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15 - Arqueologia Biblica
15 - Arqueologia Biblica
15 - Arqueologia Biblica
Índice
1. Arqueologia Bíblica.....................................................................................................................................3
2. Arqueologia Geral...........................................................................................................................................4
3. Funções da Arqueologia Bíblica...........................................................................................5
4. O Arqueólogo e a Escavação........................................................................................................6
5. Arqueologia Brasileira.............................................................................................................................7
6. Arqueologia Subaquática..................................................................................................................9
7. Por que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram....10
8. A Escavação de um Sítio Arqueológico...................................................................11
9. A Arqueologia e o Texto da Bíblia..................................................................................13
10. A Pré-História.........................................................................................................................................................15
11. A Era de Cananéia - (Bronze)....................................................................................................16
12. A Era Israelita - (Ferro)...........................................................................................................................17
13. O Período Helênico-Romano...................................................................................................20
14. Classificação dos Períodos Arqueológicos (Israel)...........................23
15. Exploração e Escavação......................................................................................................................24
16. Outras Inscrições (Gregas e Latinas)...........................................................................25
17. Descobertas Arqueológicas (Qumran)...................................................................26
18. Os Manuscritos do Mar Morto..................................................................................................28
19. A Arqueologia do Antigo Testamento...................................................................29
20. A Arqueologia do Novo Testamento.........................................................................38
Bibliografia.......................................................................................................................................................................44
Arqueologia Bíblica -3-
1. ARQUEOLOGIA BÍBLICA
O que é Arqueologia?
Arqueologia é a ciência que estuda os vestígios das antigas sociedades, por meio de
escavações, técnicas, métodos, etc. Despertou o interesse de muitos, com o passar dos tempos.
Napoleão Bonaparte foi um dos que se apaixonou pelos encantos da antiguidade, outros grandes
pesquisadores difundiram a ciência arqueológica pelo globo. Muitas das compreensões obtidas
hoje nos livros de história geral jamais poderiam ter sido escritas sem que houvesse as
pesquisas arqueológicas. O passado vem à tona no trabalho dos arqueólogos, capazes de
compreender as vozes fracas que atravessaram os tempos em vestígios materiais.
2. ARQUEOLOGIA GERAL
Geral
1. A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos
bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas
históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
4. O ARQUEÓLOGO E A ESCAVAÇÃO
5. ARQUEOLOGIA BRASILEIRA
O Brasil é um país rico em vestígios arqueológicos. Muitos não conferem o devido valor às
culturas perdidas nas brumas da história do país. Mesmo assim, arqueólogos trabalham em um
intenso resgate.
A Arqueologia no Brasil realmente não é muito divulgada, mas nosso território foi palco de
importantes descobertas, sendo que possuímos centenas de sítios arqueológicos catalogados
(Veja a relação destes sítios acessando o “Banco de Dados do IPHAN)”.
O mais antigo crânio de um ser humano pré-histórico já exumado nas Américas foi
encontrado nas cavernas da região de Lagoa Santa (Estado de Minas Gerais), ele data de
aproximadamente 6.000 anos? e pertenceu a uma mulher, batizada como Luzia, uma referência
ao mais antigo fóssil de um ser humano. Esta região de Lagoa Santa foi pesquisada no século
XIX pelo dinamarquês Peter Lund, pioneiro no estudo da pré-história brasileira. Ainda em Minas
Gerais, no Vale do Peruaçu, estão as mais espetaculares obras de arte rupestre do país. Elas se
destacam pelo uso de cores variadas e pelos grafismos geométricos. Os arqueólogos afirmam
que os jogos de cores e formas são superiores aos encontrados no continente europeu. As
pinturas mais antigas têm 5.000 anos? e as mais recentes 2.000 anos. Já a Serra da Capivara
(Estado do Piauí), abriga um dos sítios arqueológicos mais ricos do mundo. São 25.000
desenhos que, juntamente com utensílios de pedra, ossos e vestígios de fogueiras, provocam
uma revisão da história do homem no continente americano. No Rio Grande do Sul, diversos
grupos indígenas pré-históricos desenvolveram suas culturas, o chamado Povo das Casas
Subterrâneas organizou verdadeiras "aldeias formigueiro" compostas por cerca de 30 habitações
escavadas na terra, protegendo seus moradores do frio invernal. Também na região amazônica e
litorânea houve alojamento de grupos humanos na pré-história, esses casos serão relatados à
seguir.
Arqueologia Bíblica -8-
A ocupação do litoral, desde São Paulo até o Rio da Prata, foi lenta, iniciada talvez há
5.000 anos?. É difícil rastrear o movimento destes grupos, por causa dos avanços e recuos do
mar ao longo desse período. Os sambaquianos acampavam perto dos mangues e, aos poucos,
restos de conchas e moluscos acumulados formavam uma elevação que impedia a passagem do
vento e do mau cheiro. Depois de um tempo, erguiam as cabanas sobre os montes consolidados
(sambaquis = montes de mariscos). Os vários sepultamentos resgatados permitem definir o tipo
físico padrão: homens de 1,61m, robustos, com crânio alto e nariz largo.
