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Castro, L: José Fernandes Leite de Castro Nasceu em Cruz Alta (RS) No Dia 5 de Outubro de 1871
Castro, L: José Fernandes Leite de Castro Nasceu em Cruz Alta (RS) No Dia 5 de Outubro de 1871
Castro, L: José Fernandes Leite de Castro Nasceu em Cruz Alta (RS) No Dia 5 de Outubro de 1871
José Fernandes Leite de Castro nasceu em Cruz Alta (RS) no dia 5 de outubro de 1871.
Seu pai, o marechal João Vicente Leite de Castro, escreveu o livro Pátria, honra e dever,
que durante muito tempo serviu como manual de disciplina no Exército.
Sentou praça em fevereiro de 1887, ingressando na Escola Tática e de Tiro de Rio Pardo
(RS). Fez o curso de artilharia e em 1890 tornou-se alferes. Em 1893 combateu a
Revolução Federalista no Rio Grande do Sul e em 1894 foi promovido a primeiro-tenente.
Comandou a única bateria de artilharia de campanha durante a batalha da Armação
(9/2/1894) em Niterói (RJ), uma das muitas que se travaram durante a Revolta da Armada,
movimento contra o governo de Floriano Peixoto (1891-1894). Em seguida foi nomeado
instrutor do Colégio Militar do Rio de Janeiro, então Distrito Federal.
Em 1896 foi designado membro da Comissão dos Trabalhos de Fortificação das Barras de
Santos (SP) e de Copacabana, no Rio de Janeiro, e no ano seguinte auxiliou na elaboração
do projeto de reconstrução da fortaleza de Santa Cruz, em Niterói (RJ). Em 1901 foi
promovido a capitão e em 1907, a fim de proceder a estudos sobre material bélico, seguiu
em comissão para a Europa, onde permaneceu até 1909. Em 1910, por ocasião da revolta
dos praças na ilha das Cobras, servia na guarnição do Rio de Janeiro. Comandando o 1º
Grupo de Obuseiros, da artilharia, foi escolhido para bombardear o quartel do Batalhão
Naval, fato decisivo para que se debelasse imediatamente o levante. Em 1911, foi
promovido a major.
No governo de Venceslau Brás (1914-1918), devido a seus conhecimentos técnicos, foi
designado para chefiar uma missão militar à Europa para a aquisição de material bélico. Em
1916 foi promovido a tenente-coronel. Logo após a declaração de guerra do Brasil à
Alemanha (15/10/1917), foi para a França (1918) como membro e, depois, chefe da missão
incumbida de estudar as operações bélicas. Ali ficou adido ao estado-maior da artilharia do
Exército do general Charles Marie Emmanuel Mangin. Foi incumbido de elaborar planos
de locomoção das forças aliadas, logrando vê-los aprovados pelas autoridades militares
francesas que, ao término da guerra, indicaram seu nome à Sociedade das Nações para
compor a comissão de limites da bacia do Sarre.
Promovido a coronel em 1919, passou a exercer no mesmo ano a chefia da Comissão de
Estudos de Operações e Aquisição, cargo em que se manteve até 1928. Em 1922 foi
promovido a general de brigada, sendo depois nomeado diretor-geral de artilharia. Em 1927
foi designado membro da Comissão de Promoções do Exército e juiz do Conselho de
Justiça Militar. Em 1928 tornou-se inspetor de defesa da costa.