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Anatomia - Roteiro 1 - Módulo 8
Anatomia - Roteiro 1 - Módulo 8
Anatomia - Roteiro 1 - Módulo 8
Morfofuncional e
Práticas Integradas
MÓDULO 08
ROTEIRO 1
Ana Luísa Mitri Sandoval
Flaviana Rossato
Gabriela Paiola
Gabrielle Ferreira Machado Silva
Guilherme Aguiar França
Ianne Florian Barboza
Luíza Teodoro Campos Faleiros
Maria Júlia de Sousa Barione
Sadê Germano de Antonio e Silva
Thaynara Cristina de Freitas
Vanessa Guimarães Vilela
1
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Sumário
Anatomia.......................................................................................................................5
Anatomia do olho......................................................................................................5
Estruturas acessórias............................................................................................5
- Supercílio............................................................................................................5
- Cílios...................................................................................................................5
- Pálpebra superior e pálpebra inferior e rima das pálpebras...............................5
- Ângulo lateral e ângulo medial............................................................................5
- Carúncula lacrimal..............................................................................................6
- Glândula tarsais..................................................................................................6
- Glândula lacrimal, Ducto excretores das glândulas lacrimais, canalículo
lacrimal, saco lacrimal e ducto lacrimonasal.........................................................7
Órbita Ocular.........................................................................................................8
Músculos extrínsecos..........................................................................................11
Inervação.............................................................................................................16
Oculomotor ,troclear e abducente..........................................................................16
- Nervo oculomotor..................................................................................................17
- Nervo troclear.......................................................................................................17
- Nervo abducente...................................................................................................18
-Nervo oftálmico......................................................................................................18
- Nervo lacrimal.......................................................................................................18
- Nervo frontal.........................................................................................................18
- Nervo nasociliar....................................................................................................19
- Nervos ciliares curtos...........................................................................................19
- Gânglio ciliar.........................................................................................................19
Vascularização....................................................................................................20
Componentes do olho.........................................................................................31
- Polo anterior..........................................................................................................32
- Corpo ciliar (Borda ciliar/ borda pupilar)...............................................................33
- Corioide.................................................................................................................33
- Córnea..................................................................................................................34
- Íris.........................................................................................................................34
- Músculo esfíncter da pupila..................................................................................35
- Músculo dilatador da pupila..................................................................................36
- Limbo....................................................................................................................36
3
- Pupila....................................................................................................................36
Córtex visual........................................................................................................59
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Anatomia
Anatomia do olho
Estruturas acessórias
- Supercílio
- Cílios
Cílios: projetam-se da margem livre de cada pálpebra. Como os folículos dos pelos
são ricamente inervados por terminações nervosas, até mesmo uma leve pressão
nos cílios dispara o ato reflexo de piscar. Os cílios são pelos curtos, grossos, curvos,
dispostos em duplas ou triplas fileiras. Os superiores, que são mais longos e mais
numerosos, curvam-se para cima, enquanto aqueles na pálpebra inferior se curvam
para baixo, de modo que os cílios superiores e inferiores não se entrelaçam quando
as pálpebras são fechadas.
As pálpebras são duas pregas de pele modificada que cobrem a superfície anterior
do olho. Pelo seu fechamento reflexo, realizado pela contração do músculo orbicular
do olho, elas protegem o olho de lesão e defendem os olhos de luz excessiva. O
piscar periódico mantém uma película fina de lágrima sobre a córnea que evita
dessecamento: o movimento da pálpebra durante o piscar ajuda a assegurar
distribuição uniforme da película de lágrima. As pálpebras superiores e inferiores
são separadas pela rima das pálpebras (fenda) e encontram-se nos ângulos
medial e lateral, ou cantos dos olhos. As pálpebras são pregas finas cobertas de
pele, sustentadas internamente por placas de tecido conjuntivo.
5
extremidades (chamadas ângulo medial e ângulo lateral). O ângulo lateral não é
relativamente digno de nota. O ângulo medial é aproximadamente 2 mm mais
baixo que o canto lateral: essa distância é aumentada em alguns grupos asiáticos.
