Material Instrucional - Citologia Histologia e Embriologia
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Material Instrucional - Citologia Histologia e Embriologia
Citologia, Histologia e
1ª Edição
Embriologia
1
Citologia, Histologia e Embriologia
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Texto: Tatiana Chrysostomo Santos
Revisão Ortográfica: Marcus Vinícius da Silva e Rafael Dias de Carvalho Moraes
Projeto Gráfico e Editoração:, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos, Antônia Machado e Victor Narciso
Supervisão de Materiais Instrucionais: Janaina Gonçalves de Jesus
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
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Citologia, Histologia e Embriologia
Palavra da reitora
Reitora
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Sumário
Conhecendo a autora............................................................................................................187
Referências ...............................................................................................................................188
Anexos.......................................................................................................................................191
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Apresentação da Disciplina
Caro aluno,
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Citologia, Histologia e Embriologia
Bons Estudos !
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Citologia, Histologia e Embriologia
Plano da disciplina
Unidade 1 – Citologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Na terceira unidade de nossa disciplina, você irá aprender quais são os tipos de
tecidos conjuntivos, a função das principais células de cada modalidade de tecido e
entenderá por que são estudados em conjunto.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Unidade 7 - Embriologia
Bons Estudos
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Citologia, Histologia e Embriologia
1 Citologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivo da Unidade:
Plano da Unidade:
Conceito de Citologia
A Célula
Teoria celular
Bons Estudos!
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Citologia, Histologia e Embriologia
Citologia
Cortiça observada por Robert Hooke, revelando um tecido vegetal constituído por,
cavidades formadas de paredes celulósicas que envolveram células vegetais, quando vivas.
Adaptado de imagem disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Robert_Hooke,_Micrographia,_cork._W
ellcome_M0010579.jpg>. Acesso em 06/07/2015 às 10h24.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
necessários para o estudo das células? Precisamos, então, saber do tamanho médio
das células e do limite de resolução do olho humano. A maioria das células mede
entre 1 e 100 micrômetros (μM). O limite de resolução do olho humano é de
apenas 100 μM, ou seja, é necessária a utilização de um equipamento que permita
ampliar as células e as suas estruturas internas para que possamos observá-las e
estudá-las.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Microscópio de Fluorescência
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Citologia, Histologia e Embriologia
Microscópio Confocal
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Citologia, Histologia e Embriologia
Microscópio Eletrônico
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A Célula
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Teoria celular
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Citologia, Histologia e Embriologia
São muito pequenas, com uma membrana plasmática rodeada por uma
parede celular rígida. Em muitos procariotos a parede celular é constituída por
carboidratos simples interligados a polipeptídeos, cobertos com uma cápsula feita
de polissacarídeos, com pouco ou nenhum espaço entre a membrana, envolvendo
o citoplasma. Não existe um núcleo verdadeiro, por que não há uma membrana
nuclear, o ADN (ácido desoxirribonucleico) ou DNA, material genético da célula é
circular e denominado nucleoide.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Composição da Membrana
Especializações da Membrana
Microvilos ou microvilosidades
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Citologia, Histologia e Embriologia
Estereocílios
Os estereocílios são microvilosidades especializadas cuja estrutura
(citoesqueleto de preenchimento e ancoragem) é idêntica ao de uma
microvilosidade comum, no entanto, podem ainda revelar algumas características
distintas. Seu comprimento e calibre podem assemelhar-se aos cílios móveis, ou
mostrarem ramificações. Por causa das eventuais semelhanças com os cílios, mas
sem realizarem os movimentos ritmados destes, foram então denominados “falsos
cílios” ou estereocílios, porém apresentam a mesma função das microvilosidades.
Estereocílios (entre setas pretas largas) são longos e por vezes se acoplam pelas extremidades das
projeções (bem evidenciado na região demarcada pela seta preta seta fina). A densidade do
citoplasma apical na base das projeções revela a presença da trama terminal (seta branca).
Adaptado de imagem disponível em:
<https://wedensbergpeng.files.wordpress.com/2012/04/capture_00001.jpg>. Acesso em
20/07/2015 às 12h40.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Cílios
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Flagelos
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Interdigitações
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Citologia, Histologia e Embriologia
extracelular. A passagem da molécula ou íon sinalizador se dá pelo interior do poro
formado pela união das extremidades de duas conexinas, cada uma na membrana
de uma das células em junção. Esse trânsito é muito rápido, fazendo com que essa
especialização juncional seja uma das mais eficientes formas de comunicação entre
as células animais. A GAP é o tipo de junção mais frequente entre as células. Entre
neurônios, é denominada sinapse elétrica.
Eletromicrografia da região de união entre um neurônio piramidal (célula nervosa) e uma fibra
musgosa hipocampal. As membranas plasmáticas das duas células no campo estão separadas por
espaços extracelulares (E) que se reduzem na região da junção comunicante ou junção GAP (G).
Adaptado de imagem disponível em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3837298/figure/F4/
Acesso em 15/07/2015 às 10h26.
