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Semana 3 - Cerebelo, Tronco Encefálico e Nervos Cranianos
Semana 3 - Cerebelo, Tronco Encefálico e Nervos Cranianos
Semana 3 - Cerebelo, Tronco Encefálico e Nervos Cranianos
UFS
MONITORIA
CEREBELO, TRONCO ENCEFÁLICO E NERVOS CRANIANOS
CEREBELO
Sumário
CEREBELO ......................................................................................................................................................... 1
FUNÇÃO........................................................................................................................................................ 3
Localização: .................................................................................................................................................. 5
Divisão: ..................................................................................................................................................... 7
Pedúnculos cerebelares............................................................................................................................ 8
Lobos do cerebelo .................................................................................................................................. 11
Estrutura do cerebelo: ................................................................................................................................ 16
Córtex: .................................................................................................................................................... 17
Núcleos do cerebelo: .................................................................................................................................. 26
Mecanismo do núcleo cerebelar: ........................................................................................................... 27
Núcleo denteado: ................................................................................................................................... 29
Núcleo emboliforme:.............................................................................................................................. 30
Núcleo globoso: ...................................................................................................................................... 30
Núcleo do fastígio: .................................................................................................................................. 31
Substância branca: ................................................................................................................................. 31
TRONCO ENCEFÁLICO ..................................................................................................................................... 33
Funções: ..................................................................................................................................................... 33
BULBO: ....................................................................................................................................................... 34
Aspectos macroscópicos: ....................................................................................................................... 34
Na face anterior: (do bulbo) ................................................................................................................... 36
Na face posterior: ................................................................................................................................... 39
Estrutura interna: ................................................................................................................................... 40
Sulcos do bulbo: ..................................................................................................................................... 44
Núcleos do bulbo:................................................................................................................................... 46
1
PONTE: ....................................................................................................................................................... 53
A face anterior ........................................................................................................................................ 53
A face posterior ...................................................................................................................................... 54
Estrutura interna: ................................................................................................................................... 58
MESENCÉFALO: .......................................................................................................................................... 61
Na face posterior: ................................................................................................................................... 62
Na face lateral: ....................................................................................................................................... 64
Na face anterior:..................................................................................................................................... 65
Substância branca do mesencéfalo: ....................................................................................................... 69
Núcleos do Mesencéfalo: ....................................................................................................................... 70
O TRATO CORTICOESPINAL ..................................................................................................................... 71
NERVOS CRANIANOS ...................................................................................................................................... 78
Origem real e origem aparente: ................................................................................................................. 83
NERVO OLFATÓRIO (NC I): .......................................................................................................................... 86
NERVO ÓPTICO (NC II): ............................................................................................................................... 88
NERVO OCULOMOTOR (NC III): - mesencéfalo (anterior) ........................................................................... 91
NERVO TROCLEAR (NC IV): - mesencéfalo (posterior) ................................................................................ 93
NERVO TRIGÊMEO (NC V): - ponte ............................................................................................................. 94
NERVO ABDUCENTE (NC VI): - ponte, perto do plano mediano ................................................................. 97
NERVO FACIAL (NC VII): - ponte.................................................................................................................. 98
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII): - ponte (parte lateral do quarto ventrículo) ................................ 101
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX): - bulbo .............................................................................................. 103
NERVO VAGO ( NC X): - bulbo................................................................................................................... 105
NERVO ACESSÓRIO (NC XI): - bulbo. ......................................................................................................... 107
NERVO HIPOGLOSSO (XII): - bulbo............................................................................................................ 108
file:///D:/Downloads/Neuroanatomia%20Snell.pdf -
https://www.morfofuncionando.com/c%C3%B3pia-vis%C3%A3o-geral-do-sistema-nervos
2
FUNÇÃO
O termo cerebelo quer dizer “pequeno cérebro”. E é chamado assim por que esse
pequeno órgão tantos neurônios quanto o cérebro. Além disso, o cerebelo possui os
maiores e os menores tipos de neurônios do sistema nervoso.
