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Amor Próprio
Amor Próprio
Amor Próprio
amor-próprio
substantivo masculino
1.
sentimento de dignidade, estima ou respeito que cada qual tem por si mesmo.
2.
admiração ou orgulho excessivo de si mesmo; vaidade, soberba, imodéstia.
Apesar de serem termos relacionados, a autoestima e amor próprio não são a mesma
coisa. Enquanto o amor próprio é um sentimento de aceitação e valorização de si mesmo,
a autoestima é mais específica e está relacionada à avaliação de diferentes aspectos da
sua vida.16 de mai. de 2023
É algo que permite entender que a nossa felicidade está nas nossas próprias mãos e que,
sendo seu bem mais precioso, não pode ser submetida ao controle dos outros. O
amor-próprio nos faz abrir mão de tudo aquilo que não nos faz bem e que não nos ajuda a
crescer.29 de nov. de 2016
O amor próprio faz com que as pessoas ajam positivamente, procurem evitar pensar no
passado, quando há tristezas ou mágoas, que procurem sempre lembrar que foi mais uma
experiência para poder evoluir, procurando tirar proveito daqueles acontecimentos.
Apesar de serem termos relacionados, a autoestima e amor próprio não são a mesma
coisa. Enquanto o amor próprio é um sentimento de aceitação e valorização de si mesmo,
a autoestima é mais específica e está relacionada à avaliação de diferentes aspectos da
sua vida.16 de mai. de 2023
A falta de amor próprio pode provocar consequências que vão muito além da baixa
autoestima. Aumento da ansiedade, depressão ou até mesmo problemas de
relacionamento podem surgir à medida que os cuidados pessoais vão sendo deixados de
lado.5 de ago. de 2021
O que é amor-próprio?
Amor-próprio é o apreço nutrido por si mesmo. É a aceitação das qualidades, defeitos,
conquistas, fracassos, escolhas e experiências de vida em sua plenitude. Quem se ama
compreende que é imperfeito e pode errar, além de estar disposto a melhorar sem
interferência do orgulho.
Esse termo também diz respeito ao autocuidado que temos conosco, referente ao nosso
corpo, mente e alma. Ele independe da aparência, origem, situação financeira, nível de
escolaridade e demais variáveis externas. Todas as pessoas podem amar a si mesmas,
independente de suas situações de vida.
Uma das tarefas mais difíceis da existência humana é cultivar o amor-próprio. Um artigo
de 2014 da Psychology Today explica porque algumas pessoas preferem ficar tristes a
buscar a felicidade. Embora seja de seis anos atrás, o seu conteúdo permanece relevante.
Segundo o doutor David Sack, é possível se tornar viciado em infelicidade.
Esse vício é alimentado pela falta de autoestima, vestígios de uma criação rígida ou de
traumas, transtornos mentais, padrão de pensamento pessimista, medo de se relacionar e
ser amado, insatisfação com a vida, culpabilidade, entre outros. De uma forma ou de
outra, o amor-próprio está relacionado com todos esses incômodos emocionais.
Como ter uma boa autoestima, permitir-se abandonar o passado problemático, viver com
vontade e estabelecer relacionamentos duradouros se você não se ama? A falta de
autoamor resulta na crença de não merecimento. As pessoas passam a acreditar que não
merecem ser plenamente felizes e abraçam a depressão.
Para mudar essa crença, é necessário passar por uma (quase) extraordinária
transformação pessoal. Essa, por sua vez, esbarra em muitos obstáculos.
Infelizmente, a tendência de muitos seres humanos ainda é gostar do que é cômodo
mesmo que não seja saudável. Eles se agarram a autocrítica, falta de esperança e a
infelicidade. Por isso, é preciso escolher desenvolver o amor-próprio e persistir quando
você descobrir um defeito (ninguém é perfeito) ou falhar de alguma forma (todo mundo
erra).
Além disso, quando nos amamos, cuidamos não apenas da nossa saúde mental, mas
também da física e da emocional.
Muitas vezes, essa necessidade é transferida para os entes queridos. Queremos que os
nossos pais, irmãos, filhos, parentes, amigos e parceiro(a) estejam sempre saudáveis,
dispostos e, principalmente, felizes.
