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Agentes Economicos Grupo 3

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Papel do Estado na Economia: Agentes Económicos

Publicidade e Marketing

II ano laboral

Docente: Palmira Munguambe

Discentes:

Daniel Jacinto

Felismina Pechiço

Joyce Timane

Marcelino Bule

Nilno Nhadumbuque

Stélia Nhancupe
Índice

Introdução......................................................................................................................................3

1. Introdução aos agentes económicos......................................................................................5

2. Família como Agente Económico e sua influência na demanda e oferta no mercado.....6

Famílias como Consumidores:..................................................................................................6

Influência na Demanda:............................................................................................................6

Efeito nos Preços:.......................................................................................................................6

Exemplo:.....................................................................................................................................6

3. Empresas como Agentes Económicos...................................................................................8

3.1. Como funciona a concorrência entre as empresas?.....................................................9

3.2. Tipos de Concorrência entre Empresas: Estrutura e Funcionamento..........................9

4. Governo como Agente Económico......................................................................................11

4.1. Influência das Políticas Fiscais e Monetárias do Governo na Economia.................12

5. Interdependência dos agentes económicos.........................................................................14

6. Papel Regulatório do Estado em Moçambique..................................................................16

Exemplo de agências reguladoras e sua importância...........................................................17

7. Conclusão..............................................................................................................................18

8. Referencias Bibliográficas...................................................................................................19

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Introdução

O presente trabalho tem como objectivo explorar e analisar o papel dos diferentes agentes
económicos na dinâmica económica de um país, com foco especial para Moçambique. Os
agentes económicos, incluindo famílias, empresas e estado, desempenham papéis fundamentais
na determinação do funcionamento da economia, desde a oferta e demanda de bens e serviços até
a regulação e influência nas políticas económicas.

Em primeiro, abordaremos a definição de agentes económicos onde vamos destacar as famílias,


empresas e o governo como entidades autónomas com impacto significativo na economia. Além
disso, enfatizaremos a interligação entre esses agentes e como contribuem para a produção,
consumo e regulamentação económica.

Em segundo, vamos abordar o papel das famílias como consumidores na economia. Serão
discutidas as influências nas escolhas de consumo, a relação entre demanda e oferta, e como as
preferências e necessidades das famílias afectam a produção de bens e serviços. Traremos um
exemplo em relação ao gelo doce, para ilustrar como as decisões das famílias podem impactar a
produção e oferta de um produto.

Por terceiro, exploremos o papel das empresas como agentes económicos. Discutiremos a
produção de bens e serviços, o papel dos empresários como proprietários de recursos de
produção, bem como a interação entre as empresas e os consumidores no mercado competitivo.
A concorrência entre empresas é analisada, incluindo diferentes tipos de concorrência, como
concorrência perfeita e imperfeita.

No quarto ponto, é destacado o papel regulatório do governo como agente económico. São
abordadas as funções do governo na prestação de serviços públicos essenciais e na execução de
políticas económicas. O governo é examinado como regulador da economia, influenciando áreas
como política fiscal e monetária, bem como a interdependência entre as políticas e sua influência
no mercado.

Em quinto, é discutida a interdependência dos agentes económicos por meio do fluxo circular de
renda. O modelo do fluxo circular é explicado como uma representação simplificada da atividade

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económica, demonstrando como os agentes interagem por meio de mercados de bens e serviços,
bem como de recursos. A relação entre o governo e outros agentes também é explorada.

Na última etapa, focaremos no contexto específico de Moçambique, analisando o papel


regulatório do governo no país. Serão apresentadas algumas agências reguladoras e suas funções,
como o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) e a Autoridade Reguladora de
Energia (ARENE). A importância do governo na promoção de um ambiente de negócios
favorável ao investimento e desenvolvimento económico é destacada.

Temos como objectivo geral, comprender o papel dos Agentes Económicos na economia
moçambicana tendo em conta o papel do estado no mesm sector. Como especificos,
pretendemos:

1. Analisar como as escolhas de consumo das famílias influenciam a demanda e oferta de


bens e serviços no mercado, utilizando o exemplo do mercado de gelo doce em
Moçambique.

