3-Avaliacao Medidores Magneticos IFC 050
3-Avaliacao Medidores Magneticos IFC 050
3-Avaliacao Medidores Magneticos IFC 050
Medidores em processo.
I = Informação
F = Falha: Impacta na operação
S= Especificação: Impacta no valor
Exemplo:
I Falha de Alimentação
F Falha de Aplicação
F Circuito A aberto
.
.
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Principais Mensagens e seus significados:
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No exemplo acima indica: Configuração Completa C 5.6.6
O IFC050 foi projetado para aplicações simples como água e esgoto e não possui o indicador direto de ruído .
Porém, o ruído equivalente pode ser calculado avaliando a variação da velocidade sem filtros.
Esses valores servem apenas como uma referência e podem variar de acordo com o DN e tipo de
revestimento modelo de sensor e tipo de conversor .
Caso os valores de ruido estejam dentro da normalidade e os dados de configuração ok , não há razão
para que a medição apresente problemas .
Quando os ruídos estão acima da normalidade , é preciso buscar quais as fontes desse ruido excessivo
.
3- Resolução de problemas
-Tubulação não se encontra totalmente cheia e função TUBO VAZIO não ativada corretamente.
Se o tubo estiver vazio, ativar a função TUBO VAZIO F para que as saídas e display
fiquem em zero. -Conversor com desvio de zero alto :
Efetuar calibração de zero com o fluxo parado e tubo completamente cheio.
Parâmetro Corte de Vazão Baixa deve ser ao menos 2% ( verificar )
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4- Verificação da isolação das bobinas
Para avaliar apenas o sensor é possível fazer um teste de isolação entre as bobinas e carcaça e cabos de bobinas.
Conclusão:
Se o valor for inferior a 100 M ohms, significa que houve infiltração na caixa de conexões ou mesmo da
câmara de bobinas ou que o cabo está com baixa isolação.
Nesse caso, retirar o cabo e refazer a medida de isolação diretamente no sensor, entre o terminal 7 e carcaça do sensor.
Verificar se a placa está seca e limpa.
Constatada baixa isolação na câmara de bobinas, o sensor precisará ser enviado à fábrica para reparo.
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Verificação do sensor fora do processo
Para realizar esse teste, o sensor deve estar seco e limpo internamente (eletrodos)
Conclusão:
Se o valor for inferior a 100 M ohms, significa que houve infiltração na caixa de conexões ou
mesmo da câmara de eletrodos ou que o cabo está com baixa isolação.
Nesse caso, retirar o cabo e refazer a medida de isolação diretamente no sensor, entre o terminal 2 e 1 depois entre 3 e 1.
Verificar se a placa está seca e limpa.
Constatada baixa isolação de eletrodos, o sensor precisará ser enviado à fábrica para reparo.
7- Extremidade 1 Bobina
8- Extremidade 2 Bobina
9 - Meio (Center Tap ) Bobina
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NOTA DE APLICAÇÃO -02/20
Ativação da função TUBO VAZIO nos conversores Krohne IFC 300 e IFC100
A detecção de Tubo Vazio é feita pela monitoração da condutividade medida pelo conversor .
Quando o sensor ( tubo) fica vazio ( fluido abaixo dos eletrodos) a condutividade medida cai
drasticamente .
Essa condição é utilizada para disparar um alarme de Falha e o comportamento do
conversor pode ser programado conforme desejado.
Detecção:
A ativação da função Tubo Vazio é feita no menu AUTO TESTES ( C1.3)
Entrar no menu de programação segurando a tecla da esquerda por 3
segundos No display aparece: Config Rápida A ( posição 2 no desenho)
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Diagnósticos dos medidores de vazão Eletromagnéticos Optiflux
IFC300 IFC100 IFC050
Ruído de Eletrodos.
O sinal em potencial elétrico (Volts) gerado pela passagem de um fluido condutor no campo
magnético é proporcional à sua velocidade.
Esse sinal de tensão induzida com bases conhecidas nas leis de Faraday pode sofrer
interferências, podendo causar incertezas na medição.
A essa interferência chamamos de Ruídos pois é uma componente aleatória que se soma ao sinal teórico puro.
FIG 1
Gráficos obtidos com interface GDC -PLUS USB Krohne com software xFC DataLogger
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Turbulência excessiva
FIG 2
Após a correção da posição do medidor o resultado é um ruído relativo < 1% , condição similar ao laboratório de vazão.
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Presença de sólidos em polpa
Na medição com sólidos, onde o ruído não pode ser eliminado, aplicar filtros à variável principal
(velocidade) é uma boa solução. Nesse caso, após a aplicação dos filtros, a medição ficou estável o
suficiente para interagir com um sistema de controle de fluxo no modo automático. Controle de gramatura.
Fluido : Polpa de celulose 4% de consistência - Fibra curta - Eletrodos padrão em HC (não LOW
NOISE) Taxa de ruído 18% - Filtros aplicados para obter uma medição de velocidade estável.
Obs: O uso de eletrodos especiais de baixo ruído ( LOW NOISE ) pode reduzir o ruído em 60% ou mais.
Recomendado quando a consistência é 10% ou mais.
