contexto, as
Instituições de Ensino Superior (IES) devem elaborar seu PGRSS, considerando que
muitos de seus serviços e l aboratórios geram resíduos de diferentes naturezas,
muitos deles perigosos. Este estudo teve como objetivo conhecer a realidade da
existência de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
nos Laboratórios/Serviços do Campus da USP de Ribeirão Preto. Para a realização
deste estudo foi utilizado um questionário elaborado segundo as diretrizes das
legislações vigentes no Brasil. Participaram desta pesquisa, 199 sujeitos responsáveis
pelos laboratórios/serviços do referido Campus. Os dados obtidos foram duplamente
digitados e tabulados em planilhas do Excel, sendo utilizadas fórmulas e gráficos para
realizar sua análise. Quanto à existência do Plano de Gerenciamento de Resíduos nos
Laboratórios/Serviços pesquisados, os sujeitos informaram que em 52,8% não havia
um PGRSS, 17,6% afirmaram haver um PGRSS e 29,6% desconheciam a respeito.
Entre os sujeitos que informaram haver o PGRSS, foi verificado que, em geral, não
tinham conhecimen to sobre a legislação utilizada em sua elaboração, demonstrando
que mesmo entre os sujeitos que afirmaram possuir um Plano de Gerenciamento,
esses podem não estar adequados às legislações brasileiras vigentes. Os resultados
revelam que a elaboração e implantação do PGRSS, adequado às normas vigentes,
em IES ainda é uma prática incipiente, sendo necessário padronizar e aperfeiçoar
técnicas e procedimentos para o manejo dos resíduos nessas instituições,
minimizando os riscos e assumindo a responsabilidade legal, ambiental e social.

Palavras Chave: Gerenciamento de Resíduos, Instituições de Ensino Superior,


Minimização de Resíduos Perigosos, Resíduos de Serviços de Saúde
65

Titulo: BOAS PRÁTICAS DA GESTÃO DA ÁGUA, ENERGIA E RESÍDUOS NO


CAMPUS CENTRAL DA PUCRS

Autor(a/es/as): Augusto Alvim/ Bruno Ely/ Carmem Ferrari/ Carla Fontana/ Claúdio
Frankenberg/ Délcio Basso/ Jeane Dullius/ Jorge Villwock/ Juarez Freitas/Luciana
Termignoni/ Márcio Avila/ Odilon Duarte/ Osmar Souza/ Rosane Silva/ Taciane
Pavinato/ Udo Adolf/ Virgínia Schmitt

Resumo: O desenvolvimento sustentável é uma premissa das práticas gerenciais


especialmente nas Instituições de Ensino Superior. Em 2010, a Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) criou o Comitê de Gestão Ambientalque
propôs linhas prioritárias de atuação na gestão da água, energia e resíduos no
Campus Central da Universidade. Nos últimos 20 anos, o consumo de eletricidade
aumentou sete vezes devido à expansão do campus. Para reverter esse quadro, foi
instituído o Projeto USE – Uso Sustentável da Energia, que visa utilizar a energia de
maneira responsável. Todas as ações do Projeto são baseadas nos âmbitos
ambiental, social e econômico, abordando questões relacionadas à conscientização
dos usuários, ao uso de equipamentos e processos de baixo consumo, a utilização de
fonts renováveis de energia, à aplicação de ferramentas de gestão de eletricidade e a
eficientização das edificações (iluminação, climatização e arquitetura). As
capacitações, com mais de mil participantes, e ações de comunicação têm se
mostrado eficazes no processo de eliminação de desperdícios de energia na
Universidade. Entre março e dezembro de 2010, o consumo caiu 8%. A gestão da
água também foca na conscientização dos usuários, na adoção de novas tecnologias
(como a telemetria), na especificação de equipamentos mais eficientes e nos reparos
nas redes. Medidas iniciadas em 2000 já proporcionaram a economia de mais de 144
milhões de litros de água até 2010. No campus é realizada a coleta seletiva do lixo
seco e orgânico e os demais resíduos são devidamente destinados, como, por
exemplo, os residues químicos, biológicos, da construção civil, eletroeletrônicos e
lâmpadas fluorescentes. O uso de materiais reciclados com solventes e compostos
orgânicos têm sido priorizados. Em 2010 foram recicladas 191 toneladas de papel e
papelão e 5.198m³ de demais resíduos secos. As práticas e os resultados expostos
demonstram a preocupação da Universidade com a gestão, à redução e a eficiência
do consumo dos recursos, assim como a sua destinação apropriada. Até o ano de
2015 a PUCRS pretende ampliar ações voltadas para a redução do seu impacto
ambiental e incentivar a pesquisa voltada para tecnologias verdes, além de estimular
continuamente à educação ambiental.

Palavras chave: Desenvolvimento sustentável, Instituições de ensino superior,


Gestão da água, Gestão energética, Gestão de resíduos.
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Título: PREEL – POLO DE RECICLAGEM DE ELETROELETRÔNICOS

Autor(a/es/as): Prof. José Marcelo de Assis Wendling Júnior / Dra. Janaína Conrado
Lyra Fonseca

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: 1 - Objetivos Dar a tratativa correta aos resíduos eletroeletrônicos da


UNESP, inicialmente equipamentos de informática e reutilizar os mesmos para fins de
inclusão social, destinar corretamente os componentes não recicláveis e sensibilizar a
comunidade sobre formas corretas de descarte. 2 - Metodologia Tendo em vista
fatores como o crescimento de demanda dos resíduos eletroeletrônicos e
reconhecendo o papel da Universidade frente à comunidade, a Unesp criou o Polo de
Reciclagem de Eletroeletrônicos – PREEL, uma iniciativa do Grupo de Segurança do
Trabalhador e Sustentabilidade Ambiental ligado à Pró-reitoria de Administração,
impulsionada pela necessidade de se destinar esse resíduo que se acumulava em
suas dependências, com a preocupação de atender padrões de sustentabilidade e
cidadania. Implantado no Campus de Guaratinguetá da Unesp, em fase piloto. O
PREEL recolhe computadores obsoletos que são destinados à seleção e avaliação da
reutilização dos mesmos. Após essa etapa são feitos arranjos onde peças de
diferentes computadores são combinadas para montar outros, que embora tenham
baixa capacidade de processamento, serão de grande utilidade para instituições
filantrópicas que desenvolvem e incentivam a inclusão digital. Após a montagem os
computadores são doados a essas instituições. 3 - Resultados Foram recebidos cerca
de 150 computadores e peças diversas, donde foram remanufaturados 50, com 35
doados. A segunda fase do projeto está sendo implantada, onde é contemplada a
construção de um prédio sede para as atividades, o aumento do atendimento –
unidades universitárias e comunidade local, e a inserção de pesquisa na área de
gestão e reciclagem de resíduos eletroeletrônicos. 4 -Considerações finais A
população brasileira está vivendo um momento de maior acesso aos equipamentos
eletrônicos e bens de consumo duráveis, resultando em um grande aumento na
geração de resíduos eletrônicos. Apenas mecanismos de destinação adequada não
serão suficientes para essa demanda, logo, qualquer plano de gestão de resíduos que
se preze tem como premissa evitar e/ou minimizar a geração dos mesmos. Sendo
assim, não bastará legislação regulamentada, serão necessárias campanhas de
orientação tanto no que diz respeito ao consume consciente quanto ao
desenvolvimento de produtos ambientalmente amigável.

