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Estruturas de Mercado
Estruturas de Mercado
Estruturas de Mercado
1. ESTRUTURAS DE MERCADO
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados
são organizados, baseiam-se também em algumas hipóteses e no realce de características
observadas em mercados existentes, tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação do
produto, a transparência do mercado, os objetivos dos empresários, o acesso a novas
empresas, etc.
2.1 Monopólio
2.1 Monopólio
O setor é a própria firma, porque existe um único produto que realiza toda a produção.
Dessa forma, a oferta da firma é a oferta do setor, e a demanda da firma é a demanda do
setor.
O monopolista ajusta seu nível de produção até o ponto em que a Receita Marginal é igual
ao Custo Marginal. O lucro aumenta se o incremento da receita marginal for maior que o
incremento nos custos marginais de produção.
Dentro deste regime a curva de oferta do setor como um todo será a soma da curva de
oferta de todas as firmas do setor, sendo assim, as firmas com custos variáveis médias
acima do preço terão de abandonar o setor no longo prazo, de forma que apenas as mais
eficientes permanecerão. A mobilidade e a inexistência de barreiras garantem que novas
empresas entrem no setor, se há lucros maiores que em outros setores, com as novas
empresas há um deslocamento na curva de oferta e conseqüentemente menores preços. Esse
processo de saída de empresas menos eficientes e entrada de novas, mais eficientes ,
empurra o preço para baixo até o ponto que:
3.2 Oligopólio
É uma estrutura de mercado que, hoje, prevalece no mundo ocidental (inclusive no Brasil),
como por exemplo, na indústria de transporte aéreo, rodoviário, química, siderurgia, de
certos tipos de serviços etc. Esta estrutura de mercado caracteriza-se pela existência de um
número reduzido de produtores e vendedores, produzindo produtos que são substitutos
próximos entre si.
3. Monopsônio e Oligopsônio
4. Monopólio Bilateral
Refere-se a uma estrutura de mercado onde existem poucos vendedores com poder de fixar
preços e muitos compradores. Nos modelos marginalistas, se supõe que os oligopolistas
maximizem os lucros igualando receita marginal a custo marginal.
A explicação da curva da demanda ser elástica, para aumento de preço, seria de que, se um
oligopolista aumentasse o preço, não seria acompanhado pelos demais oligopolista, e, dessa
forma, perderia parte do mercado para os concorrentes. Por outro lado, todos os
oligopolistas reconheceriam o fato de que, se um deles baixasse os preços para aumentar a
sua fatia de mercado, provocaria uma ação idêntica às demais, desencadeando uma "guerra
de preços". Essa reação idêntica faria só com que cada um deles permanecesse com a
mesma fatia de mercado, como também diminuiria o lucro extraordinário de todos.
Esta formação é uma coalizão imperfeita (cartel imperfeito), onde as empresas de um setor
oligopolista decidem tacitamente (isto é, não é necessário um acordo formal) estabelecer o
mesmo preço, aceitando a liderança de uma empresa da indústria.
Desta forma, o líder, empresa que fixa o preço pode tanto ser a firma de custo mais baixo,
como também a maior firma do mercado. Assim a firma líder fixa o preço e é seguida pelos
demais. Todas maximizam o lucro reconhecendo a interdependência que têm entre si. Na
hipótese da firma líder ser a de custo mais baixo, entra em consideração a regulamentação
anti-oligopólio.
SOUZA CRUZ
Receita de 1,4% do PIB Nacional
A Souza Cruz é uma das cinco maiores empresas privadas do país, respondendo por R$
10,6 bilhões da renda nacional (o equivalente a 1,4% do PIB) e pela geração de 1,6 milhões
de empregos diretos e indiretos. Líder de vendas no mercado doméstico de cigarros, com
uma participação de 84%, encerrou 1997 com um faturamento bruto de R$ 6,3 bilhões e
crescimento do lucro operacional de 31% em relação ao exercício anterior. Apenas em
impostos, a contribuição aos cofres públicos foi de R$ 4,3 bilhões no período —
aproximadamente 2,9% da arrecadação total brasileira. As exportações alcançaram R$ 642
milhões (15% acima do montante registrado em 1996). O saldo positivo entre exportações e
importações foi de R$ 555 milhões, com um aumento de 11%. Para atingir tais resultados a
companhia realizou um investimento de R$ 123 milhões na modernização de suas
operações, visando aumentar a eficiência e manter a qualidade de seus produtos.
Com 95 anos de atividade no país, a Souza Cruz mantém em operação três unidades de
produção de cigarros (em Uberlândia, São Paulo e Porto Alegre) e três centros de
beneficiamento de fumo — em Santa Cruz do Sul (RS), Blumenau (SC) e Rio Negro (PR).
A esse complexo soma-se ainda um centro de pesquisa de desenvolvimento no Rio de
Janeiro, e quatro centrais integradas de distribuição de cigarros (em São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte).
6.1 Faturamento
6.2 Lucro
A tendência predominante foi de crescimento do lucro, segundo 6,6% das empresas,
enquanto apenas 28% apontaram o contrário.
Para as empresas, para o bem ou para o mal, a questão do controle das margens
assume um caráter crucial para a lucratividade. Outro resultado interessante é que a
gestão financeira obteve uma pontuação relevante, tanto nos efeitos positivos
quanto negativos. Isso pode ser explicado pelo fato de que as empresas com maior
liquidez têm se beneficiado das taxas de juros altas e da exploração de operações de
ACC por parte daquelas que exportam.
6.3 Emprego
A maior parte das empresas participantes da pesquisa (64%) declarou ter aumentado os
investimentos em 1997. Os casos de redução dos investimentos foram de apenas 13%.
Quanto a forma de financiamento, considerando-se as médias das proporções informadas
pelas empresas, chega-se a seguinte distribuição: empréstimo bancário, com 79% ; emissão
de títulos externos, com 15%; emissão de ações ou debêntures, com 6%.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA