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Prova Do CRC 2018.2
Prova Do CRC 2018.2
Prova Do CRC 2018.2
A) R$ 95.017,00.
B) R$ 80.000,00.
C) R$ 64.083,00.
D) R$ 15.917,00.
Para resolvermos esta questão, temos que ter claro os conceitos de “perda por desvalorização” e
“valor recuperável”. Segundo a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado:
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo excede seu
valor recuperável.
Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu
valor em uso.
1
Então, para saber se tivemos uma “perda” precisamos comparar o valor contábil do ativo, que nesse
caso é de R$ 80.000,00 conforme o enunciado, em relação ao seu valor recuperável.
Aí, eu te pergunto: qual é o valor recuperável desse ativo?
Esse valor justo aparece em fluxo de caixa futuros, o que automaticamente podemos concluir que
será necessário trazer esses valores ao “valor presente” descontando a taxa de 12%.
Onde,
PV = é o Valor Presente
FV = é o Valor Futuro (no caso aqui, é o valor do fluxo)
i = taxa
n = tempo
Com isso, se o Valor Contábil era de R$ 80.000,00, a perda que a empresa teve foi de:
Gabarito: “D”
Agora, se você quiser fazer o cálculo pela calculadora HP12C (que é bem simples e por isso
recomendo o uso no dia do exame, para ganhar mais tempo na resolução desse tipo de questão),
sempre antes de começar a calcular, aperte a tecla “f” em laranja e depois a tecla “CLX”. Isso é
um “reset” para limpar a memória dela.
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Como exemplo, vamos apenas fazer o cálculo do último fluxo do ano de 2020 (mas a maneira de
calcular serve para os outros fluxos também), utilizando a sequência:
30.000 CHS FV
3n
12 i
PV
Depois de calcular os três fluxos pela HP, basta somar ao final como fizemos acima e calcular a
perda de R$ 15.917,00.
Gabarito: “D”
--- Mercado A
R$ 59,00/saca à preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
R$ 4,00/saca à custos de transação no Mercado A.
R$ 4,00/saca à custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.
--- Mercado B
R$ 60,00/saca à preço que seria recebido pela venda do produto agrícola.
R$ 6,00/saca à custos de transação no Mercado B.
R$ 4,00/saca à custos para transportar o produto agrícola a esse mercado.
--- Tanto o Mercado A quanto o Mercado B não são considerados o mercado principal para esse
produto agrícola.
A) R$ 50,00/saca.
B) R$ 51,00/saca.
C) R$ 55,00/saca.
D) R$ 56,00/saca.
Para assinalar a alternativa que apresenta o valor correto da mensuração do valor justo do produto
agrícola.
“16. A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência
do passivo ocorre:
(a) No mercado principal para o ativo ou passivo; ou
(b) Na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.”
O enunciado da questão informa que nenhum dos dois mercados são considerados o mercado
principal e por este motivo devemos verificar qual dos dois é o mais vantajoso para fins de
mensuração do valor justo.
Para conseguir determinar qual o mercado mais vantajoso, seguimos as orientações dos itens 24 a
26 da NBC TG 46:
“24. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada no mercado principal (ou mais vantajoso) na data de
mensuração nas condições atuais de mercado (ou seja, preço de saída), independentemente de esse
preço ser diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.”
“25. O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para mensurar o valor justo do
ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir custos de transação. Os custos de transação
devem ser contabilizados de acordo com outras normas...”
“26. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma
característica do ativo, o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para
refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para
esse mercado.”
Em outras palavras, o mercado mais vantajoso é o que maximiza o valor que seria recebido por
vender o ativo, após levar em conta os custos de transação e os custos de transporte, ou seja, o
valor líquido que seria recebido nos respectivos mercados.
Comparando os dois mercados para determinar qual deles é o mais vantajoso, temos:
Como a sociedade maximizaria o valor líquido que seria recebido pelo ativo no Mercado A, o valor
justo do ativo seria mensurado utilizando-se o preço nesse mercado menos os custos de transporte:
Embora os custos de transação sejam levados em conta para determinar qual mercado é o mais
vantajoso, o preço utilizado para mensurar o valor justo do ativo não deve ser ajustado para refletir
esses custos, o ajuste deve ser feito apenas para refletir os custos de transporte.
Gabarito: “C”
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CRC 02/2018 – Questão nº 03 da Prova Branca – Contabilidade Geral
Outras informações:
Durante o ano de 2017 Beta vendeu, a prazo, mercadorias de seu estoque para Alfa por R$
300.000,00, com margem de lucro de 50%. Metade dessas mercadorias ainda se encontra nos
estoques de Alfa.
No Balanço Patrimonial não consolidado de Alfa, a conta Investimentos em Beta não contém
qualquer tipo de ágio.
O saldo em Ativo Circulante a ser divulgado pela Sociedade Empresária Alfa em seu Balanço
Patrimonial Consolidado em 31/12/2017.
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2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Bom, essas questões que envolvem consolidação de balanços e equivalência patrimonial costumam
ser o grande “terror” dos candidatos no dia do exame.
Se você não souber algumas “regrinhas” básicas, pode cair no erro de achar que bastaria somar os
“Ativos Circulantes” das empresas, achar o valor de R$ 1.570.000 e marcar a letra “D”, conforme
podemos ver isso abaixo:
Quando vamos fazer a consolidação de balanços, existem certos ajustes que necessitam ser feitos e,
algum deles são de operações que as empresas fizeram entre elas. Essas operações que as empresas
fazem entrem elas precisam ser “eliminadas” para que não ocorra um “inchamento artificial” no
balanço consolidado.
Nessa questão, o enunciado nos traz a seguinte informação que precisa ser analisada, para verificar
os ajustes a serem feitos:
“Durante o ano de 2017 Beta vendeu, a prazo, mercadorias de seu estoque para Alfa por R$
300.000,00, com margem de lucro de 50%. Metade dessas mercadorias ainda se encontra nos
estoques de Alfa.”
Isso significa que, dentro do saldo de “150.000,00” de Estoques da empresa Alfa, existe 50% de
lucro “embutido” da empresa Beta que deve ser eliminado. Então, precisaremos eliminar: 150.000 x
50% = R$ 75.000,00
Além disso, essa mercadoria foi vendida a prazo, pois ao analisarmos o Balanço individual de cada
uma, percebemos que existe um “contas a pagar e a receber” de R$ 300.000 entre elas. Isso
significa que, no Ativo Circulante da empresa Beta, temos que eliminar os R$ 300.000,00 que ela
tem à receber de Alfa.
Sendo assim, o saldo em Ativo Circulante a ser divulgado pela Sociedade Empresária Alfa em
seu Balanço Patrimonial Consolidado em 31/12/2017 será:
R$ 1.570.000
(R$ 75.000)
(R$ 300.000)
= R$ 1.195.000
Gabarito: “B”
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CRC 02/2018 – Questão nº 04 da Prova Branca – Contabilidade Geral
A partir do que dispõe a NBC TG 27 (R4), que estabelece o tratamento contábil para ativos
imobilizados, analise as afirmativas a seguir, marque C para correto ou I para incorreto, se a
Sociedade Empresária Gama agiu em concordância a essa norma.
( ) Ao adquirir o ativo imobilizado “A” a Sociedade Empresária Gama pagou R$ 10.000,00 para
colocá-lo no local e em condições necessárias para que fosse capaz de funcionar da forma
pretendida pela administração. A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte
integrante do custo inicial do ativo imobilizado “A”.
A) C, I, I.
B) C, C, I.
C) C, I, C.
D) C, C, C.
Para julgar as alternativas apresentadas e marcar se estão corretas ou incorretas de acordo com a
NBC TG 27 – Ativo Imobilizado.
Para resolver essa questão era necessário conhecer alguns detalhes da NBC TG 27, mais
especificamente sobre os Elementos do Custo. Não vou detalhar todos esses elementos, por isso
recomendo a leitura dos itens 16 a 22A da Norma como forma de se aprofundar um pouco mais
neste tema.
Para julgar a primeira afirmativa apresentada, vamos observar o item 16b da Norma:
“19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviços (incluindo propaganda e atividades
promocionais);”
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Como a empresa incluiu esses gastos no valor contábil do ativo e isso é o contrário do que determina
a NBC, a segunda afirmativa está INCORRETA.
