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TPM Manutencao Produtiva Total Unidade I
TPM Manutencao Produtiva Total Unidade I
TPM Manutencao Produtiva Total Unidade I
Elaboração
Andrey Pimentel Aleluia Freitas
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE I
FILOSOFIA DA TPM............................................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1
ORIGEM, HISTÓRICO E CONCEITOS........................................................................................................................................ 5
CAPÍTULO 2
ORIGEM, HISTÓRICO E CONCEITOS..................................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 3
TIPOS DE MANUTENÇÃO........................................................................................................................................................ 16
CAPÍTULO 4
EFICÁCIA DA TPM....................................................................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................33
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FILOSOFIA DA TPM UNIDADE I
Capítulo 1
ORIGEM, HISTÓRICO E CONCEITOS
A manutenção produtiva total (TPM) é uma das principais ferramentas para proporcionar
essa competitividade e eficácia operacional no campo da manutenção. Já no ambiente
de mercado, caracterizado pelo rápido crescimento e mudanças aceleradas de hoje, a
condução de melhorias lentas nas operações de manufatura não garante a lucratividade
sustentável ou a sobrevivência de uma organização em um ambiente altamente voraz.
Em uma economia cada vez mais global, a produção econômica tornou-se uma
necessidade para permanecer na competição por mercados. Os requisitos dos clientes
exigem flexibilidade das melhorias no desempenho de uma empresa, concentrando-se
na redução de custos, aumentando os níveis de produtividade e qualidade, assegurando
pontualidade nas entregas para satisfazer as expectativas dos clientes.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
A TPM é uma ferramenta eficaz para minimizar o tempo de máquina parada, perdas
de produção e desperdícios de materiais para melhorar a eficiência dos processos e
produtividade conjunta dos funcionários e equipamentos. Além disso, uma inclinação
positiva também pode ser registrada no ambiente geral da organização.
No entanto, para que isso ocorra, as organizações devem adotar estratégias de manutenção
eficazes e eficientes, como conceitos de manutenção baseada na condição (CBM),
manutenção centrada na confiabilidade (RCM) e TPM sobre abordagens de manutenção
de rotina.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
Ao entrarmos no século XX, a produção em massa era vista como uma forma de reduzir
os preços. Quanto mais produto fosse feito, mais barato poderia ser o preço de venda.
Portanto, alguns especialistas começaram a pensar em maneiras de aumentar a produção,
mas não realmente da perspectiva da engenharia de hoje.
Para ser justo, ele parecia ter algumas ideias sobre o layout da fábrica e a Ford tinha
células de produção em sua primeira fábrica. De qualquer maneira, em 1913, Henry
Ford teve a ideia monumental da linha de produção móvel, que acelerou a produção.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Então vieram duas guerras mundiais e, com elas, as reservas de mão de obra transbordando
foram drenadas enquanto eles derramavam seu conteúdo na direção do esforço de guerra.
Apoiar a guerra e, é claro, disponibilizar soldados, o que desequilibrou a produção.
Assim, para manter a indústria em movimento, foi necessário usar mulheres, que foram
treinadas para realizar tarefas antes consideradas adequadas apenas masculinas. No
final das contas, muitas das mulheres faziam o trabalho ainda melhor do que os homens.
As mercadorias ainda não estavam sendo enviadas com rapidez suficiente. Com a
demanda extra das máquinas, houve um aumento nas quebras. Rapidamente ficou
claro que as expectativas anteriores da indústria e a ineficiência da manutenção reativa
simplesmente não eram boas o suficiente.
As avarias tinham de ser reduzidas para que houvesse alguma forma de aumentar a
produção. Além disso, a escassez de matéria-prima agora concentrava a atenção nos
níveis de desperdício. Cortar o custo das perdas tornou-se uma consideração séria.
Como se tudo isso não bastasse, os projetos de equipamentos de manufatura foram ficando
cada vez mais complexos e exigiam um nível ainda mais alto de suporte qualificado para
operá-los e mantê-los. A resposta da engenharia da época era a Manutenção Baseada
no Tempo, que ajudou um pouco. Esta foi a era da PM.
