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Caderno de Reflexões para o Congresso ALEF 2014
Caderno de Reflexões para o Congresso ALEF 2014
Caderno de Reflexões para o Congresso ALEF 2014
Todos os Diretos Reservados a ALEF (Associação dos Lideres Evangélicos de Felipe Camarão)
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SUMÁRIO
Palavra Introdutória ---------------------------------------------------------------- 04
PARTE I - ARTIGOS
Ariovaldo Ramos
Wilson Costa
Romildo Gurgel
Arturo Meneses
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Leandro Silva
PARTE II - ANEXOS
Equipe ALEF
Key Yuasa
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Palavra Introdutória
É com grande alegria no Senhor Jesus que a equipe coordenadora de
metodologia do congresso ALEF – 2014, disponibiliza este relevante material
para reflexão. Atendendo tanto aos anseios de nossos leitores como da equipe
ALEF, Compartilhamos estas reflexões sobre o tema “A Igreja e sua Missão
Transformadora”, assunto que será abordado em nosso congresso de 2014 no
período de 15 a 18 de Outubro em Natal, RN.
Boa Leitura.
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Guia Didático
Sugestões Para Usar este Caderno
Saudações fraternais, prezados leitores. Consideramos uma benção e uma
grande oportunidade de disponibilizar estes artigos e documentos chaves para a
sua reflexão, junto com suas congregações, no qual representa o pensamento de
mais de dez autores do Brasil e outros países.
4. Anote qualquer pergunta que possa surgir da leitura e estudo. Venha preparado
ao Congresso nas datas 15-18 de Outubro, para interagir com os autores,
compartilhar seu feedback e esclarecer qualquer dúvida.
6. Ore pelo Congresso ALEF 2014 e para que Deus utilize estas ferramentas de
estudo, para fortalecer o papel da Igreja Cristã na Missão Transformadora de
Deus (Missio Dei).
A seguinte tabela pode ser útil para identificar os temas de maior interesse no
contexto da sua igreja ou ministério:
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Arturo Meneses.
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ARTIGOS
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Devemos identificar-nos com este mundo, sim, mas sem perder nossa
identidade cristã. O que significa isto em termos práticos? Significa conhecer,
conviver, compartilhar e comprometer-se com o mundo.
A vida de Jesus foi uma vida itinerante, uma vida peregrina; uma vida,
como diria João A. Mackay, do caminho. “Jesus percorria os povos e aldeias”.
A igreja, assim como o Senhor Jesus, deve ser uma igreja do caminho e
não do balcão. Ela não pode permanecer como espectadora da história: tem de
descer para onde se travam as lutas reais dos homens. Ali se encontram as
necessidades, que são o chamado premente da Igreja para que possa cumprir
sua missão. A passagem também nos fala do conteúdo da missão. Diz que o
Senhor ensinava, pregava e servia. Talvez seja isso que a igreja tem esquecido.
De testemunha ocular dos acontecimentos humanos, ela tem de passar a
identificar-se e solidarizar com as necessidades reais das pessoas. Deve
participar como portadora de Cristo e de sua graça, oferecendo os recursos que
seu Senhor lhe confiou para a transformação, não somente da situação, mas
também da natureza dos participantes.
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Jesus veio para salvar os pecadores. Cabe à Igreja fazer chegar essa
salvação, hoje, aos pecadores. Jesus, em sua tarefa, envolveu-se com os
pecadores, não com seu pecado. A Igreja, em sua história, muitas vezes
participou dos pecados dos pecadores (orgulho, egoísmo, cobiça), afastando-se,
porém, dos pecadores. Não poucas vezes, em seu distanciamento, ao invés de
fazer chegar a eles a salvação e a redenção, ofereceu-lhes somente crítica e juízo.
Aqui fica muito evidente para onde o Senhor direcionava sua compaixão:
“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas”. A Cristo importavam e
importam as pessoas. Mesmo que para a Igreja hoje importem mais os números
e as estatísticas, os edifícios, os alto-falantes e as luzes de efeito, para Cristo o
importante eram as pessoas. Hoje, uma igreja que queira ser fiel a Cristo tem de
enxergar além das estatísticas, isto é, ver as pessoas e as suas necessidades.
Deverá enxergar além das estruturas que possui ou das facilidades materiais que
desfruta e ver as mentes, os corações e a fome espiritual, emocional e física das
pessoas.
Tudo que Cristo fez, ele o fez pelo homem-em-comunidade e pelo homem
de carne e osso. Não por uma ideia do homem, não por uma alma desencarnada,
mas pelo homem vital e vivente, cheio de necessidades, angústias e problemas,
cheio de aspirações e esperanças. A este homem é que Cristo se dirigiu,
atendendo a suas necessidades.
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seara que mande trabalhadores para sua seara.” Não entrarei na exegese do
texto. O certo é que o dono da colheita é Deus, que ele tem um povo e que seus
discípulos, a Igreja, devem reunir este povo, para que façam “conhecidas, entre
os povos, as obras do Senhor”.
Esta é uma oração que compromete: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que
mande trabalhadores para sua seara”. Observem como surge a resposta: “Tendo
chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos
imundos para expeli-los, e para curar toda sorte de doenças e enfermidades”.
Afirmo que, para a igreja, o maior perigo é orar, pois o Senhor responde a
oração e nós fazemos parte da resposta. Se ele mandou que eles orassem,
deviam estar dispostos a fazer parte da resposta dessa oração. A igreja que olha
o mundo, que entende o chamado do Senhor e que escuta a Cristo, essa é a
igreja que é chamada e convocada para ser a resposta de sua própria oração,
assim como aconteceu com os discípulos.
FONTE: formacaoredefale.pbworks.com
2. Qual a relação que a igreja deve ter como o mundo que a cerca?
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Claro que, como Paulo procura deixar claro em sua segunda carta aos
tessalonicenses: “Quem não quiser trabalhar também não coma” - 2Tes 3.10;
isto é, todas as alternativas possíveis deveriam ser tentadas, porém, sem
detrimento ao direito do irmão. Essa postura era tanto entre irmãos, quanto
entre comunidades, como no caso em que todas as comunidades se uniram para
socorrer a comunidade em Jerusalém.
“Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe para ter com que
acudir ao necessitado” Ef 4.28. Aqui, a vitória sobre o pecado do furto é passar
a contribuir com o necessitado. De lesa-patrimônio a sustentáculo dos
despossuídos de patrimônio, e não a construtor de seu próprio patrimônio. Dá
até para pensar que, para o apóstolo, o ato da acumulação se assemelha de
alguma maneira ao furto. Há, também, nessa colocação, a sugestão de uma ética
do trabalho: a solidariedade - trabalha-se, também, por responsabilidade para
com o outro; o que amplia a dimensão da frase paulina: “A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma...” Há um assumido débito para com o necessitado.
“Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas
para que haja igualdade, suprindo a vossa abundancia, no presente, a falta
daqueles, de modo que a abundancia daqueles venha a suprir a vossa falta, e,
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assim, haja igualdade, como está escrito: O que muito colheu não teve demais;
e o que pouco, não teve falta.” 2Co 8.13-15.
“Como está escrito na lei de Moisés: ‘Não atarás a boca ao boi que debulha o
trigo’.” 1Cor 9.9. “O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos
frutos” 2Tim 2.6.
FONTE: ariovaldoramos.blogspot.com
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Em Mt 5.13 Jesus faz uma analogia entre nós, os seus discípulos, e o sal.
O texto você conhece muito bem. Ele diz que aquele sal já não serve mais pra
nada, a não ser pra ser jogado fora e pisado pelas pessoas. O sal não perde o seu
sabor, enquanto se mantiver puro, porém, contaminado com outras substâncias,
é possível que não salgue mais, nem se consiga mais restaurar as suas
características. Nesses casos, nos tempos de Jesus, era comum usar o sal
insípido para pavimentação das ruas ou para ser jogado nos batentes de templos
pagãos, para evitar que as pessoas escorregassem. Em todo caso, só servia para
ser pisado pelas pessoas. Logo o sal, que era uma especiaria tão preciosa que
chegou a servir como moeda de pagamento das jornadas de trabalho, de onde
nasce o nome “salário”. Já em tempos em que não havia energia elétrica, o sal
servia também para conservar a carne. De fato, era algo muito precioso.
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Por estar tão focada no “eu” no “meu” (idios), esta igreja se esquece do
“nós” e do “nosso”. Criamos uma igreja que, na teoria, ora o “Pai Nosso”, mas na
prática busca o “Pão Meu”. Em função desse individualismo (idiotismo), grande
parte dessa igreja cometeu desvios tão substanciais que está se sujando com
Mamon. Isto é tão notório que identificamos um “irmão abençoado”, pela
quantidade de bênçãos (leia-se, bens) que ele consegue receber de Deus,
quando, na real, deveríamos medir nosso grau de “abençoamento”, não pelo que
recebemos de Deus, mas pelo que repassamos aos outros, ou não é verdade que
“mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”?
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2. Que aspectos devem ser levados em conta para que haja o resgate da
profecia?
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O profeta Jeremias escreveu ao povo de Deus que tinha sido levado cativo
para a Babilônia: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei
e orem ao SENHOR em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da
prosperidade dela”. (Jer. 29.7 versão NVI)
Não foi exatamente isso que Jesus deu como motivo para sua vinda? “Eu
vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10.10) Será que
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ele estava falando da vida no céu? Ou será que podemos viver em vitória na
Babilônia?
A resposta é sim! Foi o próprio Senhor Jesus que disse: “Eles não são do
mundo, como eu também não sou”. Por isso rogou ao Pai: “santifica-os na
verdade; a tua palavra é a verdade”. Desta forma, Jesus já apontava o tipo de
vida piedosa e reta que os seus teriam no mundo, à luz da verdade manifestada
por suas palavras. O sentido de santificado é que somos separados para Deus,
dedicados a Deus, mesmo vivendo neste mundo. Por isso, no meio dessa oração,
há uma declaração de envio: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei
ao mundo”. (João 17.16-18)
Deus é o Rei das nações e ele governa todo o mundo. Isso é cantado
muitas vezes nos Salmos. É anunciado por Jesus que, por sua vida, ensino e
obras, manifestavam o reino de Deus.
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O apóstolo Paulo relembra isso quando escreve aos Efésios: “Porque pela
graça sois salvos, por meio da fé, (...) somos feitura sua, criados em Cristo
Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos
nelas.” (2.8-10). Então, a salvação não vem das obras, mas se manifesta nas
boas obras.
Por isso a resposta à pergunta que está no início deste artigo é: sim, todo
seguidor e toda seguidora de Jesus deve se envolver com as causas justas neste
mundo.
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3. Como os crentes podem ser mais fiéis a esta palavra de Jesus: “Assim como
me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”?
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Uma igreja que transforma seu ambiente é uma igreja bem informada,
bem articulada e bem estruturada espiritualmente. É uma igreja que não tirou
os olhos do alvo, e o alvo é Cristo.
Uma igreja que transforma seu ambiente é uma igreja que ensina, serve,
convive, celebra e anuncia (pontos abordados por Jorge Barro no livro o qual
organizou intitulado Missão para cidade da Descoberta Editora em parceria com
a FTSA).
A igreja que não contempla as mudanças sociais como parte de seu ofício
nato ainda não compreendeu a Missio dei. Igreja e comunidade se entrelaçam e
não se dissociam em função de um fato: Cristo morreu para redimir o ser o
humano e também todas as áreas da dimensão humana.
A igreja que não compreende isto sente a necessidade de trazer para o seu
convívio alguma coisa que preencha seus vazios. Criam ministérios de várias
naturezas, redes, novas teologias, novas tendências e nova “unção”. É como se
tivessem um novo cristo totalmente adaptados a essa nova “igreja”.
A igreja que Jesus plantou é única, universal, e santa e que tem como
propósito central a salvação da humanidade pervertida pelo pecado, e isso se
estende a dimensão de sua vida na terra. Não podemos continuar dizendo Jesus
te ama e não fazermos algo para expressar na prática o amor do Deus que nos
chamou.
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A igreja precisa passar por uma nova reforma onde o discurso central
deve ser a universalidade humana e seus vários viés. Precisamos viver uma
igreja que operacionalize a fé cristã na comunidade na qual está inserida, uma
igreja pastoral, uma igreja para vidas e não para “crentes” somente. Uma igreja
debatedora das questões sociais, ativa, proativa e reflexiva. Uma igreja que
pensa, age e faz. Uma igreja que tipifica o “noivo”, santa, real, fiel e que se
relaciona. Uma igreja para fora e não para dentro. Uma Igreja que muda
conceitos e filosofias pelo que faz e não somente pelo que fala. Uma igreja que
ama como Cristo nos amou. Em João 13.35 Jesus disse aos seus discípulos:
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros”. A igreja precisa expressar o amor de Cristo na comunidade com ações
claras que gerem transformação.