Os marajoaras podiam não construir pirâmides, como os maias do México, mas suas
proezas de engenharia iam muito além das ocas indígenas que os portugueses encontraram no
litoral. Marajó está salpicada por tesos, aterros enormes (podiam ter até 12 metros de altura e
200 de comprimento, abrigando cerca de 1.000 pessoas) sobre os quais eram erguidas suas
aldeias. Sua função primordial era proteger os moradores contra a água, já que a ilha ficava
alagada durante metade do ano. Mas com o passar do tempo é provável que os tesos tenham
virado símbolos de poder dos caciques. Os marajoaras também desenvolveram ideogramas, que
se combinavam e se repetiam. As narrativas gravadas na cerâmica se referem à mitologia
marajoara, marcadas por animais como lagarto, escorpião e a jararaca e podem ser estudadas e
compreendidas a partir de sua lógica. Isso não significa, porém, que os marajoaras tenham
chegado perto da escrita. Nunca saberemos se eles teriam evoluído para ideogramas ou
hieróglifos.
Arqueologia Bíblica -9-
6. ARQUEOLOGIA SUBAQUÁTICA
O início da exploração
Aqui no Brasil a pesquisa arqueológica subaquática ainda não é muito desenvolvida, algumas
poucas pesquisas são realizadas na costa do país, entre estas, podemos citar: os estudos do
Galeão Sacramento, no estado nordestino da Bahia, as pesquisas no Galeão São Paulo, que foi
a pique em 1652, perante o Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco), por fim, seria interessante
falar do encouraçado Aquidabã (na baia da Ilha Grande).
Cidades Antigas
Exercício 1
1. O que significa a palavra “Arqueologia”?
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2. O que a arqueologia auxilia-nos a compreender?
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3. Quais são os animais que causam transtornos aos especialistas em arqueologia?
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4. Qual foi o Estado Brasileiro que foi encontrado o mais antigo crânio de um ser
humano pré-histórico?
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5. Em que ano ocorreu a primeira escavação submarina?
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Arqueologia Bíblica - 13 -
MARK HUNT
2. Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo
e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não
evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não
foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu
e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até
chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de
Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à
ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito,
incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de
fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses
fragmentos ajudam a confirmar o texto geral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de
pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a formar uma ponte mais
confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
Arqueologia Bíblica - 14 -
3. O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros
datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento
da gramática nesse período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a
composição dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do
Evangelho de João encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de
aproximadamente 125 AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-
se atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente isso
que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os outros três
Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T. foram produzidos durante
o primeiro século, foram escritos bem próximos dos eventos que registram e não houve tempo de
ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
4. Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não pára aí. Eles
demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus autores,
como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos
da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram cunhadas pelos apóstolos. Além disso,
os papiros demonstraram que a gramática do N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos
padrões gramaticais do primeiro século, não pelo o período clássico da língua grega. Além do
mais, os papiros gregos não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas
cujas compreensões ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram bem
entendidas.
6. O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar em mais de
mil anos a história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran
foi estabelecida como os primeiros séculos a.C e AD). Eles oferecem abundantes materiais
críticos para pesquisas no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os
estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um referencial mais
adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro
de um contexto essencialmente judaico, e não grego, como era freqüentemente postulado pelos
estudiosos. E ainda, ajudaram a confirmar a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta,
comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por
fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinação do sentido
de certas palavras hebraicas.
10. A PRÉ-HISTÓRIA
Por volta de 1.200 a.C. uma cerâmica fabricada no local e altamente decorada, semelhante
em estilo àquela encontrada em Chipre e Rodes, foi encontrada acima das cinzas em Asquelom e
noutras localidades costeiras, entre Wadi Ghazzeh e Jaffa mostrando que os invasores haviam
destruído e então ocupado às cidades dos cananeus. Isso é evidência convincente acerca da
chegada dos filisteus entre os ‘povos marítimos’ que anteriormente se tenham estabelecido a leste
de Chipre, e provavelmente também em determinados pontos das praias da Palestina. Essa
cerâmica, excetuando a pequena quantidade achada, mas atribuída ao comércio, não é
encontrada inicialmente nas colinas centrais (Gibeá, Jerusalém, Bete-zur, Tell en-Nasbeh), mas,
por volta de 1.050 a.C. têm sido descobertos traços de suas incursões até Silo e Bete-Seã. Esses
filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina (uma adaga de ferro e uma faca,
encontrados em uma tumba de Tell el-Far’a), enquanto que os foram lentos em quebrar esse
monopólio e sua conseqüente superioridade econômica (1Sm 13:18-22). Fortes ricos e bem
construídos, dos cananeus, sustentaram-se pelo menos por mais outro século (Bete-Seã). Os
israelitas, no tempo de Juízes, ou edificavam casas inferiores (Betel), vivendo no andar térreo dos
edifícios cananeus capturados (Beit Mirsim), ou se amontoavam em vilas mal edificadas por eles
mesmos (Gate, Raqqat). Sua cerâmica também era tosca e pobre, se comparava com a dos
cananeus.