- Carúncula lacrimal
- Glândula tarsais
6
- Glândula lacrimal, Ducto excretores das glândulas lacrimais, canalículo
lacrimal, saco lacrimal e ducto lacrimonasal
O aparelho lacrimal, que mantém a superfície do olho úmida com fluido lacrimal
(lágrimas), consiste em uma glândula e em ductos excretores que drenam o fluido
lacrimal para a cavidade nasal. A glândula lacrimal, situada na região superolateral
da órbita, produz a lágrima, que entra na parte superior do saco da conjuntiva
através de pequenos ductos excretores. O ato de piscar o olho espalha esse fluido
inferiormente pelo bulbo do olho até o ângulo medial e, neste, cada pálpebra contém
uma abertura minúscula chamada ponto lacrimal que se esvazia em um tubo
pequeno, o canalículo lacrimal (“pequeno canal”). As lágrimas passam então em
dois ductos, os canalículos lacrimais superior e inferior, que levam para o saco
lacrimal (dentro da fossa lacrimal) e, posteriormente o fluido entra no ducto
lacrimonasal, que se esvazia na cavidade nasal no meato nasal inferior.
7
Órbita Ocular
9
10
Músculos extrínsecos
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Músculo Oblíquo Superior: possui origem no corpo do esfenoide, tem ação de
abdução
● Abduz, abaixa e gira o olho medialmente
● Testa o nervo troclear (NC IV)
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- Músculo orbicular do olho
Músculo Orbicular do Olho: fecha as pálpebras e enruga a fronte verticalmente,
dividido em três partes
● Parte Palpebral: originada no ligamento palpebral, localizada nas pálpebras,
fecha suavemente as pálpebras para evitar ressecamento da córnea
● Parte Profunda: posterior ao saco lacrimal, movimenta as pálpebras
medialmente, auxilia a drenagem lacrimal
● Parte Orbital: fixada no osso frontal, fecha as pálpebras com firmeza para
proteger os bulbos oculares contra luz e poeira
- Tróclea
Tróclea: polia fibrocartilaginosa suspensa do osso frontal na parte anteromedial do
teto da órbita
● Local onde os músculos oblíquos atravessam
Inervação
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior,
distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes:
elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral,
oblíquo superior e oblíquo inferior. Todos esses músculos são inervados pelo
oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo superior, inervados,
respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras nervosas que os
inervam são, pois, classificadas como eferentes somáticas. Além disso, o nervo
oculomotor possui fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos
intrínsecos do bulbo ocular: o músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino,
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e o músculo esfincter da pupila. Estes músculos são lisos, e as fibras que os
inervam classificam-se como eferentes viscerais gerais .
- Nervo oculomotor
Tem seu núcleo motor localizado na parte anterior do mesencéfalo. Este nervo se
projeta anteriormente e se divide em ramos superior e inferior, ambos os quais
passam pela fissura orbital superior em direção à órbita . Os axônios do ramo
superior inervam os músculos reto superior (músculo extrínseco do bulbo do olho) e
o levantador da pálpebra superior. Os axônios do ramo inferior suprem os músculos
reto medial, reto inferior e oblíquo inferior – todos músculos extrínsecos do bulbo do
olho. Estes neurônios motores somáticos controlam os movimentos do bulbo do
olho e da pálpebra superior. O ramo inferior do nervo oculomotor também supre
axônios motores parassimpáticos dos músculos intrínsecos do bulbo do olho,
formados por músculos lisos. Dentre eles estão os músculos ciliares do bulbo do
olho os músculos circulares (músculo esfíncter da pupila) da íris. Os impulsos
parassimpáticos se propagam de um núcleo mesencefálico (núcleo oculomotor
acessório) para o gânglio ciliar, um centro de transmissão sináptica para os dois
neurônios motores da parte parassimpática da divisão autônoma do sistema
nervoso. A partir do gânglio ciliar, alguns axônios motores parassimpáticos se
projetam para o músculo ciliar, responsável pelo ajuste da lente para a visão de
objetos próximos do observador (acomodação). Outros axônios motores
parassimpáticos estimulam os músculos circulares da íris a se contrair quando uma
luz intensa estimula o olho, causando diminuição do tamanho da pupila (constrição).