“20. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando
o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os
custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu
valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do
ativo é estabelecida;”
Situação semelhante à segunda afirmativa, pois está reconhecendo um custo que não é permitido
pela NBC e, portanto, INCORRETA.
Chegamos na sequência: C, I, I.
Gabarito: “A”
B) As atuais instalações não podem ser classificadas como Ativo Não Circulante Mantido para Venda.
C) A entidade já iniciou ações para localizar comprador; portanto, poderá classificar as atuais
instalações como Ativo Não Circulante Mantido para Venda.
D) As atuais instalações podem ser classificadas como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, pois
há um compromisso firme de compra para a transferência futura dessas instalações.
Que assinalemos a alternativa que corresponda à classificação contábil em relação da venda das
instalações atuais da empresa (prédio sede, móveis e equipamentos), em decorrência da
reestruturação. Resumindo, se analisarmos as alternativas, o que questão está exigindo é saber se
essas instalações podem ou não ser classificadas como “Ativo Não Circulante Mantido Para Venda”
de acordo com a NBC TG 31.
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2º) Qual estratégia vamos usar para resolver?
Para resolver, será necessário ter pelo menos um pouco de conhecimento dos critério estabelecidos
na “NBC TG 31 (R4) – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada”.
De acordo com os itens 6, 7, e 8 da NBC TG 31:
6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo.
7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível
para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e
costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser
altamente provável.
8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar
comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para
localizar um comprador e concluir o plano [...]
Com isso, vemos claramente que a empresa ignorou os termos habituais e costumeiros para a venda
de ativos e sua venda não está altamente provável.
Sendo assim, as atuais instalações não podem ser classificadas como “Ativo Não Circulante Mantido
para Venda”.
Gabarito: “B”
II. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel mantido para uso na produção de
peças para ambos os seus segmentos operacionais. Uma parte insignificante desse imóvel se
encontra sem uso e outra entidade tentou adquiri-la, mas a Sociedade Empresária Delta não poderia
aliená-la separadamente.
III. A Sociedade Empresária Delta é proprietária de um imóvel que se encontra ocupado por seus
empregados. Futuramente a empresa pretende ocupar o imóvel para alocar parte de seu setor
administrativo.
Apenas com essa definição, podemos identificar que das três propriedades da Sociedade
Empresária, apenas a propriedade referida no item “I” pode ser classificada como Investimento.
Caso queira se aprofundar um pouco mais no tema, o item 8 da NBC TG 28 apresenta alguns
exemplos de propriedades para investimento e o item 9 apresenta alguns exemplos que nãosão
propriedades para investimento.
Gabarito: “A”
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1º) O que a questão pede?
Que assinalemos a alternativa que corresponda à classificação contábil correta da aquisição dos
móveis e utensílios.
Essa é uma questão muito simples, onde temos que analisar o impacto contábil do fato ocorrido.
Bom, a questão nos traz que se trata de uma aquisição de móveis e utensílios e que a empresa
espera utilizá-los por mais de um período. Com isso, já conseguimos constatar que se trata de um
ativo imobilizado.
Ou seja, o custo inicial de aquisição foi de R$ 17.000,00, somando o valor à vista e o a prazo.
Gabarito: “A”
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1º) O que a questão pede?
Desde a primeira prova a Consulplan vem explorando bastante a NBC TG 29 – Ativos Biológicos e
Produtos Agrícolas. Pensando nisso e aproveitando que essa é uma questão que envolve conceitos e
definições, vamos explorar um pouco esses aspectos.
Analisando essas duas definições, é possível eliminar a alternativa “D”, pois fica claro que tanto o
milho em grãos quanto os produtos resultantes do processamento do milho colhido não se
caracterizam como uma planta viva, mas como produto colhido de ativo biológico.
A alternativa “B” também pode ser eliminada pois, nem a NBC TG 29 – Ativos Biológicos e Produtos
Agrícolas e nem a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado apresentam em suas definições o significado para
Imobilizado em Andamento.
“13. O produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser mensurado ao valor justo,
menos as despesas de venda, no momento da colheita. O valor assim atribuído representa o custo,
no momento da aplicação da NBC TG 16 – Estoques, ou outra norma aplicável.”
Usamos esse item para reforçar o entendimento de que a classificação correta dos produtos
resultantes do processamento do milho e, neles compreendidos o próprio grão do milho, sejam
classificados como Estoque.
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Outro indicativo que o enunciado forneceu para esse entendimento é dado ao mencionar que a
Sociedade Empresária tem como atividade principal a produção e a comercialização de milho, além
de outra atividade de comercialização de produtos resultantes do processamento do milho colhido.
Gabarito: “C”
Conforme disposto na NBC TG 16 (R2) que trata de estoques, marque V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.
( ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais
são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques.
( ) As despesas de comercialização, incluindo despesas de venda e entrega dos bens e serviços aos
clientes, são um exemplo de item a ser incluído no custo dos estoques.
( ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.
“( ) As despesas administrativas que contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais são um exemplo de item não incluído no custo dos estoques.”
Análise: Falso, pois todo o tipo de gasto que “contribua” para trazer o estoque ao seu local e
condição atual, deve ser incluído no custo dos estoques. Veja nos itens 10, 15 e 16 da norma.
( ) As despesas de comercialização, incluindo despesas de venda e entrega dos bens e serviços aos
clientes, são um exemplo de item a ser incluído no custo dos estoques.
Análise: Falso, pois despesas de comercialização, de venda e entrega, são classificados como
despesas e não como custo dos estoques. Veja no item 16 da norma.
( ) O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.
(b) ganhos ou perdas provenientes da flutuação no valor justo do residual são gerados para o
arrendatário; e
(c) se o arrendatário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por período secundário, com
aluguel que seja substancialmente menor que o aluguel de mercado.
IV. Arrendador é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um período de
tempo em troca de contraprestação.
Eu sempre comento com os alunos para que, nesse tipo de questão, usem as alternativas de maneira
a ajudar a resolver a questão. Veja só.
Se ao ler a primeira afirmativa, concluirmos que ela é falsa e olharmos para as alternativas, já
poderíamos marcar a alternativa “D”. Porém, vamos supor que após ler a afirmativa “I”, nós
ficássemos em dúvida se ela está correta ou incorreta.
Faríamos, então, a mesma coisa com a segunda afirmativa, que apresenta um grau de dificuldade
muito menor, pois para julgá-la bastava saber a definição de arrendamento mercantil financeiro e
operacional.
Com isso, já podemos concluir que a afirmativa “II” é INCORRETA e olhando as alternativas
apresentadas, a única opção que nos resta é a “B”.
Vamos manter o objetivo de basear as respostas nas NBCs e vou indicar o item da norma que
menciona as outras 3 afirmativas e que justificam o fato de estarem corretas.
A afirmativa “IV” está incorreta de acordo com a definição de Arrendamento Mercantil constante na
norma:
Gabarito: “B”
B) Valor contábil do patrimônio líquido da entidade maior do que o valor de suas ações no mercado.
C) Mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que ocorreram durante o período,
ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no
qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado.
D) Taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos que
aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto
utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do
ativo.
Que assinalemos a alternativa que seja uma “fonte interna de informação” de acordo coma NBC TG
01, que trata da redução ao valor recuperável de ativos.
Para resolver, será necessário ter pelo menos um pouco de conhecimento dos critérios estabelecidos
na “NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos”.
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Nessa norma, em seu item 12 nos traz quais são as fontes de informações “externas” e “internas”.
Como a questão está querendo somente a “interna”, focaremos nisso então... ok?!
De acordo com a norma, as fontes “internas” de informação são:
evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;
mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período,
ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou
será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para
descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de
ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés
de indefinida;
evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho
econômico de um ativo é ou será pior que o esperado;
Com isso, vemos claramente que a única alternativa que nos traz “fonte de informação interna” é a
letra “A”.
Gabarito: “A”
Uma empresa comercial comprou 100 unidades da mercadoria “X” por um valor total de R$ 8.000,00
em 01/08/X1. Em 15/08/X1 vendeu 50 unidades dessa mercadoria pelo valor R$ 100,00 cada. Em
20/08/X1 adquiriu mais 50 unidades da mesma mercadoria pelo valor unitário de R$ 90,00.
Sabendo-se que a empresa utiliza o método PEPS para controle de seus estoques e que os valores
estão todos já livres de impostos recuperáveis, o valor do CMV apurado no dia 31/08/X1 foi de:
A) R$ 4.000,00.
