terralivre,+Journal+manager,+BPG 65 1987 Pintaudi 29 48
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INTRODUÇÃ O
.
* Professora do Depto de Planejamenlo Regional da UNESP - Rio Claro-SP
:L
I
70 * 60* 50* 40 *
RR
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ATIVIDADE DOS SHOPPING CÉNTERS
BRASILEIROS
70* 60*
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50*
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40*
--
Des Arnaldo Rosal em
31
TABELA 1
i POPULAÇÃ O RESIDENTE - 1980
(1) A população urbana dos Estados de Rondônia o Acre e dos Territórios de Roraima e Ama -
pá foi computada em conjunto e é de 516.443 habitantes. ( 2} O mesmo se dá com a população
rural, que é de 531.221 habitantes. '
FONTE; 1 X Recenseamento Geral do Brasil, FIBGE, 1980 .
L_
32
QUANDO SE INSTALARAM
* o número é inexpressivo
OBS.: TOTAL DA POPULA ÇÃO BRASILEIRA COM MAIS DE 10 ANOS EM 1983 = 92.886.828.
FONTE: PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMIC ÍLIOS - 1983 - FIBGE. «
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ANO OE I N I C I O DA ATIVIDADE
Gr á fico 1 - Curva cumulativa de frequência - Ano de início das atividades dos Shopping Cen-
fers no Brasil.
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36
TABELA 3
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esse Shopping- Center atingiria (em 1985 ele era o 14 Shopping Center do
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OCf . AMNALOO HOSALtM
38
1964 91,9
1965 35, 5
1966 38,8
1967 24,3
1968 25,4
1969 20,2
1970 19,2
1971 19,8
1972 15,5
1973 15,7
1974 34,5
1975 29,2
1976 46,3
1977 38,8
1978 40,8
1979 77,1
1980 110,2
1981 95,2
1982 99,7
1983 211,0
QUAIS AS RAZÕES
j
“a fmna é uma pequena unidade de produção que não tem nenhum poder sobre
o mercado . É a unidade de produção que se limita a se adaptar às exig ências do merca
do e a procurar maximizar sua eficiência produtiva traduzida em redução de custos. A
-
fuma não é administrada senão ao nível da produção . Ao nível do mercado ela não tem
política de preços , política de produtos , política de marca e de propaganda , porque ela
nada pode fazer nessas áreas. Não existe administração merca dológica na firma *
A empresa é a unidade de produção que tem poder sobre o mercado , que realiza
uma estraté gia mercadof ôgica , que tem uma pol ítica de preços, que procura administrar
seus preços realizando acordos t ácitos ou explícitos com seus concoirentes , ou então
estabelecendo áreas de monopólio através de diferenciação de produto e de marca .
Geralmente será urna grande unidade de produção. Mas os conceitos de “ médio” ,
“ grande” ou “ pequeno” sâo arbitrários , O que distingue efetivamente a empresa é seu
poder sobre o mercado , é a sua capacidade de formular urna política de preços , geral-
mente baseada no estabelecimento de uma margem sobre o custo (mark up) fixa .”
( BRESSER PEREIRA 1984:26 )
1_
40
Cabe ainda dizer que ã infla ção não só é provocada por agentes econó-
micos, mas também pelo estado (inflação compensatória e inflação corretiva .
)
O que nos interessa, fundamentalmente, é o problema do poder de mer -
cado que têm as empresas, o que tem como resultado a monopoliza ção do
mercado e do espaç o do mercado para garantir e expandir as suas taxas de lu -
cro.
2 - 0 comércio foi por muito tempo considerado como uma atividade que " de-
pendia” da indústria. Hoje não podemos afirmar isso com tanta seguranç a .
Nesse setor da economia o processo de concentração e centralização do ca -
pital tamb ém ocorre e, cada vez mais, estamos na presenç a de grandes ca -
deias de lojas que passam a monopolizar a distribuição das mercadorias, ditan -
do preç os e dando “ ordens” aos produtores. Mais recentemente, a penetração
do capital financeiro no comércio contribui para a instalação de grandes empre-
endimentos como cadeias de lojas e shopping- centers.
Toda essa transformação no âmbito do comércio se tornou possível,
também, devido à produção em massa, à concentração crescente da popula -
ção nas cidades, ao aumento quantitativo e qualitativo do consumo e à genera -
lização do uso do automóvel.
TABELA 5
38 Total
IL
42
20 Ribeir ão Shopping Rib. Preto SP 05 / 05/81 s/inf . 56 20.041 4 MESBLA. SKINA. C& A. DIVERPLAN . 98 1.392
21 .
L. Americanas S Center Pres. Prudente SP /11 /86 Rec. Pr ó prios 77,1 7.000 1 LOJAS AMERICANAS 40 580
MAGAZINE ELDORADO .
