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25º EE Mediunidade - 2018
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o
25 Encontro
Espírita sobre
Mediunidade
TEMA:
“Ação dos
Espíritos
sobre a Matéria”
Patrono:
24 de junho de 2018 Ernesto Bozzano
25º Encontro Espírita sobre Mediunidade
Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
24 de junho de 2018
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25º Encontro Espírita sobre Mediunidade
Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
1 – Temário:
Tema Central: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
2 – Informações Gerais:
Data: 24/6/2018
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Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
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Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
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Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
Objetivo Geral:
Introdução:
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Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
Objetivos específicos:
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Padres da Igreja, Santos Padres ou Pais da Igreja foram influentes teólogos, professores e mestres cristãos na grande
maioria católicos e importantes bispos. (Wikipedia)
O título “Pai”, aplicado historicamente a alguns líderes cristãos, surgiu devido à reverência que muitos nutriam pelos bispos dos
primeiros séculos. A estes chamavam carinhosamente de “Pais” devido ao amor e zelo que tinham pela Igreja. (Comunidade A
Bíblia.net)
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Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
Por que, então, os fenômenos não foram interpretados do mesmo modo até
o advento da Doutrina dos Espíritos?
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Não é apenas um homem, um profeta que vem nos advertir, a luz surge
de toda a parte; é todo um mundo novo que se desenrola aos nossos olhos.
Como a invenção do microscópio nos revelou o mundo dos infinitamente
pequenos, de que nós não suspeitávamos; como o telescópio nos revelou
os milhares de mundos, de que também não suspeitávamos, as comuni-
cações espíritas nos revelam o mundo invisível que nos cerca, nos
acotovela incessantemente e toma parte, contra a nossa vontade, em tudo
o que fazemos.
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, Conclusão VIII.)
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Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, esta crença está
necessariamente baseada na existência de um princípio inteligente fora da
matéria (...)
(Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. I, item 1.)
Conclusão:
(...) o Espírito é o ser principal, já que é o ser que pensa e que sobrevive.
O corpo é, portanto, apenas um acessório do Espírito, um envoltório, uma
veste que ele deixa, quando está usada. (...) O Espírito não é, portanto, um
ponto, uma abstração, mas um ser limitado e circunscrito, ao qual só falta ser
visível e palpável para se assemelhar aos seres humanos. Por que, então,
não agiria sobre a matéria?
(Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. I, item 3.)
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Tema: “Ação dos Espíritos sobre a Matéria”
Objetivos Específicos:
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A matéria aparece aos nossos sentidos sob três estados bem diferentes:
sólido, líquido e gasoso. Existe, provavelmente, uma infinidade de estados da
matéria, mas não conhecemos senão três. Crookes nos fez entrever um
quarto.
Por uma série de experiências, feitas com rara exatidão, demonstrou ele o
estado entrevisto por Faraday, denominando-a matéria radiante.
(Willian Crookes. Fatos Espíritas, Introdução.)
Gravidade em vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=J8MzNTbQmfQ&feature=youtu.be
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Eterização Materialização
Pois bem, por mais quintessenciada que seja a matéria, por minúscula e
impalpável que a Ciência no-la mostre, ela é, ainda, grosseira em relação ao
Espírito, que é uma essência, um ser ainda infinitamente mais sutil. É neste
sentido que entendemos a palavra imaterial, aplicada à alma; esta é de tal
forma imponderável, que não pode ter nenhum ponto de contato com a
matéria que conhecemos na Terra.
a
(Gabriel Delanne. O Espiritismo Perante a Ciência, 4 parte, cap. 1.)
www.autoresespiritasclassicos.com
“O Espírito é envolvido por uma substância vaporosa para ti, porém, ainda
muito grosseira para nós; todavia, bastante vaporosa para poder elevar-se na
atmosfera e transportar-se para onde ele queira.”
NK: Como o gérmen de um fruto está envolto pelo perisperma, assim
também o Espírito, propriamente dito, reveste-se de um invólucro que, por
comparação, pode-se chamar de perispírito.
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos.)
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Portanto, para agir sobre a matéria, seja sobre seu próprio corpo material,
estando encarnado, ou para produzir as manifestações sensíveis, o Espírito
necessita de um instrumento ou agente. Esse instrumento é o perispírito.
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“Os fantasmas dos vivos agem sobre a matéria; eles abrem e fecham portas,
agitam sinetas, fazem ouvir acordes em pianos fechados. Eles impressionam
os animais domésticos, deixam marcas de mãos e de dedos sobre a poeira
dos móveis, e até, às vezes, comunicações escritas que permanecem como
uma prova irrecusável de sua passagem.”
(Léon Denis. No Invisível, cap. XII.)
