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Apostila Libras
Apostila Libras
Apostila Libras
S
I e II
Foz do Iguaçu
SUMÁRIO
1 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS............................................................................................................. 04
1.1 UNIVERSALIDADE............................................................................................................................................. 04
1.2 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA LIBRAS........................................................................................................... 05
2 ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE........................................................................................................... 07
2.1 SINAIS ICÔNICOS............................................................................................................................................... 07
2.2 SINAIS ARBITRÁRIOS....................................................................................................................................... 07
7 CUMPRIMENTOS................................................................................................................................................ 17
8 DATILOLOGIA.................................................................................................................................................... 18
9 IDENTIFICAÇÃO PESSOAL............................................................................................................................. 19
10 SOLETRAÇÃO RITMICA................................................................................................................................. 20
11 GRAMÁTICA....................................................................................................................................................... 20
11.1 PRONOMES.......................................................................................................................................................... 20
12.1 EXCLAMATIVAS..................................................................................................................................................... 26
12.2 AFIRMATIVAS/NEGATIVAS................................................................................................................................ 26
13 PREPOSIÇÕES....................................................................................................................................................... 27
15 HORAS................................................................................................................................................................. 29
16.1.1 Calendário................................................................................................................................................................. 32
2
16.1.2 Meses do ano............................................................................................................................................................. 33
17 ESTADOS DE TEMPO.......................................................................................................................................... 34
22 VALORES MONETÁRIOS................................................................................................................................... 39
23.3 CORES....................................................................................................................................................................... 50
23.4 BEBIDAS/ALIMENTOS............................................................................................................................................ 51
23.5 FRUTAS..................................................................................................................................................................... 55
23.7 ANIMAIS/AVES/INSETOS...................................................................................................................................... 59
23.8 OBJETOS.................................................................................................................................................................. 65
23.9 LAR........................................................................................................................................................................... 66
24 ESCOLA.................................................................................................................................................................... 67
24.2 PROFISSÕES............................................................................................................................................................. 73
24.3 DOCUMENTOS........................................................................................................................................................ 75
24.4 SENTIMENTOS............................................................................................................................................................. 76
24.6 HIGIENE...................................................................................................................................................................... 84
24.7 NATUREZA............................................................................................................................................................ 85
24.8 POLITICA..................................................................................................................................................................... 89
25.1 ESPORTES................................................................................................................................................................... 93
25.3 PAÍSES......................................................................................................................................................................... 96
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1 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
As línguas de sinais são, portanto, consideradas pela linguística como línguas naturais
ou como um sistema linguístico legítimo e não como um problema do surdo ou como
uma patologia da linguagem. Stokoe, em 1960, percebeu e comprovou que a língua dos
sinais atendia a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína, no léxico, na
sintaxe e na capacidade de gerar uma quantidade infinita de sentenças. (QUADROS e
KARNOPP, 2004, p.30).
1.1 UNIVERSALIDADE
4
(ASL), da Língua de Sinais Francesa (LSF), bem como, das demais línguas sinalizadas por
surdos no mundo todo. Sendo assim, compreende-se que não há uma padronização na língua
visoespacial, cada país possui a sua especificamente, porém, cabe lembrar que foi criada uma
Língua de Sinais artificial, o Gestuno, língua esta que os surdos do mundo inteiro podem utilizá-
la como meio de comunicação quando não se domina as demais línguas sinalizadas.
Ex.: NOME
ASL LIBRAS
1.2.2 Variação regional: representa as variações de sinais de uma região para outra, no mesmo
país.
5
Ex.: VERDE
Rio de Janeiro São Paulo Curitiba
1.2.3 Variação social: refere-se às variações na configuração das mãos e/ou no movimento, não
modificando o sentido do sinal.
Ex.: AJUDAR
1.2.4 Mudanças históricas: com o passar do tempo, um sinal pode sofrer alterações decorrentes
dos costumes da geração que o utiliza.
