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1025-2 FERc D 2007 TM 01 C
1025-2 FERc D 2007 TM 01 C
1025-2 FERc D 2007 TM 01 C
2. ooî
PORTO
t
FACULDADE DE CIÊNCIAS
UNIVERSIDADE DO PORTO
Orientação
Prof. Doutor Álvaro Reis Figueira
LB1025.2
FERc D JANEIRO DE 2007
2007
Desenho e concepção de sistema para a criação, avaliação e
gestão de Portfolios Digitais Institucionais
Orientação
Prof. Doutor Álvaro Reis Figueira
l C0I0C.-I ' 1 ~-
THioart. Química]
JANEIRO DE 2007
O 9 C,
<U
Resumo
Resumo
iii
Summary
Summary
The growing need of showing the skills and competences acquired by students,
demands that new ways of presenting and divulging work performed in the sphere of
their intermediate academic training are to be found. In this context, we intend to stress
the importance given nowadays to the elaboration of students' coursework, often used
as a resource to value the student's personal performance and to consolidate the
learnings in different school subjects.
In this dissertation, we try to evaluate in what way digital portfolios can be
useful to divulge the works developed by students during their school life. Through the
analysis of an inquiry carried out in the secondary school in Valongo ("Escola
Secundária de Valongo"), in which we have tried to check about the type, frequency,
importance and form of divulging student works, we idealised a system of digital
portfolios able of making the divulging of those works possible.
We think that the software created by us, the Digital Portfolios System (DPS),
"Sistema de Portfolios Digitais" in Portuguese, allows us to go a little further than what
has been done so far. The DPS is an integrated system for the creation and management
of portfolios that enables the divulging of students' courseworks in the Internet. The
divulging is achieved by the creation of a project, formed by one or more webpages
based in pre-defined templates, which define its structure and sequence. The projects are
submitted to a set of development phases that allows an asynchronous evaluation by a
jury, so that the best works can be filtered in order to keep the quality level high. Those
phases allow different reformulation moments, and feedback from the jury, specific to
the element of each page of the project as well.
The use of presentation templates for each page of the project is supported by
the existing common practice in the majority of present computer software and, in the
case of the DPS, those were conceived with the precious collaboration of the teachers.
v
Résumée
Résumée
vu
Agradecimentos
Agradecimentos
ix
índice
índice Geral
RESUMO m
SUMMARY v
RESUMEE vu
AGRADECIMENTOS ix
ÍNDICE GERAL xi
ABREVIATURAS xm
ÍNDICE DE FIGURAS xv
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
O SISTEMA DE P O R T F O L I O S DIGITAIS 35
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES 127
xii
Abreviaturas
Abreviaturas
Xlll
índice de Figuras
índice de Figuras
xv
Indice de Figuras
xvi
índice de Figuras
xvn
índice de Tabelas
índice de Tabelas
xix
índice de Gráficos
índice de Gráficos
xxi
1 - Introdução
Capítulo 1
Introdução
I
1 - Introdução
1.2 Contextualização
O uso de portfolios para auto-promoção não é uma novidade. Desde os simples
textos, usados, por exemplo, em "cartas de recomendação" até às fotografias
artisticamente inseridas em desdobráveis plastificados, mostram que tem havido uma
evolução no material para fazer uma divulgação dos méritos de alguém ou de um
grupo/instituição. Nos últimos tempos, com o advento da "era digital", tem-se dado
bastante relevo ao uso de portfolios digitais, naturalmente por serem muito mais
práticos de serem criados ou montados, distribuídos e acedidos. Recentemente, os
portfolios digitais têm sido usados tendo em vista novas práticas educativas com
proveito pedagógico pelo seu uso. Neste último caso, referimo-nos aos "portfolios
reflexivos digitais", relativamente aos quais existe já bastante trabalho teórico e prático
desenvolvido, como são exemplos os estudos realizados por EDGERTON (1991) e
SELDIN (1993 e 1997). Na mesma linha CERBIN (1994), KEIG (1994) e WIEDMER
(1998) também apresentaram contributos importantes no desenvolvimento dos
portfolios reflexivos digitais.
Neste trabalho pretendemos voltar ao conceito original do portfolio como
ferramenta para permitir a divulgação de trabalhos, no nosso caso, de alunos de uma
escola, que tenham reconhecido mérito. Este "regresso ao passado" dos portfolios
prende-se com a constatação de que, apesar de muitos trabalhos migrarem para a Web
como forma de serem divulgados, não existe ainda um sistema capaz de fazer a gestão
de todas as fases desse processo. Geralmente, os trabalhos são divulgados por iniciativa
de um professor de uma disciplina ou, em situações mais raras, é a própria escola que
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1 - Introdução
3
1 - Introdução
4
1 - Introdução
5
1 - Introdução
No capítulo 2, discutimos a aplicação que tem sido feito das TIC no contexto
educativo actual, referindo as suas variações e oportunidades no processo de
ensino/aprendizagem. Referenciamos os desafios que as TIC vieram proporcionar no
sistema educativo, não descurando as condições actuais com que se depara no nível de
ensino básico e secundário. Confrontamos as exigências do programa da disciplina com
as necessidades prementes de articulação com as restantes disciplinas do currículo,
referimos a importância do papel de coordenação de projectos TIC na escola e as opções
de intervenção do Estado na aposta de qualificação dos portugueses. Analisamos as
respostas obtidas de um estudo efectuado na ESV de modo a detectar a problemática
relacionada com os trabalhos práticos desenvolvidos pelos alunos e a forma como se
processa a sua divulgação. No fim do capítulo, lançamos o ponto de partida para a
concepção de um sistema integrado capaz de proporcionar uma adequada divulgação
dos trabalhos práticos desenvolvidos pelos alunos.
No capítulo 3, descrevemos e apresentamos o sistema desenvolvido, referindo as
suas funcionalidades e área de aplicação. Definimos a arquitectura da base de dados
criada de suporte ao sistema partindo do modelo conceptual e explicamos as soluções
sugeridas nas diferentes etapas da sua concepção. De seguida, descrevemos o modo de
funcionamento do SPD, nos diferentes perfis de utilização, explorando os aspectos mais
relevantes de cada um deles.
No capítulo 4, exploramos o uso generalizado de modelos de apresentação de
conteúdos em diferentes contextos, através de uma breve explanação de alguns tipos de
software onde se aplicam os modelos e apresentamos exemplos práticos onde a sua
utilização facilita a concepção de novos documentos. Justificamos o porquê da
aplicação de modelos no sistema desenvolvido, referindo as suas vantagens.
Descrevemos o processo de construção de novos modelos de apresentação de
conteúdos, com o auxílio dos docentes da escola, apresentamos o modelo de
demonstração usado como exemplo e mostramos alguns exemplos de modelos
concebidos. No final do capítulo, fazemos uma reflexão final sobre processo de criação
de modelos e os problemas com que nos deparámos.
No capítulo 5, apresentamos alguns estudos de investigação relacionados com o
tema, e de grande importância no desenvolvimento futuro do nosso sistema.
Caracterizamos brevemente esses estudos, em termos das suas funcionalidades e
capacidades, nos vários contextos e fins para que foram criados. Referenciamos as
normas actuais sobre os portfolios digitais, realçando as suas virtudes na
6
1 - Introdução
7
2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
Capítulo 2
As TIC e os trabalhos dos alunos
(
)
2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
universalidade no uso destas tecnologias. Esta disciplina introdutória das TIC garante o
princípio da transversalidade curricular através do acesso generalizado de todos os
alunos a este tipo de conhecimento e formação.
Um dos princípios orientadores dos novos contextos e objectivos estratégicos
para o Ensino Secundário é referido como sendo "uma resposta inequívoca aos desafios
da sociedade da informação e do conhecimento" (Revisão Curricular, 2003). Este
princípio só poderá ser alcançado através de um investimento forte e sustentado na
formação em tecnologias da informação e comunicação, possibilitando aos alunos o
domínio de um conjunto mínimo de conhecimentos e técnicas informáticas. A partir
desse patamar, o aluno deverá ser capaz de desenvolver um conjunto de competências
que lhe estão associadas, de forma a progredir a sua evolução cognitiva.
O problema relacionado com a transversalidade é que pode potenciar a
desigualdade de acesso e de desenvolvimento educativo, em benefício dos alunos que
usufruem de um ambiente familiar com maior capital cultural, relegando para a
iliteracia digital os social e culturalmente desfavorecidos. Por isso, é referido que "o
ensino obrigatório das TIC é um imperativo educativo, mas também social e cultural".
Da análise aos programas da disciplina de TIC verifíca-se a intenção de
assegurar que todos os jovens tenham acesso às tecnologias da informação e
comunicação, sendo "condição indispensável para a melhoria da qualidade e da eficácia
da educação e formação à luz das exigências da sociedade do conhecimento". Para tal,
foi considerado o princípio da igualdade de oportunidades, de forma a garantir a todos
os alunos o domínio de um conjunto de competências e conhecimentos básicos em TIC
e promover a integração, a articulação e o desenvolvimento das aprendizagens nesta
área de formação.
Tendo em conta estes propósitos, o programa da disciplina encontra-se dividido
em duas componentes, que correspondem basicamente à disciplina de TIC do 9o e 10°
anos de escolaridade, com cargas horárias distintas. Estas duas vertentes reflectem as
especificidades dos respectivos ciclos de escolaridade e, apesar de estarem estreitamente
articuladas, possuem características próprias no que diz respeito às competências a
desenvolver, aos conteúdos e à avaliação.
Ao iniciarem esta disciplina os alunos podem apresentar níveis de conhecimento
muito diversificados, devido ao seu próprio percurso escolar e contexto socioeconómico
e cultural. É realçado que os docentes devem, inicialmente, proceder à realização de um
teste diagnóstico aos conhecimentos dos seus alunos, de modo a planearem as suas
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
II
2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
de aprender. Esta integração poderá passar por uma correcta adequação e aplicação de
diversos recursos multimédia, produzidos ou adquiridos, sendo mesmo possível
contribuir para a alteração da relação professor/aluno, através da aplicação de uma
pedagogia activa centrada no aluno. A interactividade praticável que alguns recursos
possuem pode ser encarada como um elemento fundamental de aplicação de pedagogias
construtivistas.
