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Coletânea de Receitas Defensivos Naturais - 231203 - 222701
Coletânea de Receitas Defensivos Naturais - 231203 - 222701
Coletânea de Receitas Defensivos Naturais - 231203 - 222701
COLETÂNEA DE RECEITAS
Prefácio
ÍNDICE
I - Introdução
I.1. Práticas de Proteção de Plantas em um contexto Holístico - Ana Maria
Primavesi
I.2. Produção Animal Sustentável - Marco Antonio Hoffmann
II - Informações aos Usuários
III - Coletânea de Receitas para Proteção de Plantas e Animais
1 - Ácidos Húmicos
2 - Agave, Piteira ou Sisal (Agave sisalana Perrine)
3 - Alho 1 , Alho 2, Alho 3, Alho 4 (Allium sativum)
4 - Angico (Piptadenia spp.)
5 - Anonas - Guanabara, Graviola, Maria vai ver (Annona reticulata, A. muricata,
A. squamosa)
6 - Araucária, Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia)
7 - Arruda (Ruta graveolens)
8 - Árvore do Paraíso, Sinamomo do Sul (Melia azedarach)
9 - Aveia preta / Sulfato de cobre (CuSO4)
10 - Bacillus thuringiensis (Bt) - Bactur
11 - Baculovirus anticarsia
12 - Baculovirus erinnys
13 - Bananeira (Musa spp.)
14 - Beauveria bassiana
15 - Bergamot
16 - Biodinâmico 501, preparado
17 - Biodinâmico 500, preparado
18 - Bioinseticida (Bacillus sphaericus)
19 - Bórax
20 - Bordalesa, calda
21 - Bordalesa, pasta
22 - Brasileirinho (Diabrotica speciosa)
23 - Cal, solução ; Cal hidratada
24 - Cálamo aromático (Acorus calamus)
25 - Camomila (Matricaria camomilla)
26 - Caseinato de cálcio e enxofre
27 - Cavalinha 1(Equisetum arvense), Cavalinha 2
28 - Cebola ou cebolinha verde (Allium cepa ou Allium fistulosum)
29 - Chocolate, calda
30 - Coletor solar
31 - Composto, extrato
32 - Composto líquido de biofermentação
33 - Confrei (Symphytum officinali)
34 - Cravo-de-defunto 1(Tagetes minuta e Tagetes erecta), Cravo-de-defunto 2
35 - Curcuma (Curcuma domestica)
36 - EM - 4 (Microrganismos Eficazes)
37 - Enxofre em pó 1, Enxofre em pó 2
38 - Enxofre
39 - Enxofre, pasta
40 - Eucalipto (Eucaliptus citriodora)
41 - Feijão (Phaseolus vulgaris), palha
42 - Fosfato mono e dibásico de potássio (sais de fósforo e potássio)
43 - Fumo 1(Nicotana tabacum), Fumo 2, Fumo 3, Fumo 4, Fumo 5, Fumo 6,
Fumo 7
44 - Fumo + Alho
45 - Fumo + cal virgem
46 - Gergelim (Sesamus indicus)
47 - Gliocladium
48 - Goiabeira (Psidium guayava)
49 - Herbicida Bacteriano - EM-4
50 - Leite 1, Leite 2, Leite 3, Leite 4
51 - Leite e Cinza
52 - Losna (Artemisia absinthium)
53 - Mamoeiro (Carica papaya)
54 - Mandioca (Manihotis utilissima)
57 - Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana
58 - Molibidênio
59 - Nêspera
60 - Nutrientes minerais
61 - Nim 1(Azadirachta indica), Nim 2, Nim 3, Nim 4
62 - Óleo de peixe
63 - Ostra em pó
64 - Pão caseiro
65 - Permanganato de potássio e cal
66 - Pessegueiro
67 - Pimenta (Capsicum spp.)
68 - Pimenta-do-reino (Piper nigrum)
69 - Pós-colheita, tratamento
70 - Primavera (Bougainvillea spectabilis) / Maravilha (Mirabilis jalapa)
71 - Quassia 1(Quassia amara), Quassia 2
72 - Resíduo da fermentação glutâmica do melaço
73 - Reynoutria sachalinensis (Poligonaceae)
74 - Repolho (Brassica oleracea)
75 - Saboneteira (Sapindus saponaria)
76 - Sálvia (Salvia officinales)
77 - Samambaia das taperas (Pteridium aquilinum)
78 - Solarização do solo
79 - Sulfocálcica, calda 1, Sulfocálcica na Citricultura
80 - Sulfocálcica + fumo
81 - Supermagro, biofertilizante
82 - Timbó (Derris elliptica)
83 - Timbó (Derris urucu)
84 - Timbó (Ateleia glazioviana)
85 - Tomateiro 1(Lycopersicon esculentum), tomateiro 2
86 - Trichoderma
87 - Urina de vaca
88 - Urtiga 1(Urtiga urens), Urtiga 2, Urtiga 3
89 - Vapor
90 - Viçosa, calda; Viçosa na citricultura
91 - Vinagre
92 - Adesivos : Gelatina, Óleos vegetais ou minerais, Sabão de côco, Açúcar
IV - Recomendação das receitas por Praga/Doença/Desordem Fisiológica
V - Anexos
V.1. - Alternativa de Roupa Protetora (Equipamento de Proteção Individual - EPI)
I - Introdução
BIBLIOGRAFIA
Marco A. Hoffmann
Receitas para Proteção Animal
Número das receitas que também podem ser utilizadas para proteção animal:
BIBLIOGRAFIA CITADA
1 - ÁCIDOS HÚMICOS
- Turfa + Aminoácidos
Utilizar de 1000 a 2000 Kg/ha aplicado no solo no momento do plantio ou
como adubação de cobertura. Aplicar em solo úmido no início dos períodos
chuvosos ou sob irrigação.