Ex.: AZUL
2 ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE
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A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS é produzida e percebida pelos
surdos, leva muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais são o “desenho” no ar do
referente que representam. É claro que, por decorrência de sua natureza linguística, a realização
de um sinal pode ser motivada pelas características do dado da realidade a que se refere, mas
isso não é uma regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS são arbitrários, não mantendo
relação de semelhança alguma com seu referente.
Uma foto é icônica porque reproduz a imagem do referente, isto é, a pessoa ou coisa
fotografada. Assim também são alguns sinais da LIBRAS, gestos que fazem alusão à imagem
do seu significado. Ex.: SORVETE.
São aqueles que não mantêm nenhuma semelhança com o dado da realidade que
representam. Uma das propriedades básicas de uma língua é a arbitrariedade existente entre
significante e referente. Durante muito tempo afirmou-se que as línguas de sinais não eram
línguas por serem icônicas, não representando, portanto, conceitos abstratos. Isto não é verdade,
pois em Língua de Sinais tais conceitos também podem ser representados, em toda sua
complexidade. Ex.: FEIJÃO.
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Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto
no corpo ou no espaço onde são feitos. A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída
de parâmetros primários e secundários que se combinam de forma sequencial ou simultânea.
Segundo Brito (1995, p. 36 – 41) os parâmetros primários são:
Configuração das mãos (CM): São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto
manual) ou outras formas feitas pela mão predominante. Os sinais DESCULPAR, EVITAR e
IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que
cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.
ME AVISAR DESCULPAR
Ponto de articulação (PA): local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou
estar em um espaço neutro.
LOCALIZAÇÃO
CABEÇA MÃO TRONCO ESPAÇO NEUTRO
Topo da cabeça Palma Pescoço
Testa Costas das mãos Ombros
Rosto Lado do indicador Busto
Parte superior do Lado do dedo Estômago
rosto mínimo Cintura
Parte inferior do Dedos Braços
rosto Ponta dos dedos Braço
Orelha Dedo mínimo Antebraço
Olhos Anular Cotovelo
Nariz Dedo médio Pulso
Boca Indicador
Bochechas Polegar
Queixo
Ex.:
8
TER TÊNIS
Movimento (M): Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR
e EM-PÉ não tem movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.
SILÊNCIO BASQUETE
Direcionalidade do movimento
Tipos de movimentos
a) Movimento retilíneo:
b) Movimento helicoidal:
c) Movimento circular:
10
d) Movimento semicircular:
e) Movimento sinuoso:
f) Movimento angular:
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Parâmetros secundários
Disposição das mãos: a realização dos sinais na LIBRAS pode ser feito com a mão dominante
ou por ambas as mãos. Ex.: BURRO, CALMA, DIFERENTE, SENTAR, SEMPRE.
a) Orientação das mãos: direção da palma da mão durante a execução do sinal da LIBRAS,
para cima, para baixo, para o lado, para a frente, etc. Também pode ocorrer a mudança
de orientação durante a execução de um sinal. Ex.: MONTANHA, BAIXO, FRITAR.
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de expressões faciais: as afetivas e as gramaticais (lexicais e sentenciais). As afetivas são as
expressões ligadas a sentimentos / emoções.
CM: mãos horizontais abertas, palmas CM: mão direita em “A”, palma para a
para cima, dedos separados e esquerda,
curvados. PA: ao lado direito da cabeça.
PA: neutro. M: movê-la em um arco, distendendo
M: unir as pontas dos dedos os dedos, um a um do polegar ao
lentamente, e separa-los duas vezes. mínimo. Finalizar com a mão horizontal
O: para dentro e para fora. aberta.
O: para frente e para baixo.
MACIO MADRUGADA
3.1 EXPRESSÕES
Expressões não manuais (faciais e corporais): podem realizar-se por meio de movimentos na
face, olhos, cabeça ou tronco e têm duas funções nas línguas de sinais:
→Marcação das construções sintáticas: marcam sentenças interrogativas, orações reativas,
topicalizações, concordância e foco;
→ Diferenciação de itens lexicais: marcam referência específica, referência pronominal,
partícula negativa, advérbio, grau ou aspecto.
