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Apostila Eduque-Se - Comunicação Protagonista
Apostila Eduque-Se - Comunicação Protagonista
Apostila Eduque-Se - Comunicação Protagonista
“maeiscomu e
d
INTRODUÇÃO
A
comunicação faz parte da vida de todas as pessoas, e neste
material nós vamos partir de uma premissa muito importante:
comunicação é a base perfeita e absoluta para nossa conexão
com outras pessoas e com nós mesmos. Se você parar para analisar
alguns dos momentos mais importantes da sua vida, eles envolveram
comunicação, seja na sua conexão com pessoas que estiveram ao seu
lado nesses momentos ou naquilo que você disse para si mesmo e que
definitivamente influenciou tanto sua performance como a forma que
você absorveu estes momentos.
A
comunicação interna pode ser o segredo para o seu sucesso
ou fracasso em diversas áreas da vida. Pare um pouco agora e
lembre-se da última vez que você enfrentou um desafio impor-
tante para você, talvez um processo seletivo, um momento difícil na
sua família ou relacionamento.
Por outro lado, existe também a possibilidade da sua mente lhe em-
purrar pra frente diante de situações desafiantes, dizendo para você
mesmo que vai ficar tudo bem, que você tem toda a capacidade ne-
cessária para lidar com o que está à sua frente, e dependendo deste
dialogo interno, seu resultado pode ser completamente diferente!
ALERTA!
EXISTEM VÁRIAS COISAS QUE IMPACTAM E MUDAM
NOSSA PERCEPÇÃO DAQUILO QUE TEMOS CONTROLE.
NOSSO AMBIENTE, CONVIVÊNCIA COM PESSOAS COM
FORTE LÓCUS EXTERNO, SITUAÇÕES DE DESAMPARO
QUE PODEM LHE LEVAR A “APRENDER” QUE VOCÊ NÃO
TEM OPÇÃO, TODOS ESTES PODEM TE INFLUENCIAR.
FI
XA
ÇÃO
ZONA DE CONFORTO,
ESTRESSE E DESENVOLVIMENTO
W
E
m 2008, eu tive uma oportunidade incrível de viajar para os Es-
tados Unidos e fazer um treinamento em artes cênicas, e por
consequência desse treinamento, eu fui selecionado para junto
a quatro outros jovens, cantar uma música para 2500 pessoas como
parte do espetáculo de conclusão de curso.
A zona de conforto nada mais é do que uma zona onde você não se
sente desafiado ou aceita uma situação como impossível de ser mu-
dada e se adapta a conviver com essa situação. Normalmente vivemos
dentro de nossas respectivas zonas de conforto e percebemos as zo-
nas de stress quando nos sentimos ameaçados, nos vemos obrigados
a sair dos padrões e parâmetros de segurança que criamos para nós
mesmos e sentimos desconforto por estarmos ‘fora do nosso normal’.
zona de conforto
A boa notícia é que nossas zonas de estresse e medos derivam princi-
palmente da forma que nós sentimos a situação que estamos vivendo.
Por mais que alguém diga que algo é fácil, só você sabe o nível de
medo ou ansiedade que você sente em, por exemplo, falar em público.
Você pode sentir que as pessoas irão julgar você, que você pode errar
e passar vergonha, que você não está pronto em nível de conteúdo,
são várias sensações que vem de dentro, daquilo que você acredita
sobre o que é falar em público, e quanto mais você falar em público,
treinar suas habilidades e compreender a raiz do seu nervosismo para
combatê-lo de forma consciente, mais você vai diminuir o efeito des-
ses medos sobre você, à medida que sua capacidade aumenta.
zona de estresse
Sua zona de desenvolvimento engloba todas as coisas
que te fazem sair do normal e confortável, que te desa-
fiam e que apesar do desconforto e desafio, são possí-
veis, seja através de um aprendizado, ajuda de mentores
ou colegas, ou tentativa e erro, não importando o méto-
do se manter na zona de desenvolvimento expande sua
capacidade e consequentemente sua zona de conforto.
02
Neurolinguística Aplicada
à comunicação
NEUROLINGUÍSTICA
APLICADA A
COMUNICAÇÃO
A
programação neurolinguística surgiu quando John Grinder e Ri-
chard Bandler estudaram e modelaram o trabalho de três indiví-
duos considerados gênios da Psicologia, Virginia Satir, famosa
por seu trabalho com terapia familiar, Fritz Perls co-fundador do pri-
meiro instituo Gestalt, e Milton Erickson, responsável por uma revolu-
ção na hipnose através de seu trabalho.
