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FP103 – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: PROCESSOS DE

ATENÇÃO À DIVERSIDADE

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA

Nome e sobrenome (s): Gilson Alves dos Santos

Maria Cleuza Teles de Souza

Josenilda Josino

Djenane Teles Dutra

Código: Fp 103

Curso: Mestrado em Educação

Grupo: 2020-10

Data: 23/09/2021

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM UM


GRUPO DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN

1
Sumário
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA.........................................................................2

2. DIAGNÓSTICO......................................................................................................3

3. INCLUSÃO............................................................................................................. 4

4. TRATAMENTO E EDUCAÇÃO..............................................................................5

5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM UM


GRUPO DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN.........................................6

5.1. Objetivos............................................................................................................. 6

6. AS ATIVIDADES....................................................................................................8

CONCLUSÃO............................................................................................................. 8

REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 9

ANEXO..................................................................................................................... 10

1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
As deficiências intelectuais têm aumentado nos últimos anos, devido ao avanço
tecnológico e científico em que nos encontramos, porém ainda há um longo caminho
a percorrer. Dentro das deficiências intelectuais podemos encontrar inúmeros
transtornos, como, por exemplo, em que concentramos neste trabalho, como a

2
Síndrome de Down. Quase sempre são tratados os aspectos mais específicos desse
transtorno, como o nível de inteligência dos alunos, suas características físicas ou
como eles se relacionam com os outros.
Luckasson (Adroher, 2004) explica que se sabe que o funcionamento humano
melhora com o uso de suportes individualizados definidos como "recursos e
estratégias que visam promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o
bem-estar pessoal de uma pessoa e que melhorem o funcionamento individual" (p.
153).
Em primeiro lugar, um dos aspectos que mais nos preocupa não só para
ensinar, mas para ensinar bem, é a compreensão das emoções e o uso delas. Esse
grupo (síndrome de Down) apresenta certas dificuldades com a compreensão e uso
das emoções, então pensamos numa proposta para melhorar as habilidades
emocionais de meninos e meninas com síndrome de Down.
Em segundo lugar, a sociedade em que vivemos, que parece ter cada vez
menos valores, é necessário incluí-los desde muito jovens na escola e nos lares,
embora ainda seja necessário uma maior intervenção de todos, dentro desses valores
as habilidades emocionais das pessoas estão em jogo, você tem que saber educar
em habilidades emocionais desde muito jovens e, claro, em valores, já que está
relacionado.
Há uma congruência entre os indivíduos e seus ambientes (Wehmeyer, 2008),
facilitando o funcionamento humano, isso significa que facilitar tal congruência envolve
duas coisas; determinar o perfil e a intensidade da necessidade de apoio de uma
pessoa específica e fornecer os suportes necessários para melhorar seu
funcionamento humano. Wehmeyer (2008) ainda diz que o termo deficiência
intelectual exige que a sociedade responda com intervenções individuais e destaque o
papel dos apoios na melhoria do funcionamento humano.
Para concluir, o objetivo é facilitar o uso de emoções em crianças com
Síndrome de Down, para alcançar uma melhora na vida desse grupo.

2. DIAGNÓSTICO
Para o diagnóstico (Behrman, Kliegman & Jenson, 2004), outros transtornos
que possam afetar a capacidade cognitiva devem ser levados em conta antes de

3
fazer o diagnóstico de deficiência intelectual. Para realizar o diagnóstico formal de
deficiência intelectual é necessária a aplicação de testes individuais de funcionamento
adaptativo.
Existem vários sistemas de classificação de doenças, um deles seria o
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), publicado pela
Associação Americana de Psiquiatria, onde (Gento & Strandová 2011) coletam
deficiências como:
1. Leve deficiência intelectual.
2. Deficiência intelectual moderada.
3. Deficiência intelectual severa.
4. Profunda deficiência intelectual.
5. Deficiência intelectual não especificada.

Algumas deficiências com características físicas geralmente são detectadas


no início, enquanto deficiências intelectuais podem ser detectadas nos primeiros
meses, se a deficiência intelectual tiver um grau profundo, de acordo com vários
autores, (Alfonso, Ibáñez & Mudarra, 2014) caso a deficiência intelectual seja de grau
mais leve, pode passar despercebida durante os primeiros anos de vida, mas são
detectadas no período da educação obrigatória. O nível de inteligência geral de uma
pessoa (Biasini, 2005) deve ser avaliado no cognitivo, na linguagem, no motor, nos
domínios sociais e em outras habilidades.
Se tomarmos como exemplo os testes padrão de QI, (Durán & Santos, 2005)
as crianças com Síndrome de Down estão em um perfil baixo ou normal, embora
atualmente os limites no desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down não
sejam estabelecidos cem por cento, uma vez que dependerá da adequação de
estimulação precoce e programas educacionais.
É muito importante respeitar o ritmo de aprendizagem dos alunos, pois a
integração em massa corre o risco de falhar. Belloti et al(2005) explicam que a
integração deve ocorrer desde cedo.

