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Tema 01-Governança Corporativa e Governança de Tecnologia Da Informação-Apostila Estácio
Tema 01-Governança Corporativa e Governança de Tecnologia Da Informação-Apostila Estácio
Tema 01-Governança Corporativa e Governança de Tecnologia Da Informação-Apostila Estácio
PROPÓSITO
Compreender os fundamentos da Governança Corporativa e Governança de Tecnologia da Informação,
respectivas responsabilidades e sua importância em uma organização. Entender a necessidade do
alinhamento da Governança de Tecnologia da Informação com a Governança Corporativa e as
respectivas estratégias. Conhecer os processos de tomada de decisão realizados pela Governança de
Tecnologia da Informação. Entender o papel essencial dessas áreas para os resultados e crescimento
de uma organização.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar os princípios e as responsabilidades da Governança Corporativa
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Existem diversas organizações mundiais que atuam no Brasil, realizando operações de serviços de
tecnologia da informação e atendendo às demandas mundiais em grande escala. Em 2002, foi publicada
a Lei Sarbanes-Oxley, que visa à proteção do mercado de capitais e de seus investidores,
estabelecendo o conceito atual de Governança Corporativa em consequência da participação e
importância da área de Tecnologia nas organizações. Em 2019, foi divulgada a Portaria nº 778 sobre a
implantação da Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação nos órgãos e entidades
pertencentes ao Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia do Poder Executivo Federal.
A Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas,
envolvendo relacionamento entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e
controle e demais partes interessadas. Ela tem como principais responsabilidades o fortalecimento e a
disseminação dos princípios e dos valores da organização. A importância estratégica da Tecnologia da
Informação nas organizações reflete a necessidade de informações e sinergia exigidas em uma
sociedade dinâmica.
MÓDULO 1
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe qual é o principal propósito de um Conselho de Administração em uma organização? Para o
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), um Conselho de Administração é um dos pilares
de sustentação da Governança Corporativa nas organizações.
Para entendermos esse conceito na prática, vamos analisar o case da empresa Moderna Ltda., que viu
a necessidade da implantação de uma Governança Corporativa devido a todo o processo de
internacionalização pelo qual a empresa estava passando.
Foto: Shutterstock.com
Moderna Ltda. é uma empresa familiar que, em janeiro de 2008, completou 60 anos de existência. No
início de suas atividades, o principal foco da empresa era a produção de adesivos para a indústria
calçadista. Com o crescimento exponencial desse mercado, a empresa foi diversificando seus negócios,
suas regiões e seus mercados. Em seguida, expandiu seu negócio para os segmentos de laminados
especiais e plásticos de engenharia e equipamentos de segurança.
Em 2002, a empresa iniciou seu processo de internacionalização, com a abertura de uma filial no
exterior, no Chile. Na sequência, esse processo de internacionalização tornou-se cada vez mais eficaz,
com a abertura de novas filiais no Uruguai, na Bolívia e no México. Todo esse processo de
internacionalização, as novas aquisições e as parcerias internacionais projetaram a empresa para um
aumento expressivo em todos os mercados e segmentos de atuação.
A partir desse crescimento, a empresa percebeu a necessidade de inovar a gestão por meio da
implantação de mecanismos de controle confiáveis, transparentes e sustentáveis, de forma a garantir o
crescimento e o retorno dos acionistas. Além disso, era imediata a necessidade de profissionalizar a
gestão e iniciar o processo de implantação de uma Governança Corporativa.
Com o objetivo de alinhar todos à estratégia da empresa e perseguindo seus valores em busca de uma
gestão mais eficiente e direcionada para resultados, a Moderna Ltda. implantou seu Conselho de
Administração, que se reuniu, pela primeira vez, no dia 5 de março de 2008.
A) administração das empresas – processo que envolve os relacionamentos entre todas as partes
interessadas.
B) criação de um novo departamento na empresa, que será responsável por definir todas as diretrizes
de gestão.
C) redefinição de todos os processos de gestão da empresa, com o objetivo de torná-la mais eficiente.
D) implantação de uma nova metodologia de gestão na empresa, que tem como objetivo básico
descentralizar o poder de decisão de seu principal executivo.
E) reestruturação de toda a empresa por meio da criação de processos modernos e enxutos, cujo
principal objetivo é aumentar a rentabilidade dos sócios.
B) define todas as diretrizes de administração da organização, e é composto pela diretoria e pela alta
gestão da empresa.
C) corresponde à criação de um comitê composto pela diretoria e pela alta gestão da empresa, com o
objetivo de definir a estratégia da organização.
D) corresponde à criação de uma nova área na organização, composta por gestores experientes, com o
propósito de definir todos os processos de gestão da empresa.
GABARITO
1. Como você viu, devido à expansão da Moderna Ltda. e à diversificação de seus negócios, foi
necessário implantar um sistema de Governança Corporativa na empresa. Em sua opinião e com
base no contexto apresentado, esse sistema consiste na
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Imagem: Shutterstock.com
A palavra governança tem origem grega e significa dirigir. O primeiro uso desse termo em conexão com
estruturas institucionais foi efetuado em 1885, no livro de John Fortescue The Governance of England ,
tradução inglesa de uma obra latina do século XV conhecida como A Diferença entre um Absoluto e uma
Monarquia Limitada . No entanto, o sentido atual e mais amplo de governança, abrangendo as
atividades de uma gama de instituições públicas e privadas, iniciou-se na década de 1990, quando o
termo foi renomeado por economistas e cientistas políticos e disseminado por instituições como a ONU
(Organização das Nações Unidas), o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, sendo
amplamente utilizado desde então.
A governança é um conceito teórico referente às ações e aos processos pelos quais práticas e
organizações estáveis surgem e persistem. Essas ações e processos podem operar em organizações
formais e informais de qualquer tamanho.
Política
A política envolve processos pelos quais um grupo de pessoas chega a decisões coletivas, geralmente,
consideradas vinculativas para o grupo e aplicadas como políticas comuns.
Governança
As organizações corporativas costumam usar a palavra governança para descrever a maneira pela qual
os conselhos ou seus afins dirigem uma corporação e as leis e costumes (regras) aplicáveis a essa
direção.
A Governança Corporativa consiste no conjunto de processos, costumes, políticas, leis e instituições que
afetam o modo como as pessoas dirigem, administram ou controlam uma corporação. A Governança
Corporativa também inclui as relações entre os diversos atores envolvidos e as metas corporativas. Os
principais atores incluem:
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OS ACIONISTAS
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A ADMINISTRAÇÃO
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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Funcionários
Fornecedores
Clientes
Bancos
O primeiro uso documentado de governança Corporativa é de Richard Eells (1960, p. 108) para
denotar a estrutura e o funcionamento da política corporativa.