Ao longo dos tempos Deus tem levantado pessoas e igrejas, e pessoas que são
igrejas para cumprir seu mandato universal: O reino de Deus está entre nós.
Oramos a Deus para que, por sua graça, a igreja do Senhor, possa voltar
ao primeiro amor, e as práticas da justiça e da transformação de vidas e
comunidades por meio de seus atos de justiça.
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BIBLIOGRAFIA CITADA:
Missão para a Cidade – Org. Jorge Barro - Descoberta Editora em parceria com
a FTSA.
1. Como podemos contextualizar Levítico 19.9-10 com a igreja dos nossos dias?
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A missão da Igreja
Romildo Gurgel Fernandes
A primeira menção das escrituras da palavra igreja (ecclesiae) se
encontra no texto de (Mateus 16). Jesus aqui interpreta não só o mistério como
também traduz o seu envolvimento direto com ela. Jesus é o fundador da igreja
cujo fundamento tem implicações diretas com a revelação da sua pessoa. Não há
como entender esse mistério sem que atentemos para a função do Senhor como
o cabeça da criação dessa comunidade. A comunidade é formada por todos
aqueles que são chamados dos que estão do lado de fora dela. Isto porque o
significado literal da palavra Igreja é: “aqueles que são chamados para fora”, ou
seja, as pessoas de todo o mundo são convidadas a saírem desse sistema
dominado pelo seu príncipe, para se tornarem Igreja.
“Chegamos a Ele a pedra que vive (fundamento), rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que
vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de
oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus
Cristo” (1Pedro 2:4-5).
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“Porque esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, e, sim, a seu próprio
ventre; e, com suas palavras e lisonjas enganam os corações dos incautos”
(Romanos 16:18).
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consciência por estarem ali apostando tudo, lhe sendo vedado a experiência do
novo nascimento. Veja a advertência do Senhor:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque fechais o reino dos céus
diante dos homens; pois, vós não entrais, nem deixais entrar os que estão
entrando” (Mateus 23:13).
“Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para
fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais
do que vós” (Mateus 23:15).
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos
pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do
Senhor” (Lucas 4:18-19).
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“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. (Marcos
16:15-16)
O que muito tem sido difundido atualmente é que muitas igrejas têm se
distanciado do modelo do kerigma ensinado por Jesus e interpretado pelos seus
apóstolos.
“Pois muitos andam entre nós, dos quais repetidas vezes eu vos dizia e agora
vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo: O destino deles é a
perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia; visto que
só se preocupam com as cousas terrenas” (Filipenses 3:18-19).
“Admira-me que estejais passando tão depressa que vos chamou na graça de
Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos
perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gálatas 1:6-7).
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A intenção de Deus criar a Igreja não foi de prover serviços aos seus
membros, ao contrário, ela deve desafiar os seus membros a obedecerem ao
evangelho e a servirem a Deus e a seus semelhantes.
BILBIOGRAFIA:
http://www.chamada.com.br/mensagens/consumo.html
http://veshamegospel.blogspot.com.br/2010/01/cristianismo-de-
consumo.html
http://ganancia.com.br/index.php?id=63
www.respondi.com.br/2011/07/grande-comissao-de-mt-2818-20-vale-
para.html
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Esta igreja é viva, pois é nutrida por Cristo para sua glória. É na vida da
igreja que a missão transformadora no primeiro momento acontece. Acredito
que o passo inicial para a ação da igreja é arrepender-se do que ainda não fez, ou
deixou de fazer na história em seu chamado para a missão. É preciso haver
quebrantamento, renuncia, quebra de paradigmas, visão renovada e coragem,
tudo na dependência total do Espírito Santo. Como diz um amado companheiro
de missão, “devemos entrar em crise”. Esta que parte de uma atitude de
arrependimento e humildade diante de Deus. A ação poderosa do Espírito
causará forte impacto na liderança da igreja, que consequentemente encoraja os
demais compartilhando a nova visão.
Caso não haja um mover do Espírito e uma mudança, tanto nos conceitos
teológicos, como na maneira de realizar a missão, dificilmente a igreja cumprirá
a missão de forma integral.
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É preciso enxergar o mundo sob a ótica do reino de Deus. Uma vez que
Cristo é o Senhor de tudo, este reino deve ser manifesto por meio da igreja em
todos os lugares e em todas as dimensões da vida das pessoas. Isto implica no
seu engajamento nas questões sociais, politicas, econômicas, culturais,
espirituais, emocionais e etc. Como voz profética contra as injustiças no mundo,
a igreja deve alargar a visão de ver o cosmo como Deus o vê, de forma integral,
na expectativa de reconciliar todas as coisas para sua glória.
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Nossa voz profética deve ecoar sobre todo tipo de injustiça. Em coro, é
preciso falar em favor daqueles que não tem voz, de gente que não tem a quem
recorrer se não ao Deus de misericórdia, gente que sofre não apenas por ser
pobre, mas porque perderam o respeito, a autoestima, a dignidade de ser gente,
o direito, a autonomia. Nossa voz deve ir contra todo tipo de riqueza que produz
a miséria do povo, seres criados à imagem e semelhança de Deus.
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Como pode uma pessoa ter conceito tão elevado sobre o homem a ponto
de afirmar que seu ser carrega características que podem ser encontradas no
próprio Deus, e, ao mesmo tempo, não se indignar quando aquele que foi criado
à imagem do seu Criador é explorado, torturado e grita sob os golpes dos seus
algozes sem ter quem o ouça? Jovens cristãos começam a ver como grave
incoerência proclamar a dignidade do homem e ao mesmo tempo tratar com
indiferença a banalização da vida humana, o que muitas vezes é perpetrado pelo
próprio Estado.
3. AMOR POLÍTICO
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FONTE: palavraplena.typepad.com
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A minha reflexão, tem a ver com o que David Bosch, já no seu livro,
chama de “Missão, a crise contemporânea” (introdução página 22). Ele disse:
“Um fundamento inadequado para a missão e motivos e metas missionárias
ambíguos, estão fadados a acarretar uma prática missionária insatisfatória”
Também acrescentou: Esse problema não é localizado “lá fora”, no campo de
missão, mas no coração da própria igreja. O resultado é determinado pelo que
acontece dentro da igreja, não fora, no campo de missão.