2. Investigar o papel das empresas como agentes económicos na produção de bens e


serviços, incluindo como a competição entre empresas afeta o mercado em Moçambique.

3. Avaliar o impacto das políticas fiscais e monetárias do governo na economia de


Moçambique, destacando como essas políticas podem promover o crescimento
económico e a estabilidade.

Este trabalho proporciona uma visão abrangente dos agentes económicos e sua influência na
dinâmica económica, considerando a interação entre famílias, empresas e estado. O trabalho,
mostra como suas acções, decisões e regulamentações se entrelaçam para moldar o
funcionamento da economia, tanto a nível global quanto em um contexto específico, como o de
Moçambique.

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1. Introdução aos agentes económicos

Um agente económico é toda entidade com autonomia, capaz de realizar operações


económicos e de deter valor económicos. O agente económico pode ser uma família, uma
empresa, uma instituição financeira e até o estado.

A família como agente económicos, são todos os indivíduos ou unidades familiares de uma
economia, que já adquirem os diversos serviços e bens ofertados no mercado comercial, mas
também podem ser as proprietárias de factores de produção, como a terra e o capital.

Além de serem responsáveis pela demanda as famílias também actuam como mão de obra na
produção das empresas, ou seja, contribuem com outros agentes na produção de bens e
serviços, já que são as principais consumidoras, deste mesmo bem e serviço.

Agora as empresas como agentes económicos são os agentes os responsáveis por produzir e
viabilizar a comercialização de bens e serviços na economia. Também contribuem para o
desenvolvimento económicos do país, porem para tal estes precisam aliar-se a forca de
trabalho da família para viabilizar o processo.

As empresas também desempenham um papel importante dentro da economia na medida em


que oferecem seus produtos e serviços para as famílias, como forma de garantirem a sua
riqueza, assim como suprir uma necessidade das famílias, através dos seus bens e serviços.

Já, o Estado, como agente económico, tem a função de distribuir riqueza e zelar pelas
necessidades colectivas. E essa função só é possível quando este agente relaciona-se com os
demais, através dos ajustes e definições de mercados realizados por órgãos relacionados a
economia.

Este agente, pode também desempenhar um papel importante tanto na sua intervenção directa
na economia, através de investimentos públicos e empresas estatais quando intervém
indirectamente através de políticas fiscais, monetárias e industrias. O governo também
intervém através das suas actividades sociais permitindo a inclusão social e promovendo o
desenvolvimento económico de forma mais igualitária e sustentável.

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2. Família como Agente Económico e sua influência na demanda e oferta no
mercado

Famílias como Consumidores:

As famílias desempenham um papel fundamental como consumidores na economia, tomam


decisões de consumo com base em várias considerações, como necessidades, preferências,
renda disponível e preços dos bens e serviços. As escolhas de consumo das famílias são
influenciadas por factores culturais, sociais e individuais.

Influência na Demanda:

A demanda por bens e serviços é fortemente impactada pelas escolhas de consumo das
famílias. Se as famílias têm uma maior disposição para comprar determinados produtos, a
demanda por esses produtos aumentará. Isso pode resultar em um aumento na produção
desses produtos, levando a um crescimento na oferta para atender à demanda.

Efeito nos Preços:

As escolhas de consumo das famílias também podem afectar os preços dos produtos. Se uma
determinada família ou um grande grupo de famílias começa a comprar mais de um produto
específico, a demanda por esse produto aumenta, o que, por sua vez, pode levar a um
aumento nos preços, se a oferta não acompanhar o ritmo.

Exemplo:

Vamos pensar no verão. Quando faz muito calor nas comunidades, surgem muitas pessoas a
vender gelo.

Por conta do calor, as famílias gostam de gelos, especialmente nos dias quentes. Quando está
quente, muitas famílias vão até aos locais onde vendem comprar para comprar gelos de vários
sabores.

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Economicamente, isto funciona assim:

Quando o clima fica quente, as famílias sentem vontade de chupar gelos para se refresca e
vão até aos locais para comprar muitos gelos, porque os gelos são bons para se refrescar
quando está quente.