Na verdade, o descaso com os nossos sentimentos tende a ser maior. Muitas pessoas
ignoram os sinais de estresse enviados pelo corpo, trabalham mesmo estando
psicologicamente esgotados, se submetem a relacionamentos tóxicos e ignoram os seus
desejos. Além de prejudicial, essa conduta não faz sentido. Só conseguimos ser bons
para os outros quando somos, em primeiro lugar, conosco mesmo.
O amor-próprio é o caminho para a realização pessoal que, por sua vez, leva a uma vida
mais leve em todos os sentidos. O autoamor atrai relações interpessoais sadias,
oportunidades, vitórias profissionais, felicidade cotidiana, entusiasmo inabalável pela
vida, novos amores, e muito mais.
As suas necessidades e desejos devem ser prioridades. Aliás, você consegue se lembrar
da última vez que se permitiu descansar ou fazer algo somente para benefício próprio?
Todas as pessoas precisam ter períodos de relaxamento e de diversão em suas vidas.
Eles proporcionam bem-estar e fazem a manutenção da saúde mental.
Além disso, colocar-se em primeiro lugar significa saber o momento certo de dizer “não”
para prevenir a sobrecarga de emoções e o cansaço físico, ignorar conselhos que visam
controlá-lo em vez de ajudá-lo e correr atrás de seus objetivos, independente se você
possui torcida ou não.
Estabeleça limites que o ajudem a escolher quais ocasiões são benéficas para você, quais
são ligeiramente desgastantes, mas suportáveis, e quais estão fora de cogitação. Em
outras palavras, definir limites é o mesmo que ensinar as pessoas como elas devem
tratá-lo.
Antes de iniciar esse exercício, no entanto, saiba que os seus limites são diferentes dos
de outras pessoas. É devido a essa diferença que às vezes nos incomodamos com
alguma situação e um amigo nosso não, mesmo passando pela mesma experiência. Não
se pressione para ser igual a terceiros, pois cada um sabe o que é melhor para si.
Os erros acontecem porque não somos criaturas perfeitas, capazes de prever o futuro e
controlar cada detalhe dos acontecimentos. A aversão a eles, comum nas pessoas
perfeccionistas ou que têm medo de conflitos, causa estresse e ansiedade.
Nos concentramos para nunca sair da linha e, quando isso acontece, o coração acelera e
o estômago se revira. Logo, o nosso carrasco interno aparece, pronto para jogar todos os
erros na nossa cara e reforçar a crença de não merecimento. Esse ciclo é propício para o
surgimento de transtornos mentais.
Eles nos ajudam a modificar comportamentos e a redobrar a atenção para áreas que
deixamos passar despercebidas. Ou seja, impulsionam o nosso crescimento pessoal.
Perdoe as suas falhas, palavras expressas com agressividade e atitudes inadequadas.
Dessa forma, você conseguirá manter a sua atenção no presente.
Pedir perdão para alguém ao errar também não é o fim do mundo. A resistência para
assumir a responsabilidade pelos erros é culpa do orgulho. Este sentimento nos impede
de reatar relacionamentos e desempenhar melhor durante a segunda chance nos dada.
Portanto, ignore aquela vozinha em sua cabeça que afirma que não vale a pena pedir
perdão.
Encontre um propósito
O que faz o seu coração palpitar?
Um propósito de vida tem a capacidade de nos deixar sempre alegres, além de nos
motivar a sair da cama todos os dias. Abraçar um propósito, também conhecido como
sonho ou aspiração, e correr atrás das etapas para que ele se torne realidade é um sinal
de amor-próprio. Afinal, você se permite fazer algo que sempre quis e que injeta
motivação e alegria em suas veias.
Se você não tem ideia do que poderia ser o seu propósito, não se preocupe. A falta de
conhecimento é uma oportunidade para você experimentar diversos pequenos propósitos
até encontrar o seu.
Portanto, aceite que você é especial do jeito que é. Não se cobre para ter uma história
semelhante à de uma personalidade de sucesso ou a alguém digno de sua admiração.
Caminhe com os seus próprios pés, fazendo uso de suas competências e qualidades.
Caso necessite de um apoio maior, você pode buscar a terapia. Um dos muitos objetivos
do acompanhamento psicológico é o fortalecimento do autoamor através da
compreensão da personalidade.
Tatiana Pimenta
CEO e Fundadora da Vittude. É apaixonada por psicologia e comportamento humano,
sendo grande estudiosa de temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade
na saúde física e mental. Cursou The Science of Happiness pela University of California,
Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de rua e na
meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você também pode me
seguir no Instagram @tatianaacpimenta