Disco intercalar
O disco intercalar é, na verdade, o local de ocorrência de um complexo de três
junções celulares: (1) desmossomos; (2) zônulas de aderência; (3) junções
comunicantes (GAP), que se estabelecem entre as fibras cardíacas (células
musculares estriadas cardíacas).
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Difusão Simples
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Citologia, Histologia e Embriologia
Difusão Facilitada
Na difusão facilitada, ocorre a participação de proteínas específicas de
membrana (permeases) que facilitam e aceleram a entrada de solutos (substâncias
sólidas) importantes para a célula.
Osmose
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Citologia, Histologia e Embriologia
Importante
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Citologia, Histologia e Embriologia
Transporte ativo
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Citologia, Histologia e Embriologia
A célula mantém mais potássio (K+) no meio intracelular e mais sódio (Na+)
no meio extracelular. O íon sódio (Na+) tende a entrar na célula por difusão
simples; no entanto, a membrana o expulsa continuamente por transporte ativo
(com gasto de energia). O íon potássio (K+) tende a sair da célula por difusão
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Citologia, Histologia e Embriologia
simples; no entanto, a membrana o recaptura por transporte ativo (com gasto de
energia).
Endocitose
Fagocitose
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Citologia, Histologia e Embriologia
Pinocitose
É o processo de englobamento de moléculas dissolvidas em água. Ocorre
através da invaginação da membrana plasmática, formando um canal por onde
penetram as partículas líquidas.
Núcleo
É a maior e mais óbvia organela envolvida por uma membrana: a carioteca.
Controla atividades celulares, contém o nucléolo, uma região escura onde ARN ou
RNA (ácido ribonucleico) ribossômico é sintetizado e contém cromossomos, que
consistem de ADN ou DNA (ácido desoxirribonucleico) enrolado em torno de
proteínas.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Existem dois tipos de RE: liso e rugoso. O RE rugoso (RER) é coberto por
ribossomos, sendo um local de síntese de muitas proteínas. Todos os ribossomos
no RER estão ativamente envolvidos na síntese de proteínas. O RE liso (REL) realiza
síntese de esteroides e outros lípidos; em músculos armazena o íon cálcio; é um
local para desintoxicação de drogas, toxinas, álcool (especialmente no fígado);
tendo superfície altamente ramificada fornece uma grande área para atividades
enzimáticas, pois, muitas enzimas são enca ixadas nas suas membranas.
Retículos endoplasmáticos liso (REL) e rugoso (RER). Observe que o RER apresenta
ribossomos em sua superfície é formado por sacos ou cisternas achatadas. O REL é uma rede
de canais tubulares e não apresenta ribossomos em sua superfície.
(http://www.sobiologia.com.br/figuras/Citologia/reticulo_endoplasmatico.jpg)
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Citologia, Histologia e Embriologia
Ribossomos
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Mitocôndrias
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Citologia, Histologia e Embriologia
Aspecto geral da mitocôndria. Observe que a organela apresenta duas membranas (externa e
interna). O espaço interno é denominado matriz mitocondrial e aquele entre uma membrana
e outra, espaço intermembranar. (http://www.cientic.com/tema_celula_img4.html)
Cloroplastos
Os cloroplastos, organelas responsáveis pela fotossíntese - em quase todas as
plantas e alguns protistas (protozoários), armazena energia luminosa e consegue
convertê-la em energia química, através da fabricação de moléculas de glicose,
durante o processo. Apresenta membrana dupla e seu espaço interno é
denominado estroma. Dentro do estroma existe uma série de sacos achatados
empilhados denominados tilacoides. Uma pilha de tilacoides forma um grana.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Tem o seu próprio ADN, similar ao ADN procariótico. Podem sintetizar muitas das
suas próprias proteínas usando ribossomos, de forma similar aos procariontes.
Os cloroplastos podem assumir outras funções, tais como sintetizar e
armazenar moléculas de glicose, sob a forma de amido nas raízes e tubérculos e
dar cor às folhas e frutos maduros, através de seus diversos pigmentos.
Células vegetais ricas em cloroplastos. O pigmento verde encontrado no interior dos cloroplastos é
a clorofila e é fundamental para a realização da fotossíntese. Adaptado de imagem disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Plagiomnium_affine_laminazellen.jpeg>
Acesso em 17/07/2015 às 12h43.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Centríolos
Fazem parte de uma região especializada da célula denominada centrossoma
(centro da célula). São encontrados nos animais e a na maioria dos protistas. Os
centríolos estão envolvidos na produção de microtúbulos, os quais têm muitas
funções, incluindo o deslocamento dos cromossomos durante a divisão celular.
São, também, constituídos por microtúbulos, organizados em nove trios que
rodeiam uma cavidade denominada núcleo-centriolar Os microtúbulos são tubos
ocos feitos de proteína denominada tubulina; são também encontrados
entrelaçados no citoplasma formando o esqueleto celular ou citoesqueleto. O
citoesqueleto é responsável pela locomoção celular (movimentos ameboides, de
cílios e flagelos), pelos movimentos de organelas celulares no citoplasma e pelo
movimento dos cromossomas durante a divisão celular.
Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a
lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove
microtúbulos triplos ligados entre si, formando um tipo de cilindro. Dois centríolos
dispostos perpendicularmente formam um diplossomo.
Micrografia de célula vegetal revelando o grande vacúolo central ocupando quase todo o
citoplasma.
(http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal16.php)
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Citologia, Histologia e Embriologia
As rochas mais antigas, com evidência de células fósseis datam de 3,5 bilhões
de anos. As mais antigas, com células grandes e complexas o suficiente para serem
eucarióticas, datam de 1,0 bilhão de anos. Há cerca de 2.500 milhões de anos
apenas células procariotas existiam na Terra.
A melhor hipótese para a origem das células eucarióticas foi proposta por
Lynn Margulis, na década de 1970. Esta hipótese é denominada de
endossimbiose. As células eucarióticas parecem ser o produto de uma agregação
entre diferentes tipos de células procarióticas. Algumas células procariotas
tornaram-se a sede para outras células procariotas que passaram a viver dentro
delas. Algumas organelas complexas de eucariotas fornecem evidências para esta
teoria.
As mitocôndrias e cloroplastos parecem ser descendentes diretos de
bactérias produtoras de energia (fotossintetizantes). As mitocôndrias são
descendentes de bactérias que eram capazes de realizar respiração aeróbica (com
consumo de oxigênio).
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Citologia, Histologia e Embriologia
juntos ou viver de forma independente, como algas zooxantelas que vivem dentro
de pólipos de corais.
Eletromicrografia de célula vegetal revelando o grande vacúolo central ocupando uma grande
porção do citoplasma. Adaptado de imagem disponível em:
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3268088/figure/F3/>.
Acesso em 20/07/2015 às 14h57.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Leitura Complementar
ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS,
K.; WALTER, P.. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª Edição.. São Paulo. Artmed.
2011
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P..
Biologia Molecular da Célula. 5ª Edição. São Paulo. Artmed. 2010
É hora de se avaliar
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Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios – unidade 1
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Citologia, Histologia e Embriologia
a) 2-1-4-3-5
b) 1-4-3-5-2
c) 4-3-5-2-1
d) 5-2-1-4-3
e) 4-1-2-3-5
5) (UF São Carlos) Todas as alternativas abaixo expressam uma relação correta
entre uma estrutura celular e sua função ou origem, exceto:
a) cromômetros.
b) cromossomos.
c) centrômeros.
d) cromocentros.
e) cromonemas.
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Citologia, Histologia e Embriologia
a) I e II apenas
b) I e III apenas
c) II e III apenas
d) I, II e III
e) nenhuma delas
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
2 Introdução à Histologia
Conceito de Histologia
Conceito de Tecido
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Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivo da Unidade:
Plano da Unidade:
Conceito de Histologia
Conceito de Tecido
Bons Estudos
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Citologia, Histologia e Embriologia
Conceito de Histologia
Tecido Epitelial
Tecido Conjuntivo
Tecido Muscular
Tecido Nervoso
Conceito de Tecido
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Citologia, Histologia e Embriologia
Micrótomo para cortar tecidos inclusos em parafina ou resina. (Junqueira & Carneiro, 2008)
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Citologia, Histologia e Embriologia
Obtenção de cortes sucessivos dos tecidos de órgãos a serem estudados em lâminas histológicas.
(http://histologiavet.blogspot.com.br/2007/02/etapas-na-preparao-dos-tecidos-ou-rgos.html)
(http://histologiavet.blogspot.com.br/2007/02/etapas-na-preparao-dos-tecidos-ou-rgos.html)
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Citologia, Histologia e Embriologia
(http://histologiavet.blogspot.com.br/2007/02/etapas-na-preparao-dos-tecidos-ou-rgos.html)
Importante
Além da microscopia óptica, ainda existe para estudo dos tecidos, a microscopia
eletrônica de varredura, de transmissão, luz polarizada e fluorescência.
(http://histologiavet.blogspot.com.br/2007/02/etapas-na-preparao-dos-tecidos-ou-rgos.html)
Embora existam muitos tipos de corantes, de uma forma geral eles podem ser
agrupados em três classes distintas (Gartner e Hiatt, 1999):
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Corte histológico abrangendo tecido conjuntivo e tecido muscular liso, corado por HE (hematoxilina
e eosina). Essa coloração é a mais usual; note que os núcleos estão corados por hematoxilina (roxo a azul
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Citologia, Histologia e Embriologia
Corte de vilosidade intestinal corado pelo ácido periódico reativo de Schiff. A intensa coloração na
bordadura em escova na superfície das células (setas curtas) e no produto de secreção das células
caliciformes (setas longas) é devido ao alto conteúdo de polissacarídeos nessas estruturas. Este
corte também foi corado com hematoxilina. (Junqueira & Carneiro, 2008).
Os cortes histológicos na maioria dos casos são corados para permitir sua
observação ao microscópio. Para esta finalidade foram desenvolvidas, ao longo do
tempo, inúmeras soluções de corantes e de misturas corantes. As misturas mais
práticas e mais utilizadas obviamente são as que melhor distinguem os diversos
componentes das células e da matriz extracelular.
À medida que você for avançando nos estudos da histologia, poderá observar
outros cortes histológicos que poderão apresentar outras colorações e, com os
conhecimentos adquiridos, passará a identificar os tecidos, bem como seus
elementos celulares mais importantes.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Leitura complementar
http://histologiavet.blogspot.com.br/2007/02/etapas-na-preparao-dos-
tecidos-ou-rgos.html
É hora de se avaliar
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Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios - unidade 2
d) além da microscopia óptica, ainda existe para estudo dos tecidos, a microscopia
eletrônica de varredura, de transmissão, luz polarizada e fluorescência.
a) epitelial.
b) conjuntivo.
c) muscular.
d) nervoso.
e) aditivo.
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Citologia, Histologia e Embriologia
a) câmara clara.
b) microscópio esteroscópico.
c) micrótomo.
d) cuba eletroforética.
e) microscópio ótico.
a) diafanizados.
b) hidratados.
c) desidratados.
d) corados.
e) dobrados.
a) lamínulas de vidro.
b) lâminas de vidro.
c) cubas de vidro.
d) placas de vidro.
e) bastões de vidro.
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Citologia, Histologia e Embriologia
a) azulado e rosa.
b) rosa e azulado.
c) vermelho e azulado.
d) verde e vermelho.
e) vermelho e verde
a) coloração.
b) distensão.
c) “banho-maria”.
d) “pescagem”.
e) desdobramento.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
3 Tecido Epitelial
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Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivo da Unidade :
Plano da Unidade:
Bons estudos.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Como você viu no parágrafo anterior, o tecido epitelial não é irrigado por
vasos sanguíneos e por isso não recebe nutrientes trazidos diretamente pelo
sangue. Para que o tecido epitelial seja nutrido é necessário que esteja sempre
apoiado sobre uma membrana basal, a qual consiste em uma matriz extracelular
sintetizada pelas células do epitélio, conectando-o ao tecido conjuntivo subjacente
(lâmina própria), onde existem vasos sanguíneos e linfáticos que fornecem
oxigênio, nutrientes e outras moléculas ao epitélio e recolhem gás carbônico,
líquido, metabólitos e secreções. O conjunto constituído pela membrana basal e a
lâmina própria de tecido conjuntivo é conhecido como lâmina basal. (Figura 1)
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Cúbica;
Pavimentosa e
De acordo com sua localização, arranjo das células e funções, o tecido epitelial
é classificado em dois tipos:
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Citologia, Histologia e Embriologia
Você poderá observar mais adiante que esta classificação é questionável, pois
há muitos epitélios de revestimento nos quais algumas ou todas células são
também secretoras, como por exemplo o epitélio que reveste a traqueia (Figura 3)
e o que reveste o estômago, onde todas as células secretam substâncias para
constituir o suco gástrico..
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Citologia, Histologia e Embriologia
Classificação dos tecidos epiteliais de revestimento, de acordo com as camadas de células e os tipos
celulares. (http://dc434.4shared.com/doc/SYFPr0mu/preview_html_m14ba25c2.png)
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Citologia, Histologia e Embriologia
O tecido epitelial de revestimento pode, ainda, ser coberto por uma camada
externa de queratina ou não, portanto é classificado como queratinizado ou não
queratinizado. A queratina é uma proteína impermeável, produzida pelas próprias
células do tecido epitelial, especialmente o que forma a nossa epiderme. Essa
proteínas protege nosso tecido e organismo contra a desidratação.
Tecido epitelial cúbico simples (corte histológico de túbulo renal). Note que o formato
dos núcleos das células cúbicas é arredondado, sendo esta uma característica importante
para se identificar as células.
(http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/geral/epitcubicosimples.htm)
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Citologia, Histologia e Embriologia
Tecido epitelial cilíndrico simples. Note que o formato dos núcleos das células cilíndricas
ou prismáticas é alongado.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Corte histológico do epitélio interno do intestino. As setas indicam as células caliciformes, as quais
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Importante
Leitura complementar
Aprofunde seus conhecimentos lendo:
Microscópio Virtual em
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php
STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia. São Paulo: Manole, 1995.
