@CCG - MCont - Exercícios - 2023 - Opção - Alunos PDF

Complementos de Contabilidade de Gestão
Manual de Exercícios
Anabela Martins Silva
Fevereiro de 2023
Exercícios Complementos de Contabilidade de Gestão
Índice:
1 PROGRAMA ........................................................................................................... 1
2 OS CUSTOS E A TOMADA DE DECISÃO................................................................... 2
2.1 Empresa Siro, Lda ......................................................................................... 2
2.2 Empresa Têxtil do Norte ............................................................................... 2
2.3 Empresa Flores, Lda ...................................................................................... 3
2.4 Empresa Variação, Lda ................................................................................. 3
2.5 Empresa Costa, Lda....................................................................................... 3
2.6 Empresa Gomes............................................................................................. 4
2.7 Empresa Móveis Rosário .............................................................................. 5
2.8 Empresa Alfariba, Lda .................................................................................. 6
2.9 Condomínio ................................................................................................... 7
2.11 Exame de Contabilidade Analítica ................................................................ 8
3 SISTEMAS DE CONTABILIDADE ANALÍTICA – CLASSE 9...................................... 9
3.1 Empresa "Plano de Contas" ........................................................................... 9
3.2 Empresa Finoleve, Lda ................................................................................ 15
3.3 Empresa DOCE, SA .................................................................................... 16
3.5 Empresa FalsoVerdade ................................................................................ 18
3.6 Empresa ABCDEF ...................................................................................... 19
4 APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS ........... 22
4.1 Empresa Lopes, Lda .................................................................................... 22
4.2 Empresa “Dolce Vita” ................................................................................. 24
4.3 Empresa Hoje, Lda ...................................................................................... 25
4.4 Empresa Delco ............................................................................................ 26
4.6 Empresa “Rosquinhas”, SA......................................................................... 27
4.8 Empresa Fabril, SA ..................................................................................... 28
4.9 Empresa LogoTipo, Lda .............................................................................. 29
4.10 Empresa JáTudoFeito, Lda .......................................................................... 31
4.11 Empresa FazDeTudo, Lda ........................................................................... 32
4.13 Empresa Frescura ........................................................................................ 33
4.14 Empresa "TAF, Lda" ................................................................................... 34
4.15 Empresa BOACARNE, Lda. ....................................................................... 35
4.16 Empresa Bom Funcionamento .................................................................... 36
4.18 Empresa MaisUma I, Lda............................................................................ 37
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1 PROGRAMA
1. Evolução da Contabilidade de Custos, da Contabilidade Analítica e de Gestão
2. Os custos e a tomada de decisão
3. Conceção de Sistemas de Contabilidade Analítica
4. Apuramento do Custo de Produção e Regimes de Fabrico (As empresas industriais e
os Regimes de Fabrico; Apuramento dos custos por Ordens de Produção (Método
Direto); Apuramento dos custos por Processos ou Fazes (Método Indireto);
Diferenças entre os métodos Direto e Indireto). A Produção Conjunta; A Produção
Defeituosa.
5. Custos da Qualidade e Custos da Não Qualidade
6. Contabilidade de Gestão e outros Modelos de Gestão – ABC, TDABC e ABM
(Opcional)
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2 OS CUSTOS E A TOMADA DE DECISÃO

2.1 EMPRESA SIRO, LDA
Em 31 de Dezembro de 20XX, a empresa SIRO, Lda apresentou a seguinte
demonstração de resultados:
Vendas (10 000 unidades) 2 000 000 €
Custos Variáveis:
- Matérias-primas 600 000€
- Mão-de-obra direta 400 000€
- Matérias subsidiárias 80 000€
- Outros gastos fabris 30 000€
- Comissões 150 000€
Custos Fixos:
- Depreciações e reintegrações 160 000€
- Ordenados 300 000€
- Impostos 80 000€
Total dos custos 1800 000€
Resultados 200 000€
Sabe-se que a capacidade instalada desta empresa é para a produção de 12 000 unidades
e que a empresa trabalha 11 meses ao ano.
a. Acha que a empresa tem interesse em vender o máximo da sua capacidade instalada
reduzindo o preço de venda para 180€? Justifique a sua resposta.
b. Suponha que a empresa consegue vender e produzir mais 2 000 unidades que a sua
capacidade, tendo para isso que recorrer à compra de uma nova máquina no valor de
160.000€, que será amortizada pelo método das quotas constantes à taxa de 10%.
Determine qual deverá ser o preço de venda a praticar pela empresa de forma a
vender estas novas unidades e sem alterar os resultados.
2.2 EMPRESA TÊXTIL DO NORTE

A empresa Têxtil do Norte, Lda tem uma capacidade instalada para a fabricação de
3.000.000 de metros/ano de pano de lençóis.
No ano de 20XX produziu e vendeu 1.900.000 metros a 200€ por metro, tendo obtido
um resultado positivo de 9.000.000€.
O montante dos seus custos fixos foi nesse ano de 105.000.000€.
A empresa prevê para 20XX+1 as seguintes alterações:
• Aumento de 14.720.000€ nos custos fixos totais que ascenderão, assim, a
119.720.000€. Tal investimento proporciona um aumento na capacidade
instalada de 500 000 metros;
• O custo variável unitário aumentará 25%;
• O preço de venda por metro a praticar será de 240€, isto é, sofrerá um acréscimo
de 20%. Entende-se na direção comercial que será possível vender até ao limite
da capacidade prevista para 2000.
PEDIDOS :
1. Cálculo do ponto crítico de vendas, em quantidade e valor para 20XX.
2. Cálculo da quantidade a produzir e vender ao preço previsto em
20XX+1, de forma a obter um resultado de 10% sobre o volume de
vendas.
Página 2
2.3 EMPRESA FLORES, LDA

Uma Florista necessita de vender, num semestre, 6.000.000 de flores para ver cobertos
todos os seus custos. Sabemos que esta florista trabalha com uma margem de cobertura,
por flor vendida, de 60% e que, no último semestre, foram vendidas flores no valor de
3.000.000€, o que lhe permitiu obter um resultado de 720.000€.
Determine qual o ponto de equilíbrio (quantidade e valor).
2.4 EMPRESA VARIAÇÃO, LDA

A empresa Variação, Lda apresenta a seguinte estrutura dos custos totais:
Mês Produção Custos Totais
Janeiro 1 500 14 500 000€
Fevereiro 1 600 15 000 000€
Março 1 450 14 250 000€
Abril 1 700 15 500 000€
Maio 1 600 15 000 000€
Junho 1 750 15 750 000€
1. Se a empresa produzir no mês de Julho 1 650 unidades, qual deverá ser a previsão
para os custos totais?
2. Sabendo que a margem de contribuição é de 60%, determine qual é o mês em que
a empresa atinge o ponto de equilíbrio para o 1º semestre.
3. Determine qual a margem de segurança do 1º semestre.
2.5 EMPRESA COSTA, LDA1

Os custos previsionais da empresa Costa, Lda em 1 de Junho do ano de 20XX eram os
seguintes (em €):
TOTAL Produto A Produto B Produto C
Custos variáveis unitários
Matérias-primas 400 200 300
Mão-de-obra direta 500 600 300
Gastos Gerais de Fabrico 800 900 500
Distribuição 10 20 20
Custos fixos
Mão-de-obra 3.000.000
Gastos Gerais de Fabrico 6.000.000
Distribuição 6.500.000
Administração 10.000.000
Financeiros 1.500.000
Preço de venda unitário 2.500 2.800 2.400
Produção normal
Hipótese 1 10.000 10.000 10.000
Hipótese 2 15.000 5.000 10.000
Hipótese 3 5.000 5.000 20.000
PEDIDOS:
1. Qual é o ponto de equilíbrio (ponto morto ou crítico) se a empresa vender apenas o
produto A?
2. Qual das hipóteses é mais rentável para a empresa?
3. Qual é o ponto de equilíbrio em cada uma das hipóteses?
1
Exame da Universidade do Minho
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2.6 EMPRESA GOMES2