O cerebelo não possui uma via direta para os neurônios motores inferiores, o que
faz com que exerça seu papel por meio do córtex cerebral e do tronco encefálico.
3
Por isso, para realizar as suas funções, o cerebelo precisa ser informado sore como
o movimento foi planejado e como ele está acontecendo.
4
Vermelho: Lobo anterior
LOCALIZAÇÃO:
5
Está posteriormente ao quarto ventrículo, à ponte e ao bulbo. E superiormente ao
telencéfalo.
6
Tem formato ovoide e uma constrição na parte mediana.
Divisão:
Possui dois hemisférios, que são unidos por um verme mediano estreito.
7
Pedúnculos cerebelares
8
9
o Pedúnculo superior = mesencéfalo (parte mais superior do tronco)
10
Trato externo de fibras nervosas AFERENTES, corpo restiforme e medial
com fibras aferentes e corpo justarrestiforme com fibras eferentes.
Lobos do cerebelo
11
Visão lateral.
12
Vista superior.
13
14
Vista inferior.
15
ESTRUTURA DO CEREBELO:
16
Córtex:
- O córtex é uma lâmina larga com dobras (folhas transversais), nas quais cada uma contém
substância branca coberta superficialmente por substância cinzenta, o que dá um aspecto de
ramificação, chamada de árvore da vida. Essas dobras aumentam a superfície e permite um
maior número de neurônios.
OBS:
Chegada de informações, que inclusive, é maior que a saída. A informação é trazida por dois
tipos de fibras=
.Fibras trepadeiras (excitatórias), que são originadas da lateral do bulbo do tronco encefálico
(núcleos olivares inferiores) e se comunicam com células de purkinje e também com os núcleos
cerebelares.
17
Fibras trepadeira em azul
. Fibra musgosa (excitatórias), que vão apenas até a camada mais interna do córtex (fazendo
sinapse com os neurônios daquela camada – granular-, apenas, sendo, então sua comunicação com
a de purkinje menos intensas) e ela faz ramos que chegam aos núcleos.
18
- Se divide em três camadas:
19
. Estrato molecular: Contém a célula estrelada externa e a célula em cesto interna. Essas células
(neurônios) estão entre arborizações dendríticas e axônios finos. Obs: As células neurogliais
residem entre as estruturas e estão em maior concentração.
. Estrato Purkinjense (mais fina): Os dendritos dessas células seguem para o estrato molecular e
sofrem ramificação, quando visto em plano transversal.
20
Os ramos primários e secundários são planos, e os ramos subsequentes são cobertos por espinhas
dendríticas curtas e espessas. Mostrou-se que as espinhas formam contatos sinápticos com as
fibras paralelas oriundas dos axônios das células granulosas. (não entendi)
O axônio surge e atravessa o estrato granuloso e alcança a substância branca, que quando chega
nesse local, o axônio ganha uma bainha de mielina e forma sinapses com células de um dos
núcleos intracerebelares.
21
Além disso, alguns ramos de Purkinjense fazem contato com dendritos das células estreladas e
em cesto do granuloso.
OBS: Alguns axônios de umas células de Purkinje segue diretamente para os núcleos
vestibulares do tronco encefálico.
22
. Estrato granuloso:
Composto por células pequenas com núcleo de cor densa e citoplasma escasso. Ex: células
de golgi e granulares.
23
24
Cada célula dessa pode originar dendritos, que então irão formar terminações
semelhantes a “garras” e fazem contato sináptico com fibras musgosas.
As fibras paralelas seguem em ângulos retos para os processos dendríticos das células de
Purkinje.
25
Há a presença de células gliais e células de golgi (seus dendritos se ramificam por todo o
estrato molecular e os axônios se dividem em ramos e fazem sinapse com dendritos de células
granulosas) espalhadas por todo o estrato granuloso.