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3. De que maneira, uma liderança exemplar interna na sua igreja local, fortalece
a credibilidade do seu papel para a missão transformadora?
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Nos últimos anos temos testemunhado a grande ênfase que tem sido
dada pela mídia ao crescimento das igrejas evangélicas, e aqui me refiro as
diversas igrejas locais que se espalham pelo país. O fenômeno é sem dúvida
espantoso, especialmente na América Latina e mais especificamente no Brasil,
onde segundo o senso o número de evangélicos já chega a 25% comparado às
últimas décadas. Esta expansão é variavelmente contrária ao que ocorre em
continentes como a Europa onde a secularização não só da cultura como
também da religião tem transforado os modelos de religiosidade. Enquanto no
Brasil temos uma esteira religiosa ampla e em pleno crescimento das formas
religiosas, em outros países e especialmente em países do velho continente
temos uma espécie de bricolagem que nada mais é que, uma espécie de
sincretismo que ao invés de levar o indivíduo a variar entre vários modelos
religiosos, cria um novo, não institucionalizado nem mesmo ligado as tradições
religiosas herdadas.
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triunfalistas? Como responder aos que não acreditam mais nas instituições, que
deveriam ser manifestações da igreja invisível de Cristo, portanto, agências
sinalizadoras do Reino? Que papel esta igreja pode exercer sobre a sociedade
contemporânea? Quando começarmos a encontrar respostas sérias a estas
questões talvez estejamos dando passos significativos a uma transformação que
colocará a igreja como baluarte de transformação da nossa sociedade.
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evitado a todo custo, pois se persistirmos nele daremos claros sinais de que não
entendemos qual a verdadeira tarefa não só do pastorado como também da
igreja. Se queremos transformar a sociedade é tarefa nossa fazer uma releitura
do texto Sagrado, contextualizando-o a um mundo que tem sido transformado
pela secularização.
3. Além das sugestões do texto para ser uma igreja transformadora, o que você
poderia acrescentar?
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(1) Primeiro, identifica-se claramente pais cristãos educando seus filhos não
para servirem a Deus, mas para buscarem o sucesso conceituado e estabelecido
pela sociedade não-cristã, produzindo a idolatria, ou no mínimo uma mega-
valorização, do dinheiro, da carreira e do benefício sócio-econômico.
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(4) Quarto, o elitismo separatista faz com que a comunidade cristã dessas
igrejas fique alheia à realidade da cidade que fica cada vez mais distante e
alienada em todos os sentidos.
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Oportunidades missionárias.
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(3) Terceiro, a participação das igrejas urbanas mais abastadas precisa mudar o
foco da auto-aplicação dos recursos materiais e humanos e direcioná-los mais
abundantemente para as áreas de pobreza das cidades e também para áreas
rurais de miséria.
Por amor a Cristo; por crermos que a Sua igreja é comissionada para
evangelização e ação social; por obediência à Palavra; por vermos no outro
necessitado a imagem de Deus e por crermos que o estado de pobreza e miséria
não honra a Deus, embora possa ser por Ele usado como disciplina e ensino
divinos, não cuidar da causa do pobre e miserável é inquestionavelmente
pecado!
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Fatores essenciais
1. O PASTOR
2. ORAÇÃO
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3. O ESPÍRITO SANTO
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7. CONFERENCIA MISSIONÁRIA
2. PESQUISAR A COMUNIDADE
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É proveitoso visitar outras igrejas para aprender com elas, mas nunca
para imitá-las. Em nenhum caso uma igreja deve “importar” o modelo da outra,
com a expectativa de produzir resultados semelhantes. Isso é uma receita para
decepção, desânimo e até desastre. Além disso, mostra desdém pela forma única
em que Deus forma e chama cada igreja-família.
5. DAR TEMPO!
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hoje, com corrupção desenfreada, até com pastores de destaque abusando das
finanças da igreja, os apoiadores precisam ter a certeza de que seu dinheiro não
esteja sendo desviado para o uso pessoal do pastor ou outro líder da igreja.
1. Dos fatores essenciais, quais sua igreja já tem e quais ela ainda precisa
desenvolver?
2. Das práticas essenciais, quais sua igreja já exerce e quais ela ainda precisa
desenvolver?
3. Identifique uma área em que sua igreja deve crescer baseada nos resultados
dessa pesquisa citada no texto. Quem é a pessoa chave para conduzir essa
mudança?
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Igreja Integral
Leandro Silva Virgíneo
“Deus, por sua graça, tem dado à igreja local a tarefa da missão integral. O
futuro da missão integral se define em termos de plantar igrejas locais e
capacitá-las para que transformem as comunidades das quais fazem parte. As
igrejas, como comunidades inclusivas e que se importam, estão no âmago do
que significa fazer missão integral.” (Declaração de Miquéias sobre missão
integral)
“um dos maiores desafios que temos como cristãos no início do terceiro milênio
é a articulação e a implementação prática de uma eclesiologia que vê a igreja
local, e particularmente a igreja das pessoas pobres, como o principal agente
da missão integral”.
Qual a expectativa de Cristo quanto a seu povo? Ele a expressa de forma clara no
sermão do monte, usando as metáforas do sal e da luz:
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo?
Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre
um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de
uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a
todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens,
para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos
céus” (Mateus 5.13-16).
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Vejamos:
“Temos sido extremamente eficientes em diluir seu ensino rígido (de Cristo) e
em mutilar seu evangelho radical. Isso explica porque (...) fazemos uma
diferença tão pequena na sociedade, o que é embaraçoso”.
Para que esse quadro mude precisamos de um discipulado integral, que leve a
igreja a um envolvimento com os desafios da sua comunidade, pois como diz
Stott,
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2. O DISCIPULADO CRISTÃO
4. OS DONS E MINISTÉRIOS
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1. Êxito. Essa é a forma como muitos ministros avaliam seu ministério e igreja
hoje. Dizem que se sua igreja está crescendo em número de conversões,
membros e ofertas, isto se dá devido a um ministério eficaz. Se este for o único
indicador para avaliar o ministério de uma igreja local, como lidar com o fato de
que o crescimento numérico dos templos e do número de evangélicos tem
produzido tão pouca transformação social, ética, econômica, espiritual nos
bairros e cidades brasileiras? O “êxito” (definido em números, prédios,
estatísticas, finanças, etc) não constitui um critério suficiente para mensurar o
impacto de uma igreja em sua comunidade.