A Governança Corporativa pode ser definida como um conjunto de boas práticas para aumentar a
confiança das partes interessadas perante os administradores de uma empresa. Por meio de
princípios, como a transparência, e de mecanismos que proporcionem um melhor desempenho
econômico, muitas instituições estão mudando a maneira de gerir e controlar o seu negócio e, claro,
melhorando continuamente os seus resultados financeiros (e os intangíveis) com a aplicação das
melhores práticas de Governança Corporativa.
Imagem: Shutterstock.com
PARTES INTERESSADAS
EXEMPLO
A primeira condição para que uma pessoa faça parte de um jogo é conhecer as regras deste. A
Governança Corporativa funciona de modo semelhante. São estabelecidas diversas regras, que
somadas dão sentido à rotina do negócio, gerando mais agilidade, transparência e autonomia às
atividades da empresa, independentemente de seu tamanho.
Crescer com Governança Corporativa significa, entre outras coisas, aprimorar os processos de
administração da empresa e as tomadas de decisão estratégicas, como iniciar um novo projeto, ter
conhecimento do(s) responsáveis por aprovar o(s) orçamento (s) e dos integrantes do conselho.
A governança é a forma como as regras, normas e ações são estruturadas, sustentadas, reguladas e
responsabilizadas. O grau de formalidade depende tanto das regras internas de uma determinada
organização quanto de fatores externos, como, por exemplo, seus parceiros de negócios. A governança
pode assumir muitas formas, impulsionada por muitas motivações diferentes, com muitos resultados
diferentes.
Foto: Shutterstock.com
Até o final dos anos 90, governança era uma palavra pouco usual no dicionário das corporações que, a
partir de uma necessidade de maior transparência causada pelo aumento da complexidade de seus
negócios e das inter-relações com seus stakeholders, obrigou as empresas a seguir este conjunto de
práticas.
Outro fator importante para a sua adoção foi a explosão de empresas que passaram a abrir capital para
financiar seus investimentos.
Foto: Shutterstock.com
Neste contexto, as empresas descobriram que, para atrair novos investidores, era necessária uma maior
transparência do seu negócio, assim seus atuais acionistas saberiam o resultado de seus investimentos.
O ano de 2001 foi um marco para a aceleração da adoção de práticas de Governança Corporativa no
mundo. Escândalos financeiros, como o da empresa norte-americana Enron, que fraudava
demonstrativos financeiros para cobrir prejuízos, destruíram a confiança de muitos investidores que
perderam todos os seus investimentos.
Após esses escândalos, uma Lei com o nome de Sarbanes-Oxley foi aprovada pelo congresso
americano. A SOX responsabilizava criminalmente os executivos das empresas com ações na bolsa de
valores de Nova York que fraudassem as demonstrações financeiras.
Foto: Shutterstock.com
As punições afetavam os executivos, mesmo que eles não tivessem participação nas fraudes, exigindo a
criação de processos de controle para evitar esse tipo de crime e para mostrar uma maior transparência
da empresa com todos os seus stakeholders. A punição ia desde multas até a prisão dos executivos.
Este ambiente de descrédito das grandes corporações fortaleceu a Governança Corporativa, baseada
nos princípios da transparência, independência e prestação de contas, como mecanismos para atrair
novos investimentos.
Os princípios básicos de Governança Corporativa permeiam, em maior ou menor grau, as práticas que
resultam em um clima de confiança tanto internamente como nas relações com terceiros. Por tratarem
das melhores práticas para administrar um negócio, os métodos de Governança tornaram-se
fundamentais para avaliar os riscos e o retorno de um investimento. Inclusive, este é um dos principais
motivos que tem dado bastante evidência ao tema quando se fala em eficiência e transparência na
gestão empresarial.
Foto: Shutterstock.com
SAIBA MAIS
Empresas que colocam a Governança Corporativa em prática são mais valorizadas e têm mais
facilidade para captar recursos. Ao mesmo tempo, ao aplicar bem esses recursos, constroem boa
reputação e se consolidam no mercado, em um processo contínuo de criação de valor.
TRANSPARÊNCIA
Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu
interesse, e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não se deve
restringir ao desempenho econômico-financeiro, e sim também contemplar os demais fatores (inclusive
intangíveis) que norteiam a ação gerencial e conduzem à preservação e à otimização do valor da
organização.
EQUIDADE
Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas
(acionistas), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso,
compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e
atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir
as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em
consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual,
humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e longo prazo.
Uma empresa com Governança Corporativa implantada tem maior credibilidade perante investidores.
Outros dispositivos possíveis para começar essa organização são:
Essas ferramentas são imprescindíveis a empresas de capital aberto e recomendáveis a qualquer outra
companhia que busque melhorar seus resultados por meio da excelência na gestão empresarial.
Todos os conselheiros, uma vez eleitos, têm responsabilidade para com a organização,
independentemente de sócio, grupo acionário, administrador ou parte interessada que o tenha indicado
para o cargo. Também devem criar e preservar valor para a organização como um todo, observados os
aspectos legais e éticos envolvidos.
Os pilares da Governança Corporativa são os agentes e os procedimentos que devem sustentar suas
boas práticas. Os 6 pilares da gestão corporativa são:
O Conselho de Administração
O Conselho Fiscal
Converter princípios, missões, valores e outros conceitos abstratos em ações concretas e efetivas.
Promover uma gestão organizacional de qualidade e que facilite o acesso aos recursos e às
fontes de financiamento necessários para seu crescimento.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Equidade e Transparência
B) Responsabilidade Corporativa
C) Legalidade e Legitimidade
GABARITO
A Governança Corporativa é um sistema para dirigir, monitorar e incentivar uma organização e envolve
diversos níveis hierárquicos.
MÓDULO 2
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe qual é o principal propósito de uma análise SWOT em uma organização? Essa técnica
permitiu que fosse identificado o cenário atual em que se encontrava a empresa Delivery Food. Para
entendermos melhor o assunto, vamos conhecer essa empresa.
Foto: Shutterstock.com
A Delivery Food é uma microempresa que atua no ramo de delivery de refeições típicas desde 2017.
Basicamente, a empresa possui um quadro de funcionários de 20 colaboradores: seis atuam no
transporte, e os demais, em diversas outras funções da empresa.
Os setores da Delivery Food incluem: diretoria, área financeira, produção e atendimento. A empresa é
nova no mercado de delivery, mas, mesmo com pouco tempo de funcionamento, já conquistou cerca de
10 mil clientes.
A empresa sempre buscou ter um feedback contínuo sobre a qualidade de seus produtos e de seu
atendimento. Além disso, os potenciais clientes da Delivery Food são pessoas que dispõem de pouco
tempo de almoço, mas que, mesmo assim, não deixam de ter uma alimentação saudável e de
qualidade.
A empresa possui duas estratégias competitivas genéricas, com variáveis focadas na diferenciação e no
enfoque do mercado.
Já a estratégia de enfoque no mercado é baseada na premissa de que a empresa atende seu público-
alvo de maneira eficiente, com foco nas comidas típicas, conhecendo as reais necessidades de seus
clientes e reduzindo os custos por meio da especialização desse tipo de refeição.