A grafia dos sinais em LIBRAS: para simplificação serão representados na Língua Portuguesa
em letra maiúscula.
Ex.: CASA, INSTRUTOR.
Sinal único: traduzido por duas ou mais palavras da língua portuguesa, será representado pelas
palavras correspondentes, separadas por hífen.
Ex: NÃO-PODER, COMER-MAÇA, TOMAR-ÁGUA.
Sinal Composto: será representado por duas ou mais palavras, mas com a ideia de uma única
coisa que serão separados pelo símbolo ^.
Ex: CASA^ESTUDAR “escola”.
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A datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas, lugares e outras
palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras separadas por hífen.
Ex.: M-A-R-I-A, C-O-N-S-T-I-T-U-I-Ç-Ã-O.
Gênero (masculino e feminino) e número (plural e singular): o sinal representado por palavra
da língua portuguesa que possui essas marcas, está determinado com o símbolo @.
Ex: AMIG@.
HOMEM CARNE
• COMPOSTA – dois ou mais sinais simples:
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Modificações por adição à raiz: uma raiz pode ser modificada através da adição de afixos. Por
exemplo, a incorporação da negação é um processo de modificação por adição à raiz porque, como
sufixo, ela se incorpora em alguns verbos: a raiz, que possui um determinado movimento em um primeiro
momento, finaliza-se com um movimento contrário, que caracteriza a negação incorporada; como nos
verbos: QUERER / QUERER-NÃO; GOSTAR / GOSTAR-NÃO: como infixo, ela se incorpora
simultaneamente à raiz através do movimento ou expressão corporal: TER / TER-NÃO; PODER /
PODER-NÃO.
A negação, além de poder ocorrer através destes processos morfológicos, pode também ocorrer
sintaticamente porque, através dos advérbios ‘NÃO’ E ‘NADA’, pode-se construir uma frase negativa,
como no exemplo: EU INGLÊS SABER NÃO, ENTENDER NADA
“Eu não sei inglês, não entendo nada”.
Há, ainda, a incorporação do intensificador “muito” ou de advérbios de modo, que alteram, também,
o movimento da raiz.
Modificação interna da raiz: uma raiz pode ser modificada por três tipos de acréscimo:
a) o da flexão que, através da direcionalidade, marca as pessoas do discurso, fazendo com que a raiz
se inverta ou até adquira uma forma em arco;
b) o acréscimo do aspecto verbal que, através de mudanças na freqüência do movimento da raiz
marcam os aspectos durativo, contínuo, etc;
c) o acréscimo de um marcador de concordância de gênero que, através de configurações de mãos
(classificadores), especifica a coisa: objeto plano vertical/horizontal, redondo, etc
Processos de derivação Zero: na LIBRAS, como a língua inglesa, há muitos verbos denominais ou
substantivos verbais que são invariáveis e somente no contexto pode-se perceber se estão sendo
utilizados com a função de verbos ou de nome. Exemplos: AVIÃO / IR-DE-AVIÃO; CADEIRA / SENTAR;
FERRO / PASSAR-COM-FERRO; PORTA / ABRIR-PORTA; BRINCADEIRA / BRINCAR; TESOURA /
CORTAR-COM-TESOURA; BICICLETA / ANDAR-DE-BICICLETA; CARRO / DIRIGIR-CARRO; VIDA
/ VIVER, etc.
Alguns destes pares, quando possuem uma marca de concordância com o objeto, apresentam uma
estrutura O.V., como o verbo CORTAR-COM-TESOURA; ou apresentam uma diferença em relação ao
parâmetro movimento, como os verbos IR-DE-AVIÃO, que apresenta um movimento mais alongado, em
relação ao substantivo AVIÃO, e PASSAR-COM-FERRO, que apresenta um movimento mais repetido
e alongado, em oposição ao movimento repetido e retido para o nome FERRO.