B) R$ 5.000,00.
C) R$ 8.500,00.
D) R$ 12.500,00.
Para identificar a alternativa que apresenta o valor correto do CMV no período indicado.
Essa questão apresenta uma situação simples de controle de estoque pelo método PEPS – Primeiro
que Entra, Primeiro que Sai.
O enunciado quer saber o valor do CMV, por esse motivo não é necessário elaborar a ficha de
controle de estoque. Isso só seria necessário caso a questão pedisse o valor final do estoque.
Analisando os fatos acontecidos, a empresa efetuou uma única venda e antes dela, uma única
compra. Por causa disso, precisamos apenas identificar o valor unitário de cada unidade comprada e
depois multiplicar pelo número de unidades vendidas.
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Gabarito: “A”
CRC 02/2018 – Questão nº13 da Prova Branca - Contabilidade Geral
A empresa Bem-Aventurança adquiriu um instrumento financeiro para venda futura, com recursos
disponíveis na conta bancária, que foi classificado como disponível para venda por R$ 50.000,00.
Decorrido determinado prazo rendeu juros no valor de R$ 4.000,00 e passou a ter um valor de
mercado de R$ 58.000,00; posteriormente, o referido instrumento financeiro foi vendido a
terceiros. Assinale o valor contabilizado na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no momento
da venda do instrumento financeiro.
A) R$ 4.000,00.
B) R$ 8.000,00.
C) R$ 50.000,00.
D) R$ 54.000,00.
Bom, o instrumento financeiro foi adquirido por R$ 50.000,00 e rendeu juros de R$ 4.000,00, logo, o
saldo contábil atualizado é de R$ 54.000,00.
Gabarito: “A”
Para responder vamos apenas utilizar as definições dos termos apresentados e, então, identificar a
alternativa correta.
“Colheita é a extração do produto de ativo biológico ou a cessação da vida desse ativo biológico.”
Uma outra forma de resolver essa questão, seria fazer a relação da palavra “extração” na
afirmativa “IV” e por ela deduzir que se tratava de Colheita e assim, já era possível identificar a
alternativa correta.
Gabarito: “B”
Que assinalemos a alternativa que nos mostre a “exceção” de evidência para definir a moeda
funcional, ou seja, o que não faz parte de critérios que sirva para a empresa determinar sua moeda
funcional.
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Para resolver, é necessário ter um pouco de conhecimento dos critérios estabelecidos na “NBC TG
02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das Demonstrações Contábeis”.
Nessa norma, em seu item 12 nos traz quais são as fontes de informações “externas” e “internas”.
Como a questão está querendo somente a “interna”, focaremos nisso então... ok?!
De acordo com a norma, em seus itens 09 e 10, a entidade deve considerar os seguintes critérios
para a escolha de sua moeda funcional:
“9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que
principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na
determinação de sua moeda funcional:
(a) a moeda: (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda
na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e (ii) do país
cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para
seus bens e serviços;
(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o
fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são
liquidados).
10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional
da entidade:
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo:
emissão de títulos de dívida ou ações).
(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente
acumulados.”
Com isso, vemos claramente que a única alternativa que “não se enquadra” nesses critério é a letra
“C”.
Gabarito: “C”
A) Exaustão.
B) Depreciação.
C) Amortização.
D) Reserva de reavaliação.
Para identificar a alternativa que apresenta a correta denominação para a perda reconhecida pela
exploração de jazidas de minério
A Lei 6.404/76 dispõe sobre as Sociedades por Ações. É também conhecida por “Lei das S/A”. Ela
possui uma parte que trata sobre os critérios de Avaliação dos Ativos.
“§2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de:
a) Depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) Amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) Exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.”
Gabarito: “A”
A) Ações em tesouraria.
B) Estoque de matéria-prima.
C) Conta corrente em bancos.
D) Despesas pagas antecipadamente.
Que assinalemos a alternativa que nos mostre a “exceção” ou seja, o que “não é” uma conta do
Ativo Circulante.
Essa questão é muiiito simples, e se você tiver estudado o Plano de Contas que vem no edital do
exame (lá no Anexo III) vai “tirar de letra”.
A conta de “Ações em tesouraria” é uma conta que faz parte do grupo do Patrimônio Líquido, ou
seja, ela “não faz parte” do Ativo Circulante.
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Gabarito: “A”
CRC 02/2018 – Questão nº 18 da Prova Branca - Contabilidade de Custos
Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados em determinado período, a saber:
Sabe-se que o Custo Médio (CMe) pode ser obtido somando-se o Custo Fixo Unitário (CFu) ao Custo
Variável Unitário (CVu). Com base nas informações disponibilizadas e considerando que a entidade
produz um único tipo de produto, assinale a alternativa correspondente ao Custo Médio (CMe)
quando a quantidade produzida (Q) for igual a 2, 4 e 5 unidades, respectivamente.
Para calcular o Custo Médio nas situações em que a empresa produzir 2, 4 e 5 unidades do produto.
O enunciado forneceu em detalhes exatamente o que devemos fazer para responder essa questão.
Primeiro vamos dividir o Custo Fixo Total pelo número de unidades produzidas, obtendo o Custo
Fixo Unitário. Depois vamos somar ao Custo Variável Unitário e com isso iremos obter o Custo Médio
Unitário.
2 unidades à 100,00 (CFt)/2 = 50,00 (CFu) + 20,00 (CVu) = 70,00 (CMe unitário)
4 unidades à 100,00 (CFt)/4 = 25,00 (CFu) + 20,00 (CVu) = 45,00 (CMe unitário)
5 unidades à 100,00 (CFt)/5 = 20,00 (CFu) + 20,00 (CVu) = 40,00 (CMe unitário)
Gabarito: “C”
21
As horas-máquina (H/M) utilizadas para a fabricação dos produtos X, Y e Z foram de 1.500, 2.000 e
2.500, respectivamente. Verifica-se, portanto, um total de horas-máquina utilizadas de 6.000.
O custo total do produto X considerando o rateio com base na (MP), o custo total do produto Y
utilizando o rateio com base no (CD) e o custo total do produto Z usando o rateio baseado em (H/M)
têm, respectivamente, os valores:
Que assinalemos a alternativa com os valores dos custos totais dos produtos X, Y e Z,
respectivamente, utilizando os critérios de rateio estabelecidos.
Bom, se você conhece pelo menos o “básico” da Contabilidade de Custos, saberá que para se
calcular o custo total de qualquer um dos produtos, temos que somar todos os custos diretos e
os custos indiretos de maneira individual.
Na tabela do enunciado, estão apresentados os custos diretos dos produtos X, Y e Z, que são a
Matéria-prima + a Mão de Obra Direta, entretanto, não temos o custo indireto total já separado
entre os produtos, com isso teremos que efetuar o “rateio” utilizando os critérios estabelecidos na
questão.
Ou seja, a questão nos trouxe um critério diferente para cada produto, e teremos que calcular um
por um. Vamos lá então!
a) Se o critério é a Matéria Prima (MP), então dividiremos os 17.000,00 do custo indireto total, pela
total da MP e depois multiplicaremos pela MP do Produto X. Assim:
Rateio = (17.000 / 37.000) x 10.000
Rateio = 4.594,59
b) Para saber o Custo Total do Produto X, basta somar seu custo direto + custo indireto rateado,
sendo:
Custo Total = 12.000,00 + 4.594,59
Custo Total = 16.594,59
Com isso, conseguimos já eliminar as alternativas da letra “B” e “D”, pois o Custo Total do Produto
X é R$ 16.594,59.
22
Rateio e Custo Total do Produto Y:
a) Se o critério é o Custo Total (CD), então dividiremos os 17.000,00 do custo indireto total, pela
total do CD e depois multiplicaremos pela CD do Produto Y. Assim:
Rateio = (17.000 / 43.000) x 14.000 = 5.534,88
b) Para saber o Custo Total do Produto Y, basta somar seu custo direto + custo indireto rateado,
sendo:
Custo Total = 14.000,00 + 5.534,88
Custo Total = 19.534,88
As H/M no enunciado são: 1.500, 2.000 e 2.500, aos produtos X, Y e Z. Ou seja, o total das H/M é de
6.000 horas.