É hora de se avaliar
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Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios - unidade 3
Assinale:
e) se I, II e IV forem corretas.
a) Tração.
b) Transporte
c) Preenchimento
d) Secreção
e) Locomoção
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
b) o item I é verdadeiro
c) o item II é verdadeiro
a) A derme é a camada mais externa da pele, e sua localização facilita a atuação das
substâncias, que vão atuar no tecido epitelial.
b) A derme, composta de tecido conjuntivo, é quem confere elasticidade e
resistência à pele, e a aplicação interna dessas substâncias atua no preenchimento
dos locais falhos.
c) A perfeita união entre as células epiteliais faz com que o epitélio seja totalmente
impermeável à água e a essas substâncias.
d) As substâncias, quando aplicadas pelo uso externo, estimulam a duplicação das
camadas do tecido epitelial da derme, mas a camada de queratina não permite
que atuem na derme.
e) As glândulas exócrinas presentes no tecido epitelial atuam como barreiras
físicas e químicas, impedindo a passagem das substâncias até a derme, evitando
sua atividade.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.& CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
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Citologia, Histologia e Embriologia
a) A pele negra, representada pela figura de número III, não tem necessidade de
produzir melanócitos quando em contato com os raios ultravioleta.
b) Os indivíduos de pele albina estão representados pela figura II, pois, em contato
com os raios ultravioleta produzem uma quantidade intermediária de melanócitos
como conseqüência de problemas enzimáticos.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
4 Tecidos Conjuntivos
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Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivo da Unidade
Plano da Unidade:
Bons estudos!
100
Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
(figura 1) Corte histológico revelando o aspecto do tecido conjuntivo propriamente dito FROUXO,
existente abaixo do tecido epitelial do estômago.
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Citologia, Histologia e Embriologia
(Figura 2)Tecido Conjuntivo Propriamente Dito DENSO Não Modelado e Modelado. Note a
desorganização das fibras no TCPD Denso Não Modelado e a organização no Modelado. Observe,
também, a separação das células em meio à presença de uma matriz extracelular; note que as
células não são unidas como no tecido epitelial.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 3: aspectos gerais das células do TCPD. Note que, embora nesta imagem, o fibrócito não
esteja assinalado, ele é representado por um fibroblasto inativo, o qual se torna delgado e com o
núcleo atrofiado.
Tecido Adiposo
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Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 4: Fotomicrografia do tecido adiposo unilocular. Os adipócitos têm seus núcleos (corados em roxo)
deslocados para a periferia das células e o grande espaço interno de cada adipócito corresponde ao local
de acúmulo de uma única grande gota de gordura.
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Citologia, Histologia e Embriologia
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Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 6: corte histológico de cordão umbilical. Observe uma grande quantidade de espaços e regiões
pouco coradas. O hialuronato é de difícil preservação e não cora bem pelos corantes usuais, razões pelas
quais pouco se vê nesta imagem. Os núcleos de fibroblastos e células-tronco estão corados em roxo.
Corte histológico representando o aspecto geral do tecido elástico, na parede de artéria de grosso
calibre.
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Citologia, Histologia e Embriologia
Tecido Sanguíneo
Observe que em vermelho estão representadas as hemácias, os glóbulos brancos em verde e as plaquetas
em amarelo (a coloração apresentada pelas células é decorrente do tratamento aplicado ao tecido e não
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Citologia, Histologia e Embriologia
Nº
aproximado
Grupos Células Características Função
/ mm3 de
sangue
Fagocitar elementos
Neutrófilo Núcleo trilobado 4,8
estranhos ao organismo
Fagocitar apenas
Granulócitos determinados elementos.
(apresentam Em doenças alérgicas ou
Eosinófilo Núcleo bilobado 240
grânulos no provocadas por parasitas
citoplasma) intestinais há aumento
do número dessas células
112
Citologia, Histologia e Embriologia
Nº
aproximado /
Grupos Células Características Função
mm3 de
sangue
113
Citologia, Histologia e Embriologia
Plaquetas ou Trombócitos
Tecido Cartilaginoso
114
Citologia, Histologia e Embriologia
115
Citologia, Histologia e Embriologia
Tecido Ósseo
il
O tecido ósseo apresenta uma matriz calcificada e atua como o principal
depósito de cálcio e fósforo do corpo humano. Forma o esqueleto dos vertebrados,
exercendo as funções de sustentação corporal, suporte às partes moles e proteção
de órgãos vitais (coração, pulmões e encéfalo). Os ossos são órgãos que
apresentam, além do tecido ósseo predominante, outros tipos de tecido
conjuntivo, como o fibroso, o reticular (medula óssea vermelha), o adiposo, o
cartilaginoso, o sanguíneo e o tecido nervoso; contêm uma cavidade central que
abriga a medula óssea, um órgão hematopoiético.
116
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 14: imagem e fotomicrografia relacionadas de corte histológico de osso. Observe a disposição
circular dos osteócitos em torno dos canais de Havers.
Figura 15: tecido ósseo esponjoso descalcificado. A matriz óssea é assinalada por um asterisco, um
osteócito é apontado pela seta verde, os osteoblastos pelas setas azuis, os osteoclastos são apontados por
setas vermelhas e a medula óssea por dois asteriscos.
117
Citologia, Histologia e Embriologia
118
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 17: Fotomicrografia de tecido ósseo formado por ossificação endocondral; a: Zona de proliferação;
b: Zona de cartilagem hipertrófica; c: Zona de cartilagem calcificada; d: Zona de ossificação. Note que o
tecido cartilaginoso é gradativamente calcificado e origina o tecido ósseo.