A Delivery Food não tinha clareza quanto às novas oportunidades e ameaças a que estava exposta no
mercado. A diretoria necessitava ter uma visão clara de como a empresa estava posicionada, para que a
melhor estratégia fosse definida. Para isso, a empresa contratou os serviços de um consultor externo
especialista no mapeamento e na identificação de cenários empresariais por meio da aplicação da
análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats.) , também conhecida no Brasil
como análise FOFA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.) .
C) identificar o cenário atual da organização para que um plano de riscos empresarial seja definido.
D) diagnosticar a empresa sob quatro perspectivas – financeira, do cliente, dos processos internos, e do
crescimento e da aprendizagem.
GABARITO
1. 1. Como você viu, por não conhecer tão bem o cenário empresarial em que estava inserida, a
empresa Delivery Food contratou um serviço de consultoria especializada para identificar e
mapear suas oportunidades e ameaças. Com base em sua experiência sobre o assunto e nas
possíveis descobertas do consultor especialista, para você, o principal objetivo de uma análise
SWOT é
A análise SWOT começa com a determinação de um objetivo definido e termina com um resumo das
forças a serem mantidas, desenvolvidas ou incentivadas, fraquezas a serem solucionadas,
oportunidades a serem priorizadas, oportunidades a serem aprendidas ou construídas, e ameaças a
serem eliminadas, minimizadas ou gerenciadas.
2. Agora que você já conhece o principal objetivo da análise SWOT, responda: para qual
finalidade serão utilizados os resultados gerados por essa análise no contexto de atuação da
Delivery Food?
RESPOSTA
O primeiro passo seria a formulação de uma lista de gestores e pessoas-chave da organização. A análise das
opiniões desse grupo possui como objetivo inventariar questões importantes para a organização, baseando-
se na suposição de que as metas e os objetivos da empresa são claros para todos.
O segundo passo seria a realização de entrevistas individuais, a partir das quais seria realizado um
levantamento de todas as informações junto aos gestores e às pessoas-chave da organização. Todos os
itens levantados devem ser avaliados, sob o ponto de vista da empresa, como oportunidades, ameaças,
pontos fortes e fracos.
Após a realização das entrevistas, todas as informações devem ser devidamente organizadas por meio de
uma matriz e, em seguida, priorizadas. Por fim, deve ser elaborado um plano de ação com as questões-
chave, as principais ações a serem tomadas, os prazos e os responsáveis.
Depois da execução de todos esses passos, cabe definir a estratégia da organização, com o propósito de
alavancar os objetivos da organização em um período específico.
ESTRATÉGIA
Foto: Shutterstock.com
CONCEITO DE ESTRATÉGIA
Estratégia é uma palavra de origem grega que significa “a arte de liderar uma tropa; comandar”.
Normalmente, estipula-se uma estratégia para superar algum problema, indicando assim habilidade,
astúcia ou esperteza.
Tanto no âmbito profissional quanto no pessoal, o pensamento estratégico é essencial para o ser
humano, podendo ser estimulado até mesmo por meio de jogos. O xadrez, por exemplo, requer que os
jogadores desenvolvam estratégias, pois ambos os jogadores devem pensar com antecedência no
movimento de suas peças.
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ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Estratégia empresarial é a definição de um conjunto de ações a serem tomadas com base no estudo do
passado, presente e das perspectivas futuras, visando alcançar os resultados desejados. Essas ações
envolvem planejamento, execução, coordenação e ajustes constantes com o objetivo de se adaptar a
um ambiente em constantes mudanças, em busca determinados objetivos.
Em um mundo cada vez mais competitivo, é essencial que as empresas tenham uma boa estratégia
competitiva e corporativa.
ESTRATÉGIA COMPETITIVA
A estratégia competitiva é uma forma de atuação onde uma empresa compete com outras e age
em resposta às estratégias destas. Este tipo de estratégia pretende conferir vantagens à empresa
em relação aos seus concorrentes.
EXEMPLO
Uma empresa pode se distinguir de outra por meio de estratégia de marketing, com o objetivo de
melhorar o seu posicionamento no mercado onde atua.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia de uma organização e definir como
alcançar seus objetivos. Em outras palavras, a empresa reconhece a sua situação atual e faz uma
projeção de futuro, ou seja, como deseja estar daqui a alguns anos. Essa visão de longo prazo prevê
mudanças que ajudem na diferenciação de negócio.
Foto: Shutterstock.com
Esse processo permeia toda a organização, logo, a responsabilidade por ele deve recair sobre todas as
pessoas. Líderes e gerentes são condutores e articuladores dessa jornada, mas sozinhos não
conseguem fazer as mudanças necessárias para atingir a visão de futuro definida pela empresa.
Periodicamente, o planejamento precisa ser reajustado. À medida que o ambiente externo sofre
mudanças, a empresa deve se adaptar a essas transformações. Assim, ocorre a evolução no mercado.
Durante o planejamento estratégico, são definidas as estratégias com foco no curto, médio e longo
prazo da empresa, geralmente, abrangendo um período de 5 a 10 anos.
Nesta etapa, é importante levar em consideração os fatores internos e externos à organização, os quais
ajudam a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e fornecem uma ótima base
para a estruturação dos demais planos estratégicos.
Uma excelente ferramenta é a análise SWOT (Strengths and Weaknesses / Opportunities and Threats),
conhecida no Brasil como FOFA (Forças e Fraquezas / Oportunidades e Ameaças). A análise de
ambiente é dividida em duas partes: Ambiente Interno (Forças e Fraquezas) e Ambiente Externo
(Oportunidades e Ameaças).
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no
ambiente em questão. Apesar de ter surgido na década de 60, nos Estados Unidos, hoje, essa
metodologia é uma das mais utilizadas e eficazes no mundo administrativo.
Imagem: Shutterstock.com
Além de diagnosticar a atual fase do negócio, ela também auxilia nas ações de projeção e ascensão, ou
seja, ajuda a planejar os próximos passos e a reparar algumas lacunas que interferem na lucratividade
da sua empresa.
Missão, visão e valores são o tripé que confere identidade e propósito para uma empresa. Sem esse
tripé, é praticamente impossível construir um planejamento estratégico e guiar as decisões feitas dentro
da companhia, de modo a atingir os resultados esperados.
MISSÃO
De acordo com Peter Drucker, missão é o que define uma empresa. Ela deve refletir aquilo que a
organização tem de especial e a diferencia das demais.
Por exemplo, a missão do Mcdonald’s é servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, em um
ambiente limpo e agradável.
VISÃO
A visão define como a organização será vista pelo mercado depois de ter implantado as mudanças
necessárias por meio do planejamento estratégico. O importante é indicar concretamente aonde a
empresa deve chegar.
Por exemplo, a visão de uma empresa como a Nike é ser uma referência em artigos esportivos,
mantendo assim um vínculo com qualidade de vida e de pessoas.