Processos de composição: neste processo de formação de palavra duas ou mais raízes se combinam
e dão origem a uma outra forma, ou seja, um outro sinal. Exemplos: CAVALO^LISTRA-PELO-CORPO
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“zebra”; MULHER^BEIJO-NA-MÃO “mãe” CASA^ESTUDAR “escola”; CASAR^SEPARAR “divorciar”;
COMER^MEIO-DIA “almoço”; etc.
Pode-se concluir que, independentemente da modalidade de língua, as categorias gramaticais e os
processos de formação de palavras de uma determinada língua apontarão para a sua classificação
enquanto língua de um determinado tipo, a partir de seus processos mais produtivos.
7 CUMPRIMENTOS
OI TUDO BEM?
8 DATILOLOGIA
O alfabeto manual é uma forma utilizada pelos surdos para designar nome de pessoas,
nome de ruas ou palavras que ainda não possuem sinais. Algumas letras possuem configurações
de mão iguais, porém, modificando a posição ou direção, outras ainda, apresentam movimento.
18
Em palavras com dois “R”, “S” ou “L”, sinaliza-se a letra e arrasta-se a mão para o lado.
Observe abaixo as semelhanças e cuidado para não confundir:
9 IDENTIFICAÇÃO PESSOAL
Para perceber a visualização deve sempre olhar a frente do outro, que pode relatar a
função da linguagem. Também a diferença facial que é através do contexto. Ele pode mudar o
significado de um sinal. Veja o exemplo:
10 SOLETRAÇÃO RÍTMICA
19
Em LIBRAS muitas palavras, quando soletradas, se transformam em sinais que possuem um
ritmo próprio. É o timbre das palavras, uma soletração com forma e ritmo diferentes. Veja os
exemplos: BAR / VOVÔ / NUNCA / ACHA
11 GRAMÁTICA
11.1 PRONOMES
Pronomes são palavras que substituem ou determinam os substantivos. Existem vários
tipos de pronomes: pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos,
pronomes interrogativos, pronomes relativos e pronomes indefinidos. A LIBRAS possui um
sistema pronominal para representar as pessoas do discurso e por ser uma modalidade diferente,
muitos dos pronomes da Língua Portuguesa não são aplicados na Libras.
PORTUGUÊS LIBRAS
EU - Apontar para o peito do enunciador (a pessoa que fala).
1ª Pessoa do
singular EU
2ª Pessoa do TU
singular
1ª Pessoa do
plural NÓS
NÓS – 4 NÓS-TOD@
VOCÊ – 2 VOCÊ – 3
2ª Pessoa do
plural VÓS
21
EL@ - 2 EL@ - 3
3 ª Pessoa do
plural ELES/ELAS
DELE/DELA NOSS@/NOSS@
AQUELE/AQUELA
LÁ ESSE/ESSA
(quando o elemento não está AÍ
ESTE/ESTA
com a pessoa que fala/nem (quando o elemento está com
AQUI
com quem se fala) quem fala)
(pessoa, objeto, animal)
23
ONDE VOCÊ MORA? QUE? QUANT@?
PRA QUÊ?
O QUE ACONTECEU? QUEM?
ALGUÉM MAIS?
POR QUÊ?
COMO? PORQUÊ?
• QUANDO e D-I-A
Sempre simultaneamente aos pronomes ou expressões interrogativas há uma expressão facial
indicando que a frase está na forma interrogativa. Há três sinais diferentes para “quando”, um
que especifica passado; outro futuro; e outro sinal soletrando D-I-A. Exemplos:
24
QUALQUER QUALQUER COISA
QUALQUER LUGAR NENHUM/NADA
VÁRI@S
TODOS NINGUÉM/NENHUM
OUTRA/OUTRAS NADA
ALGUNS
CADA ALGUNS
CADA UM
1‘
0Ç´/
25
12. 1 EXCLAMATIVAS
PODER!? SOZINHO!
AINDA!
