Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

Os Terafins

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3

TERAFINS

Eram conhecidos como protetor do lar ou da pessoa (uma espécie


de anjo da guarda).

Os povos da antiguidade eram muito apegados com os terafins.

Quem tivesse a posse dos terafins, garantiria para si, a herança da


família. Era como uma escritura de propriedade, uma garantia de
herança. Era uma “documentação” importante em assuntos de
partilha de bens.

Além disso, de acordo com antigos códigos de leis sumerianos, os


terafins eram uma espécie de certificado de propriedade que
alguém precisava para firmar-se dono de uma terra. Caso os ídolos
fossem parar nas mãos de outra pessoa, essa se tornava
automaticamente a proprietária dos terrenos que eles demarcavam.
Por serem pequenos, poderiam facilmente ser roubados e cabia ao
dono o cuidado de guarda-los para não ser lesado.

Os terafins eram queridos pelo povo para consulta: “Pois o rei de


Babilônia está parado na encruzilhada, no princípio dos dois
caminhos, para fazer adivinhações; ele sacode as flechas,
consulta os terafins, atenta para o fígado” (Ezequiel 21:22 –
Almeida Revisada Imprensa Bíblica).

UM CASO ESPECÍFICO: PENATES

Eram conhecidos entre os romanos e etruscos como penates


(deuses protetores do lar).
Os penates eram “deuses” responsáveis pelo bem-estar e
prosperidade das famílias.

O próprio nome penates vem da palavra penus (dispensa).

Os bens e a dispensa da família eram consagrados a ele.

Os chefes de família eram os sacerdotes dos penates de sua


própria casa.

A eles eram oferecidas suas partes nas refeições diárias.

Cada família romana adorava dois penates e quando uma família


viajava, transportava consigo os seus penates.

Os penates não tinham nomes individuais, sendo conhecidos pelo


nome genérico penates.

Eles estavam associados aos Lares, outra espécie de divindade


doméstica romana.

No altar doméstico, a imagem do Lar era colocada entre as


imagens dos dois penates.

No final do Império Romano, os penates eram colocados atrás da


porta de entrada da casa e uma vela ou lamparina ficava
queimando diante das imagens.

Nas festividades especiais romanas, nos aniversários, casamentos


e retornos seguros de viagens, as imagens recebiam coroas e lhes
eram oferecidos bolos, mel, vinho, incenso e às vezes um porco.

Assim como as famílias, o Estado romano também tinha seus


penates públicos.

Fontes utilizadas:

Links

1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Penates

2- http://libertadordeisrael.blogspot.com.br/2010/08/terafins-os-
idolos-do-lar.html
3 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Lares

4 - http://www.bibliaonline.com.br/aa/ez/21

5 - http://www.atendanarocha.com/2012/10/raquel-e-os-idolos-
roubados.html

6 - http://novotempo.com/evidencias/2011/04/01/a-arqueologia-e-a-
biblia/

Você também pode gostar