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- Também falou do “fruto” do caráter piedoso que o ministro deseja ver crescer
nos cristãos que estão sob seu pastoreio. Isto inclui o “fruto do Espirito”
(Gálatas 5.22).
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BIBLIOGRAFIA:
ENGEN, Charles Van. Povo Missionário, Povo de Deus: Por uma redefinição do
papel da igreja local. São Paulo. Vida Nova. 1996.
1. Leia novamente Mateus 5.13-16 e responda: como sua igreja poderá exercer o
papel de “sal” e “luz” no contexto de sua comunidade? Quais são as necessidades
do povo a quem vocês são chamados a servir?
2. No texto foram citadas quatro marcas de uma Igreja Integral. Que atividades
poderiam ser realizadas no atual momento de sua igreja para cooperar no
desenvolvimento de cada uma destas quatro marcas que facilitam o impacto da
igreja como agente de transformação integral? Use a tabela na página seguinte:
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PROMOVER O COMPROMISSO
COM JESUS CRISTO COMO
SENHOR DA TOTALIDADE DA
VIDA E DA CRIAÇÃO
TER UM PROCESSO
DISCIPULADO CRISTÃO
INTEGRAL
MOBILIZAR OS CRISTÃOS
PARA O USO DOS DONS E
MINISTÉRIOS NO SERVIÇO A
SOCIEDADE
3. Use as tabela abaixo para refletir sobre o impacto e crescimento de sua igreja
e em seguida responda: existe um crescimento equilibrado em todas as
dimensões? Em quais áreas estão suas fraquezas? O que deve ser feito para
mudar este quadro?
Analise cada fruto em relação à realidade atual de sua igreja e dê uma nota
sincera entre 1 a 5, sendo:
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“FRUTO” NOTA
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Dessa forma, uma igreja que trabalha em pequenos grupos não foge
dessa realidade. A integralidade do ser humano está presente no dia a dia, nos
relacionamentos, amizades, discipulado, evangelismo, ou seja, um pequeno
grupo sadio tem a obrigação de se envolver com a missão integral e desenvolver
uma prática que, onde ela estiver inserida, possa fazer diferença. Um pequeno
grupo precisa fazer a diferença na vida das pessoas que ele tem alcançado, dessa
maneira será Sal e Luz.
Certa vez ouvi uma história de uma igreja de duas asas, que podia voar
por toda a terra e fazer a vontade do Criador. Uma asa era o grande grupo e a
outra era o grupo pequeno. Conforme a história avança, a serpente orgulhosa
que não tinha nenhuma asa veio e convenceu a igreja a voar apenas com a asa
do grupo grande, e não usar mais a asa do grupo pequeno. Com isso, a asa do
grupo pequeno atrofiou e a igreja não pode fazer muito mais do que voar em
círculos, e gastou muito do seu tempo no chão em sua casa de passarinho.
Então, o Criador teve que fazer uma nova igreja com duas asas que pudesse voar
novamente para cumprir os seus planos.
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trazendo amigos e parentes para os grupos, vivendo, enfim, o seu chamado, não
de maneira teórica, mas de maneira prática.
Os pequenos grupos servem para cuidar uns dos outros, como vemos no
livro de Atos 2: 42-47 "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na
comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos
prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que
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ANEXOS
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B) Tal amor não é fraco nem sentimental. O amor de Deus é pactualmente fiel,
comprometido, abnegado, sacrificial, forte e santo. Visto que Deus é amor, o
amor permeia todo o seu ser e todas as suas ações; a sua justiça, bem como a
compaixão. O amor de Deus se estende a toda a sua criação. Recebemos o
mandamento de amar de forma que o amor de Deus seja refletido em todas
essas dimensões. É isto o que significa andar no caminho do Senhor.
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Nosso Deus, a quem amamos, se revela na Bíblia como o único Deus vivo
e eterno, que governa todas as coisas de acordo com a sua vontade e para seu
propósito de salvação. Na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, somente
Deus é o Criador, o Soberano, o Juiz e o Salvador do mundo. Por isso amamos a
Deus – dando-lhe graças por nosso lugar na criação, submetendo-nos à sua
soberana providência, confiando na sua justiça e louvando-o pela salvação que
ele conquistou por nós.
B) Nós amamos a Deus com paixão pela sua glória. A maior motivação para a
nossa missão é a mesma que impulsiona a missão do próprio Deus – que o
único e verdadeiro Deus vivo seja conhecido e glorificado em toda a sua criação.
Este é o objetivo final de Deus e deve ser a nossa maior alegria.
“Ora, se Deus deseja que todo joelho se dobre a Jesus e toda língua confesse seu
nome, esse deve ser também o nosso desejo. Nós deveríamos “ter ciúmes” ou,
como às vezes diz a Escritura, “zelar” pela honra do seu nome: preocupar-nos
quando ele ainda continua desconhecido, sofrer quando é ignorado, indignar-
nos quando é blasfemado e empenhar-nos firmemente para que lhe deem a
honra e a glória que lhe são devidas. De tudo o que nos impele à obra
missionária, a maior motivação não é, nem a obediência à Grande Comissão
(apesar de toda a sua importância), nem o amor aos pecadores que estão
alienados e perecendo (por mais forte que seja este incentivo, principalmente
diante da ira de Deus), mas sim o zelo – zelo ardente e cheio de paixão – pela
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Nossa maior tristeza deve ser o fato de que o Deus vivo não é glorificado em
nosso mundo. O Deus vivo é negado num ateísmo agressivo. O único Deus
verdadeiro é substituído e distorcido na prática das religiões do mundo. O nosso
Senhor Jesus Cristo é insultado e deturpado em algumas culturas populares. E a
face de Deus revelada na bíblia é obscurecida pelo nominalismo, pelo
sincretismo e pela hipocrisia cristãos.
A) Nós amamos a Deus como o Pai do seu povo. O Israel do Antigo Testamento
conhecia a Deus como Pai, como aquele que os trouxe à existência e que os
guiou, disciplinou e chamou à obediência; Pai daqueles cujo amor desejou e por
quem demonstrou perdão, compaixão e amor paciente e inabalável. Todas essas
coisas permanecem verdadeiras para nós, como povo de Deus em Cristo, em
nosso relacionamento com nosso Deus Pai.