Rateio = (17.000 / 6.000) x 2.500
Rateio = 7.083,33
b) Para saber o Custo Total do Produto Y, basta somar seu custo direto + custo indireto rateado,
sendo:
Custo Total = 17.000,00 + 7.083,33
Custo Total = 24.083,33
Com isso, já temos os valores dos custos totais dos produtos X, Y e Z, respectivamente:
Produto X = 16.594,59
Produto Y = 19.534,88
Produto Z = 24.083,33
Gabarito: “A”
23
Com base nos dados disponibilizados, assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, aos
custos primários e de transformação no período.
A) R$ 23.200.000,00 e R$ 23.530.000,00.
B) R$ 24.030.000,00 e R$ 23.530.000,00.
C) R$ 23.200.000,00 e R$ 22.450.000,00.
D) R$ 24.030.000,00 e R$ 22.450.000,00.
Para identificar a alternativa que apresente os valores corretos dos Custos Primários e dos Custos de
Transformação, respectivamente.
Para ajudar o aluno a memorizar isso, costumo dizer para pensar que Primário remete a algo que
seja Básico e, o básico para se conseguir ter uma produção é a matéria-prima e a mão-de-obra
direta.
24
Mão de Obra Direta R$ 8.200.000,00
Seguro da Fábrica R$ 830.000,00
Aluguel da Fábrica R$ 3.500.000,00
TOTAL R$ 22.450.000,00
Outra coisa importante para saber é que todos os gastos envolvidos com a produção são
considerados Custos e que todos os gastos envolvidos com a venda ou com outros departamentos são
considerados como Despesas.
Gabarito: “C”
O preço de venda fixado para cada unidade é de R$ 1.200,00. Com base no custeio variável e
considerando as informações disponíveis, quantas unidades devem ser produzidas e vendidas no
período para que a empresa tenha um lucro equivalente a 30% de sua receita total?
A) 2.300.
B) 2.400.
C) 2.500.
D) 2.600.
A quantidade de unidades a produzir e vender para que empresa tenha um equivalente a 30% de sua
receita total.
Bom, essa questão é muito simples e para resolver é necessário ter conhecimento sobre Ponto de
Equilíbrio Econômico.
Ou...
O Lucro é de 30% sobre a Receita Total, mas como ainda não sabemos a Receita Total, então,
calcularemos sobre o Preço de Venda Unitário:
Lucro unitário = 1.200 x 30% = 360,00
Gabarito: “C”
Para identificar a alternativa que apresente o tratamento contábil correto do fato apresentado de
acordo com a NBC TSP 03.
Para resolver essa questão, bastava saber a relação entre as provisões e os passivos contingentes.
O termo contingente é usado para passivos que não são reconhecidos pois a sua existência ainda não
está confirmada.
26
A norma determina que as provisões devem ser reconhecidas como passivos quando éprovável que
haja saída de recursos.
Já os passivos contingentes não são reconhecidos pois, apesar de ser possível que haja a saída de
recursos, ainda existe a necessidade de confirmação da obrigação.
A norma ainda determina que o passivo contingente deve ser divulgado em notas explicativas a
menos que a saída de recursos seja remota.
Para aprofundamento dos estudos, recomendo a leitura dos itens 20 a 22, 35, 36 e 100.
Gabarito: “C”
CRC 02/2018 – Questão nº 23 da Prova Branca – Contabilidade Publica
Na transação com contraprestação, a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos,
e diretamente entrega um valor aproximadamente equivalente à outra parte em troca. De acordo
com a NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação, a receita decorrente da venda de
bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem sido satisfeitas, com exceção de
uma; assinale-a.
A) Os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados
confiavelmente.
B) For provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação fluirão
para a entidade.
C) A entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à
propriedade dos bens.
D) A entidade mantiver envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, no que diz respeito
ao controle dos bens.
Que assinalemos a alternativa que nos mostre a “exceção” ou seja, o que “não” atende às
condições de reconhecimento de receita decorrente da venda de bens, de acordo com a NBC TSP 02
– Receita de Transação com Contraprestação.
Para resolver, será necessário ter pelo menos um pouco de conhecimento dos critérios de
reconhecimento estabelecidos na “NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação”.
Nessa norma, em seu item 28 nos traz quais são as condições para o reconhecimento da receita
decorrente da venda de bens. Vejamos o que diz a norma:
A receita decorrente da venda de bens deve ser reconhecida quando as seguintes condições tiverem
sido satisfeitas:
(a) a entidade tiver transferido ao comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à
propriedade dos bens; [exatamente igual à alternativa letra “C”]
(b) a entidade não mantiver envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos, nem em grau
normalmente associado à sua propriedade nem relacionado ao efetivo controle de tais bens; [está
em desacordo com alternativa letra “D”]
27
(c) o valor da receita puder ser mensurado confiavelmente;
(d) for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços associados à transação
fluirão para a entidade; e [exatamente igual à alternativa letra “B”]
(e) os custos incorridos na transação e os custos para concluir a transação puderem ser mensurados
confiavelmente. [exatamente igual à alternativa letra “A”]
Com isso, vemos claramente que a única alternativa que está em desacordo com as condições para
o reconhecimento da receita decorrente da venda de bens é a letra “D”.
Gabarito: “D”
De acordo com o a NBC T 16.8 – Controle Interno, o controle interno é classificado em 3 categorias:
(a) Operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;
(b) Contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações
contábeis;
(c) Normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.
Gabarito: “A”
As seguintes informações são referentes a uma indústria que produz apenas um produto; analise-as.
Com base apenas nas informações disponíveis e desconsiderando depreciação e tributos, assinale a
alternativa correta que indica, respectivamente, as quantidades mínimas do produto (em unidades)
que deveriam ser vendidas mensalmente suficientes para:
A) 48, 52 e 60.
B) 48, 60 e 68.
C) 120, 150 e 170.
D) 120, 150 e 270.
Pede as quantidades mínimas do produto (em unidades) que deveriam ser vendidas
mensalmente suficientes para:
Bom, da mesma forma como vimos na questão 21 da prova branca, para calcular qualquer um dos
pontos de equilíbrio, primeiramente precisamos saber a “Margem de Contribuição Unitária” (MC
unitária), que é a calculada assim:
PEC = 12.000,00
100,00
PEC = 120 unidades
Com isso, conseguimos já eliminar as alternativas da letra “A” e “B”, pois o Ponto de Equilíbrio
Contábil é de 120 unidades.
29
2) a indústria remunerar o capital próprio:
Agora, basta acrescentarmos a remuneração do capital próprio na fórmula do Ponto de Equilíbrio
Econômico, que é:
Com isso, as quantidades a serem produzidas mensalmente são: 120, 150 e 170.
Gabarito: “C”
Uma indústria de laticínios produz dois tipos de queijo: minas padrão e muçarela. No mês de julho
de 2018 foram apuradas as seguintes informações:
A mão de obra direta (MOD) totalizou R$ 20.000,00 sendo 60% distribuído para o queijo minas
padrão e 40% para o muçarela.
30
Os custos indiretos de produção Fixos totalizaram R$ 24.000,00.
O preço de venda do queijo minas padrão foi R$ 17,00/kg e o preço de venda do queijo
muçarela foi R$ 19,00/kg.
A) R$ 7,00 e R$ 8,00.
B) R$ 10,00 e R$ 11,00.
C) R$ 12,00 e R$ 14,00.
D) R$ 14,00 e R$ 17,00.
Para identificar a alternativa que apresente o valor em reais da margem de contribuição do queijo
minas padrão e do queijo muçarela, respectivamente.
A margem de contribuição é utilizada para identificar quanto cada produto contribui para o
pagamento dos custos e despesas fixos da empresa.
Partindo do preço de venda, se subtrairmos os custos e despesas variáveis, o que sobrar poderá
ser utilizado para pagar os custos e despesas fixos. Essa é a ideia.
De acordo com as informações fornecidas pelo enunciado da questão, tanto a Matéria-prima quanto
a Mão de obra direta são considerados custos variáveis pois ambos estão diretamente ligados ao
volume de produção, ou seja, se a produção de um ou outro produto (ou ambos) aumentar ou
diminuir, irá impactar no valor que será atribuído a cada produto.
Basicamente, pegamos o preço de venda, “pagamos” os custos e despesas variáveis e o que sobrar
será usado para “pagar” os custos e despesas fixos.
Antes de calcularmos a Margem de Contribuição, vamos atribuir os custos da MP e MOD para cada
um dos produtos.