NÚCLEOS DO CEREBELO:
26
Mecanismo do núcleo cerebelar:
Acontece assim:
1. A informação precisa chegar até as células de Purkinje e isso é feito quando as células
trepadeiras vão direto até elas.
Como as fibras trepadeiras vão direto até elas, exercem um efeito mais potente sobre a
resposta final que a de Purkinje vai emitir.
Já as fibras musgosas, que terminam na camada granular, onde se conecta com as células
granulares e um pouco com a de golgi, vai ter uma influência indireta, pois precisa de outra
célula (como essas citadas), para entrar em contato com a de Purkinje.
27
inibitórios. Mas isso pode acontecer de forma direta, quando as de purkinje desviam do
núcleo, não fazem sinapse e já atinge o núcleo cerebral diretamente.
OBS: As fibras aferentes trepadeira e musgosas excitatórias utilizam glutamato como transmissor
excitatório nos dendritos das células de Purkinje.
28
Na substância branca existe quatro núcleos, são eles:
o Denteado
o Emboliforme
o Globoso
o Fastígio
Núcleo denteado:
29
- O seu interior é preenchido com substância branca constituída de fibras eferentes (que sai) que
deixam o núcleo para formar grande parte do pedúnculo cerebelar superior (o que se liga ao
mesencéfalo).
Núcleo emboliforme:
- Ovoide
Núcleo globoso:
- Está situado próximo à linha média no verme e próximo ao teto do quarto ventrículo.
Substância branca:
31
A substância branca se compõe de três grupos de fibras:
1. Intrínseca: Elas não deixam o cerebelo, conectando regiões diferentes no próprio
órgão. Como, por exemplo, quando algumas fibras conectam as folhas do córtex e
verme do mesmo lado, ou as que conectam os dois hemisférios.
2. Aferente: Elas formam grande parte da substância branca e segue para o córtex
cerebelar (ENTRA NO CÓRTEX). Entram no cerebelo pelos pedúnculos cerebelares
inferiores e médios.
3. Eferente: A grande maioria dos axônios das células de Purkinje segue e forma
sinapses com os neurônios dos núcleos do cerebelo e então os axônios dos neurônios
deixam o cerebelo. Mas algumas células de purkinje no lobo floculonodular e partes
do verme desviam-se e saem sem fazer sinapses no núcleo.
OBSERVAÇÃO:
OBSERVAÇÃO:
- Como as vias não cruzam o lado oposto da medula. Então, quando há uma lesão, o
lado que sente é o mesmo do atingido.
Ex:
Ataxia: Disfunção motora que é ocorrida por que o cerebelo foi afetado/lesionado,
fazendo com que prejudique o equilíbrio e a coordenação motora.
32
PÁGINA 437.
Canal Teoria da Medicina
TRONCO ENCEFÁLICO
FUNÇÕES:
33
BULBO:
Aspectos macroscópicos:
34
O canal central (canal que passa líquido cerebroespinal) da medula, que se estende por toda
ela, quando chega no bulbo, percorre até sua metade inferior, já que, a partir daí, ele se
expande como a cavidade do 4º ventrículo.
35
Na face anterior: (do bulbo)
Contém a fissura mediana anterior, que é contínua inferiormente com a fissura mediana
anterior da medula espinal.
Em cada lado dessa fissura, há uma elevação denominada de pirâmide, que são compostas
de feixes de fibras nervosas (fibras corticoespinais, que se originam das grandes células
nervosas no giro pré-central -motor- do córtex cerebral). – Acho que são eferentes
36
As pirâmides vão se afilando inferiormente e forma a decussação das pirâmides, local onde
geralmente as fibras descendentes atravessam o lado oposto (p.ex. as fibras arqueadas externas
anteriores que saem da fissura mediana anterior acima da decussação e passam pro outro lado,
para entrar no cerebelo).