Palavras Chave: reciclagem / eletroeletrônicos / eletrônicos / unesp


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Título: FORMAÇÃO DE AGENTES LOCAIS DE SUSTENTABILIDADE


SOCIOAMBIENTAL PARA O CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): Meira, A. M. ; Nogueira, C. L. ; Marques, P. E. M.

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Objetivos Construir uma sociedade mais sustentável implica revisar padrões
de consumo, estilo de vida e desenvolver pesquisas tecnológicas com menor impacto
socioambiental. Para isso, é necessário formar agentes multiplicadores. A
universidade, deve assim, contribuir para a formação da comunidade e desenvolver
valores que melhorem o ambiente e a qualidade de vida. Apoiado pelo Programa USP
Recicla, o trabalho visou criar metodologias para a formação de agentes de
sustentabilidade que incorporem e contribuam com boas práticas dentro e fora da
USP. Metodologias Existem no campus „Luiz de Queiroz“, 41 membros em 4
comissões internas do Programa USP Recicla, sua formação acontece através de
encontros mensais, cujos temas abordam: gerenciamento de resíduos, criação de
indicadores socioambientais, consumo, conseqüências das ações antrópicas e
educação ambiental. Estimulou-se a percepção e reflexão sobre o impacto ambiental
individual no campus através de dados gerados pelo Programa USP Recicla como: a
quantidade de lixo produzido nas Unidades do campus, análise quali e quantitativa da
disposição dos materiais recicláveis e desperdício de alimentos no Restaurante
universitário. Foram aplicados questionários sobre participação nos encontros,
dedicação aos projetos, dificuldades e principais avanços nos setores para avaliar a
formação dos agentes e a melhoria socioambiental do campus. Resultados O
questionário foi aplicado a 27 membros (55%) e, a partir disso, verificou-se que: - 64%
apontaram a sobrecarga de atividades como principal motivo que dificulta a
participação nos encontros; - a falta de estímulo por parte dos superiores hierárquicos
foi considerada a principal dificuldade para implementar as práticas sugeridas pelo
Programa USP Recicla (36%); - houve unanimidade de respostas positivas sobre a
importância das atividades e objetivos estimulados pelo Programa. Os membros
reconheceram sua importância para a realização e cumprimento das melhorias
socioambientais pois contribuem na conscientização, orientam funcionários e
incentivam práticas ambientais corretas. Conclusões A partir dos dados
departamentais e da opinião dos membros, percebe-se que a atuação destes em seus
locais de trabalho tem fundamental importância para os resultados, melhoria do
Programa USP Recicla, gestão ambiental local, sensibilização da comunidade e
contribuição para um campus mais sustentável dentro de um processo continuado de
educação e monitoramento. Referências Bibliográficas SUDAN, D. C. et al. Dá pá
virada: revirando o tema lixo. Vivências em educação ambiental e residues sólidos.
Programa USP Recicla/Agência USP de inovação, 2007. 245p GRÜN, M. Ética e
Educação Ambiental. A conexão necessária. 8ª Edição. Papirus Editora. 120p

Palavras Chave: USP Recicla, multiplicadores, conscientização


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Título: UTILIZAÇÃO DE GEOTECNOLOGIA LIVRE NA ANÁLISE DE USO E


OCUPAÇÃO DO SOLO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: ESTUDO DE CASO
REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA

Autor(a/es/as): Maria Lígia Chuerubim/ Benedita Aparecida da Silva

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Este trabalho tem por objetivo à utilização de geotecnologias livres como o
software Spring 5.1.8 (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas),
disponibilizado gratuitamente pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
direcionadas à análise de uso e ocupação do solo e impactos ambientais decorrentes.
Nesta perspectiva, estabeleceu-se um procedimento prático para a análise da
expansão urbana na região da grande Vitória, Espírito Santo, que contempla os
municípios de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Viana, através do processamento
e classificação de imagens TM/Landsat (215/73, 215/74, 216/73, 216/74, 216/75),
permitindo identificar, por exemplo, áreas de florestas e mangues de áreas devastadas
ou em processo de devastação, bem como a expansão urbana na área de estudo,
com base na elaboração de mapa temático. Os resultados mostram uma crescente
dinâmica urbana na região de estudo e que regiões de preservação perma nente,
como os mangues, têm sido ameaçadas em virtude do processo de ocupação
desordenada dos grandes centros. A pesquisa conclui que a ferramenta Spring atende
aos objetivos propostos à prática de estudos voltados às geociências e a educação
ambiental na Instituição Federal do Espírito Santo (IFES), campus Vitória, promovendo
a disseminação do conhecimento direcionado à gestão ambiental e práticas
educacionais no Estado, incentivando o aluno a ser um agente transformador na
dinâmica urbana e social no espaço em que vive.

Palavras Chave: Geotecnologias livres, uso e ocupação do solo, educação


ambiental.
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Título: PERCEPÇÃO DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNINOVE SOBRE A


IMPORTÂNCIA DE ABORDAGEM DE QUESTÕES AMBIENTAIS EM SUA
FORMAÇÃO ACADÊMICA

Autor(a/es/as): João Alexandre Paschoalin Filho, João Henrique Storopoli, Silvério