- Nervo troclear
É o menor dos doze nervos cranianos e o único que emerge da face posterior do
tronco encefálico. Os neurônios motores somáticos se originam de um núcleo
mesencefálico (núcleo troclear), e os axônios deste núcleo cruzam para o lado
oposto quando deixam o encéfalo por sua face posterior. A seguir, o nervo circunda
a ponte e sai pela fissura orbital superior em direção à órbita. Estes axônios motores
somáticos inervam o músculo oblíquo superior, outro músculo extrínseco do bulbo
do olho que controla sua movimentação
- Nervo abducente
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Se originam em um núcleo pontino (núcleo abducente). Os axônios motores
somáticos se projetam deste núcleo em direção ao músculo reto lateral, um músculo
extrínseco do bulbo do olho, pela fissura orbital superior . O nervo abducente tem
esse nome porque é responsável pela abdução (rotação lateral) do bulbo do olho
-Nervo oftálmico
O nervo oftálmico é um ramo do nervo trigêmeo que conduz aos centros nervosos a
sensibilidade exteroceptiva da porção anterior do crânio .Os ramos oftálmicos
inervam a área oftálmica, que começa na ponta do nariz e continua bilateralmente
em direção à parte superior do nariz, separando o septo nasal das narinas e se vira
lateralmente no ângulo medial do olho, e continua abaixo dos olhos.Na região
temporal a borda cursa cranialmente e cobre a fronte, a parte anterior do escalpe e
termina na metade do osso parietal.A área oftálmica consiste dos seguintes nervos:
o nervo etmoidal anterior, que emite os ramos nasais interno e externo; os nervos
supratroclear e infratroclear; o nervo supraorbital; os nervos ciliares curto e longo,
que contém fibras pós-ganglionares do gânglio ciliar; o nervo frontal e o nervo
lacrimal.
18
- Nervo lacrimal
- Nervo frontal
- Nervo nasociliar
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- Gânglio ciliar
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núcleo emite fibras eferentes viscerais gerais pré-ganglionares responsáveis por
promover a inervação dos músculos intrínsecos do bulbo ocular, controlando a
dioptria (convergência) do cristalino e músculo esfíncter da pupila que exerce
grande função protetora contra o excesso de luz a atingir a retina - estes músculos
são lisos, e as fibras que os inervam classifica-se como eferentes viscerais gerais.
Tais fibras atingem os músculos envolvidos caminham internamente aos ramos
ciliares curtos do nervo oftálmico, ramo do nervo trigêmeo (NC-V). Já a inervação
simpática provém de ramos dos gânglios simpáticos cervicais que formarão o nervo
e o plexo carotídeo cujas fibras chegam ao olho através dos ramos ciliares longos
do nervo oftálmico
Vascularização
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- Artéria central da retina
A artéria central da retina é um ramo da artéria oftálmica, passando inferiormente do
nervo óptico e ela perfura o nervo óptico próximo ao globo ocular, enviando ramos
sobre a superfície interna da retina, e esses ramos terminais são o único suprimento
sanguíneo para a maior parte dele.
22
- Arteríola nasais superior e inferior da retina
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- Artéria oftálmica
A artéria oftálmica é um ramo da artéria carótida interna que fornece ramos para
vascularizar o olho e outras estruturas na órbita. Ela entra na órbita junto com o
nervo óptico através do canal óptico.
- Artéria infraorbital
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A artéria infraorbital é uma artéria derivada do terceiro segmento da Artéria Maxilar,
esse proveniente da Artéria Carótida Externa. Adentra a órbita ocular através da
Fissura Orbital Inferior e corre pelo canal infraorbital.
- Artérias ciliares posteriores longas
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As artérias ciliares posteriores curtas, de seis a doze em número, surgem do
oftalmológico ou de seus ramos; eles passam adiante pelo nervo óptico até a parte
posterior do globo ocular, perfuram a esclera ao redor da entrada do nervo e suprem
os processos coróide e ciliar.