37
Posteriomente às olivas, tem os pedúnculos cerebelares inferiores, que são responsáveis por
conectar o bulbo ao cerebelo. E, no sulco entre os pedúnculos e o cerebelo, também surgem
nervos, estes são os glossofaríngeos e as raízes cranianas do nervo acessório.
38
Na face posterior:
A face posterior da metade superior do bulbo forma a parte inferior do assoalho do quarto
ventrículo.
A face posterior da metade inferior do bulbo é contínua com a face posterior da medula espinal
e possui um sulco mediano posterior, que é contínuo com o sulco mediano posterior da
medula.
Em cada lado desse sulco há uma tumefação, o tubérculo grácil, produzido pelo núcleo grácil
subjacente.
39
Estrutura interna:
40
2) Nível da decussação dos lemniscos: maior decussação sensitiva. Um pouco acima da das
pirâmides.
41
3) Nível das olivas: Substância cinzenta aumenta devido ao complexo nuclear olivar; dos
núcleos dos nervos vestibulococlear, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso; e dos
núcleos arqueados.
42
4) Nível logo inferior à ponte
43
Isso se dá por causa do aparecimento de núcleos e a abertura do quarto ventrículo, que vai
diminuindo as fibras.
Sulcos do bulbo:
44
Visão anterior
45
Visão posterior
Núcleos do bulbo:
Núcleo grácil: Mandam as fibras em direção ventral, formando as fibras arqueadas, que
cruzam a linha mediana no lado oposto e sobrem, sendo chamados agora de leminisco medial
(e vão em direção ao tálamo).
Núcleo cuneiforme: Mandam as fibras em direção ventral, formando as fibras arqueadas, que
cruzam a linha mediana no lado oposto oposto e sobrem, sendo chamados agora de leminisco
medial (e vão em direção ao tálamo).
46
Complexos olivar inferior: Relações com o cerebelo.
Núcleo olivar inferior: Enviam fibras medialmente através da linha média que entram no
cerebelo por meio do pedúnculo cerebelar inferior. Fibras aferentes entram no cerebelo por
meio do pedúnculo cerebelar inferior.
47
Núcleo olivar acessório dorsal:
48
Núcleos cocleares:
- Núcleo coclear anterior e núcleo coclear posterior.
Núcleo ambíguo:
- Grande neurônios motores e se localiza dentro da formação reticular.
49
50
51
Vermelho: EFERENTE
Azul: AFERENTE
N. hipoglosso: Motor que se origina fibras eferentes somáticas para a musculatura da língua.
COLOCA A LINGUA PRA FORA
N. dorsal do vago: Motor. Neurônios pré-ganglionares. Funções viscerais. O SORVETE É
DOGERIDO.
N. ambíguo: Motor. Musculatura estriada. Sai fibras eferentes viscerais. Sai nervos IX, X,
XI. Destina a musculatura da laringe e faringe. ENGOLE O SORVETE.
N. Salivatório inferior: Fibras pré ganglionares para a inervação da parótida. BOCA CHEIA
DE ÁGUA.
N. trato solitário: Sensitivo. Fibras aferentes gerais especiais. Recebe fibras no nervo facial
e etc... Relação com gustação. VERIFICA O GOSTO DO SORVETE.
N. do trato espinal do nervo trigêmeo: Recebe fibras aferentes somáticas. VE SE TA FRIO
OU QUENTE.
N. vestibulares: Sensitivo. Audição e equilíbrio. Inferior e medial. DE PÉ P TOMAR O
SORVETE
52
(33) Neuroanatomia - Bulbo - YouTube 1:23
PONTE:
Anterior ao cerebelo
Composta de fibras tranversas que vão para trás, formando pedúnculo médio do
cerebelo.
Conecta o bulbo ao mesencéfalo
O nome “ponte” advém do seu aspecto da face anterior, que se assemelha a uma ponte
que conecta os hemisférios cerebelares direito e esquerdo
A face anterior
É convexa
Mostra muitas fibras transversas que convergem em cada lado para formar o
pedúnculo cerebelar médio.