Portanto:
(...) seja durante sua união com o corpo, seja depois de sua separação, a
alma nunca está separada de seu perispírito.
(Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. I, item 54.)
(...) Este invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para ele
um corpo fluídico, vaporoso, mas que, por ser invisível para nós, no seu
estado normal, não deixa de possuir algumas das propriedades da matéria.
(Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. I, item 3.)
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284. Como os Espíritos, que não possuem mais corpo, podem constatar sua
individualidade e se distinguir dos outros seres espirituais que os rodeiam?
“Constatam suas individualidades através do perispírito, que deles faz seres
distintos uns dos outros, como o corpo faz, entre os homens.”
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos.)
Conclusão:
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Objetivo específico:
São elas:
• O corpo físico é apenas um acessório.
• O ser pensante é limitado e circunscrito.
• Após a morte, o ser pensante conserva sua individualidade; pode ser
reconhecido.
• A forma humana é a forma de todos os Espíritos.
• Diante do fenômeno “morte”, o Espírito carrega consigo o corpo fluídico:
perispírito.
• Esse corpo fluídico é formado de matéria sutil.
• Existem mais estados da matéria, além dos que conhecemos (mais
rarefeitos).
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(...) embora fluídico, ele (o perispírito) não deixa de ser uma espécie de
matéria, e isto resulta do fato das aparições tangíveis, às quais
retornaremos. Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem
mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que possuem calor, que
podem ser apalpadas, que oferecem a resistência de um corpo sólido, que
vos seguram e que, de repente, se dissipam, como uma sombra. (...)
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Constatamos que para que essa ação se faça presente, o ser pensante
necessita de um agente (semimaterial): o perispírito.
Consideremos que:
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Conclusão:
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Anexo:
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o ouvido vigia, ainda, quando o corpo, por sua ação, não é mais do que
uma massa inerte. Sabe-se, com efeito, com que facilidade a monotonia de
um som aniquila o conhecimento: o ruído de uma queda d'água, o murmúrio
do vento através das grandes árvores, as melopeias dolentes, as ingênuas e
tocantes cantigas das mães, embalando os filhos, são tantas provas do que
dizemos.
O gosto, o olfato, o tato cessam, geralmente de manifestar propriedades
ativas desde os primeiros sinais do sono, que podemos encarar como o
repouso do corpo. É durante esse estado que os órgãos e os sentidos
recuperam a força nervosa que despenderam durante a vigília, e quando a
máquina humana se torna novamente apta às funções da vida de relação, o
homem desperta.
A série de atos que acabamos de descrever é a que se exerce normal-
mente. Não indicamos os casos particulares que podem apresentar-se e que
variam conforme os indivíduos, mas existe um ponto em que é bom insistir,
porque nos porá na via das explicações relativas aos sonhos: é a marcha
decrescente das faculdades, no momento do sono.
Pode muito bem acontecer que a percepção ou o poder de conhecer se
extinga em nós, antes que os sentidos adormeçam. Com efeito, quantas
vezes, após laboriosas vigílias, sucede-nos deixar cair um livro no qual já não
distinguíamos senão pontinhos pretos. Um pouco antes, víamos estas letras,
nós as reuníamos, líamos, mas já não concebíamos; mais tarde, víamos,
mas não líamos, perdíamos a consciência de nosso estado. Nesse último
caso, é incontestável que a percepção enfraquece antes do sentido que
transmite a impressão.
Outras vezes, ao contrário, o órgão sensorial adormece antes da concep-
ção, de sorte que a última imagem percebida serve de ponto de partida a
uma série de ideias que nascem em razão do gênero de trabalho do
indivíduo. Que a ideia de luz seja, por exemplo, a última recebida pelos
sentidos; ao físico, ela irá levar o espírito ao estudo da luz; ele reverá as
experiências múltiplas da refração, da polarização etc., cujos inumeráveis
problemas poderão desfilar diante dele; ao fisiologista, lembrará os mistérios
da visão; ao pintor, quadros mágicos, esplêndidos ocasos, auroras imacula-
das; ao homem do Mundo, festas e saraus.
Ora, como todas essas visões interiores podem ser determinadas por
uma ou várias sensações finais, produzidas nos órgãos dos sentidos, e como
são elas capazes de atuar simultaneamente, as faculdades do espírito se
misturam umas às outras, produzindo as mais fantásticas e extraordinárias
associações de ideias. É precisamente o que acontece no sonho habitual,
que sobrevém, muitas vezes, também, por causas puramente materiais, que
agem no corpo adormecido.