- Artéria lacrimal
É um dos maiores ramos derivados da oftálmica, acompanhando o trajeto do nervo
lacrimal. Seus ramos suprem a glândula lacrimal, as pálpebras, a conjuntiva e os
músculos reto superior e lateral. As artérias palpebrais laterais superiores e
inferiores são ramos terminais da artéria lacrimal. Correm de lateral para medial nas
pálpebras superior e inferior e se anastomosam com as artérias palpebrais mediais
formando as arcadas arteriais superior e inferior das pálpebras.A artéria lacrimal
emite também os ramos zigomáticos. Um ramo surge na face através do forame
zigomático-facial e de anastomoses com a artéria facial transversa; o outro ramo
atravessa o forame zigomático-temporal e irriga a fossa temporal, onde se
anastomosa com as artérias temporais profundas.
- Artéria supra-orbital
Sobe medialmente aos músculos reto superior e levantador da pálpebra superior,
irrigando-os e seguindo trajeto junto ao nervo supraorbital. À medida que a artéria
passa através do forame supraorbital, ela se divide em um ramo superficial e um
ramo profundo, que abastecem o tegumento, músculos e tecidos pericranianos das
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sobrancelhas e fronte. Anastomosa-se com a artéria supratroclear e o ramo frontal
da artéria temporal superficial, e com a artéria supraorbital do lado oposto.
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- Artéria supratroclear
Um dos ramos terminais da artéria oftálmica, a artéria supratroclear ou artéria
frontaldeixa a órbita no seu ângulo medial acima da tróclea com o nervo
supratroclear, subindo na testa, e irriga a fronte inferior e o couro cabeludo. A artéria
supratroclear faz anastomoses com a artéria supraorbital e os vasos contralaterais.
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- Veia central da retina
A veia central da retina é identificada junto da artéria central da retina,
frequentemente entrando no seio cavernoso diretamente, podendo juntar-se com
uma das veias oftálmicas.
Junto à veia oftálmica superior, a veia oftálmica inferior drena a órbita. A veia
oftálmica inferior começa em uma rede próximo da região anterior do soalho da
órbita e parede medial. Ela segue para trás sobre o músculo reto inferior e através
da fissura orbital inferior, e a seguir se junta à veia oftálmica superior ou passa
através da fissura orbital superior, dentro ou abaixo do anel tendíneo comum, para
drenar diretamente para dentro do seio cavernoso. A veia oftálmica inferior recebe
tributárias dos músculos reto inferior e oblíquo inferior, do saco lacrimal e pálpebras,
e recebe as duas veias vorticosas inferiores do bulbo do olho. Ela se comunica com
o plexo venoso pterigóideo por um ramo que passa através da fissura orbital inferior
e pode também se comunicar com a veia facial através da margem inferior da órbita.
A drenagem venosa da órbita se faz através das veias oftálmicas superior e inferior,
que atravessam a fissura orbital superior e entram no seio cavernoso. As veias
oftálmicas comunicam-se com o seio cavernoso via fissura orbitária superior e o
plexo venoso pterigoide via fissura orbitária inferior.
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- Veias vorticosas
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A drenagem venosa da órbita é feita primordialmente pelas veias oftálmicas superior
e inferior, nas quais drenam as veias vorticosas, as ciliares anteriores e a central da
retina, havendo comunicação com o seio cavernoso através da fissura orbital
superior.
////
Componentes do olho
- Globo ocular
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O globo ocular é a estrutura do olho humano disposto em uma cavidade óssea e
protegido pelas pálpebras e cílios.
- Polo anterior
O polo anterior compreende 1/3 do globo ocular, estando nessa parte o cristalino, a
íris, a pupila, a córnea, o humor aquoso…
- Polo posterior
- Corioide
A túnica vascular ou úvea é a camada média do bulbo do olho, composta por três
partes: a corioide, o corpo ciliar e a íris
34
- Humor aquoso
- Córnea
- Íris
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- Músculo dilatador da pupila
O músculo dilatador da pupila é radial e estimulado pelo sistema simpático, o que irá
assim aumentar seu diâmetro dilatando a pupila.
- Limbo
O limbo da córnea é o ângulo formado pela interseção das curvaturas da esclera e
da córnea na junção corneoescleral. A junção é um círculo translúcido, cinza, com 1
mm de largura que inclui várias alças capilares que participam da nutrição da córnea
avascular.
- Pupila
Para dar passagem à luz, quando uma pessoa está acordada, o tamanho da pupila
varia continuamente para controlar a luz que entra no olho. Dois músculos
involuntários controlam o tamanho da pupila:
37
A natureza das respostas pupilares é paradoxal: as respostas simpáticas
geralmente são imediatas, porém a dilatação da pupila em resposta à baixa
iluminação, como em um cinema escuro, pode levar até 20 minutos.
