Manual de Manejo de Matrizes de Aves - EMBRAPA
Manual de Manejo de Matrizes de Aves - EMBRAPA
Manual de Manejo de Matrizes de Aves - EMBRAPA
Julho/2022
DOCUMENTOS
229
DOCUMENTOS 229
Autor
1ª edição
Versão eletrônica (2022)
CDD. 636.5
Biosseguridade........................................................................................... 9
Alojamento................................................................................................. 9
Controle sanitário..................................................................................... 12
Iluminação................................................................................................ 23
Correções do bico.................................................................................... 24
Biosseguridade
Alojamento
O aviário onde será efetuada a cria dos pintos matrizes deverá estar lavado,
desinfetado, com cama nova e com todos os equipamentos preparados e
abastecidos, com campânulas ligadas há pelo menos três horas antes da
chegada dos pintos, conforme ilustrado na Figura 1. Manter a temperatura
interna dos aviários em 32 ºC no nível dos pintos. Esta pode ser reduzida,
gradualmente, em 1 ºC por dia, até atingir a temperatura ambiente, desde que
não inferior à 21 ºC antes dos 28 dias de idade. Há necessidade de observar
o comportamento dos pintos e a distribuição dos mesmos dentro do círculo
de proteção:
10 DOCUMENTOS 229
Temperatura muito
Temperatura muito Correntes de ar,
baixa, aves Temperatura correta,
alta, aves longe da aves aglomeradas
aglomeradas sob a distribuição homogênea
campânula de um lado
campânula
Tabela 1. Principais relações utilizadas por fase da vida dos reprodutores Embrapa
031.
Fase de cria (1-6 semanas de idade) Macho Fêmea
Aves/m² em piso de cama 15,0 15,0
76,175
Aves/comedouro bandeja 30 30
Aves/comedouro tubular 20-30 20-30
cm/ave de comedouro corrente 5,0 5,0
Aves/ bebedouro chupeta 10-15 10-15
Aves/bebedouro suspenso 80 80
cm/ave bebedouro calha 1,5 1,5
Fase de recria (7-16 semanas de idade) Macho Fêmea
Aves/m² em piso de cama 8,0 10,0
Aves/comedouro prato 12 15
Aves/comedouro tubular 8-12 12
cm/ave de comedouro corrente 20 15
Aves/ bebedouro nipple 8 10-12
Aves/bebedouro suspenso 60-80 80
cm/ave bebedouro calha 4,0 2,5
12 DOCUMENTOS 229
Controle sanitário
Arraçoamento e água
No caso dos machos, a ração para as fases de cria e recria pode ser a mes-
ma das fêmeas.
Tabela 3. Exigências nutricionais aproximadas dos reprodutores de aves de postura Embrapa 031.
MeF Fêmeas Machos
Nutriente Inicial Recria Pré-postura Reprodução I Reprodução II Reprodução
(1-6 sem) (7-16 sem) (17-18 sem) (19-45 sem) (46-66 sem) (21-66 sem)
PB (%) 19,5-20,0 15,0-15,5 15,0-15,5 15,5-16,0 15,0-15,5 12,0-13,0
EM (kcal/kg) 2850 2750 2750 2800-2850 2800-2850 2750-2800
Gordura (%) 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
Fibra (%) 3,0-5,0 3,0-5,0 3,0-5,0 3,0-5,0 3,0-5,0 3,0-5,0
A. Linoleico (%) 1,0 1,0 1,0 1,5 1,5 1,2
Cálcio (%) 0,85-1,00 0,85-0,90 1,50 3,45-3,60 3,80-3,85 0,90-1,00
Manual de manejo de matrizes - Embrapa 031
Tabela 6. Viabilidade, peso e consumo das matrizes fêmeas Embrapa 031 em pro-
dução.
Idade Consumo (g)
Viabilidade (%) Peso (g)
(semanas) Dia Acumulada
Fase de reprodução
(ração com 15,5% - 16% de PB e 2.800 - 2.850 kcal de EM/kg)
19 99,0 1.760 94 7.854
20 98,9 1.845 98 8.512
21 98,8 1.900 101 9.198
22 98,7 1.935 103 9.905
23 98,6 1.965 105 10.626
24 98,5 1.990 108 11.361
25 98,4 2.010 110 12.117
26 98,3 2.030 112 12.887
27 98,2 2.050 113 13.671
28 98,1 2.070 114 14.462
29 98,0 2.090 115 15.260
30 97,9 2.100 115 16.065
31 97,8 2.110 115 16.870
32 97,7 2.120 115 17.675
33 97,6 2.130 115 18.480
34 97,5 2.140 115 19.285
35 97,4 2.150 115 20.090
36 97,3 2.160 115 20.895
37 97,2 2.170 115 21.700
38 97,1 2.180 115 22.505
39 97,0 2.190 115 23.310
40 96,9 2.195 115 24.115
41 96,8 2.200 115 24.920
42 96,7 2.205 115 25.725
43 96,6 2.210 115 26.530
44 96,5 2.215 115 27.335
45 96,4 2.220 115 28.140
46 96,3 2.225 115 28.945
20 DOCUMENTOS 229
Tabela 7. Viabilidade, peso e consumo das matrizes macho Embrapa 031 na repro-
dução.