VALORES
Também conhecidos como princípios, os valores de uma organização ditam sua maneira de se
comportar para cumprir os objetivos. É importante que a empresa tenha valores bem estabelecidos e
amplamente conhecidos internamente e, mais do que isso, que os colaboradores acreditem e ajam de
acordo com eles.
Para isso, a gestão precisa construir valores que tenham ligação com os objetivos do negócio e que
sejam relevantes para o público-alvo atingido.
Por exemplo, em uma startup de tecnologia, os valores podem envolver inovação, agilidade e
valorização do conhecimento.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos são as metas globais e amplas da organização e devem estar diretamente
relacionados à missão da empresa. A cada objetivo estratégico alcançado, a empresa deve caminhar
para mais perto de alcançar a sua visão de futuro.
EXEMPLO
Aumento da satisfação dos clientes em 30%, redução dos custos administrativos em 10%, aumento do
nível de capacitação dos funcionários em 20%.
PLANEJAMENTO TÁTICO
O planejamento tático tem o seu foco no médio prazo e possui mais detalhes do que o planejamento
estratégico. Esse plano orienta as áreas e os departamentos da empresa, detalhando os meios para
atingir suas metas. Podemos dizer que o planejamento tático é a decomposição do planejamento
estratégico para cada setor e área da companhia.
No planejamento tático, as projeções também são feitas para um período um pouco menor, geralmente,
de 1 a 3 anos.
Foto: Shutterstock.com
OBJETIVOS TÁTICOS
A partir do planejamento tático, são elaborados os objetivos táticos para cada unidade específica da
organização (produção, finanças, marketing e de recursos humanos etc.). Esses objetivos devem ser
criados de forma a garantir que os objetivos estratégicos sejam alcançados. É essencial que o
planejamento tático tenha conexão com o planejamento estratégico.
São exemplos de objetivos táticos a garantia de que 100% dos novos funcionários possuam graduação,
que nenhum produto com defeito seja comercializado e que as apólices de seguros sejam emitidas em
20 dias.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O planejamento operacional tem o foco no curto prazo e define métodos, processos e sistemas a serem
utilizados para que a organização possa alcançar os objetivos globais.
Como resultado da etapa de planejamento operacional, geralmente, obtemos planos de ações e
cronogramas das atividades que devem ser desenvolvidas dentro do período definido.
OBJETIVOS OPERACIONAIS
A partir do planejamento operacional, são definidos os objetivos operacionais, cujos planos especificam
as pessoas envolvidas, suas responsabilidades, atividades, funções, a divisão de tarefas, os
equipamentos e os recursos financeiros necessários para colocar o planejamento em prática.
São exemplos de objetivos operacionais a parceria com uma universidade para capacitar os
funcionários, a implementação de um programa de qualidade total ou de um sistema de rastreamento de
demandas à Tecnologia da Informação.
ORÇAMENTO
Depois de definir seus objetivos estratégicos, a organização os subdivide em objetivos táticos para cada
área da empresa e cria planos de ação para os objetivos operacionais. A próxima etapa é transformar
tudo em números com ajuda do orçamento empresarial. A empresa possuirá um plano completo que
abrange:
Foto: Shutterstock.com
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Além disso, pode acompanhar os números ao longo do ano, verificando se está caminhando para
alcançar sua visão ou se precisa de algum ajuste na operação.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Nos dias atuais, empresas dependem fortemente dos serviços de tecnologia, os quais devem estar
alinhados aos objetivos do negócio como premissa para a performance e sobrevivência no mercado. O
objetivo do planejamento estratégico de Tecnologia da Informação é alinhar objetivos de Tecnologia da
Informação aos objetivos do negócio.
Planos Estratégicos de TI (PETI) e Planos Diretores de TI (PDTI), portanto, são instrumentos que devem
ser desenvolvidos e mantidos de maneira integrada a Planejamentos Estratégicos Corporativos, assim
como respectivos.
Imagem: Shutterstock.com
Iniciativas estratégicas
As iniciativas estratégicas são projetos e programas executados para alcançar os objetivos estratégicos,
podendo atender à estrutura interna da TI ou beneficiar toda a organização. Como exemplo de
iniciativas, existe a padronização de processos e implantação de modelo de governança de TI.
Indicadores estratégicos
Não basta apenas fazer um ótimo planejamento estratégico de TI. É preciso monitorar a execução desse
plano e ficar de olho nos indicadores das iniciativas e dos próprios objetivos estratégicos. Com o
acompanhamento constante, indicadores que não estiverem performando bem vão ter uma chance de
serem recuperados.
Para que o monitoramento seja completo, é interessante associar papéis e responsabilidades aos
indicadores. Isso significa estabelecer um responsável pelo indicador e por fornecer informações para
apuração deste. Para isso, será necessário fechar acordos entre as partes, com as informações
necessárias e prazos, visando atender ao monitoramento do planejamento estratégico.
Por isso, ele pode sofrer ajustes, dependendo de como está a execução da estratégia. Esses ajustes
vão decorrer de uma análise profunda do desempenho da estratégia. Assim, o planejamento não pode
ser muito engessado nem muito volátil. É preciso encontrar um equilíbrio entre esses dois extremos.
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO DE TI
Muitas áreas de TI apenas atendem ao que as áreas de negócio pedem, sem se preocupar se realmente
haverá resultados. Os orçamentos das empresas, em sua maioria, são utilizados para a manutenção
dos serviços essenciais de TI, sendo destinado uma pequena parte para o crescimento dos negócios.
O planejamento estratégico de TI surge justamente para explorar todo o potencial que a área de TI de
uma organização oferece. Isso porque, o processo de planejamento exige uma reflexão profunda acerca
das competências e habilidades da TI. A área de TI pode ser potencial parceira estratégica do negócio. A
TI pode atuar como agente de mudanças e transformar o negócio, pois conhece a organização como
nenhuma outra área.
Foto: Shutterstock.com
Com o aumento na disponibilidade de informações, hoje, é possível entender com mais facilidade os
desejos e as necessidades dos consumidores. Assim, as empresas conseguem se aproximar mais do
cliente por meio de uma estratégia conduzida pelo valor e pelas informações.
A importância da TI se dá à medida que ela proporciona a transformação digital. Nesse sentido, pode-se
considerar o aumento das soluções de TI e o surgimento de novos modelos de negócio. Por isso, ela
deve participar ativamente das discussões estratégicas do negócio. Assim, terá mais condições de
colaborar com a empresa.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO DE TI
Os benefícios do planejamento estratégico de TI são:
COMUNICAÇÃO TRANSPARENTE
Com o planejamento estratégico de TI, a equipe da área entenderá melhor o seu papel dentro da
empresa. Assim, os colaboradores vão se sentir mais motivados a trabalhar em prol do negócio. Isso
também ajuda a percepção da empresa sobre os resultados da TI.