Catureba da Silva Filho

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A construção civil desempenha importante papel social e econômico, uma


vez que contribui na redução do déficit habitacional, indispensável ao progresso. O
crescimento deste setor tem causado significativo impacto ambiental, quer seja pela
demanda por matéria prima ou pela geração de resíduos. Tal situação retrata um
aspecto paradoxal, pois ao se promover a melhoria das condições urbanísticas
também se promove o aumento da demanda por material prima natural e a geração de
resíduos. Muitos cursos de Engenharia Civil ainda delegam importância secundária à
discussão de aspectos ambientais e formas de sustentabilidade, dando maior
importância a disciplinas tradicionais e especificamente tecnológicas. Para a condução
desta pesquisa e obtenção dos resultados pretendidos confeccionaram-se
questionários que foram distribuídos aos estudantes pertencentes às turmas
ingressantes (1º semestre), turmas intermediárias (5º e 6º semestres) e turmas em
etap a de conclusão de curso (9º e 10º semestres) pertencentes aos Campi Memorial
da América Latina e Santo Amaro da Universidade Nove de Julho. Neste questionário
foram introduzidas quinze questões de múltipla escolha que envolveram os seguintes
itens: a) perfil sócio-econômico;b) local de trabalho ou estágio; c) percepção da
importância de questões ambientais gerais;d) percepção da importância de questões
ambientais específicas na área de engenharia civil; e) conhecimento de formas de
manejo e reuso de insumos e resíduos de construção civil; g) importância da
abordagem de questões ambientais na formação do engenheiro civil. Preliminarmente
a aplicação do questionário foi realizado um pré-teste. Este consistiu na aplicação do
questionário recém elaborado a uma população de estudantes escolhidos de forma
aleatória, o que possibilitou a verificação da adequabilidade das questões elaboradas.
Atualmente esta pesquisa encontra-se em desenvolvi mento, e, ao final desta será
possível identificar a percepção dos alunos de Engenharia Civil da Uninove a respeito
de questões que envolvam aspectos ambientais e de como estas poderão influenciar
em sua formação acadêmica e vida profissional, além de contribuir com o meio
acadêmico e técnico acerca da a importância de uma maior abordagem de questões
ambientais e de sustentabilidade nas matrizes curriculares dos cursos de Engenharia
Civil.

Palavras Chave: sustentabilidade, engenharia civil, comunidade acadêmica


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Título: MORADIA ESTUDANTIL SUSTENTÁVEL

Autor(a/es/as): Gabriel Cangemi Fratassi / Patrícia Cristina Silva Leme

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: A Moradia Estudantil do campus São Carlos da Universidade de São Paulo


(USP) abriga cerca de 270 moradores em seus 5 blocos. Esse espaço de convívio de
alunos permite que sejam realizadas várias atividades envolvendo educação ambiental
e a sustentabilidade no local. O objetivo deste projeto é a incrementar o envolvimento
dos moradores com a temática socioambiental. As ações são realizadas por um
estudante de graduação sob coordenação de uma educadora ambiental do USP
Recicla e as estratégias utilizadas abrangem a realização de oficinas, palestras, textos
e cartazes, monitoramento da coleta seletiva, diagnósticos dos resíduos da Moradia,
além do diálogo direto com os moradores. O projeto está em seu segundo ano de
existência e alguns resultados alcançados são: a) participação crescente dos
moradores na coleta seletiva já existente; b) participação dos moradores na pratica da
compostagem e c) implantação de novas composteiras domésticas para os resíduos
orgânicos da Moradia;. O projeto moradia sustentável é importante na universidade,
pois promove a sustentabilidade de forma continua junto aos estudantes que ali
residem. Bibliografia: SUDAN, D. C.; MEIRA, A. M.; ROSA, A. V.; LEME, P. C. S.;
ROCHA, P. E. D. Da pá virada: revirando o tema lixo: vivências em educação
ambiental e resíduos sólidos. São Paulo: Programa USP Recicla 2007. SUDAN, D.C.;
FRONER, I. C. Tá na mão: Olhando os resíduos e repensando as práticas Gestão de
resíduos no campus da USP de Ribeirão Preto. São Paulo: Programa USP Recicla
2009

Palavras Chave: Sustentabilidade, moradia estudantil, educação ambiental.


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Título: DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS EM UM


RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DE RIBEIRÃO PRETO

Autor(a/es/as): Carolina Albuquelque; Marta Neves Campanelli Marçal Vieira; Daniela


Cássia Sudan; Rita Carla Lopes De Oliveira Ferreira

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo:Este trabalho faz parte de um projeto da FMRP em parceria com o Programa


USP Recicla e a CCRP , o qual atua junto ao Restaurante do campus de Ribeirão
Preto (REFA) apoiando práticas de qualidade de vida e minimização de resíduos.
OBJETIVO: Este trabalho objetiva a coleta de dados dos resíduos gerados no REFA
para elaboração de um programa continuado de educação junto aos servidores e
usuários. MATERIAL E MÉTODOS: No período de 20/09/10 à 25/09/10 realizou-se o
diagnóstico dos resíduos sólidos comuns e recicláveis gerados diariamente no REFA.
Para coleta e análise dos dados, os resíduos foram classificados em rejeito ou
reciclável. Os dados foram coletados com a colaboração dos funcionários do próprio
REFA, após receberem orientação quanto à separação dos resíduos e pesagem dos
mesmos. O número de comensais, por refeição, foi anotado. RESULTADOS: Análise
Qualitativa: Orgânicos, sobras de alimentos, material destinado à coleta seletiva,
baldes de suco e lata de óleo vazios foram qualificados como recicláveis. Dentre os
recicláveis orgânicos a organização em sobra de pré-preparo (SP - alimentos
estragados e partes consideradas não comestíveis), sobra limpa (SL - alimento
processado e não distribuído), sobra suja (SS - alimento distribuído e não porcinado) e
restos (R - alimento porcionado e não consumido). Os demais resíduos gerados, tal
como papel oriundo de higiene íntima, ou embalagens sem potencial para reciclagem
foram considerados rejeito. Análise Quantitativa: Em uma semana, após atender
14.570 comensais, o RU gerou 155,9Kg de rejeito, 208,3Kg de recicláveis não
orgânicos e 3877,3Kg de recicláveis orgânicos (SP=25,8%; SL=27,7%, SS=4,2% e
R=33,8%). CONCLUSÕES: Os dados aqui encontrados apontam que o controle sob a
geração de resíduos sólidos em restaurantes universitários é de extrema valia.
Portanto, a criação de um programa de redução de resíduos focalizado na diminuição
dos resíduos orgânicos é essencial e uma vez que o REFA constitui-se em um espaço
de atendimento e encontro cotidiano de um grande número de usuários, ele
representa grande potencial de educação e difusão de boas práticas socioambientais.

Palavras Chave: Diagnóstico de resíduos sólidos; restaurante universitário


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Título: “VIVÊNCIAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATUANDO JUNTO À


COMUNIDADE PIRACICABANA E AO CAMPUS “LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): Costa, L.V.; Dias, P.H.; Khater,T. ; Vescovi,R.