Como muitas famílias a procura desse produto, elas fazem filas na no local, e pedem
diferentes sabores.

As pessoas que produzem, percebem que muitas famílias estão a querer gelos por causa do
calor. Para que todas as famílias possam ter gelos, começam a fazer mais gelos em muitos
sabores e tamanhos diferentes.

Este exemplo, mostra como as escolhas das famílias podem fazer a loja fazer mais do que as
pessoas querem.

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3. Empresas como Agentes Económicos

Papel das empresas como produtoras de bens e serviços

As empresas desempenham um papel importante dentro da economia na medida em que elas


oferecem bens e serviços para as famílias, portanto, desempenham o papel de produção dos
bens e dos serviços. A função das empresas, embora sejam instituições fica a cargo dos
empresários que as possuem. Ou seja, em outras palavras, são os empreendedores que
possuem capital e máquinas para exercer a produção.

É responsabilidade desses empreendedores entender as necessidades (demandas) das famílias,


oferecendo soluções e cargos de trabalho, permitindo que as famílias obtenham renda e
possam consumir, movimentando a economia.

Como as empresas interagem com os consumidores e sua competição no mercado

Em um mercado consumidor, várias empresas competem umas com as outras para a


conquista da preferência dos clientes demarcando seu espaço. Quanto maior a competição,
maior será a necessidade de oferecer mais, melhor e com preços menores e essa competição
traz algumas vantagens para economia e, consequentemente para o consumidor que são:

 As empresas passam a usar seus recursos com mais eficiência, com o intuito de
reduzir seus custos;
 O desperdício de recursos passa a ser menor buscando maior eficiência;
 A qualidade do produto tende a ser melhorada continuamente, atendendo as
necessidades, sempre mutantes, do mercado consumidor.

Em tempos de crise e busca de sustentabilidade, o mercado quando pressionado, terá sempre


uma empresa que buscará se diferenciar, entregando mais por menos e buscando ser mais
sustentável, o que a tornará diferente dos demais concorrentes. Se obtiver sucesso, passa a ser
seguida, reorientando todo o mercado para os novos dogmas.

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3.1. Como funciona a concorrência entre as empresas?

Esse é um dos factores que devem ser levados em conta pelo negócio na hora de determinar
preços, avaliar a quantidade produzida, os padrões de qualidade, entre outros factores. Por
meio de uma pesquisa, é possível antecipar, suprir e até criar novas necessidades e
preferências no público que o seu mercado de actuação tem como alvo, assim garantindo uma
vantagem em relação a concorrência.

Por isso, as empresas precisam usar esses parâmetros para tomar as decisões adequadas em
relação ao mix de marketing e se manter competitiva no mercado. Assim, será possível tomar
as decisões mais adequadas para colocar os negócios na direcção certa.

3.2. Tipos de Concorrência entre Empresas: Estrutura e Funcionamento

1. Concorrência Perfeita:

- Muitos vendedores e muitos compradores.

- Baixa diferenciação entre produtos.

- Transparência no mercado.

- Livre entrada e saída.

- Exemplo: Açúcar - muitos produtores, produtos similares, preços estáveis.

2. Concorrência Imperfeita:

- Desigualdade entre oferta e demanda.

- Uma parte influencia o mercado e os preços.

a) Monopólio:

- Um vendedor, muitos compradores.

- Poder para definir preços.

- Patentes e direitos autorais são exemplos.

b) Monopsônio:

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- Um comprador, muitos vendedores.

- Comprador define preços.

- Licitações públicas são exemplos.

c) Oligopólio:

- Pequeno grupo de empresas domina o mercado.

- Podem ser com produtos iguais (oligopólio puro) ou diferentes (oligopólio


diferenciado).

- Conglomerados são grupos de empresas de setores variados.

d) Oligopsônio:

- Poucos compradores, muitos vendedores.

- Compradores controlam preços.

- Exemplo: Vários produtores de tabaco para poucas fabricantes de cigarro.

e) Monopólio Bilateral:

- Um comprador e um vendedor influenciam preços.