3. INCLUSÃO

4
Na escola comum deve haver salas de aula de apoio específicas para alunos
com qualquer deficiência intelectual ou física, deve haver também uma sala
psicopedagógica que estabeleça uma relação com a escola especial. É muito
importante que o centro tenha uma equipe de ensino que reflita atitudes positivas e
tenha um compromisso com os alunos e com a associação. Uma atenção
individualizada com os alunos é um elemento que é levado em conta nas escolas.

Para uma educação inclusiva, o professor de educação (Ainscow, 2003) disse


o seguinte:

1. A inclusão é um processo que não cessa, é uma busca incessante por


formas, métodos e propostas mais adequadas e adaptadas para responder à
diversidade.

2. Inclusão é conhecer, identificar e eliminar todos os tipos de barreiras,


melhorar políticas e práticas inclusivas.

3. Inclusão é o lugar onde todos os alunos frequentam, participam e


aprendem.

4. A inclusão presta especial atenção àqueles estudantes que estão à


beira da marginalização ou podem ser socialmente excluídos, não se formando como
pessoa na sociedade.

4. TRATAMENTO E EDUCAÇÃO

Crianças com síndrome de Down têm necessidades educacionais (Candel,


2005) como falta de memória, falta de curiosidade, falta de atenção, etc., causando
dificuldades em habilidades básicas como leitura, escrita ou comunicação.

(Aranda, 2008), destaca três princípios de intervenção educacional para


crianças com síndrome de Down:

1. É necessário levar em conta o nível específico de desenvolvimento do


aluno. Envolve a identificação e avaliação das necessidades educacionais do aluno
com deficiência intelectual.

2. O significado e funcionalidade do aprendizado. O conhecimento tem


uma função quando foi aprendido significativamente, e a criança é capaz de usá-lo
em uma circunstância que exige.

5
3. Aprendizado autônomo, no qual o aluno é capaz de aprender e fazer
por si mesmo.

Ao contrário dos adultos (Latorre, 2011), as crianças tendem a apresentar


maior dependência, manifestando-se tanto em casa quanto na escola. Crianças com
esse transtorno preferem brincar com crianças mais novas, há também ocasiões em
que se isolam, às vezes porque escolhem ela mesma e outras vezes porque em uma
situação onde há inúmeros estímulos é difícil para elas segui-las ou participar dela.

5. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM


UM GRUPO DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN

Hoje em dia, o desenvolvimento da inteligência emocional tornou-se essencial


em sala de aula, sem esquecer que esse aspecto deve ser trabalhado dentro de um
centro, mas também em casa. Como futuro professor, devemos nos preocupar em
ensinar bem as crianças a expressar suas emoções e ensiná-las a controlá-las, pois é
um aspecto fundamental em suas relações sociais e afetivas e formação de sua
personalidade. Já que nas salas de aula e acima de tudo, nas crianças é muito
importante desenvolver habilidades emocionais, além disso, pode-se até dizer que
esse grupo de pessoas especificadas, como pessoas com Síndrome de Down,
precisam de ainda mais programas formativos na inteligência emocional, pois devido
às suas características de personalidade geralmente têm mais problemas para
expressar seus desejos, seus humores e reconhecer os dos outros e, acima de
tudo, expressar seus sentimentos.
O objetivo desta proposta sobre o desenvolvimento emocional das crianças
com síndrome de Down é que elas sejam capazes de tentar alcançar uma vida ainda
mais plena e satisfatória, melhorando assim suas relações sociais e podendo
expressar emoções, desejos ou seus estados, como não foram capazes de fazer
antes.
Essa proposta didática pode ser aplicada com grupos de jovens, crianças
entre 14 e 17 anos, enquanto para os mais velhos, meninos com 18 e 20 anos.

5.1. Objetivos
Abaixo estão alguns objetivos gerais e específicos para o desenvolvimento da
proposta didática. Com esses objetivos o que pretendemos é que cheguem a elas de
acordo com seu nível intelectual, já que nem todas as crianças desse grupo têm os
mesmos níveis intelectuais, cada indivíduo precisaria de seu próprio tempo de
aprendizagem.

6
Geral:
Adquirir um conhecimento de nossas emoções e as dos outros.
Entender e resolver conflitos, sabendo como se adaptar
Gerenciar o estresse e controlar os impulsos
Conhecer e melhorar as relações sociais que realizam em uma situação.

Específicos:
Conhecer as emoções pessoais e as dos outros.
Tomar conhecimento de problemas e tentativas de novas experiências para resolvê-
los na extensão do possível.
Construir a capacidade de gerenciar o estresse e a a ansiedade e desenvolver
paciência
Desenvolver autonomia pessoal

Esses objetivos seriam avaliados por meio de tabelas nas quais são coletados
os itens mais importantes das provas, com foco na coleta de todas as informações
possíveis de acordo com os objetivos específicos e gerais. Consistiria em uma
avaliação inicial e final.