Conclusão:
A análise do nível de ruído e seu formato pode indicar algumas fontes básicas de perturbação, como:
• Juntas mal colocadas (turbulência)
• Bolhas de gás (interferência do campo magnético)
• Cavitação (interferência do campo magnético)
• Sólidos suspensos (interferência do campo magnético)
• Condutividade muito baixa (transferência de cargas estáticas / SNR baixo)
• Comprimento reto insuficiente. (turbulência)
• Falta de aterramento de referência
• Frequência de campo incorreta (alta) (ruído da bobina se estabelecendo por muito tempo)
• Eletrodos encobertos (SNR baixo)
• Reações químicas em andamento (interferência de cargas elétricas)
A ativação da medição de Ruído de Eletrodos deve ser feita no menu : Auto Testes
Recomendações :
A qualidade da medição está intimamente associada a esse indicador .
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Avaliação do Ruído de Eletrodos no IFC050
O IFC050 foi projetado para aplicações simples como água e esgoto e não possui o indicador direto de ruído .
Porém, o ruído equivalente pode ser calculado avaliando a variação da velocidade sem filtros.
Pico superior de velocidade= 5,35m/s ( essa avaliação pode ser feita via display )
Pico inferior de velocidade = 4,85m/s
Pico a pico = 5,35-4,85 = 0,5m/s
Ruído médio = 0,5 /2 = 0,25 m/s
Velocidade média (5,35+4,85)/2 = 5,1m/s
Ruído relativo: 0,25/5,1 = 0,049 ou 4,9%
Níveis de ruído esperados em função do problema .
Fluido: Água
Velocidade m/s Ruído instalação ok (m/s) Ruido 2% bolhas (m/s) Ruido Turbulência (m/s)
0 0,03 0,03 0,03
1,0 Até 0,08 0,1 a 0,3 0,1 a 0,3
3,0 Até 0,15 0,5 a 1 1 a 1,5
4,0 Até 0,20 1,5 a 2 1,5 a 2
Esses valores servem apenas como uma referência e podem variar de acordo com o DN e tipo de
revestimento modelo de sensor e tipo de conversor .
J. C. Ribeiro
Engenharia de aplicação Krohne - Conaut
Notas de aplicação 033/19
Compensação de zero
É normal que um sensor apresente um pequeno offset de zero. Isso ocorre por fatores construtivos
embora, nos últimos anos, esse efeito tenha sido minimizado.
Para visualizar os valores de flutuação de zero USADO AQUI APENAS PARA DEMONSTRAÇÃO:
1- O medidor deve estar totalmente preenchido por fluido e com as válvulas fechadas, de tal forma a
garantir que não exista fluxo ou mesmo instabilidades que possam criar falsas leituras de zero.
2- Em temperaturas altas, é possível que o processo de convecção dentro do tubo atrapalhe um pouco a verificação.
3- Retirando-se todos os cortes de vazão baixa e constantes de tempo será possível ver no display
pequenas variações de indicação da velocidade
4- Para que os valores esperados sejam de fácil interpretação, a sugestão é sempre observar a Velocidade em m/s com
4 casas decimais ou em mm/s com uma casa decimal.
5- Os valores observados antes da compensação normalmente apresentam um valor
oscilante similar ao gráfico abaixo.
No exemplo , foi usado um sensor Waterflux 3000 que normalmente apresenta baixíssima
oscilação e baixo desvio de zero .
Valores normais de desvio médio são de 3 a 8 mm/s negativo ou positivos , dependendo do modelo e do diâmetro
Para a compensação automática , não há necessidade de alterar os valos default de Corte de vazão Baixa ou de
Constantes de tempo. ( isso foi feito , no exemplo acima ,apenas para possibilitar a visualização em display )
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Calibração Automática de zero C1.1.1
A compensação será feita no valor médio dessa oscilação usando o recurso de Calibração Automática conforme abaixo :
1- Durante aproximadamente 30 segundos o medidor avalia a oscilação e calcula o seu valor médio
2- O valor é apresentado no display em m/s
3- Ao verificar que o valor é coerente , pode-se então salvar o valor calculado com a tecla de confirmação ( tecla 2 )
4- A partir desse momento o valor médio medido será somado com sinal invertido ao valor de velocidade
médio pelo conversor , compensando o erro médio de zero .
Após salvar o valor de compensação , a figura ficaria conforme acima , com a oscilação em torno do zero
O conceito importante sobre essa função é que , como o valor em si normalmente é muito
pequeno , o efeito dessa calibração não tem grande influencia na medição .
Porém , se a instalação elétrica estiver com algum problema de mau contato, interferências externas como
proteção catódica , baixa isolação de bobinas ou eletrodos ou mesmo na ausência de aterramento de
referência , o valor médio de oscilação medido pode ficar muito acima do esperado , não devendo ser aceito
como plausível . Outro fator que deve ser observado é a sua repetibilidade . Se o valor for alto como 10 mm por
exemplo , deve-se refazer o teste e verificar os valores várias vezes , pois podem ser variados , indicando uma
situação anormal . Este conceito é análogo para medidores das linhas Optimass e Optissonic.- vide manuais.
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