Quando chegamos aos anos de 1970 em diante, o bicho-papão estava nos lucros. Agora
vemos o desenvolvimento de TPM e RCM. Com os clientes buscando um custo de
propriedade de equipamento ainda mais reduzido, o custo de funcionamento de uma
peça do equipamento teve que ser reduzido, apesar de sua complexidade ainda aumentar.
Em seguida, outro requisito entrou em jogo: qualidade.
Nos anos 1960 e 1970, o carro e a indústria eletrônica não eram muito confiáveis. Para ser
justo, a certa altura, tanto os produtos britânicos quanto os japoneses eram igualmente
ruins, mas os japoneses começaram a melhorar, se mantendo melhor até hoje, como
vemos os fabricantes de automóveis japoneses sempre entre as cinco primeiras tabelas
de confiabilidade de automóveis em nível de qualidade de equipamento e preço.
Um dos principais conceitos atribuídos a essa filosofia vem da visão da indústria japonesa,
que acredita que as necessidades do cliente estão em primeiro lugar. Felizmente, isso
os leva a um aumento nas vendas, maior satisfação do cliente, menos problemas
pós-venda e, finalmente, ainda mais vendas repetidas. Tudo isso resulta no tão buscado
aumento nos lucros.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
No entanto, deve-se entender que a manutenção dos equipamentos deve ser feita com
muito cuidado e em tempo hábil para evitar falha da máquina. Existem vários sistemas
de manutenção que evoluíram ao longo do tempo para a manutenção de equipamentos.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
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Capítulo 2
ORIGEM, HISTÓRICO E CONCEITOS
Nesse sentido, o processo evolutivo da TPM pode ser verificado de forma mais ampla
na seção abaixo, em que a abordagem é apresentada de uma forma mais ampla ao longo
do tempo, conforme pode ser visto no quadro a seguir.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Ambos os métodos começaram suas vidas na América, embora um deles, a TPM, emigrou
para o Japão, onde adquiriu vida própria. Nos Estados Unidos, era conhecido como PM
(sem “T”) e significava Manutenção Preventiva. PM era indiscutivelmente o padrão da
indústria para produção e fornecia uma base sólida o suficiente. Porém era considerada
uma ferramenta puramente de engenharia, com foco destinado a tornar o equipamento
mais confiável.
Como falado anteriormente, o termo TPM, bem como sua aplicação, surgiu na década de
1970, mais especificamente no Japão, sendo embasada nas manutenções corretivas da
década de 1950 e nas manutenções preventivas da década de 1960, sendo sua primeira
implantação na indústria Nippondenso do grupo Toyota.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
Por ter surgido em uma área de produção automotiva, existem atributos especiais de
montagem de automóveis que se prestam diretamente às abordagens da TPM. Nesse
sentido, o primeiro item a ser apresentado consiste em entender que as ferramentas são
bem pequenas (em comparação com outras indústrias, como siderurgia ou mineração),
o que remete ao entendimento de que os operadores podiam literalmente colocar as
mãos nas máquinas e aprender algo sobre seu funcionamento.
O segundo aspecto destaca que as ferramentas e os processos usados não são intrinsecamente
perigosos (com algumas expectativas). Isso significa que pode se machucar, caso se faça
a coisa errada, mas é improvável que coloque outras pessoas em perigo, como faria em
uma refinaria de petróleo ou em uma mina.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Uma parte da ciência da organização reside nas dimensões em que foram projetadas
para atenderem as demandas. As dimensões de estrutura, cultura, sistemas e processos
são comuns a todas as fábricas. Como as dimensões organizacionais são coordenadas e
governadas é mais arte do que ciência.
Assim como no corpo humano, uma organização não pode ser compreendida somente
examinando seus subcomponentes, como seu sistema circulatório, digestivo ou
respiratório, uma organização só tem verdadeiro significado como um sistema integrado
total. A avaliação do desempenho das funções de engenharia, finanças, manutenção ou
marketing de uma planta como funções separadas e independentes não pode fornecer
uma caracterização da planta total.