A cidadela de Saul, em Gibeá (Tell el-Fül) mostra como os israelitas adotaram o sistema
nortista de muros em casamatas para a construção de suas defesas. Ali a vida era simples,
embora marcada pela importação de algumas poucas armas de ferro. Muros em casamata, pode
Ter sido semelhantemente construídos em Siquém por Abimeleque, enquanto que aqueles de Beit
Mirsim e Bete-Semes podem indicar a obra de Davi ao fortificar Judà contra os filisteus. Doutro
modo, a não ser as defesas em Ofel, nenhum edifício que possa ser atribuído com certeza ao
reinado de Davi, foi até agora identificado.
A derrota dos filisteus abriu o caminho para uma indisputa expansão do comércio fenício, e
isso é refletido na edificação do Templo de Salomão. O plano seguiu um estilo siro-fenício, já
adotado em Hazor e Tell Tainant. A entrada, flanqueada por colunas gêmeas separadas, conduzia
a um eixo direto, por meio de um vestíbulo, até o grande santuário e daí a um santuário menor,
mais adentro. Um desenvolvimento salomônico peculiar foi à provisão de considerável espaço de
armazenamento para os tesouros, ao longo dos lados desse edifício. A decoração do templo, com
seus querubins, palmeiras, e móveis, tem paralelos em modelos de marfim contemporâneos,
encontrados em Samaria, Ras Shamra, Arslan Tash (Síria), ou Ninrud (Iraque). Outros itens,
altares, suportes, lingüetas e utensílios, têm sido encontrados durante as escavações.
A invasão de Sisaque I do Egito, cerca de 926 a.C., resultou na destruição, até tão ao norte
como Tell Abu Hawan e Beit Mirsim (B) e Bete-Semes (II a). O período da monarquia dividida tem
sido iluminado por certo número de escavações. Em Tirza (Tell el-Far’a) de Vaux demonstrou que
após o século décimo a.C. a cidade foi abandonada, como também seria de esperar quando Onri
transferiu a sua capital para Samaria (1 Rs 16:23,24) que lhe forneceu melhores comunicações
com os portos de mar da Fenícia. Em Samaria o clímax foi atingido num posto real cercado por um
muro de ótima construção. O palácio de Onri-Acabe e o pórtico, incorporavam pilastras ‘proto-
iônicas’. Muitas peças de marfim, encontrados ali, talvez tenham vindo das decorações e móveis
da ‘casa de marfim’, de Acabe (1 Rs 22:39; Am 6:4), enquanto outras são marcadas com sinais
fenícios, o que nos ajuda a datá-los como pertencentes a esse reinado. A escrita é idêntica à das
inscrições de Mesha, encontradas em Dibhan, descrevendo relações entre ele mesmo e Israel,
cerca de 825 a.C. No pátio do palácio de Samaria, havia uma cisterna aberta ou ‘poço’, talvez
aquele em que a carruagem de Acabe foi levado (1 Rs 22:38). Edifícios oficiais semelhantes ao de
Samaria (I) têm sido encontrados em Bete-Seã (V) e em Megido (V). Em Hazor (VIII), parece que
Acabe aumentou a cidade edificando novas fortificações ao redor de todo terreno elevado em
torno da cidadela. Ali, como em Samaria (II Jeú), os sólidos muros defensivos então edificados,
haveriam de permanecer em pé até às reconstruções helenistas, cerca de 150 a.C. Cerca de 800
a.C., Tell el-Far’a foi reocupada como residência local de um governador, com excelentes casas
particulares nas imediações. A cerâmica ali achada é semelhante a Samaria (IV), onde residia
Jeroboão II. Sessenta e três ostracas inscrita, dando relatórios sobre a importação de vinho e
azeite, mostram que a cidade continuava sendo um vigoroso centro comercial.
Tell en-Nasbeh (Mispa) e Gibeá foram fortemente fortificadas como cidades de fronteira,
durante a monarquia dividida. Ambos os locais foram reconstruídos segundo plano idêntico e com
material semelhante, o que demonstra que essa foi obra de Asa, após haver ele destruído o forte
próximo de Baasa, em Ramá (1Rs 15). A invasão de Tiglate-Pileser III da Assíria, cerca de 734
a.C., resultou na pesada destruição de Hazor (V) e Megido (IV). Nos escombros da primeira um
fragmento com a inscrição Ipqh (‘pertencente a Peca’) é remanescente do fato que, de
conformidade com 2 Rs 15:29; 16:5-8 e com os anais assírios. Peca governava durante aquela
época. O mesmo rei assírio mencionava (Jeú) acaz, cujo tributo é registrado em 2 Rs 16:8.
Em 722 a.C., Sargão II concluiu o cerco de Samaria e, conforme ele mesmo diz, removeu
27.290 prisioneiros e ‘seus deuses’ daquela cidade e distrito, importando estrangeiros para
tomarem o seu lugar (2 Rs 17:24). Arqueologicamente, isso pode ser visto pela habitação mais
pobre e parcial do local, que incluía tipos cerâmicos importados assírios e estrangeiros. Daí por
diante, Israel ficou sob o domínio e influência assíria. Quando Judá opôs-se ao avanço assírio
contra o Egito, Senaqueribe dirigiu seu exército para o sul, saqueando Megido (IV), Samaria e
Gibeá em rota para Judá em 701 a.C. A queda de Laquis, acontecimento demonstrado nos relevos
de palácio assírio, tem sido confirmada pela armadura, armas e capacetes de atacantes abatidos,
perto da rampa que levava à entrada principal da cidade. Um sepulcro comunal para 1.500
vítimas, pode ser datado desse tempo. Ezequias, a quem Senaqueribe afirma ter ‘fechado em sua
cidade capital de Jerusalém como um pássaro numa gaiola’ foi ajudado a resistir ao cerco assírio
contra sua capital por meio do túnel que ele teve a previsão de mandar escavar para conduzir a
água desde 528 metros de distância até a cidade da Fonte da Virgem (2 Rs 20:20; 2 Cr 32:30). A
Arqueologia Bíblica - 19 -
inscrição ali encontrada em 1880 é um dos maiores textos hebraicos em monumentos em
existência (DOTT, 209-211). Quanto a outras inscrições hebraicas contemporâneas.