- Humor Aquoso
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Pregas na face interna do corpo ciliar, os processos ciliares, secretam humor
aquoso. O humor aquoso ocupa o segmento anterior do bulbo do olho, o interior do
bulbo anterior à lente, ligamento suspensor e corpo ciliar.
É uma estrutura vascular que circunda a câmara anterior do bulbo do olho e através
da qual o humor aquoso retorna à circulação sanguínea.
- Cristalino (lente)
É um disco biconvexo espesso e transparente que muda sua forma para permitir a
focalização precisa da luz sobre a retina. É avascularizada. A lente é formada por
fibras anucleadas que contém proteínas dobradas, que confere a transparência.
Novas fibras de lente são adicionadas permanentemente, de modo que o cristalino
aumenta no decorrer da vida e se torna mais densa, mais convexa e menos elástica
com a idade.
- Músculo Ciliar
Possui uma grande importância na visão das pessoas. Isso porque é ele que
controla a acomodação do olho para que possamos visualizar os objetos em várias
distâncias e regula o humor aquoso que passa pelo canal de Schlemm.
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Ainda é responsável por adaptar o formato das lentes dentro olho para que a
pessoa enxergue de forma mais adequada. Além disso, possui esse nome graças a
sua proximidade com a região conhecida por cílios, que formam uma espécie de
franja e ficam nas pálpebras dos seres humanos.
Quando alguém necessita de lentes de contato ou óculos corretivos, uma das
razões para isso ocorrer é de que o músculo ciliar não está conseguindo realizar
sozinho a sua função de acomodação.
Dessa forma, a fadiga muscular dessa região é uma das causadoras das dores
de cabeça e do desconforto na hora de se tentar enxergar algo. Por isso, que
quando a pessoa coloca as lentes corretivas passa ter a visão menos “cansada”.
Assim, interrompe-se a sobrecarga de esforço que o olho precisava fazer para
conseguir buscar o foco para os objetos distantes ou próximos.
- Processo Ciliar
É um espessamento anular da camada posterior ao limbo da córnea, que é
muscular e vascular. Une a corioide à circunferência da íris. O corpo ciliar é o local
de fixação da lente. A contração e o relaxamento do músculo liso circular do corpo
ciliar controlam a espessura e, portanto, o foco da lente.
Ela é um conjunto de fibras membranosas que vão desde a face interna do corpo
ciliar à periferia do cristalino e que constituem o seu aparelho suspensor, mantendo
o cristalino na posição correta.
40
- Corpo Vítreo ou Humor Vítreo
O corpo vítreo ocupa cerca de quatro quintos do bulbo do olho. Posteriormente, está
em contato com a retina, enquanto ainda mais adiante faz fronteira com o corpo
ciliar, zônula e lente. Sua superfície anterior é escavada em uma concavidade
profunda, a fossa hialóide, ajuste da forma da lente. É incolor, constituído por
aproximadamente 99% de água, mas não é inteiramente desestruturado. No seu
perímetro, tem uma consistência semelhante a um gel (100-300 μm de espessura);
mais próximo do centro, contém uma zona mais líquida. O hialurano, na forma de
cadeias longas de glicosaminoglicano, preenche todo o humor vítreo. Além disso, o
gel periférico ou córtex contém uma rede aleatória frouxa de fibrilas de colágeno tipo
II, que são por vezes agrupadas em fibras. O córtex também contém células
dispersas, os hialócitos, que possuem as características dos fagócitos
mononucleares e podem contribuir para a produção de hialuronano. Enquanto estão
normalmente em um estado de repouso, eles têm a capacidade de ser ativamente
fagocitários em distúrbios inflamatórios. Os hialócitos não estão presentes no córtex
que delimita a lente. O líquido vítreo está ausente ao nascimento, aparece primeiro
aos 4 ou 5 anos, e aumenta ocupando metade do espaço vítreo por volta da sétima
década de vida. O córtex é mais denso no orbículo ciliar do corpo ciliar adjacente à
ora serrata, onde a inserção é a mais forte e esta é muitas vezes referida como a
base do corpo vítreo. Aqui o corpo vítreo é espessado em uma massa de fibras
radiais (zonulares) que formam o ligamento suspensor da lente. Além da base
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vítrea, o corpo vítreo também tem uma inserção firme (peripapilar) na extremidade
do disco do nervo óptico. Esta aderência do vítreo à retina pode resultar em tração
caso o corpo vítreo encolha, como ocorre na terceira idade, resultando em orifícios
maculares
ou pausas periféricas, possivelmente levando ao descolamento da retina.