Indicação: nematóides, diminui a salinização do solo e aumenta o vigor da planta
Ação trofobiótica, ou seja, age equilibrando o solo e a planta.
Fonte: Technes Agrícola
Uva - 5 a 8 kg Bórax / ha
Indicação: Botritis
4 - ALHO-1
- 3 cabeças de alho
- 1 colher grande de sabão de côco picado
- 2 colheres de sopa de parafina líquida
Amassar as cabeças de alho misturando em parafina líquida. Diluir este
preparado para 10 litros de água com o sabão. Pulverizar logo em seguida.
Indicações: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematóides, inibidor de
digestão de insetos e repelente de carrapatos.
ALHO - 3
- 1 pedaço de sabão de côco (~ 50 g)
- 4 litros de água quente
- 2 cabeças de alho finamente picadas
- 4 colheres pequenas de pimenta vermelha picada
Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar ( 50 gramas) em 4
litros de água. Juntar 2 cabeças picadas de alho e 4 colheres de pimenta
vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar.
Indicações: trips, pulgões, mosca doméstica, lagarta do cartucho do milho
(Spodoptera sp.), Mosquito da dengue (Aedes aegypti), Agrobacterium
tumefaciens, Alternaria tenuis (folhas), Aspergillus niger, Cephalosporium
sacchari, Cercospora cruenta (bulbo), Diplodia maydis, Erwinia aroidea, Fusarium
oxysporum, Helminthosporium sp. (folhas), Meloidogyne incognita (bulbos), M.
javanica, Pseudomonas solanacearum (bulbos), Pseudoperonospora cubensis,
Pyricularia oryzae(bulbos), Xanthomonas campestris (bulbos), míldio, ferrugem,
mosca dos chifres, mosquitos.
Fonte: STOLL, (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
ALHO - 4
- 1 Kg Alho
- 5 Kg de Sal mineral
Moer dentes de alho, se necessário, juntar milho, para facilitar a mistura
com o sal
Fornecer em períodos de maior infestação.
Indicações: Vermífugo, repelência para mosca dos chifres e ectoparasitas
Fonte: Normas da AAO
12 - Baculovirus anticarsia
13 - Baculovirus erinnys
Esse vírus é utilizado para o controle do mandarová da mandioca.
É recomendado aplicar 20 ml/ha.
Obtenção: EPAGRI - Itajaí/SC.
Fonte: Schmitt (com. pessoal)
14 - BANANEIRA
- Espremer os caules da bananeira, retirando deles um caldo. Ministrar este
caldo aos bezerros com diarréia enquanto durar o quadro. Tem efeito antibiótico,
não tóxico
Indicação: diarréia em bezerros
Fonte: SORAGGI (1997)
15 - BERGAMOT
- Essência de Bergamot
- Cêra de abelha
Derreter a cêra e misturar a essência de Bergamot até formar uma pasta e
aplicar nos furos da madeira. Provoca a morte dos cupins.
Indicação: cupim dos móveis e madeiras
Fonte: Apicultores do Paraná, PRIMAVESI (1997)
19 - BÓRAX
Adubar o milho com 3 a 8 Kg/ha de Bórax todo o ano
Fortalece o broto do milho contra a Lagarta-do-cartucho
Indicação: Lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda)
Fonte: PRIMAVESI (1997).
20 - BORDALESA, CALDA
Sulfato de cobre
Cal virgem
Água
Obtenção: loja especializada
Para seu preparo utilizar vasilhame de plástico ou de cimento amianto ou
madeira. Colocar o sulfato de cobre enrolado em pano, em forma de saquinho.
Dissolver na véspera em 5 litros de água. Em outro vasilhame, misturar cal virgem
em 15 litros de água. Após, isso, misturar ambos, mexendo sempre.
Para medir a acidez, pegue uma faca de aço (não inox) e mergulhe a parte
da lâmina durante 3 minutos nessa mistura. Não escurecendo, a calda estará
pronta. Caso contrário, adicione mais cal virgem. Para maior precisão utilize papel
para medir pH ou o aparelho peagâmetro.
Quando pronta, tem validade para três dias, devendo para isso colocar uma
colher de açúcar antes de pulverizar.
Aplicar no início da doença, podendo ser misturada com extrato de fumo,
Confrei ou calda de cinza. No verão, em plantas novas, ou em plena floração,
deve ser usada a metade da quantidade de sulfato de cobre e de cal virgem para
o mesmo volume de água, ou seja, em concentração 50% menor.
Nunca pulverize a calda com sol quente, nem em temperatura muito baixa,
pois perde a sua eficácia.
Sempre utilize a cal virgem, hidratando-a se possível um dia antes, para
obter melhor dissolução. No entanto, se utilizar a cal hidratada multiplique as
quantidades de cal virgem da tabela por 1,8 a 1,9.
21 - BORDALESA, PASTA
- 1 Kg de Sulfato de Cobre
- 2 Kg de cal virgem
- 10 litros de água
Obtenção: loja especializada
Misturar 1 quilo de sulfato de cálcio com 2 quilos de cal virgem, colocando
água aos poucos, mexendo sempre até formar uma pasta. Passar esta pasta
após a poda e eliminação dos galhos afetados por doenças fúngicas (Rubelose).
Pincelar o tronco e a base dos ramos principais com pasta bordalesa pelo menos
4 vezes por ano agrícola (primeira, maio-junho);
Pulverizar o tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa (receita 8)
Toxicidade/Cuidado: Manusear com luvas de borracha e camisa de mangas
compridas
Indicações: Gomose (Phytophthora) e Rubelose (Corticium salmomicolos).