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: 1. Objetivo O Projeto foi criado com o intuito de sensibilizar, mobilizar e


estimular a comunidade interna e externa do campus “Luiz de Queiroz” quanto às
problemáticas ambientais e adoção de práticas cotidianas sustentáveis. Utilizando-se
os conceitos dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) com ênfase na revisão do
consumo e estímulo ao reuso de materiais são desenvolvidas ações para valorização
dos resíduos e formação de agentes multiplicadores deste conhecimento. As
iniciativas visam incentivar os membros da comunidade a reutilizar os materiais,
reduzindo o volume de resíduos destinados para aterros e evitando a aquisição
desnecessária de materiais novos. 2. Metodologias O Projeto desenvolve oficinas e
palestras como forma de despertar discussão e uso de tecnologias ambientalmente
adequadas. Busca-se o desenvolvimento de habilidades manuais e técnicas para a
otimização do uso dos recursos naturais, a minimização dos resíduos e o
questionamento do atual modelo de consumo impulsionado pela revolução industrial e
pela mudança de hábitos. São realizadas oficinas educativas com a temática
ambiental, cujo público alvo é a comunidade interna e externa do campus. São
desenvolvidas ainda apostilas e materiais didáticos para sistematizar o conteúdo
abordado. 3. Resultados Durante o ano de 2010 na implementação do projeto foram
atendidas cerca de 3.000 pessoas como especificado na tabela abaixo:
Ações/Iniciativas Participantes Oficina de Fuxico 30 Oficina de papel reciclado 20
Palestra LBV: tema reciclagem 60 Total 2º semestre 2010 110 Oficina de Cestaria com
jornal (CCIn) 15 Feira da Barganha 2500 Sábado Mania 180 Educar na Praça 200
Total 1º semestre de 2011 2.895 Total de atendimentos 3.005 As intervenções são
realizadas nas dependências do campus “Luiz de Queiroz” e também em ambiente
externo, como instituições, escolas públicas e particulares e espaços públicos. O
público atendido e sua faixa etária variam entre crianças, adolescentes e adultos. Os
participantes mostram-se motivados a utilizarem os métodos educativos e solicitam
apoio como intervenções com freqüência. 4. Conclusão O projeto contribui para a
missão do Programa USP Recicla, que é construir uma sociedade sustentável, através
de ações voltadas à redução da geração de resíduos, conservação do meio ambiente,
melhoria da qualidade de vida e formação de pessoas comprometidas com esse ideal.
Percebe-se que este processo é contínuo e deve ser renovado periodicamente para
criar ferramentas dinâmicas que incentivem a participação da comunidade
Piracicabana e entorno, ampliando assim a conscientização da população frente às
questões socioambientais.

Palavras Chave: mudança de hábitos, minimização dos resíduos, sensibilizar,


mobilizar e estimular
73

Título: PRECILAR PARA NÃO RECICLAR

Autor(a/es/as): DUTRA, Geraldo José Alves; GUALBERTO, André Ferrari; MACEDO,


Carla Ribeiro; SESSA, Simone de Melo; MORAES, Deila da Silva Bareli de; TORRES,
Rosemeri Gonçalves, FERRARI, Gláucia Maria

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Entre vários problemas gerados pela humanidade ao longo de sua


existência ressalta-se a geração de resíduos sólidos, o que comumente chamamos de
lixo. De modo geral a contaminação do meio ambiente tem sido rotineira em virtude do
descarte de forma errônea desses resíduos em lixões Brasil afora ou jogados a ermo
no meio ambiente. Para o lixão do município de Alegre-ES, na Região do Caparaó
Capixaba, são destinados 15.000 Kg de lixo/dia, mas, apenas 1.000 kg/dia é reciclado.
Grande parte desse resíduo é composto por materiais plásticos e entre eles,
significativa quantidade de copos descartáveis. O objetivo desse trabalho foi
oportunizar que através da troca dos copos descartáveis por canecas duráveis
individuais, aproximadamente 1.000 copos/dia deixaram de ser descartados no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo-Ifes – Campus
de Alegre. Desta forma, todos os alunos e servidores do Campus foram envolvidos no
processo de educação ambiental formal e não-formal, recebendo cada um, uma
caneca durável individual. Reuniões e palestras foram ministradas aos alunos e pais
de alunos, bem como aos servidores para socializar informações inerentes ao projeto.
Utilizou-se das mídias falada e escrita para a disseminação de informações, bem
como um painel de fotos com a realidade do lixão municipal. Observou-se, portanto,
que o resultado do processo educativo é mais significativo à medida em que se
prioriza o envolvimento dos alunos e servidores através do fornecimento de condições
elementares às praticas de manejo e conservação do meio ambiente.

Palavras Chave: consumo consciente, copos descartáveis, educação ambiental,


canecas duráveis
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Título: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS MAIS SUSTENTÁVEIS: DA TEORIA À


PRÁTICA

Autor(a/es/as): Raphael Francisco Torres Munhoz, Patricia Cristina Silva Leme ,


Maria Teresa do Prado Gambardella

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Anualmente, no campus da USP São Carlos, são realizados diversos


eventos acadêmicos de cunho técnico e científico. Entretanto, a organização e
realização de eventos causam impactos socioambientais importantes e podem revelar
o grau de preocupação da instituição promotora com a sustentabilidade. Os principais
impactos estão associados ao material de divulgação, utensílios descartáveis para
café/lanche, distribuição de kits e emissão de gases na mobilidade dos participantes.
De modo geral, pode-se afirmar que a comunidade universitária e as comissões
organizadoras, em particular, desconhecem os impactos gerados num evento e sua
magnitude, assim como as maneiras de minimizá-los. Nesse contexto, esse projeto
apresenta como objetivos: a) divulgar o tema organização de eventos mais
sustentáveis na comunidade USP e na comunidade são-carlense; b) utilizar o “Guia
prático para organização de eventos mais sustentáveis – campus USP de São Carlos”,
acompanhar e auxiliar as comissões organizadoras dos eventos no campus que se
propuserem a ser mais sustentáveis; c) promover atividades educativas para formação
de pessoas com postura socioambiental pró-ativa, preparadas para planejamento e
execução de eventos mais sustentáveis; Visando avaliar o projeto, são utilizados
indicadores como o número de solicitações do material didático desenvolvido, inserção
das orientações de eventos sustentáveis nos eventos da USP e a redução dos
resíduos nos eventos promovidos na USP. Os resultados gerados neste trabalho
contribuem para fundamentar novas discussões e decisões políticas que visem a
adoção de medidas sustentáveis no âmbito de toda a universidade. No ano de 2011,
pudemos acompanhar quatro eventos que manifestaram interesse em aplicar métodos
sustentáveis na organização dos mesmos, sendo eles: SEMANTRON – Semana da
Mecatrônica, SEA - Semana da Engenharia Ambiental, SIRS – Simpósio sobre
Resíduos Sólidos e Seminário Internacional “Sustentabilidade na Universidade”.
Obtemos uma mobilização da comunidade universitária na busca de alternativas para
promoção de eventos mais sustentáveis. Desenvolvemos outros materiais educativos
que instrumentalizam todos aqueles que organizam eventos, convertendo-se num
material de referência nessa área.

