Volume 07 - Canteiros
Volume 07 - Canteiros
Volume 07 - Canteiros
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 07
CANTEIROS DE OBRAS
2017
A. VERSÃO ATUAL
EQUIPE TÉCNICA:
A. VERSÃO ATUAL
B. PRIMEIRAS VERSÕES
SUPERVISÃO DO DNIT:
Eng.º Silvio Mourão (Brasília)
Eng.º Luciano Gerk (Rio de Janeiro)
12v. em 74.
ii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 07
CANTEIROS DE OBRAS
BRASÍLIA
2017
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, Edifício Sede do
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10
Brasília - DF
CEP: 70.040-902
Tel.: (061) 3315-8351
Fax: (061) 3315-4721
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Revisão:
Fundação Getulio Vargas - FGV
Contratos 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT)
Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017
Processo Administrativo nº 50600.096538/2013-43
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a
fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
APRESENTAÇÃO
Volume 03 - Equipamentos
Volume 05 - Materiais
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
RESUMO
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes apresenta as metodologias, as premissas e as
memórias adotadas para o cálculo dos custos de referência dos serviços necessários à execução de
obras de infraestrutura de transportes e suas estruturas auxiliares.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
ABSTRACT
The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation
sheets adopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure
ventures and its auxiliary facilities.
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LISTA DE FIGURAS
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Volume 07 - Canteiros de Obras
LISTA DE TABELAS
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Volume 07 - Canteiros de Obras
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3
2. CONCEITO DE CANTEIROS DE OBRAS ................................................... 7
3. TIPOS DE CANTEIROS DE OBRAS ......................................................... 11
3.1. Classificação Quanto ao Espaço Físico Ocupado ................................ 11
3.1.1. Canteiro Restrito ......................................................................................... 11
3.1.2. Canteiro Amplo ........................................................................................... 13
3.1.3. Canteiro Longo e Estreito ........................................................................... 13
3.2. Classificação Quanto ao Tipo de Instalação .......................................... 13
3.2.1. Canteiro Montado in Loco (Fixo) ................................................................ 13
3.2.2. Canteiro Pré-Fabricado (Móvel - Contêiner) ............................................... 13
3.2.3. Canteiro Adaptado (Fixo)............................................................................ 14
3.3. Classificação Quanto à Natureza e ao Porte da Obra ........................... 14
4. PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS ........................................ 19
5. REQUISITOS AO PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS ........... 25
5.1. Requisitos Legais ..................................................................................... 25
5.1.1. Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego ............ 25
5.1.2. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA/MMA ... 26
5.1.3. Código de Trânsito Brasileiro - CTB e sua Resolução nº 12/1998 ............. 26
5.1.4. Manual de Projeto de Interseções .............................................................. 27
5.2. Requisitos Técnicos ................................................................................. 27
5.2.1. Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ................ 27
5.2.2. Normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT
................................................................................................................... 27
5.2.3. Demais Referências Bibliográficas ............................................................. 28
6. MÓDULOS BÁSICOS DE CANTEIRO DE OBRAS................................... 31
6.1. Espaços Mínimos Referenciais ............................................................... 31
6.2. Áreas e Taxas Referenciais ..................................................................... 33
6.2.1. Instalações Sanitárias................................................................................. 33
6.2.2. Vestiário...................................................................................................... 34
6.2.3. Alojamento.................................................................................................. 35
6.2.4. Residências ................................................................................................ 35
6.2.5. Refeitório .................................................................................................... 35
6.2.6. Cozinha ...................................................................................................... 36
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1. INTRODUÇÃO
1
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1. INTRODUÇÃO
3
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As áreas de vivência necessitam estar em local de fácil acesso, separadas das áreas
operacionais e nunca em subsolos ou porões. Estas instalações devem dispor de área
mínima de ventilação natural, de forma a garantir permitindo eficaz aeração interna,
conforto térmico, higiene e salubridade.
Por sua vez, a norma NBR n° 12284/1991 - Áreas de Vivência em Canteiros de Obras
apresenta as seguintes definições básicas:
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Volume 07 - Canteiros de Obras
O canteiro de obras tende a ser uma estrutura temporária e, nesse caso, procura-se
modular o canteiro e empregar materiais recicláveis, de forma a facilitar a sua
reutilização em outras obras. Entretanto, podem-se aproveitar edificações locais
disponíveis e que possam ser adaptadas ou, até mesmo, construir edificações
permanentes como um legado à população local.