Considerando que o queijo minas padrão utiliza 4 litros de leite para cada Kg de queijo produzido e
que cada litro de leite possui um custo de R$ 1,00, temos:
Com relação à MOD, o enunciado informa o valor total gasto e o quanto desse valor foi atribuído a
cada um dos produtos, sendo 60% para o queijo minas padrão e 40% para o muçarela. Ao
encontrarmos essas proporções, acharemos o valor total de MOD que foi utilizado para cada um dos
produtos, ainda faltará saber o quanto foi gasto por Kg de cada produto e para isso dividiremos o
resultado pelo valor total que foi produzido de cada um. Da seguinte forma:
31
Queijo minas padrão:
Queijo muçarela:
Pronto, agora que temos os valores dos custos por quilo para cada um dos produtos, vamos calcular
a Margem de Contribuição (MC) utilizando a seguinte fórmula:
MC = PV – MP – MOD
Queijo Muçarela:
Significa que cada quilo de queijo minas padrão contribui com R$ 10,00 e cada quilo de queijo
muçarela contribui com R$ 11,00 para pagar os custos e despesas fixos.
Gabarito: “B”
A) V, F, V, F.
B) F, V, F, V.
C) F, F, V, V.
D) V, V, F, F.
Bom, de maneira bem resumida, temos que ter em mente que balanced scorecard é um indicador
de desempenho as empresas utilizam na gestão de seus negócios.
Conforme já escrito no enunciado da questão, essa metodologia tem por objetivo avaliar as quatro
perspectivas da empresa, sendo elas:
Financeira
Cliente
Processos internos
Aprendizado e crescimento
Com isso em mente, vamos analisar cada afirmativa para “julgar” se é verdadeira ou falsa:
(F) Desempenho financeiro: traduz-se no principal ingrediente para alavancar o sucesso financeiro.
Kaplan e Norton (2004) enfatizam que o monitoramento dessa perspectiva passa pela estruturação
de indicadores para medir a satisfação, retenção e crescimento do sucesso com os clientes-alvo.
Além disso, define objetivamente a proposta de valor para os segmentos de clientes-alvo. A seleção
adequada da proposição de valor para os clientes é o elemento central da estratégia.
Análise: é falso, pois mistura o conceito de “clientes”, não tem nada relacionado com o
desempenho financeiro
(F) Sucesso dos clientes-alvo: é critério definitivo para mensurar o desempenho financeiro da
organização. Cabe à organização estabelecer estratégias capazes de promover o crescimento de
valor sustentável para os acionistas.
Análise: é falso, pois mistura o conceito de “desempenho financeiro”, não tem nada relacionado
com o clientes.
Reparem que até agora apenas inverteram os conceitos de “desempenho financeiro” e de “sucesso
dos clientes-alvos”.
Com isso, já conseguimos perceber que a alternativa correta é a letra “C”, pois é a única que
começa com “F” e “F”, ou seja, com as duas primeiras “falsas”.
33
(V) Processos internos: constituem-se no mecanismo capaz de criar e cumprir a proposição de valor
para os clientes. Ao estabelecer indicadores para acompanhar a evolução dos processos internos,
estará monitorando-se, em última instância, a tendência de melhoria desses processos, e o impacto
junto aos clientes e nos resultados.
Análise: é verdadeira, pois condiz com os conceitos de “processos internos”
Gabarito: “C”
Para identificar a alternativa que apresente uma afirmativa que NÃO seja considerada obrigação
acessória.
A melhor forma de resolvermos essa questão é olharmos diretamente o que a legislação tributária
determina:
Verificando o artigo e seus parágrafos, podemos concluir que a única alternativa que não se
configura em obrigação acessória é a “A” pois ela é uma obrigação principal.
Gabarito: “A”
34
CRC 02/2018 – Questão nº 29 da Prova Branca – Noções de Direito
O crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública perante o contribuinte ou o
responsável a pagar o tributo. O Código Tributário Nacional define as hipóteses de extinção,
suspensão e exclusão do crédito tributário. Qual dos meios a seguir NÃO acarreta em extinção da
exigibilidade do crédito tributário?
A) Pagamento.
B) Parcelamento.
C) Compensação.
D) Decisão judicial passada em julgado.
Que assinalemos a alternativa que NÃO acarreta em extinção da exigibilidade do crédito tributário.
Ou seja, 3 alternativas acarretam em extinção e apenas 1 NÃO acarreta em extinção da
exigibilidade do crédito tributário e precisamos identificar qual é.
Gabarito: “B”
A) Empresário.
B) Perito judicial.
35
C) Despachante aduaneiro.
D) Sujeito ativo da obrigação tributária.
Mais uma questão que vamos buscar suporte da legislação vigente para apoiar nossa resposta.
De acordo com o Código Civil, o conceito de Empresário está definido no Art. 966, conforme abaixo:
“Considera-se empresário, quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.”
O Novo Código de Processo Civil apresenta no Art. 149 o mais próximo que pude encontrar do
conceito de Perito Judicial:
“Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas
normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o
depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o
partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.”
No Art. 808 e 809 são apresentadas as atividades do despachante aduaneiro, e no Art. 810,
regulamenta o seguinte:
“Art. 810. O exercício da profissão de despachante aduaneiro somente será permitido à pessoa
física inscrita no Registro de Despachantes Aduaneiros, mantido pela Secretaria da Receita Federal
do Brasil.”
O Código Tributário Nacional é o que define o conceito de sujeito ativo de obrigação tributária,
conforme disposto no Art. 119:
“Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência
para exigir o seu cumprimento.”
Portanto, de todos os conceitos expostos aqui, o que foi apresentado pelo enunciado da questão
refere-se ao conceito de Empresário.
Gabarito: “A”
36
Considerando-se apenas as informações apresentadas, qual das alternativas a seguir apresenta o
valor que mais se aproxima do coeficiente de correlação (r de Pearson) existente entre o número de
acessos ao site e o volume de vendas do Produto “A” nos quatro primeiros dias da pesquisa?
A) 1.
B) 4.
C) 9.
D) 18.
Bom, vemos claramente que se trata de uma questão puramente de estatística, por se tratar de
coeficiente de correlação.
O coeficiente de correlação serve para medir as relações entre variáveis, que nessa questão trata
da variável do número de acessos ao site e o volume de vendas do Produto “A”.
No caso do coeficiente de correlação de Person (r), trata-se de um índice estatístico cujo resultado
sempre dará entre -1,0 e 1,0, nem menos e nem mais que isso.
Então, apenas com essa informação, já conseguimos concluir que o resultado só pode ser a letra
“A”, que é igual a “1”, pois esse índice não pode ser maior que um.
Bom, aí poderíamos dizer que seria meio “impossível” isso no dia do exame, pois a correlação de
Person é representada por essa fórmula aqui:
Então, não daria para resolver isso no dia do exame, seria inviável, só acertaríamos por dedução
mesmo, tendo em vista que sempre dará entre -1,0 e 1,0.
37
Gabarito: “A”
A) R$ 1.851,85.
B) R$ 1.903,86.
C) R$ 1.980,00.
D) R$ 2.000,00.
Para identificar a alternativa que apresente o valor aproximado que o cliente tomou como
empréstimo em 17/08/2018.
Essa questão envolve o cálculo de juros compostos, mas que estão embutidos em cada uma das
parcelas. Basicamente, é preciso trazer cada uma das parcelas a valor presente para que seja
possível encontrar o valor que foi tomado como empréstimo.
Para quem usa a HP na prova, essa tarefa se torna extremamente simples, pois basta inserir todas
as variáveis fornecidas pelo enunciado nas funções da calculadora e ela apresentará o resultado do
empréstimo.
Sabemos que o pagamento será feito em 4 parcelas de R$ 500,00 a uma taxa de 2% de juros ao mês.
Para os que não utilizaram a HP na prova, precisavam saber a fórmula de juros compostos e calcular
cada parcela individualmente para trazer a valor presente e então encontrar o resultado.
PV = FV / (1 + i)n
38
Onde:
1ª parcela
PV = 500 / (1,02)1 = 500 / 1,02 = 490,20
Esse valor significa que dos R$ 500,00 que foi pago na primeira parcela, 490,20 refere-se ao
empréstimo e o restante é juros.
2ª parcela
PV = 500 / (1,02)2 = 500 / 1,04 = 480,58
3ª parcela
PV = 500 / (1,02)3 = 500 / 1,06 = 471,16
4ª parcela
PV = 500 / (1,02)4 = 500 / 1,08 = 461,92
Agora que encontramos o valor presente de cada parcela, vamos somar todas elas e encontrar o
valor total do empréstimo a valor presente.