Há um sulco raso na linha média, que aloja a artéria basilar, o sulco basilar.
53
O nervo trigêmeo emerge de cada lado da face anterolateral da ponte.
E, aqui, cada nervo possui uma parte lateral maior, a raiz sensitiva.
A face posterior
54
Forma a metade superior do assoalho do quarto ventrículo e tem formato
triangular.
55
extremidade inferior da eminência medial é ligeiramente expandida e forma o colículo
facial, produzido pela raiz do nervo facial contornando o núcleo do nervo abducente.
56
57
Estrutura interna:
Posterior: em cima
Anterior: em baixo
OBS: As fibras transversas irão marcar a parte ventral (anterior) da ponte da dorsal
(posterior).
Núcleo do nervo facial: As fibras dele se cruzam com as do nervo abducente. Isso forma uma
elevação, que conhecemos como culículo facial.
Núcleo do nervo abducente
58
Núcleo salivatório superior:
Núcleo lacrimal
Núcleo do nervo trigêmeo: Recebe estímulo relacionado à sensibilidade somática de boa parte
da cabeça e desses núcleos saem fibras ascendentes e formam o leminisco trigeminal
(carregam impulsos sensitivos até o córtex cerebral.
Núcleos cocleares: Os dois verdes, dorsal e ventral. Possui fibras da porção coclear do nervo
vestibulococlear que cruzam a linha média. Relacionados com a audição.
59
A parte ventral = base
Núcleos pontinos = recebem sinapse vindas do córtex através do trato cortico-pontino. Emite
fibras transversais, que atravessa a ponte, formando o pedúnculo do cerebelo.
Fibra corticospinais: Desce do córtex e tronco encefálico, até chegar nos neurônios motores
da medula.
Fibra corticonuclear: Sai do córtex motor e termina em núcleos de nervos espinais do tronco
encefálico. Termina nos núcleos do abducente, do facial e do trigêmeo.
60
MESENCÉFALO:
61
Na face posterior:
62
Colículos superiores: Centro motores visuais
Colículos inferiores: Centros motores auditivos
Abaixo dos colículos inferiores, os nervos trocleares saem. São nervos de pequeno
diâmetro que contorna a face lateral do mesencéfalo e entra na parte lateral do seio
cavenoso.
63
Na face lateral:
64
Na face anterior:
65
1. Teto: posteriormente ao aqueduto (face posterior)
2. Pedúnculo: anteriormente ao aqueduto (face anterior). E é dividido ainda em tegmento e
base, que são separados pela substância negra – o nome se dá por causa da presença
da pigmentação melanina- (núcleo mesencefálico).
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É um corte na parte alta do mesencéfalo.
- Há núcleo rubro
Núcleo rubro: Tem a cor por causa da presença de ferro no local.
- Há lemnisco
Lemnisco: Via sensitiva (ascendente) e possui um espaço estreito.
- Há formação reticular
Formação reticular: Fica ao redor do núcleo rubro (sobrancelha). Se estende pode todo o
tronco encefálico.
67
- Não há núcleo rubro;
- Tem leminisco
- Decussação dos pedúnculos cerebelares superiores (eles se cruzam ai)
- Há formação reticular
- Há núcleo do nervo troclear, e ocorre uma decussação do nervo ai ai, fazendo com que o
núcleo troclear direito forme o nervo esquerdo e o n.troclear esquerdo forme o nervo direito.
OBS: O nervo troclear é o único que emerge posteriormente e faz decussação.
Mais informações...
O nervo oculomotor surge de um sulco no lado medial do pilar do cérebro e segue para a
frente na parede lateral do seio cavernoso. PAG 401
68
Substância branca do mesencéfalo:
- Vias descendentes...