O canteiro restrito constitui o modelo típico de área urbana, com espaço reduzido para
alocação das dependências. São normalmente ocupadas partes do terreno, o espaço
acima da calçada, o subsolo para armazenamento de materiais e os pavimentos já
construídos.
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Figura 01 - Etapas de um canteiro de obra restrito (Adaptação: Revista Téchne, Edição nº 151)
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Não existe restrição de espaço físico para alocação do canteiro de obras amplo. É
característico de obras de grande porte, notadamente construídas fora dos centros
urbanos, como usinas, hidrelétricas, barragens e grandes conjuntos habitacionais.
Os canteiros do tipo longo e estreito são similares aos amplos quanto à disponibilidade
de espaço, ao porte e à localização, diferenciando-se, entretanto, por apoiar obras de
natureza linear como rodovias, ferrovias, oleodutos e redes de gás.
Provisórios
Permanentes
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Em função da extensão dos lotes, da natureza dos serviços e da duração das obras,
bem como da necessidade de detalhamento da Administração Local, o SICRO
apresenta diferentes projetos-tipo para canteiro de obras, conforme detalhamento
apresentado abaixo:
a) Obras Rodoviárias:
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte
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Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte
Recuperação, reforço e
Até 200 m de pista De 200 a 400 m de Acima de 400 m de
alargamento de obras de
simples por ano pista simples por ano pista simples por ano
arte especiais
c) Obras Ferroviárias
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte
d) Obras Hidroviárias:
e) Instalações Industriais:
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Princípios Básicos
Uso do espaço Conhecer as necessidades de espaço nos diversos locais e utilizar, se necessário,
cúbico superposição de planos de trabalho.
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O arranjo das instalações de um canteiro de obras pode também ser discutido como
tema afeto à área de inteligência artificial ou programação matemática Limmer (1997),
cita Yeh (1995), trata do leiaute de um canteiro de obras como um problema de
otimização combinatória discreta:
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Instalações sanitárias;
Vestiário;
Alojamento, se houver trabalhadores alojados;
Local de refeições;
Cozinha, quando houver preparo de refeições;
Lavanderia, se houver trabalhadores alojados;
Área de lazer, se houver trabalhadores alojados;
Ambulatório, em frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais
trabalhadores.
25
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O módulo básico pode ser definido como um espaço elementar, mínimo, que atende
a especificações legais e técnicas, a ser utilizado por uma quantidade adequada de
insumos (pessoal, materiais e/ou unidades móveis), destinando-se a uma função no
canteiro de obra e servindo de referência aos projetos-tipo (módulos padrão).
Largura Profundidade
Instalações Sanitárias Referência Referência
(m) (m)
Art. 171 - Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-
direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto.
Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as
condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do
trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em
matéria de segurança e medicina do trabalho.
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Pé Direito
Instalações Referência Observações
(m)
Largura Altura
Instalações Referência Observações
(m) (m)
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Área
Instalações Referência Taxa Referência
(m2)
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Figura 03 - Módulo básico do espaço ocupado por instalações sanitárias para 20 trabalhadores
6.2.2. Vestiário
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6.2.3. Alojamento
Memória de Cálculo
Área Total
Instalações Taxa
(m2)
Quarto ½ Banheiro ½ Circulação
6.2.4. Residências
6.2.5. Refeitório
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6.2.6. Cozinha
A Figura 07 apresenta o módulo básico do espaço ocupado por uma cozinha para
atendimento de 30 trabalhadores no canteiro de obras.
Figura 07 - Módulo básico do espaço ocupado por uma cozinha para 30 trabalhadores
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6.2.7. Lavanderia
No canteiro deve ser previsto um local próprio, coberto, ventilado e iluminado, para
que se possa lavar, secar e passar as roupas de uso pessoal. As empresas executoras
também podem contratar serviços de terceiros para a lavagem das roupas, sem,
entretanto, proceder qualquer cobrança como contrapartida do trabalhador.
Figura 08 - Módulo básico do espaço ocupado por uma lavanderia para 25 trabalhadores
6.2.8. Escritório
Segundo Neufert (2013), o canteiro de obras deve prever uma área de escritório
correspondente a 4,5 m2 por trabalhador, conforme demonstrado na Figura 09. No
caso de chefia, esta área deve ser dobrada.
