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LD Ceest Iv 2017 17
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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
LONDRINA/PR
2017
iv
LONDRINA/PR
2017
v
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Curso de Especialização Em Engenharia de Segurança do
Trabalho
TERMO DE APROVAÇÃO
__________________________________
Sueli Tavares de Melo Souza
Prof.(a) Orientador(a)
___________________________________
Me.: José Luis Dalto
Membro titular
___________________________________
Dr.: Marco Antonio Ferreira
Membro titular
RESUMO
ABSTRACT
BALDIN, Marcella Garcia. Preliminary risk analysis of fires in a VHP sugar export
warehouse. 2017. 61. Completion of course work. Specialization in Work Safety
Engineering - Federal Technology University - Paraná. Londrina, 2017.
Given the need to store sugar for marketing throughout the year, sugar storage silos
should be designed to meet the and maintain the characteristics of sugar without
forgetting the safety of installations and operators. Sugar, being a particle with a
small particle size, easily sits in the atmosphere when bustling, creating an explosive
atmosphere. Along with this, the storage silos are composed of several elements with
the possibility of becoming a source of ignition, such as mat bearings, bucket
elevators. The preliminary hazard analysis (PHA) proposed in this study was
necessary to identify initially the hazards exposed and suggest measures that
minimize the risk of fire. Through PHA they were proposed mitigating measures for
each scenario: regular cleaning of equipment, adequacy of the electrical equipment
used in the installation, training employees, lightning protection system, regular
maintenance, adequacy of moisture parameters and sugar grain size and installation
of physical barriers between silo environments. Another finding was that all scenarios
had probable frequency and critical severity or catastrophic, classifying risks as "Not
tolerable."
LISTA DE FIGURAS
Figura 32: Carregamento de areia antes (a) e depois (b) da instalação do DSH. ..... 53
xii
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 15
2. OBJETIVOS ............................................................................................. 17
2.1. Objetivo Geral ......................................................................................... 17
2.2. Objetivos Específicos ............................................................................ 17
6. CONCLUSÃO .......................................................................................... 55
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 57
15
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Com base nos dados da Figura 1 pode-se afirmar que a fatia direcionada a
exportação passa dos 70% em comparação ao produzido no ano 2015/2016. É
importante salientar essa diferença entre o açúcar para consumo interno e para
exportação, pois o destino interfere diretamente na tipologia do açúcar, na sua forma
de armazenamento e transporte.
O açúcar para consumo interno (açúcar branco: cristal ou refinado)
geralmente é ensacado na usina, uma vez que facilita a segregação por lotes,
armazenamento, transporte e recebimento do produto seja por supermercados ou
indústrias alimentícias. Como o carregamento e descarregamento dos sacos é feito
19
Confeiteiro 0,3
Demerara 1,2
Bruto VHP 0,15
VVHP 0,15
uma fonte de ignição. Como por exemplo, uma faísca proveniente de um circuito
elétrico ou o aquecimento de um equipamento (WEG, 2016).
O comburente, combustível e a fonte de ignição formam o triângulo do fogo
(Figura 9).
3.4.2. Comburente
3.4.3. Combustível
Figura 16: Escoamento do açúcar derretido para as redes de drenagem de água pluvial.
Fonte CETESB.
Além dos impactos na vida marinha da região, este incêndio foi considerado
o maior incêndio do Porto de Santos pois foi perdido 180.000 toneladas em volume
de açúcar, estimado em R$ 130 milhões de reais (AGENCIA ESTADO, 2013)
4. MATERIAL E MÉTODOS
Silo horizontal;
Moega;
Tombador;
Elevador e esteira para carregamento do silo;
Elevador e esteira para o descarregamento do silo;
Esteira para o carregamento do navio de exportação.
Figura 30: Modelo de armazém de açúcar criado para a aplicação deste estudo.
Fonte: Autoria própria.
A planilha utilizada neste trabalho teve como base o APR e análise de risco
do Ibama (Anexo C) para a análise preliminar dos perigos existentes no armazém
acima. O quadro 1 mostra a APP composta por nove colunas.
Categorias
Modo de Medidas Nº
Perigo Causa Efeito
detecção F S Risco /Observações Cenário
Descrição/Características
Categoria
Segurança Pessoal, das Instalações ou ao Meio Ambiente.