PRESENÇA
POSITIVO CERTO
26
NÃO TER JEITO
NÃO CONSEGUIR NÃO ADIANTA
13. PREPOSIÇÃO
Na LIBRAS, não há o uso da preposição, porém, dependendo do contexto, é possível utilizar
algumas que possuem sinal como no exemplo:
27
ATÉ (1) ATÉ (2) COM
ATIVIDADE:
14 NUMERAIS
As Línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando utilizados
como Cardinais, Ordinais, Quantidade, Medida, Idade, Dias da semana ou mês, Hora e
Valores monetários. Isso também acontece na LIBRAS, por exemplo: o numeral cardinal 1 é
diferente da quantidade 1, que é diferente de primeiro lugar, que é diferente de primeiro andar,
que é diferente de primeiro grau, etc.
14.1 NUMEROS CARDINAIS 14.2 QUANTIDADE
28
15 HORAS
Veja os exemplos:
HORA 1 HORA 2 HORA 3
HORA 4 HORA 5
29
16 ADVÉRBIOS E LOCUÇÕES ADVERBIAIS
16.1DE TEMPO
O advérbio de tempo é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo,
um adjetivo ou um outro advérbio, raramente modifica um substantivo. É a palavra invariável
que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
30
O DIA TODO
FUTURO PASSADO
AGORA (1)
ANO QUE VEM AGORA (2)
MAIS TARDE
31
16.1.1 Calendário
Para designar quantos dias da semana, utiliza-se o número que deseja atribuído ao sinal
de UM DIA. Ex.:
32
FERIADO FÉRIAS LICENÇA FOLGA
ABRIL JUNHO
MAIO
JULHO SETEMBRO
AGOSTO
33
OUTUBRO DEZEMBRO
NOVEMBRO
16.1.3 Estações do ano
PRIMAVERA VERÃO
OUTONO INVERNO
SOL
NUVEM NUBLADO
VENTO
34
TROVÃO
NEVE RAIO
GEADA LUA
ESTRELA
ARCO-ÍRIS FRIO
FURACÃO
LONGE PERTO
35
ABAIXO ACIMA EMBAIXO
ONDE
ANTES DENTRO
36
19. ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE ORDEM
ÚLTIMO
PRIMEIRO LUGAR ÚLTIMO
JÁ AGORA DEPOIS
BEM MAL
ASSIM
37
MELHOR PÍOR DEPRESSA
CUIDADO/
CALMAMENTE A PÉ CUIDADOSAMENTE
38
21 ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL DE INTENSIDADE
39
DINHEIRO REAL MOEDA / CENTAVO NOTA
40
DESCONTO (1) DESCONTO (2) PORCENTAGEM JUROS
DESCONTAR DESCONTAR
CAIXA
AUMENTO MUITO CARO MUITO BARATO REGISTRADORA
BANCÁRIO
DÍVIDA CONTA BANCÁRIA
41
VERBOS UTILIZADOS
LUCRAR
42
MAMÃE PAPAI MULHER
CRIANÇA
MENINA
MENINO
FILHA FILHO
43
FILHO ADOTIVO MOÇO
CUNHADA CUNHADO
SOGRA SOGRO
44
IRMÃ IRMÃO BABÁ
IRMÃO
IRMÃ
PRIMA
PRIMO
PRIMO
PRIMA
ESPOSA MARIDO
CASADOS
MARIDO
ESPOSA
CASADO
GEMÊOS
VIÚVA (O) SEPARADOS
VIÚVA(O)
GÊMEOS
SEPARADA(O)
MADRASTA PADRASTOCASADO 45
VIÚVA
MADASTRA
