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EDUCAÇÃO FINANCEIRA A Necessidade de Ações Educativas para A Terceira Idade
EDUCAÇÃO FINANCEIRA A Necessidade de Ações Educativas para A Terceira Idade
EDUCAÇÃO FINANCEIRA A Necessidade de Ações Educativas para A Terceira Idade
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
[...] a Educação Financeira é um processo educativo que por aplicação de métodos próprios,
pelos quais as pessoas de diversas idades, níveis sociais, raça ou cor, permite que as
pessoas desenvolvam atividades que auxiliem na manipulação do seu dinheiro ou títulos
que as representem; são informações e formações importantes para que as pessoas exerçam
uma atividade, um trabalho, uma profissão e lazer, tendo acesso ao bem-estar, que faz com
que os seres humanos tenham vontade para vencer as dificuldades do dia a dia.
Assim, segundo a referida autora, a Educação Financeira deve abranger diferentes faixas
etárias para que o controle e planejamento financeiro pessoal seja um hábito que reflete em tomadas
de decisão mais acertadas. Como se trata de um tema que causa uma preocupação crescente na
sociedade, existem iniciativas de instituições financeiras e educativas que visam a formação de um
consumidor mais consciente que contribuirá para uma situação econômica geral mais forte.
Apesar de que haja há algum tempo ações públicas e privadas orientadas à educação
financeira de crianças, jovens e adultos, as atenções na atualidade se voltam ao público da terceira
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Econômicas (FLX1247) – Prática do Módulo III -
30/08/19
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idade. Com índices de crescimento de inadimplência superiores a qualquer outra faixa etária, os
idosos se veem diante de uma situação para a qual não estavam preparados. Grande parte deste
público ainda trabalha, mesmo sendo aposentados, para complementar a renda que não é suficiente
para solver todos os seus gastos.
A ampliação da longevidade é um dos fatores mais preponderantes nas escolhas financeiras
dos brasileiros com mais de 60 anos nos últimos tempos. De acordo com dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida de vida no país saltou de 45,5
anos em 1940 para 76 anos em 2017. Uma vez que se vive mais, se torna primordial gerenciar os
recursos financeiros com vistas ao longo prazo e tal gerenciamento demanda um planejamento
criterioso de gastos e de aplicação de capital. No entanto, a realidade dos idosos no Brasil aponta
para um cenário diferente. Segundo o estudo do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz (2014), mais da
metade dos consumidores da terceira idade (57%) não se preparam para imprevistos ou despesas
extras e não possuem nenhuma reserva financeira ou investimento.
Isso não significa que o idoso não esteja apto a lidar com suas finanças, muito pelo
contrário; sua geração, conservadora e não propensa a gastos supérfluos, é responsável por manter a
poupança e a aquisição de imóveis como investimentos populares no país. Os indivíduos dessa faixa
etária são independentes financeiramente e apresentam um aumento no poder de consumo, mas são,
concomitantemente, chefes de família que provêm a filhos e netos que com eles ainda residem. Ao
referir-se a esta questão, Buaes (2015) considera que, no intuito de auxiliar seus familiares e manter
sua própria qualidade de vida, a terceira idade se endivida e recorre aos empréstimos consignados,
cujas parcelas se descontam automaticamente de seus benefícios previdenciários.
O abuso financeiro por parte de instituições privadas de crédito consignado e o forte apelo
comercial voltado ao consumidor idoso retratam a necessidade urgente de práticas educativas que o
ajudem a tomar decisões financeiras mais conscientes. Ainda que se evidencie na internet um vasto
material educativo, como cartilhas, e-books e blogs sobre finanças, cabe lembrar que os indivíduos
da terceira idade recém começaram a usufruir das facilidades da rede e das novas tecnologias, e,
portanto, não estão habituados a obter informações on-line. Por isso, se deve implementar uma
abordagem pedagógica mais próxima à realidade deste público (como, por exemplo, os clubes de
terceira idade), com linguagem mais simples e que se valha de seu conhecimento prévio sobre como
bem usar o dinheiro.
A Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF – criada através do Decreto Federal
7.397/2010 desenvolve, através da AEF-Brasil e em parceria com o Ministério da Fazenda
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
A educação financeira para a terceira idade é o objeto desse estudo dessa pesquisa. A
FIGURA 1 se refere a uma cartilha desenvolvida por acadêmicos de Ciências Econômicas da
Universidade Federal do Tocantins e que remete à importância da orientação aos idosos quanto aos
cuidados com sua finanças. A cartilha trata de forma simplificada conceitos econômicos comuns
como: investimento, planejamento, poupança, inflação, previdência, etc.
O material foi elaborado pelos acadêmicos como projeto da disciplina de Introdução à
Economia II e demonstra que é possível pensar em intervenções educativas a este grupo específico
de novos consumidores. Com uma estratégia didática, a cartilha respeita as limitações e a
vulnerabilidade do idoso, e inclusive, o instrui como se prevenir de fraudes e golpes.
A cartilha carece de uma revisão mais profunda e correção ortográfica e gramatical, não
obstante, cumpre com o papel de educar a terceira idade sobre suas finanças.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. 2019. Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF. Disponível em: <
http://www.vidaedinheiro.gov.br/>. Acesso em 30 jul. 2019.
BUAES, Caroline Stumpf. Educação Financeira com Idosos em um Contexto Popular. Educação &
Realidade, Porto Alegre, v. 40, n. 1, p. 105-127, jan./mar. 2015. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/edu_realidade>. Acesso em: 30 jul. 2019.
de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23200-em-2017-expectativa-de-vida-era-de-76-
anos>. Acesso em: 27 jul. 2019.
MELO, Gabriella Silva; TEIXEIRA, Fábio André; COSTA, Ricardo Freitas Martins da. Educação
Financeira: Aprendendo a Lidar com Dinheiro. Folha Acadêmica do CESG. ISSN 2358-2839
(impresso) / ISSN 2358-209X (online). Número XIII, jan./mar. 2017. Disponível em:
<http://periodicos.cesg.edu.br/index.php/folhaacademica>. Acesso em: 29 jul. 2019.
NEGRI, A. L. L. Educação Financeira para o Ensino Médio da Rede Pública: uma proposta
inovadora. 73 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro Universitário Salesiano de São Paulo:
UNISAL, Americana, 2010.
PEREIRA, Ariel et al. Educação Financeira para Idosos. 2017. Disponível em:
<https://docs.uft.edu.br/share/s/ql3nHupoRQK6BgoFRz4wnA>. Acesso em: 27 jul. 2019.
SPC BRASIL. 57% dos consumidores da terceira idade não têm qualquer reserva de dinheiro,
aponta SPC Brasil. 2014. Disponível em:
<https://www.spcbrasil.org.br/uploads/st_imprensa/spc_brasil_release_idosos_vida_financeira_vf.p
df>. Acesso em: 27 jul. 2019.