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Revisão - 3º Ano (Período Composto Por Coordenação e Subordinação)
Revisão - 3º Ano (Período Composto Por Coordenação e Subordinação)
Revisão - 3º Ano (Período Composto Por Coordenação e Subordinação)
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
(REVISÃO - 3º ANO)
Para estudarmos período composto, precisamos entender o conceito de frase, oração e período.
Lembrando: para que seja uma oração, é necessário que o enunciado tenha sentido completo e
a presença de verbo(s).
Além disso, para entendermos o que é período composto, precisamos compreender o conceito
de período simples. O período simples é aquele formado por uma oração com sentido completo.
Exemplos:
Veja que, nessas orações, temos apenas um verbo. Quando isso acontecer, teremos um
período simples.
Com isso, chegamos ao conceito de período composto. Trata-se daquele formado por duas ou
Exemplos:
consequência temos, mais de um verbo. Quando há dois ou mais verbos, teremos um período
composto.
Exemplos:
No primeiro exemplo, veja que temos duas orações independentes, que são compreensíveis
mesmo isoladamente. Utilizamos a conjunção ‘e’ para conectá-las e atribuir um sentido maior.
Já no segundo exemplo, embora a primeira oração (‘não fui à festa’) tenha sentido completo, a
segunda (‘porque estava doente’) não pode existir sozinha, sem um contexto. Portanto, aqui,
temos uma oração subordinada: a segunda depende da primeira (chamada de oração principal)
Exemplos:
Ué? Nesse exemplo não há apenas um verbo? Na primeira oração, temos o verbo ‘falar’. Mas e
Atenção: este é um caso de verbo implícito, ou seja, ele existe, mas não precisamos escrevê-
Ele fala como um papagaio fala ou Ele fala como fala um papagaio.
A partir do momento que subentendemos a presença do verbo, também temos uma oração,
Então perceba que, no segundo exemplo, temos uma primeira oração com o verbo ‘falar’ e uma
segunda oração com o verbo ‘falar’ implícito. E elas estão conectadas pela conjunção ‘como’.
ORAÇÕES ASSINDÉTICAS
Não possuem conjunção.
Exemplos:
Observe que as orações foram unidas por meio do ponto e vírgula, e não de uma conjunção.
Agora vamos praticar. Separei 10 exercícios para você resolver. O gabarito está no final do
b) II apenas
c) III apenas
d) I e III
e) Nenhum deles.
QUESTÃO 2
essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm
levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e
c) Oração Principal.
QUESTÃO 3
conjunção pois?
c) A festa foi planejada durante seis meses; não haverá, pois, surpresas desagradáveis.
d) A festa foi planejada durante seis meses, pois não haverá surpresas desagradáveis.
QUESTÃO 4
Em “No outro dia tomei o trem, ferrei no sono e acordei às dez horas na estação
a) período simples;
QUESTÃO 5
(Faap)
cachimbo.
dele.
gravata.
(Dalton Trevisan)
a) absoluta
b) principal
c) coordenada assindética
d) coordenada sindética
e) subordinada
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
d) Tua chegada causa espanto e admiração, faz com que eu sonhe e delire.
e) Nunca mais ouviram falar daquele caso. O pouco que soubemos veio pelos jornais.
QUESTÃO 8
(UFC) Sobre o trecho “As próprias plantas venenosas são úteis: a ciência faz do
III. a acentuação gráfica das palavras grifadas se justifica pela mesma regra.
a) apenas I é correta.
b) apenas II é correta.
QUESTÃO 9
(http://emilio-santiago.letras.terra.com.br/letras/45703)
assindéticas.
b) A palavra “que” aparece três vezes no texto. No segundo verso é uma conjunção
d) Aparecendo duas vezes no texto, a palavra “tempo” tem a função de objeto direto.
e) Os verbos sentar, tomar, dar e deixar aparecem flexionados na segunda pessoa do singular,
linguagem.
QUESTÃO 10
Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha
pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor.
Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa,
o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que
era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado,
morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem
O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito
magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja
Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave
pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não
era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as
pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos,
Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco
ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura,
mortos, 1970.)
No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o
vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é
considerada
a) coordenada sindética.
b) subordinada substantiva.
c) subordinada adjetiva.
d) coordenada assindética.
e) subordinada adverbial.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
d c d c b b c d a c