Palavras Chave: eventos, sustentabilidade, guia


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Título: VAMOS OLHAR A UFPI DE BOM JESUS AOS OLHOS DA


SUSTENTABILIDADE?

Autor(a/es/as): LESTINGE, Sandra/FREITAS, J.Vicente/LESTINGE, Daniel/JESUS


FRANÇA, Luciano/REIS, Leandro/TEIXEIRA, Jordânia

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Compreende-se a universidade como um locus absolutamente apropriado e


efetivo para o ensino, pesquisa e extensão de processos formativos com vistas ao
fomento de intervenções em prol da construção de sociedades sustentáveis. O foco
deste trabalho é apresentar tanto um olhar crítico sobre as possibilidades e
dificuldades em se implantar propostas inovadoras a partir de uma realidade e cultura
nordestina secular, que reproduz o status quo, quanto relatar as intervenções
socioambientais que são realizadas desde março de 2010 no campus Profa.
Cinobelina Elvas, no município de Bom Jesus, no sul do estado do Piauí. A recente
presença de uma universidade federal com cursos de agrárias e biológicas nesta
região, conhecida histórica e culturalmente pela “pobreza e miséria trazida pela seca”
e domínios político e econômico de poucas famílias, traz grandes expectativas aos
docentes e discentes, que antevêem impactos positivos pelas possibilidades da
região, mas ao mesmo tempo, certa decepção pelo vagar das decisões, por falta de
políticas públicas estruturantes que vençam a “incerteza” que ainda paira sobre as
tecnologias sociais, limpas, sustentáveis. Bom Jesus e municípios adjacentes estão
encravados no semiárido, numa transição entre cerrado e caatinga (ecótono), com
altos platôs e condições hídricas ímpares/privilegiadas, onde é possível, instrutivo e
necessário inovar em: edificações, paisagismo, tratamento de água e esgotos, energia
solar e eólica, destinação de resíduos de modo a proporcionar qualidade de vida e,
principalmente conforto térmico à comunidade acadêmica. Assim, pensando no
campus como um espaço para a práxis, constituiu-se o grupo de gestão ambiental
(GGA) com os objetivos de difundir e promover a co-responsabilidade socioambiental
entre alunos, professores e funcionários; e, pesquisar e implantar tecnologias para a
produção de energia a partir dos resíduos gerados . Entre os resultados: criação de
grupo de pesquisa no CNPq, blog, intervenção no restaurante universitário, oficinas de
papel reciclado e embalagem para presente, confecção do regimento interno,
participação em eventos regionais. Portanto, promove-se intervenções
socioambientais pautadas pelos pressupostos da Educação Ambiental com ações intra
campus no intuito de estimular a confiança e empoderar paulatinamente as
comunidades do entorno, isto é, o campus sendo uma “vitrine” de possibilidades e de
observação à sustentabilidade.

Palavras Chave: Sustentabilidade universitária; Gestão ambiental; Educação


ambiental; Intervenção socioambiental.
EIXO TEMÁTICO:
AMBIENTALIZAÇÃO
CURRICULAR

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Título: UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE

Autor(a/es/as): Edileuza Dias de Queiroz

Tipo de trabalho: ensaio teórico - estudo desenvolvido teoricamente, que apresenta


uma exposição formal, lógica e reflexiva e argumentação pertinente

Resumo: A legislação brasileira, hoje, aponta para a ambientalização na


Universidade, mas, deparamo-nos com vários obstáculos, dentre os quais estão: o
tímido movimento no sentido de incorporar as questões socioambientais em suas
estruturas curriculares e institucionais e a tradicional organização em departamentos,
que supervaloriza a especificidade da área de conhecimento e reforça a cultura
disciplinar, enfraquecendo as possibilidades interdisciplinares. Desta forma, é
necessário que a questão socioambiental seja inserida efetivamente na cultura
universitária. Isso pode ser confirmado por diversos estudos, como por exemplo, pelo
“Mapeamento da Educação Ambiental em Instituições Brasileiras de Educação
Superior: elementos para discussão sobre políticas públicas”, realizado pela Rede
Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis –
RUPEA – no ano de 2005. Segundo Chao e Pernambuco (2010), para conquistar
legitimidade perante a comunidade acadêmica, uma política nacional de
ambientalização deve ser flexível, a fim de que possa contemplar a diversidade dos
contextos institucionais e assegurar o direito à autonomia das instituições e dos
cursos. Sabemos que as mudanças dos grupos dirigentes e também os interesses
políticos conjunturais têm causado diversas descontinuidades na inserção dessas
questões socioambientais. Superar tais interrupções passa pela institucionalização das
práticas e pela constituição de uma cultura que permitam aos agentes sociais se
reorganizar para defenderem os interesses de uma transformação social diante dos
interesses econômicos. Nesse sentido, refletir sobre a articulação
Universidade/Educação Ambiental remete à necessidade de definir novas estratégias
de intervenção, de continuidade de projetos, de evolução de pesquisas e políticas
públicas, para que se possa subsidiar e estabelecer novos critérios de inserção e
efetividade da dimensão socioambiental. A história do surgimento e expansão da
Universidade no Brasil já é um fator de conflitos que dificulta a inserção e a
concretização das ações socioambientais no contexto da academia, pois, o ensino
superior difundiu-se paralelamente à implantação da indústria no país, e a
industrialização está diretamente associada à degradação ambiental. A partir disso, já
observamos que tanto o diálogo entre desenvolvimento científico e sustentabilidade,
quanto a efetivação de políticas públicas para a concretização de ações de
ambientalização do espaço acadêmico são questões complexas.

Palavras Chave: Educação Ambiental; Universidade; Entraves


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Título: O CAMINHO POR MEIO DA SENSIBILIZAÇÃO

Autor(a/es/as): Lúcia Maria De Farias -Comitê De Sustentabilidade

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Sustentabilidade no ICESP Desde o início, partindo da sua estrutura física, o


ICESP tem inserido em seu DNA a sustentabilidade, acreditando que por meio da
educação e das práticas de sustentabilidade é que se pode assegurar o futuro de todos.
Em Maio de 2009, sentindo a necessidade de ter controle ambiental, social e financeiro em
toda sua estrutura, foi criada a Comissão de Sustentabilidade do ICESP, tendo como
objetivo otimizar ações para evitar desperdiçio e criar ferramentas para melhor
aproveitamento dos recursos existentes, humanos e estruturais. Dentre as ações
realizadas pelo Comitê durante esse período, estão: - “A Semana da Sustentabilidade”
(2009): voltada exclusivamente para os colaboradores como primeiro passo para criar uma
cultura sustentável em todo instituto, foram apresentadas várias palestras abordando
temas atuais como economia de água, energia papel, reciclagem e relacionamentos
sustentáveis - Distribuição de squeeze para os colaboradores - Instalação de arejadores
de águas em torneiras - Prontuário Eletrônico: redução de impressão de papel e consumo
de Energia - Projetos de Satisfação do Cliente - Criação do selo de sustentabilidade do
ICESP: objetivo de dar identidade ao tema. - Programa de gestão de resíduos: controlar,
monitorar e reduzir a geração de resíduos e seus impactos ambientais, garantindo, assim,
a prática da destinação correta de resíduos - Consolidação de cultura organizacional -
Bicicletário: reduzir a emissão de gás carbono no meio ambiente e promover a prevenção
a saúde junto ao nosso colaborador. Planos de Ação de Sensibilização – 2012. Embora
comprometida em abordar a ampla gama de questões relativas à sustentabilidade, a
Comissão de Sustentabilidade reconhece a importância de definir prioridades claras para
focar seus esforços e estabelecer objetivos de desempenho mensuráveis. No ano de
2012, o Comitê definiu, como parte de suas ações prioritárias, a sensibilização em três
grandes categorias: nossos Colaboradores ,nossas Operações, o Instituto no nosso
mundo. Estas atividades ajudam ao Instituto no estabelecimento de uma linguagem
comum, ou seja, que tenha clareza dos conceitos de responsabilidade social , ambiental e
econômica corretos, independente do nível hierárquico, da escolaridade ou da área que
pertencem. Abordagem de temas ligados a sustentabilidade em: Workshops Atividade
bimestral com instituto de desenvolver em nosso colaborador uma cultural sustentável,
treinando os mesmo para serem multiplicadores desta cultura dentro do nosso instituto,
são abordados vários temas relacionados a sustentabilidade tendo sempre com o foco
principal as relações sustentáveis dentro do ambiente de trabalho.. Oficina Sustentável
Atividade mensal sua principal característica e desenvolver em nosso colaborador uma
visão mais ampla da necessidade do reutilizar para preservar o meio ambiente, nestas
oficinas o colaborador trabalham com o material reciclado do hospital transformando em
objetos
uteis para o dia a dia. Treinamentos PGRSS Atividade mensal que tem como principal
objetivo conscientizar o nosso colaborador da importância do descarte correto de nossos
resíduos, minimizando a produção de resíduos e proporcionando aos resíduos
gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos
colaboradores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio.
Palestras Atividade semestral tem como l objetivo atualizar o nosso colaborador sobre
as ações que estão sendo realizadas a nível mundial. Dia da família Atividade mensal
com objetivo e integrar cada vez os familiares do colaborador no contexto do ambiente
de trabalho, tornando a relação família e trabalho mais sustentável.

Palavras Chave: sustentabilidade


78

Título: EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE: UMA PROPOSTA DE


AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR NOS CURSOS DE LICENCIATURA E NA
FORMAÇÃO PARA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autor(a/es/as): Antonio Fernando Silveira Guerra e Mara Lúcia Figueiredo

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Esta pesquisa, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em


Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) é
realizada, desde abril de 2011, no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) dessa Universidade. Tem como objetivo contribuir com o
processo de ambientalização curricular nos cursos de licenciatura e na formação
continuada de professores da Educação Básica, por meio da utilização de um material
pedagógico em suporte multimidiático - CD-ROM (GUERRA e FIGUEIREDO, 2011).
Esse material busca atender à necessidade de informação ambiental de qualidade, a
demanda por conhecimentos e formação inicial e continuada, voltadas à
transversalidade da temática da sustentabilidade. Nele, essa temática é desenvolvida
a partir de Temas Geradores, constituídos por sequências didáticas com atividades e
sugestões. A abordagem metodológica tem como base a pesquisa-ação participante
(THI OLLENT, 2008) e consiste na realização de oficinas pedagógicas com bolsistas
do PIBID (47 licenciandos de nove cursos e 16 professores da Educação Básica)
sobre o tema e a validação do CD-ROM em sete escolas da rede pública de ensino de
Rio Grande (RS). Esse processo-projeto consiste no planejamento, aplicação e
avaliação de sequências didáticas de seis temas geradores presentes no CD-ROM. A
avaliação é permanente por meio da observação participante, aplicação de
questionários, entrevistas, fichas de avaliação dos temas geradores, e análise das
narrativas a respeito da aplicação e validação do material nas escolas. A análise das
narrativas tem como base a Análise Textual Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2011).
A relevância da pesquisa se justifica pela integração Pós-Graduação, Graduação e
Educação Básica e geração de subsídios às políticas públicas de formação em
Educação e Educação Ambiental, ampliando a inserção socia l da universidade, bem
como a qualificação dos futuros docentes e a atualização dos professores que atuam
na Educação Básica. GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L. (Orgs.) Educação
Ambiental e sustentabilidade: atividades e materiais pedagógicos. Itajaí: CNPq/Univali,
2011, v. 2. CD-ROM. MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 2.
ed.. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2011. THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. 16.
ed. São Paulo/ SP: Cortez, 2008. Palavras-chave: Sustentabilidade, Ambientalização
Curricular, Material Pedagógico, Educação Ambiental, Formação Inicial e Continuada.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Ambientalização Curricular, Material Pedagógico,


Educação Ambiental, Formação Inicial e Continuada.
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Título: O JOGO DA SUSTENTABILIDADE: UM INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO


AMBIENTAL NO PROCESSO DE AMBIENTALIZAÇÃO CURRICULAR

Autor(a/es/as): Mara Lúcia Figueiredo e Antonio Fernando Silveira Guerra

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo:Este trabalho apresenta resultados preliminares da aplicação do Jogo da