Gabarito: “B”
B) A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos
benefícios econômicos futuros relacionado com o aumento de ativo ou com a diminuição de passivo,
e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o reconhecimento da
receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos ativos ou da diminuição nos
39
passivos (por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da venda de bens e serviços ou o
decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga).
C) Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além
do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na
demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao
incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que
a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à
geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é
insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
D) Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de
recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o
valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. Na prática, as
obrigações originadas de contratos ainda não integralmente cumpridos de modo proporcional –
proportionately unperformed (por exemplo, passivos decorrentes de pedidos de compra de produtos
e mercadorias ainda não recebidos) – não são geralmente reconhecidas como passivos nas
demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos
caso sejam atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, e podem
qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o reconhecimento dos passivos exige o
reconhecimento dos correspondentes ativos ou despesas.
Que assinalemos a alternativa INCORRETA, ou seja, a que NÃO está de acordo com os critérios de
reconhecimento estabelecidos na NBC TG Estrutura Conceitual.
Vamos analisar alternativa por alternativa e comparar com a NBC TG Estrutura Conceitual, para
identificarmos a alternativa INCORRETA. Vamos lá! \o/
Alternativa letra “A”: As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando
ocasionarem em decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o aumento de um
ativo ou a diminuição de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na
prática, que o reconhecimento da despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de
aumento nos passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por competência de
obrigações trabalhistas ou da depreciação de equipamento).
Análise: Esta é a alternativa que está INCORRETA, pois aqui, a banca inverteu os critérios, de
acordo com a norma (item 4.49), o correto é “... relacionado com o decréscimo de um ativo ou o
aumento de um passivo...” e não o contrário.
Bom, nesse momento, no dia do exame, você já poderia marcar essa alternativa e ir para a próxima
questão, para não perder tempo... mas, vejamos as outras alternativas:
Alternativa letra “B”: A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando
resultar em aumento nos benefícios econômicos futuros relacionado com o aumento de ativo ou
com a diminuição de passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática,
que o reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos
ativos ou da diminuição nos passivos (por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da venda
de bens e serviços ou o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga).
Análise: Esta é a alternativa que está CORRETA, está de acordo com a norma (item 4.47).
40
Alternativa letra “C”: Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos
incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a
entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida
como despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da
administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para
a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de
certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil
corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.
Análise: Esta é a alternativa que está CORRETA, está de acordo com a norma (item 4.45).
Alternativa letra “D”: Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for
provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em
liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado
com confiabilidade. Na prática, as obrigações originadas de contratos ainda não integralmente
cumpridos de modo proporcional – proportionately unperformed (por exemplo, passivos
decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias ainda não recebidos) – não são
geralmente reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações
podem enquadrar-se na definição de passivos caso sejam atendidos os critérios de reconhecimento
nas circunstâncias específicas, e podem qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o
reconhecimento dos passivos exige o reconhecimento dos correspondentes ativos ou despesas.
Análise: Esta é a alternativa que está CORRETA, está de acordo com a norma (item 4.46).
Sendo assim, a alternativa que está INCORRETA, ou seja, a que NÃO está de acordo com os critérios
de reconhecimento estabelecidos na NBC TG Estrutura Conceitual é a letra “A”.
Gabarito: “A”
( ) Custo histórico. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do
balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
( ) Custo corrente. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes
de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
( ) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. Os
passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou
41
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes
obrigações no curso normal das operações.
( ) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de
caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
A) F, F, F, F.
B) F, F, V, V.
C) F, V, V, V.
D) V, V, V, V.
Para analisar as afirmativas apresentadas, julgar se são verdadeiras ou falsas e depois marcar a
alternativa que apresente a sequência correta.
Para responder à questão era necessário conhecer esses conceitos para identificar se foram
descritos corretamente ou não.
Vou expor abaixo o texto da norma e com base neles, julgaremos as afirmativas da questão.
“4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas
combinações nas demonstrações contábeis.
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes
de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa
que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data
do balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma
ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em
caixa ou equivalentes de caixa não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações.
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros
de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações.
Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de
caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.”
42
Comparando as definições da NBC com as afirmativas apresentadas, veremos que a sequência
correta será F, F, V e V.
Gabarito: “B”
A) Materialidade.
B) Verificabilidade.
C) Tempestividade.
D) Comparabilidade.
Que assinalemos a alternativa que NÃO representa uma característica qualitativa de melhoria.
Se trata de uma questão puramente de base teórica, onde é necessário ter o conhecimento da NBC
TG Estrutura Conceitual.
Tendo isso em mente, podemos perceber que a “materialidade” NÃO é uma característica
qualitativa de melhoria, e sim, uma característica qualitativa fundamental, pois está atrelada à
relevância.
Sendo assim, a alternativa que NÃO representa uma característica qualitativa de melhoria é a letra
“A”.
Gabarito: “A”
43
CRC 02/2018 – Questão nº 36 da Prova Branca – Teoria da Contabilidade
De acordo com Iudícibus, Marion e Faria (2009), no começo do século XX presenciou-se a queda da
chamada Escola Europeia (mais especificamente a Italiana) e a ascensão da chamada Escola Norte-
Americana no mundo contábil. Em relação às razões que resultaram na ascensão da Escola Norte-
Americana, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: a Contabilidade é apresentada como algo útil para a
tomada de decisões, evitando-se endeusar demasiadamente a contabilidade; atender os usuários é o
grande objetivo.
( ) Ênfase à Contabilidade Aplicada: como herança dos ingleses e transparência para os investidores
das sociedades anônimas (e outros usuários) nos relatórios contábeis, a auditoria é muito
enfatizada.
Para analisar as afirmativas apresentadas, julgar se são verdadeiras ou falsas e depois marcar a
alternativa que apresente a sequência correta.
Gabarito: “A”
I. A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos são
sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da sociedade.
II. No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo com os fins
da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.
III. A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam a
conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do conceito de ética pessoal.
No que tange aos conceitos de ética geral pessoal e profissional, ética e moral, sociedade e ética,
contabilidade na sociedade, está correto o que se afirma apenas em:
A) I.
B) III.
C) I e II.
D) II e III.
Que julguemos os itens, de acordo com o conceito de ética e mora, e depois assinalemos a
alternativa correta.
Bom, essa questão nem precisa ter tanta noção teórica para acertá-la, pois com um pouco de “bom
senso” conseguimos analisar e julgar.
Mas, primeiramente, vamos ver apenas a distinção entre “ética” e “moral” de acordo com o
dicionário Michaelis:
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Ética: [...] Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta de um indivíduo ou de
grupo social ou de uma sociedade [...]
Moral: [...] Relativo às regras de conduta e aos costumes estabelecidos e admitidos em determinada
sociedade; Que é conforme e procede conforme os princípios da ética e da moralidade aceitos
socialmente; Que procede de maneira honesta ou correta; moralidade. [...]
Item “I” : A simples existência da moral já significa uma presença da ética, já que os dois termos
são sinônimos e representam a ciência que estuda e problematiza os valores e costumes da
sociedade.
Análise: Está errada, pois ética e moral não são sinônimos, como bem vimos na definição acima.
Item “II”: No caso da ética, todos os meios são justificáveis, não só aqueles que estão de acordo
com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos não exigem meios éticos.
Análise: Está errada, pois “o fim não justificam os meios” como já bem diz o velho ditado popular.
Item “III”: A ética profissional representa um conjunto de normas e valores morais que direcionam
a conduta dos integrantes de determinada profissão e distingue-se do conceito de ética pessoal.
Análise: Está CORRETA, pois a “ética profissional” é direcionada à conduta do “profissional”, e
profissões regulamentadas, assim como a nossa de contadores, possuem o famoso “código de ética
profissional”.
Gabarito: “B”
Na alternativa “A”, sabemos que competência e confiabilidade são virtudes, mas o que significa
desídia?
A alternativa “B” deixa claro quanto à imparcialidade e a prudência, mas o que seria probidade?
A alternativa “C” pode ser descartada pois apresenta como virtude a improbidade, mas como
acabamos de verificar que a virtude é a probidade, logo a improbidade é o inverso, tornando a
alternativa falsa.