Segundo sugere o mesmo autor, "ensinar com as TIC deverá corresponder a uma
prática educativa global, planeada, inserida numa ampla estratégia educativa centrada
no aluno, tornando os alunos activos e criativos, renovando as formas de acesso aos
conhecimentos e oferecendo novas formas de aprendizagem".
Para os alunos, nomeadamente os do Ensino Básico e Secundário, as práticas
pedagógicas que as TIC aplicam, duma forma planeada e sistemática, permitem que
haja um desenvolvimento da competência de trabalho em autonomia, pondo ao dispor
dos alunos uma variedade de ferramentas de investigação, incentivando-os para uma
prática de análise e de reflexão sobre tudo o que apreendem, conhecem e compreendem.
A disciplina TIC não pode ser encarada como apenas mais uma disciplina da
formação curricular, fechada em si mesmo, mas como geradora de potenciais autores de
conteúdos nas diversas áreas, aplicando os conhecimentos obtidos. Ou seja, não basta
saber aceder à Internet, usar aplicações para escrever uns textos ou construir uns
gráficos, é necessário aplicar as técnicas e dominar os processos de sistematização e
tratamento de informação, que as aplicações informáticas possuem. Deste modo, a
capacidade de produzir conteúdos para Internet, documentos e relatórios, com inclusão
de diversos elementos provenientes de diferentes aplicações informáticas, será
acrescida, potenciando um conhecimento profundo dos assuntos tratados quer a nível
dos conteúdos expostos no trabalho quer dos conteúdos relacionados com as TIC.
A ideia não será de formar potenciais consumidores de informação, mas, pelo
contrário, "o desafio da escola do futuro está na capacidade de formar para a produção,
tratamento e difusão de informação" (Revisão Curricular, 2003).
No contexto actual, um indivíduo necessita que a sua educação e formação
sejam constantes e, em muitas situações, é obrigado a submeter-se a uma reconversão
profissional. Por isso, o investimento nos recursos humanos é fundamental para uma
economia de sucesso e para o equilíbrio social. A União Europeia apostou em tornar-se,
nesta década, a economia do conhecimento mais competitiva e dinâmica a nível
mundial e, para o conseguir, terá que investir fortemente nas TIC e na Educação.
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
Salienta-se de que as condições de integração das TIC nas escolas nem precisam
de ser iguais nos diferentes níveis de ensino, devido às próprias características dos
cursos leccionados, podendo ser integradas nas salas de aulas, como forma de inclusão
no quotidiano curricular dos alunos, mas, noutros casos, estar circunscritos a sectores
como, por exemplo, um centro de recursos educativos, que servem de apoio à realização
de certas actividades orientadas com vista à execução de trabalhos ou de projectos.
Assiste-se presentemente a uma evolução do conceito de "biblioteca escolar"
para o conceito de "centro de recursos" que em muitas escolas é já uma realidade. A
biblioteca escolar/centro de recursos é um dos locais da escola onde o acesso aos
equipamentos informáticos se faz de forma mais livre pelos alunos.
Qualquer que seja a situação prevista, será indispensável existir objectivos bem
definidos, com uma coordenação devidamente adequada, articulando todas as estruturas
da escola, sobretudo na sua vertente pedagógica, de modo a que todas as acções
desenvolvidas estejam devidamente integradas num Projecto Educativo da própria
escola. Com este objectivo em mente, a exploração das possibilidades que a
aprendizagem através das TIC permite, reforça o aspecto social e cultural dos alunos,
além do conhecimento adquirido nestas áreas tecnológicas.
Com o objectivo de preparar Portugal para a "Sociedade do Conhecimento"
foram definidos alguns vectores de actuação (PIENDS, 2006), em termos de
investimentos e intervenções de referência, necessários para a consolidação do Ensino
Básico e expansão da educação e formação de nível secundário garantindo a melhoria
da qualificação de base.
No que diz respeito às TIC, o vector referenciado definido como "Difusão das
Tecnologias da Informação como Suporte à Modernização dos Métodos de Ensino"
prevê um "investimento em larga escala no reforço da utilização das tecnologias de
informação como instrumento de transformação dos métodos de aprendizagem e de
funcionamento da sala de aula e da relação escola/casa, envolvendo três vertentes:"
• Ligação em banda larga de todas as escolas do País, providenciando a
criação de ambientes de trabalho virtual para os estudantes, a
disponibilização de documentos de apoio em formato electrónico,
sistemas de acompanhamento dos alunos por pais e professores e
caminhando para a disponibilização a todos os alunos de computadores
pessoais como instrumentos normais de trabalho na escola; o
equipamento das escolas poderá ser realizado com prioridade para
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
1
Esta equipa criada pelo Despacho 16793/2005 pelo Ministério da Educação, tem a incumbência de
conceber, promover e avaliar iniciativas mobilizadoras e integradoras do uso dos meios informáticos nas
escolas, nomeadamente nos processos de ensino-aprendizagem, por forma a que aqueles se constituam
como instrumentos de inovação ao serviço de mais e melhores aprendizagens.
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
2.1.6 Reflexão
A disciplina de TIC pode ser encarada como um espaço privilegiado, em que os
alunos podem tirar partido da aplicação de novas tecnologias para a sua aprendizagem.
O cariz mais prático que a disciplina proporciona leva ao desenvolvimento de
competências que visam rentabilizar os recursos ao dispor dos alunos, para os auxiliar
Acção do programa eLeaming da União Europeia que tem como objectivo criar redes de trabalho
colaborativo entre escolas dos 25 membros dando-lhes a oportunidade de promoverem aprendizagens
participadas por alunos de várias nacionalidades e projectos de geminação electrónica de escolas.
Projecto que pretende contribuir para uma utilização mais segura da Internet, nomeadamente por parte
das crianças e jovens, integrando-se no Programa Insafe - Safer Internet da União Europeia.
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
Grupo de docência
Gráfico 1 - Distribuição das respostas pelos grupos de docência
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
A) Os trabalhos práticos
Da primeira pergunta do questionário "Costuma pedir a realização de trabalhos
práticos aos seus alunos?", foram registadas 71 respostas afirmativas, correspondendo
a cerca de 96% das respostas e apenas 3 negativas, cerca de 4%.
Este valor vem consolidar a grande apetência demonstrada pela realização de
trabalhos práticos por uma grande maioria dos inqueridos, nas suas diversas disciplinas
leccionadas. Este facto, apesar de ser esperado, revela, cada vez mais, de que a
aprendizagem efectuada não é exclusivamente veiculada através da transmissão de
conhecimentos em que o professor seja o único elemento responsável pelo saber.
Foi a partir deste valor que se analisou as restantes respostas da primeira parte
do questionário.
Das respostas afirmativas à primeira questão, tínhamos interesse em conhecer,
por um lado, a frequência na realização dos trabalhos práticos e as formas mais
correntes de apresentação desses trabalhos.
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
9,9%
□1
D 2 ou 3
49,3%
I mais de 3
40,8%
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
B) Divulgação de trabalhos
A divulgação de trabalhos práticos desenvolvidos ao nível de Ensino Secundário
restringe-se, essencialmente, à sua apresentação perante a turma, podendo, em
circunstâncias especiais, serem expostos em locais específicos da própria escola como
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
4,9%
31,7%
26,8%
D Nível 2
D Nível 3
D Nível 4
■ Nível 5
36,6%
Gráfico 3 - Importância atribuída à divulgação de trabalhos práticos
30
2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
mais baixo registado zero ocorrências. No entanto, ainda se verifica alguma indiferença
por parte de um quarto dos inqueridos, que se posicionam num nível intermédio.
Em relação à quarta pergunta, gostaríamos de conhecer as formas mais
apreciadas para a divulgação dos trabalhos práticos, tendo obtido os resultados presentes
na tabela que se apresenta de seguida.
Tabela 4 - Formas de divulgação de trabalhos realizados
Total de
Forma de divulgar melhor os trabalhos Percentagem
respostas
sítio da Internet 31 41%
exposições/mostra de trabalhos 26 35%
apresentações públicas 10 13%
concursos 6 8%
outra (apresentação Ene. Educação/Pais) 2 3%
31
2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
22,0%
D Nível 3
51,2% D Nível 4
■ Nível 5
26,8%
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2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
=?
incentivar o trabalho de grupo
promover a própria escola
fomentar um espírito de regulação e avaliação
fortalecer as relações entre alunos e professores
valorizar o trabalho digital
disponibilizar novas formas de avaliação
0 5 10 15 20 25
Número de respostas
33
2 - As TIC e os trabalhos dos alunos
C) Análise geral
Analisando na globalidade as respostas obtidas, gostaríamos de frisar que os
resultados apontam no sentido de um desejo expressivo em tornar os trabalhos práticos
desenvolvidos ao longo de um ano lectivo uma "montra" da própria escola, ao qual um
portfolio digital poderia ser a ligação usada para a sua maior visibilidade.
Para terminar, refíra-se, ainda, a vontade expressa pela maioria dos colegas em
contribuir com a sua opinião para o desenvolvimento de um portfolio digital da escola,
estando bastante receptivos de modo a que o projecto seja implementado.
34
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Capítulo 3
O Sistema de Portfolios Digitais
35
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Fase de Fase de
Desenvolvimento Reformulação
Fase de
Avaliação
Domínio
Publicação final Público
1) Fase de desenvolvimento
Após a realização de um trabalho prático e da sua avaliação pelo professor, o
aluno ou grupo de alunos, no caso de ter sido realizado conjuntamente por um grupo de
alunos, pode utilizar o SPD para desenvolver on-line um projecto de divulgação do seu
trabalho. Para facilitar a estruturação dos conteúdos o SPD disponibiliza uma série de
modelos pré-defínidos que somente têm de ser preenchidos com a informação relevante.
Este processo de desenvolvimento pode ser feito faseadamente, geralmente numa
espiral, até que a qualidade necessária seja atingida.