B) Nós amamos a Deus como o Pai, que tanto amou o mundo que deu Seu único
Filho pela nossa salvação. Quão grande é o amor de Deus para conosco, ao
ponto de sermos chamados filhos de Deus. Quão imensurável é o amor de Deus,
que não poupou seu único Filho, antes o deu por todos nós. Este amor do Pai ao
entregar o Filho, foi refletido pelo amor abnegado do Filho. Houve completa
concordância de decisão entre o Pai e o Filho na obra de expiação que
realizaram na cruz por meio do Espírito eterno. O Pai amou o mundo e deu seu
Filho; “o Filho de Deus me amou e se entregou por mim”. Esta unidade entre o
Pai e o Filho, confirmada pelo próprio Jesus, encontra eco na saudação tão
repetida de Paulo: “graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus
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C) Nós amamos a Deus como o Pai cujo caráter refletimos e em cujo cuidado
confiamos. No Sermão do Monte, Jesus aponta repetidamente para nosso Pai
celestial como modelo ou foco de nossa ação. Devemos ser pacificadores, como
filhos de Deus. Devemos praticar boas obras, para que nosso Pai receba o
louvor. Devemos amar nossos inimigos refletindo o amor paternal de Deus.
Devemos exercer a prática de dar, orar e jejuar somente diante dos olhos do Pai.
Devemos perdoar aos outros como nosso Pai nos perdoa. Não devemos viver
ansiosos, mas confiar na provisão do nosso Pai. Com este tipo de
comportamento, decorrente do caráter cristão, faremos a vontade do nosso Pai
no céu, nos limites do reino de Deus.
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Em sua morte na cruz, Jesus tomou nosso pecado sobre si em nosso lugar,
suportando todo o seu preço, pena e vergonha, venceu a morte e os poderes do
mal e completando a reconciliação e a redenção de toda a criação.
Desde sua ascensão, Jesus está reinando como Senhor sobre toda história e
criação.
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A) A Pessoa que a Bíblia revela. Nós amamos a Bíblia como a noiva ama as
cartas do seu marido, não pelo papel em si, mas pela pessoa que fala através
dela. A Bíblia nos dá a revelação do próprio Deus de sua identidade, caráter,
propósitos e ações. É a principal testemunha do Senhor Jesus Cristo. Ao lê-la,
nos deparamos com ele através do seu Espírito com grande alegria. Nosso amor
pela Bíblia é uma expressão do nosso amor por Deus.
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C) A verdade que a Bíblia ensina. A Bíblia toda nos ensina o pleno conselho de
Deus, a verdade que Deus quer que saibamos. Nós nos submetemos a ela como
verdadeira e fidedigna em tudo o que afirma, pois é a Palavra do Deus que não
pode mentir e que nunca falhará. É clara e suficiente para revelar o caminho da
salvação. É o fundamento para explorar e entender todas as dimensões da
verdade de Deus.
D) A Vida que a Bíblia exige. “A Palavra está em sua boca e em seu coração; por
isso vocês poderão obedecer-lhe”. Jesus e Tiago nos chamam para sermos
praticantes da Palavra e não somente ouvintes. A Bíblia retrata uma qualidade
de vida que deve marcar a vida do cristão e da comunidade dos fiéis. De Abraão
a Moisés, através dos salmistas, dos profetas, dos sábios de Israel, e com Jesus e
seus apóstolos, aprendemos que este estilo de vida bíblico inclui justiça,
compaixão, humildade, integridade, honestidade, castidade sexual,
generosidade, bondade, espírito de sacrifício, hospitalidade, pacificação, não
retaliação, boas obras, perdão, alegria, contentamento e amor – todas essas
coisas reunidas em vidas de adoração, louvor e fidelidade a Deus.
Nós confessamos que com facilidade declaramos amar a Bíblia sem amar a vida
que ela ensina – a vida de obediência a Deus, de prática e sacrifício, através de
Cristo. No entanto, nada qualifica o evangelho de maneira mais eloquente do
que uma vida transformada, e nada o leva a mais descrédito do que a
incoerência pessoal. É nossa responsabilidade viver de maneira digna do
evangelho de Cristo, até mesmo “tornando-o mais atraente” e realçando sua
beleza através de vidas santas. Portanto, por causa do evangelho de Cristo, nós
renovamos nosso compromisso de provar nosso amor pela Palavra de Deus
crendo nela e obedecendo-a. Não há missão bíblica sem vida bíblica.
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lógica do nosso amor a Deus, ao cuidarmos do que lhe pertence. “Do Senhor é a
terra e tudo o nela existe”. A terra é propriedade do Deus que afirmamos amar e
obedecer. Nós cuidamos da terra, simplesmente porque ela pertence àquele a
quem chamamos de Senhor.
A) A terra é criada, sustentada e redimida por Cristo. Não podemos dizer que
amamos a Deus enquanto destruímos o que pertence a Cristo por direito de
criação, redenção e herança. Nós cuidamos da terra e de maneira responsável
fazemos uso dos seus abundantes recursos, não de acordo com a mentalidade
deste mundo secular, mas por causa do Senhor. Se Jesus é o Senhor de toda a
terra, não podemos desvincular nosso relacionamento com Cristo da forma
como agimos em relação à terra. Proclamar o evangelho que diz que “Jesus é
Senhor” é proclamar o evangelho que inclui a terra, uma vez que o senhorio de
Cristo é sobre toda a criação. O cuidado com a criação é, portanto, uma questão
do evangelho dentro do Senhorio de Cristo.
Tal amor pela criação de Deus exige que nos arrependamos da nossa
contribuição na destruição, no desperdício e na poluição dos recursos da terra e
do nosso consentimento com a idolatria tóxica do consumismo. Em vez disso,
nos comprometemos com urgente e profética responsabilidade ecológica.
Apoiamos os cristãos cujo chamado missionário particular seja principalmente
em defesa e ação em favor do meio ambiente, bem como aqueles
comprometidos com o cumprimento do mandato divino de proporcionar bem
estar e atender as necessidades humanas, exercendo domínio e mordomia
responsáveis. A Bíblia declara o propósito redentor de Deus para a própria
criação. Missão integral significa discernir, proclamar e viver a verdade bíblica
de que o evangelho é a boa nova de Deus, através da cruz e da ressurreição de
Jesus Cristo para indivíduos e para a sociedade e para a criação. Todos os três
estão feridos e sofrem por causa do pecado; todos os três estão incluídos no
amor redentor e na missão de Deus; todos os três devem fazer parte da missão
global do povo de Deus.
B) Nós amamos o mundo das nações e das culturas. “De um só fez ele todos os
povos, para que povoassem toda a terra”. A diversidade étnica é dom de Deus na
criação e será preservada na nova criação, quando será libertada das divisões e
rivalidade advindas da queda. Nosso amor pelos povos reflete a promessa de
Deus de abençoar todas as nações da terra e a missão de Deus de criar para si
um povo de toda tribo, língua, povo e nação. Devemos amar tudo o que Deus
escolheu abençoar, o que inclui todas as culturas. Historicamente, a missão
cristã, embora marcada por erros destrutivos, tem sido fundamental na
proteção e preservação de culturas nativas e suas línguas. O amor piedoso, no
entanto, também inclui discernimento crítico, uma vez que todas as culturas
mostram não apenas a evidência positiva da imagem de Deus nas vidas
humanas, mas também as impressões negativas de Satanás e do pecado.
Desejamos ardentemente ver o evangelho presente e incorporado em todas as
culturas, redimindo-as de dentro para fora, para que possam exibir a glória de
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Tal amor por todos os povos exige que rejeitemos os males do racismo e do
etnocentrismo, e tratemos todos os grupos étnicos e culturais com dignidade e
respeito, em razão do seu valor para Deus na criação e na redenção.
Tal amor também exige que busquemos fazer o evangelho conhecido entre todos
os povos e culturas em todos os lugares. Nenhuma nação, judia ou gentia, está
excluída do escopo da grande comissão. O evangelismo flui de corações cheios
do amor de Deus por aqueles que ainda não o conhecem. Confessamos
envergonhados que ainda existem muitas nações no mundo que jamais ouviram
a mensagem do amor de Deus em Jesus Cristo. Nós renovamos o compromisso
que inspirou o Movimento Lausanne desde o seu início, de usar todos os meios
possíveis para alcançar todos os povos com o evangelho.
Tal amor pelo pobre exige não apenas nosso amor, nossa misericórdia e nossas
obras de compaixão, mas também que façamos justiça, expondo e nos opondo a
tudo o que oprime e explora o pobre. “Não devemos ter medo de denunciar o
mal e a injustiça onde quer que existam”. Envergonhados confessamos que
falhamos em partilhar a paixão de Deus, falhamos em assumir o amor de Deus,
falhamos em refletir o caráter de Deus e falhamos em fazer a vontade de Deus.
Dispomo-nos a promover a justiça, incluindo a solidariedade e a defesa em favor
dos marginalizados e oprimidos. Reconhecemos tal luta contra o mal como uma
dimensão da guerra espiritual, que só pode ser travada através da vitória da cruz
e da ressurreição, no poder do Espírito Santo, e em constante oração.
D) Amamos nosso próximo como a nós mesmos. Jesus convidou seus discípulos
a que obedecessem a esse mandamento como o segundo maior na lei, mas
depois aprofundou radicalmente a exigência (no mesmo capítulo), de “ame o
estrangeiro como a si mesmo” para “ame o inimigo”.
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Tal amor pelo nosso próximo exige que respondamos a todos a partir do coração
do evangelho, em obediência ao mandamento de Cristo e seguindo o exemplo de
Cristo. Este amor pelo próximo inclui pessoas de todas as crenças e se estende
àqueles que nos odeiam, fazem calúnias, perseguem e até matam. Jesus nos
ensinou a responder à mentira com a verdade, aos que nos fazem mal, com atos
de bondade, misericórdia e perdão, à violência e morte dos seus discípulos, com
abnegação, a fim de atrair a ele todos e quebrar a cadeia do mal. Rejeitamos
enfaticamente o uso de violência na propagação do evangelho e renunciamos à
tentação de retaliar com vingança contra aqueles que nos fazem mal. Tal
desobediência é incompatível com o exemplo e ensinamento de Cristo e do Novo
Testamento. Ao mesmo tempo, o nosso dever de amar ao nosso próximo em
sofrimento nos obriga a buscar justiça em seu benefício, por meio de recursos
apropriados junto a autoridades legais e públicas, que agem como servos de
Deus para punir infratores.
Nós renovamos nosso compromisso de não flertar com o mundo caído e suas
paixões transitórias, mas amar o mundo todo como Deus ama. Portanto,
amamos o mundo com o desejo santo de ver redenção e renovação em Cristo de
toda a criação e de todas as culturas, de ver o ajuntamento do povo de Deus de
todas as nações até os confins da terra e o fim de toda destruição, toda pobreza e
toda inimizade.
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Paulo viu a transformação ética que o evangelho produz como obra da graça de
Deus – graça que alcançou nossa salvação na primeira vinda de Cristo e graça
que nos ensina a viver com ética, à luz da sua segunda vinda. Para Paulo,
“obedecer ao evangelho” significava tanto confiar na graça como ser ensinado
pela graça. O objetivo missionário de Paulo era chamar dentre todas as nações
um povo “para obediência que vem pela fé”. Esta linguagem fortemente pactual
lembra Abraão. Abraão creu na promessa de Deus, e isto lhe foi imputado por
justiça, ele então obedeceu ao mandamento de Deus em demonstração da sua
fé. “Pela fé Abraão... obedeceu”. Arrependimento e fé em Jesus Cristo são os
primeiros atos de obediência exigidos pelo evangelho; contínua obediência aos
mandamentos de Deus é o modo de vida que a fé evangélica possibilita, através
da santificação do Espírito Santo. A obediência é, portanto, a prova viva da fé
salvadora e seu fruto vivo. A obediência é também o teste do nosso amor por
Jesus. “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama”.
“Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos”. Como
nós amamos o poder do evangelho!
A) O Amor exige Unidade. O mandamento de Jesus aos seus discípulos para que
amassem uns aos outros está ligado à sua oração para que eles fossem um.
Tanto o mandamento como a oração são missionais - “com isso todos saberão
que vocês são meus discípulos”, “e para que ‘o mundo creia que tu [o Pai] me
enviaste”. A marca mais convincente e poderosa da verdade do evangelho é
quando os cristãos se unem em amor além das barreiras das divisões arraigadas
do mundo – barreiras de raça, cor, gênero, classe social, privilégio econômico e
alinhamento político. No entanto, poucas coisas destroem tanto nosso
testemunho como quando cristãos espelham e amplificam as mesmas divisões
entre si. Precisamos urgentemente buscar uma nova parceria global dentro do
corpo de Cristo em todos os continentes, enraizados em profundo amor
recíproco, em submissão mútua e na partilha econômica significativa, sem
paternalismo ou dependência doentia. E que essa busca não seja apenas como
demonstração da nossa unidade no evangelho, mas também pelo nome de
Cristo e da missão de Deus em todo o mundo.
