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Marinhoneto Fa Me Jabo Int
Marinhoneto Fa Me Jabo Int
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CAMPUS DE JABOTICABAL
2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP
CAMPUS DE JABOTICABAL
2016
Marinho-Neto, Fausto de Almeida
M338s Sepse aguda por Aeromonas hydrophila em Piaractus
mesopotamicus : características morfológicas e microbiológicas /
Fausto de Almeida Marinho Neto. – – Jaboticabal, 2016
ix, 45 p. : il. ; 29 cm
CDU 619:639.3.09
À força maior que nos rege e move de maneira tão perfeita que nada deixa de
acontecer sem que esteja predeterminado.
Aos meus pais, José Mário de Melo Marinho e Vanderli Prela Marinho, por
todo o apoio, incentivo e amor. Aos meus irmãos, Juliane Prela Marinho e José
Mário de Melo Marinho Junior, pela compreensão e conselhos. Ao meu avô, Fausto
de Almeida Marinho, por ser meu exemplo e entender a distância durante esse
tempo. Também a todos meus parentes que tanto me incentivaram e se orgulharam
de onde cheguei. Amo todos vocês!
À Prof. Dra. Julieta Rodini Engrácia de Moraes por me proporcionar
conhecimentos e oportunidades que me fizeram crescer pessoal e
profissionalmente. Não só abriu as portas de seu laboratório como também de sua
casa, sou e sempre serei muito grato por toda devoção e tempo dispendido em
minha orientação. Muito obrigado pela confiança depositada em mim!
Ao meu coorientador Prof. Dr. Flávio Ruas de Moraes por sua alegria,
disposição e prontidão em ajudar. Obrigado por todos os ensinamentos e risadas.
Ao meu também coorientador Dr. Gustavo da Silva Claudiano, que dividiu
comigo a possibilidade de trabalhar nesse projeto, já que o presente trabalho é uma
parte de sua tese de doutorado. Muito obrigado pelos ótimos momentos de
aprendizagem, companheirismo, trabalho em equipe e amizade.
Aos meus amigos e colegas de equipe, os quais tive contato nesse tempo de
mestrado: Paulo, Jefferson, Victor Alexander, Marina, Thalita, Thiago, Silas,
Dayanne, Lygia, Isabela.
Aos amigos que fiz nessa jornada que tive em Jaboticabal e com certeza
levarei para o resto de minha vida: Branca, Ana Cláudia, Victor Yunes, Nathan Cruz,
Mayara Gonçalves, Jéssica Lage, Paulo Henrique (Pê), Maria Eduarda (Duda),
Andresa, Marcela, Danilo Almeida, Rafael Peterossi, Gisele Valdetaro, Mayara Luzzi
e tantos outros. Vocês todos são muito especiais fazem parte das minhas maiores
conquistas nessa etapa da vida.
À minha amiga-irmã, Karina Kobashigawa (Tcháina), que entrou na minha
vida só para acrescentar maravilhas. Obrigado por todos os momentos juntos, por
todas as conversas da vida, por todas as gordices, por não medir esforços em me
fazer bem. Essa conexão inexplicável que temos estreitará qualquer distância.
Aos meus bons e velhos amigos de todas as épocas e lugares que estiveram
presentes nessa etapa e torceram para que tudo desse certo.
Ao Rogério Salvador pela amizade e incentivo em seguir nessa área.
Aos membros das bancas de pré-qualificação, qualificação e defesa pelas
sugestões e ensinamentos.
Aos técnicos do Departamento de Patologia Veterinária da FCAV, Edgar,
Theo, Francisca e às secretárias Moema e Mabel, pela simpatia e disposição para
ajudar.
Aos animais utilizados nesse experimento, sem eles nada disso teria se
concretizado.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES) pela
concessão da bolsa de estudos no período de setembro de 2014 a abril de 2015.
À Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual
Paulista – Campus Jaboticabal, em especial ao programa de Pós-graduação em
Medicina Veterinária pela oportunidade.
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pela
concessão da bolsa (Edital/Processo: 2015/01024-6) e fomento à pesquisa com o
auxílio 2015/14289-8, além de todo suporte para realização deste trabalho.
A todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para que a
elaboração desta dissertação fosse possível.
i
SUMÁRIO
Página
6 DISCUSSÃO ............................................................................................ 30
7 CONCLUSÃO .......................................................................................... 36
8 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 36
iii
iv
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Piscicultura
A produção de peixes tem apresentado considerável crescimento mundial,
aumentando a uma taxa média anual de 3,2 % no período de 1961 a 2013. O Brasil
alcançou em 2014 a oitava posição no ranking mundial dos 25 maiores produtores
de peixes de águas continentais, sendo que a soma da produção desses oito países
equivaleu a 91,81% da produção mundial em pisciculturas continentais (FAO, 2016).
Em 2015, a produção nacional de peixes foi de 482,24 mil toneladas,
representando um incremento de 1,5% em relação à produção do ano anterior. As
regiões Norte, Sudeste e Sul obtiveram aumento de produção, enquanto Nordeste e
Centro-Oeste tiveram queda em relação a 2014, sendo os cinco maiores produtores
de peixes em 2015 os estados de Rondônia, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e
Ceará, respectivamente (IBGE, 2015).
Dentre os peixes mais criados em águas continentais, as tilápias e os peixes
redondos (pacu, tambaqui, tambacu, patinga, tambatinga e pirapitinga) são os de
maior importância, pois juntos somaram 409,38 mil toneladas ou 84,6% da produção
nacional de piscicultura no ano de 2015 (IBGE, 2015).
O pacu é encontrado naturalmente nas bacias dos rios Paraná, Paraguai e
Uruguai, comercialmente falando em seu grupo incluem-se os peixes de maior valor
para pesca e piscicultura brasileiras. Esta espécie apresenta grande potencial para a
3
2.2 Aeromonose
As bactérias do gênero Aeromonas são agentes comuns na piscicultura
tropical, consideradas cosmopolitas, podendo ser encontradas em fontes naturais de
água, no solo, em animais de água doce e crescendo em temperaturas que variam
de 5ºC a 37ºC (DAVIS et al., 1990; KOZINSKA, 2007). Tratam-se de microrganismos
Gram negativos, não encapsulados, com respiração aeróbia ou anaeróbia
facultativa, têm forma de bastonete móvel, possuem flagelos polares e não
produzem esporos (STOSKOPF, 1993; KOZINSKA, 2007).
Dentre as principais características bioquímicas destas bactérias destacam-se
as reações positivas em testes de oxidase e catalase; utilização da D-glicose como
única fonte de carbono e energia; utilização de sais amoniacais como fonte de
nitrogênio; redução de nitrato a nitrito (por meio da desnitrificação) e resistência ao
agente vibriostático 2,4- diamino-6,7-diisopropilpteridine (O/129) (JANDA; ABOTT,
2010).
Por serem Gram negativos, possuem lipopolissacarídeos (LPS), os quais são
descritos como potentes agentes quimiotáxicos de leucócitos e indutores do choque
séptico tanto em mamíferos como em peixes (FREUNDENBERG et al., 1984,
NAYAK et al., 2008).
As Aeromonas spp. fazem parte da microbiota intestinal de peixes saudáveis,
sendo que sua presença não indica que o animal esteja doente (TRUST et al.,
1974). Entretanto, o estresse gerado por alterações na qualidade da água e nas
práticas de manejo na piscicultura intensiva é fator predisponente para surtos
infecciosos por essa bactéria (CIPRIANO, 2001; MORAES; MORAES, 2009;
YOGANANTH et al., 2009).
Os principais fatores de virulência das cepas de A. hydrophila estão
relacionados à produção de enzimas extracelulares e toxinas por esses agentes,
como proteases, citosinas, elastases, amilases, nucleases, lípases e hemolisinas,
que estão vinculadas aos sinais clínicos de aeromonose (KOZINSKA, 2007;
KOZINSKA; PEKALA, 2010; OROZOVA et al., 2008).
4
3 OBJETIVO
4 MATERIAL E MÉTODOS
mL), por via celomática. Os animais do grupo controle (n=8) receberam 0,5 mL de
salina (0,65%) estéril pela mesma via.
Durante o período de exposição (96h), os peixes foram mantidos sem
alimentação e sem sifonagem da água, com monitoramento diário das variáveis
físico-químicas e da taxa de mortalidade. Os valores da DL50% 50-96h foram
calculados pelo método “trimmed sperman Karber”, obtendo a DL50% estimada em
1,78 x 109 e com o limite inferior e superior em 1,64 x 109 e 2,3 x 109,
respectivamente.