A seguir vamos nos aprofundar nas ferramentas que você pode utilizar
para gerar essa conexão assim como exemplos do efeito delas em
ação.
Esta técnica está no começo desta sessão por sua importância crucial
à todas as outras. Caso o outro perceba que você não está prestando
atenção e absorvendo sua comunicação a conexão (rapport) entre vo-
cês pode ser quebrada imediatamente, especialmente nos primeiros
momentos de uma interação. Aplicar a escuta ativa não é questão de
simplesmente ouvir o outro em silêncio, a escuta se torna realmente
ativa quando você dedica todos os seus sentidos a receber aquilo que
o outro está lhe passando. Prestando atenção nas nuances da expres-
são facial e tonalidade de voz de um indivíduo é possível compreender
melhor como ele se sente sobre aquilo que ele está falando, e enviando
sinais de que estamos presentes com ele (assentindo com a cabeça,
perguntando sobre, validando, etc) naturalmente vamos estreitando
nosso rapport.
o2 PONTOS EM COMUM
o4 SORRISOS E LEVEZA
“Eu dou bom dia, mas tem gente que é enjoada e nem
responde, aí também que quero é que se lasque e não
falo mais”.
A realidade é que não sabemos o efeito e a marca que nossa leveza
e positividade deixa por onde passamos. Uma de nossas alunas co-
mentou em um destes debates que não sentia uma necessidade dessa
aprovação do outro e todos os dias dava bom dia à um senhor em seu
trabalho que nunca respondia e nem sequer falava com ela, durante
mais de um ano seguiu assim até que tirou férias de um mês e para sua
surpresa, ao retornar, este mesmo senhor foi o primeiro que à abordou
para falar com ela e lhe disse:
o5 NOMES
o6 LINGUAGEM CORPORAL
Nosso corpo fala, mesmo quando estamos calados, e quando não es-
tamos conscientes do que nossa linguagem corporal está comunican-
do, podemos acabar passando sinais errados para o que desejamos
transmitir.
o7 TONALIDADE DE VOZ
E ENERGIA CORPORAL
anotações
QUADRO 01
RAPPORT:
Criar Rapport é trazer
pra perto e conectar
as pessoas com quem
estamos interagindo e
como fazer isso?
02 03
06 07
FI
XA
ÇÃO
03
canais de acesso
modelos representacionais
CANAIS DE ACESSO
E MODELOS
REPRESENTACIONAIS
N
o princípio da Programação Neuro Linguística uma das coisas
estudadas foi a forma como nós interagimos com o mundo e
como nossa linguagem se conecta com aquilo que acontece
dentro de nossas mentes. Todos nós vivemos no mesmo mundo e o
experienciamos através dos nossos 5 sentidos (visão, audição, tato,
olfato e paladar), contudo, não percebemos as coisas da mesma forma
que outras pessoas.
Desse estudo que vem uma das frases mais conhecidas para os es-
pecialistas em neurolinguística: “o mapa não é o território”. Mesmo
que você tenha um ótimo mapa de um espaço físico o mapa nada
mais é que uma interpretação incompleta e sistemática da realidade.
E o mesmo acontece com a nossa percepção das coisas que estamos
vivendo, nosso corpo só é capaz de processar um número máximo de
estímulos e nosso cérebro está sempre buscando otimizar e filtrar o
que está acontecendo, além de complementar e preencher algumas
lacunas com coisas que criamos sozinhos.
Muitas vezes converso com pessoas e clientes que me dizem que al-
guém está fazendo algo ‘para me irritar’ ou que certa pessoa ‘com
certeza faz isso pra me prejudicar’ talvez você tenha se sentido assim
em relação à alguém na sua vida, um fator comum entre todas essas
conversas é que quando pergunto como as pessoas sabem desses de-
talhes sobre a intenção do outro a maioria diz que ‘simplesmente sabe’
ou que ‘dá pra perceber’ sem ter dialogado ou buscado compreender
o outro, costumo chamar esses casos de leitura de mente, quando nós
assumimos saber o que está na mente do outro (e muitas vezes “sabe-
mos” acontecer o que está acontecendo a quilômetros de distância e
mesmo o que aconteceria no futuro).
VISUAL
través do qual nós absorvemos todas as
informações referentes ao nosso sentido
de visão (movimento, distância, altura,
gesticulação, harmonização, iluminação,
espaço...)