69
Núcleos do Mesencéfalo:
Núcleo da Raiz Mesencefálica do Nervo Trigêmeo (V par craniano) – forma uma região dispersa
na porção lateral da substância cinzenta central que circunda o aqueduto.
Núcleo do Nervo Troclear (IV par craniano) – está ao nível do colículo inferior.
Núcleo do Nervo Oculomotor (III par craniano) – aparece numa secção transversal. Estende-se
até o colículo superior.
70
NERVOS - (33) Nervos Cranianos - Sistema Nervoso (Neuroanatomia) - Anatomia Humana
- Vídeo Aula 129 - YouTube
O TRATO CORTICOESPINAL
As fibras desse trato surgem como axônios das células piramidais situadas no
córtex cerebral e vão até a medula (faz sinapse na medula, no interneurônio)
É formado por axônios de neurônios motores
São descendentes
A informação é motora
São vias que implicam nos movimentos hábeis, individualizados e voluntários
(confere agilidade e movimento). Muitos movimentos voluntários básicos e
simples são mediados por outros tratos.
Como acontece?
72
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NERVOS CRANIANOS
São feixes de fibras sensitivas ou motoras que inervam músculos ou glândulas que
conduzem impulsos de receptores sensitivos ou têm uma associação de fibras motoras
e sensitivas.
São denominados “cranianos” por que “saem” de forames ou fissuras no crânio e por
que têm origem no encéfalo. E eles são 12 (12 nervos para o lado direito e 12 para o
lado esquerdo), numerados de I a XII.
A contagem dos nervos é feita do sentido anterior para o sentido posterior (rostral-
caudal).
78
Eles são:
o Olfatório (I)
o Óptico (II)
o Oculomotor (III)
o Troclear (IV)
o Trigêmeo (V)
o Abducente (VI)
o Facial (VII)
o Vestibulococlear (VIII)
o Glossofaríngeo (IX)
o Vago (X)
o Acessório (XI)
o Hipoglosso (XII)
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80
81
Esses nervos podem conduzir fibras motoras (eferentes), isto é, que conduzem para
o músculo voluntário e involuntário; ou fibras sensitivas (aferentes), que conduzem a
sensibilidade geral (tato, pressão, frio e etc...), sensibilidade das vísceras e sensações
peculiares (visão, audição, paladar, equilíbrio e olfato).
Em teoria, os nervos cranianos teriam todos origem no encéfalo, mas apenas 10 deles
possuem origem nesse local, uma vez que os pares I e II não têm origem no encéfalo.
82
III e IV = núcleos com origem no mesencéfalo.
V, VI, VII e VIII= núcleos com origem na ponte.
IX, X, XI e XII = núcleos com origem no bulbo. Sendo o XII com um pouco de origem
na medula.
Origem real: De onde ele realmente se origina. Ou seja, o local onde está localizado
o seu núcleo.
Origem aparente: De onde se dá a impressão de que ele se origina. Ou seja, o local
onde suas fibras aparecem no sistema nervoso.
83
E ainda tem...
84
85
NERVO OLFATÓRIO (NC I):
86
Os neurônios receptores olfatórios são receptores e condutores. O prolongamento
do axônio desses neurônios dá origem aos filamentos do nervo olfatório (em torno
de 20), que constitui um nervo olfatório.
Cada trato olfatório se divide em estrias (lateral e medial), isto é, faixa de fibras
distintas, que se conectam no cérebro.
87
Os nervos olfatórios penetram diretamente no cérebro (os únicos a fazerem isso).
88
Origem aparente: Quiasma óptico.
As fibras nervosas saem da órbita pelos canais ópticos e entram na fossa média do
crânio e cruzam para o outro lado no quiasma óptico (fazendo com que informação
do olho direito também vá para o esquerdo e vice versa), depois as duas fibras se junta
e formam os tratos ópticos direito (fibras provenientes das metades esquerdas das
duas retinas) e esquerdo (fibras provenientes das metades direitas das duas retinas).