2) Solicita avaliação
Quando os autores de um projecto de divulgação pretendem que seja avaliado
por parte de um júri nomeado para o efeito, solicitam a sua avaliação, ficando o projecto
pendente até que um dos membros do júri o analise e avalie.
3) Fase de avaliação
Quando um avaliador avalia um projecto de divulgação tem à sua disposição três
cenários possíveis: aceitar, recusar ou pedir a reformulação. Em todos eles tem a
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3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
4) Solicita reformulação
O avaliador pode solicitar uma reformulação do projecto de divulgação,
contribuindo para uma melhor adequação e melhoria da qualidade dos conteúdos a
disponibilizar on-line, ficando pendente até que um dos autores do projecto analise os
comentários introduzidos e o reformule.
5) Fase de reformulação
Nesta fase, os autores do projecto de divulgação podem verificar os comentários
introduzidos pelo júri de avaliação, de modo a procederem às alterações sugeridas e
necessárias para que o mesmo seja aceite e tornado público. Portanto, um projecto de
divulgação pode sofrer constantes alterações, consoante as solicitações indicadas pelo
júri, até que seja aceite ou recusado.
6) Recusado
Quando um avaliador achar que um determinado projecto de divulgação não se
encontra dentro dos parâmetros estabelecidos e, portanto, não seja adequada a sua
divulgação pública, o projecto é recusado, sendo colocado um comentário ao projecto
que explique a sua recusa.
7) Aceite
Quando um avaliador reconhecer que um determinado projecto de divulgação é
válido e deva ser tornado público, o projecto é aceite, sendo colocado um comentário ao
projecto que explique a sua aceitação. Só os projectos de divulgação aceites é que são
tornados públicos, ou seja, ficam visíveis para todos aqueles que acederem ao sistema.
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3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
38
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
39
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
41
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Em relação aos possíveis utilizadores de um projecto (ver Tabela 7), que são os
alunos que realizaram o trabalho prático numa determinada disciplina e que agora
pretendem fazer a sua divulgação, o SPD permite a definição do grupo de trabalho
desses alunos que participaram no desenvolvimento do mesmo. Como seria de esperar,
o criador do projecto de divulgação é um dos utilizadores participantes e, portanto, um
dos autores responsáveis pela concepção, podendo indicar os restantes elementos que
fazem parte do grupo de trabalho.
42
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Quanto aos possíveis elementos de um modelo (ver Tabela 10), tem sentido
referir que um modelo utiliza um determinado conjunto de elementos, de forma a
descrever as suas particularidades específicas.
Por fim, para registar o conteúdo que cada página de um projecto de divulgação
possui, bem como, dos possíveis comentários a esses conteúdos, foi criada uma relação
que descreve os elementos de uma página (ver Tabela 11 ), incluindo os seus próprios
atributos, que dependem do tipo de modelo aplicado.
43
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Refira-se que, nesta fase, não existe a preocupação de como os diferentes valores
serão armazenados, privilegiando-se apenas a necessidade de os registar.
Valor
Atributos:
Comentário
Esta relação possui dois atributos próprios que passamos a descrever de seguida:
• Elemento da página
■ Valor - E usado para registar o conteúdo de um elemento presente
numa página;
■ Comentário - É um texto usado pelo avaliador para colocar um
breve comentário ao conteúdo apresentado.
44
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
A
CX Página X >
A
Modelo feo < Elemento
45
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
46
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
• Criador do Projecto
Esta associação é do tipo I e, portanto, o identificador login da entidade
Utilizador foi colocado como campo da entidade Projecto, alterando o
seu nome para criador.
• Avaliador do Projecto
Esta associação é do tipo I e, portanto, o identificador login da entidade
Utilizador foi colocado como campo da entidade Projecto, alterando o
seu nome para avaliador.
• Utilizador do Projecto
Neste caso, trata-se de uma associação do tipo II, em que se pretende
registar para um determinado projecto de divulgação quais é que são os
elementos constituintes que fazem parte do mesmo grupo que o
desenvolveu. Portanto, é necessário criar uma nova tabela para esta
associação, com os campos chave das entidades envolvidas, ou seja, o
login da entidade Utilizador e o código do projecto da entidade
Projecto, sendo ambos campos chave da tabela criada (chave
concatenada).
• Página do Projecto
Esta associação é do tipo I e, portanto, o identificador código do projecto
da entidade Projecto foi colocado como campo da entidade Página.
• Modelo da Página
Esta associação é do tipo I e, portanto, o identificador código do modelo
da entidade Modelo foi colocado como campo da entidade Página.
47
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
• Elemento do Modelo
Neste caso, trata-se de uma associação do tipo II, em que se pretende
registar para um determinado modelo quais é que são os elementos
constituintes que fazem parte desse modelo. Portanto, é necessário criar
uma nova tabela para esta associação, com os campos chave das
entidades envolvidas, ou seja, o código do modelo da entidade Modelo e
o código do elemento da entidade Elemento, sendo ambos campos chave
da tabela criada.
• Elemento da Página
Neste caso, trata-se de uma associação do tipo II, em que se pretende
registar para uma determinada página quais é que são os elementos
constituintes que fazem parte dessa página. Portanto, é necessário criar
uma nova tabela para esta associação, com os campos chave das
entidades envolvidas, ou seja, o código da página da entidade Página e o
código do elemento da entidade Elemento, sendo ambos campos chave
da tabela criada, sendo adicionados aos outros atributos da associação
que são transformados em campos não chave da tabela.
C) Normalização de dados
A normalização de dados refere-se ao modo como os itens de dados são
agrupados em estruturas de registo, ou seja, como os campos se associam e se
relacionam para formar as tabelas.
Após termos obtido as tabelas com os respectivos campos, é fundamental
analisar a necessidade de termos as tabelas normalizadas. Para tal, avalia-se a qualidade
do esquema relacional e, se necessário, transformá-lo num esquema relacional
equivalente, menos redundante e mais estável.
O processo de normalização permite a simplificação da estrutura de uma base de
dados de modo que esta se apresente num estado óptimo sem duplicação de informação.
Para a sua concretização, Codd, por volta de 1970, propôs inicialmente três formas
48
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Password
Nome
Data de Nascimento
Utilizador Login Sexo
Foto
Email
Tipo de Utilizador
Utilizador do Login
Projecto Código do Projecto
Nome do Projecto
Síntese
Estado
Criador
Data de Criação
Projecto Código do Projecto Data de Submissão
Avaliador
Data de Avaliação
Página Inicial
Disciplina
Comentário
Código do Projecto
Código do Modelo
Página Código da Página
Página Anterior
Página Seguinte
Descrição do Modelo
Imagem do Modelo
Modelo Código do Modelo
Template
Número de elementos
Descrição
Elemento Código do Elemento Tipo
Tamanho Máximo
Elemento do Código do Modelo
Modelo Código do Elemento
Elemento da Código da Página Valor
Página Código do Elemento Comentário
49
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Embora existam seis formas normais, decidimos normalizar as tabelas apenas até
à terceira forma normal porque já nos garante uma qualidade suficiente para evitar
problemas de redundância de dados. Com os dados na terceira forma normal, cada
campo da tabela depende exclusivamente da totalidade da chave, que identifica
univocamente uma determinada ocorrência e, assim, garantimos que não existem
atributos dependentes de outros não chave.
Para representar os dados na terceira forma normal são aplicadas três etapas, de
forma sequencial, aos dados não normalizados (ver Figura 3).
DADOS NAO NORMALIZADOS
(Registos com grupos repetitivos)
T
1. Decompor todas as estruturas de dados não-
planas em registos bidimensionais.
50
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
51
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
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3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
54
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
55
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
56
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digit ai
Início I Projectos | Registo | Contactos
B C
D
Figura 6 - Estrutura das páginas do SPD
57
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Dtgitãi
Início IProjectos IRegisto IContactos
DETALHES DO PROJECTO
Utilizador: j Z Z Z j
projecto 2 0 0 6 0 0 0 0 0 0 1 Password: j |
Estado: Aceite
Data de criação: 2 0 0 6 - 0 4 - 2 2
Data de submissão; 2 0 0 6 - 0 4 - 3 0
Data de avaliação; 2 0 0 6 - 0 5 - 1 5
Número de páginas: 2
Disciplina: Matemática
58
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Caso o visitante, que poderá ser um aluno ou professor da escola, tiver todo o
interesse em participar, quer no desenvolvimento de projectos (aluno) quer na avaliação
dos mesmos (professor), tem a possibilidade de fazer o seu registo on-line, através da
opção "Registo" do menu de opções gerais.
Ao abrir a página de registo de utilizadores (ver Figura 8), o visitante terá de
preencher um formulário de registo, em que apenas os campos de "Correio electrónico"
e "Fotografia" não são de preenchimento obrigatório.
Portfolio Digita\
Início IProjectos iRegisto IContactos
Correio e l e c t r ó n i c o : D
Tipo de utilizador: \**j Aluno [£_J Professor %
Confirme a p a s s w o r d : [ Q
Fotografia: j lí Procurar... | j
j Efectuar registo f
N o m e : César Ferraii
59
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Ao pedir para efectuar o registo, premindo o respectivo botão, o sistema irá dar
as boas vindas ao utilizador, mostrando-lhe o seu login, que será qualquer coisa como,
axxxxxx ou pxxxxxx, consoante o tipo seleccionado tiver sido aluno ou professor,
respectivamente, em que o xxxxxx representa o número do processo do utilizador.
Salienta-se que, caso tenha sido indicado como tipo de utilizador o professor,
este ainda não poderá ser um avaliador de projectos do sistema, ficando apenas
registado como sendo professor.
Como forma de segurança, apenas o administrador poderá atribuir a um
professor a qualidade de avaliador, ficando a partir dessa altura como membro do júri de
avaliação.
Portfolio Digitai
Início (Projectos |Registo IContactos
CONTACTAR O ADMINISTRADOR
Utilizador; Q
Q Password; F
Mensagem:
Enyiar mensagem
Estas são, então, as diferentes opções ao dispor do público em geral, sempre que
um visitante acede ao endereço do SPD.
