Sociology">
Trabalho (Celso F. Rupia)
Trabalho (Celso F. Rupia)
Trabalho (Celso F. Rupia)
Discente: Docente:
Nampula.06.2023
1
indice
1. Introdução.................................................................................................................. 3
2. Objectivo geral .......................................................................................................... 4
2.1. Objectivos especificos ........................................................................................... 4
2.2. Metodologia ........................................................................................................... 4
3. Conceito de organização e seu funcionamento ......................................................... 5
4. Tipos e funções das organizações ............................................................................. 7
5. Teorias das organizacoes ........................................................................................... 8
5.1. Origens da teoria da burocracia em administração ................................................ 8
5.2. Abordagem e conceito das organizações ............................................................... 8
5.3. Características básicas da teoria da burocracia...................................................... 9
5.4. Teoria estruturalista ............................................................................................. 10
5.5. Bordagem e conceito das organizações ............................................................... 10
5.6. Características básicas da organização na teoria estruturalista ........................... 11
5.7. Origens da teoria da contingência em administração .......................................... 12
5.8. Abordagem e conceito das organizações ............................................................. 13
5.9. Principais representantes e suas contribuições os principais representantes ....... 14
6. Gestão na organização pública e privada ................................................................ 14
6.1. Gestão na organização pública ............................................................................ 15
7. Conclusões .............................................................................................................. 19
8. Referências .............................................................................................................. 20
2
1. INTRODUÇÃO
O conceito de organização pode ser aplicado para designar empresas, assim como também
instituições ou entidades públicas, políticas ou sociais (THIOLLENT, 2014). A
organização é apresentada como sendo um grupo de indivíduos organizados de acordo
com suas determinadas e respectivas funções obedecendo a uma hierarquia. A estrutura
organizacional pode ser dividida em funcional, linear e de linhas-staff (RICHTER e
VICENZI, 2016)
3
2. Objetivo geral
❖ Avaliar as Organizações e seu funcionamento e Gestão em Administração nas
Empresas Públicas e Privadas
2.1.Objetivos específicos
❖ Identificar a principais teorias sobre Organizações;
❖ Descrever a gestão e Administração nas Empresas Públicas e Privadas;
❖ Tipos e funções das organizações;
❖ Explicar Gestão na organização pública e privada;
❖ Desenvolver Gestão na organização pública
2.2.Metodologia
A pesquisa foi estruturada a partir de uma pesquisa bibliográfica e exploratória. Com base
nos objetivos, é exploratória pois, como apresenta LAKATO (2009, p. 41) tem como
intuito “[...] proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torna-lo mais
explícito ou construir hipóteses”. Conforme recomenda a maioria deste tipo de pesquisa,
está se configura também como bibliográfica tendo em vista os procedimentos técnicos
para colecta de dados. A pesquisa bibliográfica é aquela “[...] desenvolvida com base em
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos
(LAKATO, 2009, p. 44)
4
3. CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO E SEU FUNCIONAMENTO
Pode-se afirmar, com propriedade, que objetivos e recursos são fatores determinantes que
definem as organizações, fazendo-se compreender que a sociedade que cerca o homem é
feito de organizações e que são elas que fornecem os mecanismos para se conseguir o
atendimento das necessidades humanas.
Ferreira et al. (1998, p. 20) percebem a organização como “um conjunto de duas
ou mais pessoas inseridas numa estrutura aberta ao meio externo, trabalhando em
conjunto e de um modo coordenado para alcançar objetivos”. Nesse conceito, vê-
se a organização em uma abordagem sistêmica, ou seja, integrada a um contexto
maior ou ambiental.
Segundo Thiollent (2014), o conceito organização pode ser aplicado para designar
empresas, assim como também instituições ou entidades públicas, políticas ou sociais.
Além disso, este conceito pode ser estendido a outros tipos de vida social organizada.
Outrossim, são estudadas as práticas organizativas como conjuntos de ações, aplicações
de princípios, exercício de poder e demais aspectos como controle, regulação,
descriminações, identidade e diferenciação cultural, evolução, inovações, transformações
e até destruição.
5
A organização linear caracteriza-se de forma mais simples. pautada sua origem na
organização dos exércitos antigos e na estrutura eclesiástica. Baseia-se basicamente em
estrutura das pirâmides, onde as comunicações são feitas conforme a estrutura
hierárquica, não permitindo flexibilidade, possui característica marcante a centralização
do processo decisório em uma única pessoa e é muito usual principalmente nas pequenas
empresas. A organização funcional caracteriza-se pela facilidade no processo de
comunicação entre os setores. O seu processo de decisão é descentralizado e busca sua
estruturação pautada na especialização da função. Já a organização por linha-staff, é a
mais utilizada nas organizações na atualidade. Caracteriza-se principalmente por ser a
combinação entre a estrutura linear e funcional, onde visa manter as melhores
características e dirimir as desvantagens de casa uma das estruturas anteriores, criando
assim uma estrutura que atende de forma plena às necessidades das organizações
contemporâneas (RICHTER e VICENZI, 2016).
6
5) Outro fator que vem se destacando muito é a comunicação como inovação, os
canais abertos para garantir uma autêntica interação entre a direção e os
funcionários (BUCELLI, COSTA NETO e VENDRAMETTO, 2014).
4. TIPOS E FUNÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES
As organizações são criadas para prover produtos e serviços, segundo Moraes (2004), e
podem ser de natureza econômica ou social. De natureza econômica são as organizações
que têm caráter específico de empresa e buscam finalidade lucrativa. Estas assumem
riscos, e são dirigidas por uma filosofia de negócios. De natureza social são as
organizações voltadas às ações comuns ou de utilidade pública, fundamentam-se na
aceitação dos valores e das normas sociais, sem finalidade lucrativa.
7
Há três tipos de processos produtivos: produção em massa e em grandes lotes;
produção por processo contínuo; e produção unitária e em pequenos lotes;
❖ Marketing – estabelece relações entre a organização e seus clientes. Abrange as
diferentes atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos, distribuição,
preço e promoção (publicidade e propaganda);
❖ Pesquisa e desenvolvimento – essa função tem como objetivo, transformar as
informações de marketing, as melhores idéias e nos avanços tecnológicos e da
ciência em produtos e serviços;
❖ Finanças – atende à organização cuidando eficazmente e protegendo os seus
recursos financeiros. São de competência das finanças os investimentos,
financiamentos, controle e destinação dos resultados; e, Recursos humanos –
também é chamado de gestão de pessoas começa com os cuidados com a entrada
de pessoas na organização, sua permanência e até a sua saída. Tem como
componentes as tarefas de: planejamento, recrutamento e seleção de pessoas para
a mão-de-obra necessária, treinamento e desenvolvimento, avaliação e
desempenho, remuneração ou compensação, higiene, saúde e segurança,
administração de pessoal e funções pós-emprego.
5. TEORIAS DAS ORGANIZACOES
5.1.Origens da teoria da burocracia em administração
A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias
organizacionais existentes, especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e
a Teoria das Relações Humanas (sociológica e utópica em demasia).
8
A palavra Burocracia tem estreita relação com as organizações que se baseiam em
regulamentos, que criam direitos e obrigações. A atual sociedade organizacional é uma
sociedade burocratizada, regida por regulamentos ou leis, que criam direitos e obrigações,
sendo a burocracia um estágio na evolução das organizações. Nessa Teoria, as
organizações são formais ou burocráticas e apresenta um sistema social como conjunto
de funções oficializadas. Possuem ainda três características que as distinguem de grupos
informais ou primários: formalidade – sistema de normas com autoridade definida pela
lei; impessoalidade – nenhuma pessoa é subserviente à outra e a obediência é devida aos
cargos; profissionalismo – significa que a burocracia é formada por funcionários com
uma carreira profissional e meios de subsistência para os mesmos (MAXIMIANO, 2007).
9
5. Hierarquia da autoridade – segundo o princípio da hierarquia, cada cargo inferior
deve estar sob o controle e supervisão de um posto superior.
6. Rotinas e procedimentos padronizados – as regras e normas técnicas regulam a
conduta do ocupante de cada cargo e suas atividades são executadas de acordo com
as rotinas e procedimentos.
7. Competência técnica e por mérito – a escolha do profissional é feita por meio de
méritos adquiridos e na competência técnica. São usados critérios de avaliação e
classificação para toda a organização.
8. Especialização da Administração – os administradores da burocracia não são seus
donos ou acionistas, assim surgiu a especialidade de gerir o negócio.
9. Profissionalização dos participantes – cada funcionário da burocracia é um
profissional especializado nas atividades do cargo que ocupa.
10. Completa previsibilidade do comportamento funcional – os funcionários deverão
comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização e conforme o
previsto.
5.4.Teoria estruturalista
10
A Teoria Estruturalista tem como objetivo principal, o estudo das organizações,
fundamentalmente na estrutura interna e na interação com outras organizações, que são
as unidades sociais e são concebidas para cumprir e atingir objetivos específicos,
mantendo relações estáveis a fim de viabilizar o conjunto de metas propostas.
A análise das organizações sob a ótica estruturalista é feita dentro de uma abordagem
global e com a dualidade que sua origem compreende; a organização que pode ser formal
e informal e abrange os mais diversos tipos de organizações, com o sistema de
recompensa e sanções, materiais e sociais, centradas no comportamento organizacional.
11
❖ Tolerância emocional – por causa do desgaste do enfrentamento dos conflitos
gerados por necessidades individuais e organizacionais.