NOIVOS
NAMORADOS AMANTES AMIGO
AMIGO
NOIVOS
NAMORADOS
AMANTES
NAMORADO
N
MEIO IRMÃO
VIZINHO (A)
MEIO IRMÃO
47
CAMISA BROCHE BRACELETE CARTEIRA
CINTO CHAPÉU
SUTIÃ MAIÔ
LENTES DE CONTATO
FIVELA DE
CABELO MALA CALCINHA FILMADORA
48
MACACÃO LEQUE
MEIA
CAPACETE DE ROUPA
LUVA VESTIDO
MOTOQUEIRO/CARRO
49
LISO LISTRADO ONDULADO ESTAMPADO QUADRICULADO XADREZ
23.3 CORES
50
MARROM ROXO ROSA CINZA BEGE
PRATA DOURADO
51
CAIPIRINHA CAFÉ
CERVEJA
LÍCOR SUCO
WISKY VINHO
52
BALA BATATA FRITA
AÇÚCAR BOMBOM
CHICLETE
CARNE CARNE MOÍDA
LINGUIÇA
FARINHA MOLHO
53
FEIJÃO FRANGO GELATINA
CHURRASCO/
ESPETINHO ÓLEO/AZEITE OVO
PRESUNTO
PIPOCA PIZZA
PANQUECA PÃO PASTEL
PUDIM
PIRULITO QUEIJO SORVETE
54
SOPA VINAGRE
TORTA
23.5 FRUTAS
CAJU CAQUI
JACA
CARAMBOLA
BANANA CACAU
55
MORANGO PÊRA
MARACUJÁ
TOMATE UVA
LIMÃO
KIWI
CEREJA
56
PÊSSEGO LARANJA
23.6 VERDURAS LEGUMES CEREAIS
BATATA CEBOLA
BRÓCOLIS
BETERRABA BERINJELA
ABÓBORA MORANGA
ABÓBORA
CEBOLINHA CENOURA
ARROZ
ABROBINHA 57
CHUCHU COENTRO COUVE
ERVILHA
ALHO
ALFACE (2)
AMENDOIM
VAGEM
58
ESPINAFRE JILÓ
PEPINO PIMENTÃO
NOZ
SALADA
RABANETE REPOLHO
23.7 ANIMAIS/AVES/INSETOS
ÁGUIA BEZERRO
59
CACHORRO CAVALO BODE
BOI/VACA
ALCE ARARA
BURRO
60
CORUJA ESCORPIÃO
ELEFANTE
PATO/GANSO GATO
JAVALI
GOLFINHO LOBO
GIRAFA
61
JIBÓIA HIPOPÓTAMO JACARÉ
GAVIÃO JAGUAR/ONÇA
COELHO
TUBARÃO62
LAGARTIXA PINGUIM
RÃ
TAMANDUÁ RINOCERONTE
POMBO
PERU
HIENA
ZEBRA
63
BICHO-PREGUIÇA
MACHO
ABELHA
FÊMEA
TUCANO TARTARUGA
CAVALO MARINHO
BESOURO
SAPO RATO
64
LESMA
PIOLHO LULA
MOSCA
CIGARRA
23. 8 – OBJETOS
65
FACA GARFO COLHER
23.9. LAR
66
*PORTA TELHADO CERCA MURO JARDIM
24. ESCOLA
67
68
ESTUDANTE PROFESSOR
69
LÁPIS DE
COR
LOUSA
ADIÇÃO
SOMAR
SUBTRAÇÃO/
DIMINUIR
DIVISÃO/ MULTIPLICAÇÃO
DIVIDIR
70
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
FÍSICA
PORTUGUÊS
CIÊNCIAS
QUIMICA FILOSOFIA
ARTE UNIFORME
71
VESTIBULAR PROVA/
AVALIAÇÃO
FACULDADE/
UNIVERSDADE
REDAÇÃO/
TEXTO (usar a letra “U”)
(com a letra “T”)
NOTAS/ ENSINAR
BOLETIM
72
RESTAURANTE LANCHONETE PADARIA AEROPORTO CEMITÉRIO CORREIO
24.2 PROFISSÕES
73
PINTOR PINTOR DE EMPREGADA CANTOR LAVRADOR ADVOGADO
QUADROS
74
24.3 DOCUMENTOS
75
ESCRITURA DOCUMENTO IMPOSTO DOCUMENTO PROCESSO
DE CASA DE RENDA DE CARRO JUDICIAL
Para sinalizar IPTU e IPVA deve-se soletrar com letras dactilologicas em LIBRAS: I-P-T-U e I-
P-V-A.
