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H Politica
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Introdução..........................................................................................................................3
3. Nações participantes......................................................................................................6
5. Fim da guerra.................................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................10
Bibliografia......................................................................................................................11
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Introdução
A Primeira Guerra Mundial foi um dos maiores conflitos da história da civilização.
Travada especialmente em território europeu, a guerra envolveu países do mundo todo e
deixou mais de 10 milhões de mortos. O conflito foi resultado de diversas disputas entre
os países europeus, que se intensificaram no final do século XIX e início do século XX.
Os dois grupos que disputaram durante a guerra foram a Tríplice Entente e a Tríplice
Aliança. Dentre as motivações dos conflitos estavam o imperialismo e o nacionalismo
dos países europeus. Os países da Tríplice Entente queriam manter sua hegemonia e os
países da Tríplice Aliança queriam aumentar seu poder. Como resultado dessa grande
guerra, houve redefinição das fronteiras da Europa e uma situação política, económica e
social totalmente fragilizada, em especial nos países perdedores - Tríplice Aliança. Os
resultados devastadores do final da guerra, principalmente na Alemanha, foram um dos
motivos para a Segunda Guerra Mundial, que eclodiu 20 anos mais tarde. O tabalho tem
como objectivo geral de compreender a 1ª guerra mundial. No que diz respeito aos
objectivos específicos estão norteados os seguintes: Caracterizar o mundo político
anterior a primeira Guerra Mundial; Descrever as causas políticas da primeira Guerra
Mundial; Analisar causa política imediata que originou a primeira Guerra Mundial;
Analisar as consequências politicas da primeira Guerra Mundial que condicionaram a
segunda Guerra Mundial. Na realização deste trabalho usou-se o método de consulta
bibliográfico que culminou na leitura e interpretação do módulo e das outras obras que
falam sobre o tema. O mesmo este organizado da seguinte maneira: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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1. Causas da Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial foi resultado dos choques de interesses que existiam entre
as nações europeias no começo do século XX. Diversos factores contribuíram para que
o conflito se iniciasse, tais como tensões nacionalistas, alianças militares, interesses
económicos e imperialistas, entre outros (KI-ZERBO,1999, p 94).
Além disso, havia a questão dos movimentos nacionalistas, o que contribuiu para o
fortalecimento de ideologias bélicas. O pangermanismo, por exemplo, era um
movimento que defendia os interesses alemães de expansão territorial pela Europa. Essa
ideologia nacionalista defendia também que a Alemanha deveria se impor como a força
hegemónica da Europa na economia e nos assuntos militares, por exemplo.
Por fim, havia a questão relacionada aos Bálcãs, que era um pouco mais complexa. No
contexto do começo do século XX, uma porção dos Bálcãs habitada por diferentes
povos eslavos era controlada pelo Império Austro-Húngaro. Nesse cenário, havia uma
nação independente na região — a Sérvia — e havia um projecto de construção da
Grande Sérvia, que uniria os povos da região sob o comando sérvio. (KI-ZERBO,1999,
p 94).
Esse movimento recebeu o nome de pan-eslavismo, sendo apoiado pela Rússia, país
comandado pela monarquia czarista. O choque nesse contexto era grande porque a
Áustria tinha o interesse de estender o seu domínio sobre a Sérvia, mas os sérvios
desejavam liderar o processo de independência de outros povos eslavos dos Bálcãs.
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um possível cenário de guerra no continente europeu e, portanto, caso um dos países
envolvidos na aliança fosse atacado, o outro país deveria oferecer auxílio militar para
seu aliado.
Além das alianças militares, iniciou-se uma corrida armamentista, na qual os países
europeus passaram a realizar maiores investimentos para reforçar os seus arsenais de
guerra. Esses acontecimentos reforçam a ideia de que um conflito europeu era uma forte
possibilidade. O historiador Eric Hobsbawm apontou que a possibilidade de uma guerra
europeia no começo da década de 1910 era “iminente”| Podemos perceber, então, que a
guerra estava prevista para acontecer e as nações europeias se prepararam para ela.
Assim, era necessário apenas um acontecimento para dar início ao conflito que
arrastaria as nações europeias para uma grande guerra. (VICENTINO,1999, p, 236).
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3. Nações participantes
O presidente Wenceslau Bras assina a declaração de beligerância que envolve o Brasil
na primeira Guerra Mundial. No dia 5 de Abril de 1917 o vapor brasileiro Paraná, que
navegava de acordo com as aexigencias feitas a países neutros, foi torpedeado por um
submarino alemão. No dia 11 de Abril o Brasil rompe relações diplomáticas com bloco
germânico, e, em 20 de Maio, o navio Tijuca foi torpedeado perto da costa francesa.
Nos meses seguintes, o governo Brasileiro confisca 42 navios alemães que estavam em
postos brasileiros, como uma indemnização de guerra.