60
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Login
Utilizador: a l l l l l l
Password:
[Ent"ár|
61
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
modelo a aplicar ou pode deixar para mais tarde a inclusão de páginas. Quando aplica
um determinado modelo a uma página irá preencher um formulário com os elementos
desse modelo, completando o registo da página. No final, se achar que o projecto já está
de acordo com as suas preferências e, portanto, terminado pode solicitar a sua avaliação,
conforme se pode observar pela Figura 12.
-T.
f Efectuar login V-
M/ 3L
( Autentica utilizador Valida dados
[não registado]
A [registado]
v
Informar sobre registo Informar opções
• *
M/
[insere página]
3L
[ Preenche página ] Selecciona modelo j
MT
Preenche elementos do modelo
[não terminado]
[ [terminado]
62
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Î
í Efectuar login
j
ty 3L
Autentica utilizador Valida dados
[não registado]
£ [registado]
M/ 1
Informar sobre registo j f Informar opções
• * -
í Seleccionar projecto Wf-
\i/
Visualiza páginas do projecto
)
[reformula]
[não reformula] p: Projecto
Mudar estado do projecto
• < -» faltera estado!
JL
Reformula projecto
3L
l Editar projecto 1
p: Projecto
- ^ { Registar alteração do projecto J — -> [altera detalhes]
X
JL ±.
Elimina
j£
Edita
Adiciona
página página página
±
elemento
\l/
D: Projecto
í Registar alteração do projecto
—> faltera página inicial)
v
t t
Registar alteração da página \— — — p Pagina
felimina/adiciona paginai
63
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início | Modelos | Projectos | Contactos
Novo projecto
64
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Nesta página, o aluno pode ver em que fase se encontra cada um dos diferentes
projectos em que participa, podendo executar diferentes operações consoante a sua fase
actual, seleccionando um projecto através do seu número. Ou seja:
• Projecto aceite - poderá visualizar os seus detalhes e verificar o
conteúdo das suas páginas;
• Projecto recusado - poderá visualizar apenas os seus detalhes,
verificando a justificação apontada pelo júri para a sua recusa, através da
análise do comentário geral ao projecto;
• Projecto em reformulação (o qual já foi sujeito a pelo menos uma
avaliação) - poderá visualizar os seus detalhes e analisar o comentário
geral ao projecto, bem como ao conteúdo presente nos diferentes
elementos de uma determinada página, alterar esses elementos de forma
a respeitar as sugestões ou recomendações e, por último, voltar a
submetê-lo para nova avaliação;
• Pedido de reformulação (projecto avaliado pelo júri) - poderá
visualizar os seus detalhes e analisar o comentário geral ao projecto, bem
como ao conteúdo presente nos diferentes elementos de uma determinada
página e, iniciar o processo de reformulação do mesmo;
• Projecto em avaliação - poderá visualizar apenas os seus detalhes;
• Pedido de avaliação (projecto a avaliar pelo júri) - poderá visualizar
apenas os seus detalhes;
• Projecto em desenvolvimento - poderá visualizar os seus detalhes,
verificar o conteúdo das suas páginas, alterar o projecto e, no final,
submetê-lo para avaliação.
Vamos agora analisar as operações permitidas em cada fase.
65
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Dt git ai
Início [Modelos [Projectos [Contactos
Síntese: Este trabalho teve como mote a enp3nsao portuguesa no século XV,
inaugurou um processo histórico que afectou toda a Humanidade.
Disciplina: j His
Participantes:
Caso seja um projecte em grupo, introduza o número dos processos dos restantes e/ementos
mune □
Efectuai registo
Portfolio Digit ai
Início iModelos |Projectos [Contactos
P r o j e c t o : A expansão Ibérica
:
Posição: O v (indique a posição da página)
j Conteúdo da pagina j
66
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início IModelos jProjectos (Contactos
REGISTO DE PAGINAS
Conteúdo da página
P r o j e c t o : A expansão Ibérica
I Registar conteúdo I
titulo
imagem texto
67
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
A península ibérica
C) Edição de um projecto
A edição de um projecto é possível quando este se encontra na fase de
desenvolvimento ou de reformulação, bastando seleccioná-lo da lista de projectos
disponíveis e no menu de operações a realizar pedir "Alterar projecto", (ver Figura 20).
Utilizador: a 3 3 3 3 3 3
Operações
Sair
Editar dados pessoais
Alterar projecto
Submeter a avaliação
Figura 20 - Selecção da opção "Alterar projecto"
Portfolio Digitai
Início |Modelos |Projectos (Contactos
N o m e d o p r o j e c t o : |A enpanslío Ib^ri
Síntese Este trabalho teve come mote a expansão portuguesa no século XVj
que inaugurou urn processo histórico que afectou toda a Humanidade,
Q
D i s c i p l i n a : [ Historia v Q
P a r t i c i p a n t e s : Filipa Martins; Miguel C o s t a ;
Caso pretenda acrescentar mais participantes, introduza c sea número de processo e dique em
'Registar participante'
68
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Páginas do projecto A e x p a n s ã o I b é r i c a
Posição Modelo Opções
1 Imagem com título e explicação Editar | Eliminar
2 Imagem com título e explicação Editar | Eliminar
Ao pedir para eliminar uma página, o sistema mostra o seu conteúdo, usando a
estrutura do modelo aplicado reduzido a 75%, e pede a confirmação do aluno para a
eliminar, conforme a Figura 23.
EDITAR PÁGINA
Os Reis Católicos
69
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Ao pedir para editar uma página, surge um novo formulário para se poder
indicar, basicamente, duas coisas: o modelo a aplicar à página, que se for alterado irá
fazer com que a página seja eliminada, ou a posição da página em relação às restantes.
Também neste formulário, surgem duas possíveis saídas, uma em que apenas são
alterados ou o modelo ou a posição da página, quando se utiliza o botão "Guardar e
sair". Caso se pretenda aceder ao conteúdo propriamente dito da página para fazer
alterações é necessário usar o botão "Guardar e continuar", conforme demonstra a
Figura 24.
Portfolio Digit ai
Início | Rodeios | Projectos | Contactos
P r o j e c t o : A expansão Ibérica
Modelo: | Imagem com título e explicação &Éj (Ao afterar o modelo, todo o conteúdo desta página chada
Ao editar uma página, o aluno tem uma visão reduzida a 50% de como está a
página actualmente, podendo alterar algum dos seus elementos, através da modificação
dos respectivos campos do formulário, como se demonstra na Figura 25.
Portfolio Digitai
Início [Modelos IProjectos IContactos
A península ibéric
I m a g e m : p20e2.png \~
70
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início iModelos |Projectos |Contactos
A península ibérica
-j-
A descoberta de novos territórios pelos
portunueses e espanhóis exigiu às
rei A I '/as Coroas a ponderação das
As bandeiras usadas corno fi i l / A l d p povoamento e de exploração
máscaras no mapa estão económica a adoptar. A ocupação de
trocadas!!! espaços desabitados ou o trato com a
população indígena condicionaram o
tipo de implementação seguida
71
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
I Entrar |
72
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
T
Efectuar login
J
t
Autentica utilizador ( Valida dados I
[não registado]
L [registado]
JL.
I Visualiza páginas do projecto
m* [não avalia]
[avalia]
Mudar estado do projecto J—■ —
T
— — — —i> p. Projecto
[altera estadol
JL
- ^ í Avalia projecto
£
Comenta página
1
( Comentar projecto
[personalizado]/\ [padrão]
Selecciona
elemento
a comentar V M/
C Escrever \ f Escolher A
comentário / \ comentárioy
\L
( Escreve
1 comentário
?r * •
-o m: Modelo X
^l Registar comentário de elemento V— — — 1 [regista mmentarin)
^®
Figura 28 - Diagrama de actividade: "Avaliar projecto"
73
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início IModelos |Projectos jContactos
PROJECTOS DISPONÍVEIS
Ou seja, num:
• Projecto aceite - poderá visualizar os seus detalhes e verificar o
conteúdo das suas páginas. Além disso, caso tenha sido o avaliador
responsável poderá rever a sua avaliação, alterando o seu estado e
comentar, recusar ou pedir a sua reformulação;
• Projecto recusado - poderá visualizar apenas os seus detalhes. Além
disso, caso tenha sido o avaliador responsável poderá rever a sua
avaliação, alterando o seu estado e comentar, aceitar ou pedir a sua
reformulação;
74
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início (Modelos IProjectos [Contactos
projecto 2006-0000013
Editar dados pessoais
A expansão Ibérica
Síntese: Este trabalho teve como mote a expansão portuguesa no século XV, que inaugurou
um processo histórico que afectou toda a Humanidade.
Data de avaliação:
Número de paginas: 2
Disciplina: História
Comentário:
E3
om PHP/MySQL - Cá
75
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Inicio I Modelos | Projectos | Contactos
A península ibérica
1 -"►
Portfolio Digit ai
Início i M o d e l o s [ P r o j e c t o s |Contactos
E D I T A R PROJECTO
Projecto - 2006-0000013 colocado e m avaliação e m 2 0 0 6 / 1 1 / 0 9
Sair
C a r o a v a l i a d o r , n e s t e m o m e n t o p a s s a a s e r o r e p r e s e n t a n t e do j ú r i de a v a l i a ç ã o d e s t e p r o j e c t o , Editar d a d o s p e s s o a i s
Opções disponíveis:
- C o m e n t a r - u s a d a p a r a c o l o c a r c o m e n t á r i o s no p r o j e c t o a a v a l i a r ;
- Recusar - usada para recusar o projecto;
- Aceitar - usada para aceitar o projecto;
- Pedir r e f o r m u l a ç ã o - u s a d a p a r a p e d i r u m a r e f o r m u l a ç ã o do p r o j e c t o ,
Ver detalhes
Prosseguindo através do link "Ver detalhes", poderá então começar por avaliar o
projecto, analisando o seu conteúdo e decidindo por uma das opções ao seu dispor (ver
Figura 33).
Utilizador: p ! 0 0 1 7 8
Operações
Sair
Editar dados pessoais
Pedir reformulação
Recusar
Aceitar
Comentar páginas
Figura 33 - Operações disponíveis ao avaliador
76
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início IModelos IProjectos iContactos
Síntese: Este trabalho teve como mote a expansão portuguesa no século XV, que inaugurou um
processo histórico que afectou toda a Humanidade.
Disciplina: História
I Comentário j
Portfolio Digitai
Início IModelos IProjectos IContactos
Síntese: Este trabalho teve como mote a expansão portuguesa no século XV, que inaugurou um
processo histórico que afectou toda a Humanidade.
Disciplina: História
Comentário Este trabalho parece interessante, mas possui alguns elementos nue dépen-
ser revistos para que possa ser publicado.
77
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
Portfolio Digitai
Início | Modelos | Projectos | Contactos
Ver detalhes
78
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
A península ibérica
B Sem comentário ! ! !
Para introduzir um novo
^comentário dique sobre este ' Ç
ICE
Biçonej A descot
—*' nnrtuqup
ref~_}r.,
11 torffídS d
■ P^^IH^II W económit
E t ■:■ :--.^..:1¾ esDacos
Figura 38 - Página com três elementos sem comentários
pnrfciioijeses e esp.
rpf rivaç rnrnaq ;
As bandeiras usadas como máscaras no mapa estão ;nt
trocadas! ! !
tai
DS
a
191 ■■
trocadas!!!
I.^HKWIL'B J
Figura 40 - Verificação do comentário introduzido
colocando o cursor do rato sobre o símbolo de aviso de comentário l«* que surge sobre
os elementos comentados, como se vê na Figura 41.
79
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
A península ibérica
•sr ■".„*.
Figura 41 - Verificação do comentário introduzido na vista de aluno
tf oito Digit a
Início IModelos IProjectos IContactos
Utilizador: a i 11111
Operaqâes
Sair
Editar dados pessoais
80
3 - 0 Sistema de Portfolios Digitais
197
Data de Nascimento: ["'? B I -1 'O B I -1 ° BI B
Password: | . . . . . . . . . . | Q
Fotografia: |~ II Procurar,,, | | j f
| Guardar || Cancelai |
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBV
© P r o g r a m a ç ã o com PHP/MySQL - César Ferreira e Álvaro Figueira 200Ê
81
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Capítulo 4
Modelos de apresentação de conteúdos
83
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
84
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
85
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Memorando
taa: [Clique <iqui e escreva o assunto]
Dei [Clique aqui e escreva o assunto]
CC: [Clique aqui e escreva o assunto]
Batac 14 de Novembro de 2006
Assunto: [Clique aqui e escreva o assunto]
C o m o utilizai e s t e m o d e l o de m e m o r a n d o
Seleccione o texto que deseja substituir e escreva o memorando. Utilize estilos como, por
exemplo, Título 1-3' e 'Corpo de texto', existentes no painel de tarefas 'Estilos e formatação'
(acessível através do menu 'Formatar"). Para guardar as alterações ao modelo para uma próxima
utilização, no menu 'Ficheiro', clique em 'Guardar como'. Na caixa 'Guardar c/o tipo', escolha
'Modelo de documento' (as extensões dos documentos deverão mudar de .doc para .dot) e
guarde o modelo. Da próxima vez que desejar utilizar o modelo actualizado, no menu 'Ficheiro',
clique em 'Novo'. No painel de tarefas 'Novo documento', em 'Modelos', clique em 'No meu
computador'. Na caixa de diálogo 'Modelos', o modelo actualizado será apresentado no separador
'Geral'.
Figura 44 - Modelo de documento para elaborar um memorando
Pela figura anterior verifíca-se que todos os documentos baseados neste modelo
possuem um conjunto de elementos constantes, localizados em determinadas posições,
com campos de preenchimento para a indicação dos respectivos valores. Além disso, o
próprio modelo dispõe de informações úteis para auxiliar o utilizador na concepção de
um novo documento.
Usando os modelos de documentos é também possível criar documentos com
uma estrutura mais complexa, com várias páginas, onde se encontram definidas mais
características gerais, como, por exemplo, a utilização de estilos e formatações distintas
em várias secções do documento ou a aplicação de ferramentas que permitam
automatizar o processo de criação de documentos extensos como é o caso dos índices.
Estes modelos podem ser usados com o objectivo de criar documentos
específicos, como seja um manual técnico de utilização de uma qualquer aplicação
informática ou produto, como se verifica pela Figura 45, ou até na elaboração de uma
tese, (ver Figura 46).
86
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
y///////////////////////////
P E R 5 O N A L t Z A C A 0 0 A E 5 T R U C T U R A 6 _^ ». V
\ CapÉiio |
7 V
V ?
'//////////////////////////A
P
ara poupai: tempo no futuro, imprima uma copia (leste documento.
Seleccione 'Imprimir' no menu ficheiro e prima a tecla Entet pita recebei
as 9 páginas de instruções e exemplos. Tendo à mão o documento
impresso, seleccione 'Normal' no menu'Vet! pata que possa, ver os nomes
dos estilos junto de cada paragrafo. Deslocjue-se pelo documento e escieva na
cópia impressa os nomes dos estilos junto de
L E G E NOA D O S ICONES cada parágrafo (prima as teclas Ctrl+Home pata
regressar ao inicio do documento).
e? MVflnuBnsiQAfefldi
f Teste o gueapiendcu Para criar uma capitular para o parágrafo
B Exercido no teclado introdutório, como o exemplo acima, seleccione
e realce a letra P e escreva uma nova letra.
m Recuai"
Figura 45 - Modelo de documento p a r a elaborar um manual técnico
87
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
por
[O seu nome]
[Nome do grau]
[Nome da universidade]
[Ano]
Aptovidipo t
Presidente do Comité de Supervisão
Data
Um livro é o nome atribuído aos documentos criados por aplicações deste tipo, podendo conter várias
folhas, onde se registam e analisam dados, de modo a organizar num único ficheiro diversos tipos de
informação.
88
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
um modelo de folha de cálculo define a formatação e conteúdo das folhas das novas
folhas que são criadas.
Nas versões actuais do Excel da Microsoft, os modelos disponíveis por defeito
estão relacionados com actividades comerciais ou industriais, como a criação de
balanços, cartões de ponto, facturas e relatórios de despesas. Por exemplo, na Figura 47
podemos observar a utilização de um cartão de ponto para o registo do número de horas
trabalhadas por um empregado ao longo de uma semana, com afectação à respectiva
conta em termos da contabilidade da empresa.
= = = ^ \CARTÀO DE PONTO
Empregado | Diwfso» | I
Nom* I I Nv amo.
Posição ^ ~ Gaslof
Dtpirtamento
nódiqn aa
Daseileao da oonta »•». Tal. Qaa. CM. SM. Sâb Dom.
Hoias totais
H o t » lotais
MoUf • c o w m i r i o » I
89
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
..^S.^.ot'je^iPi^S.Sî'iïJÇffj??.^^?^1:??.1
Area do rodapé i
90
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
i esquema:- autorn
Area do rodapé :
91
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Criação de modelos
[• Questionário geral aos docentes
Apresentação de protótipo aos docentes
[• Entrevista com alguns docentes
Desenho de novos modelos por parte dos
docentes
Criação de modelos
Criação de modelos
■è. ■ Questionário geral aos docentes
■ Apresentação de protótipo aos
docentes
■ Entrevista com alguns docentes
■ Questionário geral oos docentes
' Apresentação de protótipo aos
docentes
• Entrevista com alguns docentes
■ Desenho de novos modelos por - Desenho de novos modelos por parte
parte dos docentes
dos docentes
Este tipo de modelos pode ser aplicado de forma a dar à apresentação final um
aspecto coerente.
92
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Folheto de evento - Ascendente Folheto de evento - Obliquo Folheto de evento - Oval Folheto de evento - Quadro
Informativos Flutuante preto
Lista de preços
Eventos
Folhetos de festas de caridade
Formulários comerciais
Importar documentos de I
i
< >
Novo
_ ] PubHcaçSo impressa em branco
*] Página Web em branco
, j j A partir da publicação existente,
Abrir
Fctfleto de festa de caridade - Folheto de festa de caridade - FoWleto de festa de caridade ■ Folheto de festa de caridade -
Q9 Mais.., Entalhes superiores Grelha Quebra uniforme VersátH
Tendo por base um design específico de acordo com o tipo de projecto que se
pretende criar, é possível definir determinadas opções relativas ao tamanho da página ou
folha e colocação de certos elementos informativos, aos esquemas de cores e de tipos de
letras a aplicar. Essas novas opções permitem configurar a estrutura da publicação que
se pretende usar, revelando-se como mais uma etapa na definição do modelo a aplicar.
Na F igura 52, podemos constatar as opções disponíveis ao seleccionar um
folheto e como é que essas opções afectam a sua estrutura. Portanto, é possível indicar o
tamanho da página (número de painéis), incluir o endereço do destinatário e a utilização
de um determinado tipo de formulário (de resposta, de encomenda ou de inscrição).
: Opções de Folhetos ,,1° R,„i,„,r? h Is, „11°, líí b 1« 1« líí fc? St. ,Sí li'
Opções de Folheto*
Jí Designs de publicações
•jjil Esquema de cores
Y5 Esquemas de tipos de letra
Tamanho da pagina iqvi p«hfo<ii«r «ma cfcjcria» oh v*
« « M w l g cjpróJ fora oAá* efe Mar
ai thht. ta-a*. h<a*nçv!.tat OJ 0½ p at
rr
Formulário
r O
o
Formulário de
encomenda
OcganLewca»
Formulário de Formulário de
o
resposta inscrição
93
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
UUU.WMM* "<'.•*?'*
Description:
A CSS layout with navigation on the
right, using the Malo design,
94
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
páginas mostrado na Figura 53, podemos observar a existência de várias áreas editáveis
para a introdução de conteúdos e outras de controlo e formatação da página. Os
utilizadores poderão adaptar a aparência do website alterando o modelo, mas poderão
apenas desejar introduzir conteúdo nas diversas áreas disponíveis.
Além disso, os modelos facilitam a gestão de um site, podendo facilmente alterar
a disposição de uma ou várias páginas, aplicar um modelo diferente ou alterar o modelo
aplicado, preservando o conteúdo.