Um canal hialoide estreito vai da parte intraocular do nervo óptico até a superfície
posterior central da lente. No feto, este contém a artéria hialoide que normalmente
desaparece cerca de 6 semanas antes do nascimento. O canal persiste na vida
adulta, como uma estrutura fibrosa muito delicada e não é de importância funcional.
42
- Túnica conjuntiva do bulbo e Túnica conjuntiva da pálpebra
43
- Retina
- Mácula lútea
A retina é uma lâmina fina de células, que varia de menos de 100 μm em sua
extremidade até um máximo de cerca de 300 μm na borda da fóvea central. Ela
reveste a face posterior interna do bulbo do olho, prensada entre a corioide
externamente e o corpo vítreo, internamente, e termina anteriormente à ora serrata.
Quando observada com um oftalmoscópio para mostrar o fundo de olho, a
característica mais proeminente são os vasos sanguíneos provenientes do disco do
nervo óptico e que nele penetram. Centralizada temporal e inferior ao disco, situa-se
na “retina central” ou mácula lútea (diâmetro aproximado de 5-6 mm), sendo que
seu meio é composto da fóvea central e da fovéola, e facilmente identificada com
um oftalmoscópio como uma área avascular com uma coloração amarela. A
ausência de vasos sanguíneos na fovéola é ainda mais evidente em uma
angiografia com fluoresceína. A retina periférica fica fora do centro da retina.
44
MICROESTRUTURA:
Células da retina
46
entre as células adjacentes também possibilita ao epitélio funcionar como uma
importante barreira hematorretiniana entre a retina e o sistema vascular da corioide.
O EPR é necessário para a regeneração do pigmento visual branqueado e pode ter
propriedades antioxidantes. Também secreta uma variedade de fatores de
crescimento necessários para a integridade do endotélio coriocapilar e
fotorreceptores, e produz uma série de fatores imunossupressores. Uma falha de
qualquer uma das diversas funções do EPR pode resultar em comprometimento da
função da retina e eventual cegueira.
Bastonetes e cones
O segmento interno tanto dos bastonetes como dos cones está dividido em um
elipsoide, rico em mitocôndrias, externo, e um mioide interno que contém retículo
endoplasmático. Na maior parte da retina estes segmentos internos são muito mais
amplos nos cones (5-6 μm em seu ponto mais largo) do que nos bastonetes (1,5
μm). Tanto as proteínas dos bastonetes como dos cones são produzidas no interior
do mioide e incorporadas aos discos recém-formados na base do segmento externo.
Nos bastonetes, como novos discos são adicionados, discos antigos são
empurrados para o segmento externo e, subsequentemente, fagocitados pelo EPR.
