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Norma NTS197
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NTS 197
Procedimento
São Paulo
Fevereiro - 2003
NTS 197 : 2003 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ................................................................................................................. 1
2 CAMPO DE APLICAÇÃO......................................................................................... 1
3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................... 1
4 MEDIÇÕES E INSPEÇÕES...................................................................................... 1
4.1 Manutenção preventiva........................................................................................... 2
4.2 Controle da corrosão .............................................................................................. 7
4.3 Controle de correntes de interferência ................................................................. 8
ANEXO A............................................................................................................................. 11
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4.1.1 Revestimento
Apesar de as estruturas metálicas revestidas externamente se encontrarem, na maioria
das vezes, em locais inacessíveis, em determinadas condições há possibilidade de se
executar serviços a fim de manter esse revestimento com níveis de eficiência aceitáveis.
Os serviços de manutenção limitam-se aos reparos ou troca completa do revestimento. O
material utilizado para isso deve possuir qualidades tão boas ou melhores que as do
revestimento original.
Uma das formas de se conhecer o desempenho do tipo de revestimento externo utilizado
na estrutura é mantendo um registro constante dos dados obtidos nas inspeções de
campo.
O relatório de inspeção deve apresentar informações sobre:
- localização exata da estrutura revestida;
- tipo de revestimento em detalhes;
- fabricante;
- grau do material, ou outra informação que identifique como utilizar e aplicar o material;
- temperatura na superfície do revestimento, no local onde a estrutura se encontra;
- condições gerais de revestimento;
- qualidade de aderência;
- evidência de umidade sob o revestimento;
- evidência de efeitos de esforços mecânicos;
- presença de pites na superfície metálica em locais de falhas de revestimento -
inclusive quantidade, diâmetro, profundidades média e máxima;
- dados físico-químicos do eletrólito.
Em casos de estruturas enterradas, quando for considerado essencial conseguir dados
sobre o desempenho do revestimento, escavações propositais podem ser programadas.
Esse processo pode ser estabelecido quando a resistência efetiva do revestimento, em
algum trecho específico, tenha mostrado um rápido declínio comparado com o resto da
estrutura; o porquê dessa condição deve ser conhecido. Os trechos a serem
desenterrados são usualmente selecionados com base nos testes de detecção de falhas
do revestimento. Aqueles que tiverem indicações de defeitos mais severos serão
reparados. Se o revestimento tiver sido bastante deteriorado, a ponto de desviar grande
parte da corrente de proteção catódica, a proteção geral das outras partes da estrutura se
perde. O reparo do revestimento dos trechos deteriorados pode restaurar a efetiva
proteção a toda estrutura sem precisar alterar o sistema de proteção catódica. Um estudo
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caixas possuírem parafusos ou partes roscadas, estes devem ser mantidos lubrificados
para permitirem fácil operação, e as superfícies de contato no circuito elétrico devem ser
mantidas limpas e protegidas para assegurar baixa resistência de contato.
Os cabos degolados nos pontos de teste podem ser de difícil reparo, dependendo do
acesso ao local danificado. Isto ocorre onde as instalações de pontos de teste em
tubulações são feitas diretamente sobre a adutora, os cabos são envolvidos em
eletrodutos envelopados em concreto, e o terreno é compactado nas instalações.
Ocasionalmente uma conexão mal executada entre o cabo e a estrutura pode provocar a
abertura do circuito. Quando se tem o local exato do ponto de teste e o mesmo
perfeitamente cadastrado, a escavação necessária para encontrar o cabo é facilitada a
menos que a estrutura esteja profunda.
Como resultado de especificações de instalação incompletas ou por falta de inspeção
durante as montagens, pode-se encontrar os cabos dos pontos de teste curto-circuitados
com o eletroduto por onde passam. Isso ocorre comumente devido à existência de
rebarbas no eletroduto.
A manutenção preventiva dos pontos de teste, a ser realizada trimestralmente, deve
seguir o seguinte procedimento:
- efetuar medições em todas as caixas do local inspecionado;
- identificar a necessidade de registros, justificando o motivo;
- identificar a necessidade de reparos, justificando o motivo.
4.2 Controle da corrosão
O controle da corrosão pode ser feito em vários níveis, dependendo das condições
ambientais. Entretanto, na ausência de dados específicos, serão descritas a seguir
algumas condições mínimas necessárias para a correta operação do sistema:
4.2.1 A maneira mais comum de se fazer o controle da corrosão é através de medidas do
potencial existente entre a estrutura a ser protegida e o eletrólito, em relação a um
*
eletrodo de referência( ) (potencial estrutura/eletrólito). O potencial negativo mínimo de
proteção adotado para o aço é de –850mV, em relação à semicélula de Cu/CuSO4.
(*) normalmente, utiliza-se um eletrodo de cobre/sulfato de cobre.
4.2.2 Outra condição que pode vir a ser aceita é a verificação, quando da injeção de
corrente de proteção (sistema energizado), de uma elevação mínima de 100 mV no valor
do potencial natural da estrutura/eletrólito (medido antes da energização do sistema de
proteção). Esse critério é válido qualquer que seja o eletrodo de referência utilizado.
Quando a estrutura a ser protegida está encapsulada em concreto ou enterrada em solo
seco ou aerado de alta resistividade, valores menos negativos que os apresentados no
item 4.2.1 podem ser suficientes.
O uso de potenciais de polarização excessivos deve ser evitado em estruturas revestidas
de modo a evitar o descolamento catódico do revestimento.
Potenciais de polarização que resultem em excessiva geração de hidrogênio devem ser
evitados em todos os metais, particularmente em metais tais como aços de alta
resistência, titânio, ligas de alumínio e certos aços inoxidáveis.
Outros eletrodos de referência podem ser utilizados, ao invés do eletrodo de cobre/sulfato
de cobre. Dois eletrodos de referência comumente utilizados estão listados abaixo, com
suas voltagens equivalentes a –850 mV a 25oC:
- eletrodo de referência de calomelano saturado (-780 mV);
- eletrodo de referência de prata/cloreto de prata, usado em água do mar a 25 ohm.cm (-800 mV).
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Onde forem instalados resistores, ou simples ligações metálicas, entre as estruturas para
corrigir a interferência de sistemas, é necessária verificação periódica. Aqueles por onde
circula intensidade de corrente elevada devem ser inspecionados mais freqüentemente.
Os resistores, ou ligações metálicas, que estão sujeitos à queima ocasional, quando da
passagem de correntes elevadas devidas a descargas atmosféricas, devem ser
prontamente substituídos.
Provavelmente o item mais importante do programa de manutenção preventiva seja a
aquisição de informações sobre as mudanças nos sistemas de controle de corrosão
existentes nas estruturas que possam cruzar ou se aproximar em demasia da estrutura
considerada. Obtendo-se todas as informações antecipadamente, é possível traçar
planos para a realização de testes de interferência em comum acordo entre as partes
envolvidas e assim projetar os resistores, ou ligações metálicas, de correção ou outras
medidas necessárias, quando danos de interferência podem ser causados por uma ou
outra parte.
Com relação à interferência provocada por linhas de trólebus eletrificadas, informações
antecipadas sobre os itens abaixo mencionados serão muito importantes:
- mudança nos programas de operação;
- descontinuidade na operação ou mudança de subestação de trólebus próximas do
local onde está a estrutura;
- planos para a construção de novas subestações.
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Tecnologia – TTT.
2) Tomaram parte na elaboração desta Norma:
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