O ardor da oposição de Josias ao Egito é visto na destruição de Megido (II) por Neco, em
609 a.C., quando de sua passagem para Carquemis, cidade essa cujas escavações mostram
haver sido destruídas pelo fogo pouco depois. Isso foi durante a batalha de 605 a.C., quando
Nabucodonosor II capturou a cidade e assaltou a Síria e a Palestina, as quais se tornaram súditas
babilônicas (pelo menos assim diz a Crônica babilônica). Ao rebelar-se Judá, era inevitável um
castigo severo. A Crônica babilônica descreve a captura de Jerusalém, a 16 de março de 597 a.C.
Muitas aldeias e fortalezas em Judá, mas não do norte, mostram os sinais da devastação efetuada
pelos ataques babilônicas nesse tempo e, após a revolta de Zedequias, durante a guerra de 589-
587 a.C., algumas vilas foram destruídas para nunca mais serem reocupadas (Bete-Semes, Tell
Beit Mirsim). Nos escombros de Laquis (III) vinte e um fragmentos inscritos dão testemunho de
ansiedade dos defensores naquela ocasião.
Os restabelecimentos em Judá foram lento, e as escavações demonstram que não foi senão
já no terceiro século a.C. que Judá contava com a mesma densidade de população que possuíra
em tempos anteriores. Samaria, Betel, Tell en-Nasbeh, Bete-zur e Gezer, entretanto, foram
ocupadas quase continuamente, enquanto que cemitérios em ‘Athlit (Carmelo) e em Tell el-Far’a
(Neguebe) produziram cerâmica da Idade do Ferro III e os objetos de origem persa. Os persas
permitiram certa medida de autonomia local, e moedas localmente cunhadas começaram a
aparecer no quinto século, sendo já abundantes cerca do terceiro século a.C. A maioria representa
imitações das dracmas áticas, mas algumas trazem inscrições hebreu-aramaicas (yehud, ‘Judá’),
semelhantes àquelas encontradas nas moedas judaicas, que mostram uma deidade masculina
assentada numa carruagem e trazendo na mão um gavião (princípio do quarto século a.C.). Muitas
asas de jarro desse período são estampadas com inscrições tais como ‘Judá’ (yhd), Jerusalém
(yrshlm), ou os enigmáticos mçh ou nmsht. A influência grega foi gradativamente aumentando por
meio das importações, através das colônias comerciais costeiras. Louças áticas com figuras
vermelhas, e mais tarde, iônicas e áticas com figuras negras, podem ser encontradas cada vez em
maior número. O comércio com a Arábia floresceu em vista do estabelecimento do reino ‘Idumeu’.
A Palestina do Sul era controlada por um árabe, Gashmu (Gesém, Ne 6:1); sendo que o nome
desse ‘rei de Quedar’ é inscrito em vasos de prata, e é possível que a vila persa em Laquis, de um
planejamento similar ao palácio parta em Nipur, na Babilônia, fosse um centro de sua
administração. Vasos persas de prata têm sido desenterrados em Gezer e Sharuhen. Altares de
incenso árabes, de pedra lavrada, semelhantes àqueles encontrados em Hureidah e de
Hadramaut, foram encontrados em Tell Jammeh.
Arqueologia Bíblica - 20 -
Exercício 2
1. Em que ano as enormes pirâmides foram construídas?
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2. Em qual período as cidades com muros de tijolos de barro começaram a
aparecer?
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3. Em qual ano chegaram os amorreus na Palestina?
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4. Em qual ano Alexandre, o Grande, conquistou a Palestina como parte do
antigo império persa?
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5. Em qual ano se deu a destruição de Jerusalém?
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Arqueologia Bíblica - 23 -
CP-CM 2.200-1.950
5. Período Helênico
Helênico I 330-165
Helênico II – Período Macabeu 165-63
Concluímos que: Da Queda até nossos Dias são Aprox. 6 à 7 Mil Anos?