6.2.9. Ambulatório
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6.2.11. Almoxarifado
A malha viária secundária mais simples e econômica é a aberta tipo espinha de peixe.
As malhas abertas oferecem mais segurança a quem nelas circula e tendem a
aproximar os profissionais no canteiro de obras. Em vias principais, de trânsito mais
intenso, recomenda-se a adoção de malha fechada.
Entre uma edificação e outra os projetos previram uma distância de 1,50 m, se for
entre paredes cegas ou de divisa, ou um calçadão de 3,00 m, se ambas possuírem
aberturas, conforme especificado na norma NBR 12.284/1991.
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A via principal atende à circulação do serviço pesado do canteiro, razão pelo qual foi
estabelecida uma largura de 10,00 m (duas calçadas de 1,2 m, duas sarjetas de 0,30
m e duas faixas de 3,5 m). As camadas finais do subleito da via principal devem ser,
no mínimo, de argila de boa qualidade.
As vias principais ainda devem ser revestidas com cascalho, pedregulho ou pedra de
baixo custo, a fim de proporcionar um leito seco e trafegável por carga pesada. O
acabamento superficial da pista pode ser executado por meio da aplicação de uma
camada de 5 cm de brita fina a qual será incorporada à pista por nova compactação.
A Figura 11 apresenta o croqui das faixas de vias adotadas nos projetos dos canteiros
de obras. Para fins de detalhamento, as vias do canteiro foram divididas em
calçadões, vias secundárias e vias principais.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
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Os efluentes poluidores, como graxas e óleos, devem ser controlados por dispositivos
de filtragem e contenção.
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Chapas de Madeira
6.3.2. Coberturas
6.3.3. Esquadrias
Os projetos tipo das edificações dos canteiros de obras foram dimensionados com a
previsão de diferentes modelos de esquadrias, conforme apresentado a seguir.
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a) Portas
De abrir
De correr
Sanfonada
b) Janelas
Basculante
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De correr
Guilhotina
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6.3.4. Modulação
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7. CONTÊINER
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7. CONTÊINER
A expectativa de vida útil mínima para um contêiner varia entre 8 anos e 12 anos.
Esse equipamento segue o padrão internacional estabelecido pela ISO (International
Organization for Standardization). O paradigma básico para classificação dos
contêineres consiste no valor de cada uma das três dimensões externas normalmente
referenciadas em pés.
Os comprimentos mais comuns para contêineres são os de 10’, 20’, 30’, 40’ e 45’,
existindo ainda medidas como 24’, 28’, 32’, 35’ e 48’. A única medida fixa no contêiner
é a sua largura exterior, com valor de 8’. A altura padrão ISO é de 8’, mas também
são utilizados contêineres de padrão ASA (American Standard Association) com
alturas variando entre 8’6” e 9’6”. O maior valor para altura nesse padrão refere-se ao
contêiner do tipo High Cube (H/C), comum para contêineres de comprimento 40’ e 45’.
Comprimento
Largura e Altura
Módulos
(Pés)
Pés Metros
¼ 8x8 5 1,524
½ 8x8 10 3,048
1 8x8 20 6,096
2 8x8 40 12,192
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Fuji Heavy
Central da Fruehauf
Fabricante Industries
Inglaterra American
do Japão
Open Top: Contêiner aberto em cima ou fechado com uma lona, para o
transporte de materiais que só podem ser acomodados por cima;
Tank: Contêiner utilizado para o transporte a granel, especialmente líquido;
Collapsible: Contêiner desmontável, para facilitar o transporte deles vazios.
Quando desmontados, cinco unidades ocupam o espaço de uma;
Livestock: Contêiner em formato de gaiola ou jaula e utilizado para o
transporte de animais vivos;
Ventilated: Contêiner para transporte de materiais que necessitam de
ventilação;
Reefer: Contêiner refrigerado, possui um gerador que mantém a temperatura
baixa em seu interior.
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8. INTERLIGAÇÃO NO CANTEIRO
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8. INTERLIGAÇÃO NO CANTEIRO
Um canteiro de obras mantém quatro estruturas básicas para atingir seus objetivos:
O canteiro de obras se caracteriza por ser um sistema que recebe recursos externos,
os trata e os transforma em produtos e/ou serviços, sendo basicamente constituído
por processos e depósitos. A Figura 17 ilustra, de forma simples, a relação do canteiro
de obras com as entidades externas.