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Texto 3: Lamennais
“O que uns chamam perispírito não é outra coisa senão o que os outros
chamam de envoltório material fluídico. Direi, para me fazer compreender, de
uma forma mais lógica, que este fluido é a perfectibilidade dos sentidos, a
extensão da visão e das ideias; falo, aqui, dos Espíritos elevados. Quanto
aos Espíritos inferiores, os fluidos terrestres ainda lhes são completamente
inerentes; portanto, são como vedes, matéria. Daí os sofrimentos da fome,
do frio, etc., sofrimentos que os Espíritos superiores não podem experi-
mentar, visto que os fluidos terrestres encontram-se depurados em torno do
pensamento, isto é, da alma. A alma, para progredir, sempre tem necessi-
dade de um agente; ela, sem agente, nada é para vós, ou, melhor dizendo,
não pode ser concebida por vós. O perispírito, para nós outros, Espíritos
errantes, é o agente pelo qual nos comunicamos convosco, quer indire-
tamente, através do vosso corpo ou vosso perispírito, quer diretamente, pela
vossa alma; daí, infinitos matizes de médiuns e de comunicações. Agora,
resta o ponto de vista científico, quer dizer, a própria essência do perispírito;
isto é uma outra questão.
Compreendei, primeiro, moralmente; resta apenas uma discussão sobre
a natureza dos fluidos, o que é inexplicável, no momento; a Ciência não
conhece o bastante, mas lá chegará, se quiser caminhar com o Espiritismo.
O perispírito pode variar e mudar infinitamente; a alma é o pensamento; ela
não muda de natureza; sob este aspecto, não vades mais longe, é um ponto
que não pode ser explicado. Acreditais que eu não pesquise, como vós? Vós
pesquisais o perispírito; nós outros, agora, pesquisamos a alma. Esperai,
portanto.”
(Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, cap. IV, item 51.)
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A lógica irresistível dos fatos fez dele um grande defensor da tese espírita.
Pesquisador profundo e meticuloso, assim, começou Bozzano a participar
das experiências sobre mediunidade e a escrever artigos sobre suas con-
clusões, a partir de 1900. Produziu mais de sessenta obras em toda a sua
vida.
Com alguns amigos, fundou em Gênova a primeira Sociedade de Estudos
Psíquicos: o Círculo Científico Minerva, onde fez experiências de 1891 a
1906. Esse Círculo promoveu, durante quatro anos, magníficas pesquisas,
nas quais os experimentadores registraram manifestações de toda espécie:
pancadas, movimento de objetos, transportes em plena luz e, além
disso, provas de identificação espírita.
No decurso de cinco anos consecutivos, graças ao intenso trabalho
desenvolvido, esse pequeno grupo propiciou vasto material à imprensa italiana
e, ultrapassando as fronteiras, chegou a vários países. Havia-se obtido a
realização de quase todos os fenômenos, culminando com a materialização de
seis Espíritos, de forma bastante visível, e com a mais rígida comprovação.
Ele nunca negligenciou em suas pesquisas, tendo se tornado um dos mais
produtivos cientistas dos fenômenos mediúnicos. Entre os seus trabalhos,
encontram-se relatos sobre inúmeras sessões realizadas com Eusapia
Palladino, uma das maiores médiuns de efeitos físicos que se tem notícias
até os dias de hoje, nas quais se obtiveram materializações completas de
fantasmas em plena luz e estando o médium visível ao mesmo tempo.
Um fato contribuiu muito para fortalecer sua crença no Espiritismo. A
desencarnação de sua mãe, em julho de 1912, serviu de ponte para de-
monstração da sobrevivência da alma. Bozzano realizava nessa época
sessões semanais com um reduzido grupo e com a participação de famosa
médium. Realizando uma sessão na data em que se dava o transcurso do
primeiro ano da desencarnação de sua genitora, a médium escreveu umas
palavras num pedaço de papel, as quais, depois foram lidas por Bozzano.
Sua comoção não teve mais limites. Ali estavam escritos os dois últimos
versos do epitáfio que naquele mesmo dia ele havia deixado no túmulo de
sua mãe.
Tinha absoluta certeza de que, ao seu lado, achava-se sua mãe. Mas há
outra coisa. Naquela época, ele estava um tanto desanimado, com desgostos
sérios e íntimos, mas que não desejou externá-los na presença do grupo. A
única criatura que poderia lhe ser uma boa conselheira era sua mãe.
Experimentou dirigir-lhe uma pergunta mentalmente e eis que obteve imedia-
tamente a resposta, formulada, porém, de tal forma, que somente Bozzano
poderia compreender o sentido. Depois do que, foi ditado: "Estou contente
contigo. Continua no nobre caminho em que sei que te engajastes. Esta é a
tua missão na Terra. Beijo-te".
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Algumas obras:
– www.autoresespiritasclassicos.com
– www.correioespirita.com
– www.feparana.com.br
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Anotações:
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