Agriculture">
Avaliação e Perícias Rurais 2019 - 1
Avaliação e Perícias Rurais 2019 - 1
Avaliação e Perícias Rurais 2019 - 1
PRÉ-REQUISITOS
NBR 14653 - Avaliação de bens
Parte 1: Procedimentos gerais
Parte 2: Imóveis urbanos
Parte 3: Imóveis rurais
Parte 4: Empreendimentos
Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens
industriais em geral
Parte 6: Recursos naturais e ambientais
Parte 7: Patrimônios históricos
1 2
Resolução nº 218, de 29/06/1973, do CONFEA, que fixa as Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional
atribuições profissionais do Engenheiro, Arquiteto e correspondente às diferentes modalidades da Engenharia,
Engenheiro Agrônomo nas diversas modalidades Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio,
ficam designadas as seguintes atividades:
Resolução nº 345, de 27/07/1990, do CONFEA, que dispõe Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
quanto ao exercício por profissional de nível superior das Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
atividades de Engenharia de Avaliações e Perícias de Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Engenharia Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
3 4
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
parecer técnico; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem,
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, operação, reparo ou manutenção;
ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de instalação;
qualidade;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
5 6
1
9/5/2019
7 8
9 10
11 12
2
9/5/2019
13 14
15 16
17 18
3
9/5/2019
Expressam o potencial de utilização agrícola, com GRUPO A: Terras próprias para culturas e outros
base na intensidade de uso das terras. usos, abrange as classes de capacidade de uso. ( I, II,
III e IV).
A intensidade de uso, é definida pela maior ou
menor mobilização imposta ao solo, expondo-o a GRUPO B: Terras impróprias para culturas, mas
certos riscos de erosão e/ou perda da produtividade, adaptáveis para pastagens, silvicultura e refúgio da
decorrentes de distúrbios no solo, ou na redução da vida silvestre. ( V,VI e VII).
cobertura vegetal.
GRUPO C: Terras impróprias para a exploração
agrícola econômica, podendo servir apenas para
recreação, abrigo da vida silvestre e outros usos não
agrícola. ( VIII ).
19 20
Terras comportando as mesmas alternativas de uso e Inclui as terras altamente produtivas, praticamente
apresentando limitações semelhantes, são incluídas planas, fáceis de serem trabalhadas, sem erosão
na mesma classe. aparente, sem pedras e bem drenadas.
23 24
4
9/5/2019
25 26
27 28
29 30
5
9/5/2019
Classe V
◼ Sem necessidade de práticas especiais de conservação
◼ Terras cultivavéis apenas em casos especiais e com culturas
permanentes, as quais, uma vez estabelecidas, exigem pouco
trabalho de conservação, como é o caso dos reflorestamentos ou
pastagens;
Classe VI
◼Com problemas simples de conservação
◼ terras de difícil cultivo devido à grande presença de pedras e
ao relevo montanhoso;
31 32
Terras cultiváveis apenas em casos especiais de C) Terras impróprias para vegetação produtiva e próprias
algumas culturas permanentes e adaptadas em para proteção da fauna silvestre, para recreação ou para
geral a pastagens ou reflorestamento armazenamento de água
Classe VII
Classe VIII
◼Com problemas complexos de conservação
◼ Terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo
◼ terras onde as restrições para o cultivo anual são totais; são
servir apenas como abrigo da fauna silvestre, como ambiente para
terras altamente susceptíveis à degradação pela erosão;
recreação ou para fins de armazenamento de água
33 34
35 36
6
9/5/2019
37 38
Benfeitorias
Classe de Declive Porcentagem (%) Declive em graus Todas aquelas situações onde são investidos recursos
Classe A <3 < 1,72
de capital para sua instalação
Classe B Entre 3 e 8 1,72 a 4,60
Classe C Entre 8 e 20 4,6 a 5,71
Classe D Entre 20 e 45 5,71 a 24,23 Benfeitorias reprodutivas
Classe E Entre 45 e 75 24,23 a 36,9 Culturas
Classe F Superiores a 75% > 36,9
◼Todas as atividade que produzam “frutos” ou qualquer outro
100% 45
tipo de matéria vegetal,
◼de qualquer porte,
◼economicamente viável ou não,
◼que se realize através da interferência do homem,
◼ato este denominado cultivo
39 40
41 42
7
9/5/2019
43 44
45 46
Aluguel
Arrendamentos ou parcerias
47 48
8
9/5/2019
Semoventes Direitos
Tudo que se move por si próprio, que anda ou se São os direitos inerentes a um imóvel rural
move por si mesmo Exemplo
Para fins de avaliação, é o irracional passível de ◼Servidões
determinação de seu valor econômico ◼Encargo específico que se impõe a uma propriedade em
proveito de outrem
◼ Servidões de água e as servidões de passagem.