- Depende da negociação entre eles

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4. Governo como Agente Económico

O governo desempenha um papel fundamental como provedor de serviços públicos essenciais


e como executor de políticas econômicas que influenciam o funcionamento da economia de
um país.

Provedor de Serviços Públicos

O governo desempenha um papel crucial como provedor de serviços públicos, que são bens e
serviços que beneficiam toda a sociedade. Esses serviços incluem educação, saúde, transporte
público, infraestrutura, segurança pública e muito mais. Essas actividades são consideradas
fundamentais para a qualidade de vida e bem-estar da população.

O governo garante o acesso igualitário a esses serviços, independentemente da renda ou


status social das pessoas. Por exemplo, a educação pública oferece oportunidades de
aprendizado para todos, independentemente de sua origem económica. Isso promove a
equidade e ajuda a reduzir desigualdades na sociedade.

Executor de Políticas Económicas

Além de ser um provedor de serviços públicos, o governo desempenha um papel ativo na


condução das políticas econômicas de um país. Essas políticas visam moldar e direcionar a
economia para atingir objectivos específicos, como crescimento económico, estabilidade de
preços, pleno emprego e distribuição de renda mais equitativa.

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4.1. Influência das Políticas Fiscais e Monetárias do Governo na Economia

As políticas fiscais e monetárias desempenham papéis essenciais na forma como o governo


influencia a economia de um país. São instrumentos poderosos que o governo utiliza para
alcançar metas econômicas, como crescimento, estabilidade de preços e pleno emprego.

Política Monetária

A política monetária envolve a gestão da oferta de dinheiro e das taxas de juros pelo banco
central de um país. Ela visa controlar a liquidez da economia e influenciar o comportamento
das pessoas e das empresas em relação ao consumo e ao investimento.

Taxas de Juros: Ao aumentar as taxas de juros, o banco central torna o crédito mais caro,
desacelerando os gastos e o investimento. Quando as taxas são reduzidas, o crédito fica mais
acessível, estimulando a demanda por bens e serviços.

Oferta de Dinheiro: Controlando a quantidade de dinheiro em circulação, o banco central


pode afetar a inflação. Uma maior oferta monetária pode levar a um aumento nos preços,
enquanto uma oferta restrita pode controlar a inflação.

Política Fiscal

A política fiscal se concentra nos gastos públicos e na arrecadação de impostos. Ela pode ser
expansionista (aumento dos gastos e/ou redução de impostos) ou contracionista (redução dos
gastos e ou aumento de impostos), dependendo das metas económicas.

Expansão: Aumentar os gastos do governo e ou diminuir impostos pode estimular a


demanda agregada, incentivando o consumo e o investimento. Isso é frequentemente usado
durante períodos de recessão para impulsionar a economia.

Contração: Reduzir gastos ou aumentar impostos visa conter o consumo e o investimento,


reduzindo a demanda para evitar o superaquecimento da economia ou controlar a inflação.

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Interconexão e Desafios:

As políticas fiscais e monetárias estão interconectadas e podem se complementar ou se


contrapor. Por exemplo, se o governo implementar uma política fiscal expansionista (mais
gastos e menos impostos), o banco central pode adotar uma política monetária contracionista
(aumentar as taxas de juros) para conter a inflacção resultante do aumento da demanda.

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5. Interdependência dos agentes económicos

Aquando falamos da interdependência dos agentes econômicos, nos referimos a relação de


dependência entre os agentes econômicos dentro da cadeia de valores, isto é, um precisa do
outro para funcionar.

Como funciona o fluxo circular

O fluxo circular de renda consiste em um modelo que serve para explicar de maneira simples
funcionamento básico da actividade económica. Por meio dos mercados entre as empresas e
os lares.

A sua grande função é ajudar no entendimento de como é produzido o Câmbio, como este
intervém na economia e o que são esses intercâmbios.

É fundamental que as empresas estejam cientes dos impactos que o seu negócio causa na
economia da sua cidade, país, e consequentemente no mundo.