4.10 Mortalidade
Para avaliação da mortalidade foram utilizados 56 pacus, distribuídos em dois
grupos (n=28), sendo que um grupo foi inoculado com 0,5 mL de suspensão de A.
hydrophila (1,78 x 109 UFC), e o outro injetado com 0,5 mL de salina (0,65%) estéril,
servindo como grupo controle. A determinação foi feita pela constatação da
mortalidade dos animais durante o período de infecção, ou seja, após a indução da
sepse. Foi estabelecido o prazo máximo de observação de cinco dias (120 horas)
para o levantamento dos dados da mortalidade acumulada nesse período.
5 RESULTADOS
A B
C D
E F
A B
C D
E F
A B
C D
E F
A B
C D
* *
*
*
Figura 6 – Fotomicrografias de pâncreas de Piaractus mesopotamicus infectados
com Aeromonas hydrophila. (A) Tecido pancreático normal. (B)
Congestão de grandes vasos (asterisco). (C) Áreas de necrose
(asteriscos) com vaso dilatado e presença de leucócitos em seu interior
e tecido circunjacente (setas). (D) Colônia bacteriana (seta) e área de
necrose adjacente (asterisco). Coloração HE, barras A-C: 20 µm e barra
D: 10 µm
A B
C D
*
*
E F
A B
C D
*
E F
A B
C D
D
E F
A B
N N
C D
N
N
A B
N
MT
RE
N
MT RE
MT
MT
C D
RE
RE
MT
CV
CM
5.5 Mortalidade
Ao exame da Figura 14 observa-se que o grupo controle não teve mortalidade
durante o período de avaliação (cinco dias ou 120 horas). O grupo inoculado
apresentou mortalidade acumulada de 10,71% durante as primeiras 12 hpi, sendo
que a primeira mortalidade ocorreu 9 hpi (Figura 14). A última observação de
30
6 DISCUSSÃO
hemácias dos vasos (GARCIA LEME, 1989; COTRAN; KUMAR; COLLINS, 2004;
MATSUYAMA, IIDA, 2001).
Ao exame microbiológico verificou-se que, mesmo em percentuais baixos, a
bactéria foi detectada desde a primeira hora após a inoculação (1 hpi), alcançando
100 % de isolamentos positivos às 9 hpi em todos os órgãos e sangue dos peixes
infectados. Essa rápida disseminação da A. hydrophila pelos tecidos dos pacus
supostamente aconteceu em função da capacidade de motilidade dessa bactéria, a
qual se movimenta com auxílio de flagelos.
Para as Aeromonas spp., um dos fatores de virulência mais importantes na
colonização inicial de tecidos está relacionado à presença do flagelo polar, que
permite a natação em ambientes líquidos, e de flagelos laterais que permitem a
movimentação em superfícies viscosas, conferindo maior capacidade de invasão a
essas bactérias (LOWRY et al., 2014). Em estudos da infecção por Tenacibaculum
maritimum, microrganismo móvel que não possui flagelos, porém se movimenta por
deslizamento, Faílde et al. (2013) detectaram a presença desta bactéria em órgãos
internos de peixes (Psetta maxima L.) infectados somente 6 horas após a inoculação
experimental. Comparando-se os dados desses autores com os encontrados no
presente estudo, pode-se inferir que a presença do flagelo pode ter conferido maior
precocidade na colonização inicial dos tecidos dos pacus, uma vez que a A.
hydrophila foi encontrada já na primeira hora após a infecção.
Com o teste de quantificação da população bacteriana pôde-se observar uma
curva ascendente nos órgãos e sangue, ressaltando os maiores valores para baço,
fígado e rim em todos os tempos experimentais. Isso pode indicar que estes órgãos
são mais predispostos à infecção por A. hydrophila em pacus, podendo facilitar o
diagnóstico dessa enfermidade. Em estudos da estreptococose aguda experimental,
Abdullah et al. (2013) isolaram colônias bacterianas de encéfalo, olho e rim 4 horas
após a inoculação celomática de Streptococcus agalactiae em tilápias vermelhas
(Oreochromis spp.), sendo o encéfalo determinado como órgão alvo deste
microrganismo.
Os fatores de virulência das bactérias estão relacionados à capacidade de
invasão, replicação e evasão do sistema imunológico do hospedeiro, causando
lesões durante a patogênese da doença (VILCHES et al., 2004). Farto et al. (2013)
33
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS
AAMRI, F. E.; CABALLERO, M. J.; REAL, F.; ACOSTA, F.; DÉNIZ, R.; ROMÁN, L.;
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