A previsão de resultados para 20XX da Empresa Gomes, Lda está representada no
quadro seguinte, em €:
Produto A Produto B Produto C TOTAL
Preço de venda unitário 3 3.6 2.4
Valor das Vendas 30.000 28.800 9.600 68.400
Valor dos Custos variáveis
Custo Primo 12.000 11.400 3.900 27.300
GGF variáveis 6.000 5.400 3.300 14.700
Valor dos Custos fixos 9.000 8.100 3.000 20.100
Valor dos Resultados 3.000 3.900 (600) 6.300
Responda sucintamente às seguintes questões:
a) Qual o efeito no resultado global e por produto se o produto C deixar de ser
produzido?
Considere, para efeitos de simplificação, que a venda do produto C não influencia as
vendas dos outros produtos, e que os custos fixos serão repartidos na mesma proporção.
b) Quais as vendas mínimas adicionais do produto B (em unidades) que seriam
necessárias para cobrir gastos de publicidade e propaganda no montante de 2.400 €?
c) O diretor do produto A pretende uma redução de 10% no preço de venda, para
compensar a valorização do euro. Calcule o aumento das vendas de A que é necessário
realizar para compensar a diminuição no preço de venda.
d) Quando se estava na fase final de a provação do Plano e Orçamento para 20XX foi
recebida uma informação muito preocupante. Devido a problemas técnicos, a matéria-
prima “XXAP”, essencial à fabricação de todos os produtos, seria limitada pelo
fornecedor a um total de 92.000 kgs ano. Não existem no mercado substitutos para esta
matéria-prima, cujo consumo é:
Produto A 8 kg por unidade
Produto B 4 kg por unidade
Produto C 1 kg por unidade
Os Diretores de Produto julgam que a procura máxima para os produtos A, B e C é
aquela que consta do orçamento e que não é possível fazer aumentos aos preços de
venda.
Calcule as quantidades ótimas que se devem produzir de A, B e C de forma a que se
maximize o lucro líquido gerado pelos produtos, caso o fornecimento da referida
matéria-prima fique limitado aos 92.000 kgs ano
2
Adaptado de um curso da Associação Comercial do Porto.
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2.7 EMPRESA MÓVEIS ROSÁRIO

A empresa Móveis Rosário, Lda3 dedica-se à produção de secretárias de madeira. A
empresa produz um único modelo de secretárias - Alfa. No último ano a empresa
produziu e vendeu 45.000 secretárias, ao preço de 200 € cada. A margem de cobertura
foi de 30%, com um resultado de 225.000 €, sendo 75% a capacidade utilizada.
Para o ano corrente a empresa tem como objetivo fazer o aproveitamento integral da
capacidade instalada, com a redução de 5% no preço de venda.
Pretende-se:
1) Determine o ponto de equilíbrio em quantidade e em valor em relação ao último ano
2) Determine qual o resultado previsto para o ano corrente
3) Determine qual o preço que deveria ser praticado pela empresa, no corrente ano, se
o objetivo desta fosse a duplicação dos resultados em relação ao ano anterior
4) Para o próximo ano a empresa pretende aumentar a sua capacidade instalada
adquirindo máquinas mais sofisticadas. Deste modo, os custos fixos aumentarão em
2.000.000 €. Com esta nova aquisição a empresa poderá produzir mais modelos de
secretárias. Os modelos mais rentáveis para a empresa são: secretárias modelo Alfa,
Beta, Gama e Delta.
A empresa pretende vender o modelo de secretárias Alfa ao preço de 200 € cada. O
seguinte quadro mostra o preço de venda previsto e o custo de produção variável de
cada novo modelo:
Modelos de Preço de venda Custo variável
secretárias: unitário ( €) unitário ( €)
Beta 250 150
Gama 150 100
Delta 125 100
Estes modelos requerem um verniz especial. O fornecedor deste verniz apenas poderá
fornecer no próximo ano 100 000 litros. O quadro seguinte mostra o consumo de verniz
por cada secretária produzida e as vendas máximas previstas (em quantidade) para cada
modelo de secretária:
Modelos de Consumo de Vendas previstas
secretárias: verniz (litros) (em quantidade)
Alfa 0,5 65.000 secretárias
Beta 1 70.000 secretárias
Gama 0,25 30.000 secretárias
Delta 0,5 80.000 secretárias
Determine quanto é que deve a empresa produzir de cada modelo, de forma a maximizar
os resultados.
3
Adaptado do curso da Associação Comercial do Porto.
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2.8 EMPRESA ALFARIBA, LDA

Da empresa AlfaRiba, Lda retiraram-se os seguintes dados:
a. Vendas 24 000 000 €
b. Preço de venda unitário 2 000 €
c. Margem de contribuição 25%
d. Resultado 500 000 €
e. Capacidade utilizada 80%
Com base nos dados obtidos e considerando as alíneas independentes, responda :

2.1 - O ponto de equilibro em quantidade e valor é
a) 10 000 unidades e 20 000 000 € respetivamente
b) 11 000 unidades e 22 000 000 € respetivamente
c) 10 500 unidades e 21 000 000 € respetivamente
d) Outros valores
2.2 - Se a empresa decidir utilizar toda a sua capacidade, o resultado obtido será
a) 1 000 000 €
b) 2 000 000 €
c) 1 750 000 €
d) Outro valor
2.3 - Se os custos de manutenção representarem 20% dos custos fixos, um aumento de
50% nesses custos implica que, caso a empresa queira manter o resultado inicial terá de
aumentar as suas vendas iniciais em quantidade:
a) 1 100 unidades
b) 2 100 unidades
c) 500 unidades
d) Outro valor
2.4 - Atualmente a margem de segurança da empresa é:
e)  9.1%
f) 25%
g)  8.3%
h) Outro valor
2.5 - Foi proposto à empresa a exportação de 3000 unidades por um preço 20% inferior
ao atualmente praticado. Se a empresa aceitar, o custo variável unitário para esta
proposta aumentará 2% uma vez que a empresa deverá suportar os custos de transporte
desta exportação. Será que a empresa deve aceitar?
a) Sim, porque continua a ter um resultado positivo
b) Não, porque o seu resultado diminui em 150 000 € em relação à situação anterior
c) Sim, porque o preço de venda é superior ao custo variável unitário
d) Não, porque o custo unitário das unidades exportadas é inferior ao seu preço de
venda
e) Sim, porque o seu resultado aumenta em 210.000 € em relação à situação
anterior
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2.9 CONDOMÍNIO
O Victor é Administrador do condomínio do seu prédio.
Neste condomínio existem 22 frações com idêntico valor. Oito destas frações pertencem
a emigrantes, que estão ausentes todo o ano (exceto no mês de Agosto). Os habitantes
de doze dos condóminos que são habitados regularmente, apenas utilizam os espaços
das garagens entre as 20 e 8 horas. As outras duas frações pertencem a dois casais de
idosos que usam a garagem regularmente durante o dia.
Após análise da situação, o Victor propôs, em reunião de condomínio, que se
aproveitem os tempos não utilizados nos estacionamentos e se aluguem, tirando algum
rendimento, que seria aplicado no pagamento das despesas correntes do condomínio e
o restante (se existir) seria distribuído pelas frações aderentes ao negócio (20 frações).
Para o referido negócio, serão necessários investimentos iniciais. Para o efeito, o Victor
dirigiu-se a um banco que se dispôs a financiar esses valores, mediante uma taxa de
juro.
O negócio implicaria a abertura ao público do parque, nos dias úteis, das 9 horas às
12h30 m e das 14 h às 19 h 30 m.
1. A utilização prevista, para 230 dias úteis, do parque (em horas) é a seguinte:
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2800 2300 2500 2600 2700 2800 2800 Fecho 2600 1750 1750 1800 26400
Nota: A média de permanência de cada utilizador do parque é de 2 horas.
2. O preço a cobrar será de 1€ por hora completa ou incompleta.
3. Investimentos iniciais:
Vida útil esperada Valor de aquisição
Barras de entrada e saída 10 anos 500€
Cabina pré-fabricada para o porteiro 20 anos 3 500€
Outros investimentos 5 anos 1 000€
4. Despesas correntes do negócio:
a) Remuneração Bruta mensal do Porteiro 850€
b) Encargos mensais com a remuneração (segurança
social, seguro de acidentes no trabalho) 26%
c) Subsidio de alimentação mensal 110€
d) Eletricidade média mensal 45€
e) Gastos de financiamento mensais 70€
f) Seguro anual do edifício 250€
g) Custos de manutenção anual 400€
h) Custo de licenças anuais 141€
i) Custo por cartão de controlo horário 0,20€
PEDIDOS:
a) Tendo em conta apenas os aspetos económicos disponíveis, e partindo do
pressuposto de que a estrutura dos custos se mantém, qual seria o seu voto se
fizesse parte da assembleia de condomínios?
b) Em que mês seriam cobertos todos os custos?
c) Realize um orçamento que mostre a potencialidade máxima do projeto.
d) Qual seria a alteração nos resultados, sabendo que o supermercado do prédio paga
ao condomínio 0,20€ por cada utilizador do parque (isto porque o condomínio
pode fazer com que todos os seus clientes passem em frente ao supermercado)? E
qual seriam as alterações no ponto de equilíbrio?
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2.11 EXAME DE CONTABILIDADE ANALÍTICA