Perfeito! Agora que você sabe o canal de acesos preferido do seu alvo
você pode adaptar sua comunicação para melhorar sua eficiência. Nós
naturalmente utilizamos nossos modelos representacionais e canais
de acesso preferidos de forma inconsciente, contudo, aquilo que fun-
ciona melhor para a nossa compreensão pode não ser a melhor forma
de apresentar a informação para alguém, se uma pessoa tem um canal
de acesso preferido diferente do nosso é ideal trazer conscientemente
mais expressões que façam sentido para a pessoa com quem estamos
falando.
Visual
Recursos audiovisuais como slide, atentar para não usar muito
01 texto se não os visuais podem se distrair lendo e não lhe escutar.
cinestésico
Trazer humor ou emoções para a sua fala, fazer com que o
01 cinestésico possa se conectar emocionalmente com aquilo que
você está trazendo e sentir algo é umas das formas mais fortes de
conexão.
FI
XA
ÇÃO
04
linguagem corporal e
controle da ansiedade
LINGUAGEM CORPORAL
E CONTROLE DA
ANSIEDADE
A
pesar de comumente citado de forma errônea um estudo reali-
zado na década de 60 que resultou em um livro publicado por
Albert Mehrabian da UCLA nos Estados Unidos constatou que
nossa linguagem corporal e expressões faciais são responsáveis por
55% do sentido de uma fala em cenários de ambiguidade, ou seja, se
uma pessoa não tiver clareza naquilo que está lhe sendo comunicado
mais da metade do sentido virá da linguagem corporal e expressão
facial da pessoa que está falando. O estudo famosamente citado em
vários cursos pela regra dos 7% (apenas 7% da sua comunicação
deriva das palavras enquanto 38% derivam da tonalidade de voz e
55% da sua linguagem corporal) abordou especificamente cenários
de ambuiguidade e de interpretação de palavras e não discursos ou
apresentações. Pois é, suas palavras talvez importem mais que 7%
em um cenário de apresentação pública, o que não retira o peso e
valor de sua linguagem não verbal.
Antes mesmo de você abrir a boca para dizer qualquer coisa a sua
primeira impressão já foi gravada e julgada na mente das pessoas, sua
forma de andar, se vestir se portar, sua expressão facial e depois disso
os primeiros segundos da sua fala, seu timbre, tom de voz, confiança,
velocidade, tudo isso é processado de forma extremamente rápida e
compõe sua primeira impressão. Durante sua apresentação a forma
que você se expressa de forma não verbal também é essencial para
manter congruência e transmitir aquilo que você deseja de forma óti-
ma, nesta sessão vamos abordar alguns componentes da sua lingua-
gem não verbal e presença de palco e formas de controlar a ansiedade
antes de começar sua performance.
Caso sua ansiedade esteja muito forte e você esteja tendo dificuldade
de manter sua concentração você pode utilizar a técnica da contagem
regressiva para aumentar o controle dos seus sentidos. Se pergunte e
liste as seguintes coisas:
1. PÉS E TORNOZELO
2. PANTURRILHAS
3. COXAS
4. GENITAIS E GLÚTEO
5. ABDOME E LOMBAR
6. TÓRAX E COSTAS
7. OMBROS
8. BRAÇOS
9. MÃOS
10. PESCOÇO
11. ROSTO
12. CABEÇA
13. TODO SEU CORPO SIMULTANEAMENTE
AUTO-TOQUE ESTRATÉGICO
Congruência é um fator que vai lhe ajudar tanto quando você precisar
se acalmar e controlar sua ansiedade quanto vai ser um fator chave
para você melhorar sua performance e realizar apresentações e cone-
xões melhores. Nossas mentes estão o tempo inteiro buscando man-
ter e comparar padrões, e uma das formas de melhorar a percepção
do público sobre nós é ter congruência na forma que desejamos ser
percebidos, a mesma técnica também pode ser utilizada para quebrar
estados indesejados quando nos sentimos presos neles.
NA ACTION
Pense nas figuras mais famosas da sua área, quem são suas referên-
cias em performance naquilo que você deseja realizar? Palestrantes,
empresários, atletas, não importa qual área, traga para sua mente os
melhores em seu auge. Nos momentos importantes e definidores de
carreira de suas vidas, como estes indivíduos se comportam? Como
eles andam, qual sua postura corporal, como eles respiram, como eles
falam, o que eles dizem para si mesmos, quais são as crenças deles
sobre aquilo que eles realizam? Dentro de diferentes áreas o ápice da
performance é composto por fatores diversos, enquanto os melhores
comediantes entram com uma postura de leveza e energia alta expan-
siva, um lutador de UFC entra no ringue com uma postura fechada
intensa e energia direcionada, suas respirações são diferentes, postu-
ra corporal, todos os fatores são completamente diferentes, mas eles
estão normalmente congruentes com como eles precisam estar para
alcançar seu melhor dentro daquele contexto.