❖ Capacidade de adiar as recompensas – compensar o trabalho rotineiro em
detrimento de preferências e vocações pessoais.
❖ Permanente desejo de realização – garantir a conformidade das normas que
controlam e asseguram o acesso às posições de carreira dentro da organização.
12
Várias pesquisas foram feitas para verificação de modelos organizacionais que fossem
mais eficazes, em diversos tipos de organizações, com o intuito de também questionar se
os modelos teóricos conhecidos (Teorias: Clássica, neoclássica, estruturalista, etc.) e seus
pressupostos estavam sendo seguidos.
Segundo o mesmo autor (2003), a pesquisa realizada por Paul R. Laurence e Jay W.
Lorsch, sobre confrontamento entre as organizações e o ambiente, deu origem à Teoria
da Contingência, em 1967. A preocupação dos autores está centrada nas características
que as empresas deveriam ter, para enfrentar com eficiência, as diferentes condições
externas, tecnológicas e de mercado. Pesquisaram dez empresas de três segmentos
diferentes, e concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação
nos ambientes de tarefas e integração entre os departamentos.
13
a partir de suas variáveis. Esta abordagem dá ênfase ao estilo extremamente variado das
organizações, verificando continuamente como é o método de operação das mesmas por
causa das constantes mudanças nas condições ambientais.
Os desafios atribuídos aos gestores nas organizações, como a pressão dos administrados
por resultados e soluções satisfatórias das atividades governamentais e dos órgãos
14
fiscalizadores na observância da legislação que dispõem sobre a responsabilidade
administrativa, fazem com que tais gestores tendem a aprimorar sua estrutura no ambiente
de trabalho, deste modo aumentar os seus resultados. Essa estrutura deve ter a capacidade
de analisar a execução das atividades que são específicas da administração pública e, por
essa razão, dever ser sempre revisado e atualizado e, se necessário alterado (DI PIETRO,
2012).
A organização pública é mantida pelo poder público, isto é, por qualquer nível de
governo (federal, estadual ou municipal), e visa às necessidades e o bem-estar do público.
Ela é denominada de “primeiro setor” por ser responsável pelas questões sociais, e é
dividida em direta e indireta.
15
a) Organização pública direta: é a organização formada por serviços que estão
totalmente integrados e relacionados ao âmbito federal, estadual ou municipal. Esta
organização é representada pela União (governo federal), governos estaduais, prefeituras,
câmaras legislativas, judiciário federal e estadual, e possui uma hierarquia organizacional
com relações de subordinação e coordenação.
Princípio da legalidade
O princípio da legalidade difere as ações de um cidadão comum, que pode fazer tudo o
que a lei não proíbe, do gestor público, que só pode fazer o que a lei determina ou autoriza.
Neste sentido, o ato administrativo praticado pelo agente público sem a observância da
legalidade torna o ato nulo de pleno direito, tendo em vista a presença de um vício
irremediável em sua estrutura, chamado de ilegalidade.
Princípio da impessoalidade
16
obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, atingindo o bem da
coletividade e não sua vontade pessoal; isto é, seus atos devem ser impessoais.
Princípio da moralidade
Segundo o Art. 37, § 4º, da Constituição Federal de 1988, é necessário que, além de legal,
o ato administrativo seja aceitável do ponto de vista ético-moral. Esse princípio
corresponde à aplicação de regras de correta administração regida pela ética, em perfeita
conjugação com a lei, para resguardar o interesse público.
Obedecendo a esse princípio, o gestor público, além de seguir o que a lei determina, deve
pautar sua conduta na moral comum, separando o bem do mal, o legal do ilegal, o justo
do injusto, o conveniente do inconveniente, além do honesto do desonesto, fazendo o que
for melhor e mais útil ao interesse público.
Princípio da publicidade
❖ Planejamento estratégico;
❖ Marketing de vendas;
❖ Gestão do relacionamento com o cliente;
❖ Logística;
❖ Consumidor
17
A organização privada é aquela mantida por pessoas, sócias da organização, em que um
grupo exerce os direitos e benefícios de propriedade em favor próprio. É denominada de
“segundo setor”, pois é responsável pelas questões individuais. Já a organização mista
apresenta os esforços públicos combinados com os privados.
18
7. Conclusões
19
8. Referências
✓ Antonio César Amauri. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2007.
✓ CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003
✓ RICHTER, R.; VICENZI, T. K.; Fundamentos e teoria organizacional. Centro
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Indaial, 214 p., 2016
✓ MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice
Hall, 2004.
✓ MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2011.
✓ THIOLLENT, M.; Estudos organizacionais: possível quadro referencial e
interfaces. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, v. 1. n. 1, p. 17-29, jun.
2014
20