Os seguintes extratos foram retirados das respostas de um exame de contabilidade
analítica realizadas por um aluno que obteve a classificação máxima:
Pedido 1:
Qe = 450 000 / (300 – 150) = 3 000 unidades
Ve = 450 000 / (150 /300) = 450 000 / 50% = 900 000 €
Pedido 2:
Q = 67 500 / (300 – 150) = 450 unidades
V = 450 * 300 = 135 000 €
O valor de vendas adicional será de 135 000€
Pedido 3:
Produto P=5000 unidades e Produto Z=6000 unidades
PV1 mix = 300*5 + 500*6 = 4 500 €
PC1 mix = 150*5 + 200*6 = 1 950 €
MC1 mix = 4 500 – 1 950 = 2 550 €
Qe mixs = (450 000 + 187 500) / 2 550 = 637 500 / 2 550 = 250 mixs
Qe produto P = 250*5 = 1 250 unidades de P

Qe produto Z = 250*6 = 1 500 unidades de Z
Qe total = 2 750 unidades
Ve do produto P = 1 250 * 300 = 375 000€

Ve do produto P = 1 500 * 500 = 750 000€
Ve totais = = 1 125 000€
Pedido 4
Consumo Consumos
unitário totais PV 1 CV 1 MC 1 MC1/Kg
P 30 Kg 150 000 300 € 150 € 150 € 5 € 1º
Kg
Z 80 Kg 480 000 500 € 200 € 300 € 3,75€ 2º
Kg
Total 630000 Kg
A restrição é efetiva.
Produto Z 350000/80 = 4 375 unidades
A empresa deveria produzir o máximo do produto P (5 000 unidades) e 4 375 unidades do
produto Z.
Pedido:
Aquilo que lhe pedimos é que, com as respostas, realize um enunciado possível.
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3 SISTEMAS DE CONTABILIDADE ANALÍTICA

– CLASSE 9
3.1 EMPRESA "PLANO DE CONTAS"

- Organização da contabilidade de custos
A empresa “Plano de Contas” tem como objeto o fabrico de produtos óticos
fundamentalmente destinados ao mercado externo.
A Matéria-prima é constituída por vidro oftálmico moldado que resulta de três
componentes - patela, flint e crown. A partir desta Matéria-prima é obtido o produto
acabado- lentes bifocais oftálmicas.
A produção é constituída por lentes bifocais de várias qualidades, qualidade essa que
depende das Matérias-primas utilizadas.
As fases de fabrico são as seguintes:
1ª Fase - Fresagem alisamento e polimento das patelas
O processo produtivo inicia-se com a depressão feita na patela (corte) consistindo na
fresagem, alisamento e polimento de forma que fique uma pequena superfície plana e
lisa, onde posteriormente o disco será colocado para dar origem à meia-lua da lente
bifocal. Desta fase passa para a 6ª, onde é feita a montagem (patela + disco).
2ª Fase - Fresagem, alisamento e polimento do flint e crown
Por sua vez o flint e o crown também são fresados, alisados e polidos para que as
superfícies que vão unir fiquem lisas, e assim evitar que no processo de fusão haja
produtos defeituosos. Na sequência desta operação procede-se à lavagem do flint e
crown e ao controle de qualidade.
3ª Fase - Montagem e colocação em tabuleiros refratário
Em seguida, o flint e o crown são devidamente unidos formando um círculo e colocados
em tabuleiros refratários.
4ª Fase - Fusão
Os tabuleiros anteriormente referidos vão ao forno a uma temperatura de cerca de 750
graus, durante cerca de 3 horas, onde se dá a fusão, dando assim origem ao disco.
Retirados os discos do forno, é feito o controlo de qualidade.
5ª Fase - Fresagem, alisamento e polimento do disco
Os discos são fresados, alisados e polidos em ambas as faces e efetuado novo controle
de qualidade, procedendo-se então à lavagem.
6ª Fase - Montagem da patela + disco
Procede-se então à montagem, do processo de fabrico recebido da 1ª fase e da 5ª fase,
isto é, cada disco é colocado na respetiva patela sobre a depressão já polida, formando
um conjunto (patela e disco) sendo cuidadosamente colocados em tabuleiros de madeira
forrados de tecido. Posteriormente, são colocados sobre discos refratários que por sua
vez são colocados num tapete para ir ao forno.
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7ª Fase - Fusão
O tapete circula pelo forno uma temperatura que gradualmente sobe até cerca de 750º
(pico), dando-se a fusão. Em seguida, o tapete passa por temperaturas gradualmente
decrescentes até atingir a temperatura ambiente.
8ª Fase - Fresagem, alisamento e polimento da patela fundida
Retiradas as patelas fundidas são fresadas alisadas e polidas de forma a obter em cada
uma, uma ”janelinha” com um segmento de 28 mm, obtendo-se assim a lente bifocal.
É feito novo controle de qualidade e lavagem das lentes.
9ª Fase - Exame, controle e embalagem das lentes
As lentes são cuidadosamente examinadas para aferir as graduações, é feito novo
controle de qualidade, sendo então embaladas.
Depois de devidamente embaladas são colocadas em caixas de cartão para serem

armazenadas.
As lentes têm adições diferentes no processo de fabrico, permitindo assim obter várias
opções (graduações), conforme a necessidade.
O esquema seguinte explica como são repartidos os diferentes custos industriais

CUSTOS
INDUSTRIAIS
Mat. Primas e
Embalagens
Matérias Centros
Subsidiárias de Produção
Custos
Industriais
Mão-de-obra Bases
de
Gastos G. Fab. Repartição
(1 a 10)
Tendo em conta o processo produtivo, a Contabilidade de Custos está organizada pelo

método das secções homogéneas. Assim, existem:
◼ uma secção de aprovisionamento
◼ várias secções de produção:
 centro 1- fresagem, alisamento e polimento das patelas
 centro 2 - fresagem, alisamento e polimento do flint e crown
 centro 3 - montagem e colocação em tabuleiros refratários do flint e
crown
 centro 4 - fusão do flint e crown
 centro 5 - fresagem, alisamento e polimento do disco
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 centro 6 - montagem - patela + disco

 centro 7 - fusão da patela + disco
 centro 8 - fresagem alisamento e polimento das patelas fundidas
 centro 9 - embalagem das lentes
 centro 10 - Lavagem
◼ uma secção comercial
◼ uma secção administrativa e financeira
- Apuramento do custo dos produtos
A produção é múltipla e disjunta, na medida em que são obtidos em simultâneos vários

produtos diferentes e também porque a fabricação é feita por fases. Por outro lado,
existem produtos semiacabados que nas várias fases são eliminados do processo de
fabrico, porque há quebras ou não têm a necessária qualidade, aos quais é atribuído um
custo nulo. Então, o custo dos produtos será o resultado da soma de todos os custos de
transformação inerentes a todas as fases de fabrico, do custo das Matérias-primas
consumidas bem como do custo de aprovisionamento que será imputado às Matérias-
primas consumidas, proporcionalmente às respetivas quantidades, e ainda do total dos
custos relativos ao Centro de Custos 10 (Lavagem) que serão imputados aos produtos
semiacabados / acabados, proporcionalmente às respetivas quantidades (número de
unidades que passam por esta secção).
- Plano de contas
A Contabilidade analítica reflete-se numa classe 9, autónoma da contabilidade geral. É

utilizada uma conta de reclassificação de custos onde separa os custos em Industriais e
não Industriais e em Fixos e Variáveis para facilitar, não só a repartição dos custos
como também o cálculo do ponto de equilíbrio.
PEDIDOS:
Pedido 1- Apresente uma proposta de uma classe 9 para esta empresa
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Pedido 2 - Identifique as operações 1 a 6 (resposta nesta folha)
Contas Refletidas Existências

Existências Iniciais 1 Mat.P.Sub. e de Cons.
€
2 Produtos Acabados
€ 2 €
3 Produtos Curso Fab.