Especificamente como podemos melhorar os diferentes aspectos da
nossa linguagem corporal na comunicação? Vamos parte por parte!
01. GESTICULAÇÃO
A chave para uma boa gesticulação é tornar cada gesto con-
gruente com a sua mensagem. Algumas pessoas gesticulam
sem parar e desordenadamente passando uma impressão
desorganizada e agitada, outras tendem a repetir o mesmo
gesto durante toda sua fala de forma inconsciente, outro de-
safio comum é que nos momentos de nervosismos muitos
tendem a esconder suas mãos, colocando-as nos bolsos ou
cruzando os braços e assim perdem parte de sua expressivi-
dade. Um comportamento comum que prejudica a linguagem
corporal é o uso de dissipadores de stress como por exem-
plo: entrar com um papel ou objeto na mão que muitas vezes
serve para lhe fazer se sentir apoiado ou seguro como que
‘tendo onde cair’.
CONTROLE DE PROCESSO
ATRAVÉS DA RESPIRAÇÃO
Respire cada vez mais lentamente
e direcione sua atenção para sua
respiração imaginando todo o
stress e preocupação deixar o seu
corpo ou visualizando tranquilidade
e paz refrescantes entrando
através da sua respiração. Caso a
ansiedade seja muito forte utilize a
técnica da contagem regressiva
RELAXAMENTO PROGRESSIVO
Dirija sua atenção e consciência
para cada parte do seu corpo a
partir dos seus pés e indo até
sua cabeça e todos os seus
músculos faciais, relaxando
e soltando cada uma e cada
ponto de tensão no seu corpo,
desacelere sua respiração a
medida que relaxa.
AUTO-TOQUE ESTRATÉGICO
Aperte e massageie pontos estratégicos
(nuca, braços, ombros) e solte toda a tensão
presente nestas partes do seu corpo.
CONGRUÊNCIA
Você deve tornar sua fala interior, sua
linguagem corporal, tonalidade e forma de
se comunicar de modo congruente com a
performance que você deseja ter. Você pode
se basear e modelar em pessoas referência
para alcançar o padrão desejado.
GESTICULAÇÃO
Sua gesticulação deve ser
congruente e consciente e a
forma que você gesticula irá afetar
a percepção das pessoas e a
atenção dos visuais sobre você,
exemplo: Traga firmeza quando
precisar passar autoridade, leveza
quando quiser gerar sensação de
acolhimento, tome cuidado com
padrões repetitivos inconscientes
MOVIMENTO
Toda a área do local onde
você está apresentando /
interagindo é seu espaço,
utilize a movimentação
de forma estratégica pra
capturar a atenção de
visuais e cinestésicos. Cuidado
com padrões de movimento
inconscientes.
CARA A CARA
Utilize o espelhamento e replique a
intensidade, velocidade e forma da
comunicação não verbal da pessoa com
quem você está interagindo de forma
gradativa e sutil.
Utilize no seu dia a dia as técnicas de rela-
xamento e controle de ansiedade quando
necessário e utilize o espelhamento quando
estiver em interações individuais de cara a
cara ao longo da sua semana.
FI
XA
ÇÃO
05
estrutura da comunicação
ESTRUTURA DA
COMUNICAÇÃO
A
lguns dos maiores medos e queixas que recebo quando estou
ministrando cursos de comunicação e oratória é o branco e a
dificuldade de organizar as ideias. Nos momentos onde pare-
ce que sabíamos exatamente o que falar nos foge a mente tudo que
pensamos ou começamos a falar sem rumo e sem estrutura e depois
acabamos nos sentindo como se não tivéssemos dito aquilo que que-
ríamos dizer. Nesta sessão vamos nos aprofundar em uma estrutura
simples que você pode levar para sua vida e aplicar em todas as situ-
ações, quanto mais você treinar e utilizar essa estrutura mais fácil será
retornar a ela para organizar suas ideias e logo você não estará mais
sofrendo destes brancos e bagunças mentais.
o1 PRÉ-JOGO
INTRODUÇÃO
preparo
desenvolvimento
conclusão
Vamos passar passo a passo o que cada um representa e como de-
senvolver com excelência cada bloco da sua apresentação.
o2 INTRODUÇÃO
Você pode começar trazendo informações sobre o que você vai falar
e o impacto que sua mensagem pode ter na vida dos integrantes da
plateia, pode começar contando como você se conecta com a história
que você vai dividir e a diferença que você tem visto esta história fazer
para as pessoas. Você pode iniciar apresentando suas credenciais de
forma concisa para gerar autoridade e legitimidade para falar do que
você está falando (sempre que possível é bom que um mestre de ceri-
mônia ou até mesmo um vídeo estabeleça seus credenciais e autorida-
de antes mesmo de você chegar ao microfone).