Fonte: GUIMARÃES (1996)
22 - Beauveria
O fungo é utilizado para o controle do moleque da bananeira. O produto
contendo o fungo é colocado nas iscas de pseudocaule ou pulverizando o chão
entre as ruas da bananal.
Obtenção: IPA / Recife / PE e Instituto Biológico - Campinas-SP
Fonte: Cavalcanti (com. pessoal)
Feijoeiro: 100 iscas tóxicas por hectare de Taiuiá. Período de atratividade da isca
é de 30 dias
Fonte: YOKOYAMA (1988)
24 - CAL - SOLUÇÃO
- 4 kg de hidróxido de cálcio comercial (cal virgem)
- 1000 litros de água
- 250 gramas de detergente caseiro com pouca espuma
Misturar aos poucos, o hidróxido de cálcio em 1000 litros de água e em
seguida dissolver o detergente. Pulverizar esta solução nas batatas sementes
antes do seu plantio.
Indicações: Desinfecção de batata semente; nematóide dourado da batata
(Globodera hostochiensis); fungos e bactérias das batatas.
CAL - HIDRATADA
- 200 gramas de cal hidratada (hidróxido de cálcio)
- 100 litros de água
Misturar a cal hidratada com a água. Tomar cuidado ao hidratar a cal se esta for
virgem e sempre colocar aos pouco a cal na água, pois o ocorre um grande
aquecimento na mistura. Pulverizar a solução sobre os grãos secos antes de
armazená-los.
Indicações: tratamento de batata semente, controle de fungos de grãos
armazenados, principalmente Aspergillus spp.
Fonte: GUIMARÃES (1996)
30 - “CHOCOLATE”, CALDA
- 20 litros de esterco de cavalo
- 20 litros de esterco de boi
- 500 gramas de cal hidratada
- 200 litros de água
Misturar os ingredientes acima citados e agitar bem. Regar as pilhas de
compostos ou canteiros de criação de minhocas.
Cada vez que a pilha de composto orgânico atingir cerca de 1,8 m de
altura, regá-la diariamente com esta calda durante 15 dias.
Indicações: Acelerar curtimento de compostos, diminuir moscas, aumentar
proliferação de minhocas e aumentar pH final do húmus.
Fonte: GUIMARÃES, (1996)
31 - COLETOR SOLAR
Equipamento que aproveita a energia solar para controle de patógenos do
substrato, utilizado para produção de mudas.
Indicações: tratamento do substrato para produção de mudas. Elimina os
fitopatógenos.
Após o tratamento, misturar microrganismo benéficos, na forma de húmus, EM,
Biofertilizante, para evitar o vazio biológico do sistema solo.
Construção: planta do equipamento em GHINI & BETTIOL (1991) E GHINI
(1997).
32 - COMPOSTO, EXTRATO
- 1 litro de Extrato ou chorume de composto
- 4 litros de água
38 - ENXOFRE EM PÓ -1
- 1 litro de enxofre líquido Microsol
- 100 litros d’água
Dissolver 1 litro de Microsol em 100 litros de água
Aplicar 3 vezes a cada 30 dias, no período de Junho à Agosto
Indicação: ácaro vermelho do café
Toxicidade: não é tóxico
Fonte: SORAGGI (1997)
ENXOFRE EM PÓ - 2
Aplicar o enxofre em pó com uma boneca de pano, no ponteiro da planta
Deve ser aplicado quando aparecem os sintomas na planta
Indicação: ácaro do ponteiro do mamoeiro
Fonte: Roberto Machado (1997), EPAMIG, Campical
ENXOFRE - 3
- 1 Kg de Enxofre não industrial
- 100 Kg de sal mineral
Misturar estes dois ingredientes e fornecer à vontade aos animais
Toxicidade: não há, porém evitar fornecer constantemente ao gado de cria.
Indicação: ectoparasitas em animais, carrapatos e bernes
Fonte: Normas da AAO - SP
39 - ENXOFRE, PASTA
10 Kg de cal virgem
2 Kg de enxofre em pó
1 Kg de sal de cozinha
Hidratar a cal virgem colocando água aos poucos até formar uma pasta.
Acrescentar o enxofre em pó e o sal de cozinha e um inseticida deste boletim
(calda de fumo). Diluir convenientemente este preparado até formar uma solução,
no momento da aplicação. Pincelar todo o tronco das árvores.
Indicações: brocas de troncos de árvores - Coleobrocas
Fonte: GUERRA (1985)
41 - FEIJÃO, PALHA
- 200 gramas de cinza de palha de feijão (dois punhados)
- 2 litros de água
Misturar os dois componentes e fornecer à vaca com problema apenas
uma vez, ou
- 100 gramas de cinza de palha de feijão
- 10 Kg de sal mineral
Misturar os dois componentes e fornecer permanentemente aos animais.
Indicação: retenção de placenta
Fonte: Uso corrente por agricultores da região de Itai e Itapeva - SP, PRIMAVESI
(1997)
FUMO - 3
20 cm de fumo de corda
0,5 litros de água
Cortar 20cm de fumo de corda e deixar de molho durante 1 dia em 0,5 litro
de água. No caso de ataque de pragas, misture 3 a 5 colheres (de sopa) dessa
mistura com 1 litro de água ou solução com espalhante adesivo (receitas **** ou
****) e pulverizar o mais breve possível. Não guarde essa mistura por mais de 8
horas, pois sendo a nicotina volátil, o produto preparado perde o seu efeito. No
caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12
dias antes da colheita.
Indicações: pulgões e cochonilhas, grilos.
Fonte: EMATER - RO (sd), PANCERI (1990), GROPPO (1995)
FUMO - 4
100 g de fumo em corda
0,5 litro de álcool
0,5 litro de água
100 g de sabão neutro
Misturar 100 gramas de fumo em corda cortado em pedacinhos com meio
litro de álcool mais meio litro de água deixando curtir por 15 dias. Decorrido esse
tempo, dissolver o sabão em 10 litros de água e juntar com a mistura já curtida de
fumo e álcool. Pulverizar nas plantas, nesta concentração, quando o ataque de
pragas é intenso ou diluir até 20 litros de água no caso de baixa infestação de
pragas. No caso de hortaliças, respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da
colheita.
Indicações: vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulgões em plantas frutíferas e
hortaliças
Fonte: EMBRATER (1983); GROPP et al. (1985); ZAMBERLAN & FRONCHETI
(1994).
FUMO - 5
¾ litro de fumo de corda
0,5 litros de álcool
100 g de sabão
0,5 litros de querosene
Soda cáustica
Extrato: colocar fumo de rolo picado ou desfiado ou ainda folhas de fumo
secas em um vidro escuro de boca larga, com capacidade para pelo menos 1 litro,
até ¾ do volume. Em seguida, complete com álcool e deixe em repouso por 5
dias, em local escuro e fresco. Filtrar em pano ralo, guardando o extrato (também
em vidro escuro) em local fresco.
Emulsão: raspar 100 g de sabão comum e juntar com 0,1 litro de água.
Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo mexendo bem com
uma colher de pau até completa dissolução. Retirar do fogo e deixar esfriar até
ficar morno. Então, adicionar meio litro de querosene, até a solução ficar uniforme.
Esta emulsão funcionará como um ótimo fixador da solução inseticida, facilitando
sua ação sobre os insetos.
No momento da aplicação, juntar a esta emulsão, um copo do extrato
alcoólico de fumo, misturando-os bem. O volume formado será suficiente para
dois litros. Junte a quantidade de água suficiente para formar 20 litros de solução,
que deverá ser filtrada em pano de algodão e usada no menor espaço de tempo
possível. No caso de uso em folhas, que serão consumidos, é necessário retirar o
querosene da formulação. Deve-se ainda, aguardar pelo menos dose dias após a
aplicação antes da colheita para o consumo.
Indicações: pulgões e pequenos percevejos, lagartas de folhas de couve, rúcula,
repolho.
Fonte: FRANCISCO NETO (1995).
FUMO - 6
100 g de fumo
2 colheres de sopa de sabão em coco em pó
4 litros de água
Ferver 100 g de fumo em corda picado em 2 litros de água durante 5
minutos e deixar esfriar. Coar o preparado e misturar com o sabão de coco em pó.
Acrescentar os outros 2 litros de água para obter o produto, que deverá ser
pulverizado sobre as plantas atacadas. Caso seja insuficiente para o controle das
pragas, aumente a quantidade de fumo no extrato, mantendo a mesma
quantidade de água.
Indicações: pulgões e cochonilhas.
Fonte: ANDRADE (1992).
FUMO ENRIQUECIDO - 7
-1 kg de fumo - 5 litros de água;
- 0,5 g de sabão - 3 litros de água;
- 2 kg de açúcar - 5 litros de água;
- 1 litros de urina de vaca - 4 litros de água;
- 100 g de cal hidratada - 2 litros de água;
- 200 g de pimenta vermelha - 2 litros de água.
Picar, quando for o caso e misturar todos os ingredientes acima citados.
Deixar por 12 horas agitando constantemente. Coar e juntar com 100 litros de
água. Pulverizar logo em seguida.
* Pode-se diluir para até 400 litros de solução, conforme o tipo de inseto e
intensidade do ataque.
Diagnóstico: doenças - aplicar no início (de modo geral)
Insetos: aplicar quando a praga atingir nível de dano econômico.
Limitação: não aplicar após alta incidência das pragas
Modo de ação: contato e ingestão, ação ganglionar
Tóxico a mamíferos
Indicações: Inseticida de amplo espectro
Fonte: FIGUEIREDO (1996) Comunicação pessoal
44 - FUMO - ALHO
1 kg de fumo de corda
2 kg de alho amassado
3 kg de folha de mamão verde ou 1 kg de folhas secas de mamoeiro
2 kg de sabão de coco
3 kg de açúcar ( mascavo ou demerara)
3 a 5 litros de urina de vaca
Picar o fumo de corda e ferver durante 30 minutos mantendo o volume de água: 5
litros de água. Bater 2 quilos de alho amassado no liqüidificador junto com 4 litros
de água.
Bater 3 quilos de folhas de mamona no liqüidificador com um pouco de
água e completar para 10 litros de água.
Diluir 2 quilos de sabão de coco em 4 litros de água quente.
Diluir 3 quilos de açúcar em 10 litros de água.
Diluir 3 litros de urina de vaca em 7 litros de água
Coar cada componente antes de misturá-los. Completar com água para
400 litros e pulverizar.
Suficiente para 1 ha de café.
Indicações: : Bicho-mineiro(Perileucoptera coffeella) : aplicar quando o inseto
atingir 10% de infestação, Fungos: ferrugem(Hemileia vastratrix), ascochita,
phoma, nos estágios iniciais da doença.
Fonte: FIGUEIREDO (1996) Comunicação pessoal
47 - Gliocladium
O fungo antagonista Gliocladium é utilizado para o controle de Botrytis
cinerea (mofo) em moranguinho
Obtenção: EBRAPA/CNP Uva e Vinho/ Bento Gonçalves-RS
Fonte: Valdebenito - Sanhueza (com. pessoal)
48 - GOIABEIRA
- 100 gramas de folhas e/ou cascas de goiabeira
- 2,5 litros de água
Ferver as folhas ou cascas de goiabeira em água, coar e fornecer ao
animal fazendo-o engolir. Aplicar enquanto durar o quadro de diarréia. Tem efeito
antibiótico, hidrata o animal.