€
Contas Refletidas Existências

Compras
4 €
Contas Refletidas Reclassificação de Custos
5
€ €
Resultados Analíticos Contas Refletidas
€ 6 €
Respostas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Página 12
Pedido 3 - Risque o que não estiver correto (ou coloque uma circunferência na resposta
correta) e identifique as contas da Contabilidade Analítica em falta nos espaços em
branco (com o código de contas do plano proposto por si no pedido 1):
a) Os valores das contas da classe 7 da Contabilidade Geral, são retomados na

Contabilidade Analítica por débito/crédito da conta “Resultados Analíticos” e
débito/crédito da conta “Contas Refletidas”.
b) O apuramento dos resultados da exploração é apurado na conta

_________________, que reúne:
• a débito/crédito o valor dos proveitos;
• a débito/crédito o custo das vendas por contrapartida da conta
_____________ e, os custos de comercialização, administrativos e
financeiros, por contrapartida da conta _____________________________
• a débito/crédito as diferenças de incorporação, se a conta - Diferenças de
Incorporação apresentar saldo devedor
• a débito/crédito as diferenças de incorporação, se a conta - Diferenças de
Incorporação apresentar saldo credor
c) A conta RECLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS pode ser creditada, por contrapartida

das contas:
_________________________________ e ____________________________
e debitada por contrapartida das contas:
_________________________________ e ____________________________
d) A conta ENCARGOS A REPARTIR é debitada/creditada mensalmente pelo valor

correspondente ao total dos duodécimos que são repartidos ou afetados aos centros
de custos, por contrapartida da conta “Reclassificação de Custos”. No final do ano é
debitada/creditada pelo valor das Depreciações, subsídios de férias, de Natal e
outros custos, por contrapartida da conta ___________________________.
Se eventualmente a conta apresentar saldo no final do ano, este transita para a conta
“Diferenças de Incorporação”, que por sua vez é transferido para a conta de
_____________________________, se a diferença não for significativa ou para a
conta _____________________________,se a diferença for significativa.
Página 13
e) A conta _____________________________ é debitada:
* pelo valor das existências iniciais de Matérias-primas, subsidiárias e de consumo,

produtos acabados e produtos em curso de fabrico, por contrapartida da conta
“Contas Refletidas”
* pelo valor dos produtos acabados que entram em armazém, por contrapartida da
conta ____________________.
E é creditada:
* pelo custo dos produtos vendidos, na data em que saem para venda, por contrapartida
da conta _______________________________.
* pelo custo das matérias consumidas, por contrapartida da conta
_____________________________________
f) A conta ________________________ é debitada pelos custos de transformação (do

período), por contrapartida da conta - Centros de Custos e pelo valor das matérias
consumidas. É creditada pelo valor dos produtos acabados transferidos para o
armazém, por contrapartida da conta _________________________, subconta
___________________________.
O saldo, no final de cada período, representará o valor dos produtos em vias de
fabrico nas várias fases de fabrico.
g) Pela análise da descrição da empresa e das notas explicativas sobre o funcionamento

de diversas contas da classe 9, pode-se concluir que a empresa utiliza:
• quanto à organização da classe 9, o sistema monista/dualista/não se pode
identificar;
• quanto ao sistema de custeio, o total/variável/racional/não se pode identificar;
• quanto ao processo de fabrico, por encomendas/por fases/não se pode
identificar;
• quanto ao critério de valorimetria, FIFO/LIFO/ médio/não se pode identificar
Página 14
3.2 EMPRESA FINOLEVE, LDA

A empresa FINOLEVE, Lda. fabrica malas de viagem. As malas têm dois tamanhos
diferentes (pequeno e grande) e duas tonalidades, (castanho e preto).
A empresa utiliza o sistema de custeio total e está organizada por secções, utilizando o
método das secções homogéneas.
1. As secções, após a repartição dos custos diretos e comuns (repartição primária),
apresenta os seguintes custos (em €) e ainda outras informações:
Secções auxiliares Secções principais Total
S1 S2 SX SY
Consumos de Mat. Pri. ---- ---- 5000 7000 12000
Custos variáveis 2400 5600 2200 1900 12100
Custos fixos 3600 7900 5700 6800 24000
Total 6000 13500 12900 15700 48100
Outras informações
Trabalhadores 3 2 10 14 29
H máq. de programação 250 ---- 250 250 750
Horas homem 504 336 2520 2688 6048
Produção Acabada Total 1000 1500 2500
sacos sacos sacos
grandes pequenos
2. As bases de repartição dos custos das secções auxiliares S 1 e S 2 são, respetivamente,
as horas máquina de programação e o nº de trabalhadores.
3. Apareceram, como é usual, desperdícios que foram vendidos pelo valor de 2100 €,
sendo 1650 € originários da Secção S X e 450 € da secção S Y.
4. Sabe-se que na secção S X, dos 1000 sacos grandes produzidos, 200 apresentavam
um defeito anormal, sendo que metade destes foram vendidos a 15€ cada.
5. Sabe-se ainda que as existências eram as seguintes:

Quantidade Custo unitário
Existências iniciais
PA - Sacos grandes 100 20€
PA – Sacos pequenos 300 16€
PVF – Sacos pequenos 400 (a 62,5%) 10€
Existências finais
PA - Sacos grandes 50 20€
PA – Sacos pequenos 150 16€
PVF – Sacos pequenos 500 (a 75%) ? (médio)
6. As compras de Matérias-primas foram no valor de 12000 €.
7. Os custos de Distribuição, Administrativos e Financeiros ascenderam a 12000€.
8. Na venda dos produtos principais, a empresa pratica uma margem sobre o preço de
venda de 50%, calculado com base na produção mais recente.
PEDIDO: Registe numa classe 9 todas as operações do mês, justificando os principais
cálculos efetuados.
Página 15
3.3 EMPRESA DOCE, SA

A Empresa agroalimentar DOCE; SA produz compotas de maçã e pera. O sistema de custeio
utilizado pela empresa para apuramento do custo de produção é o sistema de custeio total. O
critério de valorimetria utilizado pela empresa é o FIFO.
Cada produto é constituído por maçã ou pera, açúcar, gelificante (pectina) e regulador de acidez
(ácido cítrico). O gelificante e o regulador de acidez são introduzidos na fase de cozedura.
Por cada 100 gramas de produto obtido consomem-se 42 gramas de maçã ou de pera e 63 gramas
de açúcar, sendo negligenciável o peso das restantes substâncias.
Os produtos são vendidos, embalados em cartões, contendo 100 frascos de vidro (cada cartão)
com o peso líquido de 400 gramas cada frasco.
Os restantes custos são aqueles que resultam da análise dos dados contabilísticos do mês de
Setembro:
EXISTÊNCIAS INICIAIS EXISTÊNCIAS FINAIS
MATÉRIAS PROD. ACABADOS MATÉRIAS PROD ACAB.
Maçã: 10000Kg a 0,8€ C.Maçã: 650 cartões a 320€ Maçã: 20000 Kg C.Maçã: 100 cartões
Pera: 30 000Kg a 1€ C.Pera: 120 cartões a 350€ Pera: 15 000 Kg C.Pera: 200 cartões
COMPRAS
MATÉRIAS EMBALAGENS MERCADO
FRUTÍCOLA
Pectina: 2000 € Frascos: 0,10 € (custo unitário) Maçã: 0,8 €/Kg
Acido cítrico: 1000 € Cartões: 0,20 € (custo unitário) Pera: l €/Kg
AÇÚCAR Mascavado
O açúcar é adquirido nos armazenistas ao preço de 2 €/kg.
GASTOS COM O PESSOAL Ordenados e salários anuais 8260000 €

ENCARGOS SOCIAIS
Salários dos operários fabris 42000 €
Ordenados da direção fabril 228000 € Segurança social 23.75%
Ordenados da administração 260000 € Seguros diversos 4%
Ordenados pessoal escritório 20000 € Outros encargos anuais 1413050 €
Ordenados dos vendedores 40000 €
Os salários dos operários fabris são repartidos pelos produtos em 40% e 60% respetivamente
para a maçã e pera. A Imputação teórica dos encargos é feita com base na previsão anual,
sabendo que a empresa não encerra para férias.
DEPRECIAÇÕES MENSAIS DE EDIFÍCIOS E FORNECIMENTOS E

EQUIPAMENTOS SERVIÇOS EXTERNOS
Preparação das matérias 600002 € Água 20000 €
Cozedura/enchi. empacotamento 700058 € Eletricidade 50000 €
Administrativos 200000 €
Distribuição 300000 €
A água e a eletricidade e a MOI repartem-se 40% e 60%, respetivamente, pela preparação e
cozedura.
REPARTIÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO

Maçã Pera
Preparação de matérias 1 000 hm 2 000 hm
Cozedura, enchimento e embalagem 3 000 hm 2 500 hm
Os GGF são repartidos em função do número de horas-máquina:
Página 16
PRODUÇÃO: Maçã: 5 000 cartões Pera: 6 000 cartões '

VENDAS Maçã: 1000 €/cartão Pera: 1050 €/cartão
PEDIDOS:
1 - Determine o custo industrial dos produtos acabados e Elabore a demonstração de resultados
por funções e por produtos
PEDIDOS:
1 - Determine o custo industrial dos produtos acabados
2 - Elabore a demonstração de resultados por funções e por produtos
3 - Proponha um plano de contas adequado a esta empresa, pressupondo que era
utilizado o sistema de custeio variável.
Página 17
3.5 EMPRESA FALSOVERDADE