Idade Consumo (g)
Viabilidade (%) Peso (g)
(semanas) Dia Acumulada
Fase de reprodução
(ração com 15,5% - 16% de PB e 2.800 - 2.850 kcal de EM/kg)
20 98,9 2.175 104 10.101
21 98,8 2.225 106 10.857
22 98,7 2.260 108 11.627
23 98,6 2.290 109 12.397
24 98,5 2.315 110 13.167
25 98,4 2.340 110 13.937
26 98,3 2.355 110 14.707
27 98,2 2.370 110 15.477
28 98,1 2.380 110 16.254
29 98,0 2.390 110 17.031
30 97,9 2.400 111 17.808
31 97,8 2.410 111 18.585
32 97,7 2.420 111 19.362
33 97,6 2.430 111 20.139
34 97,5 2.435 111 20.916
35 97,4 2.440 111 21.693
36 97,3 2.445 111 22.470
37 97,2 2.450 111 23.247
38 97,1 2.455 111 24.024
39 97,0 2.460 111 24.801
40 96,9 2.465 111 25.578
41 96,8 2.470 111 26.355
42 96,7 2.475 111 27.132
43 96,6 2.480 111 27.909
44 96,5 2.485 111 28.693
45 96,4 2.490 111 29.477
46 96,3 2.495 112 30.261
47 96,2 2.500 112 31.045
22 DOCUMENTOS 229
Iluminação
Figura 3. Representação gráfica das horas de luz natural diária, por mês e por latitu-
de, para o hemisfério sul.
Correções do bico
As correções de bico das fêmeas e dos machos devem ser feitas entre o 5º
e o 7º dia de idade com aparelho de precisão, por pessoa especificamente
treinada para tal. Fornecer suplemento vitamínico anti-estresse na água um
dia antes e um dia após a correção do bico. Manter os comedouros sempre
abastecidos com ração para evitar que as aves biquem o comedouro vazio.
Se necessário, efetuar nova correção do bico as 11 semanas de idade.
Viabilidade
Meta (%) 100 99,9 99,9 99,8 99,8 99,7 99,7 99,6 99,6 99,5 99,5 99,4 99,4 99,3 99,3 99,2 99,2 99,1 99,0 98,9 98,8 98,7
Meta (g) 85 160 220 310 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100 1.200 1.300 1.400 1.490 1.580 1.670 1.760 1.845 1.900 1.935
(fêmeas)
Peso vivo
Uniformidade (%)
Semanal
Manual de manejo de matrizes - Embrapa 031
Total
Ave
Ração (g)
Meta/ave 20 30 36 41 44 48 52 55 57 59 61 63 66 69 72 80 85 90 94 98 101 103
Consumido
EM
(kcal)
Sugerido 2.850 2.850 2.850 2.850 2.850 2.850 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.750 2.800 2.800 2.800 2.800
Consumida
ína
Prote-
Sugerida (%) 19,5 19,5 19,5 19,5 19,5 19,5 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
Horas
Lu-
zes
Enfermidade
Tipo
Nº série
Vacinas
Via
Efetuados
Ou-
tros
Sugeridos Bico Bico
Obs.
Meta (g) 85 165 245 325 405 500 630 750 865 1.010 1.175 1.300 1.500 1.635 1.765 1.900 2.000 2.075 2.125 2.175 2.225 2.260
25
Uniformidade (%)
(machos)
Peso vivo
26 DOCUMENTOS 229
Peso do ovo, g Postura_AA, % Viabilidade, % Ovos total Pintos total Consumo diário, g
120 350
300
100
Peso do ovo, Postura_AA, Viabilidade
80
200
60
150
40
100
20
Título do Gráfico 50
100
90
0 0
19 21 23 25 27 8029 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63 65 67 69 71 73 75
Idade, Sem
70
Manejo de ovos
Os ovos devem ser coletados pelo menos seis vezes por dia, diretamente em
bandejas. Os ovos recolhidos da cama deverão ser coletados em bandejas
separadas, sendo que os ovos sujos não deverão ser enviados ao incubató-
rio. Os ovos destinados ao incubatório devem ser desinfetados antes que res-
friem, para evitar a contaminação com microorganismos presentes na casca.