Arqueologia Bíblica - 24 -
O interesse pelos locais bíblicos tradicionais, foi reavivado após a Reforma, e muitos
escreveram sobre suas viagens pela Palestina. Todavia, não foi senão em 1838 que os norte-
americanos Edward Robinson e Eli Smith levaram a efeito a primeira exploração planejada da
superfície, identificando diversos locais antigos com lugares que aparecem na Bíblia. A primeira
escavação foi efetuada pelo francês De Saulcy, perto de Jerusalém, em 1863, o que foi seguido
por uma série de pesquisas em favor do Fundo de Exploração da Palestina, em 1865-1914. As
áreas visitadas e cartografadas incluíam Cades (Conder), Galiléia e o Arabá (Kitchener), o deserto
de Êxodo (Palmer), e locais incluindo Cafarnaum, Samaria e Cesaréia (Wilson). O interesse
centralizou-se na própria Jerusalém, onde túneis subterrâneos revelaram os alicerces dos muros,
enquanto que níveis rochosos e partes da secção sul do muro e dos portões e de Ofel foram
explorados entre 1867 e 1928. Após a escavação feita em 1890 por Sir Flinders Petrie, em Tell El-
Hesi, que estabeleceu o primeiro índice de cerâmica e cronologia estratigráfica baseadas em
comparações com o Egito, muitas expedições científicas lideradas por euritos norte-americanos,
ingleses, franceses, alemães e israelenses, têm operado em diversos locais.
Pesquisas da superfície, feitas em anos recentes, têm sido efetuadas principalmente pelo
Departamento Israelense de Antigüidades. Entre as áreas cobertas temos o vale do Jordão-
Galiléia (BIES, XVIII, XIX), estabelecimentos israelitas do tempo dos Juízes no norte de Israel e no
Carmelo. Na Sefalá, Tell Najela tem sido identificada com Eglom, e Ras’Abu Humeyd com a
bíblica Gitaim. Tell Haror, no Neguebe, tem sido sugerida como o sítio de Gerar e da antiga
estrada que ia de Tell Arade a Cades-Barnéia (Eyn Quderyat) que se descobriu ser defendida por
fortes israelitas. Nelson Glueck demonstrou que o Neguebe sustentava uma densa população na
área patriarcal, bem como nos tempos israelitas e nabateu (Rivers in the Desert, 1959).
Arqueologia Bíblica - 25 -
Certo número de inscrições dão apoio à história da Igreja primitiva. Um edito romano
imperial, que se diz haver sido encontrado em Nazaré, em 1878, deve talvez ser atribuído a
Cláudio. Tal edito ordena o julgamento de quem quer que ‘de algum modo tenha extraído os
sepultados ou que maliciosamente tenha transferido os mesmos para outro lugar. . . ou tenha
tirado o selo ou outras pedras’. Se a data proposta de cerca de 50 d.C. estiver correta, isso pode
ser parte da tentativa de Cláudio para resolver os distúrbios causados pelos judeus, que se
opunham aos primeiros cristãos que estavam ‘fomentando uma doença comum do mundo’.
Cláudio baixou alguns decretos sobre essa questão. Uma de suas inscrições, em Delfi (Grécia),
descreve Gálio como procônsul da Acaia em 51 d.C.. O que assim mostra uma correlação com o
ministério de Paulo em Corinto (At 18:12). Em Corinto, uma inscrição numa porta, igualmente –
‘Sinagoga dos Hebreus – pode indicar o lugar onde Paulo pregou (At 18:4). Escavações ali feitas
revelaram um texto que nomeava um benfeitor chamado Erasto, provavelmente o tesoureiro da
cidade de Rm 16:23; lojas semelhantes àquelas nas quais Paulo trabalhou (AT 18:2, 3), e uma
inscrição sobre ‘Lúcio, o carniceiro’, que provavelmente marca o local do ‘mercado de carne’ ao
qual Paulo se refere em 1 Co 10:25.
Em Éfeso, partes do “templo” de Artemis, a ‘Diana dos Éfesos’, foram recuperadas
juntamente como agora (mercado) e um teatro ao ar livre, “capaz de conter mais de 25.000
pessoas”. Um texto votivo de Salutaris, dedicando uma imagem de prata de Artemis ‘para ser
erigida no teatro durante uma sessão inteira de ecclesia’ mostra que a assembléia plena reunia-se
ali, conforme subentendido em At 19:28-41. O caráter histórico digno de fé de Lucas tem sido
comprovado por certo número de inscrições. Os ‘politarcas’ de Tessalônica (AT 17:6,8) eram
magistrados e seus nomes aparecem em cinco inscrições da cidade, no primeiro século d.C.
Semelhantemente, Públio é a corretamente chamado de prõtos (‘primeiro homem’) ou governador
de Malta (At 28 :7 Perto de Listra, há inscrições que registram a dedicação a Zeus de uma estátua
de Hermes por alguns licaônios, e próximo estava um altar de pedra dedicado ‘ao Ouvinte da
Oração’ (Zeus) e a Hermes. Isso explica a identificação local como Zeus (Júpiter) e Hermes
(Mercúrio) de Barnabé e Paulo respectivamente (At 14:11). Derbe, a próxima parada de Paulo, foi
identificada por Ballance, em 1956, com Kaerti Hüyük, perto de Karaman. As primeiras referências
de Lucas a Quirínio, como governador da Síria, antes da morte de Herodes I (Lc 2:2), e a Lisânias,
como tetrarca de Abilene (Lc 3:1) têm, igualmente, recebido apoio em inscrições.
Quando a um sumário sobre as escavações feitas fora da Palestina, Egito Babilônia, Síria.
Mediante a consulta dos artigos sobre os locativos individuais podem ser obtidos outros detalhes
arqueológicos. Semelhantemente, certos aspectos da arqueologia bíblica têm sido cobertos por
artigos sobre tópicos específicos, como, por exemplo, Arte, Arquitetura, Artes e Ofícios, etc.