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A localização desses elementos deve atender, além da função, a relação deles com
as entidades externas ao canteiro, o espaço necessário ao atendimento de exigências
ambientais e de segurança do trabalho.
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4 - Imprescindível;
3 - Forte;
2 - Médio;
1 - Fraco;
0 - Indesejável.
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Grau de Interligação
Elementos do Estaciona
Pátio de Depósito de
Canteiro de Obras Guarita de
Portão
Estaciona Posto de Seção
Laboratório Refeitório
Pátio de
Alojamento
Área de
WC Coletivo Carga e Almoxarifado
Armação/ Oficina de
Máquinas
mento de Área de Usina de
Entrada mento Combustível Administrativa Reuniões Lazer Carpintaria Máquinas Máquina Estocagem Asfalto
Descarga Pequenas
Longas
Guarita de Entrada - 4 4 3 4 2 2 1 2 1 2 3 3 1 3 3 3 3 0
Portão A, F, V - 4 3 4 2 3 1 2 1 2 3 3 1 3 3 3 3 0
Estacionamento A, V A, V - 2 3 1 2 1 3 1 2 1 2 1 1 1 1 1 0
Posto de Combustível A O O - 4 2 0 0 0 0 0 1 1 1 2 2 2 2 0
Seção Administrativa A A A A - 2 3 2 3 2 3 2 4 1 1 1 1 3 2
Laboratório O O O O A, T - 1 1 1 1 2 2 3 2 1 1 1 3 4
Refeitório O O A O A O - 3 3 4 3 2 1 1 1 1 1 1 0
Pátio de Reuniões O O A O A O V - 2 3 3 1 1 1 1 1 1 1 0
Alojamentos A O A, V O A O A, V A, V - 3 4 1 1 1 1 1 1 1 0
Área de Lazer A O V O A O V V V - 2 1 1 1 1 1 1 1 0
WC Coletivo O O V O A O V V V V - 2 2 2 2 2 2 2 0
Pátio de Carga e Descarga A A A O A A A O O O O - 4 4 3 3 3 4 4
Almoxarifado A A A O A A A O A A A A - 3 3 2 2 3 3
Armação/Carpintaria A O O O A, T T O O O O O F A - 3 3 3 4 2
Oficina de Máquinas A O O A A, T T O O O O O A, T O O - 3 3 2 3
Depósito de Máquinas Pequenas A O O A A, T T O O O O O A, T O O A - 3 2 3
Estacionamento de Máquinas Longas A O O A A O O O O O O A O O A O - 3 1
Área de Estocagem A, F A O O A, T T O O O O O A O A, F O O O - 4
Usina de Asfalto A, F A, F O A A, T T, F O O O O O A, F O O A, F F F A, F, T -
Razão da Interligação
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Volume 07 - Canteiros de Obras
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 1.439,47
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 345,48
Plantio de mudas arbustivas de porte de 50,0 cm em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m und 120,00
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 280,00
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 1.439,47
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 345,48
Plantio de mudas arbustivas de porte de 50,0 cm em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m und 120,00
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 280,00
63
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 1.986,39
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 408,77
Plantio de mudas arbustivas de porte de 50,0 cm em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m und 123,00
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 344,00
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 1.986,39
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 408,77
Plantio de mudas arbustivas de porte de 50,0 cm em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m und 123,00
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 344,00
65
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 2.826,96
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 548,07
Plantio de mudas arbustivas de porte de 50,0 cm em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m und 139,00
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 488,00
66
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 2.826,96
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 548,07
Plantio de mudas arbustivas de porte de 50 cm - em covas de 0,40 x 0,40 x 0,40 m und 139,00
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 488,00
67
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Expurgo m3 148,98
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 157,00
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Volume 07 - Canteiros de Obras
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Tabela 25 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
pequeno porte (padrão provisório - barracões em tábuas e contêineres)
Expurgo m3 783,94
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 256,75
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 282,00
70
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Tabela 25 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
pequeno porte (padrão provisório - barracões em tábuas e contêineres) (2/2)
Tabela 26 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
pequeno porte (padrão permanente - alvenaria de tijolos e contêineres)
Expurgo m3 783,94
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 256,75
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 282,00
71
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Tabela 26 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
pequeno porte (padrão permanente - alvenaria de tijolos e contêineres) (2/2)
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Tabela 27 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
médio porte (padrão provisório - barracões em tábuas)
Expurgo m3 1.391,63
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 460,73
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 326,00
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Tabela 28 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
médio porte (padrão permanente - alvenaria de tijolos)
Expurgo m3 1.391,63