Portanto, o planejamento estratégico de TI ajuda a levar visibilidade para a área. Serve também como
ferramenta para comunicação com a direção da empresa e para apresentar os resultados esperados
com a TI. Assim, é possível melhorar a governança como um todo.
AGILIDADE DE NEGÓCIO
O planejamento estratégico de TI traz agilidade organizacional, que é a capacidade das empresas
responderem rapidamente às mudanças, considerando que as tecnologias facilitam a execução de
processos e projetos.
CRESCIMENTO ORGANIZACIONAL
O planejamento estratégico de TI proporciona crescimento organizacional, isto é, aumenta a
competitividade da empresa e favorece a continuidade do negócio.
Não adianta permitir que cada departamento busque a própria otimização pensando que, assim, terá um
conjunto otimizado. Otimizar todas as partes é algo bom, porém não otimiza o todo. Devemos olhar além
dos processos e das funções departamentais e desenhar o negócio como um todo para observar, tanto
as relações entre as partes, quanto a necessidade de elas trabalhem em conjunto.
Foto: Shutterstock.com
Para alinhar as áreas de negócio e consequentemente as áreas de apoio que incluem a TI, é preciso
começar pela estratégia, considerando Missão, Visão, Valores e os Objetivos do negócio como um todo.
É importante visualizar o negócio com seus elementos e suas relações e, muitas vezes, redesenhá-los;
também se deve considerar o ambiente externo e os processos de negócio. Com isso, a TI poderá atuar
fortemente para ajudar na execução deste conjunto, ou seja, poderá se alinhar ao negócio.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) I e III
B) II e IV
C) I, II e III
D) I, II, III e IV
GABARITO
O planejamento está relacionado ao alto nível da organização, é ele que estabelece a melhor
direção a ser seguida.
MÓDULO 3
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que é um framework ITIL? A empresa GW Informática Ltda. optou pela adoção do ITIL, com
o objetivo de reduzir seus custos operacionais e aumentar sua eficiência. Vamos entender porque essa
adoção foi necessária, analisando o case a seguir.
ITIL
A GW Informática Ltda. foi criada em 1990 com sede em Curitiba (PR). A empresa iniciou seus serviços
com revenda de equipamentos, suprimentos de informática, assistência técnica e desenvolvimento de
automação comercial.
Seu principal fundador também foi responsável pelo desenvolvimento de um sistema comercial voltado
para o comércio de varejista e atacadista de pequenas e médias lojas de ferragens na região. Esse
pequeno sistema permitia a gestão de toda a parte administrativa, estoque, vendas e compras desses
pequenos comércios.
Inicialmente, a GW Informática Ltda. possuía somente dois pequenos clientes que utilizavam esse
sistema, mas, com o passar do tempo, o número de clientes aumentou consideravelmente, chegando a
40. Vários desses clientes estavam em outras regiões do estado de atuação da empresa.
No cenário em que a GW Informática Ltda. se encontrava, era fundamental tomar alguma ação para que
seus processos se tornassem mais eficazes. Nesse contexto, a utilização do framework ITIL foi
fundamental para a empresa.
Como consequência, a empresa em constante evolução aprimorou seu negócio e, atualmente, oferece
tecnologia de ponta a seus clientes. Dentre os serviços oferecidos pela GW Informática Ltda. estão a
conexão por fibra óptica, com uma estratégia de atuação, e os serviços inovadores na área de
telecomunicações, como telefonia VOIP e suporte à manutenção, inclusive a outras operadoras.
Hoje, a GW Informática Ltda. atende a diversos tipos de clientes em inúmeras regiões e é formada por
departamentos de vendas, financeiro, internet, estoque, telefonia, atendimento ao cliente e
administrativo. No total, a empresa possui 60 funcionários.
GABARITO
1. Como você viu, a utilização do framework ITIL foi muito importante para a empresa GW
Informática Ltda., pois tornou seus processos mais eficazes. Em sua opinião, esse framework
pode ser definido como:
O ITIL é o modelo mais utilizado para o gerenciamento de serviços de TI em todo o mundo. Com a
implementação do ITIL, a área de TI da organização passa a ser vista como integrante do negócio, e
não somente como mais um departamento da empresa. O ITIL suporta a organização em todos os seus
segmentos, podendo ser totalmente adaptado à realidade e ao tamanho da empresa.
A operação de serviços, por sua vez, é responsável pela coordenação e execução das atividades e de
todos os processos indispensáveis para oferecer os serviços aos clientes e usuários do negócio.
Por fim, a melhoria de serviços continuada tem como objetivo alinhar e realinhar, de forma contínua, os
serviços de TI em combinação com as necessidades dos clientes, identificando e praticando melhorias
nesses serviços.
Para gerenciar seu portfólio de forma mais eficiente, a empresa GW Informática Ltda. poderia realizar as
seguintes ações:
IV. Refletir sobre a relação entre os indicadores de desempenho e as técnicas de serviços da empresa;
GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
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CONCEITO GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
Visando à proteção do mercado de capitais e de seus investidores, foi promulgada em 2002 a Lei
Sarbanes-Oxley, estabelecendo o conceito atual de Governança Corporativa em consequência da
participação e importância da informática nas operações das organizações. Surgiu também a
Governança de TI, visando exclusivamente estabelecer mecanismos de proteção, segurança,
confiabilidade nas empresas e, com isso, evitar a ocorrência de fraudes, viabilizar meios para a sua
identificação e proteger o mercado investidor.
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A Governança em TI, portanto, é a responsável por garantir que as informações estejam disponíveis
para dar suporte ao processo de Governança Corporativa, integrando os setores e proporcionando o
embasamento para a tomada de decisões da alta cúpula da organização.
SAIBA MAIS
Em 4 de abril de 2019, foi divulgada a Portaria nº 778, que dispõe sobre a Implantação da Governança
de Tecnologia e Comunicação nos órgãos e entidades pertencentes ao Sistema de Administração dos
Recursos de Tecnologia da Informação do Poder Executivo Federal.
PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO (GOVERNANÇA DE TI)
A Governança em TI é feita com base em um conjunto de políticas e processos internos que garantem a
transparência e eficiência das informações.
Essa área fornece suporte aos membros da alta administração para que tenham base de informações
no processo de tomada de decisões, sempre com o objetivo estabelecido no planejamento estratégico.
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GESTÃO DE RISCOS
O risco é inerente a qualquer atividade realizada pelas empresas. Porém, ele precisa ser
constantemente monitorado para que os membros da organização possam agir a tempo de corrigir os
eventuais problemas.
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ENTREGA DE VALOR
A TI precisa garantir que seus benefícios sejam entregues de forma a serem devidamente executados
em todos os setores da organização.
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ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
As soluções e práticas de TI devem estar alinhadas a todos os objetivos estratégicos da empresa. Caso
contrário, a Governança de TI torna-se ineficiente.