Quanto à evidência provida pelas moedas antigas. Quanto às inscrições primitivas em papiro (Por
exemplo, Elefantina).
Arqueologia Bíblica - 26 -
Qumran
Qumran
Os essênios formavam uma seita, fundada em 160 a.C, por judeus que saíram de
Jerusalém para o meio do deserto, respeitando a lei judaica de forma extremista. Estabeleceram-
se junto ao Mar Morto e construíram reservatórios através das águas desviadas do Rio Qumran.
Escreve sobre couro e papiro era um das atividades mais importantes. Aguardavam dois
Messias.
No ano 68 d.C. descobrem que o governo romano os considera nocivos, e a décima
legião romana os destrói. Uns vão para Massada, e outros escondem seus tesouros (os rolos).
Em 1947, Qumran estava sob o domínio britânico, e o campo estava aberto aos
beduínos. Dois destes beduínos (da tribo Taamira), em busca de suas cabras desgarradas nas
ravinas rochosas da costa noroestes do Mar Morto, atiraram uma pedra numa das cavernas
ouvindo um barulho de cacos quebrados. Eram de jarros mostrando a extremidade dos rolos que
nele havia.
Arqueologia Bíblica - 27 -
Descobertas de Pergaminhos
Descobertas de Pergaminhos
1. A grande descoberta
“As descobertas dos rolos do mar Morto foram um lenitivo para todos que amam as
Escrituras, apesar da credibilidade dos textos hebraicos do Antigo Testamento, pois agora
dispomos de provas textuais mais concretas”. O conteúdo desses manuscritos é o mesmo do
nosso Antigo testamento; é a resposta de Deus para os mulçumanos, que afirmam que a Bíblia
foi falsificada, e ao mundo cético. Há um espaço de tempo de mais de mil anos entre esses rolos
do mar Morto e o manuscrito hebraico mais antigo até então existente no mundo. Jesus Disse: “A
palavra é a verdade” (Jo 17.17). Essa descoberta feita em 1947 foi o achado do século XX, e
confirma a autenticidade da Bíblia. Com exceção do livro de Ester, todos os livros do Antigo
Testamento estão representados nesses 800 manuscritos.
Os manuscritos do mar Morto não foram todos produzidos pelos essênios; muitos deles
vieram da Babilônia e do Egito. Os essênios eram uma ordem monástica judaica, estabelecida
antes de Cristo, próxima ao mar Morto. Trata-se, portanto, de textos produzidos manualmente,
precedentes de várias épocas e de vários lugares.
A autoridade do Antigo Testamento está inseparavelmente ligada à sua origem e propósito.
Sua credibilidade surpreende o mundo até os dias atuais. Além dos manuscritos hebraicos, há
milhares de textos traduzidos para outras línguas e mais as descobertas do mar Morto. Diante de
tudo isso, quem ousará investir contra a autenticidade da Bíblia? A Palavra de Deus foi por Ele
milagrosamente preservada (Jr 1.12). Não temos os autógrafos, porém o tão elevado número de
cópias existentes e harmônicas entre si garante a autenticidade dos livros das Escrituras
Sagradas.
Arqueologia Bíblica - 29 -
A Arca de Noé
Modelo da Arca
A Arca de Noé
Como explica pedaços de madeira que foram encontrados no alto desta montanha,
distante milhares de quilômetros de uma floresta?
O historiador judeu Flavius Josephus declarou ter visto “um barco” levantado na montanha
Nicolaus de Damasco, outro historiador secular do primeiro século, informou que “madeiras de
um navio descansado perto do cume foram vistas”. O famoso explorador Marco Pólo em finais do
15° século fez menção que a Arca de Noé ainda era visível no “topo” de Ararat. Berrossos (Sumo
Sacerdote) historiador Caldeu, visitou o local em 475 A.C. quando escreveu sobre o fenômeno
que testemunhou afirmando que era fácil perceber uma embarcação em repouso no alto da
geleira.
Arramanus, historiador egípcio de 30 A.C. é o autor de uma historia fenícia que menciona a
existência da Arca no monte Ararat. Nicolau de Damasco no mesmo período, foi o biografo de
Herodes (O Grande). Ele falou da aterrissagem da Arca perto do Cume do Ararat e relatou que
as madeiras ainda estavam lá...
Em 1883, o governador Turco enviou uma expedição do seu exercito ao Monte Ararat,
visando analisar os estragos causados por um recente terremoto. Esta expedição relatou a
descoberta da parte frontal de uma grande embarcação muito antiga a 4.200 m de altitude! No
dia 17 de Junho de 1949, uma missão de USAF, a força aérea dos EUA achou uma “anomalia”
no local da Arca de Noé – Monte Agri (Ararat) – Turquia. O assunto foi passado ao CIA que
enviou duas aeronaves espiãs U2 e SR-71 (uma dos quais era pilotada pelo astronauta James B.