24.4 SENTIMENTOS
76
CIÚMES INVEJA BRAVO/ZANGADO CONFIANÇA
77
PACIÊNCIA RISONHO MAL EDUCADO MIMADO
78
REJEITADO BONDOSO BRUTO FOFOQUEIRO
DESPREZADO
79
EGOÍSTA ANSIOSO AVARENTO LEGAL
80
OBEDIENTE SAFADO SORTUDO VERDADEIRO
81
CAMISINHA PILULA ESPERMA VIRGINDADE
82
DOENÇA DOENÇA VENÉREA NERVOS SANGUE
83
DIARRÉIA AIDS
24.6 HIGIENE
84
PERFUME DESODORANTE ENJÔO DOR DE CABEÇA
24.7 NATUREZA
85
ÁRVORE FLOR CAMPO MONTANHA
86
POLUIÇÃO AR PURO ZONA RURAL ZONA HURBANA
CIDADE
87
NEVE TROVÃO RAIO ARCO-ÍRIS
ESTAÇÕES DO ANO
PRIMAVERA VERÃO
OUTONO INVERNO
24.8 POLITICA
88
POLÍTICA PRESIDENTE GOVERNADOR PREFEITO
89
LIBRAS ORAL SURDO OUVINTE
90
INTERNET APARELHO BILUNGUISMO COMUNICAÇÃO
AUDITIVO TOTAL
91
CARRO ONIBUS MOTO AVIÃO
92
METRÔ CARROÇA HELICÓPTERO BALÃO
25.1 ESPORTES
94
CEARÁ PIAUÍ RIO GRANDE DO NORTE PARAÍBA
25.3 PAÍSES
95
ÁFRICA ÁFRICA DO SUL AMÉRICA AMÉRICA
DO SUL DO NORTE
97
ESLOVÁQUIA ESLOVÊNIA ESPANHA (1) ESPANHA (2)
98
ISRAEL ITÁLIA (1) ITÁLIA (2) JAPÃO (1)
99
SUÉCIA SUÍÇA URUGUAI VENEZUELA
25.4 VERBOS
ACABAR
FICAR
100
Vou procurar Ela INFORMOU seus Fui ADMITIDO... A empresa
ADMITIU...
INFIRMAÇÕES... funcionários... (APROVADO) (ENTRAR)
AVISAR
PASSAR
Passar com ferro Passou algum objeto grande Passou uma pessoa Passar um fax
101
SAIR DEMITIR
Ela saiu... Saiu com a amiga Ele saiu há tempo Foi demitido... Pediu
demissão...
ESPERAR COMEÇAR
ENVIAR RECEBER
CANCELAR APROVAR
REPROVAR DEPENDER
103
COSTURAR COSTURAR DESAPARECER CONVIDAR
a mão a máquina
104
DECORAR DOER DORMIR DESENVOLVER
MEMORIZAR
105
EXPERIMENTAR ESPIAR FAZER EVITAR
106
LAVAR AS MÃOS GANHAR LER OS LÁBIOS MUDAR
108
PASSEAR PREOCUPAR PRECISAR LEMBRAR
109
PERGUNTAR PINTAR COM TINTA PEGAR NAMORAR
110
INTERROMPER MOSTRAR SEGUIR ODIAR
uma conversa
111
PROMETER TRANCAR VENCER
REFERÊNCIAS:
BRITO, Lucinda Ferreira. Integração social e educação de surdos. Rio Janeiro: Editora Babel,
1993.
SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio Janeiro: Imago, 1989.
PACHECO, Jonas; ESTRUC, Ricardo. Curso Básico da LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais.
Vol. 11, 2001. Disponível em: www. Surdo.org.br. Acesso em 24 de maio de 2014.
______. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial / MEC/SEESP. Brasília,
112
2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm. Acesso em:
23 de junho de 2014.
113