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 460,73
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 326,00
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Tabela 29 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
grande porte (padrão provisório - barracões em tábuas)
Expurgo m3 1.778,58
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 497,71
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 380,00
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Tabela 30 - Quadro de quantidades e serviços do canteiro tipo das obras de arte especiais de
grande porte (padrão permanente - alvenaria de tijolos)
Expurgo m3 1.778,58
Meio fio de concreto - MFC 06 com areia e brita comerciais - forma de madeira m 497,71
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m m 380,00
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Assentamento dos materiais metálicos dos AMV 1:14, TR 57, bitola métrica und 0,0100
Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola métrica jg 0,0100
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Assentamento dos materiais metálicos dos AMV 1:14, TR 57, bitola métrica und 0,0100
Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola métrica jg 0,0100
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Assentamento dos materiais metálicos dos AMV 1:14, TR 57, bitola métrica und 0,0100
Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola métrica jg 0,0100
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Assentamento dos materiais metálicos dos AMV 1:14, TR 57, bitola métrica und 0,0100
Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola métrica jg 0,0100
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Assentamento dos materiais metálicos dos AMV 1:14, TR57, bitola métrica und 0,0100
Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola métrica jg 0,0100
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Assentamento dos materiais metálicos dos AMV 1:14, TR 57, bitola métrica und 0,0100
Assentamento de jogo de dormentes de madeira para AMV 1:14, bitola métrica jg 0,0100
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A Lei de Diretrizes Orçamentárias, desde sua edição anual de 2003, bem como o
Decreto nº 7.983/2013, determinam que o SINAPI seja utilizado como referência para
o cálculo dos custos de obras públicas, particularmente de edificações e de
construção civil, executadas com recursos federais do Orçamento Geral da União.
Por sua natureza, o SINAPI foi utilizado como referência para o cálculo do custo por
metro quadrado de construção das diferentes instalações dos canteiros de obras. Em
comparação aos materiais e à qualidade das edificações adotadas nos canteiros de
obras de infraestrutura de transportes, observa-se que as obras utilizadas como
referência pelo SINAPI apresentam padrões de qualidade mais elevados.
Dessa forma, dispondo do custo médio da construção civil por metro quadrado -
CMCC, divulgado mensalmente pelo SINAPI para todas as unidades da federação,
torna-se ainda necessário definir as leis de formação e definição das áreas e dos
fatores de ajuste e de equivalência para adequar os valores de referência adotados
às reais condições de execução das instalações que compõem os canteiros tipo para
as obras de infraestrutura de transportes.
Os referidos fatores de ajuste foram definidos por meio de estudos comparativos entre
os custos advindos das composições do SICRO e do custo médio da construção civil
por metro quadrado obtido diretamente do SINAPI para as diferentes instalações,
materiais utilizados nos canteiros tipo e unidade de referência da pesquisa de preços.
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Tabela 37 - Combinações utilizadas para cálculo dos fatores de ajuste dos canteiros tipo
Provisório Permanente
Construção ou recuperação, reforço e alargamento de
+ +
obras de arte especiais de pequeno porte
Contêineres Contêineres
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Administração local;
Mão de obra ordinária.
Parcela fixa:
- Gerência técnica;
- Gerência administrativa.
Parcela vinculada:
- Encarregados de produção;
- Topografia;
- Setor de medicina e segurança do trabalho.
Parcela variável:
- Frentes de serviço;
- Controle tecnológico;
- Manejo florestal.
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Caso não seja possível a extração direta do histograma da mão de obra, pode-se
estimar a quantidade máxima da mão de obra ordinária de um determinado projeto
por meio do conhecimento da média de funcionários ao longo do prazo de execução
da obra e de modelos de curva de agregação de recursos.
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Equipe de topografia e
Topografia Variável, de acordo com o porte da obra
armazenamento de equipamentos
50% dos profissionais alojados Variável, de acordo com o porte da obra e com
Área de recreação
nos alojamentos e nas residências o número de funcionários alojados
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Tabela 41 - Instalações e áreas de referência dos canteiros tipo para as obras de construção e
restauração rodoviária
Porte da Obra
Instalações Und
Pequeno Médio Grande
As áreas totais dos terrenos dos canteiros de obras devem ser suficientes para
garantir o ordenamento viário, a livre circulação de pessoas, veículos e insumos, além
de permitir a instalação das estruturas cobertas e com vedação lateral e também das
descobertas, tais como pátios de manobra, estacionamentos, centrais de armação,
pátios de estruturas pré-moldadas, pátios de aduelas, rampas de lavagem, postos de
combustíveis, entre outras.