Sustentabilidade, realizada no âmbito da pesquisa de estágio pós-doutoral vinculada
ao Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade
Federal do Rio Grande (FURG). A referida pesquisa tem como objetivo contribuir com
o processo de ambientalização curricular nos cursos de licenciatura e na formação
continuada de professores da Educação Básica, por meio da utilização de um material
pedagógico em suporte multimidiático - CD-ROM (GUERRA e FIGUEIREDO, 2011).
Esse material busca atender à necessidade de informação ambiental de qualidade, a
demanda por conhecimentos e formação inicial e continuada, voltadas à
transversalidade da temática da sustentabilidade. Nele, essa temática é desenvolvida
a partir de Temas Geradores, constituídos por sequências didáticas. O Jogo da
Sustentabilidade é uma dessas sequências. Ele propicia a discussão da ambiguidade
do s conceitos de sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e sociedades
sustentáveis. É uma proposta pedagógica para o levantamento destas concepções e
para introdução de conceitos sobre Sustentabilidade, em suas diferentes dimensões. A
abordagem metodológica teve como base a pesquisa-ação participante (THIOLLENT,
2008) e consistiu na realização de rodas de formação em três oficinas com bolsistas
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, nas quais o Jogo
foi utilizado como estratégia pedagógica. A análise tem como base a Análise Textual
Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2011). Os dados preliminares nos levam a acreditar
que esse Jogo pode ser um importante instrumento de Educação Ambiental, no auxilio
do processo de ambientalização curricular à medida que licenciandos e professores da
Educação Básica são levados à reflexão sobre representações e modos diferentes de
se pensar a Universidade e as escolas da rede p ública de ensino e, com
isso,ressignificar valores e atitudes na promoção de ações efetivas, individuais ou na
própria comunidade, para mitigar ou resolver conflitos relacionados à sustentabilidade
socioambiental. GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L. (Orgs.) Educação Ambiental e
sustentabilidade: atividades e materiais pedagógicos. Itajaí: CNPq/Univali, 2011, v. 2.
CD-ROM. MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 2. ed.. Ijuí:
Editora da UNIJUÍ, 2011. THIOLLENT, M.. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São
Paulo/ SP: Cortez, 2008.

Palavras Chave: Sustentabilidade, Educação Ambiental, sequência didática ,


ambientalização curricular, formação Inicial e continuada.
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Título: ENRAIZAMENTO DO PLANO DIRETOR SOCIOAMBIENTAL DO CAMPUS


“LUIZ DE QUEIROZ”

Autor(a/es/as): BUENO Jr, Marcilio Antonio; SILVA, Amanda Jessica¹; CARAMEZ,


Renata Bergamo

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Resumo: Como parte fundamental do processo de implementação do Plano


Diretor Socioambiental Participativo do Campus “Luiz de Queiroz”, a Secretaria
Executiva do Plano Diretor em conjunto com diversos laboratórios, projetos, grupos de
estágio e agentes da comunidade local estão participando da elaboração de um
Programa Universitário de Educação Ambiental para o Campus “Luiz de Queiroz” -
PUEA. O programa tem por objetivo apontar ferramentas para incorporar a Educação
Ambiental (EA) em todas as linhas de ação do campus, promovendo uma
ambientalização do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão praticada
cotidianamente na instituição. Desde o início de sua idealização, grupo de articulação,
formado por pessoas envolvidas com as questões socioambientais do campus e
responsável pela coordenação da elaboração do programa, buscou incentivar toda a
comunidade a contribuir com a construção do PUEA, de forma a atender às
necessidades e às dificuldades de entendimento, planejamento e implantação do
mesmo. Entre os anos de 2009 e 2010, houve a formação de grupos de trabalho que
delinearam as diretrizes para formação do esboço do documento. Hoje nossos
esforços concentram-se na difusão desse documento através da participação em
reuniões setoriais e através do envio do documento e questionários sobre o mesmo às
instâncias competentes ligadas a cada uma das diretrizes. Como exemplo disso, a
diretriz de Ambientalização de Ensino/Aprendizagem e os questionários foram
encaminhados à Comissão de Graduação, Comissões de Coordenação dos Cursos de
Graduação, docentes, representantes discentes, departamento e centros acadêmicos,
que estão discutindo a viabilidade das propostas no âmbito do ensino. Através das
diversas contribuições realizadas durante o decorrer deste ano, o documento do PUEA
tem se modificado, suprindo a carência de alguns, excluindo e complementando
algumas partes, conforme sugestões. Espera-se que ao longo do projeto alcancemos
melhores aceitações e compreensões da comunidade do campus assim como sua
sensibilização e mobilização para o envolvimento com o Plano Diretor e a implantação
do PUEA. Palavras-chave: educação ambiental, universidades, ambientalização,
participação.

Palavras Chave: não consta.


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Título: A EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE NOS CURSOS DE


ADMINISTRAÇÃO: PRÁTICA E PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS

Autor(a/es/as): Jacques Demajorovic, Hélio Cesar Oliveira da Silva, Renato Arnaldo


Tagnin, Silvia Ferreira Mac Dowell, Bruna Monteiro Augusto

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo:Inserir a educação para a sustentabilidade nos currículos formais tem se


mostrado uma tarefa complexa nos mais diferentes campos de conhecimento. Isto se
evidencia, particularmente, quando se pensa nas estruturas dos currículos tradicionais
dos cursos de administração. Este artigo objetiva identificar os desafios para a
integração da sustentabilidade em cursos de administração e como este
conhecimento influencia a trajetória profissional de egressos de um curso de
Administração, com Linha de Formação Específica em Gestão Ambiental. Os
procedimentos metodológicos envolveram o envio de um questionário para os
egressos da primeira turma formada no curso analisado, focando sua percepção do
impacto da formação na trajetória profissional e realização grupo focal. Os resultados
mostram que os alunos reconhecem as práticas interdisciplinares como elementos
centrais em seu processo de formação, contribuindo para o desenvolvimento de
competências profissio nais para um administrador com responsabilidade
socioambiental. Outro aspecto que merece destaque é a análise dos egressos de que
o mercado continua a entender os desafios da sustentabilidade como um problema de
caráter prioritariamente tecnológico, em detrimento das competências em gestão,
levando a uma valorização de engenheiros e tecnólogos para atuar no campo da
sustentabilidade. Bibliografia citada BECK, U. Risk society: towards a new modernity.
London: Sage, 1992. FAZENDA, A. C. I. Formação de professores: dimensão
interdisciplinar. Revista Brasileira de formação de professores. São Paulo, v. 1, n. 1,
p.103-109, Mai. 2009. HABERMAS, J. Toward a rational society: student protest,
science and politics. Boston: Beacon Press, 1971. LEFF, E. Saber Ambiental.
Petrópolis: Ed. Vozes, 5ª Ed., 2007. MORGADO, R. P.; MELLO, N. A. de. Cursos de
Graduação em Gestão Ambiental: Apontamentos para o Debate. In: ENCONTRO
NACIONAL SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL E MEIO AMBIENTE – ENGEMA, 12,
01. São Paulo. Anais. São Paulo, 2010. CD-ROM. MORIN, E. Ciência com
consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. SPRINGETT, D. Education for
sustainability in the business studies curriculum: a call for critical agenda. Business
Strategy and the environement. n. 14, p.146-159, 2005. WU, Y.C. J.; HUANG, S.;
KUO, L.; WU, W. H. Management education for sustainability: a Web-based content
analysis. Academy Management Learning Education. v. 9, n. 3, p. 520-531, 2010.