Indicação: diarréia em bezerros.
Fonte: SORAGGI (1997)
50 - LEITE - 1
- 1 litro de leite integral
- 9 litros de água
Misturar 1 litro de leite em 9 litros de água. Pulverizar sobre as culturas a
cada 10 dias
Diagnóstico:
Indicações: aplicar no início da infestação do vírus de mosaico da cana, tomate,
fumo, efeito fungicida
Modo de ação: acidez e microrganismos antagônicos.
Fonte: FIGUEIREDO (1996) comunicação pessoal
LEITE - 2
- estopa ou saco de estopa ou de amiagem
- 4 litros de água
- 1 litro de leite
Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa ou saco de amiagem
molhado com 4 litros de água e um litro de leite. Pela manhã, vire a estopa ou o
saco utilizado e mate as lesmas que se reuniram embaixo.
Indicações; atrativo para lesmas. Quando a infestação de pragas atingir 5% de
dano em viveiro ou 10% quando as plantas já estiverem nos canteiros.
Modo de ação: atrativo de alta eficácia.
Fonte; EMATER - RO (sd).
LEITE - 3
- 2 litros de leite
- 98 litros de água
Diluir os dois componentes e pulverizar sobre as plantas com frutos em
intervalos de 3 dias e após cada chuva.
Indicação: mosca-das-frutas
Fonte: MACHADO (1997)
LEITE - 4
- 10 a 20 litros de leite crú de vaca
- 90 a 80 litros de água
Diluir o leite crú na água para obter concentração entre 10-20%, ou seja
colocar 10 litros de leite em 90 litros de água ou 20 litros de leite em 80 litros de
água.
Modo de ação; presença de sais minerais, estímulo de resistência e antagonismo.
Não há toxicidade:
Indicação: controle de oídio do pepino e da abobrinha.
Fonte: BETTIOL (1997)
51 - LEITE E CINZA
- 1,5 kg de cinza de madeira
- 1,5 kg de esterco fresco de bovino
- 1,5 kg de açúcar
- 2,5 litros de leite
- 100 litros de água
Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e pulverize sobre
as culturas.
Aplicar quando surgir a doença
Indicações: fungos do pimentão, pepino, tomate, batata. Sem contra-indicação
para hortaliças. Aplicar no tomate a cada 10 dias e no café a cada 15 / 30 dias.
Modo de ação: acidez e microrganismos antagônicos.
Fonte: FIGUEIREDO (1996) comunicação pessoal
58 - MOLIBIDÊNIO
- Molibidênio (Mo), Enxofre (S) ou Nitrato NO3
59 - NÊSPERA
- 100 gramas de folhas verdes de Nêspera
- 5 Litros de água
Ferver a água e colocar as folhas, elaborando um chá. Colocar este chá
após esfriar , na ração do gado enquanto persisteir os sintomas.
Indicações: mastite em bovinos
Fonte: Machado(1997) e Guanja Yamaghishi - Jaguariúna
NIM - 2
- 5 Kg de sementes secas e moídas
- 5 litros de água
- 10 g de sabão
Colocar os 5 quilos de sementes de Neem moídas em um saco de pano,
amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e dissolver
10 gramas de sabão neste extrato. Misturar bem e acrescentar água para obter
500 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas, imediatamente após
preparar.
Indicações: Mosca branca (Bemisia tabaci), Alternaria tenuis, pulgões, Aphis
gossypii-pulgão verde, baratas, Traça do amendoim-Corcyra cephalonica, Culex
fatigans, Diabrotica undecimpunctata, Fusarium oxysporum, Lagarta das maçãs
do algodoeiro-Heliothis virescens, Mosca minadora-Liriomyza sativae(sementes),
Meloidogyne arenaria, M. javanica, M. incognita(raízes, folhas, torta), Musca
domestica, Pieris brassicae, Traça das crucíferas-Plutella xylostela(folhas e
sementes), Rhizoctonia solani, R. oryzae, Sclerotium rolfsii, Sitotroga cerealella,
Spodoptera frugiperda, Tribolium castaneum, Rhizoperta dominica, pragas de
hortaliças, traças, lagartas, pulgões, gafanhotos, lagarta do cartucho, lagartas das
hortaliças, gafanhoto, bicho minador dos citros. Atualmente mais de 418 espécies
de pragas e insetos são afetados pelos extratos de Nim.
O prensado de sementes de Nim pode ser utilizado misturando-se com o
solo na base de 1a 2 t/ha. Esta medida protege as beringelas contra minadoras e
tomates contra nematóides e septoriose. Parasitas internos dos animais: colocar
10 de torta de sementes na alimetação
Fonte: STOLL (1989); SCHMUTTERER (1995); GRAVENA (1996).
NIM - 3
2 Kg de frutas de Neem inteiras
15 litros de água
Bater no liqüidificador as frutas de Neem colocando água. Deixar
descansando por uma noite com um pouco mais de água. Antes de aplicar, filtrar
e diluir com água para obter 15 litros do preparado. Pode ser armazenado em
frasco e local escuros por 3 dias.
Modo de ação: fungicida, inseticida, nematostático, inibidor de crescimento,
inibidor de ingestão de lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros,
Hemipteros, Dipteros e Orthopteros.
Modo de ação: inibição alimentar, repelente, inibidor do crescimento, formigante.
Bem eficaz, pode apresentar fitotoxicidade se usado em excesso.
Precauções: tóxico a peixes, não há período de carência. Baixa toxicidade a
mamíferos.