Depois, as fibras seguem até os corpos geniculados do tálamo. E, a partir desse núcleo,
fazem sinapse com neurônios que depois irão levar a informação para o córtex visual
primário do lobo occipital do cérebro.
89
90
NERVO OCULOMOTOR (NC III): - MESENCÉFALO (ANTERIOR)
Núcleo motor visceral (parassimpático) acessório = dorsal aos dois terços rostrais
do núcleo motor somático - um pouco acima do motor somático.
Núcleo motor somático = Situado no mesencéfalo.
91
Funções:
o Motora para o músculo estriado de quatro dos seis músculos do bulbo do olho
(reto superior, inferior, medial e oblíquo inferior).
o Função parassimpática para o músculo esfíncter da pupila (o mais interno e
responsável pela constrição da pupila – deixar pequena) e o músculo ciliar
(responsável pela acomodação e visão de perto, ao moldar a lente do olho).
Se segmenta em divisão superior (supre os músculos superior -gira o bulbo do olho superior,
inferior e medialmente e levantador da pálpebra superior) e divisão inferior (supre os
músculos reto inferior e medial e oblíquo inferior).
92
NERVO TROCLEAR (NC IV): - MESENCÉFALO (POSTERIOR)
93
NERVO TRIGÊMEO (NC V): - PONTE
o Nervo oftálmico: Fibras sensitivas somáticas são distribuídas para a pele, túnica
mucosa e conjuntiva na parte anterior da cabeça e nariz.
o Nervo maxilar: Suas fibras sensitivas somáticas são distribuídas para a pele e túnicas
mucosas associadas à maxila. O gânglio pterigopalatino (parassimpático) está
associado a essa divisão do NC V, que participa da inervação das glândulas lacrimais,
nasais e palatinas.
o Nervo mandibular: Fibras MOTORAS somáticas. Relacionado com os músculos da
mastigação.
94
95
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NERVO ABDUCENTE (NC VI): - PONTE, PERTO DO PLANO MEDIANO
É motor somático para um músculo extrínseco do bulbo do olho, o reto lateral, que é
responsável por girar os globos oculares na direção oposta ao nariz.
97
NERVO FACIAL (NC VII): - PONTE
98
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100
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (NC VIII): - PONTE (PARTE LATERAL DO QUARTO
VENTRÍCULO)
É sensitivo especial.
Favorece a audição, o equilíbrio e mov. De aceleração/desaceleração.
Os núcleos estão localizados no sulco entre a ponte e o bulbo.
Emerge da junção da ponte e do bulbo e entra no meato acústico interno. Ai divide-se nos
nervos vestibular e coclear.
101
RESUMÃO:
102
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX): - BULBO
É misto.
Parte sensitiva: Paladar e sensibilidade da parte posterior da língua.
Parte motora: Inerva os músculos da faringe, importantes na deglutição.
Envia fibras para a faringe, glândula parótida (salivar) e fibras sensitivas para o posterior
da língua (incluído o paladar), cavidade timpânica, tuba auditiva, glomo e seio carótico.
Emerge da face lateral do bulbo. Segue anterolateralmente e deixa o crânio pela face anterior
do forame jugular.
103
RESUMÃO;
104
NERVO VAGO ( NC X): - BULBO
Misto. Sensitivo somático geral e especial, sensitivo visceral, motor somático e motor
visceral (parassimpático).
Inerva as vísceras.
Inervação parassimpática.
105
Está abaixo do nervo glossofaríngeo
RESUMÃO:
106
NERVO ACESSÓRIO (NC XI): - BULBO.
Abaixo do vago.
Motor somático.
Inverva esternocleidomastoideo e trapézio. Relacionado com movimento do pescoço e
ombro.
RESUMÃO:
107
NERVO HIPOGLOSSO (XII): - BULBO.
RESUMÃO:
108
109
110
111
112
-
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