Importante
Todos os tecidos conjuntivos são compostos por células e matriz extracelular.
As células são os componentes predominantes em alguns tecidos conjuntivos,
enquanto as fibras são os componentes predominantes de outros tipos de tecidos
conjuntivos. Por exemplo, os fibroblastos são o tipo celular predominante do
tecido conjuntivo frouxo, pois fabricam e mantêm as fibras e a substância
fundamental, que constituem a matriz extracelular. Já as fibras são o componente
predominante dos tendões e ligamentos. Em outros tecidos conjuntivos, a
substância fundamental é o mais abundante componente, pois é o local onde as
células exercem suas funções, como no tecido sanguíneo. Assim, todos os três
componentes são fundamentais para as funções desempenhadas pelos tecidos
conjuntivos no corpo.
119
Citologia, Histologia e Embriologia
Leitura complementar
Microscópio Virtual
OVALLE, W. L.; NAHIRNEY, P.C. Netter - Bases da Histologia. Edição Única. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
É hora de se avaliar
120
Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios - unidade 4
1) O tecido conjuntivo encontrado nos tendões, que unem os músculos aos ossos é
classificado como:
121
Citologia, Histologia e Embriologia
a) 1, 4, 6, 2, 3, 5.
b) 2, 4, 1, 3, 6, 5.
c) 3, 2, 1, 4, 5, 6.
d) 4, 2, 3, 5, 6, 1.
e) 1, 3, 4, 2, 5, 6.
122
Citologia, Histologia e Embriologia
Com base no texto e nos conhecimentos sobre tecido ósseo, é correto afirmar:
123
Citologia, Histologia e Embriologia
a) transporte de nutrientes.
b) transporte de O2 e CO2.
c) eliminação de glicose.
d) coagulação sangüínea.
e) defesa do organismo.
124
Citologia, Histologia e Embriologia
125
Citologia, Histologia e Embriologia
126
Citologia, Histologia e Embriologia
5 Tecido Muscular
127
Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivo da Unidade
Plano da Unidade:
Bons Estudos!
128
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 1: estrutura da fibra muscular estriada esquelética. Observe que a imagem é gradativamente
ampliada até a visualização das unidades de contração muscular: os sacômeros, que representam as
estrias transversais nos músculos, formadas por moléculas de proteínas contráteis, a actina e miosina.
129
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 3: corte histológico de tecido muscular estriado cardíaco. Observe as células ramificadas
(anastomosadas), os discos intercalares (faixas brancas) que aumentam a adesão entre as células e os
núcleos centrais corados em roxo. Note, também, a presença de estrias transversais.
131
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 4: corte histológico de tecido muscular liso. Observe as células fusiformes (alongadas e afiladas nas
extremidades) e os núcleos centrais. Algumas células estão destacadas em vermelho com núcleos em azul.
Note a ausência de estrias .
132
Citologia, Histologia e Embriologia
Leitura complementar
É hora de se avaliar
133
Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios - unidade 5
135
Citologia, Histologia e Embriologia
136
Citologia, Histologia e Embriologia
a) tecido epitelial.
b) tecido adiposo .
c) tecido conjuntivo.
a) Actina e miosina.
b) Queratina e miosina.
c) Gastrina e actina.
d) Ptialina e actina.
e) Tripsina e miosina.
137
Citologia, Histologia e Embriologia
138
Citologia, Histologia e Embriologia
10) Caracterize cada tipo de tecido muscular quanto ao tipo de fibra, suas
propriedades, tipo de contração e onde são encontradas no organismo.
139
Citologia, Histologia e Embriologia
140
Citologia, Histologia e Embriologia
6 Tecido Nervoso
141
Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivos da Unidade:
Plano da Unidade:
142
Citologia, Histologia e Embriologia
Tecido Nervoso
Figura 1: aspecto geral do tecido nervoso. Observe as células com aspecto estrelado. Fonte:
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/neuronios.jpg
143
Citologia, Histologia e Embriologia
Permite aos seres humanos a interação com o meio ambiente e outros seres
vivos.
Figura 2: estrutura do neurônio (célula nervosa). Observe a região com o núcleo (corpo celular), o axônio (estrutura
alongada) e os dendritos (ramificações) no corpo celular e na extremidade do axônio (dendritos terminais).
144
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 3: A região de conexão entre dois neurônios é denominada sinapse ou região sináptica. Nesta região
há um espaço em torno de 100-500ª (ângstrons) chamado fenda sináptica. A interação dos
neurotransmissores com a membrana pós-sinaptica é realizada por meio de receptores proteicos
altamente específicos.
145
Citologia, Histologia e Embriologia
146
Citologia, Histologia e Embriologia
Figura 5: células da glia destacadas em amarelo entre os neurônios, em azul. As mais conhecidas são os
oligodendrócitos, astrócitos e micróglias.
Importante
Os vegetais não possuem tecido nervoso, pois este é exclusivo dos animais.