Fonte: STOLL (1989), PRABHAKA & KANBLE (1996) citado por GRAVENA
(1996), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996), SCHMUTTERER (1995).
NIM - 4
- 4 g de folhas de Nim por Kg de grãos
Misturar com os grãos quando realizar armazenamento
Age por repelência e por inibir alimentação dos insetos. Não tóxico e não deixa
resíduos nos grãos.
Indicações: Gorgulho (Tribolium castaneum), traças dos cereais e demais pragas
de grãos armazenados.
Fonte: RODRIGUES e PARMAV (1997)
61 - ÓLEO DE PEIXE
- Óleo de Peixe
- Agente emulsificante
Diluir de 100 a 200 ml em 100 litros de água e pulverizar logo em seguida.
Pode ser misturado com outras receitas como espalhante adesivo. Age por asfixia
e repelência ao inseto.
Cuidados: Não aplicar sob sol forte. Não há toxicidade e carência
Indicações: Espalhante adesivo e controla pulgões, cochonilhas e ácaros
Fonte: Technes Agrícola (São Paulo-tel:(011) 261-5422)
62 - OSTRA EM PÓ
Pó fino de valvas/conchas de ostra e/ou marisco/ calcário de conchas
Obtenção: casa de produtos agrícolas
Coloca-se 25 a 50 gramas de pó de ostra no “miolo” do morangueiro , um
mês após o pegamento.
Indicações: Controle de micosferela, antracnose (“chocolate”) , formiga lava-pé,
pulgões do morango.
Além de controle destas pragas e doenças, fornece cálcio, funcionando
como uma calagem localizada (+ de 40% de Ca solúvel em água) e
micronutrientes. É um recurso natural renovável.
Modo de ação: repelente de formigas lavapés (Solenopis saevissima)
Fonte: ABREU (1996).
63 - PÃO CASEIRO
- Pão caseiro
- Vinagre
Colocar pedaços pequenos de pão caseiro embebido em vinagre próximo
às tocas/ ninhos/ carreadores e em locais onde as formigas estão cortando.
O produto introduzido na alimentação das formigas começa a criar mofo
preto e fermenta. Isso é tóxico e mata as formigas.
Indicação: formigas saúvas.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994)
QUASSIA - 2
- 500 g de Quassia
- 15 litros de água
- 2 Kg de sabão
Ferver partes vegetativas secas e moídas de Quassia com 10 litros de
água, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar. Separadamente preparar
uma solução com 2 quilos de sabão em 5 litros de água. No momento da
aplicação misturar as duas soluções e completar para 100 litros.
Indicações: mesma que preparado de Quassia - 1
Fonte: STOLL (1989)
77 - SOLARIZAÇÃO DO SOLO
- Plástico fino (30 m) e transparente
A solarização é um método de desinfestação do solo para controle de
patógenos, pragas e plantas invasoras através do uso da energia solar. Consiste
na cobertura do solo, devidamente preparado, com filme plástico transparente,
antes do plantio, preferencialmente no período de maior incidência de radiação
solar. (normalmente entre setembro a março).
Colocação do plástico: o terreno deve ser preparado através de aração e
gradagem, retirar os materiais pontiagudos, colocar manualmente e filme plástico
no solo de forma que permanece sobre o terreno, sem a ocorrência de bolsas de
ar, enterrando-se as bordas em sulcos no solo. De preferência, usar plástico com
3,6 - 4,0 de largura.
Deixar o solo solarizando por 30 a 50 dias. Não usar plástico preto.
Indicação: controle de patógeno, nematóide, plantas invasoras e pragas.
Obtenção do plástico: lojas de produtos agropecuários.
Modo de ação: direta pelo aquecimento do solo, stress dos patógenos e controle
biológico.
Fonte: GHINI & BETTIOL (1995); GHINI (1997)
78 - SULFOCÁLCICA, CALDA
2 kg de enxofre pecuário ou ventilado
1 kg de cal virgem
10 litros de água
1 vasilhame de ferro ou lata com capacidade de 20 litros
Colocar aos poucos, 10 litros de água na cal virgem. Ferver esta solução de
cal e no início da fervura colocar o enxofre e misturar durante uma hora, sempre
mantendo a fervura. Acrescente água quente para manter os 10 litros de solução.
Ao ferver por aproximadamente 1 hora, a calda ficará grossa, com coloração
pardo avermelhada. A calda considerada boa, possui uma densidade de 28 a 32
oB, medida com um densímetro ou aerômetro. Deixar esfriar, coar e usar ou
guardar por no máximo 60 dias em recipientes plásticos ou de vidro tampados
completamente cheios.
Indicações
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Cultura Doença
Concentração
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Frutíferas de clima oídio, sarna, podridão parda, ácaros
Temperado da ferrugem, cochonilha branca, musgos 3,5o B
(ameixa, caqui, figo, liquens e cicatrização de ferimentos de podas
maçã, pêra, pêssego, (tratamento de inverno)
uva e outras
Alho e cebola ferrugem 0,3o B
Pêra e Maçã sarna e monilínia (tratamento de verão)
0,5o B
Citrus rubelose, fungos de revestimento e ácaros 0,5 a
0,8o B
_________________________________________________________________
Na cultura do alho e da cebola pulverizar após 50 dias da cultura plantada,
com intervalos de 10 a 15 dias.
A calda sulfocálcica não deve ser usada em abóboras, melão, pepino,
melancia e sobre a florada de qualquer cultura.
Aplicar em períodos frescos do dia. Não aplicar quando estiver previsto
ocorrência de geadas ou quando a temperatura for superior a 32 oC.
