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Litoral Norte
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Litoral Norte
No verão dos trópicos, todo início de ano, geralmente, é marcado por fortes
chuvas e, muitas delas, resultam em desastres naturais. De acordo com a
pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, empresa de pesquisa e de inteligência
de mercado, de 34 países, o Brasil é o terceiro entre aqueles com o maior
número de áreas de risco para desastres naturais.
Para saber mais sobre o que são desastres naturais, por que esses eventos
tornam a acontecer nesta época do ano e o que pode ser feito para prevenir
este tipo de acontecimento, a Politize! traz este artigo para você.
https://youtu.be/XXNM5bUGYow
O Brasil teria cerca de 13,5 mil áreas de risco mapeadas onde podem ocorrer
desastres naturais, de acordo com o mapeamento feito pelo Sistema Federal
de Proteção e Defesa Civil, através do Serviço Geológico do Brasil
(SGB/CPRM), responsável por realizar o mapeamento para desastres
geológicos e hidrológicos.
Por outro lado, segundo ele, não é somente esperar a catástrofe acontecer, é
preciso preparar a sociedade, o sistema econômico e as populações que
residem em áreas de risco para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.
A prioridade, diz Carlos Nobre, é focar em políticas que tirem essa população
residente de áreas de risco.
Além disso, os desastres não ficam somente na conta das chuvas. O geógrafo
e documentarista, Adriano Liziero, conta em suas mídias sociais, que a
exploração do território tem responsabilidade na ausência de prevenção
desses riscos. Ainda há outro apontamento: o aumento de práticas como o
desmatamento tem agravado ainda mais a situação.
A falta de preparo para lidar com estas catástrofes naturais, fazem com que as
perdas sejam ainda mais severas. Portanto, o geógrafo Adriano Liziero, diz em
suas mídias sociais que é preciso investir em ações preventivas para
diminuir os custos em termos humanos, materiais e financeiros.
Além disso, o climatólogo ressalta ainda que seria preciso treinar e capacitar a
população para que os próprios residentes saibam como agir em situações de
risco. Carlos Nobre cita o caso do Japão, onde há um sistema de educação
voltado para a capacitação em casos de desastres naturais, no qual os
cidadãos aprendem, desde a infância, a lidar com todo tipo de desastre natural,
como terremoto, por exemplo.
Mariana (2015)
Em novembro de 2015, a barragem do Fundão, em Mariana (MG), rompeu,
espalhando mais de 50 milhões de metros cúbicos de lama pela bacia
hidrográfica do Rio Doce. O acidente alterou a vida de cerca de 500 mil
pessoas de mais de 40 cidades entre Minas Gerais e Espírito Santo, atingidas
pelo vazamento, além de causar a morte de 19 pessoas.