Irwin) para olhar a montanha novamente. Netse momento, foi comissionado George Carver
espião da CIA para estudar mais fundo a Anomalia de Ararat. Irwin morreu de um ataque no
coração em 1991, com 61 anos de idade e não pode continuar suas pesquisas. Pouco tempo
Arqueologia Bíblica - 30 -
antes de morrer, tinha sido detido em alegações de espionagem pela policia turca enquanto
estava procurando a Arca. A Anomalia pesquisada pela CIA está nas coordenadas aproximadas
39°42’10”N e 044°16’30” E, a uma elevação de aproximadamente 14-16000’ e aproximadamente
2.2 km Oeste de distancia horizontal do cume do Ararat (informações do documento secreto da
CIA ref.: DIA U-944/SVI-FOIA). O Governo dos EUA manteve tudo isso mais ou menos segredo
até 1997. A CIA apenas informou que a anomalia era interessante para meios de investigação
adicionais. Em 1991 o Governo Turco fechou todos os acessos ao Ararat. Para tentar abafar o
caso, tanto o Governo Turco como a CIA disseram que se tratava de resto de um avião militar. O
grande problema é que não existem registros de quedas no Ararat e as dimensões da Arca
(segundo o relato bíblico) são maiores do que qualquer avião já fabricado.
Mas uma pergunta fica no ar: “Sendo tão antiga, em que condições estaria a Arca?” Os
terremotos que atingem com freqüência histórica a região, criou uma enorme fenda no “Ahora”,
partindo a Arca em dois pedaços.
Sobre uma geleira na Turquia existe um objeto curioso, importante elo com o nosso
passado. Relatos, fotos e estudos científicos dizem que há uma embarcação de madeira com
entre 5 a 11 mil anos de idade, com jaulas e estábulos a bordo. Nesta seção, você pode ver
imagens e fotos aéreas jamais vistas que trazem novas e surpreendentes provas do mistérios
que reside no topo do Ararat.
Esta foto mostra o local onde a Arca de Noé ancorou sobre o monte Ararat
Testes com carbono-14 comprovaram a veracidade das madeiras encontradas como sendo
de fato de uma Grande e antiga Embarcação.
Arqueologia Bíblica - 31 -
Descobertas Antigas
3. Rio Jordão
Foi perto deste lugar do Rio Jordão, que Naamã ficou limpo da lepra, ao lavar-se
sete vezes.
Uma pedra de basalto negro, encontrada no ano 1868, nas ruínas de Dibom, antiga
cidade moabita. É o documento maior encontrado até agora, fora da Bíblia, que trata da
Palestina, antes de Cristo. Sua inscrição difere muito pouco do hebraico. Este pedra dá um
relatório da guerra de Mesa rei de Moabe, contra Onri, Acabe e outros reis de Israel.
5. O Rio Nilo
Gn 41.1)
Significa “escuro”, “túrbido”. (o maior rio do mundo) Tem 6.690 Km de extensão,
começando na África equatorial e segue para o norte indo desaguar no Mar Mediterrâneo, por
meio de sete saídas principais. Em seu curso forma um gigantesco “S”, antes de entrar no
território egípcio. Descendo, passa por seis grandes cataratas, escavando uma profunda e
estreita garganta. Sem ele, seria impossível a vida na região. (Gn 12.10; Êx 1.22; Is 7.18; Jr
46.7). (Moisés ainda quando menino foi achado neste Rio Ex. 2.1-10).
Arqueologia Bíblica - 33 -
6. Bálsamo de Gileade
7. Um Relógio Antigo
8. Ramasés II
O título dos soberanos do Egito. Muitos Faraós foram sepultados nas pirâmides. Nenhum
Faraó das Escrituras pode com certeza ser identificado, à exceção do Faraó-Neco e do Faraó-
Hofra, 2 Reis 23.29; Jr 44.30. O Faraó da opressão era talvez, Ramasés II; e do êxodo, Meneptá
II. Faraó tomou a mulher de Abraão, Gn 12.15. O patrão de José, Gn 40. Teve um sonho, Gn 41.
Israel apresentado a Faraó, Gn 47. Afligiu os israelitas, Êx 1.10. Permitiu o Êxodo, cap. 12.31.
Perseguiu Israel e morreu afogado, Êx 14. O sogro de Salomão, 1 Reis 3.1. Auxiliou Hadade, 1
Reis 11.19. Precipitou no Mar Vermelho a Faraó Sl 136.15. A Escritura diz a Faraó, Rm 9.17.
Recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Hb 11.24.
9. A inscrição de Siloé
A inscrição de Siloé tirada das paredes do túnel do rei Ezequias. Está escrita em idioma
hebraico antigo, e diz o seguinte “(Pare) a escavação”! Esta tem sido a história da escavação.
Enquanto os escavadores estavam ainda levantando a acha, cada um na direção do seu
companheiro, e enquanto faltavam ainda três côvados [para ser escavados, cada um ouviu] a voz
do outro que chamava seu companheiro, devido ao fato de haver um excesso de rocha à direita e
à (esquerda). E no dia da escavação, os obreiros escavaram até encontrar seu companheiro,
acha com acha, e ali fluíram as águas, desde a fonte até o tanque, por 1.200 côvados; e... era de
um côvado a altura de rocha sobre a cabeça dos operários”.
Arqueologia Bíblica - 35 -
Uma das tabuinhas de argila descobertas em Ebla. O grande número de tabuinhas, como
também e data remota na qual elas foram escritas, tornam este lugar especialmente significativo
para os eruditos da Bíblia.