A calda sulfocálcica é altamente alcalina e corrosiva, danifica recipientes de
metal, roupas e a pele. Após usar, lavar muito bem os recipientes e as mãos com
solução de 1 parte de vinagre e/ou limão para 10 litros de água. Cuidado com os
olhos e a pele. Em café, máximo 2 aplicações por ano.
Indicações: ferrugem do alho, cebola e feijão; oídio; antracnose; cochonilhas; trips
e ácaros em plantas frutíferas, ovicida (ovos de insetos) e repelência a insetos
alados. Possui efeito fungicida secundário.
Fonte: LIMA (1993); TRÉS (1994); ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994);
PENTEADO (1997)
SULFOCÁLCICA NA CITRICULTURA
Cuidados:
a) Promove corrosão do cobre e alumínio, mas não maior que os adubos foliares.
Pode ser fitotóxica em doses acima de 3% para brotações com menos de 15 dias
e realizadas sob sol (temperatura acima de 28o C e Umidade Relativa abaixo de
65%.
Deve-se usar EPI na aplicação e serem lavados com solução de 10% de vinagre
ou limão, assim como os equipamentos.
Após tratamento com Calda Sulfocálcica esperar 15 dias para aplicar Calda
Bordaleza e o inverso esperar 30 dias
Não aplicar no momento da florada. Na concentração de 5% pulverizar apenas os
troncos.
Todos os inseticidas fosforados serão desativados pelo efeito do pH elevado nas
folhas. Não aplicar
Não aplicar misturado com óleo mineral e sais micronutrientes.
Fonte: Paulo A. D’Andrea - FERTIBOM, Dr. Evaldo Rui de Souza Lima - EMATER
- Rio, Dr. Roberto H. Gonzalez R. e Geraldo Barria P. Universidade do Chile
80 - SUPERMAGRO - BIOFERTILIZANTE
Em um recipiente de 200 litros (tambor de plástico com tampa) coloque 40
litros de esterco fresco de vaca; 100 litros de água; 1 litro de leite e 1 litro de
melaço (Tabela 1). Misture bem e deixe fermentar durante tres dias. A cada cinco
dias, dissolva um dos sais minerais em 2 litros de água morna e junte com 1 litro
de leite; 1 litro de melaço (ou 0,5 kg de açúcar mascavo) e um dos ingredientes
complementares e misture com o esterco em fermentação.
Após, a adição de todos os sais minerais (tabela 2) na ordem sugerida,
complete até 180 litros. Tampe o recipiente e deixe fermentar durante trinta dias
no verão ou quarenta e cinco dias no inverno.
É importante que na tampa haja uma saída para o gás que naturalmente se
forma, evitando uma possível explosão do recipiente. Mergulhar uma mangueira
num recipiente de água para evitar o cheiro.
TIMBÓ - 2
60 g de pó de raiz de timbó (cipó)
11 litros de água fria
100 g de sabão
Preparar a emulsão de sabão juntando o sabão com 1 litro de água.
Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo, mexendo bem
com uma colher de pau, até a completa dissolução da mistura. Retirar do fogo e
deixar esfriar até ficar morno. Junte a essa emulsão 60 gramas de pó de raiz de
timbó, 10 litros de água, aplicando sobre as plantas logo em seguida.
Indicações: lagartas de folhas de couve (Ascia monuste orsei), rúcula e repolho e
percevejos.
Incompatível com calda bordalesa.
Modo de ação: bloqueio do ciclo de Krebs (obtenção de energia na célula -
respiração)
Fonte: FRANCISCO NETO (1995).
TOMATEIRO - 2
- 25 Kg de folhas e talos de tomateiro
- 100 g de carbonato de sódio
- 10 litros de água
Misturar as folhas e talos de tomateiro bem picados em água e carbonato
de sódio. Ferver estes ingredientes por uma hora. Depois de fervido, coar,
completar para 100 litros de água e pulverizar sobre as plantas.
Indicações: pulgões
Fonte: Guerra (1985).
85 - TRICHODERMA
O fungo antagonista Trichoderma é usado para o controle da podridão do
colo e de raízes de macieira, causadas por Phytophthora . O produto pode ser
adquirido na EMBRAPA/Pelotas. É comércializado em sacos com + 24g. Em
áreas de replantio da macieira, após o preparo da cova, tratar o solo com
formaldeido 3% e após 7 dias incorporar ao solo em saquinho com o fungo,
misturando uniformemente, deixar em repouso por 7 dias e transplantar.
Obtenção: EMBRAPA/Pelotas e Agropec (Caxias do Sul-RS)
Fonte: VALDEBENITO SANHUEZA (1991)
86 - URINA DE VACA
Urina de vaca
Água
Coletar a urina de vaca com um balde amarrado à uma forquilha, logo após
a vaca se levantar. Colocar partes de urina com parte de água e pulverizar
logo em seguida. Não armazenar. Aplicar a cada dias.
Indicação: Fusariose em abacaxi
Fonte:
87 - URTIGA - 1 (Urtica urens)
2 kg de urtiga
5 litros de água
50 g de pó de barro ou argila
Junte num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água. Deixe
a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas diluindo 1 copo do produto
em 15 litros de água.
Indicações: broca pequena do tomateiro (Neoleucinodes elegantalis)
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
URTIGA - 2
100 g de urtiga fresca
10 litros de água
Usar 100 gramas de urtiga moída, deixando secar à sombra durante 7 dias.
Então colocar de molho em 10 litros de água por 8 horas, agitando a mistura duas
vezes ao dia. Para o seu emprego, coar bem e diluir esse conteúdo em 10 litros
de água, repetindo a aplicação 2 vezes a cada 5 dias.
Indicações: fungos de plantas.
Fonte: PAIVA (1995).