95
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
96
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
97
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
conversa realizada, foram pedidos alguns exemplos de temas de trabalhos que eram
solicitados aos alunos, de forma a concretizar possíveis esboços de modelos.
Também através do MD apresentado, foram feitas algumas modificações e
adaptações aos elementos presentes, em conjunto com os docentes, ajustando às suas
necessidades e tipo de funcionalidades que podiam ser úteis existir num modelo, de
forma a poder ser integrado no sistema.
Como exemplo, apresentamos dois esboços usados para explicar possíveis
representações de modelos de apresentação que foram empregues durante a explicação
do sistema.
Na Figura 55, podemos ver um esboço meramente usado para explicar a
docentes de História e de Geografia como é que os seus alunos poderiam divulgar um
trabalho relacionado com a evolução do mapa político da Europa na segunda metade do
séc. XX. O tema abordado surgiu no decorrer de uma conversa realizada com os
respectivos docentes.
Deste modo, foi sugerido um modelo composto por:
• Um título - Servindo de anúncio relativo à página a apresentar;
• Duas imagens - Usadas para retratar o mapa da Europa numa
determinada época do séc. XX e outra para comparar com o mapa actual;
• Duas legendas - Referentes às imagens usadas, indicando as épocas
correspondentes aos mapas da Europa;
• Um texto - Alusivo à situação política nessa determinada época.
98
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
99
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Título
z
Nome da Disciplina Logotipo e nome da Escola
Descrição dos
passos
efectuados para
as alterações
realizadas nas
360x210 pixels
imagens
Imagem Final
Este modelo (ver Figura 57), baseado no esboço representado pela Figura 56,
apresenta uma estrutura composta por texto e imagens com o intuito de demonstrar os
passos realizados na transformação de imagens para a obtenção de uma imagem final
tratada. Para isso, é usado um título e uma pequena descrição do trabalho a realizar,
100
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
título
texto
imagem imagem imagem
1 2 3
imagem
resumo fínal
101
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Em certa medida, compreende-se que é difícil definir estes aspectos por docentes
que não estão muito familiarizados com estes assuntos e deixam ao critério de
especialistas a sua definição e consequente estruturação final do modelo. Apesar disso,
não foram rejeitadas nenhumas das suas sugestões em termos de modelos que foram
criados com o objectivo de enriquecer o sistema e disponibilizar o maior número de
modelos que pudessem ser empregues em situações distintas.
Portanto, os restantes esquemas que de seguida apresentamos são exemplos
deste tipo modelos criados pelos docentes.
O esquema do modelo representado pela Figura 59 é composto por apenas:
• Um título - Alusivo ao tema tratado pelo trabalho prático realizado;
• Um texto - Explicativo do trabalho realizado.
Título
Subtítulo Imagem
Texto
102
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
Estes dois modelos, criados com o intuito de serem aplicados em conjunto num
mesmo trabalho prático de uma determinada disciplina, também podem servir para
outros casos, individualmente ou incorporados com outros modelos em páginas de
divulgação de trabalhos práticos.
O esquema do modelo representado pela Figura 61 é composto por:
• Um título - Alusivo ao tema tratado pelo trabalho prático realizado;
• Um subtítulo - Relativo a um subtema do trabalho;
• Uma imagem - Demonstrativa do assunto que se pretende retratar;
• Uma legenda - Referente à imagem usada;
• Um texto - Explicativo ao tema realizado;
• Um grupo - Respeitante aos autores do trabalho.
Título
Imagem
Texto
Legenda
Grupo
Figura 62 - Modelo usado para a criação de cartaz 2
103
4 - Modelos de apresentação de conteúdos
104
5 - Trabalho relacionado
Capítulo 5
Trabalho relacionado
5
http://www.vanderbilt.edu/cft/resources/teaching resources/theorv/sotl.htm. [online], consultado em
05/01/2007
105
5 - Trabalho relacionado
metodologias de topo pela Association for Supervision and Curriculum dos Estados
Unidos6.
Em Portugal, já se verifica uma certa abertura para a sua utilização, tendo-se
iniciado num nível mais superior, através da criação de áreas de projecto ou de
investigação de alguns cursos, perspectivando a sua generalização para outros níveis de
ensino.
Não obstante serem possíveis outras caracterizações, os portfolios podem ser
divididos em dois grupos distintos: não reflexivos e reflexivos. Os primeiros são, desde
há bastante tempo, usados com o intuito de divulgação de trabalhos realizados pelos
seus criadores, promovendo o mérito de alguém ou de um grupo/instituição. Os
segundos, mais recentes, têm sido usados em concordância com as novas práticas
educativas, recorrendo às potencialidades facultadas pela era digital, retirando-se
grandes proveitos pedagógicos pelo seu uso.
6
http://www.historians.org/perspectives/issues/2002/0202/0202teachl.cfm. [online], consultado em
05/01/2007
106
5 - Trabalho relacionado
107
5 - Trabalho relacionado
5.1.1 O DigitalPortFolio
O DigitalPortfolio (DPF) é uma ferramenta de ensino-aprendizagem que permite
a construção de portfolios individuais (PEREIRA e PAIVA, 2003).
Esta aplicação online foi desenvolvida no âmbito de uma experiência
pedagógica do Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade do
108
5 - Trabalho relacionado
Porto e, segundo os seus autores, permite aos alunos registarem e trabalhem as suas
próprias ideias, de uma forma construtiva, culminando na sua auto-avaliação.
A área de projecto incluída no curso de graduação dos futuros professores,
disponível para os alunos do quarto ano de Química - via Ensino, é orientada através de
um portfolio reflexivo, composto por uma reflexão histórica do indivíduo, elaboração de
conceitos próprios e construção da identidade social, tendo por base as ideias mais
actuais sobre didáctica de projecto.
Em primeiro lugar, segundo os autores, pretende-se cultivar uma nova visão
construtivista nos futuros professores, fornecendo-lhes competências na área
tecnológica, de acordo com a sociedade actual, mas também dotá-los de capacidades
para o trabalho em grupo, facilitando-lhes, no futuro, a integração com outras áreas do
saber.
Na Figura 63, podemos observar o ecrã inicial da aplicação DPF.
DigitalPortFoli<
■C«d»"p d * 2raf*pci}
■ ■ n i - » | . v . ». ■ -4.V m
h M - i - M re DM
109
5 - Trabalho relacionado
5.1.2 Blogfolios
A utilização de blogs está muito na moda. Nos últimos tempos, o interesse do
público e o mediatismo em torno do fenómeno dos weblogs (normalmente abreviado
para "blogs") como uma forma simples e acessível de manter diários actualizados na
web fizeram disparar o número de blogs.
Um blog é uma página da web cujas actualizações (designadas por posts) são
organizadas cronologicamente, como um histórico ou diário. Estes posts podem ou não
reflectir o mesmo género de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou à mesma pessoa. A
maioria dos blogs é de uso geral, onde os intervenientes escrevem com total liberdade,
embora existam alguns específicos, para certas áreas do conhecimento.
Geralmente, o blog possui um conjunto de ferramentas que podem ser activadas
como por exemplo, a possibilidade de referenciar outros blogs, configurar como os
110
5 - Trabalho relacionado
S U N D A Y , MARCH 0 5 , 2 0 0 6
□ Um pouco de história
Tradicionalmente, os arquitectos,
artistas e modelos usam os portefólios
para apresentarem amostras do seu
trabalho ou para demonstrar as suas
capacidades a potenciais empregadores,
Para estes profissionais, os portefôtlos
constituem um registo e uma
demonstraçlo dos objectivos alcançados
e dos atributos profissionais
desenvolvidos ao longo do tempo e em
111
5 - Trabalho relacionado
carvão de socos, botas, sapatos ou sandálias encontrados na praia, aos quais são dadas
ênfases específicas para salientar determinadas particularidades. Este género de
trabalhos pode ser alcançado de forma tradicional e, posteriormente, digitalizado, como
é o caso, ou executados directamente no computador utilizando ferramentas
informáticas próprias.
Com a possibilidade de incluir comentários, estes blogs tornam-se numa forte
ferramenta de divulgação de sentimentos e conhecimento.
unproductive
About Me
Showing posts with label Dear Kentridge. Show ail posts
LEONEL CUNHA
My Others Deal K e n t r i d g e 10
ladeLicio.m
isflichr
uiiproductiveriDwordprest
Series
Blog Archive
T 3000(67)
T December ¢20) PofUd by Leon.l Cunh* at W«dr,«d*v, NoHwbw 22, 2006 0 wmminta
There | | no ggecial M
place to m *7 U b « l ï i Dear Kentndae
Num prisma educativo, estes blogs, também referenciados por edublogs, surgem
como uma ferramenta alternativa na mediação dos processos educativos e encaminham
o desenvolvimento de conceitos para o plano social.
Comunicação Empresarial
Sexta-feía, dia 16
112
5 - Trabalho relacionado
Um blog de turma (ver Figura 66), pode ser usado para afixar informações
relacionadas com a turma, como, por exemplo, calendários, eventos, atribuições de
trabalhos ou outras informações relevantes. Pode ainda ser utilizado para criar um
portfolio digital de trabalhos, para comunicar com os pais dos elementos da turma, para
fornecer e organizar links de interesse, fotos e exemplos práticos.
Neste contexto, o acto de comentar uma ideia, e reler posteriormente, está
facilitado e envolve os intervenientes num processo de introspecção do conhecimento e
de construção de significados. Os alunos mostram-se mais receptivos à introdução de
novas tecnologias no processo educativo e facilmente se adaptam a novas formas de
participação na comunidade de aprendizagem. Neste cenário desenvolvem-se hábitos de
auto-estudo, partilha e atitude activa na construção do saber, competência essencial para
a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Os canais de comunicação entre todos
os intervenientes vêm-se ampliados com a criação de um blog. Cada intervenção ou
comentário inserido possibilita o surgimento de novas "vozes" que acrescentam valor e
criam a história de uma aprendizagem.
7
http://portfolio.tagus.ist.utl.pt/portfolio/. [online], consultado em 19/12/2006
113
5 - Trabalho relacionado
Portfolios
Consultas comuns...