Das seguintes afirmações, diga justificando quais são verdadeiras e quais são falsas:
1) No sistema duplo contabilístico, a conta “Compras Refletidas” é debitada pelo valor

das compras em contrapartida do crédito da conta “Armazém de Matérias-primas”;
2) A conta “Encargos a repartir” é creditada pelo valor dos encargos mensais teóricos
a imputar à produção, em contrapartida do débito das contas “Reclassificação de
custos” ou “Custos das Secções”;
3) Se no final do período, a conta “Encargos a repartir” tiver saldo devedor, significa
que o valor teórico imputado à produção ou aos centros de custo foi superior ao valor
real apresentado pela contabilidade geral;
4) No sistema duplo contabilístico, o lançamento dos proveitos faz-se debitando a conta
“Resultados Analíticos” e creditando a conta “Resultados refletidos”;
5) No sistema Monista, os dois ramos da contabilidade, geral e analítica, são
perfeitamente autónomos um do outro;
6) Se a empresa utilizar o sistema de Custos Padrão, avalia todas as suas existências a
custos padrão. No final do período, se houver lugar à existência de desvios entre o
custo real e o custo padrão, estes deverão ser transferidos para a conta de Resultados;
7) Em regimes de produção conjunta, sempre que o valor de mercado dos coprodutos
difira substancialmente e os custos específicos de cada coproduto sejam
sensivelmente idênticos, o Método do Valor de Vendas Potencial será o método mais
indicado para repartir custos conjuntos entre os coprodutos;
8) Se se utilizar o critério do lucro nulo para valorizar a produção defeituosa, significa
que os produtos “sem defeito” suportam a totalidade dos custos industriais;
9) O mesmo custo pode ser considerado “Direto” ou “Indireto” conforme o objeto de
custo em questão;
Página 18
3.6 EMPRESA ABCDEF

A empresa ABCDEF possui um sistema de Contabilidade Analítica, resumido no fluxograma que se
anexa.
Como características do sistema será de referir:
a) Utiliza o sistema dualista quanto à separação entre a Contabilidade Geral e a
Contabilidade Analítica;
b) Trabalha a custos padrão;
c) Para o cálculo dos custos industriais utiliza o sistema de custeio racional.
Pretende-se:
1) Identifique as contas C1, C2, C3 e C4
2) Identifique as 23 operações contabilísticas expressas no diagrama.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
3) Atribua uma conta da classe 9 a cada uma das contas expressa no diagrama
4) Sugira subcontas para as seguintes contas:
9- Reclassificação dos custos
9- C1
Página 19
5) A empresa regista mensalmente na Contabilidade Analítica parte do subsídio de férias, do

mês de férias e do subsídio de Natal.
O valor imputado mensalmente (12 meses) foi de 1200 000 €
O valor real do subsídio de férias, do mês de férias e do subsídio de Natal foi de 15 000
000 €.
Coloque um X ou uma circunferência na resposta certa
5.1. No final do ano, o total de movimentos da operação nº 7 é de:

a) 1 200 000 €
b) 14 400 000 €
c) 15 000 000 €
d) 600 000 €
e) outro valor
a) 1 200 000 €
b) 14 400 000 €
c) 15 000 000 €
d) 600 000 €
e) outro valor
a) 1 200 000 €
b) 14 400 000 €
c) 15 000 000 €
d) 600 000 €
e) outro valor
a) 1 200 000 €
b) 14 400 000 €
c) 15 000 000 €
d) 600 000 €
e) outro valor
Página 20
Armazém de Prod. Acabados
Página 21
4 APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO

NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS
4.1 EMPRESA LOPES, LDA
A empresa Lopes, Lda. dedica-se à produção de um só produto. A produção deste produto
é realizada em duas fases. Na primeira fase a matéria-prima é transformada num
semiproduto. O semiproduto é transferido para a fase seguinte, onde é transformado em
produto final.
1) No último mês verificou-se o seguinte:

Centro A (1ª Fase) Centro B (2ª Fase)
Custos mensais Custos mensais
MP 480 000 €
MOD 320 000 € MOD 400 000 €
GGF 130 000 € GGF 146 000 €
930 000 € 546 000 €
Produção (unidades) Produção (unidades)

Exist. Inicial em Curso 0 Exist. Inicial em Curso 0
Iniciada 31 700 Iniciada 30 300
Acabada 30 300 Acabada 25 300
Exist. Final em Curso 1 400 (a Exist. Final em Curso 5 000 (a 40%)
50%)
Calcule o custo industrial dos produtos acabados e o custo industrial dos produtos em
curso, para cada fase.
2) Nos primeiros dois meses do ano o centro A teve a seguinte atividade:
1º Mês 2º Mês
Custos Custos
554 400 € 527 800 €
Produção (unidades) Produção (unidades)

Exist. Inicial em Curso 0 Exist. Inicial em Curso 2 500
Iniciada 23 500 Iniciada 20 000
Acabada 21 000 Acabada 20 700
Exist. Final em Curso 2 500 Exist. Final em Curso 1800
(a 40%) (a 1/3)
Calcule o custo industrial dos produtos acabados em cada mês e o custo industrial dos
produtos em curso. Utilize os critérios FIFO e Custo Médio.
Página 22
3) Suponha a seguinte situação:
Centro A (1ª Fase) 6º Mês
Custos mensais Grau de acabamento das

existências finais de PVF
MP 240 000 € MP 100%

MOD 110 000 € MOD 50 %
GGF 172 500 € GGF 3/4
Total dos custos 522 500 €
Produção (unidades)
Exist. Inicial em Curso 0

Iniciada 30 000
Acabada 25 000
Exist. Final em Curso 5 000
curso. Utilize o critério FIFO e do custo médio.
4) Suponha a seguinte situação:
Centro A ( 1ª Fase) 7º Mês

Custos mensais Grau de acabamento das
existências finais de PVF
MP 477 000 € MP 80%
MOD 218 250 € MOD 10 %
GGF 361 875 € GGF 20%
Total dos custos 1 057 125 €
Produção (unidades)
Exist. Inicial em Curso ???

Iniciada 55 000
Acabada 50 000
Exist. Final em Curso ???
curso. Utilize o critério FIFO e do custo médio.
Página 23
4.2 EMPRESA “DOLCE VITA”

A empresa “DoceVita” fabrica três tipos de produtos: CHOCOMALTE, VITAMALTE
E MALTOSPORTE, de acordo com o seguinte processo técnico:
Vitaminização VITAMALTE
Trituração Mistura CHOCOMALTE
Fabricação
de Barras MALTOSPORTE
1 - Nos departamentos, os registos de produção (em quilos) forneceram os seguintes

elementos:
TRITUR. MISTURA VITAMI. BARRAS

Prod. em curso no início do mês ---- ---- ---- 200
% de acabamento ---- ---- ---- 25%
Produção iniciada no mês 15 000 ---- ---- ----
Produção transferida para a fase seguinte 13 500 7 000 ---- ----
Produção acabada ---- 5 000 4 000 1 500
Produção em curso no fim do mês 1 500 1 500 500 1 200
% de acabamento 50% 50% 50% 75%
2 - O custo da produção em curso no início do mês ascendia a 50 € .
3 - Os custos de produção do mês foram os seguintes (em €):
TRITUR. MISTURA VITAMI. BARRAS

Matérias-Primas 850 ---- 35 90
Mão-de-obra direta 400 745 85 135,8
Gastos Gerais de 175 326 92,5 75
Fabrico
4 - A empresa utiliza o critério FIFO para valorizar a produção acabada e em curso.
PEDIDOS:
1 -Determine a produção equivalente em cada departamento
2 - Calcule o custo dos produtos acabados e dos produtos em curso em cada departamento
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4.3 EMPRESA HOJE, LDA