URTIGA - 3
500 g de urtiga fresca ou 100g de urtiga seca
10 litros de água
Colocar 500 gramas de urtiga fresca ou 100 gramas de urtiga seca em 10
litros de água por dois dias. Pode-se preparar da mesma forma mas deixando
curtir durante duas semanas. A primeira forma deve ser pulverizada
imediatamente sobre as plantas atacadas. A segunda, deve ser diluída uma parte
da solução para 10 partes de água, antes da pulverização.
Indicações: pulgões.
Toxicidade: evitar contato com a pele enquanto verde
Fonte: ANDRADE (1992).
88 - VAPOR
Tratamento térmico do solo com o uso de vapor. O solo é coberto com uma
lona e o vapor, produzido por uma caldeira, é injetado sob a cobertura por 2
horas.
Indicação: patógenos do solo.
Obtenção: mercado
Modo de ação: efeito direto da temperatura
Fonte: GHINI & BETTIOL (1995)
89 - VIÇOSA, CALDA
Para 100 litros de água, utilizar:
- 500 g de sulfato de cobre
- 600 g de sulfato de zinco
- 400 g de sulfato de magnésio
- 400 g de ácido bórico
- 400 g de uréia
- 500 g de cal hidratada
Utilizar duas caixas reservatórios, sendo uma de 60 litros (A) e outra de 180
litros (B).
Na caixa A com 50 litros de água, colocar o cobre, zinco, magnésio , ácido
bórico e uréia dentro de um saco poroso.
Na caixa B com 50 litros de água colocar 500 gramas de cal hidratada,
formando o leite de cal
A solução da caixa A é despejada sobre o leite de cal da caixa B, agitando
energicamente para obter uma boa calda.
A ordem da mistura não pode ser invertida. Se a mistura tiver aspecto de
“leite talhado “ é porque a cal hidratada está velha, recarbonatada e imprópria
para este uso. Uma calda viçosa bem preparada, quando em repouso, matem a
suspensão por mais de 10 minutos.
Antes de colocar a calda viçosa no pulverizador ( através da torneira
existente no reservatório) utilize um coador de tela fina ( que pode ser a mesma,
também, do pulverizador). Na aplicação foliar retirar a uréia ou substituir pelo
nitrato de potássio. Para uso no tronco, pode colocar a uréia.
No café 1 pulverização a cada 30 dias na época de propensão ao ataque de
ferrugens ou de 40-60 em épocas não propensas. Pulverizar antes das 10 horas e
após as 17 horas. Em hortaliças, aplicar a cada 10-15 dias em horários frescos.
Indicações: doenças fúngicas do cafeeiro: Ferrugem (Hemilea vastatrix), Foma
(Phoma sp), Ascoquita (Ascochita sp), e como repelente de inseto como bicho-
mineiro (Perileucoptera coffella)], doenças fúngicas do tomateiro e hortaliças,
fertilizante foliar em fruticultura tropical e temperada: manga, caqui, goiaba,
maracujá, pêssego, maçã etc
A quantidade a ser aplicada depende da altura do cafeeiro. Considerando-
se uma pulverização para 1300 pés, seriam necessários 100 litros de calda
viçosa, para pés de café com 0,5m de altura.
A aplicação deve ser feita de a cada 30-45. Aplicação preventiva, repetindo
caso seja favoráveis as condições climáticas às doenças. O produto deve ser
preparado no próprio dia da pulverização. Alta pressão (acima de 150 libras).
Respeitar intervalo de 15 dias depois da aplicação da sulfocálcica. Carência de 7
dias até a colheita. Recomenda-se o uso de equipamento de proteção individual.
Modo de ação: Fungistático, para Bicho-mineiro, trofobiótico
FONTE: CRUZ FILHO e CHAVES (1985); ZAMBOLIM et alli (1990); D’ANDRÉA
(1997); PRIMAVESI (1997); PENTEADO (1997), FIGUEIREDO (1997)
90 - VIÇOSA - CITROS
- 8 Kg de sulfato de cobre
- 6 Kg de cal virgem
- 5 Kg de sulfato de zinco
- 4 Kg de sulfato de manganês
- 1 Kg de ácido bórico
Estas quantidades de ingredientes é para preparar 2.000 litros de calda
O modo de preparação segue a receita de calda viçosa.
Pulverização em pré e pós florada. Deixar intervalo de 15 dias após a sulfocálcica.
Para gomose, pincelar o tronco previamente descascado.
Pulverização em pré e pós florada. Ação fungicida e fisiológico.
Indicação: Verrugose, Rubelose, Melanose, Colletotrichum gloeosporioides
(estrelinha), Gomose
Fonte: D’ANDRÉA (1997)
91 - VINAGRE
- 10 a 20 litros de vinagre
- 90 a 80 litros de água
Misturar vinagre com água na concentração de 10 a 20%. Mergulhar as
frutas na solução por dois minutos. Para controle de patógenos foliares,
pulverizar na concentração de 1 litro de vinagre para 9 litros de água (10%), nunca
superior a esta concentração, devido ao problema da fitotoxicidade.
Indicações: controle de podridões de diversas frutas em pós-colheita. Controle de
patógenos foliares.
Toxicidade: não há. Cuidado com os olhos durante pulverização.
Fonte: BETTIOL (com. pessoal)
92 - ESPALAHANTES E ADESIVOS
1 - GELATINA
- 50 g de gelatina sem sabor (em folhas)
- 100 litros de água
Aquecer 1 litro de água e dissolver totalmente a gelatina. Diluir para 100
litros de água.
Theodorus A. J. Daamen
Theo Daamen - Grupo de Consultoria
C.P. 446 Tel: (015) 273-1722
CEP: 08200-000 - Itapetininga - SP