Para que isso aconteça o empreendedor pode realizar a análise de ambiente e do cenário
econômico em que está envolvido. Um dos meios de realizar essa consulta de cenário é o
acompanhamento de publicações oficiais.

Como funciona o fluxo monetário e fluxo real

A economia é apresentada pelo fluxo real e pelo fluxo monetário. O modelo real trata de
bens, serviços, e factores produtivos. Nele as empresas transpassam os bens e os serviços por
meio da realização da venda dos produtos e as famílias é que ofertam o valor do trabalho que
as empresas demandam.

Já o fluxo monetário trata exclusivamente de preços e rendas. O pagamento do valor é


realizado por parte das famílias, dos serviços e de bens que são oferecidos às empresas e
ainda as remunerações que são recebidas pelas famílias das empresas em razão do serviço
que elas lhe prestam.

De outra maneira, o fluxo monetário representa as despesas feitas por famílias referente a
produtos e serviços, e as empresas que gastam com contratações para realizar a sua produção.

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O fluxo circular de renda

Além do fluxo real e monetário, existem outros factores que fazem parte desse modelo. Mas é
importante ressaltar que ele não é uma representação exacta de todas as entidades, nem de
todos os fluxos de bens e dinheiro que interferem na economia.

Um desses factores, é o próprio Governo, responsável pelo recolhimento de impostos, gastos


de subsídios, salários, obras, etc. Por isso a economia do país inteiro acaba se relacionando
com a do mundo devido à exportação e importação.

Os agentes económicos que intervém de alguma maneira no fluxo circular da renda são
encarregados por apresentar o método que será usado para a produção e servirão como os
receptores dos produtos.

Os agentes econômicos que participam do fluxo circular de renda desempenham um papel


crucial ao determinar os métodos de produção e também ao servirem como receptores dos
produtos e serviços gerados nesse processo. Como tal, o modelo do fluxo circular de renda
reflete a intrincada rede de relações econômicas que sustenta as sociedades modernas.

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6. Papel Regulatório do Estado em Moçambique

O papel regulatório do estado na economia de Moçambique refere-se às políticas, leis e


regulamentos estabelecidos pelo governo para orientar e controlar diversos aspectos da
actividade económica no país. Isso inclui questões como controle de preços, investimento
estrangeiro, regulação de setores específicos, proteção ao consumidor, entre outros.

Em Moçambique, o estado desempenha um papel importante na regulação da economia para


promover o crescimento sustentável, a estabilidade e o desenvolvimento do país. O governo
moçambicano pode implementa políticas para atrair investimento estrangeiro, incentivar o
empreendedorismo local, regulamentar sectores-chave como o sector energético e de recursos
naturais, e estabelecer regras para a concorrência justa no mercado.

Em Moçambique o Estado, através da execução da sua política orçamental regula e dinamiza


as áreas sócio-económicas mais importantes e cria um bom ambiente de negócios muito
favorável ao desenvolvimento da iniciativa privada. As reformas jurídicas no âmbito da
legislação financeira, fiscal, laboral, comercial e da terra levadas acabo pelo Governo
contribuem significativamente para fortalecer esse bom ambiente com a respectiva atracção
do investimento privado nacional e externo.

O potencial económico do País para a atracção de investimentos na agro-indústria,


agricultura, turismo, pesca e mineração é enorme. Projectos como o da Mozal, Barragem de
Cahora Bassa, Corredores Ferro-Portuários e Complexos Turísticos ao longo de todo o País
têm contribuído significativamente para colocar Moçambique na rota dos grandes
investimentos regional e internacional.

Através de agências reguladoras e órgãos governamentais, o estado busca equilibrar os


interesses das empresas, dos consumidores e da sociedade em geral. Isso envolve a criação de
regras que promovam a eficiência econômica, garantam a qualidade dos produtos e serviços,
e minimizem impactos negativos no meio ambiente.

É importante notar que o papel regulatório do estado pode variar ao longo do tempo e de
acordo com as prioridades do governo. Também é necessário encontrar um equilíbrio entre
regulamentação e liberdade econômica para garantir um ambiente propício ao crescimento
econômico e ao bem-estar da população.