A alternativa “D” também pode ser descartada pois apresenta a pessoalidade como virtude e esta
seria o oposto da imparcialidade.
Gabarito: “B”
A) Retenção abusiva.
B) Concorrência desleal.
C) Apropriação indébita.
D) Aviltamento de honorários.
[...] concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticar,
no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção.
... e também...
47
Pelo que percebemos no teor no anúncio, o escritório de contabilidade quer captar novos clientes
alegando que não pagará “imposto de renda”, com isso ele poderá estar “realizando ato contrário à
legislação ou destinado a fraudá-la”, e com isso, gera-se um “concorrência desleal” pois nenhum
outro escritório de contabilidade (em sã consciência) ofereceria isso aos seus clientes.
Gabarito: “B”
Vamos analisar as alternativas apresentadas comparando com o que está disposto na Resolução CFC
nº 1.370/2011.
Esse texto é exatamente igual ao apresentado na alternativa “B” e por isso ela é verdadeira.
A alternativa “C” afirma que os empregados dos Conselhos são contratados pelo regime estatutário,
quando a resolução dispõe que contratação é regida pela legislação trabalhista. Portanto,
alternativa “C” é falsa.
48
De acordo com o §5º do Art. 1º:
“Técnico em Contabilidade é diplomado em curso de nível médio na área contábil, em
conformidade com o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e com registro em CRC
nessa categoria, nos termos do Art. 12, §2º do Decreto-Lei nº 9.295/46.”
Gabarito: “B”
A) Ativo circulante.
B) Ativo imobilizado.
C) Ativo realizável a longo prazo.
D) Ativo não circulante mantido para a venda.
Que assinalemos a correta classificação contábil desta fábrica no balanço patrimonial da empresa
de acordo com as normas contábeis brasileiras.
Bom, é sempre importante começarmos analisando as que não são alternativas viáveis e as possíveis
“corretas”.
Analisando as alternativas, podemos já eliminar as letras “A” e “C”, pois a não faria sentido a
fábrica ser classificada contabilmente como “ativo circulante” ou como “ativo realizável a longo
prazo”.
Com isso, só nos sobram a dúvida entra as letras “B” (ativo imobilizado) e “D” (ativo não circulante
mantido para a venda).
Claro que, neste momento, você ficaria muito tentado a marcar como letra “D”, já que o ativo foi
colocado à venda. Mas, calma lá, vejamos se realmente poderíamos classificar assim.
De acordo com os itens 6 e 7 da “NBC TG 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada”:
6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo.
49
7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível
para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e
costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser
altamente provável.
Grifei essa parte aí de cima, pois conseguimos concluir que a fábrica não está “disponível para
venda imediata”, tendo em vista que a empresa possui algumas encomendas e pretende transferir a
fábrica a um comprador assim que sejam cumpridos todos os pedidos de clientes não concluídos.
Portanto, a fábrica continua lá como “ativo imobilizado” até cumprir todos os requisitos necessários
para ser classificada como um ativo não circulante mantido para a venda.
Gabarito: “B”
Compra de um veículo por R$ 30.000,00 à vista. A empresa espera utilizá-lo por dez anos,
enquanto a vida útil fiscal é de cinco anos;
Apuração de receita de serviços no valor de R$ 70.000,00 à vista. Os custos eram de R$
100.000,00 e foram pagos à vista.
Essa questão é um pouco mais complexa e precisa ser resolvida em duas partes. Primeiro
determinando a diferença temporária tributável entre o valor contábil do veículo e a base fiscal.
Isso acontece pois há diferença entre a depreciação contábil e a depreciação fiscal.
A diferença entre o valor contábil e a base fiscal é chamada de diferença temporária tributável.
Portanto, deve ser reconhecido um passivo fiscal diferido aplicando a alíquota do IR e CS sobre essa
diferença.
Esse valor representa o tributo sobre o lucro que a entidade pagará ao recuperar o valor contábil do
ativo.
No caso desse exercício, vamos acumular esse valor tanto para o ano de 2016 quanto para o ano de
2017, obtendo:
O prejuízo fiscal pode ser compensado contra lucros tributáveis e por isso deve ser reconhecido
como um ativo. O valor que será reconhecido é determinado aplicando a alíquota do IR e CS (34% de
acordo com o enunciado) sobre o valor do prejuízo.
Esse é o ativo fiscal diferido referente ao benefício referente ao prejuízo fiscal apurado em 2016.
Agora vamos apurar o resultado de 2017.
Sobre esse valor a entidade pode compensar o equivalente a 30% do prejuízo do ano anterior, dessa
forma: 14.000 x 30% = 4.200,00
51
Sobre esse valor temos de aplicar a alíquota dos tributos para identificar o valor do IR diferido,
então: 4.200 x 34% = 1.428,00
Como esse valor, seria um valor “a pagar”, então ele vai reduzir o ativo fiscal diferido que foi
registrado no ano anterior e assim teremos: 12.240,00 – 1.428,00 = 10.812,00
A questão está pedindo para calcularmos o valor do IR e CS diferido e não podemos esquecer que
temos um passivo diferido da depreciação. Então vamos trazer para o ativo e reduzir o valor dele,
da seguinte forma:
Gabarito: “A”
Na data, o terreno era avaliado ao custo, sendo que seu valor justo era de R$ 80.000,00. Além
disso, a máquina tinha sido comprada em 02/01/2016 e era depreciada pelo método dos benefícios
gerados. A empresa tinha a intenção de utilizar a máquina por quatro anos e depois doá-la. Na
elaboração do balanço patrimonial da empresa em 31/12/2017, verificou-se que a previsão para as
Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) era de 4%. Além disso, os contadores
da empresa julgaram que a informação contábil se aproximaria mais da realidade, caso os terrenos
fossem avaliados ao valor justo e a máquina depreciada pelo método da linha reta. O valor justo do
terreno na data era de R$ 85.000,00.
52
A) R$ 159.200,00 e R$ 137.600,00.
B) R$ 159.200,00 e R$ 157.100,00.
C) R$ 159.700,00 e R$ 137.600,00.
D) R$ 159.700,00 e R$ 157.600,00.
É uma questão bem trabalhosa, em que se faz necessária uma boa noção da “NBC TG 23” para
resolvê-la. Aqui iremos “resumir” alguns conceitos para a resolução da questão, mas, ao final,
sugiro que deem uma estudada na norma... ok?!
Bom, vamos começar resolvendo, analisando as informações adicionais que a questão nos traz:
a) Sobre o Terreno:
Na data, o terreno era avaliado ao custo, sendo que seu valor justo era de R$ 80.000,00.
Além disso, os contadores da empresa julgaram que a informação contábil se aproximaria mais da
realidade, caso os terrenos fossem avaliados ao valor justo e a máquina depreciada pelo método da
linha reta. O valor justo do terreno na data era de R$ 85.000,00.
O terreno era avaliado ao custo, ou seja, ao seu valor que já estava no Balanço de 2016, que é R$
60.000,00, porém, naquela data, o valor “justo” era de R$ 80.000,00. Como mudou a “política
contábil”, ou seja, mudou o “critério de avaliação”, logo será necessário fazer um “ajuste”
retrospectivo no valor de R$ 20.000,00.
b) Sobre a Máquina:
Além disso, a máquina tinha sido comprada em 02/01/2016 e era depreciada pelo método dos
benefícios gerados. A empresa tinha a intenção de utilizar a máquina por quatro anos e depois doá-
la.
Além disso, os contadores da empresa julgaram que a informação contábil se aproximaria mais da
realidade, caso os terrenos fossem avaliados ao valor justo e a máquina depreciada pelo método da
linha reta.
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No caso da máquina, ela era depreciada pelo método dos benefícios gerados e passou a ser
depreciada pelo método da linha reta, ou seja, houve uma mudança de “política contábil”.
Com essa mudança, vejamos o novo valor depreciado pelo novo método:
Valor: R$ 10.000,00
Vida útil: 4 anos
Método: linha reta (linear)
Depreciação anual = 10.000,00 / 4 anos = 2.500,00 ao ano
Repare que em 2016 foi depreciado apenas R$ 2.000,00, logo, será necessário efetuar um ajuste
negativo de R$ 500,00 retrospectivamente.
c) Sobre o PECLD:
Na elaboração do balanço patrimonial da empresa em 31/12/2017, verificou-se que a previsão para
as Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) era de 4%.