Tabela 42 - Relação entre as áreas cobertas edificadas e as áreas totais dos terrenos nos
canteiros tipo das obras de construção e restauração rodoviária
Porte da Obra
Construção e Restauração Rodoviária
Pequeno Médio Grande
Importante destacar que toda a metodologia proposta para o cálculo dos custos
referenciais dos canteiros foi concebida respeitando-se as relações estabelecidas
entre as áreas edificadas com vedação lateral e as áreas totais dos terrenos, conforme
proposto nos canteiros tipo.
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Tabela 43 - Instalações e áreas de referência para o canteiro tipo desenvolvido para as obras
de conservação rodoviária
Conservação
Instalações Und
Rodoviária
Alojamentos m2 * 47,40
Residências m2 * 15,80
Ambulatório m2 * 29,72
Almoxarifado m2 * 29,54
Oficina m2 * 37,10
Guarita m2 * 5,29
Total m2 297,96
* Previsão de utilização de contêineres.
Em virtude do canteiro tipo proposto ter sido dimensionado para atender a um lote de
200 quilômetros de faixa, deve-se atentar, na elaboração de um projeto em particular,
para a necessidade de aplicação de um coeficiente de proporcionalidade no custo das
instalações referenciais, conforme equação abaixo descrita:
kmP - kmR
CP = 1 +
kmR
onde:
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Tabela 44 - Relação entre as áreas cobertas edificadas e as áreas totais dos terrenos nos
canteiros tipo das obras de conservação rodoviária
Conservação Rodoviária
Tabela 45 - Instalações e áreas de referência para os canteiros tipo das obras de arte especiais
Porte da Obra
Instalações Und
Pequeno Médio Grande
Tabela 46 - Relação entre as áreas cobertas edificadas e as áreas totais dos terrenos nos
canteiros tipo desenvolvidos para as obras de arte especiais
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Porte da Obra
Canteiro de Obras
Pequeno Médio Grande
Contentores para água potável em vagão gôndola (30.000 l) und 1,00 1,00 1,00
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Tabela 48 - Vagões utilizados no dimensionamento dos canteiros tipo das obras ferroviárias
Porte da Obra
Tipos de Vagões
Pequeno Médio Grande
Comprimento = 14,9 m
Largura = 2,6 m
Altura = 3,0 m
Comprimento = 9,2 m
Largura = 1,2 m
Altura = 2,3 m
Comprimento = 12,0 m
Largura = 2,4 m
Altura = 0,8 m
Em que pese esta concepção de se prover a estrutura dos canteiros de obras por meio
de vagões e contêineres, estruturas consideradas móveis, o Manual de Custos não
impede que canteiros fixos, conforme modelos desenvolvidos para as obras de
construção e restauração rodoviária, possam ser utilizados para as obras ferroviárias.
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A relação entre estes custos foi denominada Fator de Equivalência de Áreas Cobertas
(FEAC) e definida isoladamente para cada instalação coberta e sem vedação lateral.
Alojamentos 70,0%
Residências 70,0%
Guarita 70,0%
Ambulatório 60,0%
Laboratórios 60,0%
Almoxarifado 50,0%
Oficina 50,0%
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As áreas a serem utilizadas para este cálculo consistem na diferença entre a área total
do terreno e as áreas edificadas, com cobertura e com vedação lateral, conforme
relações apresentadas nas Tabelas 42, 44 e 46.
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Instalações Industriais
Canteiro de Obras Und
I II III IV V VI VII
Área das instalações cobertas m² 117,06 28,44 238,73 11,17 28,44 28,44 238,73
Área total do terreno m² 3.200,00 3.000,00 6.080,00 4.260,00 5.610,00 2.940,00 6.592,00
* Previsão de utilização de contêineres.
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Importa destacar que as áreas propostas para os canteiros tipo das instalações
industriais foram definidas em função das premissas e das restrições das normas
regulamentadoras que resultaram na presente metodologia. Qualquer ajuste ou
complementação às áreas de referência propostas pode ser realizado, desde que
devidamente justificado na fase de elaboração do projeto.
