O documento discute os atributos de líderes organizacionais de acordo com diferentes autores. Apresenta características como comprometimento, comunicação e empatia como importantes para um líder. Também discute os conceitos de liderança de Klemp Jr, Covey e Ulrich, enfatizando a importância de resultados equilibrados, estratégicos e duradouros considerando todos os stakeholders da organização.
O documento discute os atributos de líderes organizacionais de acordo com diferentes autores. Apresenta características como comprometimento, comunicação e empatia como importantes para um líder. Também discute os conceitos de liderança de Klemp Jr, Covey e Ulrich, enfatizando a importância de resultados equilibrados, estratégicos e duradouros considerando todos os stakeholders da organização.
O documento discute os atributos de líderes organizacionais de acordo com diferentes autores. Apresenta características como comprometimento, comunicação e empatia como importantes para um líder. Também discute os conceitos de liderança de Klemp Jr, Covey e Ulrich, enfatizando a importância de resultados equilibrados, estratégicos e duradouros considerando todos os stakeholders da organização.
O documento discute os atributos de líderes organizacionais de acordo com diferentes autores. Apresenta características como comprometimento, comunicação e empatia como importantes para um líder. Também discute os conceitos de liderança de Klemp Jr, Covey e Ulrich, enfatizando a importância de resultados equilibrados, estratégicos e duradouros considerando todos os stakeholders da organização.
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ATRIBUTOS DOS LÍDERES ORGANIZACIONAIS
1.1 Atributos de um líder
Líderes, são pessoas que possuem a sensibilidade de enxergar não só o seu
objetivo profissional, mas também, a organização e desenvolvimento de toda a equipe. Um bom líder, sele ele, proprietário de um negócio, um coordenador, ou um funcionário, deve primeiro reconhecer o valor de seus colegas de trabalho e manter a harmonia de sua equipe. Existem diversas maneiras de liderar, o verdadeiro líder é quem é reconhecido e valorizado por aqueles que ele instruiu. Há vários tipos de liderança, uma pessoa pode ter atributos para tal função, mas é durante as oportunidades que surgem no mundo organizacional que podemos identificar quem possui maior desenvoltura para agir de maneira correta e criar soluções para as rotinas corporativas. Para ser um bom líder é preciso ter alguns sinais comportamentais, são eles: Compromissado: Como líder, inspire seus colegas de trabalho a se comprometer com os projetos, um verdadeiro líder sempre demonstra interesse e emprenho, portanto, seja exemplo. Comunicador: Seja claro com suas ideias e o que espera, esteja disponível para ouvir, dê retorno em andamento de projetos, feedbacks. Empatia: Um líder reconhece os limites e problemas de cada um e sabe como superar todos eles de forma individual, através do seu valor pessoal ele é capaz de estimular que os outros se superem e cresçam em conjunto. Honestidade: Em uma organização, é extremamente necessário que se mantenha a ética, os valores da empresa devem ser seguidos para que todos possam agir com honestidade e dentro dos mesmos princípios. Delegar: Permita que a equipe cresça também em suas individualidades, reconheça os pontos fortes de cada um e os deixe exercer uma atividade com liberdade, assim, você passa credibilidade, otimiza o tempo e consegue a confiança de todos. Inspirador: É importante que a equipe compreenda que um negócio não é somente da empresa, mas de todos envolvidos, eles devem “abraçar” o projeto e dar o melhor de si sem se sentirem pressionados. Criatividade: Um bom líder deve estar sempre atento as oportunidades e aos desenvolvimentos de ideias e projetos, o motivo é que quando surgir um imprevisto ou um momento oportuno, ele deve agir rapidamente, com soluções criativas. Senso de Humor: A rotina diária é cansativa e estressante, muitas vezes o trajeto é desgastante, e um ambiente de trabalho carregado, com um líder mal humorado não faz bem a ninguém, além de desmotivar toda a equipe e tira-los o foco e a vontade de realizar as tarefas solicitadas. Portanto, saiba manter o bom humor, não leve para a empresa problemas pessoais, que assim, todos se sentirão mais realizados com a função exercida. Positividade: Confie nas ideias que você tiver, mostre entusiasmo e se envolva totalmente, desta forma, todos se sentirão inspirados com seu otimismo, esta é uma maneira de fazer com que acreditem em seu potencial, e principalmente, ninguém se importará em fazer um pouco mais pelo que acreditarem ser um bem comum. Existem vários tipos de líderes, mas é muito importante que esta função seja exercida por quem consiga estabelecer uma boa energia entre todos os envolvidos em um projeto, pois uma empresa é constituída de várias ações e pensamentos e cada triunfo não é individual, é de toda organização. 1.2 – Atributos de Liderança, sugerido por Klemp Jr O conceito de competência de liderança nas organizações, na visão do psicólogo e consultor George Klemp Jr, é que as características de um líder são através de um conjunto coeso de comportamentos, valores, filosofia de vida, princípios éticos, visão do mundo, posturas e posicionamentos que tornam cada ser humano único e original, somando seus frutos de experiências, vivências, sensações, percepções e sentimentos, elementos estes que constituem a sua essência. Para Klemp Jr, um bom gestor precisa manter os colaboradores motivados, contribuindo para um ambiente empresarial saudável, e ao mesmo tempo garantindo que os objetivos organizacionais sejam alcançados. Klemp Jr, diferencia dois tipos de competências: práticas e atributos. Competências Práticas: o que as pessoas fazem, exercendo suas funções, para obter resultados, como por exemplo, um líder pode orientar a visão e o direcionamento, colocar o foco no cliente, e tomar decisões. As práticas são o que as pessoas fazem com os atributos que elas detêm e que são observados em seu comportamento no trabalho. Atributos: São os ingredientes básicos para o desempenho, é a capacidade que a pessoa tem para realizar determinada tarefa, como: Técnicas, estudos, conhecimento e habilidades para desenvolver um projeto. Um líder, pode demonstrar capacidade de pensamento estratégico, iniciativa e grande energia, como atributos pessoais para desempenhar seu papel. Podemos citar cinco atributos essenciais para um líder: QI: Seu nível de inteligência, raciocínio. Todas as outras competências dependem desse atributo. Inteligência Emocional: O controle que o líder tem em situações adversas. Conhecimento: Um líder deve estar apto a entender e comandar todos os setores de sua organização, visando sempre a excelência. Desenvolvimento de Pessoas: Um líder deve saber como tratar seus colaboradores, motivar sua equipe de trabalho, mas deve se desenvolver também, mantendo-se atualizado sempre. Ego: Ser confiante e decidido, porém admitir o erro quando o cometem. 1.3 – Princípios como Atributos de Liderança de Stephen Covey Stephen R. Covey, é um escritor americano que mostra, uma nova forma de refletir sobre nosso desenvolvimento pessoal e interpessoal, nos apresentando aos sete hábitos das pessoas altamente eficazes. Os sete hábitos são baseados em princípios duradouros e agem ativamente para que sejamos sempre pessoas fortes e equilibradas em relação as nossas equipes. Ou seja, os hábitos interferem diretamente em nosso caráter, moldando a maneira como pensamos, nos portamos e servimos como exemplo para o próximo. A competência, o caráter e a confiabilidade, segundo Covey, são consequências diretas dos sete hábitos das pessoas altamente eficazes. Os sete hábitos são eles: Proatividade: Ser proativo e reconhecer que essa qualidade vai muito além da iniciativa para agir ou tomar decisões, quando se fala em proatividade, Covey nos fala que devemos entender a responsabilidade que temos sobre nossa liberdade de escolher e basear nossas decisões em nossos valores. A proatividade está ligada ao paradigma da autodeterminação, que nos mostra o poder que as nossas escolhas tem. Identificação de um objetivo principal: Nós precisamos ter em mente um objetivo principal que guie nossas ações no dia a dia. É o que rege as nossas escolhas e nos proporciona o foco necessário para seguir na direção certa. Definição de prioridade: Quando definimos o que é o mais importante para nós, somos guiados pelos princípios que mais valorizamos e aprendemos a lidar com as situações adversas de uma forma mais amena, isso nos faz manter o foco e continuar seguindo em direção ao nosso objetivo principal. Pensamentos Altruístas: É importante pensar de forma altruísta, cultivando o respeito e buscando o beneficio mútuo em todas as nossas relações. Busca pela compreensão: O hábito de ficar em silêncio para ouvir efetivamente o outro, abre portas para novos aprendizados e informações que podem ser preciosas para nosso próprio crescimento. Criação de sinergia: É a união de forças e estruturação de um grupo que se complementa, diluindo as fraquezas individuais. Renovação: É o impulso de viver plenamente todos os outros seis hábitos, é o ponto de partida para um novo ciclo que nos instiga a pensar em nossas escolhas, objetivos, prioridades e relações interpessoais. Os sete hábitos são, portanto, um processo constante de crescimento e aperfeiçoamento, que deve ser parte do nosso dia a dia, seja em nossa vida pessoal ou no âmbito profissional. 1.4 – A Liderança orientado para resultados de Dave Ulrich: a abordagem ser, saber e fazer. Dave Ulrich, um dos maiores especialistas em liderança e gestão de pessoas do mundo, para empreendedores que desejam transformar seus negócios. Ulrich afirma que, na última década, desenvolver melhores líderes consistia em identificar e aprimorar os atributos da liderança. Entretanto, a grande maioria das organizações visa fins lucrativos ou algum tipo de resultado, assim, ele propõe que a liderança seja orientada para resultados, não subestimando as teorias já elaboradas. O estudo da utilização desses atributos faz-se necessário segundo ele, a liderança eficaz exige atributos aliados a resultados. É importante salientar que os resultados estão voltados para os quatro principais stakeholders, a saber: empregados, organização, clientes e investidores. Para avaliar tais resultados, para Ulrich, são necessários quatro critérios: os resultados almejados são equilibrados, são estratégicos, são duradouros e são altruístas, ou seja, contemplam os quatros grupos principais de stakeholders. Ressalta-se o desenvolvimento da nitidez estratégica, através do foco do negócio e da proposição de valor, que servem de base para o equilíbrio dos resultados almejados, não esquecendo que a organização é feita de pessoas, então a sinergia é parte do processo para obtenção de resultados. No que se refere ao conjunto de atributos, Ulrich, propõe classifica-los em três grupos que formam a abordagem SER-SABER-FAZER, sendo que os modelos de atributos de um líder de sucesso se agrupam em quatro categorias amplas, que são: definição da trajetória, mobilização do comprometimento pessoal, desenvolvimento das capacidades organizacionais e demonstração do caráter pessoal, de forma que os líderes conectem o que são, o que sabem, e o que fazem com resultados. Para que se alcance o equilíbrio entre os dois fatores, atributos e resultados, o autor propõe um círculo, que se chama círculo virtuoso dos atributos e resultados, desencadeado quando os líderes compreendem o que precisam saber e fazer para serem bem sucedidos. Quando trata dos resultados para empregados, Ulrich, destaca a importância do capital humano, já que o capital intelectual muitas vezes é maior que os ativos tangíveis e pode ser um problema ou uma oportunidade para a empresa, sendo um, dos poucos ativos capaz de aumentar de valor. A abordagem da liderança para resultados atribui valor ao conhecimento, à educação, à experiência e a criatividade da força de trabalho, mas reconhece que ainda não se pode mensurar essas qualidades e contribuições de forma exata. Para mensurar a capacidade dos empregados é possível fazer em termos individuais ou grupais, de forma quantitativa, usando números, ou qualitativa, com base em decisões. Qualquer que seja a abordagem, os líderes devem ser, ao mesmo tempo, rigorosos, efetuando avaliações empíricas, e inquisitivos, por meio de sondagens e perguntas relevantes. Ao destacar os resultados para a organização, enfoca que o desafio da liderança quanto à consecução dos resultados organizacionais se situa na garantia de que o todo é maior que a soma das partes. Ressalta-se que as realizações durem mais que a atuação e a energia de um membro isolado, e as metas