A PECLD é constituída por meio de “estimativa contábil”, então, em 31/12/2017 o saldo de PECLD
será:
4% x 20.000,00 (clientes) = R$ 800,00
Por ser apenas mudança de “estimativa”, ela não afetará retrospectivamente, apenas em 2017.
Agora, vamos apurar o Ativo Total de 2016 e 2017 com os ajustes analisados anteriormente:
31/12/2016 31/12/2017
Caixa 50.000 50.000
Clientes 20.000 20.000
(-)PECLD (400) (800)
Terreno (Prop. Inv) 80.000 85.000
Máquina (Imob.) 10.000 10.000
(-) Depr. Acum. (2.500) (5.000)
TOTAL ATIVO 157.100 159.200
Gabarito: “B”
54
Em abril, o preço passou para R$ 60,00 e 20 unidades de bolas foram vendidas.
Já em maio e em junho, o preço era de R$ 65,00 e 18 unidades de bolas foram vendidas no
total.
Com base nas informações anteriores e na NBC TG 16 (R2) – Estoques, assinale o valor do Lucro
Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIRCS) da loja no primeiro semestre de 2018,
considerando que não houve outras transações.
A) R$ 620,00.
B) R$ 920,00.
C) R$ 1.550,00.
D) R$ 5.270,00.
Para identificar a alternativa que apresenta o valor do Lucro Antes do Imposto de Renda e da
Contribuição Social.
A questão deixou ainda mais simples de se chegar no resultado pois não há devoluções, impostos
sobre a venda e nenhuma despesa para ser apurado no resultado.
O estoque de bolas é composto unicamente pelo estoque inicial informado no enunciado, também
não houveram compras no período. Sendo assim, vamos apurar as saídas primeiro:
Ao longo do primeiro semestre, foram vendidas 93 das 100 bolas que a empresa possuía em estoque.
Para apurar o custo da mercadoria vendida, vamos multiplicar as 93 bolas pelo custo inicial de
aquisição que foi de R$ 50,00.
93 * 50,00 = R$ 4.650,00
Agora que temos o valor do custo, basta subtrair o valor da receita com as vendas do CMV e
obteremos o Lucro Bruto.
Gabarito: “A”
Que analisemos e julguemos os termos de auditoria e seus respectivos significados, de acordo com a
“NBC TA 200”, e depois assinalemos a sequência correta entre “V” de verdadeiro e “F” de falso.
Trata-se de uma questão puramente teórica, onde se faz necessário ter conhecimento desses
termos da “auditoria”.
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Vamos analisar termo a termo, para julgarmos se “V” ou “F”:
(V) Informação contábil histórica: informação expressa em termos financeiros em relação a uma
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de
eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias econômicas
em determinada data no passado.
Análise: Verdadeiro! Está de acordo com o item “13. (g)” da NBC TA 200.
Bom, nesse exato momento só temos a alternativa da letra “B” que começa com “V” de verdadeiro.
Com isso, poderíamos já marcar a letra “B” no dia do exame e ir para a próxima questão, para
ganhar tempo. Mas, aqui, iremos ver os outros item também... hehehe
Gabarito: “B”
CRC 02/2018 – Questão nº46 da Prova Branca – Auditoria Contábil.
A NBC TA 580 (R1) – Representações Formais apresenta os objetivos do auditor. NÃO representa um
objetivo elucidado pela referida norma:
D) Dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis ou para
afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais, se o
auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas por outras normas de auditoria.
Para identificar a alternativa que apresenta uma afirmativa FALSA quanto aos objetivos do auditor.
Para resolver essa questão, vamos comparar o que está disposto na NBC com as alternativas
apresentadas.
(b) Dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis ou
para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais, se o
auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas por outras normas de auditoria;
Ao comparar com as alternativas apresentadas no enunciado, verificamos que a única que não
consta na NBC é a alternativa “A”
Gabarito: “A”
Sobre apresentação do laudo pericial contábil e oferta do parecer técnico-contábil à luz da NBC TP
01 – Perícia Contábil, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) O perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas palavras
ou expressões idiomáticas de outras línguas e de uso não comum nos tribunais judiciais ou
extrajudiciais.
58
( ) Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil devem, quando necessário, ser
acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles consagrados pela
doutrina contábil.
( ) O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo, que
adotará padrão próprio, respeitada a estrutura prevista na norma (NBC TP 01), devendo ser
redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica.
( ) A linguagem adotada pelo perito deve ser clara, concisa, evitando o prolixo e a tergiversação,
possibilitando aos julgadores e às partes o devido conhecimento da prova técnica e interpretação
dos resultados obtidos. As respostas não devem ser objetivas e nem lacônicas. Os termos técnicos
devem ser inseridos no laudo e no parecer, de modo a se obter uma redação que qualifique o
trabalho pericial, respeitadas as Normas Brasileiras de Contabilidade.
A) V, F, V, F.
B) F, V, F, V.
C) V, F, V, V.
D) F, V, F, F.
Que analisemos e julguemos sobre a apresentação do laudo pericial e o parecer técnico, de acordo
com a “NBC TP 01”, e depois assinalemos a sequência correta entre “V” de verdadeiro e “F” de
falso.
Trata-se de uma questão puramente teórica, onde se faz necessário ter conhecimento desses
termos da “perícia contábil”.
(F) O perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas palavras
ou expressões idiomáticas de outras línguas e de uso não comum nos tribunais judiciais ou
extrajudiciais.
Análise: Falso! Pois o item “53” da NBC TP 01, diz o seguinte:
“O perito deve elaborar o laudo e o parecer, utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas apenas
palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas de uso comum nos tribunais judiciais ou
extrajudiciais.”
(V) Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil devem, quando necessário, ser
acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles consagrados pela
doutrina contábil.
Análise: Verdadeiro! Está de acordo com o item “52” da NBC TP 01.
(F) O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo, que
adotará padrão próprio, respeitada a estrutura prevista na norma (NBC TP 01), devendo ser
redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica.
Análise: Falso! Pois o item “50” da NBC TP 01, diz o seguinte:
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“O laudo e o parecer são, respectivamente, orientados e conduzidos pelo perito do juízo e pelo
perito-assistente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma,
devendo ser redigidos de forma circunstanciada, clara, objetiva, sequencial e lógica.”
(F) A linguagem adotada pelo perito deve ser clara, concisa, evitando o prolixo e a tergiversação,
possibilitando aos julgadores e às partes o devido conhecimento da prova técnica e interpretação
dos resultados obtidos. As respostas não devem ser objetivas e nem lacônicas. Os termos técnicos
devem ser inseridos no laudo e no parecer, de modo a se obter uma redação que qualifique o
trabalho pericial, respeitadas as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Análise: Falso! Pois o item “50” da NBC TP 01, diz o seguinte:
“A linguagem adotada pelo perito deve ser clara, concisa, evitando o prolixo e a tergiversação,
possibilitando aos julgadores e às partes o devido conhecimento da prova técnica e interpretação
dos resultados obtidos. As respostas devem ser objetivas, completas e não lacônicas. Os termos
técnicos devem ser inseridos no laudo e no parecer, de modo a se obter uma redação que
qualifique o trabalho pericial, respeitadas as Normas Brasileiras de Contabilidade.”
Gabarito: “D”
Para identificar a alternativa que apresenta uma afirmativa FALSA quanto aos trabalhos que devem
ser considerados na elaboração de proposta de honorários pelo perito contábil.
Para resolver essa questão, vamos comparar o que está disposto na NBC com as alternativas
apresentadas.
“34. O perito deve elaborar a proposta de honorários estimando, quando possível, o número de
horas para a realização do trabalho, por etapa e por qualificação dos profissionais, considerando os
trabalhos a seguir especificados:
(a) Retirada e entrega do processo ou procedimento arbitral;
(b) Leitura e interpretação do processo;
(c) Elaboração de termos de diligências para arrecadação de provas e comunicações às partes,
terceiros e peritos-assistentes;
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(d) Realização de diligências;
(e) Pesquisa documental e exame de livros contábeis, fiscais e societários;
(f) Elaboração de planilhas de cálculo, gráficos, simulações e análises de resultados;
(g) Elaboração do laudo;
(h) Reuniões com peritos-assistentes, quando for o caso;
(i) Revisão final;
(j) Despesas com viagens, hospedagens, transporte, alimentação, etc.;
(k) Outros trabalhos com despesas supervenientes.
Gabarito: “D”
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