As organizações, como os indivíduos, devem preservar sua integridade. Elas são construídas
sobre conceitos corporativos únicos, com a intenção de cumprir um propósito ou missão
específica. A integridade das organizações é definida em relação à sua congruência, simetria
ou ajuste. Deve haver um equilíbrio entre política e prática; filosofia e performance; e
decisões e ações.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
Um problema sério que limita o desempenho da planta é o fato de que muitas organizações
falharam em reconhecer a inter-relação das funções. Dentro desse entendimento, cada
função opera como uma entidade separada, sem qualquer coordenação ou comunicação
entre outras funções na planta.
Embora a intenção do programa não seja aumentar o pessoal ou criar uma estrutura
de gerenciamento adicional, ele exigirá um grupo principal, que tem autoridade e
responsabilidade pela implementação do programa. Deve-se ter cuidado para garantir que
essa mudança na organização não seja percebida como outra solução de gerenciamento
de solução rápida.
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Capítulo 3
TIPOS DE MANUTENÇÃO
Existem diferentes tipos de manutenção envolvidos com a TPM, que serão descritos
em detalhes a seguir:
» Manutenção de avarias.
» Manutenção preventiva.
› Manutenção periódica.
› Manutenção preditiva.
» Manutenção corretiva.
» Prevenção de manutenção.
Manutenção de avarias: você espera até que a máquina falhe completamente e então a
conserta para funcionar. Normalmente, esse tipo de manutenção é atribuído a máquinas
com backups no local ou máquinas que são de baixa importância para a produção.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
» Reparos não planejados: manutenção realizada quando for mais viável lidar com
um problema após a quebra da máquina, em vez de evitar que a falha ocorra.
» Reparos planejados: manutenção realizada quando for mais viável evitar o problema,
mas esse tipo de manutenção pode interferir na programação da produção.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
A melhor maneira de programar a manutenção adequada é entender a causa raiz por trás
da última pane e revisar os intervalos e tarefas antes do próximo serviço. Assim, torna-se
possível elaborar um check-list adequado para cada serviço de manutenção periódica,
por meio de alguns procedimentos, certificando-se que o equipamento selecionado
segue os seguintes padrões:
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Esses planos devem incluir planos anuais, mensais, semanais e diários. Os planos de
oportunidades de manutenção também devem ser incluídos. Para a preparação dessas
ferramentas e manuais de manutenção periódica, deve-se incorporar os seguintes
elementos:
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
› Segurança elétrica.
É difícil encontrar o intervalo de serviço ideal sem medir a deterioração exata e as falhas
de equipamentos específicos em momentos específicos. As medidas que precisam ser
tomadas para a compreensão das falhas do equipamento incluem temperaturas, vibrações,
pressões, taxas de fluxo, níveis de lubrificação, taxas de corrosão, defeitos de materiais
e resistências elétricas.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
A manutenção corretiva é realizada após a detecção da falha e tem como objetivo restaurar
um ativo a uma condição na qual ele possa desempenhar sua função pretendida.
Normalmente, é impossível prever ou prevenir uma falha considerando somente esse tipo
de manutenção como a única opção. A manutenção corretiva segue por duas vertentes:
A manutenção corretiva refere-se à ação tomada apenas quando ocorre uma falha do
sistema ou componente. É importante que a manutenção dos reparos comece o mais
rápido possível. Os custos associados à manutenção corretiva incluem:
» Custos de reparo.
» Produção perdida.
» Vendas perdidas.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
É importante uma análise detalhada para determinar o que causou o problema para
tomar as medidas adequadas e estar ciente das falhas de vários componentes ou sistema
que podem ter ocorrido simultaneamente.
Um processo consistente, por trás do redesenho, pode ser caracterizado pela abordagem
DMADV (definir, medir, analisar, projetar e verificar), muito utilizada em projetos com
técnicas Seis Sigma.
No entanto, existe uma diferença entre DMADV e DMAIC. O DMAIC é voltado para a
melhoria do processo, enquanto o DMADV busca projetar novos produtos ou serviços.
Com isso, o objetivo do DMADV é muito semelhante ao ciclo regular do DMAIC, que
segue um projeto com processos orientados ao cliente, seguindo recursos Seis Sigma.