114
5 - Trabalho relacionado
O site possui também uma área pública, onde se pode consultar diversos
documentos, anúncios e FAQ's sobre os portfolios, aceder às actividades de portfolio
realizadas pelos alunos, no semestre corrente e anteriores, às apresentações das mesmas
e aos relatórios respectivos que tenham sido tornado públicos. Esta área também
permite fazer sugestões de actividades.
Cada aluno inscrito deverá registar-se no site, tendo depois acesso a uma área
privada onde deverá fazer as propostas de actividades, saber se a sua actividade foi
aprovada e, posteriormente, fazer upload dos respectivos relatórios.
Numa procura, que foi necessariamente superficial, a outros institutos ou
universidades portuguesas no sentido de encontrarmos outros cursos onde fosse
aplicado este tipo de soluções, verificámos que não foi possível descobrir nenhuma
referência de renome.
115
5 - Trabalho relacionado
numa primeira fase os portfolios digitais assumiam a forma de uma página web estática,
o avanço tecnológico nos últimos anos tem sido alimentado pelo surgimento de novas
ferramentas comerciais e open source, recorrendo a bases de dados e a linguagens de
programação orientadas para a criação de aplicações web. Com este novo tipo de
recursos é possível construir melhores sistemas de apoio à criação de portfolios digitais,
fazendo renascer a vontade de divulgação de trabalhos.
Os portfolios digitais necessitam de possuir a característica de portabilidade para
assegurar a continuidade educativa entre diferentes programas de uma instituição que
usa portfolios digitais. A integração de informação acerca da aprendizagem ao longo do
tempo e a transferência correcta entre instituições, de informações relacionadas com a
aprendizagem e a avaliação, são factores tidos em conta pelas especificações dos
portfolios digitais.
Em termos genéricos, e numa perspectiva individual, a informação relacionada
com a performance e objectivos atingidos por uma pessoa, registados no portfolio
digital, necessita ser usada por instituições e países ao longo de toda a sua vida.
Nos documentos de especificação, os portfolios digitais são definidos como
sendo "uma colecção de evidências autênticas e diversas, retiradas de um arquivo
extenso, que representa o que uma determinada pessoa ou organização apreendeu ao
longo do tempo, em que a pessoa ou organização reflectiu, criada com a intenção de
mostrar numa apresentação pública com um determinado propósito" (IMS ePortfolio
Information Model - Version 1.0 Final Specification, 2005). Alargando o espectro, os
portfolios digitais também devem evidenciar qualidades e atributos pessoais, ou alguma
competência que sejam relevantes para determinada audiência, que pode ser constituída
por potenciais empregadores ou colegas interessados na performance no trabalho, bem
como académicos interessados nos resultados da aprendizagem.
Enquanto que muitos dos portfolios digitais contêm apenas os próprios trabalhos
criados pelo autor, sem preocupações relativas a reflexões ou possíveis comentários,
nem sujeito a qualquer processo de avaliação, outros há que conjugam os diferentes
saberes, que foram adquiridos ao longo do processo da aprendizagem, com reflexões ou
comentários e com instrumentos para a auto e heteroavaliação.
A especificação fornece mecanismos para representar ambos os tipos de
portfolios digitais, desde os mais simples até aos mais complexos.
116
5 - Trabalho relacionado
117
5 - Trabalho relacionado
Pacote de portfolio
(IMS Content Package)
< manifest 1 >
< metadata)
1
</metadata>
< organizations)
Ficheiro 'manifest.xml' ~* 1
</organizatione>
<resources)
1
</tesources)
</maniíest>
Ficheiros de recursos
(Partes do portfolio e ■ — •
documentos de composição)
118
5 - Trabalho relacionado
Tendo em mente esta especificação, a concepção de modelos pode ser mais fácil
de realizar e implementar no SPD, tirando partido das facilidades de intercâmbio entre a
linguagem PHP e o XML.
Além da possibilidade de desenvolver modelos de apresentação, esta
especificação também poderá ser usada de uma forma mais global, no preenchimento de
todo um projecto de divulgação de um trabalho prático realizado, referenciando os
vários atributos desse projecto, bem como os conteúdos das suas páginas e possíveis
comentários. Esta funcionalidade, apesar de mais complexa, poderá ser bastante
interessante de desenvolver, na medida em que torna o SPD num sistema que adopta as
especificações prescritas e aplica-as de uma forma mais consistente.
Esta visão, apesar de ser ainda uma possibilidade, não deverá ser descartada na
sua totalidade, visto que a necessidade actual para a concepção de portfolios digitais é
cada vez mais veiculada e incentivada pelos diferentes intervenientes da comunidade
educativa.
Mas não é só na definição de modelos de apresentação de páginas que as
Normas IMS podem ser vantajosas na implementação do SPD. A grande virtude da
construção de um sistema de portfolios digitais que respeite essas normas prescritas
pelo PMS é a possibilidade de podermos seleccionar um conjunto de portfolios existente
no SPD e "empacotá-los" de forma a serem facilmente transportáveis e adaptáveis a
sistemas diferentes que empreguem estas mesmas normas.
Desta forma, os portfolios digitais tornam-se totalmente independentes do
sistema de gestão que os alberga, servindo como que um repositório de todo um
trabalho desenvolvido ao longo de uma vida académica de um aluno, acompanhando-o
através do seu percurso escolar, passando por diferentes sistemas.
Toda a informação respeitante a um projecto de divulgação, desde os detalhes
relativos ao projecto, como sejam o nome, a síntese, a disciplina interveniente e os
alunos participantes no projecto, até à informação presente em cada uma das páginas de
divulgação do projecto, poderão ser reunidos num "IMS Content Package" de modo a
poder ser transferido entre sistemas distintos.
A inclusão de toda a informação de um projecto de divulgação num "/MS
Content Package" para ser exportado parte do pressuposto de que o mesmo tenha sido
aceite e esteja em conformidade com o que está estabelecido na instituição que o possui,
isto porque, apenas estes poderão ser considerados válidos para a transferência entre
sistemas ou instituições.
119
5 - Trabalho relacionado
Para demonstrar de que forma é que o SPD pode ser implementado de modo a
exportar um portfolio digital de um aluno, tomemos como exemplo as Figura 69 e
Figura 70, onde se mostra um possível projecto de divulgação, composto por duas
páginas segundo o mesmo modelo de apresentação contendo texto e imagem.
DETALHES DO PROJECTO
projecto 2 0 0 6 - 0 0 0 0 0 1 3
A expansão Ibérica
Síntese: Este t r a b a l h o t e v e c o m o m o t e a e x p a n s ã o p o r t u g u e s a no s é c u l o XV, que i n a u g u r o u
u m p r o c e s s o h i s t ó r i c o que a f e c t o u t o d a a H u m a n i d a d e .
Estado: e m a v a l i a ç ã o
Data de c n a ç á o | 2 0 0 6 - 1 1 - 0 6 ^
Data de submissão: 2 0 0 6 - 1 1 - 0 9
Avaliador: César F e r r e i r a
Data de avaliação: 2 0 0 6 - 1 1 - 2 0
Número de páginas| 2
Disciplinai H i s t o r i a l
Comentário:
■ K
4- 2
Figura 70 - As duas páginas do projecto de divulgação da Figura 69
a) Primeira página; b) Segunda página
120
5 - Trabalho relacionado
manifest.xml
recursos
projectol.xml paginal.xml
paginal.htm modelol.css
imageml.jpg setProx.gifl
pagina2.xml pagina2.htm
imagem2.jpg setAnt.gif
Qualquer um dos ficheiros com extensão .xml inicia-se com uma tag que
permite identificar que se trata de um documento XML, indicando a sua versão e
codificação usada, como, por exemplo:
121
5 - Trabalho relacionado
Zona A
</item>
</organization>
</organizations>
<resources>
ZonaB
</resources>
</manifest>
122
5 - Trabalho relacionado
123
5 - Trabalho relacionado
Todos os ficheiros que fazem parte de uma página do projecto de divulgação são
colocados no mesmo local (pasta content) para facilitar o processo de criação do pacote
do portfolio digital.
O ficheiro 'identification.xml' é usado para indicar os detalhes do projecto,
como sejam, o nome, a síntese, o autor, a data e a disciplina. Cada um dos elementos
sobre o qual se pretende exportar é colocado entre as tags <formname> e </formname> e
possui uma estrutura do género:
<formname>
<typename>
<tysource sourcetype="imsdefault"/>
<tyvalue>Nome do Projecto</tyvalue>
</typename>
<contentype>
<referential>
<indexid>formname_02</indexid>
</referential>
</contentype>
<text>A expansão Ibérica</text>
</formname>
<description>
<full>
<media mediamode = "Text" mimetype "text/html"
contentreftype = "uri">paginal.htm</media>
</full>
</description>
</product>
</activity>
O conteúdo destas páginas está definido no próprio ficheiro HTML, o qual faz
referência aos diferentes elementos que possui consoante o modelo aplicado, e
referencia através de links as restantes páginas do projecto.
124
5 - Trabalho relacionado
125
6 - Conclusões
Capítulo 6
Conclusões
127
6 - Conclusões
128
6 - Conclusões
conteúdos das páginas que aplicassem aquele determinado modelo. Deste modo,
conseguimos separar os conteúdos de uma determinada página de acordo com o modelo
que a mesma adopta, criando uma independência relativa ao tipo, tamanho e forma que
esses conteúdos possam conter. Este método visou facilitar a gestão de conteúdos, tendo
em conta o número de possíveis projectos de divulgação envolvidos que o sistema
poderá receber.
O processo a que recorremos para criar a aplicação web foi a escrita directa do
código, recorrendo a um editor de páginas web, devido às facilidades que a linguagem
PHP possui em termos de integração com o HTML.