Fragmento do Rolo de Ação de Graças dos rolos do Mar Morto, fotografado sob luz infravermelha
para tornar o texto mais legível.
Exercício 3
1. Monte Caveira
No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e nele tem um sepulcro novo, onde
ninguém ainda havia sido sepultado. Por ser o dia da Preparação para os judeus e pelo túmulo
estar perto, colocaram ali o corpo de Jesus. (Jo 19.41,42).
2. O Sepulcro de Jesus
1). Devia ser adequado para um judeu rico da época (Mt 27.57), no qual ninguém ainda havia
sido posto (Jo 19.41). 2). Era escavado na rocha (Mt 27.60). 3). Estava situado perto do lugar da
crucificação (monte Caveira) (Jo 19.17,40,41), e de um horto ou jardim (Jo 19,41). 4). Da parte
externa se podia ver dentro do sepulcro (Jo 20.5), e era espaçoso (Lc 24.1-4); 5). Havia um rego
onde uma grande pedra podia ser rolada para selar a entrada do sepulcro (Mt 27.60).
Arqueologia Bíblica - 39 -
Ruínas de uma casa que se acredita ter sido a de Marta e de Maria, irmãs de Lázaro.
5. O poço de Jacó
O poço de Jacó, perto de Sicar. Um santuário de mármore foi construído sobre o poço, mas
este tem permanecido o mesmo por muitos séculos.
6. O Anfiteatro em Éfeso
7. O Caminho de Emaús?
Um caminho romano que leva a umas das povoações que se acredita ter sido Emaús. Por um
caminho parecido com este andou Jesus com dois discípulos depois da ressurreição.
aonde Jesus enviou o cego para que fosse curado, está localizado no vale do Tiropeón, no
extremo inferior do canal subterrâneo de Ezequias (Túnel de Siloé). Este canal trazia a água até
a cidade desde o manancial de Gibeom (o manancial da Virgem). “As águas de Siloé que correm
brandamente” (Is 8.6) se refere e estas águas que fluíam através do túnel de 530 metros até este
tanque, chamado Siloé, de outro lado do vale de Cedrom. O tanque era utilizado com muita
freqüência pelos habitantes de Jerusalém, que o consideravam sagrado.
O Fundo de Exploração Palestina empreendeu escavações no lugar em 1896-97, e traçou
34 degraus que desciam até o tanque. A parte principal desta escada foi construída de pedras
duras e bem ajustadas, postas sobre um leito de lascas de pedra e de argamassa de cal, mas a
outra porção dos degraus estava cortada em rocha natural e as marcas estavam “bem gastas
pela passagem de tantos pés”. O contorno do antigo tanque demonstrava que o antigo tinha sido
duas vezes maior que o atual.
Os escavadores também encontraram as bem conservadas ruínas do edifício abobadado
de uma igreja construída ali pela imperatriz Eudóxia no século quinto, e as ruínas de um mosteiro
que tinha sido edificado no século onze. A torre de Siloé, que derrubou e matou 18 pessoas,
estava nessa área (Lc 13.4), mas não se têm encontrado vestígios definitivos dela.
Arqueologia Bíblica - 42 -
Damasco
Nessa cidade ainda existem as ruínas de muros e portas muitos antigos, alguns dos quais
datam, da época romana. Em dois lugares distintos é apontada uma janela enladrilhada como
aquela através da qual Paulo foi “descido num grande cesto” (2 Coríntios 11.33). Todavia, isto
somente serve para ilustrar a história, pois a obra de alvenaria que aparece imediatamente ao
redor das duas janelas dificilmente data da época romana.
A rua chamada Direita começa na porta oriental e corre em direção ao oeste até atingir o
centro da cidade. A casa de Ananias, conforme pode ser vista hoje, é uma capela baixa,
semelhante a uma caverna, a cinco ou seis metros abaixo do nível da rua. Esta, possivelmente,
podia ser a localização correta da casa, mas a rua Direta estava então em um nível mais baixo,
conforme o demonstra a descoberta das ruínas de uma rua. A rua atual já não é o amplo passeio
público de quilometro e meio de comprimento e quase 30 metros de largura, ao longo da qual
“rangiam os carros de guerra romanos”. Todavia, é bastante reta, é em seu extremo ocidental
tem uns bazares telhados, os quais apresentam uma cena admirável e variada de um comércio
bastante animado, tão genuinamente oriental como poderia ser encontrado em qualquer parte do
mundo.
Arqueologia Bíblica - 43 -
Exercício 4
1. O que havia no lugar em que Cristo foi crucificado?
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2. Descreva como era o Sepulcro de Jesus?
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3. Como era chamado o lugar onde estar localizado o Poço de Jacó?
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4. Quantos pessoas foram derrubadas e mortas pela torre de Siloé?
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5. Qual é a cidade mais antiga do mundo?
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Bibliografia
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Arqueologia Bíblica
Registro Nº.............................................. Professor.................................................................................
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(NOME LEGÍVEL)
Aluno (a):.........................................................................................................................................................data............/........../.............
Observação: Só existe uma alternativa correta em cada questão, e cada questão vale 1 Ponto.