O DMADV é baseado na qualidade, em que as previsões são feitas com relação à qualidade
de primeira passagem. As medições de qualidade são orientadas por previsibilidade nas
fases iniciais do projeto. Os recursos do processo são utilizados para tomar decisões
finais de design.
Por fim, as variações do processo são monitoradas para verificar se os requisitos Seis
Sigma entregues ao cliente estão devidamente atendidos.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
É importante que um plano seja elaborado para mitigar esse risco e os operadores
sejam treinados de acordo. Quando esses planos não podem ser mitigados por meio de
pequenas medidas, deve-se realizar novas condições de processamento e operação nos
projetos em andamento.
A tecnologia interna deve ser considerada no início para minimizar riscos e custos. O
entendimento completo da confiabilidade do maquinário no início ajudará neste processo
e reduzirá o risco de problemas após a instalação. Assim, as atividades de design de MP
são divididas a partir de quatro componentes principais: design, fabricação, instalação
e teste e comissionamento – estabelecimento de procedimentos operacionais normais
durante a produção do produto real.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
› Avaliar todas as etapas do novo sistema quanto à competência das pessoas que
operam o sistema.
› Aplicar o novo sistema em todas as áreas funcionais que tenham o mesmo escopo.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Formulários, listas de verificação e padrões são essenciais para todos os diferentes tipos
de manutenção, para que os dados possam ser acionados.
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Capítulo 4
EFICÁCIA DA TPM
Por que os equipamentos apresentam falhas? E como essas falhas mudam de problemas
menores para problemas maiores? As respostas a essas perguntas não são tão simples
quanto parecem.
Essa definição cobre muitas opções, pois temos que definir tanto a deterioração (seus
tipos e as diferentes causas) quanto a condição básica. Se começarmos considerando
as causas básicas da deterioração, descobriremos que ela se subdivide em dois tipos
diferentes: natural e forçada.
Seus nomes são uma espécie de revelação do que eles significam, mas a compreensão
dos conceitos de deterioração natural e forçada ajudará imensamente a avaliar qual é a
condição básica e o motivo do equipamento se torna “não confiável”.
Educação e
teinamento
Melhorias Melhorias de
individuais projeto
Manutenção
autônoma TPM Melhorias
administrativas
Manutenção Manutenção
planejada de qualidade
Segurança
saúde e
meio
ambiente
Fonte: http://manutencaodesistemasindustriais.blogspot.com.br/2015/01/folha-de-dados-sistema-bimetalico.html.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Imagine, então, uma situação em que um cliente potencial chega a uma empresa. Seu
objetivo é avaliar a organização e sua capacidade de fabricação e decidir se ele pode ou
não confiar seus negócios a eles. Seu anfitrião estará ocupado tentando impressioná-lo.
Ele é levado para uma visita guiada à fábrica. Para fins de argumentação, vamos supor
que a fábrica só pode estar em uma de duas condições. Iremos ignorar as áreas cinzentas
intermediárias.
A resposta acima é óbvia – todo mundo sabe disso. Então, por que tantas fábricas
permitem que seus equipamentos e áreas de produção se deteriorem a tal ponto que
provavelmente desanime os clientes?
Mesmo que o equipamento funcione bem, mas apenas pareça ruim, é a percepção que
o equipamento promove – a condição real não é importante.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
Hoje em dia, os negócios são competitivos demais, e a tendência deve ficar ainda pior.
Para atrair ou reter clientes, as empresas precisam de toda a vantagem e influência
positiva que possam obter.
Além desses aspectos, o OEE objetiva o monitoramento efeito de seis grandes tipos de
perdas, que são: avarias; configuração e ajustes; lentidão; pequenas paradas; aspectos
de qualidade; e retrabalho.
Essas seis grandes perdas se enquadram nas três categorias de nível de disponibilidade,
nível operacional e nível de qualidade. Ajudam a garantir o maior retorno possível sobre
os ativos de capital da sua empresa.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
No entanto, essas são paradas normais durante a operação para atividades, como
descarregar uma peça de uma máquina ou avarias que duram menos poucos minutos.