organizacionais sejam mais importantes que o desempenho individual, cultura empresarial compartilhada, capacidade de atuar sem fronteiras organizacionais, aprendizado e disseminação do conhecimento. Para aumentar o valor para os acionistas, podem ser elaboradas estratégias para reduzir custos, aumentar as receitas e aumentar o valor patrimonial da gerência. Segundo Ulrich, o produto da liderança eficaz é simples, ela deve converter aspirações em ações. Aspirações surgem de várias formas: estratégicas, metas, missões, visões, previsões e planos. No entanto, a função do líder não é apenas aspirar, mas também agir, convertendo uma declaração de intenção em uma série de condutas, os líderes precisarão apresentar resultados. Dave Ulrich, também desenvolveu algumas técnicas para revolucionar uma empresa, sendo elas: Foco na identidade da empresa: Todas as empresas têm uma cultura, segundo Ulrich. E isso vai além de visões e valores pessoais. As empresas devem pensar na sua reputação, nas razões que as fazem ser conhecidas pelos clientes e na elaboração de marcas e identidades visuais. "Não importa tanto se você sorri para seu cliente. O que realmente vale é o sorriso do consumidor" afirma Ulrich. Usem um “detector de vírus”: A maioria das companhias sofrem com "vírus", fatores que impedem o crescimento e a harmonia. Alguns deles, de acordo com Ulrich, são falta de transparência nas informações, valorização exacerbada da hierarquia, uso inapropriado de recursos corporativos, perfeccionismo a qualquer custo, centralização de processos e manutenção de aparências que não condizem com a realidade. "Especialistas em relacionamento falam que é preciso assumir, falar e discutir os problemas. Deve haver o mesmo posicionamento nas empresas.”
Elimine a burocracia: Para transformar a empresa, chefe e funcionários
devem ter tempo para pensar criativamente e propor mudanças. Para criar este tempo, um bom caminho é eliminar processos burocráticos. A sugestão é que os gestores eliminem relatórios, aprovações, reuniões e protocolos excessivos. "Essa descentralização pode ser difícil para o gestor, mas dará a ele tempo hábil para fazer outras coisas", diz. Seja realista Para Ulrich, é muito difícil mudar completamente a sua empresa e seu perfil de liderança em pouco tempo. Por isso, seja realista. "Seus valores e sua personalidade levaram muitos anos para serem moldados. E essas características estão na sua empresa também. É possível mudar, mas uma coisa de cada vez", diz Ulrich. Saiba exatamente o que você deseja reinventar na empresa. Você pode querer mudar produtos, processos, a abordagem e o relacionamento com clientes, por corte de custos ou novas estratégias de marketing, por exemplo.
Engaje sua equipe: As mudanças não acontecem sem a ajuda dos
funcionários. As ordens do chefe só surtirão efeito se a equipe acreditar. Ulrich afirma que o empreendedor deve mostrar os benefícios que as mudanças trarão ao time. "Se possível, dê um incentivo financeiro aos empregados. Pode ser difícil, mas o impacto será positivo." Novo e velho em harmonia: As empresas que inovam enfrentam paradoxos. Vendem tanto produtos tradicionais como novidades. Ulrich citou a Whirpool, que detém as marcas Consul e Brastemp no Brasil, como um exemplo desse cenário. A empresa hoje vende geladeiras, mas está produzindo máquinas que fazem qualquer bebida com cápsulas.
Para o americano, as organizações devem "surfar neste paradoxo", fazer com
que o "velho" e o "novo" convivam em harmonia e consigam ser lucrativos em todas as frentes.
1.5 – Inteligência Emocional como atributo de liderança de Daniel Goleman
Ao falar de inteligência emocional, o autor de referência que devemos falar
é Daniel Goleman. Seu livro, “Inteligência Emocional”, foi uma revolução ao fornecer evidências científicas sobre a influência que as emoções têm em nossas vidas. Goleman argumenta que as competências emocionais se enquadram em duas categorias: intrapessoal e interpessoal. A primeira refere-se à relação que estabelecemos com nós mesmos e a segunda às relações que temos com os outros. Tudo começa consigo mesmo. É difícil acreditar que alguém que se dá mal consigo mesmo pode ter bons relacionamentos com os outros. Daniel Goleman é um renomado psicólogo e palestrante.