Leitura complementar
147
Citologia, Histologia e Embriologia
É hora de se avaliar
148
Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios - unidade 6
a) mitose.
b) pinocitose.
c) osmose.
d) sinapse.
e) coagulação.
a) mastócito e macrófago.
b) linfócito e plasmócito.
c) mitose e meiose.
e) neutrófilo e basófilo.
149
Citologia, Histologia e Embriologia
c) os dendritos e as sinapses.
150
Citologia, Histologia e Embriologia
b) Nos tecidos conjuntivos, que unem e sustentam outros tecidos, ocorrem tipos
celulares diversos, sendo que alguns deles produzem e secretam material,
formando uma matriz intercelular abundante.
151
Citologia, Histologia e Embriologia
a) corpo celular.
8) “O ecstasy é uma das drogas ilegais mais utilizadas atualmente, conhecida como
a “píula-do-amor”, possui uma substância chamada MDMA -
metilenodioximetanfetamina- que atua sobre três neurotransmissores: a
serotonina, a dopamina e a noradrenalina. O mais atingido é a serotonina, que
controla as emoções e também regula o domínio sensorial, o domínio motor e a
capacidade associativa do cérebro. O MDMA provoca uma descarga de serotonina
nas células nervosas do cérebro para produzir os efeitos de leveza e bem estar;
porém, a serotonina também é reguladora da temperatura do corpo, podendo
causar hipertermia ou superaquecimento do organismo, sendo esta a principal
causa de morte dos usuários.” Adaptado: Superinteressante, set./2000.
152
Citologia, Histologia e Embriologia
a) I está correta.
d) I e II estão corretas.
153
Citologia, Histologia e Embriologia
154
Citologia, Histologia e Embriologia
7 Embriologia
155
Citologia, Histologia e Embriologia
Objetivo da Unidade
Plano da Unidade
Anexos Embrionários.
Bons Estudos!
156
Citologia, Histologia e Embriologia
Conceitos Básicos
A replicação do ADN (fase S) deve preceder a mitose, para que todas as células
filhas recebam o mesmo complemento de cromossomas como a célula mãe.
157
Citologia, Histologia e Embriologia
Estrutura do cromossomo
158
Citologia, Histologia e Embriologia
159
Citologia, Histologia e Embriologia
Ciclo Celular
160
Citologia, Histologia e Embriologia
Mitose
Prófase
161
Citologia, Histologia e Embriologia
Metáfase
Os centríolos completam sua migração para os polos da célula;
Forma-se o fuso mitótico (fileiras de microtúbulos onde se alinham os
cromossomos);
Anáfase
162
Citologia, Histologia e Embriologia
Telófase
Os cromossomos se descondensam;
A meiose pode ser dividida em duas fases principais, meiose I e meiose II. A
meiose I pode ser dividida em quatro estágios: Prófase I, Metáfase I, Anáfase I e
Telófase I. A meiose II pode ser dividida em quatro estágios: Prófase II, Metáfase II,
Anáfase II e Telófase II.
A Meiose I, a primeira divisão é chamada Divisão Reducional e a Meiose II, a
segunda divisão é chamada de Divisão Equacional.
163
Citologia, Histologia e Embriologia
Prófase I
Crossing Over
Esquema representativo do crossing over: troca de material genético entre os cromossomos homólogos.
Observe que na segunda etapa as cromátides se cruzam e ao final do processo aparecem com fragmentos
trocados (note o colorido). Esse processo torna os cromossomos geneticamente diferentes.
164
Citologia, Histologia e Embriologia
Metáfase I
Anáfase I
Telófase I
Esquema representativo da Meiose I e II: observe que ao final do processo são formadas quatro
células filhas, com a metade dos cromossomos (material genético) da célula original.
Embriologia
É o estudo das etapas e dos mecanismos de formação do embrião,
abrangendo o período que vai desde a segmentação da célula-ovo (zigoto) até o
nascimento do novo indivíduo.
166
Citologia, Histologia e Embriologia
Importante
167
Citologia, Histologia e Embriologia
Etapas da Fecundação
168
Citologia, Histologia e Embriologia
Anatomia do espermatozoide. Um espermatozoide é formado por três partes: cabeça, colo e cauda com
rapidez.
Anatomia do ovócito secundário (ovócito II). O ovócito é uma volumosa e imóvel. É circundado
169
Citologia, Histologia e Embriologia
Clivagem
170
Citologia, Histologia e Embriologia
Blastulação
171
Citologia, Histologia e Embriologia
Sequência do desenvolvimento embrionário a partir da segunda semana. No 14º dia, observe a formação
da cavidade amniótica e do saco vitelínico.
As setas ao lado das imagens indicam o tamanho aproximado do embrião. Em cada dia.
172
Citologia, Histologia e Embriologia
Gastrulação
-O endoderma origina o
trato digestório (revestimento
epitelial), fígado e pâncreas,
bexiga urinária, sistema
respiratório (revestimento
epitelial), derivados epiteliais
da faringe, cavidade
timpânica, amígdalas, timo,
paratireoides, derivados
epiteliais da tireoide.