É sempre importante lembrar que antes mesmo de você abrir sua boca
as pessoas já estarão lhe avaliando e seu marketing pessoal vai ser um
fator importante para fazer com que as pessoas decidam lhe dar tem-
po e atenção. Na nossa Escola de Comunicação temos um encontro
dedicado a trabalhar o marketing pessoal e marca pessoal dos nossos
alunos e muitas pessoas ficam surpresas ao saber como as pessoas
ao seu redor lhe percebem. Um exercício incrível para você pode ser
simplesmente pedir para as pessoas lhe definirem em 5 adjetivos em
diferentes ambientes sociais (família, amigos, trabalho, conhecidos,
etc) construir a sua imagem e seu estilo também faz parte essencial de
você ter uma introdução bem-sucedida.
o3 PREPARO
Sempre que fizer perguntas tome cuidado com como você monta sua
pergunta e com a forma que você abre para respostas. Quanto mais
abertas e complexas as perguntas, maior a demora para receber uma
resposta (quebrando o dinamismo) e maior a chance de você não obter
uma resposta, suas perguntas devem ser feitas de forma estratégica. O
que você pergunta e levanta do público deve servir para medir familia-
ridade e ao mesmo tempo gerar rapport ou levantar uma resposta que
te permita conectar com o próximo ponto que você vai falar.
Por fim, uma outra possibilidade durante o preparo é você trazer dados
e informações que contextualizem o assunto que você irá trazer, princi-
palmente quando você avaliar que o público tem pouca relação com o
que você pretende desenvolver Ex: trazer dados de números de violên-
cia, taxas de desemprego, falar brevemente da história do assunto que
você irá desenvolver, pincelar o conteúdo que a pessoa precisa ter de
base para entender bem o que você deseja falar no desenvolvimento.
o4 DESENVOLVIMENTO
02. STORYTELLING
03. CONTRASTE
Você pode utilizar a apresentação dos fatos
como eles são, ilustrar o momento presente,
e transportar a plateia para como poderia
ser, trazendo para eles as ações e mudanças
necessárias para alcançar o cenário desejado e
os benefícios de se mudar para a forma como as
coisas poderiam ser.
“Qual a principal coisa que quero que essas pessoas lembrem do meu tem-
po com elas nessa apresentação?”
Muitas vezes nosso desejo com uma apresentação é gerar uma mu-
dança na vida das pessoas que estão nos ouvindo, convencer de algo
ou gerar uma venda. Nesse caso uma boa finalização é um momen-
to incrível para você realizar uma chamada para ação e convidar as
pessoas a realizar algo. Sua chamada para ação normalmente deve
estar no imperativo deixando a mensagem de que a pessoa faça o
indicado a partir do momento que você encerrar sua fala por exemplo:
Não existe uma forma suprema ou mais correta de finalizar sua apre-
sentação, busque concluir de uma forma congruente com sua mensa-
gem, com seu público e principalmente com você mesmo.
anotações
QUADRO
ESTRUTURA:
Pré-jogo
Introdução
Introdução é o momento de
capturar o interesse e estabelecer
autoridade, é o momento de
transmitir para o público por qual
razão eles devem estar com você
durante sua apresentação. Atente
para seu marketing pessoal, utilize-
se de histórias, promessas de
resultado e rápida conexão do tema
com o público.
Preparo
Conclusão
Momento crucial e facilmente o
mais lembrado de grande parte das
apresentações, na sua conclusão
é o momento de deixar o impacto,
o presente que a pessoa vai
levar para casa. Resuma, utilize-
se de citações de pessoas de
grande autoridade e referência
comum, utilize formas criativas e
expressivas para concluir, termine
com uma energia marcante, utilize
também de chamadas para ação
nas apresentações onde seu
objetivo for causar mudança.