Já o nível de qualidade contempla fatores de qualidade e retrabalho, que se relacionam
às atividades para garantir que o produto atenda aos requisitos de qualidade do cliente
ou retrabalho.
O OEE deve ser calculado para cada equipamento, de forma individual no processo. Isso
permite a identificação da restrição do processo (com base na teoria das restrições), que
pode ser elevada até que não seja mais a restrição. Então, a nova restrição no processo
torna-se o foco da melhoria.
Para equipamentos que não são o gargalo, a capacidade não é o problema. Porém, o OEE
ainda pode ser usado por essas máquinas para identificar formas de eliminar desperdício
e custo na parte do processo.
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Filosofia da TPM | UNIDADE I
como o total de horas do turno menos os intervalos e qualquer outro tempo perdido
programado.
O OEE é importante para auxiliar na priorização dos projetos de melhoria, para melhor
refletir nos resultados. O OEE também combina os aspectos de utilização, operação e
qualidade do equipamento em uma medida, fornecendo uma medida norteadora para
mudanças de capacidade, produtividade e qualidade.
O objetivo dos projetos de melhoria não deve ser usar o OEE em todos os equipamentos,
mas apenas onde realmente fizer sentido. Assim, a manutenção geral dos equipamentos
deve ser baseada em três fatores de OEE: disponibilidade, desempenho e qualidade.
O tempo de ciclo ideal é definido como a quantidade mínima de tempo de ciclo que
um processo pode ocorrer em circunstâncias ideais. O desempenho também pode ser
calculado da seguinte forma, uma vez que a taxa de execução é considerada equivalente
ao tempo de ciclo:
É importante destacar que o desempenho medido não pode exceder 100% para que o
cálculo do OEE seja eficaz.
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UNIDADE I | Filosofia da TPM
Como o cálculo do OEE inclui três fatores diferentes, o OEE não é o fator mais imperativo.
Dessa forma, as mudanças individuais em cada porcentagem de disponibilidade,
desempenho e qualidade podem ser benéficas para necessidades comerciais específicas
a cada dia.
É útil monitorar as perdas usando um gráfico de Pareto para indicar a área de maior perda.
Outro aspecto importante é garantir que as alterações/melhorias em uma determinada
peça do equipamento não afetem negativamente outras peças. Deve-se usar o pensamento
sistêmico para compreender a relação de todo o processo.
O OEE pode e deve ser comparado aos indicadores financeiros de uma organização. É
importante expressar como os aumentos no OEE se traduzem em lucros adicionais ou
custos reduzidos. Isso pode ajudar a justificar despesas de capital adicionais e motivar
os funcionários a fazer as melhorias necessárias.
A meta da TPM raramente é 100%, porque isso não permitiria tempo para a manutenção
planejada ou potencialmente levaria ao excesso de produção. Os alvos típicos para
os níveis de OEE são 85% (comumente considerados de classe mundial); entretanto,
dependendo do processo, uma meta de 50% pode ser aceitável. Além disso, o uso de
OEE tem mais a ver com a compreensão da medição e entendimento do motivo pelo
qual o processo está atingindo o nível de OEE desejado.
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REFERÊNCIAS
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eng.com.br/sobretpm.htm. Acesso em: 2 dez. 2020.
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TAVARES, Lourival. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro: Novo Polo Publicações,
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Referências
Sites:
http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br/2012/10/tpm-total-productive-maintenance-
origem.html
http://manutencaodesistemasindustriais.blogspot.com.br/2015/01/folha-de-dados-sistema-bimetalico.
html
https://blog.luz.vc/wp-content/uploads/2015/12/planilha-de-diagrama-de-ishikawa-em-excel-imagem-
espinha-de-peixe.jpg
https://blog.luz.vc/wp-content/uploads/2015/03/111.jpg
http://brasilengenhariademanutencao.blogspot.com.br/2012/11/definicoes-e-objetivos-do-tpm-total.html
http://psychclassics.yorku.ca/Maslow/motivation.htm
http://cursosgratis.blog.br/wp-content/uploads/2015/05/Programa-5S.jpg
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http://www.advanced-eng.com.br/images/comportamento.jpg
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