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GESTÃO DE RECURSOS
Os recursos necessários para que a TI preste seus serviços devem ser geridos da forma mais eficaz.
Isso vale tanto para os recursos tecnológicos quanto para os recursos humanos, que operacionalizam os
sistemas.
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MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO
Todos os projetos e processos devem ser mensurados para que seus objetivos sejam alcançados.
QUAIS BENEFÍCIOS UMA GOVERNANÇA DE TI BEM-
SUCEDIDA PODE PROPORCIONAR AO NEGÓCIO?
INOVAÇÃO
As inovações tecnológicas tornaram-se fortes aliadas dos negócios e são definidas pelo resultado da
exploração de novas ideias, levando à criação de um produto, processo ou serviço totalmente novo ou
melhorado. Portanto, é muito importante manter o foco em inovações tecnológicas, pois são elas que lhe
trarão uma maior probabilidade de um resultado para a organização.
PRODUTIVIDADE
A tecnologia é útil para simplificar tarefas do dia a dia e melhorar a produtividade durante a jornada de
trabalho. Auxilia no processo de minimizar o esforço de funcionários que podem estar em atividades
desnecessárias.
QUALIDADE
Qualidade é estar em conformidade com os requisitos, os quais devem derivar da Governança de TI.
REDUÇÃO DE CUSTOS
A redução de custos poderá derivar de processos operacionais, licenças de software, terceirização de
serviços etc.
FLEXIBILIDADE
A infraestrutura de TI e a conexão de serviços, sistemas e pessoas se tornou o coração de todos os
negócios. Uma infraestrutura ágil, otimizada e preparada para lidar com mudanças bruscas de demanda,
atuando de forma elástica e flexível, garante a rápida adaptação sempre que necessário.
SAIBA MAIS
Uma Governança de TI com padrões e processos bem definidos garante a segurança de sistemas e
processos, a integridade de dados e mitiga os riscos do negócio.
O primeiro aspecto mais relevante das organizações que têm sucesso usando a estratégia é o
alinhamento com todas as áreas do negócio. Todas as inciativas de TI precisam ter interdependência
com o planejamento estratégico e serem avaliadas constantemente.
Para garantir um modelo de Governança de TI eficaz, é necessário ter o envolvimento e apoio da alta
gestão, com padrões estabelecidos e responsabilidades definidas para aplicação em toda a
organização.
SAIBA MAIS
Também vale ressaltar a importância de gerenciar os riscos aos quais o negócio está exposto e de
direcionar a tomada de decisões de maneira assertiva.
FRAMEWORKS DA GOVERNANÇA DE TI
Para implantar a Governança de TI em sua empresa, é importante que você conheça todos os
frameworks – em outras palavras, modelos de trabalho – que lhe fornecem as métricas e o que deve ser
feito para garantir a eficácia desta prática.
Sumário executivo
Controles de objetivos
Mapas de auditorias
Indicadores de metas
Suas práticas de gestão são recomendadas por especialistas da área. Ele pode ser utilizado para testar
e garantir a qualidade dos serviços de TI prestados por meio de um sistema de métricas próprio.
Desenvolvido pela ISACA (Information Systems Audit and Control Association), ele conta com uma série
de recursos que pode ser usada como modelo de referência para governança não só da área de TI
como também de todo o negócio. Entre eles, destacam-se um sumário executivo, objetivos de controle,
framework, mapas de auditoria, instrumentos para sua implantação e guia com técnicas de gestão.
A ISO/IEC 38500 estipula um modelo para a Governança Corporativa de TI, além de definir esse termo
como o sistema pelo qual a utilização futura e atual da Tecnologia da Informação é dirigida e controlada.
Para entender melhor, é importante que gestores gerenciem a TI por meio de três tarefas principais:
Avaliar o emprego atual e futuro da TI, levando em consideração as pressões internas e externas
que influenciam o negócio — tendências socioeconômicas, mudanças tecnológicas e influências
políticas.
Essas atividades englobam diferentes tipos de processos, necessitam e exigem distintas estruturas
organizacionais, além de servirem a propósitos diferentes.
Para a boa aplicação da governança em TI na empresa, é preciso ter um correto entendimento sobre
quais as suas diferenças em relação à gestão de TI convencional.
SAIBA MAIS
Primeiramente, é necessário deixar claro que a governança compreende todas as práticas e técnicas
relacionadas a avaliar, direcionar e monitorar fluxos de trabalho, processos e atividades da área de
Tecnologia da Informação.
Governança
A área de governança corresponde à camada em que se discute e se aprova os direitos de decisão, as
normas e demais políticas de gestão. Esses serão utilizados para o alinhamento estratégico, a
implantação de processos e os mecanismos de controle que orientarão o gerenciamento de TI, que, por
sua vez, corresponde à camada de execução da TI.
Gestão de TI
A gestão de TI compreende metodologias que têm relação com planejar, desenvolver, executar e
controlar/monitorar as atividades, processos e fluxos de trabalho de TI. Elas estão em constante sintonia
com o direcionamento estratégico entregue pela governança em TI.
RESUMINDO
Na visão do COBIT, quando falamos das necessidades do negócio, a governança tem a ver com avaliar,
dirigir e monitorar processos, enquanto a gestão de TI é vinculada a planejar, construir, entregar e
(também) monitorar.
PRINCÍPIOS E RESPONSABILIDADES DA
GOVERNANÇA DE TI
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Somente no nível mais alto da gestão e governança que permite uma visão corporativa que trate, por
exemplo, de questões legais e/ou de compliance.
B) Para avaliar os riscos operacionais de TI, observando-se os habilitadores sempre de forma isolada, a
fim de analisar se há discrepâncias em relação às boas práticas e avaliar a probabilidade de ocorrência
e a severidade do impacto dos riscos no negócio.
C) Para implementar a governança de uma única vez com práticas relativas às áreas de processos,
sendo mapeados para os habilitadores do modelo de forma a criar uma estrutura específica de
governança que não utilize padrões já existentes.
D) Como um checklist para avaliar os pontos fortes e os pontos fracos de todos os habilitadores de TI,
servindo como subsídio para a proposição de ações de melhoria, visando uma estruturação eficaz da
governança e do gerenciamento.
2. (FONTE: GABARITOU TI.) O ITIL É:
GABARITO
1. (Fonte: Gabaritou TI.) Em termos de governança, gestão e controle, o CobiT 5 cobre todo o
conjunto de atividades de TI, concentrando-se mais em “o que” deve ser atingido do que em
“como” atingir. Assim, o Cobit pode ser utilizado em uma organização:
O Cobit está dentre um dos frameworks para a estruturação da Governança de TI de forma eficaz.
O ITIL está dentre um dos frameworks para a estruturação da Governança de TI de forma eficaz.
MÓDULO 4
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe qual é o principal propósito de implantar uma Governança de TI em uma organização? A
Governança de TI define um modelo de direitos e responsabilidades pelas decisões que encorajam
comportamentos desejáveis no uso de Tecnologia da Informação.
