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Aula 02trigo Botanica e Qualidade
Aula 02trigo Botanica e Qualidade
Aula 02trigo Botanica e Qualidade
Origem e evolução
Origem e evolução do trigo
• Trigos diplóides 2n=14 cromossomos, AA;
• Trigos poliplóides
– Tetraplóides 2n=28 cromossomos, AABB;
– Hexapóides 2n=42 cromossomos, AABBDD;
Classificação botânica
Tabela: Classificação taxonômica dos trigos selvagens e dos cultivados (primitivos e atuais).
Evolução do trigo
• Surgimento no sudoeste
da Ásia
– Inverno: suave e úmido
(trigo era planta invasora)
– Verão: quente e seco
• Variedades
– T. monococcum var.
boeticum (AA)
– T. turgidum var dicoccoides
(AABB)
Evolução do trigo
• Trigo primitivo
– Espigas frágeis;
– Quebravam com facilidade quando maduras;
Aegilops (BB)
Anfidiploidia
Selvagem (4x) Cultivado (4x)
T. turgidum (AABB) domesticação var. dicoccum var. durum
(AABB) (AABB)
T. tauschii (DD)
Anfidiploidia
Cultivado (6x)
● Estatura da planta:
- Baixa: 66 a 81 cm;
- Média: 82 a 97 cm;
- Alta: 92 a 112 cm.
Entrenós + curtos
Colmos e perfilhos (Tiller)
• N1 → Folha L1 → T1
• N2 → Folha L2 → T2
Perfilhamento (tillery)
• Nº de perfilhos, depende:
– Variedade:
• Habito hibernal (rasteiro) ↑ habito primaveril (ereto) ↓
• Tardias ↑ Precoces ↓
– Temperatura
• Baixa: ↑ afilhos
• Alta: ↓ afilhos
– Espaçamento entre plantas
• Maior: ↑ afilhos
• Menor: ↓ afilhos
– Disponibilidade de água, luz e nutrientes.
Folhas
• A planta possui:
– 5 a 6 folhas (nº nós),
no final
– Variação de 3 a 8
Folhas
Posição da folha bandeira no
espigamento
Inflorescência
• Espiga
– Composta, dística
(duas fileiras de
flores)
• Espiguetas opostas e
alternadas no ráquis;
Espiga
• Variam quanto:
– Forma, densidade, comprimento e largura
Caraterística da espiga
quanto a presença de
aristas.
Mútico (sem aristas) Aristado
Grão
• Classificação
comercial dos
grãos (amido):
– Duro (“hard”)
• Endosperma
áspero e difícil de
comprimir
– Mole (“soft”)
• Endospoerma
mole, de
consistência
farinácea
Partes da planta e contribuições para
o enchimento de grãos
Qualidade dos grãos e seus
produtos
Grãos e farinha
Duro
Absorve mais água
Maior teor de proteína
Indicado: pães e macarrão
maior “força de uma farinha”
Mole
Bolos e bolacha;
Mistura-se com o duro pra
diminuir a “força da farinha”
Qualidade tecnológica da farinha
• Proteína
– Glúten
• 35-45% de glutelina (glutenina)
• 35-40% de gliadina (prolamina)
– 6-10% de albuminas
– 6% de globulinas
– 10% de resíduos protéicos
• Capacidade de formar massa
– Rede protéica retém água e gás carbônico
• Na panificação, aumenta o volume do pão!
Composição química (%) do grão de trigo e de seus subprodutos.
• Doméstico
• Básico
• Outros usos
Métodos de medição de qualidade
industrial da farinha de trigo
Testes físico-químicos
• Peso do Hectolitro (PH): massa, em
kg, de 100 Litros de grãos;
• Impurezas e grãos malformados
diminuem o peso hectolítrico.
• Teor de proteína: relaciona-se com o
destino da farinha
• Pão: proteína alta (± 13%)
• Bolachas e bolos: proteína baixa (± 10%)
Testes físico-químicos
• Cinzas (minerais)
• Localizados principalmente na parte externa do grão;
• Fosfatos, sulfatos de potássio, cálcio e magnésio;
• Teores próximos a 2%;
• Alto teor de cinza → contaminação do farelo →baixa
qualidade de farinha;
Classes de farinhas
• Integral: obtida do cereal limpo e com teor
máximo de cinzas de 2%;