A princípio, a Itália fazia parte da Tríplice Aliança, mas, quando a guerra se iniciou,
eles se recusaram a lutar junto da Alemanha e acabaram aliando-se com os ingleses. À
medida que o conflito foi avançando, novos países se engajaram na luta e houve o
envolvimento de nações de todos os continentes nesse conflito. Grande parte das
batalhas foi travada na Europa, mas houve também batalhas na Ásia e até mesmo
próximo das Ilhas Malvinas, no extremo sul do continente americano. De toda forma, os
grandes destaques vão mesmo para as batalhas que aconteceram no continente europeu
e, por esse cenário, podemos dividir a guerra em duas fases:
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A guerra de movimento ficou marcada por ser um período de movimentação das tropas
e o destaque foi a operação alemã de invasão e conquista da França, o Plano Schlieffen.
Essa fase foi sucedida pela guerra de trincheiras, período marcado pela estagnação das
tropas, que se abrigavam em valas no solo, chamadas de trincheiras, e travavam uma
luta dessas trincheiras.
O espaço entre duas trincheiras era conhecido como “terra de ninguém”, sendo um lugar
marcado pela destruição, causada pelos tiros e bombas. Esse trecho também era repleto
de arames farpados que serviam como protecção, muito barro e cadáveres.
FERNANDES, 1995, p, 408).
5. Fim da guerra
A partir de 1917 a situação começou a alterar-se, quer com a entrada em cena de meios,
como o carro de combate e a aviação militar, quer com a chegada ao teatro de operações
europeia das forças norte-americanas ou a substituição de comandantes por outros com
nova visão da guerra e das tácticas e estratégias mais adequadas lançam-se, de um lado
e de outro, grandes ofensivas, que causam profundas alteracoes no desenho da frente,
acabando por colocar as tropas alemãs na defensiva e levando por fim a sua derrota. É
verdade que a Alemanha adquire ainda algum fôlego quando a revolução escla no
império russo e o governo bolchevista, chefiado por Lenine, prontamente assina a paz
sem condições, assim anulando a frente leste, mas essa circunstancia não será sufiente
para evitar a derrocada. O armistício que põe fim a guerra é assinado à a 11 de
Novembro de 1918. (GENTILI, 1998, p73).
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assim, a Alemanha e o impario austro-HUngaro tinham sido os primeiros a atacar, o que
teria levado a guerra. A Alemanha foi considerada culpada e teve que pagar as repacoes
pela guerra e todos os custos futuros, além de pensões para todos os veteranos da
tríplice entente, num valor total estimado em trinta bilhões de dólares. O valor foi sendo
renegociado por toda a década de 20, ate ser extinto em 1931. Muitos importantes
pensadores britânicos, como o economista John Maynard Keynes, não aceitam a
clausula de culpa que a França tanto apoiou. Desde 1960 a ideia de que a Alemanha foi
aresponsável pela guerra foi revivida por académicos como Fritz Fischer, Imanuel
Geiss, Hans-Ulrich Wehler, Wolfgang Mommsen, e V. R Berghahn. FERNANDES,
1995, p, 408).
Além disso, é importante mencionar que a Primeira Guerra Mundial foi um conflito em
que a tecnologia desenvolvida até então foi utilizada para o desenvolvimento de armas
de destruição em massa. Esse conflito permitiu que essas armas fossem amplamente
utilizadas e algumas delas, como as armas químicas, foram proibidas de serem usadas
novamente. Ao fim da Primeira Guerra Mundial, o mapa europeu foi drasticamente
modificado, uma vez que as Potências Centrais foram derrotadas e seus impérios foram
dissolvidos. Assim, diversas novas nações foram criadas no mapa europeu, como a
Polônia, a Checoslováquia, a Finlândia, a Áustria, entre outras.
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socialismo. O capitalismo deixou de ser o único e omnipontente sistema existente na
economia mundial, erguia se um novo sistema, o socialismo a grande revolução
socialista de Outubro e o final da Primeira Guerra mundial, marcam o fim da segunda
fase da História moderna, iniciada com a Guerra franco-Prussiana e com a comuna de
Paris.
Entre as imposições, a Alemanha ficou proibida de ter navios e aviões de guerra, além
de poder ter apenas 100 mil soldados recrutados. O país perdeu todas as suas colónias
na África e foi obrigado a pagar uma indemnização astronómica de guerra. O
pagamento dessa indemnização contribuiu para que a Alemanha vivesse, na década de
1920, a pior crise económica de sua história (GENTILI, 1998, p.73).
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Conclusão
A Primeira Guerra Mundial rompeu definitivamente com a antiga ordem mundial criada
após as guerras Napoleónicas, marcando a derrubada do absolutismo monárquico na
Europa. Três impérios europeus foram destruídos e consequentemente desmembrados.
Alemão, o austro Hungaro e o russo. No balcas e no médio oriente o mesmo ocorreu
com o nimpério Turco-otomano. Dinastias imperiais europeias como as famílias
Habsburgos, romanov e Hohenzollern, que vinham dominando politicamente a Europa e
cujo poder tinha raízes nas cruzadas, também caíram durante os quatros anos de guerra.
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Bibliografia
GENTILI. Anna Maria. (1998). O leão e o caçador uma história da África sub-
saariana: Maputo, UEM,
KI-Zerbo, Joseph. (1972). História da África Negra. VOLII. Edito: Francisco Lyon de
Castro. Paris.
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