Para entendermos esse conceito na prática, vamos analisar o case da empresa GPSO, que, devido a
seu crescimento exponencial, sentiu a necessidade de implementar esse sistema em seu ambiente de
negócios.
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A GPSO atua na gestão de planos odontológicos no Brasil e é uma das maiores operadoras do país com
mais de 5 milhões de beneficiários. A empresa foi fundada em 1975 e é pioneira em medicina preventiva
– área em que atua desde 1990 por meio da promoção de programas estruturados que oferecem saúde
integral e odontológica a clientes das demais áreas de negócio.
Um dos fatos mais marcantes da GPSO em toda a sua trajetória foi a abertura de seu capital em 2012,
quando a empresa passou a negociar suas ações, o que potencializou sua capacidade em inovação,
tecnologia, processos e infraestrutura, sempre com o foco principal de atender à satisfação plena de
seus beneficiários.
Antes de abrir seu capital em 2012, a GPSO tomou uma decisão muito importante: implantar uma
Governança de TI, de modo a tornar a Tecnologia da Informação totalmente alinhada com a estratégia
da empresa, transformando sua área de TI por meio de práticas inovadoras de mercado.
APÓS A LEITURA DO CASE, É HORA DE APLICAR SEUS
CONHECIMENTOS! VAMOS LIGAR ESSES PONTOS?
C) Diretor, que, sozinho, terá a responsabilidade de definir todo esse processo na empresa.
E) Gerente de Governança de TI – cargo que deve ser criado após a organização decidir pela
implementação desse processo.
1. Como você viu, a empresa GPSO tomou a decisão de implementar uma Governança de TI, a
fim de alinhar Tecnologia da Informação e estratégias de negócio. Quem você acredita que é o
principal responsável por essa implementação?
A Governança de TI possui como principais responsáveis por sua implementação a alta direção da
empresa, incluindo diretores e executivos. É um modelo que define direitos e responsabilidades pelas
decisões capazes de encorajar os comportamentos desejáveis de TI.
Por fim, a mensuração de desempenho envolve a utilização de uma ferramenta como o Balanced
Scorecard (BSC), que pode servir para avaliar todas as dimensões da TI.
RESPOSTA
Na gestão de portfólio e projetos, todos os recursos da organização devem estar alinhados com a estratégia
da empresa. O retrabalho deve ser reduzido, o controle gerencial, melhorado, e as entregas, maximizadas
dentro do prazo e dos orçamentos planejados.
No gerenciamento de serviços de TI, a organização deve buscar por padronização da TI, aumento da
eficiência da segurança, melhoria no gerenciamento de riscos e direcionamento para a melhoria contínua.
Nos sistemas e processos, a empresa deve buscar melhoria no desempenho de seus processos de negócio
e novas possibilidades em termos de Tecnologia da Informação. Além disso, é necessário criar grupos de
inovação, com o objetivo de incentivar a certificação dos analistas, gerando maior motivação na equipe.
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Como consequência, torna-se essencial o alinhamento entre o Negócio e a TI, principalmente, devido
aos altos investimentos, à dificuldade de mensurá-los e à definição de como e quem são os atores do
processo decisório.
A TI pode contribuir significativamente para que as organizações alcancem seus objetivos, mas, para
isso, é preciso que a Governança de TI seja implantada em uma área clara, forte, especialmente nos
quesitos de riscos, controle dos custos, de pessoas, de contratos, fornecimento de serviços de terceiros,
além de ficar claro como são tomadas as decisões e os respectivos responsáveis. Entretanto, devido à
complexidade da TI, existe uma dificuldade de obtenção de respostas claras a questionamentos sobre
quem são os tomadores de decisões na área de TI das organizações.
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SAIBA MAIS
Quais decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso eficazes de TI?
Weill e Ross (2006) implementaram a Matriz de Arranjo de Governança de TI, que aborda as questões
que envolvem quais são as decisões que devem ser tomadas e quem deve tomá-las. A matriz permite a
relação entre cinco decisões-chave que se relacionam com um conjunto de arquétipos que permitem
especificar os direitos decisórios na TI. Com relação às principais decisões sobre a governança de TI, os
autores sugerem que toda organização precisa tomar cinco grandes decisões inter-relacionadas sobre a
TI, são elas:
São declarações de alto nível sobre como a TI é utilizada no negócio, tornam-se parte do ambiente
organizacional e podem ser discutidas, debatidas, apoiadas, recusadas e aprimoradas. Definem o
comportamento desejável tanto para os profissionais de TI como para os usuários da tecnologia da
informação.
É a organização lógica dos dados, das aplicações e infraestruturas, definidas a partir de um conjunto de
políticas, relacionamentos e opções técnicas adotadas para obter a padronização e a integração
técnicas e de negócio desejadas. As decisões sobre arquitetura são muito importantes para uma gestão
e utilização eficazes da TI.
São os serviços de TI coordenados de maneira centralizada e compartilhados que provêm a base para a
capacidade de TI da organização. Possuir a infraestrutura adequada significa fornecer serviços com um
bom custo/benefício que permitam à organização adotar de uma forma mais rápida novas aplicações e
negócios.
São as decisões sobre o quanto e onde investir em TI, incluindo a aprovação de projetos e as técnicas
de justificação. Essas decisões envolvem normalmente três dilemas: quanto se deve gastar, em que
gastar e como reconciliar as necessidades de diferentes grupos de interesse.
Essas cinco decisões relacionam-se para resultar em uma governança de TI eficaz, pois cada uma
representa aspectos importantes que devem ser observados dentro da TI. Na Matriz de Arranjo de
Governança de TI, as decisões (colunas) são cruzadas com arquétipos (linhas) que descrevem
combinações de pessoas que possuem os direitos decisórios ou contribuem para a tomada de decisão
de TI.
Weill e Ross (2006) utilizaram, para descrever os grupos de pessoas, arquétipos políticos, tais como:
monarquia, feudalismo, federalismo, duopólio e anarquia. Os arquétipos foram divididos em seis grupos
descritos abaixo:
MONARQUIA DE NEGÓCIO
Representa os altos executivos de negócio que tomam decisões de TI que afetam toda a organização.
Normalmente, as monarquias de negócio aceitam contribuições de muitas fontes para as decisões-
chave.
MONARQUIA DE TI
Os profissionais de TI, principalmente, o CIO, tomam as decisões da TI. Normalmente, as organizações
implementam as monarquias de TI de diversas formas; com frequência, envolvem profissionais de TI
tanto de equipes corporativas como de unidades de negócios.
FEUDALISMO
Cada unidade de negócio toma as decisões relativas à TI. Este modelo não ajuda a tomada de decisões
da organização como um todo.
No Feudalismo, há somente os líderes das unidades/setores e pode ter duas variações, os gestores de
nível estratégico, equipe de TI e os líderes de unidades organizacionais, ou gestores de nível estratégico
e líderes das unidades de negócio.