25 ..
S C EIdorado S ão Paulo SP 10/09 / 61 .
Rec Pr óprios 41 64.000 2 SUPERMERCADO ELDORADO 160 5.000
.
SANDIZ SEARS. C & A. PLAYLAND .
26 Morumbi Shopping São Paulo SP 03 /05 /82 CEESP 62 52.366 5 EXOTIQUARIUM. 237 3.620
.
SEARS LOJAS AMERICANAS
26 S.C. Iguatemí S.Paulo S ã o Paulo SP 27/11/66 Rec. Pr óprios 31 27.378 3 SUPERMERCADO P ÃO DE AÇÚCAR . 227 1.817
HlPERBOM SUPERMERCADO
29 .
S.C Matarazzo S ão Paulo SP /10 / 75 s /i nf. 63 , 4 25.000 1 ( JUMBO- ELETRO) 95 1.428
34 ..
S C Á gua Verde Curitiba PR 28/11/84 CEF 43,9 4.617 1 SUPERMERCADO PARATI 66 585
35 .
L. Americanas S Center Joinville SC /08 / 86 Rec. Pr óprios 75 8.000 1 LOJAS AMERICANAS 45 500
37 S.C. Delia Giustina Crici úma SC 29 /11/84 Rec. Pró prios 20,4 5.045 1 INCOSUL (MO DAS) 52 90
TABELA 7
N9 DE LOJAS-ÂNCORA P/ SHOPPING-CENTERS
NO BRASIL
5 7 21,87
4 8 25,00
3 6 18,75
2 4 12,50
1 7 21,87
TOTAL 32 100,00
TABELA 8
N2 DE LOJAS P/SHOPPING-CENTERS
NO BRASIL
N9 DE LOJAS Ne DE SHOPPING-CENTERS %
31 a 66 06 18,75
80 a 98 05 15,62
102 a 140 07 21,87
152 a 192 07 21,87
220 a 322 07 21,87
TOTAL 32 100,00
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A VALORIZAÇÃO DO ESPAÇO
'' ele estava longe cie suspeitar que isso virict a se tornar padrão de construção na
sociedade burguesa . Ironicamente , até as mais esplêndidas mansões dos mais ricos ca -
pitalistas durariam menos de dO anos - não apenas em Mctnchesler mas virtuahnente em
toda cidade capitalista - alugadas ou vendidas a empresários que as poriam abaixo ,
- .
movidos pelos mesmos impulsos insaciáveis que os tinham levado a erguê las ( A Quinta
Avenida em Nova Iorque , é um bom exemplo, mas isso pode ser observado em qualquer
parte ). Levando em conta a rapidez e a brutalidade do desenvolvimento capitalista , a
verdadeira surpresa não está no quanto de nossa herança arquitetônica foi destruído,
mas o fato de que alguma coisa chegou a ser preservada” . ( BERMAN , 1986 )
.
ABRASCE ( 1986) Biblioteca Técnica. RJ, Abrasce .
BERMAN, MARSHALL ( 1986). Tudo que é sólido desmancha no ar - a
aventura da modernidade. SP, Companhia de Letras .
BRESSER PEREIRA , LUIS CARLOS e NAKANO , YOSHIAKl ( 1984) Infla- .
çã o e Recessã o. SP, Brasiliense .
LIMA FILHO, ALBERTO DE OLIVEIRA ( 1971 ). Shopping- Centers. EUA vs
Brasil. RJ, Fundaçã o Getúlio Vargas .
PINTAUDI, SILVANA MARIA ( 1981). Os supermercados na Grande Sã o
Paulo. SP - Depto de Geografia FFLCH-USP , edição do autor, Disserta-
ção de Mestrado .
REVISTA EXAME n? 275 /de 04 de maio de 1983. SP, Editora Abril .
RESUMO
-
Os “shopping centers" expandiram se no Brasil na década de 1980, ape -
sar de sua presenç a ser constatada desde a segunda metade da d écada de
. -
1960 Procura se neste trabalho mostrar as raz ões dessa expressão no territó -
rio brasileiro, bem como as transformaçõ es espaciais acarretadas pela instala -
.
ção de um equipamento comercial dessa natureza Esta análise nos leva, fun-
damentalmente, a tratar do processo de valorização do espaç o na sua forma
capitalista mais avanç ada.
R ÉSUMÉ
The shopping centers have their expansion during the eighties even if we
.
can see them since lhe sècond half of the sixties We search in this paper to
show the reasons of this expansion in Brazi1ian’s territory and also the space
transformations caused by the instalation of a comercial equipament of this natu-
re. This analysis bring us to consider the space valorization process in this its
more advanced capitalist form .