5.2 Conteúdos
O conteúdo desta proposta didática será dividido em quatro blocos
Bloco 1: Eu descubro minhas emoções
Bloco 2: Eu gerencio minhas emoções
Bloco 3: Eu conheço as emoções dos outros
Bloco 4: Eu gerencio relacionamentos

5.3 Avaliação
Para saber se os objetivos propostos foram alcançados, é necessário
realizar uma avaliação contínua, onde uma série de perguntas são realizadas durante
ou desenvolvimento das atividades propostas, essas questões estariam relacionadas
aos itens das provas, uma vez que coletam as informações necessárias para analisar
a avaliação dos objetivos propostos.
Haveria uma avaliação inicial, perguntas relacionadas aos blocos que
existem seriam feitas: descubro minhas emoções, gerencio minhas emoções,
conheço as emoções dos outros e gerencio relacionamentos, por exemplo, perguntas
como estou feliz? Essas perguntas serão respondidas com os itens, sim, não, às
vezes e eu não sei.

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Haveria também uma avaliação final, onde perguntas como:
É capaz de reconhecer emoções, reconhecer emoções, reconhecer alegria em
uma fotografia, desenho ou imagem, etc.
Essa avaliação teria um caderno onde os resultados de cada uma das
crianças que as realizam são coletados, na forma de um registro de sua evolução.
Para concluir a avaliação, teria uma atividade final dentro do quarto bloco, para
verificar se as crianças conseguiram internalizar os conceitos aprendidos e
executados nessas atividades.

6. AS ATIVIDADES

Atividades: Conhecemos as Emoções.


Bloco 1: Eu descubro minhas emoções
Atividade 1: Eu sou Oscar
Atividade 2: As Caixas Misteriosas!
Atividade 3: Eu gosto de mágica!

Bloco 2: Eu gerencio minhas emoções


Atividade 1: Nós rolamos o dado!
Atividade 2: Respiramos em um prado verde.
Atividade 3: Somos animais!

Bloco 3: Eu conheço as emoções dos outros


Atividade 1: Eu me sinto como um "balão colorido"
Atividade 2: Minhas qualidades.
Atividade 3: Analisando emoções.

Bloco 4: Gerenciamento de Relacionamentos


Atividade 1: O espelho.
Atividade 2: Eu danço com emoções.
Atividade 3: Mimetismo.

CONCLUSÃO

8
Tanto na Educação Infantil, no Ensino Fundamental quanto na Educação
Especial, buscamos promover uma educação integral de todos os alunos em diversos
aspectos, como aspectos cognitivos, sociais, afetivos e emocionais. A situação em
que nos encontramos tanto nas salas de aula quanto fora delas, é promover um
desenvolvimento adequado na Inteligência Emocional, já que isso estará presente ao
longo da vida dos alunos. A educação em Inteligência Emocional em crianças é muito
importante e isso depende de inúmeros fatores, como o fator social, a integração nas
salas de aula e fora delas, e o fator ambiental da criança, também influenciado pelo
fator família.

Nosso trabalho é desenvolver corretamente a Inteligência Emocional de


crianças que podem ter transtorno da Síndrome de Down, ambas crianças que não
têm esse transtorno. Para isso, o desenvolvimento dessas atividades é adaptado
tanto para crianças na Educação Infantil, quanto para crianças com Síndrome de
Down ou para crianças que tenham qualquer tipo de transtorno ou dificuldade em
relação à Inteligência Emocional.

Para ter controle sobre a evolução das crianças em relação à Inteligência


Emocional, é fundamental avaliar os aspectos mais importantes em que elas
costumam apresentar problemas, como controle da raiva, manutenção das relações
sociais, etc. Por ser uma avaliação contínua, permite verificar com maior atitude a
evolução desses meninos e meninas durante a realização dessas atividades.

REFERÊNCIAS

Ainscow, M. (2003). Desarrollo de sistemas educativos inclusivos. En: Las respuestas


a las necesidades educativas especiales en una escuela vasca inclusiva. Gobierno
Vasco. Vitoria. 19-36

Aranda, R. (2008). Atención temprana en Educación Infantil. Las Rozas, Madrid, 117.

Bellotti, A. (2005). Integración escolar de niños con síndrome de Down, un camino


hacia la escuela inclusiva. Argentina. 13- 29.

Berhman, R.; Kliegman, R.; & Jenson, H. (2004). Nelson tratado de pediatría. Madrid.
141.

Candel I. (2005) Programa de atención temprana. Intervención en niños con síndrome


de Down y otros problemas de desarrollo. Madrid. Recuperado de:
http://www.redalyc.org/html/2931/293121928009/

Durán, F. Santos, J.M. (2005). Marginados y excluidos: un enfoque interdisciplinar.

9
173.

Gento, S. Strnadova, I. (2011). Tratamiento educativo de la diversidad intelectual.

Madrid. 46- 48.

Latorre, A.; Bisetto, D.; & Teruel, J. (2011). Trastornos y dificultades del desarrollo:
Evaluación, intervención y casos prácticos. 47- 51.

ANEXO

Atividade 1

1. Oscar no parque.

Óscar vai ao parque e um grupo de crianças o oferece para jogar bola com eles, Óscar
sorri e diz que sim, Óscar sente...

Feliz Triste Enfadado

Atividade 3: Somos animais!

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