Etapas da gastrulação:
observe nas figuras a
formação de um sulco
primitivo na camada mais
externa (em azul) do disco
embrionário. Essa camada
mais externa (azul) é denominada ectoderma, a camada interna (amarela) é o
endoderma e a camada que se forma por migração de células do ectoderma
173
Citologia, Histologia e Embriologia
Neurulação
174
Citologia, Histologia e Embriologia
175
Citologia, Histologia e Embriologia
Período Fetal
Anexos embrionários
177
Citologia, Histologia e Embriologia
178
Citologia, Histologia e Embriologia
- Síntese e secreção
endócrina: usando precursores
provenientes do feto e/ou da
mãe, a placenta sintetiza
hormônios proteicos e
esteroides.
Anexos embrionários.
179
Citologia, Histologia e Embriologia
Leitura complementar
180
Citologia, Histologia e Embriologia
É hora de se avaliar
181
Citologia, Histologia e Embriologia
Exercícios - unidade 7
a) o movimento celular.
b) a produção de gametas.
c) a produção de energia.
d) a expressão gênica.
e) o crescimento.
a) o movimento celular.
b) a produção de gametas.
c) a produção de energia.
d) a expressão gênica.
e) o crescimento.
182
Citologia, Histologia e Embriologia
I. telófase;
II. metáfase ;
III. anáfase .
a) I - a; II - b; III - c
b) I - a; II - c; III - b
c) I - b; II - a; III - c
d) I - c; II - a; III - b
e) I - c; II - b; III - a
183
Citologia, Histologia e Embriologia
a) Óvulo.
b) Zigoto.
c) Mórula.
d) Gástrula.
e) Feto.
a) endoderma e ectoderma.
b) mesoderma e ectoderma.
c) endoderma e mesoderma.
d) ectoderma e mesoderma.
e) ectoderma e endoderma
a) Gastrulação
b) Clivagem
c) Morfogênese
d) Fecundação
e) Apoptose
184
Citologia, Histologia e Embriologia
Que argumento pode ser usado para justificar que o feto tem DNA próprio,
que não é igual ao do pai ou ao da mãe?
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185
Citologia, Histologia e Embriologia
Considerações finais
Espero que estas disciplinas tenham atendido às suas expectativas e que você
tenha se empolgado com a Citologia, Histologia e Embriologia, pois elas auxiliarão
no entendimento de outras áreas da Biologia. Boa sorte e sucesso na sua carreira!
186
Citologia, Histologia e Embriologia
Conhecendo a autora
187
Citologia, Histologia e Embriologia
Referências
ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS,
K.; WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular. 3. ed. São Paulo: Artmed, 2011.
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2010.
188
Citologia, Histologia e Embriologia
KARP, G.. Cell Biology: concepts and experiments. 6. ed. Jonh Wiley & Sons, Inc.
2010.
ZAHA, A.; FERREIRA. H.B.; PASSAGLIA, L.M. Biologia Molecular Básica. 4. ed. São
Paulo: Artmed, 2012.
189
Citologia, Histologia e Embriologia
190
Citologia, Histologia e Embriologia
A nexos
191
Citologia, Histologia e Embriologia
Unidade 1
1) d
2) e
3) c
4) a
5) c
6) b
7) c
8) d
192
Citologia, Histologia e Embriologia
Unidade 2
1)a
2)e
3)c
4d
5) b
6) a
7) e
8) c
193
Citologia, Histologia e Embriologia
Unidade 3
1) e
2d
3) c
4) d
5) a
6) b
7) c
8) d
194
Citologia, Histologia e Embriologia
1) c
2) e
3)c
4) b
5) a
6) b
7) e
8) e
195
Citologia, Histologia e Embriologia
196
Citologia, Histologia e Embriologia
1) d
2) c
3) b
4) a
5) c
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Citologia, Histologia e Embriologia
6) e
7) e
8) a
198
Citologia, Histologia e Embriologia
1) d
2) d
3) d
4) a
5) d
6c
7) b
8) d
10) O axônio está envolvido por uma bainha de mielina que é um conjunto de
células (células de Schwann), associadas a um lipídeo (gordura) e uma proteína
básica chamada mielina, a qual atua como isolante térmico e facilita a transmissão
do impulso nervoso. Caso o diabetes mellitus reduza a mielinização dos neurônios,
o impulso nervoso não será transmitido ou será transmitido com dificuldade.
199
Citologia, Histologia e Embriologia
Unidade 7 – Embriologia
1) e
2) a
3) e
4) a
5) e
6 )c
7) d
8) d
10)
a) Do feto para a mãe podem ser transportados CO2 (gás carbônico) e ácido
úrico (excreta nitrogenado). Duas substâncias que podem ser transportadas da
mãe para o feto e causar prejuízos são: drogas ilícitas e medicamentos de ação
teratogênica (teratógenos), ou seja, substâncias que podem impedir o
desenvolvimento normal do bebê.
200