◼Usufrutos
◼é um direito real sobre coisa alheia, para que alguém possa
fruir as utilidades e frutos de uma coisa móvel ou imóvel,
enquanto temporariamente destacado da propriedade
◼Concessões
◼ato ou efeito de conceder, permissão
49 50
51 52
53 54
9
9/5/2019
55 56
57 58
59 60
10
9/5/2019
Critérios Critérios
– Homogeneizar os valores unitários, que geralmente são – Este fator deve situar-se em torno de 0,9, ou seja um
desconto de 10% no valor ofertado
expressos em R$/ha
61 62
• Fator de capacidade de uso da terra Classificação de acordo com o Manual Brasileiro para levantamento
da Capacidade de Uso da Terra – 3ª aproximação
– O valor da terra é função direta de sua
capacidade de produzir renda e Terras Cultiváveis
• o potencial de produção de renda é função direta de Classe I
sua capacidade de uso ◼ Aparentemente sem problemas especiais de conservação
Classe II
◼ Com problemas simples de conservação
• Manual brasileiro para levantamento da capacidade
de uso da terra – ETA – Brasil/Estados Unidos, 3ª Classe III
aproximação ◼ Com problemas complexos de conservação
– 8 classes de solos, classificados pela sua Classe IV
capacidade de uso ◼ Apenas ocasionalmente ou em extensão limitada com sérios problemas de
conservação
63 64
Terras cultiváveis apenas em casos especiais de Terras impróprias para vegetação produtiva e
algumas culturas permanentes e adaptadas em geral próprias para proteção da fauna silvestre, para
a pastagens ou reflorestamento recreação ou para armazenamento de água
65 66
11
9/5/2019
A partir dos mapas de capacidade de uso São consideradas como as melhores terras aquelas que
pode-se atribuir diferentes graus de qualidade às são aptas para usos mais intensos, como:
glebas de terra que compõem as áreas de estudo culturas anuais (classes I, II, III e IV)
e as de menor qualidade, aptas somente para usos pouco
Estes graus de qualidade estão diretamente intensos, como com pastagens naturais e exploração florestal
(classes V, VI e VII)
relacionados com
ou mesmo, inaptas para qualquer tipo de produção agrícola
a maior ou menor intensidade de uso das terras, possível
(classe VIII), destináveis somente para preservação
ambiental
67 68
69 70
71 72
12
9/5/2019
• Elemento de pesquisa nº 1
• CUT = 61,25/61,125 = 1,00
• Elemento de pesquisa nº 2
• CUT = 61,25/59,2 = 1,03
73 74
75 76
77 78
13
9/5/2019
Fator de acesso
• tipos de estradas e
79 80
81 82
• Fórmula usada para equalizar o valor unitário de • Fórmula usada para equalizar o valor unitário de
diferentes áreas diferentes áreas
83 84
14
9/5/2019
• Fórmula usada para equalizar o valor unitário de • Fórmula usada para equalizar o valor unitário de
diferentes áreas diferentes áreas
85 86
87 88
89 90
15
9/5/2019
91 92
93 94
95 96
16
9/5/2019
Resultados homogeneizados
97 98
99 100
101 102
17
9/5/2019
103 104
• Executa-se o teste, comparando-se a relação entre os • valor crítico tabelado (d/s Crit.),
extremos de maiores diferenças, e
• estabelecido e tabelado para cada quantidade “n” de
• portanto de maior desvio, elementos pesquisados
• com a Média Aritmética (x), e
• dividindo pelo Desvio-Padrão (δ)
105 106
107 108
18
9/5/2019
Tomada de decisão
109 110
111 112
113 114
19
9/5/2019
115 116
117 118
119 120
20
9/5/2019
Tabela de Ross-Heidecke
Critérios
Depreciação física – fator k
• Depreciação Coluna Estado de conservação segundo Designação de campo
Ross-Heidecke
a Novo Ótimo ou muito bom
– A depreciação dos bens deve ser efetuada em função
b Entre novo e regular Entre ótimo e bom
• do estado de conservação,
• da vida útil consumida e c Regular Bom
• do obsoletismo funcional, d Entre regular e reparos simples Entre bom e regular
– levando em consideração o regime de manutenção e Reparos simples Regular
(eventual ou periódico) ao qual está submetido.