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O amor exige Honestidade. O amor fala a verdade com graça. Ninguém amou
mais o povo de Deus do que os profetas de Israel e o próprio Jesus. No entanto,
ninguém os confrontou de maneira mais honesta com a verdade do seu fracasso,
de sua idolatria e rebelião contra o Senhor da sua aliança. Ao fazer isso, eles
chamaram o povo de Deus ao arrependimento, para que pudessem ser
perdoados e restituídos ao serviço da missão de Deus. A mesma voz de amor
profético deve ser ouvida hoje, pela mesma razão. Nosso amor pela Igreja de
Deus sofre com tristeza diante da feiúra entre nós que tanto desfigura a face do
nosso querido Senhor Jesus Cristo e esconde a sua formosura do mundo –
mundo este que precisa desesperadamente ser atraído a ele.
Jesus chama todos os seus discípulos para que sejam uma família entre as
nações, um corpo reconciliado no qual todas as barreiras pecaminosas estão
derrubadas através da sua graça reconciliadora. Esta Igreja é uma comunidade
de graça, obediência e amor, na comunhão do Espírito Santo, na qual os
atributos gloriosos de Deus e as características da graça de Cristo são refletidos
e a sabedoria multiforme de Deus é demonstrada. Como a expressão mais vívida
do reino de Deus no presente, a Igreja é a comunidade dos reconciliados que
não vivem mais para si mesmos, mas para o Salvador que os amou e se entregou
por eles.
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Deus em uma nova humanidade, de toda tribo, nação, povo e língua, redimida
pelo sangue de Cristo, reunidos ali para adorar nosso Deus e Salvador. Deus
destruirá o reino de morte, corrupção e violência quando Cristo voltar para
estabelecer seu reino eterno de vida, justiça e paz. Então, Deus, Emanuel,
habitará conosco, e o reino do mundo se tornará o reino do nosso Senhor e do
seu Cristo e ele reinará para sempre e sempre.
A) Nossa participação na missão de Deus. Deus chama seu povo para partilhar
sua missão. A Igreja de todas as nações, através do Messias Jesus, está em
continuidade com o povo de Deus no Antigo Testamento. Com eles, fomos
chamados por meio de Abraão e comissionados para ser benção e luz para as
nações. Com eles, somos moldados e ensinados através da lei e dos profetas
para ser uma comunidade de santidade, compaixão e justiça em um mundo de
pecado e sofrimento. Fomos redimidos através da cruz e da ressurreição de
Jesus Cristo e capacitados pelo Espírito Santo para dar testemunho do que Deus
fez em Cristo. A Igreja existe para adorar e glorificar a Deus por toda a
eternidade e para participar da missão transformadora de Deus na história.
Nossa missão origina-se totalmente na missão de Deus, tem como alvo toda a
criação de Deus e seu fundamento central na vitória redentora da cruz. Este é o
povo a quem pertencemos cuja fé confessamos e cuja missão compartilhamos.
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FONTE: www.lausanne.org
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A meta suprema da igreja e das pessoas redimidas deve ser a glória de Deus.
Deus quer que seu povo reflita sua glória. Como Ele é nossa glória, nós devemos
ser para sua glória. Vivamos então de uma maneira que os que nos observam
glorifiquem a Deus não pela nossa identidade teórica mas pela consistência
concreta de nossa ação e compaixão cristã (Mateus 5:16; Efésios. 1:14; 1 Pedro
2:12)
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Reconhecemos que ainda não temos alcançado tudo. É indispensável, para ser
igreja com uma teologia e uma prática transformadora do Evangelho Integral,
continuar aprendendo e desaprendendo, ao mesmo tempo que oramos e
abraçamos a graça de Deus como companheira inseparável nesta tarefa de fé,
portanto nos comprometemos:
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A Ele, somente a Ele seja a glória. Pois Nele vivemos, nos movemos e existimos.
Eis nos aqui Senhor, envia-nos para que o mundo saiba que tu és Deus e que as
coisas que fazemos são em obediência a tua Palavra. Amém!
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(AGIORNAMENTO)
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Não sabemos se será possível, mas era de se desejar que o universo árabe
e muçulmano realizasse também a sua atualização, para estabelecer um
relacionamento de convivência com o mundo.
Quero chamar a atenção para as afirmações sob pelo menos três aspectos
a) fundamentos eclesiológicos, b) Referencias sobre a natureza da Igreja e c)
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A. Fundamentos Eclesiológicos
“Ele (Deus Triuno, Pai Filho e Espirito Santo) tem chamado do mundo
um povo para si, enviando-o novamente para o mundo como seus servos e
testemunhas, para estender o seu Reino, edificar o corpo de Cristo e também
para a glória do seu nome” (1. Propósito de Deus)
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“o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que
vós igualmente mantenhais comunhão conosco. Ora a nossa comunhão é com o
Pai e com seu Filho Jesus Cristo” I Jo 1:3
“Ora todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé, não obtiveram,
contudo a concretização da promessa, por haver Deus provido cousa superior
a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados” Heb. 11: 39,
40.
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B2) Catolicidade
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“e assim, habite Cristo no vossa coração pela fé, estando vós arraigados e
alicerçados em amor, afim de poderdes compreender com todos os santos,
qual é a largura, e comprimento, e a altura e a profundidade e conhecer o
amor de Cristo que excede todo o entendimento, para que sejais tomados de
toda a plenitude de Deus! Ef. 3: 17-19.
“Mas uma igreja que pregue a Cruz deve ela ser marcada pela Cruz.”
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“Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu
retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta
obra antes do Fim” (15 O Retorno de Cristo)
“Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como
o Pai o enviou e que isso requer que haja uma dedicação de igual modo
profunda e sacrificial! Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e
penetrar na sociedade não cristã” (6. A Igreja e a Evangelização).
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C3 – Baptizein (Batizar)
C4 – Matheteuein (Discípular)
C5 – Didakê (Ensino)
C6 – Diakonia (Serviço)
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C9 – Profeteuein (Profetizar)
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“Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia
em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como
Senhor.”
“Aleluia!” (Conclusão)
6. CONCLUSÕES
Fonte: www.ultimato.com.br
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Sobre os Autores
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