A empresa Hoje, Lda. fabrica o produto W obtido a partir das matérias-primas M e N,
send o laborado na Secção S1. Dispõem-se dos seguintes elementos relativos à fabricação
do produto W durante o mês de Fevereiro do ano 20XX:
RUBRICAS QUANTIDADE (Kg) % ACAB. VALORES(€)
PRODUTOS EM CURSO
- No início do mês 20 000
Matérias-primas
M 100 3 900
N 100 7 900
MOD 60 2 640
GGF 70 2 660
- No final do mês 15 000
Matérias-primas
M 75
N 75
MOD 40
GGF 20
PRODUTOS ACABADOS
- No início do mês 50 000 60 000
- No final do mês 20 000
- Produção acabada 100 000
CUSTOS VARIÁVEIS
Matérias-primas
M 50 000 18 000
N 50 000 33 100
Salários do pessoal fabril 10 000
Salários (horas extraordinárias) 2 220
Faturas da EDP 3 660
Conservação e Reparação 600
Consumo de água 500
Matérias subsidiárias 1 470
CUSTOS FIXOS
Ordenados do pessoal fabril 1 000
Depreciações do equip. fabril 15 000
Seguros da fábrica 1 300
VENDAS 169 000
Sobre os salários e ordenados acrescem os encargos sociais à taxa de 50%.
Os custos industriais são totalmente considerados custos do produto W.
A empresa adota o critério valorimétrico FIFO e o sistema de custeio total.
PEDIDOS:
1) Determinação do custo da produção acabada e dos produtos em vias de fabrico no final
do mês de Fevereiro e resultado bruto do mês.
2) Responda ao pedido 1 utilizando o sistema de custeio variável, considerando que as
existências iniciais de produtos acabados têm o valor de 50 000€ e as existências iniciais
de produtos em curso têm o valor de 1 400 € de GGF variáveis.
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4.4 EMPRESA DELCO
A DELCO fabrica dois modelos de um aparelho, um popular e outro de luxo. As

operações de montagem são idênticas, mas o modelo popular é montado numa caixa
plástico e o de luxo numa caixa de madeira.
No início do período havia 300 unidades em vias de fabrico do modelo popular, com uma
percentagem de acabamento de 20% em termos de Matérias-primas e 30% de gastos de
transformação. Durante o período foram recebidos para montagem 4 000 unidades do
modelo popular e 3 000 do modelo de luxo. No final do período ficaram em vias de fabrico
200 unidades, do modelo de luxo, com uma percentagem de acabamento de 50% de
Matérias-primas e 70% de gastos de transformação.
Os custos incluídos no "stock" inicial eram 13 500 € para a caixa, 45 000 € para as peças
comuns e 52 500 € para os gastos de transformação.
Os gastos do período podem ser resumidos como segue:
Caixas de plástico 636 000 €

Caixas de madeira 870 000 €
Peças comuns 5 355 000 €
Custos de transformação 3 217 500 €
Nota: As peças comuns são consideradas como Matéria-prima, deste modo são repartidos
em função das unidades equivalentes da Matéria-prima.
Os custos de transformação são repartidas em função das respetivas unidades equivalentes.
Pretende-se:
Cálculo do custo da produção acabada de cada um dos modelos, valorizando as existências
pelo critério do FIFO e ao custo médio.
Página 26
4.6 EMPRESA “ROSQUINHAS”, SA

A empresa Rosquinhas, SA procede à contagem física das existências em cada mês e
obtém o custo das vendas por dedução.
Compete-lhe a si organizar um sistema de ordens de produção que elimine a necessidade
dessa contagem física mensal e que forneça no fim do mês, à Administração, as seguintes
informações:
· Registo dos custos por ordens de produção

· Valor das existências de produtos em processo
· Valor das existências de produtos acabados
· Valor das diferenças de imputação
· Demonstração de Resultados
De acordo com os dados que se seguem, prepare as informações acima exigidas para o
mês de Junho de 20XX, supondo que o sistema solicitado já se encontra instalado.
Dados relativos ao mês de Junho de 20XX
1 - O stock de materiais do mês de Junho consistia em 20 000 quilos de material XPTO a

1.€/Kg.
2 - O stock de produção em processo consistia na OP nº 1 que registava os seguintes
custos:
Material direto - 11 000 kg a 1 € 11 000 €
Mão-de-obra Direta 500 €
Gastos Gerais de fabrico 1 000 €
3 - Foram comprados 35 000 quilos de XPTO a 1 €/kg.

4 - Requisições de material XPTO durante o mês de Junho:
OP nº 1 2 000 Kg
OP nº 2 17 000 Kg
OP nº 3 12 000 Kg
OP nº 4 7 000 Kg
5 - Da folha de pagamento do mês de Junho constavam os seguintes custos da mão-de-
obra direta:
OP nº 1 8 000 €
OP nº 2 14 000 €
OP nº 3 9 600 €
OP nº 4 10 300 €
6 - Os custos da mão-de-obra indireta foram de 16 800 €.
7 - Os custos Comerciais e Administrativos foram 8 000 €.
8 - Durante o mês de Junho a empresa teve também outros gastos indiretos de fabrico no
valor de 68.000 €.
9 - Estavam registados ainda diversos custos da Administração no valor de 7 000 €.
10 - A análise de custos revelou que deveriam ser imputados 2 € de GGF por cada € de
MOD imputada a cada ordem de produção.
11 - As OP´s nº 1 e nº 2 foram acabadas e vendidas por 124 000 €. A OP nº 3 também foi
terminada, mas apenas metade foi negociada ao preço de 31 000 €. A OP nº 4 ainda estava
em processo no fim de Junho.
Página 27
4.8 EMPRESA FABRIL, SA
A empresa Fabril, SA, produz o produto Beta. Este produto passa por três processos
sucessivos de transformação. Para o período encerrado em 20XX, a informação
disponível para o processo nº 3 (processo final) é a seguinte:
· Havia 2 000 unidades em curso, no seguinte estado de fabrico: 80% em termos de
Matérias-primas; 50% em termos de MOD e 40% relativamente aos GGF.
· As unidades em curso estavam valorizadas com os seguintes custos (em €):
Semi produto 6 100 000
MOD 1 427 000
GGF 814 000
· Os custos deste período eram os seguintes (em €):
Semi produto 39 000 000
MOD 15 920 000
GGF 9 950 000
· Durante o período vieram transferidas do processo anterior 20 000 unidades, sendo
transferidas para armazém de produtos acabados 20 500 unidades.
· No processo nº3 detetam-se normalmente 5% de semiprodutos defeituosos. Os defeitos
acima desta percentagem são considerados como anormais e imprevistos. Todo este
desperdício é recuperável, sendo-lhe atribuído um valor de 1 000 € por cada unidade.
Este custo é deduzido ao semiproduto que vem do processo nº 2.
· O valor correspondente ao total dos defeituosos foi neste período de 1.500 000 €. Os
defeituosos anormais detetados encontram-se no seguinte estado: 100% de Matérias-
primas; 80% de MOD e 40% de GGF.
PEDIDO:
Calcule o montante do custo total dos produtos acabados, sabendo que o critério adotado
pela empresa é o FIFO. Faça todos os comentários que considerar pertinentes em relação
às análises teóricas estudadas.
Página 28
4.9 EMPRESA LOGOTIPO, LDA

A empresa Logotipo, Lda. utiliza o Sistema de Custeio Variável. Durante o último mês
de Fevereiro, verificou-se o seguinte:
1. Comprou Matérias-primas no valor de 25.000 €.
2. Foram trabalhadas 11 925 horas de MOD (considerada como um custo variável),
cuja taxa horária é de 4 €
3. Os GGF variáveis são de 3 € por unidade produzida
4. Os GGF fixos ascenderam a 39 750 €.
5. Foram consumidas 23 850 € de Matérias-primas.
6. Os custos administrativos ascenderam a 10.000 €, os custos comerciais totalizaram
11.800 € e os Gastos de Financiamento somaram 3.000 €, todos estes custos são
fixos, exceto 7 050 € dos custos comerciais.
7. A produção acabada durante o mês de Fevereiro foi de 8.000 unidades
8. No inicio de mês, existiam 1.000 unidades em curso, acabadas a 20%, cujo valor
ascendia a 2.400 € e no final do mês ficaram por terminar, 500 unidades, acabadas a
30%.
9. No início do mês, existiam 2.000 unidades no Armazém de Produtos Acabados cujo
custo unitário era de 11 € No final do mês, ficaram em Armazém de Produtos
Acabados, 600 unidades. A empresa utiliza, para valorização das saídas dos seus
inventários, o critério de valorimetria FIFO e para valorizar a produção, a
empresa utiliza o critério de valorimetria do FIFO.
Das seguintes afirmações, indique, justificando, a opção correta:
1.1 (1 valor)
a) São custos do produto, as Matérias-primas compradas e a MOD e o total de GGF
e são custos do período o total de custos não industriais;
b) São custos do produto, as Matérias-primas consumidas, a MOD e os GGF e são
custos do período, os custos não industriais;
c) São custos do produto, as Matérias-primas consumidas, a MOD e os GGF
variáveis e são custos do período, os GGF fixos e os custos não industriais;
d) Outra.
1.2 (1 valor)
a) Os custos de transformação são no valor de 71 550 € O custo primo totaliza 71
550 €
b) Os custos de transformação são no valor de 73 950 € O custo primo totaliza 71
550 €
c) Os custos de transformação são no valor de 111 300 € O custo primo totaliza 71
550 €
d) Outra
1.3 (1 valor)
a) O CIPA é de 121 400 € e o CIPV é de 134 295€
b) O CIPA é de 96 000€ e o CIPV é de 110 800 €
c) O CIPA é de 135 000 € e o CIPV é de 146 875 €
d) Outra
Página 29
1.4 (1 valor)
a) As unidades equivalentes do mês são 8 500
b) As unidades equivalentes do mês são 8 150
c) As unidades equivalentes do mês são 7 950
d) Outra
1.5 (1 valor)
a) O custo por unidades equivalente do mês é de  12,019 €
b) O custo por unidades equivalente do mês é de 12 €
c) O custo por unidades equivalente do mês é de  12,321 €
d) Outra
1.6 (1 valor)
a) O custo Primo dos Produtos Acabados é de 72 000 €
b) O custo Primo dos Produtos Acabados é de 71 550 €
c) O custo Primo dos Produtos Acabados é de 73 950 €
d) Outra
1.7 (1 valor)
Se a empresa tivesse utilizado o Sistema de Custeio Total
a) O resultado antes de impostos obtido teria sido igual
b) O resultado antes de impostos obtido teria sido superior
c) O resultado antes de impostos obtido teria sido inferior
d) Outra
1.8 (1 valor)
Se a empresa praticar uma margem de venda de 50% sobre o preço de venda, então:
a) O resultado obtido pela utilização do sistema de custeio total teria sido igual.
b) O resultado obtido pela utilização do sistema de custeio total teria sido superior.
c) O resultado obtido pela utilização do sistema de custeio total teria sido inferior.
d) Outra
1.9 (1 valor)
Se a empresa tivesse utilizado o Sistema de Custeio Total, o valor das existências iniciais
de Produtos em curso seriam de 3 400 € e o valor das existências iniciais de produtos
acabados seria de 32 000 €, então:
a) O CIPA seria de 100 483 € e o CIPV seria de 124 947 €
b) O CIPA seria de 135 000 € e o CIPV seria de 156 875 €
c) O CIPA seria de 136 000 € e o CIPV seria de 157 800 €
d) Outra
Página 30
4.10 EMPRESA JÁTUDOFEITO, LDA
Da contabilidade da empresa JáTudoFeito, Lda. extraíram-se as seguintes informações:

Custos de Produção
EIPVF MP CIPA
277.000€
C. transf. ? 20.000 Kg 111.732.000€
2.000 Kg ?
Custos do mês: Defeituosos Anormais
MP ? 1.000 Kg 5.600.000€
C. transformação ? EFPVF
Custos de Produção ? 5.000 Kg 18.700.000€
▪ As EIPVF encontravam-se acabadas a 25%, em relação a Matérias-primas e a 75%,

em relação aos custos de transformação.
▪ As EFPVF estavam acabadas, em relação aos custos com as Matérias-primas e
custos de transformação, a 40% e 70%, respetivamente.
▪ Os produtos defeituosos foram todos vendidos, no mês, a 500€ o Kg.
▪ O custo por unidade equivalente do mês foi de 600€, em relação às Matérias-primas
e de 5.000€, em relação aos custos de transformação.
PEDIDOS:
1. Determine o valor da existência inicial de produtos em vias de fabrico e dos custos
do mês.
2. Refaça o exercício com outro critério valorimétrico (que não o utilizado pela
empresa).
Custos de Produção
EIPVF MP 277.000€ CIPA (20.000 Kg)
C. transf. ? ?
2.000 Kg ?
Custos do mês: Defeituosos Anormais (1.000 Kg)
MP ? ?
C. transformação ? EFPVF (5.000 Kg)
Custos de Produção ? ?
Página 31
4.11 EMPRESA FAZDETUDO, LDA

A empresa FazDeTudo, Lda. compra petróleo e transforma-o em produtos mais refinados,
tais como Tintas, Vernizes, obtendo também dois subprodutos: o Forza e o Sorza. No mês
de Maio, foram recolhidos os seguintes elementos relativos à atividade:
Produção Vendas Preço de venda (Ton)
Vernizes 1.320 ton 1.000 ton 100.000€
Tintas 1.700 ton 1.500 ton 80.000€
Forza 100 ton 80 ton 20.000€
Sorza 200 ton 150 ton 15.000€
A transformação opera-se em 3 secções:
▪ Na Secção I obtém-se:
• Vernizes
• Tintas
• O Semiproduto I, que por sua vez é transformado na Secção II em subproduto
Forza
• O Semiproduto II, que por sua vez é transformado na Secção III em
subproduto Sorza
Os custos do mês foram os seguintes:
Secção I Secção II Secção III
Consumo de Petróleo 20.000.000€ ----- -----
Custos de transformação 36.750.000€ 600.000€ 500.000€
A empresa paga uma comissão de venda de 5%.
Todos os produtos têm um custo de transporte, por ton., perfazendo este mês, um total de
27.300.000€.
Os custos de distribuição fixos foram de 11.000.000€, os custos de administração fixos
foram de 7.700.000€ e os Gastos de Financiamento fixos de 5.500.000€.
Pedidos:
1. Elabore o diagrama da produção e determine o custo unitário industrial, utilizando o
critério do valor de vendas da produção reportado ao ponto de separação.
2. A utilização do critério do valor de vendas da produção seria uma solução adequada?
Justifique.
Página 32
4.13 EMPRESA FRESCURA4
Determinada empresa dedica-se a fabricação dos perfumes A e B, resultando

necessariamente um subproduto que é a água-de-colónia.
O processo de fabrico consiste essencialmente na seguinte:
- A essência X e tratada na secção I, obtendo-se o produto acabado A, a água-de-colónia
e um semiproduto B, que sofre ainda um tratamento adicional na secção II, onde lhe é
acrescentada a essência Y, considerando-se então terminado.
- Todos os produtos (A, B e água de colónia) são depois embalados e seguem para o
armazém.
Relativamente a Maio conhecem-se os seguintes elementos:

1. Consumo de Matérias-primas
X 23 000 €
Y 6 410 €
2. Custos de transformação
Secção I 8 300 €
Secção II 4 650 €
3. Custos de embalagem
A 1 125 €
B 960 €
Água-de-colónia 200 €
4. Produção e vendas
Produção Vendas
A 1 500 Lt. 1 400 Lt. a 18,5 €/lt. = 25 900 €
B 1 200 Lt. 1 000 Lt. a 25 €/lt. = 25 000 €
Água-de- 800 Lt. 700 Lt. a 5 €/lt. = 3 500 €
colónia
5. Custos não industriais

Distribuição
* variáveis 2% do volume de vendas
* fixos 1 230 €
Administrativos 1 780 €
Financeiros 830 €
PRETENDE-SE:
a) Caracterize o regime de fabrico desta empresa;
b) Utilizando o critério do volume de vendas no ponto de separação e o critério do lucro
nulo para a valorização do subproduto determine o custo industrial de cada produto e
subproduto;
4
PEREIRA, Carlos Caiano e FRANCO, Victor Seabra, “Contabilidade Analítica - Casos Práticos”, 1ª
Edição, 1994, Pág. 187-188
Página 33
4.14 EMPRESA "TAF, LDA"
A empresa "TAF, Lda." fabrica em regime de produção conjunta os produtos A e B, de

que resulta o subproduto X.
O processo de fabrico consiste no seguinte:
1. As matérias M e N são transformadas na secção l, de que resulta um semiproduto que

é sujeito a novas operações de transformação na secção II.
2. Da secção II resultam os produtos A e X já no estado final e o produto B que suporta

ainda os custos da secção III.
Da contabilidade do mês de Janeiro retiraram-se os seguintes elementos:
Quantidades Preço de Venda

Produzidas Vendidas (p/ ton.)
A 1 500 1 500 3,5 €/ton.
B 1 000 1 000 3 €/ton.
X 500 500 0,75 €/ton.
Custos industriais
Fixos 1.500 €
Variáveis (MO+MOD+GGFv) 2.500 €
Secção III (respeitam ao produto B):
Variáveis 500 €
Custos não Industriais
Custos Comerciais Variáveis:
Produto A 500,0 €
Produto B 1 312,5 €
Produto X 150,0 €
Custos Comerciais Fixos 330,0 €
Custos Administrativos Fixos 412,5 €
Gastos de Financiamento Fixos 247,5 €
PRETENDE-SE:
1. Determine o custo unitário dos produtos fabricados, pelo sistema de custeio variável,
de acordo com o critério de repartição dos custos conjuntos que julgar mais adequado,
justificando a sua escolha;
2. Apure o resultado mensal liquido;
Página 34
4.15 EMPRESA BOACARNE, LDA.
A empresa BOACARNE, Lda. que se dedica ao abate de suínos, comercializa dois co-
produtos:
- carne (lombadas, pernas, entrecosto, ...)
- enchidos (paio, chouriço, morcela, farinheira)
obtendo ainda vários subprodutos.
Numa 1ª fase (até à desmancha) obtém-se carne de diferentes níveis de qualidade. A carne
de melhor qualidade destina-se a venda e a restante é utilizada na fabricação de enchidos.
Na 2ª fase produzem-se os enchidos que seguem, após atados, em paletas para o fumeiro,
onde permanecem três dias em cura.
Elementos referentes a Agosto de 20XX:
Custo dos suínos (€) 180000