Para testar o funcionamento do SPD, foi criado um modelo de apresentação de
páginas para um projecto de divulgação (chamámos a esse modelo o "modelo de
demonstração" - MD, no cap. 4), contendo três tipos de objectos: um título, uma
imagem e um texto explicativo. Foi através do MD que se realizámos todo o processo
relativo à divulgação de um trabalho prático, desde a fase de desenvolvimento, passando
pela fase de avaliação e de reformulação, até à sua aceitação ou recusa. Desta forma, foi
possível conferir a passagem pelas diferentes fases por onde passa um projecto de
divulgação e verificar de que modo a aplicação se comporta perante as acções
desencadeadas pelos diferentes tipos de utilizador, bem como, essas acções reflectem
sobre a base de dados que suporta a aplicação.
Esta fase de testes foi complementada pela introdução de um sistema de registo
automático, pelo SPD, de acções (logs), no qual as alterações à base de dados são
registadas, indicando a data, a hora e o utilizador que as desencadeou. A análise dos
logs produzidos permitiu um outro nível de controlo da correcção do sistema, mais
específico. Naturalmente que outras validações serão necessárias, mas, pela bateria de
testes utilizada, temos a sensação que o SPD comporta-se de acordo com a sua
especificação.
129
6 - Conclusões
escola criado para a divulgação desses mesmos trabalhos. Fazemos notar que este
último aspecto possuía uma vital importância, visto que condicionava bastante a
progressão do trabalho que inicialmente propusemos.
Em termos de resultados obtidos, salientamos as seguintes conclusões:
• Uma grande maioria dos docentes solicita a realização de diversos
trabalhos práticos pelos seus alunos;
• Na elaboração dos trabalhos práticos são usadas, com muita frequência,
ferramentas informáticas de apoio;
• A maioria dos docentes indica que a divulgação dos trabalhos dos seus
alunos, fora do ambiente de sala de aula, é importante;
• Grande parte dos inquiridos mostrou-se interessada na construção de um
portfolio digital da escola.
Como se veio a verificar, os docentes mostraram grande interesse na sua
concretização e, como tal, realizámos uma série de entrevistas destinadas a nos
auxiliarem na concepção de modelos de apresentação de páginas que fossem
interessantes de incluir no SPD.
Nos primeiros contactos efectuados com docentes, em grupo e individualmente,
tínhamos apenas uma representação esquemática das fases por onde passa um projecto
de divulgação e do MD (usado como teste no SPD). Desta primeira abordagem,
verificámos que, apesar do entusiasmo demonstrado por parte dos docentes para a
concretização de um portfolio digital, não conseguimos obter qualquer feedback por
parte dos colegas em termos de criação de novos modelos de apresentação de páginas
para a divulgação de um trabalho prático. Tal só foi possível obter, quando o SPD já
estava com uma funcionalidade mínima e com o MD totalmente implementado e com
exemplos concretos.
Em termos de retrospectiva, pensamos que o método adoptado para a obtenção
de sugestões, na concepção de novos modelos de apresentação de páginas de divulgação
de trabalhos práticos desenvolvidos pelos seus alunos, não foi o esperado. Em certa
medida, houve alguma dificuldade em expor aos docentes as vantagens da produção de
modelos com a sua participação efectiva, visto serem depois os seus alunos a aplicarem
os modelos idealizados nos trabalhos desenvolvidos. Tendo em mente que não era nosso
objectivo criar um sistema para a publicação do trabalho prático realizado, mas apenas a
sua divulgação, constatámos que a abordagem devia ser mais enfatizada, usando
130
6 - Conclusões
exemplos de outras aplicações onde se aplicam modelos e apelando aos aspectos mais
criativos e artísticos dos docentes.
131
6 - Conclusões
132
6 - Conclusões
133
Bibliografia
Bibliografia
CETaL (200-?)- Teaching Portfolios - Tools for developing and assessing a faculty
teaching portfolio—both as a formative tool and as a summative evaluation of
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FERNANDES, Luís (2004) - Portefólio [Em linha]. Actual. 20 Maio 2004. [Consult.
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GRILO, João Maria (2006) - blogfolios [Em linha]. Alandroal, actual. 5 Março 2006.
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Ministério da Educação (2006a) - Despacho n.° 26.691/2005 (2.a série) [Em linha].
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[Consult. 5 Janeiro 2007]. Disponível na WWW: <URL: http://www.crie.min-
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PEREIRA, Duarte Costa, PAIVA, João Carlos (2003) - Project Areas Based on
Digital Portfolios: The DPF (Digital PortFolios) Application. [Em linha].
Actual. 29 Julho 2002. [Consult. 28 Maio 2006]. Disponível na WWW: <URL:
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PEREIRA, Duarte Costa, PAIVA, João Carlos (2005) - The Use of Digital Portfolios
in Distance Education to practice Senge 's Five Disciplines and prepare for
the Learning Organization [Em linha]. Actual. 2005. [Consult. 28 Maio 2006].
Disponível na WWW: <URL:
http://www.dce.ua.pt/LEIES/spashe_up_doc2.pdf>.
136
Bibliografia
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Disponível na WWW: <URL: http://www.min-edu.pt/np3/100.html>.
SERRÃO, Carlos; MARQUES, Joaquim (2004) - Programação com PHP 4.3. Lousã:
FCA - Editora Informática, 2004. ISBN 972-722-428-8
137
Bibliografia
138
Anexos
Anexos
139
Anexos
Anexo A - Questionário
Questionário
no âmbito de uma dissertação de mestrado
O projecto de tese visa desenvolver uma ferramenta de criação de um portfolio digital dos
trabalhos dos alunos. Este inquérito pretende aferir da sensibilidade dos docentes da Escola
para a divulgação online dos trabalhos realizados em âmbito curricular.
As perguntas 1) e 2) estão repetidas 4 vezes nesta folha por forma a permitir respostas
individualizadas para até 4 disciplinas diferentes. As perguntas de 3) a 7) são independentes
da disciplina.
Muito obrigado!
César Ferreira
141
Anexos
Nome: Grupo:
1) Costuma pedir a realização de trabalhos práticos 1 ) Costuma pedir a realização de trabalhos práticos
aos seus alunos? aos seus alunos?
D Sim D Sim
D Não D Não
a) Se sim, com que frequência (quantidade de a) Se sim, com que frequência (quantidade de
trabalhos) realizam por ano lectivo. trabalhos) realizam por ano lectivo.
Di Di
D 2 ou 3 D 2 ou 3
I | mais de 3 I I mais de 3
b) E que meios ou formas de apresentação são b) E que meios ou formas de apresentação são
realizadas? realizadas?
! 2 entrega de relatórios escritos j 2 entrega de relatórios escritos
I 2 apresentação perante a turma I 2 apresentação perante a turma
I | criação de produtos/objectos em 1 | criação de produtos/objectos em
suporte digital suporte digital
I | criação de produtos/objectos em I | criação de produtos/objectos em
suporte físico suporte físico
I | outras I 1 outras
2) Para a sua realização utiliza alguma ferramenta 2) Para a sua realização utiliza alguma ferramenta
informática de apoio? informática de apoio?
D Sim D Sim
D Não D Não
b) Se não, que tipo de obstáculos encontra b) Se não, que tipo de obstáculos encontra que
que dificultam a sua utilização? dificultam a sua utilização?
| J falta de recursos ! J falta de recursos
[71 falta de formação adequada | 2 falta de formação adequada
I 2 falta de disponibilidade | 2 falta de disponibilidade
I I outras I | outras
142
Anexos
1 ) Costuma pedir a realização de trabalhos práticos 1 ) Costuma pedir a realização de trabalhos práticos
aos seus alunos? aos seus alunos?
D Sim D Sim
D Não D Não
a) Se sim, com que frequência (quantidade de a) Se sim, com que frequência (quantidade de
trabalhos) realizam por ano lectivo. trabalhos) realizam por ano lectivo.
Di Di
D 2 ou 3 | ] 2 ou 3
I I mais de 3 I I mais de 3
b) E que meios ou formas de apresentação são b) E que meios ou formas de apresentação são
realizadas? realizadas?
I I entrega de relatórios escritos | J entrega de relatórios escritos
l~] apresentação perante a turma | J apresentação perante a turma
I I criação de produtos/objectos em I I criação de produtos/objectos em
suporte digital suporte digital
I I criação de produtos/objectos em I I criação de produtos/objectos em
suporte físico suporte físico
I j outras I I outras
2) Para a sua realização utiliza alguma ferramenta 2) Para a sua realização utiliza alguma ferramenta
informática de apoio? informática de apoio?
D Sim D Sim
D Não D Não
b) Se não, que tipo de obstáculos encontra que b) Se não, que tipo de obstáculos encontra que
dificultam a sua utilização? dificultam a sua utilização?
! ~| falta de recursos | ~] falta de recursos
[ ~] falta de formação adequada [ J falta de formação adequada
| ~] falta de disponibilidade | J falta de disponibilidade
[ ] outras | _J outras
143
Anexos
3) Como considera a importância de divulgar os trabalhos dos seus alunos a um nível superior
(fora do âmbito da turma)?
D D D D D
Sem Muito
fundamento importante
4) De que forma gostaria que os trabalhos realizados pelos alunos da escola fossem mais
divulgados?
|~1 exposições/mostra de trabalhos
f*1 apresentações públicas
| 2 concursos
I | sítio da Internet
I | outra
6) Acha que o portfolio digital da escola pode ser usado para (escolher as 3 mais importantes):
1 ~| divulgar as actividades da própria escola
1 ~| expor os trabalhos realizados pelos alunos
1 "I promover a própria escola
1 "1 promover os próprios alunos
I 2 valorizar o trabalho digital
[ 3 disponibilizar novas formas de avaliação
[_J incentivar o trabalho de grupo
[ 2 fortalecer as relações entre alunos e professores
[ 2 formar um repositório de materiais de apoio
I | fomentar um espírito de regulação e avaliação
7) Estaria interessado em contribuir com a sua opinião sobre a forma de apresentar um portfolio
digital da escola, de modo a divulgar os melhores trabalhos realizados pelos alunos?
D Sim
D Não
a) Se sim, que horário seria mais conveniente para uma pequena explicação mais concreta do
trabalho a desenvolver e possíveis soluções de implementação?
[_2 Manhã Das às
I | Tarde Das às
144
Anexos
145
Anexos
146
Anexos
147