Os discos do cone também são fagocitados, mas a incorporação de novas proteínas
dentro dos discos é mais difusa. Embora todos os bastonetes dentro da retina
tenham uma estrutura semelhante, os cones na fovéola são altamente modificados
comparados àqueles situados mais perifericamente e, em muitos aspectos, são
semelhantes a bastonetes com um segmento externo mais longo e um segmento
interno mais fino. A luz é absorvida por rodopsinas, pigmentos visuais constituídos
por uma proteína, opsina, que atravessa a membrana dos discos do segmento
externo, ligada a um cromóforo que absorve a luz, retinal, que é um aldeído de
vitamina A1. Estas rodopsinas têm um perf l de absorção liso em forma de sino com
um ponto de absorvância máxima (λmáx), indicando o comprimento de onda em que
são mais sensíveis. Os seres humanos possuem quatro opsinas diferentes que
resultam em quatro pigmentos visuais espectralmente distintos, uma situada no
interior dos bastonetes (λmáx de 498 nm) e três em diferentes populações de cones
que absorvem maximamente na extremidade de onda curta (λmáx de 420 nm),
média (λmáx de 534 nm ) e mais longa (λmáx de 563 nm) do espectro visível. As
três classes de clone são por vezes chamadas de cones azuis, verdes e vermelhos,
mas são mais bem classificados como cones S, M e L. A ação da luz é isomerizar a
retinal separando-a da opsina, um processo que, através de uma cascata
enzimática acoplada à proteína G e um segundo sistema mensageiro, resulta no
fechamento dos canais catiônicos na membrana do segmento externo do receptor,
uma hiperpolarização do fotorreceptor, e uma consequente diminuição na liberação
do neurotransmissor glutamato das suas sinapses. A retina humana contém, em
média, 4,6 milhões de cones e 92 milhões de bastonetes, embora haja variações
48
interindividuais significativas. Embora os cones preencham toda a retina, a sua
densidade é maior na fovéola, onde cerca de 7.000 cones atingem uma densidade
média de 199.000 cones/mm2: esta área é totalmente livre de bastonetes. Indo para
o exterior da fovéola, os números de bastonetes aumentam, atingindo um pico de
densidade em um anel elíptico horizontal na excentricidade do disco do nervo
óptico, antes de diminuir, uma vez mais em direção à periferia. A densidade do cone
é 40-45% maior na retina nasal se comparada com a temporal, e ligeiramente maior
superiormente do que inferiormente. O número de cones S em todas as retinas
humanas é semelhante, o que corresponde a menos de 10% de todos os cones.
49
Células horizontais
Células bipolares
50
entra em contato apenas com um único cone (2-3 na periferia) formando parte de
canal de um para um do cone até a célula ganglionar que medeia alta resolução
espacial. Cones formam parte de um canal mediador de comprimento de onda
curto, enquanto as bipolares do cone difusas maiores estão conectadas a um
máximo de dez cones e acredita-se que sinalizam luminosidade em vez de cor.
As células bipolares do cone podem ser de dois tipos, de acordo com a sua
resposta à redução induzida pela luz da liberação do glutamato a partir de
fotorreceptores aos quais elas estão sinapticamente ligadas. Se a iluminação dos
fotorreceptores com um ponto de luz provoca uma despolarização da célula bipolar
conectada, é chamada de bipolar “ON”, ligada ao cone por sinapses de “sinal
invertido” com receptores metabotrópicos. No entanto, se os cones estiverem
ligados a uma célula bipolar OFF através de sinapses “conservadoras do sinal” com
receptores ionotrópicos, a iluminação do fotorreceptor resultará em hiperpolarização
das células bipolares. A iluminação de uma área concêntrica de fotorreceptores
circundantes provoca a resposta oposta na célula bipolar. Esta inibição é mediada
através de células horizontais e dá origem ao campo receptivo do tipo antagonista
que circunda o centro, que é típico de todos os níveis do sistema visual incluindo o
córtex occipital. O único tipo morfológico da célula bipolar do bastonete entra em
contato com 30-35 bastonetes na região central da retina, aumentando para 40-45
bastonetes na periferia. Essa convergência serve para aumentar a sensibilidade
absoluta do sistema de bastonetes. Todas as células bipolares do bastonete são
“ON-centrais” e não entram em contato direto com as células ganglionares, mas
sofrem sinapse com uma classe de células amácrinas (AII), que então entram em
contato com células bipolares do cone. A EPI pode ser dividida em duas camadas
principais, sendo que uma camada externa contém terminações sinápticas de
células OFF bipolares do cone e de uma camada interna de sinapses de células ON
bipolares de cones e bastonetes.
Células amácrinas
51
contatos sinápticos na EPI com células bipolares e ganglionares, bem como com
outras células amácrinas.