Outra observação relevante com relação à metodologia refere-se aos custos dos
momentos de transporte dos materiais de jazida. No caso particular das instalações
industriais, no que tange à execução do reforço do subleito, a ocorrência de materiais
considerados ordinários e de fácil obtenção resultou na exclusão dos custos de
transporte dos referidos insumos. Somente durante a elaboração do projeto, com o
conhecimento das condições locais de ocorrência de materiais, torna-se possível
proceder a eventual inclusão dos respectivos custos de momentos de transporte.
Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m com
13608 m 228,00
mourão esticador a cada 50,0 m
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Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m com
13608 m 213,00
mourão esticador a cada 50,0 m
Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m com
13608 m 311,00
mourão esticador a cada 50,0 m
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Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m com
13608 m 248,00
mourão esticador a cada 50,0 m
19009 Montagem e desmontagem de central de britagem com capacidade de 80 m³/h und 1,00
Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m com
13608 m 288,00
mourão esticador a cada 50,0 m
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Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de madeira a cada 2,5 m com
13608 m 210,00
mourão esticador a cada 50,0 m
19066 Tanque de emulsão de 10.000 l para usina de pré-misturado a frio de 60 t/h und 1,00
Código
Descrição dos Serviços Und Quantidade
SICRO
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Premissas de Dimensionamento
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Serviços preliminares;
Preparação do terreno;
Estacas;
56 estacas Ø 40 cm, para 250 kN, 10 m de comprimento;
28 estacas Ø 50 cm, para 750 kN, 10 m de comprimento;
Tubulões;
8 tubulões Ø 100 cm - 10 m de comprimento;
Cintas;
Cintas de 20 x 40 cm de seção transversal;
Blocos de coroamento externos;
56 blocos de 60 x 160 x 120 cm;
Blocos de coroamento internos;
28 blocos de 70 x 195 x 120 cm;
Blocos de ancoragem ativa e passiva;
8 blocos de 400 x 300 x 120 cm;
Concreto;
Concreto fck = 30 MPa;
Telhado;
Telhamento galvanizado trapezoidal;
Rede de esgoto sanitário;
Galerias, drenos e conexões;
Terraplenagem e pavimentação;
Estrutura com cobertura;
Instalações hidráulicas e elétricas;
Montagem da fábrica de dormentes;
Edificações de apoio e complementares.
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Layout
Equipamentos
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Premissas de Dimensionamento
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Para colocação e retirada das formas e para posicionamento das aduelas para a
empilhadeira realizar o transporte ao local de armazenagem foi prevista a utilização
de um pórtico rolante com capacidade de 25 toneladas.
Todas as aduelas possuem dois furos nas faces superiores e inferiores para retirada
das formas metálicas e para o posicionamento com guindaste no local da obra. Os
furos são obtidos por meio da colocação de tubos galvanizados de 20 mm nas formas,
os quais são retirados após a desforma.
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Canteiros de Obras k2
O detalhamento dos orçamentos dos canteiros fixos permitiu ainda a identificação das
variações de custos associadas ao aumento da distância de transporte entre o
canteiro de obras e os centros fornecedores dos insumos para sua instalação. Os
orçamentos de calibração foram elaborados prevendo-se a diferenciação da condição
do pavimento, a saber: terreno natural, revestimento primário e rodovia pavimentada.
Condição do Pavimento
Fator de Ajuste da
Distância do Canteiro aos
Centros Fornecedores Revestimento Rodovia
Leito Natural
Primário Pavimentada
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A metodologia proposta para definição dos custos de referência para instalação dos
canteiros de obras no padrão provisório e permanente pode ser sintetizada por meio
da seguinte equação matemática:
onde:
n=∞
onde:
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Exemplo 01
Premissas:
a) Classificação da Obra
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Volume 07 - Canteiros de Obras
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Oficina m² 337,86
Topografia m² 42,08
Guarita m² 6,10
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Áreas Descobertas
Oficina m² 49,49
Topografia m² 20,32
Guarita m² 6,10
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 07 - Canteiros de Obras
Áreas Cobertas
Áreas Descobertas
Áreas Descobertas
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Volume 07 - Canteiros de Obras
Custo Custo
Descrição dos Serviços Und Quantidade Unitário Total
(R$) (R$)
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Custo Custo
Descrição dos Serviços Und Quantidade Unitário Total
(R$) (R$)
Áreas Cobertas
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Áreas Descobertas
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