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Exemplo de agências reguladoras e sua importância

1. Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ): Responsável por


promover e garantir a qualidade de produtos e serviços em Moçambique, bem como
estabelecer normas técnicas para diversos sectores.

O INNOQ desempenha um papel fundamental na harmonização das normas moçambicanas


com os padrões internacionais, o que pode ser importante para a participação bem-sucedida
em mercados globais e para o desenvolvimento sustentável da indústria local.

2. Autoridade Reguladora da Agua (AURA): Encarregado de regular e supervisionar


o sector de água e saneamento, assegurando o acesso equitativo à água potável e serviços de
saneamento.

3. Autoridade Reguladora de Energia (ARENE): Responsável por regular e


supervisionar o sector de energia em Moçambique, incluindo eletricidade e gás natural.

4. Instituto Nacional dos Petróleos (INP): Encarregado de regular e promover


atividades relacionadas ao setor de petróleo e gás em Moçambique.

5. Autoridade Tributária de Moçambique (AT): Responsável pela administração e


cobrança de impostos no país, contribuindo para a receita do governo e o funcionamento da
economia.

6. Bolsa de Valores (BVM): Encarregada de regular e supervisionar o mercado de


valores mobiliários em Moçambique, promovendo a transparência e a proteção dos
investidores.

7. Banco de Moçambique: Além de ser o banco central do país, o Banco de


Moçambique também desempenha um papel regulador no sistema financeiro,
supervisionando bancos e instituições financeiras.

8. Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM): Responsável por regular e


supervisionar a aviação civil em Moçambique, garantindo padrões de segurança e eficiência.

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7. Conclusão

Em resumo, a interdependência dos agentes económicos, famílias, empresas e governo,


constitui o sumo do funcionamento da economia. Cada um desempenha um papel único e
vital que contribui para o fluxo contínuo de recursos, bens e serviços, bem como para a
promoção do crescimento sustentável e da estabilidade.

As famílias, como consumidores, influenciam a demanda por produtos e serviços,


determinando as escolhas das empresas. Por sua vez, as empresas produzem bens e serviços,
geram empregos e competem no mercado para atender às necessidades das famílias. O
governo, como agente regulador, exerce um papel de supervisão e direção, buscando
equilibrar as actividades económicas, proteger os interesses do público e alcançar objectivos
macroeconómicos.

No contexto específico de Moçambique, o estado exerce um papel regulatório crucial para


criar um ambiente propício ao crescimento económico sustentável. Através da
implementação de políticas fiscais e monetárias, o governo pode influenciar a demanda,
controlar a inflação e promover a distribuição equitativa de renda. Além disso, o estado
regula setores-chave da economia, como o energético e de recursos naturais, para garantir um
desenvolvimento equilibrado e responsável.

Através das agências reguladoras, o governo também desempenha um papel de supervisão


em diversos sectores, assegurando a qualidade dos produtos e serviços, promovendo a
concorrência justa e protegendo os direitos dos consumidores. A interconexão entre famílias,
empresas e governo, retratada pelo fluxo circular de renda, ilustra como esses agentes
colaboram e dependem uns dos outros para sustentar o funcionamento da economia e
alcançar o progresso socioeconómico.

Em última análise, o equilíbrio entre a atuação dos agentes económicos e a regulamentação


estatal é fundamental para promover um ambiente de negócios justo, seguro e produtivo em
Moçambique. A interdependência entre famílias, empresas e governo não apenas molda a
economia, mas também define o curso do desenvolvimento sustentável, influenciando a
qualidade de vida e o bem-estar da população como um todo. Portanto, a compreensão e a
promoção dessa interação são essenciais para o sucesso económico do país.

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8. Referencias Bibliográficas

MaisRetorno.(2023). Agente Económico. Recuperado de


https://maisretorno.com/termos/agente-económico

Agy, A. R., Maquenzi, J., & Mosca, J. (2020). Impactos da COVID-19 sobre os Agentes
Económicos Informais na Cidade de Maputo. OMR. Flash, 8.

Fiani, R. (1998). Teoria da regulação econômica: estado actual e perspectivas futuras. Texto
para discussão.

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