FEDERALISMO
As diretorias, os órgãos mais centrais e as unidades de negócio são os responsáveis pelas decisões
sobre a TI. As unidades de negócios maiores e mais poderosas com frequência ganham mais atenção e
têm maior influência sobre as decisões.
DUOPÓLIO DE TI
Representa o consenso bilateral entre os executivos de TI e outros executivos de negócio. O duopólio
envolve o grupo principal de TI e a equipe de alta gerência, os executivos e líderes das unidades de
negócio.
Também no duopólio de TI, pode existir duas variações na participação, os gestores de nível estratégico
e a equipe de TI, ou a equipe de TI e os líderes das unidades de negócio.
ANARQUIA
Indivíduos de pequenos grupos tomam as decisões sobre a TI. As anarquias são consideradas a ruína
de muitos grupos de TI, pois são caras de sustentar e preservar.
Na Anarquia, não há participação dos gestores de nível estratégico da organização, bem como da
equipe de TI e de líderes das unidades de negócio.
SAIBA MAIS
Os arquétipos demonstram os grupos decisórios que são encontrados em muitas organizações, públicas
ou privadas, e servem para indicar quem deve ser responsabilizado por tomar determinados tipos de
decisões.
CAPACIDADE DA GOVERNANÇA DE TI
A Governança de TI ultrapassa as abordagens de controle de risco e alcança a estratégia e todo o
modelo de gestão empresa. Ela se envolve nos processos e nas estruturas organizacionais que devem
viabilizar avanços em direção à eficiência, à transparência e à competitividade, integrando a tecnologia e
o fluxo de informações ao objetivo de negócio da organização.
INTEGRAÇÃO
Grau no qual as decisões de TI são tomadas. As integrações se dão na forma administrativa, quando o
cronograma e o orçamento são compartilhados entre negócio e TI; na forma sequencial, quando as
decisões de negócio endereçam as tomadas de decisão de TI; na forma recíproca, quando as decisões
de negócio e de TI se influenciam mutuamente; e na integração completa, quando as decisões de
negócio e TI concorrem num mesmo processo.
Nesta mesma linha, a norma NBR ISO/IEC 38500 (2009), que trata da Governança Corporativa de
Tecnologia da Informação, tem como objetivo fornecer uma estrutura de princípios para os dirigentes
usarem na avaliação, gerenciamento e monitoramento do uso da tecnologia da informação em suas
organizações.
A norma oferece uma estrutura para orientar os dirigentes das organizações sobre o uso eficaz, eficiente
e aceitável da tecnologia da informação em suas empresas. Também ajuda a alta administração das
organizações a entender e cumprir suas obrigações legais, regulamentares e éticas com relação ao uso
da tecnologia da informação. Desse modo, estabelece seis princípios de governança de TI, conforme
descritos a seguir:
RESPONSABILIDADE
Os indivíduos e grupos dentro da organização compreendem e aceitam seus papéis e suas
responsabilidades com referência ao fornecimento e demanda de tecnologia da informação. Fica
estabelecido que responsáveis pelas ações também têm autoridade para desempenhá-las.
ESTRATÉGIA
O desenvolvimento da estratégia do negócio considera as capacidades atuais e futuras de TI. O
planejamento estratégico de TI busca atender às necessidades atuais e contínuas da estratégia de
negócio da organização.
AQUISIÇÃO
As aquisições de TI são feitas por razões válidas, com base em análise apropriada e contínua, com
tomada de decisão clara e transparente, buscando um equilíbrio adequado entre benefícios,
oportunidades, custos e riscos, a curto e longo prazo.
DESEMPENHO
A TI é adequada para suportar a organização, fornecendo serviços, níveis de serviço e qualidade de
serviço necessários para atender aos requisitos atuais e futuros do negócio.
CONFORMIDADE
A TI cumpre e está em conformidade com toda a legislação e regulamentação obrigatórias. As políticas e
práticas são claramente definidas, implementadas e fiscalizadas.
COMPORTAMENTO HUMANO
As políticas, práticas e decisões de TI respeitam o comportamento humano, incluindo as necessidades
atuais e futuras de todos os envolvidos no processo.
Ainda de acordo com o modelo apresentado na norma, existe uma sugestão para que os dirigentes
governem TI com o tripé para avaliar o uso atual e futuro da TI, orientar a preparação e a implementação
de planos e políticas para assegurar que o uso da TI atenda aos objetivos do negócio e monitore o
cumprimento das políticas e o desempenho em relação aos planejado.
A) Monarquia
B) Presidencialismo
C) Anarquia
D) Federalismo
A) A Governança em TI vai além das questões relativas a controle de risco, abrangendo todos
processos e estruturas organizacionais.
GABARITO
1. (Fonte: Course Hero.) Qual dos arquétipos abaixo relacionados não faz parte de uma Matriz de
Arranjos de Governança?
Para atuar, a Governança de TI deve ter uma estrutura adequada, com processos formais de integração
e a integração nos processos de decisão.
2. (Fonte: Course Hero) Sobre o processo de decisão na governança em TI, marque a alternativa
correta:
Essas são as decisões que a Governança de TI deve participar de maneira ativa. Essas decisões
relacionam-se para resultar em uma governança de TI eficaz.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o aumento da importância da TI nas organizações, cria-se a necessidade da reflexão e de uma
maior atenção em questões vinculadas ao crescimento de investimentos na área da TI e ao valor que
esta agrega à organização e a seus produtos e serviços prestados. Desse modo, é relevante a
preocupação com o alinhamento da estratégia de negócio com a TI e como as decisões são tomadas
por esta.
A Governança de TI tem como objetivo o alinhamento entre as estratégias da organização com a TI,
além de deixar mais transparentes as questões vinculadas a riscos, investimentos e, sobretudo, à
tomada de decisão em aspectos que envolvem a TI.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
DRUCKER, P. F Administrando para o Futuro: Os Anos 90 e a Virada do Século. 2. ed. São Paulo:
Pioneira, 1992.
EELLS, R. The Meaning of Modern Business: An Introduction to the Philosophy of Large Corporate
Enterprise. Nova York: Columbia University Press, 1960.
IBGC. Código das melhores práticas de governança corporativa. São Paulo: IBGC, 2015.
WEILL, P.; ROSS, W. J. Governança de TI – Como as empresas com melhor desempenho administram
os direitos decisórios de TI na busca por resultados superiores. São Paulo: M. Books do Brasil, 2006.
YU, A. S. O.; CAMARGO JR, A. S. C.; LIMA, A. C. Tomada de Decisão nas Organizações - Uma Visão
Multidisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2011.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste tema, segue a indicação de livros que podem
auxiliar no aprofundamento do conteúdo:
Governança Corporativa
Governança Corporativa , IBCG - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
Planejamento Estratégico
Governança de TI
CONTEUDISTA
Priscila Granato da Silva Castro Fleischhauer