Palavras Chave: Interdisciplinaridade, sustentabilidade, educação e administração


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Título: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ALCIDES
MARQUES.

Autor(a/es/as): LETICIA FERREIRA PORTO

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: Destaca-se neste estudo a educação ambiental e sua configuração, tendo


como ponto de partida o projeto político pedagógico de uma escola de ensino
fundamental a Escola Estadual DR. Alcides Marques. As reflexões sobre o projeto
político pedagógico nos permitem ter, uma definição clara do tipo de escola que os
alunos estão tendo, bem como do acesso e dos fins que a mesma visa alcançar. Além
da definição do aluno cidadão que a escola pretende formar, da avaliação das
condições de viabilidade dessa escola com definição de etapas e meios pelos quais se
concretiza os temas relacionados à educação ambiental a partir do PPP e as questões
que o envolve é possível visualizar a educação ambiental nesta escola. Assim o
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) cujo órgão
financiador é o CAPES, nesta realidade escolar vem possibilitar discutir o PPP e
visualizar as possibilidades de efetivação da educação ambiental neste contexto

Palavras Chave: PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL,


CONTEXTO ESCOLAR
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Título: SEMENTINHA SUSTENTÁVEL

Autor(a/es/as): Jonas dos Santos; Leonardo Terra Messias; Ilma Souza de Ávila;
Larissa Lima Nascimento Costa

Tipo de trabalho: relato de pesquisa (de campo, documental ou bibliográfica)

Resumo: A presente pesquisa reflete sobre as ações e atividades da sustentabilidade


ambiental em que os alunos concretizaram, na escola, para uma geração futura
comprometida, buscando assim a interação desses com os diferentes gêneros
textuais, compreendendo o papel de cidadão com o ambiente. Promover a
conscientização ambiental em crianças de 05 a 07 anos, através de metodologias
alternativas visando à interação/integração e a ação solidária do sujeito imerso no
ambiente em que faz parte. Sendo possível trabalhar com leituras de histórias,
desenhos, sites educacionais e atividades práticas de sensibilização e de
aprendizados sequenciais. Tendo como exemplo de atividade a leitura da história “O
peixe e sua casinha!”, onde seqüencialmente os alunos deslocaram-se para o espaço
interno da escola para coletar/separar resíduos sólidos, após trabalhou-se textos
imagéticos sobre a temática e, ainda, realizaram atividades em sites educacionais,
com interação apropriada à idade do grupo. Por fim, esse trabalho mostrou o
entusiasmo nas ações, além de mobilizar a diminuição da quantidade de resíduos;
atitudes para o consumo controlado de água, também percebidas; valores
educadamente corretos foram acentuados na turma em que trabalhamos tais sessões
de aprendizado sequencial. Bibliografias citadas: CORNELL, Josefh. A Alegria de
aprender com a natureza. São Paulo: Senac, 1997; DIAS, Genebaldo Freire.
Educação ambiental: princípios e prática. São Paulo: Gaia, 1992; e SATO, M.; DOS
SANTOS, J. ¿Cuál Educación Ambiental? Revista de Educación em Biología,
Asociación de Docentes de Biología de la Argentina, v. 1, n. 2, 1998.

Palavras Chave: educação, conscientização, sustentabilidade, valores, aprendizado


sequencial
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Título: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM TIMOR-LESTE E OS DESAFIOS


PARA UMA AMBIENTALIZAÇÃO DO CURRICULO

Autor(a/es/as): Benedita Aparecida da Silva

Tipo de trabalho: relato de experiência concluída ou em desenvolvimento

Resumo: Ao abordar o estudo e o ensino de uma língua, Geraldi (2002) tomando por
referência o pensamento bakhtiniano nos lembra que a língua não é apenas produto
da história dos seus usos e dos espaços sociais destes usos, mas é também uma
condição da história presente. Portanto uma língua nunca pode ser estudada ou
ensinada como produto pronto em si mesmo. Este trabalho tem por objetivo relatar
uma experiência de ambientalização curricular vivenciada no âmbito das atividades de
cooperação internacional da CAPES, especificamente, participando do Programa de
Capacitação de Docente e Ensino da Língua Portuguesa no Timor-Leste. A
experiência se deu a partir de uma solicitação para que eu ofertasse a disciplina
Educação Ambiental para aluno(a)s do 3° período do curso Formação de Professores
para as Séries Iniciais, na faculdade de Ciências da Educação da UNTL, única
Universidade pública e oficialmente credenciada em Timor-Leste. A demanda implico u
em planejar e implementar a disciplina a partir de um marco zero. Não havia naquele
momento, nenhum dispositivo legal e/ou regulador da universidade, e nem do MEC
daquele país, disciplinando os princípios norteadores a serem seguidos. Sua oferta
ocorreu no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009, para uma turma de 35
alunos concluintes, em um total de 38 ingressantes. Estruturei a disciplina com base
na proposta de Educação Ambiental transformadora e emancipatória (LAYRARGUES,
2004), utilizei variadas estratégias didáticas pedagógicas, buscando a prática do agir
comunicativo proposto por Habermas (HABERMAS, trad. ARAGÃO, 2002). Textos de
autores brasileiros, especialmente Sato (2005), disponibilizada na rede mundial de
computadores, foram utilizados como subsídios. Se por um lado, os resultados foram
positivos, por outro, cabem reflexões que se somam àquelas apontadas em Cabasset-
Semedo & Durand (2009), sobretudo o questionamento, terá o povo de Timor-Leste
êxito em construir uma identidade nacional e um projeto coletivo de sociedade,
mantendo-se tão dependente, e sem mecanismos de monitoração e controle da
chamada ajuda externa, incluindo os espaços estratégicos como a ambientalização
curricular? Bibliografia CABASSET-SEMEDO, C.; DURAND, F (ed). East-Timor: how
to build a new nation in Southeast Asia in 21st century?. IRASEC, paper n° 9, 2009.
GERALDI, J.W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação.Campinas,
SP.: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996 (Coleção Leituras no
Brasil) HABERMAS, J. Agir comunicativo e razão destranscendentalizada/Jurgen
Habermas: tradução Lucia Aragão; revisão Daniel Camarinha da Silva. Rio de Janeiro:
tempo Brasileiro. 2002 LAYRARGUES, P.P. (coord.). Identidades da educação
ambiental brasileira/Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental.
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. SATO,M. Formação em educação
ambiental – da escola à comunidade. In COEA/MEC (org) Panorama da Educação
Ambiental no Brasil. Brasília: MEC, março de 2005, 5-13.

Palavras Chave: Ambientalização curricular; formação de professores; UNTL; Timor-


Leste

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