Frequência
Matriz de Risco
A B C D E
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Categorias Nº
Perigo Causa Modo de detecção Efeito Medidas /Observações
Cenário
F S Risco
Superaquecimento por Limpeza regular para eliminar
C01
acúmulo de pós poeira
Visual, Equipamento elétrico
Falha elétrica equipamentos de C02
adaptado
Incêndio na detecção de Explosões em série;
Procedimentos, instruções e
correia Fator humano acidental fumaça, Propagação do incêndio P Cr NT C03
treinamentos
transportadora equipamentos de a outras instalações
Causa natural (raio) controle de SPDA C04
temperatura
Procedimentos, instruções e
Defeito de manutenção C05
fiscalizações
Superaquecimento por Limpeza regular para eliminar
C06
acúmulo de pós poeira
Visual,
equipamentos de Equipamento elétrico
Falha elétrica C07
Incêndio no detecção de Explosões em série; adaptado
elevador de fumaça, Ligação do incêndio a P Cr NT Procedimentos, instruções e
Fator humano acidental C08
canecas equipamentos de outras instalações treinamentos
Causa natural (raio) controle de SPDA C09
temperatura
Procedimentos, instruções e
Defeito de manutenção C10
fiscalizações
Adequação ao fornecedor com
Grande geração de pós C11
Visual, parâmetros
Incêndio no Explosões em série;
equipamentos de Equipamento elétrico
momento de Curto elétrico Ligação do incêndio a C12
detecção de adaptado
descarregamento outras instalações;
fumaça, P Ca NT Procedimentos, instruções e
do caminhão Fator humano acidental possibilidade de vítimas C13
equipamentos de treinamentos
(Moega e fatais ou com grandes
controle de
tombador) Defeito de manutenção sequelas Procedimentos, instruções e
temperatura C14
no tombador fiscalizações
Quadro 5: Análise preliminar de Perigo aplicado em silos de armazenamento de açúcar para exportação.
Legenda: P: Provável; Cr: Crítica ; Ca: Catastrófica . NT: Não Tolerável
48
Quadro 6: Análise preliminar de Perigo aplicado em silos de armazenamento de açúcar para exportação (Continuação).
Legenda: P: Provável; Cr: Crítica; Ca: Catastrófica. NT: Não Tolerável
49
Figura 32: Carregamento de areia antes (a) e depois (b) da instalação do DSH.
Fonte: TMSA, 2016.
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CSB, Chemical Safety Board. Imperial Sugar Company Dust Explosion and Fire.
Disponível em http://www.csb.gov/imperial-sugar-company-dust-explosion-and-fire/.
Acesso em 25/02/2017.
1. Descrição
a) O Açúcar VHP / VVHP Guarani é constituído de carboidratos na forma de cristais de sacarose.
b) Apresenta-se na forma de cristais amarelados ou marrom claro.
c) O açúcar é produzido a partir do caldo da cana-de-açúcar, livre de fermentação.
3. Ensaios e Testes
3.1 Características Físio-Químicas
Ensaios Métodos Analíticos VVHP VHP 2 VHP 1
Resíduo insolúvel gravimétrico (mg/kg) máx. GS 2/3/9-19 (2007) 120 600 600
Nota 1: Os métodos internos de análise de açúcar da Guarani são baseados em referências ABNT,
ICUMSA, CTC e ITAL.
Nota 2: O produto atende os limites de residuais de pesticidas estabelecidos pelo Codex Alimentarius
Commission (Codex Standard for Sugars - Codex Stan 212-1999) para açúcar de cana-de-açúcar.
4. Prazo de Validade
Produto válido por 24 meses, desde que armazenado em local seco e fresco, longe de produtos
químicos ou com odores fortes, sem variações bruscas de temperatura e com umidade relativa do ar
de no máximo 60%.
5. Embalagem
a) Produto a granel.
b) Contêineres de capacidade máxima de 1200 kg (variando conforme necessidade do cliente).