Realize apresentações ensaiadas utilizan-
do a estrutura de 3-10 minutos pelo menos 3
vezes por semana. Em pouco tempo você irá
sentir o quão mais fácil se tornará organizar
suas ideias dentro deste esquema.
FI
XA
ÇÃO
06
pilares da comunicação
PILARES DA
COMUNICAÇÃO
E
m quase todas as apresentações e falas nós estamos Informan-
do ou Ensinando algo. Mesmo quando estamos focados com-
pletamente em simplesmente entreter o público é crucial passar
informações que gerem contexto suficiente para que ele se envolva e
se entretenha com o que está sendo colocado. Mesmo que tenhamos
em mente na maioria das vezes que ensinar e informar são coisas que
consideramos naturais e fáceis de fazer existem vários detalhes que
podem nos tornar melhores nessas tarefas, existem vários fatores que
melhoram a absorção de informação pelas pessoas.
Uma das principais coisas que nos mantém conectados com uma
apresentação é o dinamismo quando temos uma fala e condução
monótona e sem variação as pessoas ficam entediadas, nosso cérebro
precisa de estímulos constantes e por isso é importante também
inundar todos os canais de acesso com estímulos que puxem sua
atenção.
anotações
Durante a semana, pelo menos duas vezes,
reserve tempo para realizar apresentações
de 3-10 minutos com tema livre (você pode
usar o gerador de palavras aleatórias para
escolher um tema caso esteja com dificul-
dade de escolher). Se possível filme e analise
sua apresentação. São 10-40 minutos sema-
nais que vão fazer uma grande diferença no
seu desenvolvimento e manutenção.
FI
XA
ÇÃO
07
ARQUÉTIPOS jungianos
ARQUÉTIPOS
JUNGIANOS
C
arl Gustav Jung, uma das principais figuras da psicanálise e pai
do conceito de inconsciente coletivo e da psicologia analítica
começou seu trabalho em um hospital psiquiátrico em 1900 de-
senvolvendo pesquisas sobre associações de palavras no diagnóstico
psiquiátrico. Suas pesquisas o levaram a obra de Freud e depois de
perceber que suas ideias tinham muito em comum começou com ele
uma correspondência e amizade que durou 7 anos e que foi importante
para aflorar seu trabalho.
6. Transmite segurança.
Uma das principais possibilidades positivas do guerreiro é inspirar e
envolver as pessoas com quem você está falando, se você parar para
pensar em comunicadores com essa forte postura de guerreiro você
vai perceber o quanto as pessoas se conectam à ele, contudo, o guer-
reiro também pode ter seu lado negativo, ele pode ser excessivamente
violento, rígido e ríspido nas horas erradas, pode lhe faltar delicadeza
e fineza essenciais à certas ocasiões.
Guerreiro Curador
1. Anda com determinação e 1. Fala de uma forma leve e mais
passos firmes. suave.
Mestre
1. Ensina e se comunica de forma consistente.
anotações
Entre os arquétipos apresentados, com qual
destes você menos se identifica? Qual o que
você tem mais dificuldade em utilizar? Exer-
cite este arquétipo na sua comunicação,
busque se comunicar de forma congruente
com esse arquétipo durante alguns minutos,
sozinho ou em uma interação social até que
se torne mais fácil utilizar este arquétipo.
FI
XA
ÇÃO
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Antes de você seguir estrada a frente quero te agradecer por ter lido
até aqui e pelo seu desejo de se desenvolver e crescer, meu propósito
de vida é impactar as pessoas através de experiências educacionais
e eu acredito do fundo do meu coração que quanto mais as pessoas
estiverem capacitadas e desinibidas melhor será nossa realidade,
temos muitas pessoas de bem caladas com seus incômodos presos
na garganta, muita gente que não ajuda por medo de rejeição, muitas
coisas ruins acontecem porque as pessoas deixaram de falar aquilo
que queriam, sabiam e podiam e por alguma razão irracional decidiram
não falar.
Nosso chamado e desejo para você é que este seja o pontapé inicial
de uma nova jornada de desenvolvimento e aprendizado, que você
possa se comprometer a nunca mais parar de crescer e aprender, caso
deseje estar conosco nessa jornada te prometemos um ambiente de
aprendizado e pessoas sedentas por crescimento como poucos na
terra e mesmo que não seja seu momento agora de se juntar a nós, não
deixaremos de ser aliados para tudo que você quiser materializar de
bom ao seu redor. Afinal, não é à toa que em todas nossas interações
sociais proferimos de coração e em alto e bom som...