Matérias diversas incorporadas nos enchidos (€) 2000
Custos de transformação (€)
1ª fase 108255
2ª fase 13000
Quantidades Preço Venda

Produzidas Vendidas (p/ Kg)
Coprodutos
Carne 70 000 Kg 68 000 Kg 5,5 €
Enchidos 40 000 Kg 19 000 Kg 4,5 €
Subprodutos (1ª fase)
Fígado 4 000 Kg 3 000 Kg 1,2 €
Toucinho 4 500 Kg 4 500 Kg 0,9 €
Diversos 6 000 Kg 6 000 Kg 1€
A venda de coprodutos processa-se diretamente na empresa. No entanto, os sub produtos

são vendidos a uma empresa de um concelho limítrofe pelo que a BOACARNE suportou
custos de transporte no montante de 1485 €. (O contrato realizado pela empresa, com a
empresa transportadora, fixa o preço do transporte por kg transportado)
PRETENDE-SE:
Determine o custo industrial unitário dos produtos, justificando os critérios utilizados.
Página 35
4.16 EMPRESA BOM FUNCIONAMENTO

A empresa Bom Funcionamento fabrica em regime de produção conjunta três produtos
(A,B;C) e dois subprodutos (K,Y), consistindo o seu processo produtivo no seguinte: as
Matérias-primas são introduzidas no Departamento I e após processamento são
transferidas para o Departamento II .
Os desperdícios que ficam no Departamento I são posteriormente retirados e constituem
o Subproduto K.
No Departamento II surgem os produtos conjuntos A, B e C. O produto A fica pronto
para venda, enquanto que os produtos B e C necessitam dum processamento adicional, o
qual é feito no Departamento III (produto B) e no Departamento IV (produto C).
O produto B, após processamento no Departamento III fica pronto para venda.
No Departamento IV surgem o produto C e o subproduto Y.
No ano de 20XX, os dados da contabilidade analítica eram os seguintes:
· Número de unidades produzidas:
Produto A 5 000 000
Produto B 4 000
Produto C 100 000
Subproduto K 20 000
Subproduto Y 100 000
· Número de unidades vendidas:
Produto A 3.500 000
Produto B 3 000
Produto C 50 000
Subproduto K 20 000
· Custos de produção (valores em €):
Departamento I 135 559 000
Departamento II 67 441 000
Departamento III 40 500 000
Departamento IV 35 625 000
· Custos comerciais (valores em €):
Produto A 87 500 000
Produto B 99 000 000
Produto C 58 750 000
Subprodu K 1 000 000
· Custos administrativos e outros - 400 000 000 €.
· Preços de venda unitários (valores em €):
Produto A 100
Produto B 90 000
Produto C 2 150
Subproduto K 200
Subproduto Y 10
PEDIDO:
Determine o custo dos produtos acabados.
Elabore a demonstração de resultados por funções e por produtos.
Página 36
4.18 EMPRESA MAISUMA I, LDA

A empresa MaisUma, Lda. compra a Matéria-prima MM e transforma-a em Gest e Eco.
Da transformação desta Matéria-prima obtém-se também dois subprodutos: o Mais e o
Menos. Nesta produção do Gest admitem-se 110 ton de defeituosos normais. A empresa
utiliza o Sistema de custeio variável e o critério valorimétrico do custo médio ponderado.
No mês de Maio, foram recolhidos os seguintes elementos relativos à atividade:
Produção Vendas Preço de venda (Ton)
Gest 1.890 ton 1.000 ton 100 €
Eco 1.500 ton 1.300 ton 90 €
Mais 100 ton 80 ton 20 €
Menos 200 ton 150 ton 15 €
Defeituosos Gest 200 ton 100 ton 10 €
A transformação opera-se em 3 secções:
▪ Na Secção I obtém-se o produto Gest; o subproduto Mais; o Semiproduto I, que por
sua vez é transformado na Secção II em produto Eco e o Semiproduto II, que por sua
vez é transformado na Secção III em subproduto Menos.
Os custos industriais do mês foram os seguintes:
Secção I Secção II Secção III
Consumo de MM 35.000 € ----- -----
Outros Custos Variáveis 100.550 € 7.500 € 500 €
Custos Fixos 50.000 € 30.000 € 5.000 €
Todos os produtos, incluindo os defeituosos, têm um custo de transporte, por ton.,
perfazendo este mês, um total de 13.150 €.
Os custos de distribuição fixos foram de 16.000 €, os custos de administração fixos foram
de 14.000 € e os Gastos de Financiamento fixos de 10.000 €.
Pedidos:
2. Elabore o diagrama da produção e determine o custo unitário industrial, utilizando
o critério do valor de vendas da produção reportado ao ponto de separação.
3. Determine os resultados para o mês de Maio.
4. Concorda com a escolha dos critérios para a valorização dos produtos?
Página 37

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Complementos de Contabilidade de Gestão

Anabela Martins Silva

2 OS CUSTOS E A TOMADA DE DECISÃO

2.2 EMPRESA TÊXTIL DO NORTE

2.3 EMPRESA FLORES, LDA

2.4 EMPRESA VARIAÇÃO, LDA

2.5 EMPRESA COSTA, LDA1

2.6 EMPRESA GOMES2

2.7 EMPRESA MÓVEIS ROSÁRIO

2.8 EMPRESA ALFARIBA, LDA

Com base nos dados obtidos e considerando as alíneas independentes, responda :

2.11 EXAME DE CONTABILIDADE ANALÍTICA

Qe produto P = 250*5 = 1 250 unidades de P

Ve do produto P = 1 250 * 300 = 375 000€

3 SISTEMAS DE CONTABILIDADE ANALÍTICA

3.1 EMPRESA "PLANO DE CONTAS"

Depois de devidamente embaladas são colocadas em caixas de cartão para serem

O esquema seguinte explica como são repartidos os diferentes custos industriais

Tendo em conta o processo produtivo, a Contabilidade de Custos está organizada pelo

 centro 6 - montagem - patela + disco

- Apuramento do custo dos produtos

A produção é múltipla e disjunta, na medida em que são obtidos em simultâneos vários

A Contabilidade analítica reflete-se numa classe 9, autónoma da contabilidade geral. É

Pedido 2 - Identifique as operações 1 a 6 (resposta nesta folha)

Contas Refletidas Existências

3 Produtos Curso Fab.

Contas Refletidas Existências

Contas Refletidas Reclassificação de Custos

Resultados Analíticos Contas Refletidas

a) Os valores das contas da classe 7 da Contabilidade Geral, são retomados na

b) O apuramento dos resultados da exploração é apurado na conta

c) A conta RECLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS pode ser creditada, por contrapartida

d) A conta ENCARGOS A REPARTIR é debitada/creditada mensalmente pelo valor

e) A conta _____________________________ é debitada:

* pelo valor das existências iniciais de Matérias-primas, subsidiárias e de consumo,

f) A conta ________________________ é debitada pelos custos de transformação (do

g) Pela análise da descrição da empresa e das notas explicativas sobre o funcionamento

3.2 EMPRESA FINOLEVE, LDA

5. Sabe-se ainda que as existências eram as seguintes:

3.3 EMPRESA DOCE, SA

GASTOS COM O PESSOAL Ordenados e salários anuais 8260000 €

DEPRECIAÇÕES MENSAIS DE EDIFÍCIOS E FORNECIMENTOS E

REPARTIÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO

PRODUÇÃO: Maçã: 5 000 cartões Pera: 6 000 cartões '

3.5 EMPRESA FALSOVERDADE

1) No sistema duplo contabilístico, a conta “Compras Refletidas” é debitada pelo valor

3.6 EMPRESA ABCDEF

5) A empresa regista mensalmente na Contabilidade Analítica parte do subsídio de férias, do

5.1. No final do ano, o total de movimentos da operação nº 7 é de:

Armazém de Prod. Acabados

4 APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO

1) No último mês verificou-se o seguinte:

Produção (unidades) Produção (unidades)

2) Nos primeiros dois meses do ano o centro A teve a seguinte atividade:

554 400 € 527 800 €

Produção (unidades) Produção (unidades)

3) Suponha a seguinte situação:

Centro A (1ª Fase) 6º Mês