7. Método de Distribuição
a) Transportar cuidadosamente.
b) Caminhões limpos, livres de frestas, sem lascas ou pregos salientes, ou qualquer outro tipo de
produto que possa gerar contaminações.
c) Durante o transporte da carga de açúcar, devem ser mantidas as condições adequadas de
enlonamento e ser observadas as leis de trânsito, não podendo haver quaisquer tipos de manuseio ao
produto, situaçõesque possam comprometer a integridade da qualidade e segurança do produto.
d) O carregamento e descarregamento deverão ser realizados em local coberto. Durante o transporte
a carga deverá estar devidamente protegida em toda a sua extensão.
8. Uso Pretendido
a) Área de Aplicação:
• Produto destinado como matéria-prima para a produção e refino de açúcar.
b) Benefícios:
• Trata-se de um açúcar bruto, que permite aos clientes transformá-lo em diferentes tipos de açúcar
para o consumo.
c) Manuseio, Preparo e Uso
• Durante a armazenagem, manuseio e uso deve-se cumprir as Boas Práticas de Fabricação.
• Durante o manuseio, armazenagem e movimentação do produto deve-se tomar o cuidado para
evitar contaminação no produto.
• Inspecionar visualmente as condições de conservação do produto (data de validade e estado de
conservação).
• Durante o preparo do produto evitar que o mesmo seja armazenado em local inadequado
(diretamente sobre o piso, ambiente úmido e próximo à outros produtos de características diferentes).
9. Restrição ao Uso
a) Produto não destinado ao consumo direto por consumidores.
b) O residual de sulfito não é considerado alergênico.
vendas@aguarani.com.br
ANEXO B - Prevenção e Combate a Incêndios em Terminais de
Movimentação de Produto a Granel (COPERSUCAR)
Prevenção e Combate a Incêndios
em Terminais de Movimentação
de Produto a Granel
Dezembro/14
Agenda
Descrição do Incêndio
Combate
Ações Ambientais
Descrição do Incêndio
Combate
Ações Ambientais
Moegas 1 e 2
Ensacado
Arm. VI
Moegas 5 e 6
Ensacado
Arm. XVI
Moegas 3 e 4
Granel (110 kt)
Arm. XXI
Moega XXI
Localização dos Armazéns sinistrados
e setores afetados pelo incêndio
Descrição do incêndio
Mar
Armazém 20/21
TCG-05 • O fogo teve inicio nas linhas de
abastecimento do Armazém
ELG-01
20/21;
• No momento, as esteiras
Armazém VI estavam em operação normal;
Descrição do Incêndio
Combate
Ações Ambientais
PAM do Porto
Agenda
Descrição do Incêndio
Combate
Ações Ambientais
Retirada do rescaldo das vias de acesso Limpeza das ruas e pátios, utilizando serragem
para coleta e destinação
Limpeza das ruas e pátios, utilizando serragem Contenções das vias de escoamento de águas
para coleta e destinação fluviais
Limpeza mecanizada
Limpeza das caixas de contenção utilizadas Limpeza das vias com recurso mecânico
como reservatório
Agenda
Descrição do Incêndio
Combate
Ações Ambientais
Projetores
Em desenvolvimento novo
projeto de combate a incêndio
Proteção nas correias transportadoras
Sistema de inundação
Sistema de inundação
Detecção de calor
Detecção de chamas
Detecção de calor
Em desenvolvimento novo
projeto de combate a incêndio
Proteção nos elevadores
7. Brigada de Emergência
8. Operação
Agenda
Descrição do Incêndio
Combate
Ações Ambientais
FOLHA:
LOGO Análise Preliminar de Riscos - APR REV.:
CLIENTE: DATA:
OBRA:
PROCESSO: ATIVIDADE:
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO / ANÁLISE CRÍTICA RESPONSÁVEL PELA APROVAÇAO APROVAÇÃO FISCALIZAÇÃO
LEGENDA
GRAV. Gravidade = (LP) Levemente prejudicial (P) Prejudicial (EP) Extremamente prejudicial EPI - Equipamento de proteção Individual
CR. Categoria de risco = (I) Trivial (II) Tolerável (III) Moderado (IV) Substancial (V) Intolerável EPC - Equipamento de proteção coletiva
PROB. Probabilidade = (B) Baixa (M) Média (A) Alta DDS - Diálogo Diário de Segurança
NE - Não Existente LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
www.blogsegurancadotrabalho.com.br