f Entre reparos simples e importantes Entre regular e
precário
g Reparos importantes Precário
h Entre reparos importantes e sem Ruim ou péssimo
valor
121 122
123 124
125 126
21
9/5/2019
b
Novo
c Regular Bom
02 Edificações
03 Benfeitorias
04 Semoventes -------
VALOR DO IMÓVEL
127 128
• É aquele em que o avaliador capta uma massa de • Informação do “pesquisado” de todas as condições
opiniões sobre o valor e a liquidez do imóvel e características do imóvel avaliando, tais como:
avaliando, consultando – benfeitorias,
– corretores de imóveis, – edificações,
– proprietários, – culturas,
– vizinhos, – áreas,
– outros conhecedores de valores de terra, – recursos hídricos,
• para posterior análise e determinação do valor de – topografia,
mercado do imóvel
– condições de solo,
– acessos
129 130
Critérios Critérios
131 132
22
9/5/2019
• Concluindo com o tratamento estatístico final, • Aquele que apropria o valor do imóvel ou de suas
– determinação da média, partes constitutivas,
– desvio-padrão, – com base na captalização presente da sua renda
– variância, líquida, real ou prevista
– intervalo de confiança, • Os aspectos fundamentais do método são
– teste de Chauvenet para saneamento de elementos – a determinação do período de capitalização e
discrepantes e – a taxa de desconto a ser utilizada,
– definição de valor dentro do intervalo de confiança • que devem ser expressamente justificadas pelo
engenheiro de avaliação
NB 502/1989 – item 6.2.3.
133 134
Critérios Critérios
135 136
Critérios Critérios
137 138
23
9/5/2019
• Parece-nos mais criterioso não incluir o custo total de • Aquele baseado em modelo de estudo da
formação,
viabilidade técnico-econômica para a apropriação
– uma vez que a cultura anual carece de nova formação a
de um valor do terreno,
curto prazo
– alicerçado o seu aproveitamento eficiente mediante
• Deve-se determinar o rendimento bruto da cultura, e
hipotético empreendimento imobiliário
– subtrair as despesas ainda por realizar, • compatível com as características do imóvel e
• inclusive colheita, fretes e impostos
• com as condições do mercado
• Haverá casos em que se deve imputar ao valor da
cultura os benefícios do preparo do solo, NB 502/1989 – item 6.2.4.
– pois esse benefício permanecerá no imóvel
• Deve-se incluir um fator de risco
139 140
141 142
143 144
24
9/5/2019
145 146
• Classificados em função
• Parâmetros formadores do desconto:
• da quantidade e da confiabilidade dos elementos de
• a velocidade de venda (tempo de absorção pelo pesquisa e
mercado) e
• em função dos procedimentos estatísticos aplicados na
• a taxa média de juros (incluindo correção monetária determinação do “valor de mercado”
se necessário)
147 148
149 150
25
9/5/2019
151 152
153 154
155 156
26
9/5/2019
157 158
159 160
161 162
27
9/5/2019
Laudo completo - NBR 14653-3 - Seção 5 Laudo completo - NBR 14653-3 - Seção 5
163 164
Laudo completo - NBR 14653-3 - Seção 5 Laudo completo - NBR 14653-3 - Seção 5
5.2.1.2 Quanto ao seu estágio de exploração atual, as terras são 5.2.3 Máquinas e equipamentos fixos ou removíveis
classificadas como:
a) terra bruta;
5.2.4 Veículos
b) terra nua;
c) terra cultivada.
5.2.5 Semoventes
5.2.2 Benfeitorias
a) produção vegetal (culturas);
5.2.6 Recursos naturais
b) construções (exemplos: casa, galpão, cercas) e instalações a) florestais;
(exemplos: rede de energia elétrica, rede de distribuição de b) hídricos;
água); c) minerais.
c) obras e trabalhos de melhoria das terras.
165 166
167 168
28
9/5/2019
a) roteiro de acesso ao imóvel avaliando; a) qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional(is)
responsável(is) pela avaliação;
a) identificação e caracterização do bem avaliando (terras,
produções vegetais, etc.); a) local e data do laudo.
169 170
171 172
• Método do valor econômico ou método do valor • É aquele em que o valor do bem resulta do
potencial – orçamento sumário ou detalhado ou da
composição do custo
– Na avaliação de essências florestais homogêneas, • de outros iguais aos que são objeto de
• será considerado o valor econômico da plantação avaliação
que, no caso, – (custo de reprodução) ou
– pode ser equiparado ao valor presente do • equivalentes
rendimento líquido dos desbastes periódicos – (custo de substituição)
vincendos e do corte final
» NB-502, item 4.1.11. - NBR 5676
» NB-613/81, item 9.2.2.5 – NBR 8799 de
fevereiro de 1985
173 174
29
9/5/2019
175 176
177 178
179 180
30
9/5/2019
181 182
183 184
185 186
31