Células interplexiformes
Células ganglionares
52
diferentes regiões do NGL e formam três vias visuais paralelas envolvidas na
percepção visual consciente, ou seja, os sistemas magnocelular e parvocelular e
uma via que transporta o sinal do cone S . As células ganglionares anãs (células P)
entram em contato apenas com células bipolares anãs únicas na zona central da
retina, que, por sua vez, ligam-se a cones únicos, conferindo a cada cone uma
“linha privativa” fora da retina e garantindo acuidade ideal. O grande campo
dendrítico de parassol (células M) é compatível com um papel na detecção do
movimento. Células ganglionares parassol e anãs juntas perfazem cerca de 80%
das células ganglionares da retina humana. As células remanescentes
(aproximadamente 200.000) projetam para o colículo superior do mesencéfalo,
pulvinar do tálamo, área pré-tetal e sistema óptico acessório, e contribuem para
diversos reflexos visuais subconscientes, tais como as respostas pupilares e de
acomodação. Além disso, uma população de cerca de 3.000 células ganglionares
grandes, intrinsecamente sensíveis à luz, forma uma rede composta por dendritos
sobrepostos extensos. Estes “fotorreceptores internos da retina” contêm um
pigmento visual baseado na que é semelhante a um pigmento visual do tipo
invertebrado em muitas de suas características. Estas células ganglionares
sensíveis à luz fazem parte de uma via paralela ao sistema de “formação de
imagem” mediada pelo bastonete e cone que monitora os níveis globais de
iluminação. Esta via “não imagem” é a principal via pela qual o olho influencia os
ritmos circadianos através do núcleo supraquiasmático; ela também contribui para a
constrição da pupila evocada pela luz através de projeções para o núcleo olivar pré-
tetal. Os axônios de células ganglionares, que formam a EN sobre a superfície
interna da retina, seguem paralelos à superfície da retina, e convergem na parte
intraocular do nervo óptico onde saem do olho como o nervo óptico. As fi bras da
retina medial (nasal) aproximam-se do disco em um padrão radial simples, enquanto
os axônios da retina lateral (temporal) adotam uma via arqueada à medida que
evitam a fóvea central. Os axônios da mácula lútea formam um fascículo
papilomacular que passa quase diretamente para o disco do nervo óptico. A
espessura da E aumenta drasticamente próximo ao disco do nervo óptico à medida
que fibras da retina periférica atravessam as zonas mais centrais. Rumo à borda do
disco as outras camadas da retina afinam e, no disco, todos os elementos neurais
da retina, com exceção de axônios de células ganglionares, são excluídos. Os
axônios de células ganglionares são cercados pelos processos de células gliais
radiais e astrócitos da retina e são quase sempre não mielinizados dentro da retina,
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o que é uma vantagem óptica porque a mielina é refringente. Embora possam
ocorrer alguns pequenos axônios mielinizados, a mielinização geralmente não
começa até que os axônios entrem no disco do nervo óptico e tornem-se o nervo
óptico.
Existem três tipos de células gliais da retina, isto é, células radiais de Müller,
astrócitos e microglias. As células de Müller formam o elemento glial predominante
da retina; astrócitos da retina são essencialmente restritos à célula ganglionar e
camadas de fi bras nervosas; as células microgliais estão espalhadas em toda a
parte neural da retina, em pequenas quantidades.
- Ora Serrata
É onde a retina delimita o corpo ciliar, o epitélio pigmentar da retina funde-se com o
epitélio pigmentado externo do corpo ciliar, enquanto a retina neural delimita o
epitélio ciliar não pigmentado interno: a retina é mais fina neste ponto. A disposição
em camadas normal da retina neural que se aproxima da ora serrata é
frequentemente interrompida por cistos em indivíduos mais velhos.
- Fóvea Central
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É o local de visão mais acurada, quando você olha diretamente para um objeto a
imagem dele incide diretamente sobre essa parte da retina. É onde possuo a maior
quantidade de cones.
- Nervo óptico
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- Ponto cego (disco do nervo óptico)
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Córtex visual
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- Nervo óptico
É um nervo exclusivamente sensitivo, suas fibras conduzem impulsos visuais as
quais são classificadas como aferentes somáticas especiais. Constitui-se de um
grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao polo
posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico.
- Quiasma óptico
Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto formando o quiasma óptico em que
há o cruzamento parcial de suas fibras, metade nasal (medial) de cada retina
decussam no quiasma e unem-se a fibras cruzadas da metade temporal (lateral) da
retina para formar o trato óptico.
- Trato óptico
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Cada trato óptico contém fibras temporais da retina de seu próprio lado e fibras
nasais da retina do lado oposto.
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