Zoology">
Resumo Anatomia Humana I Generalidades
Resumo Anatomia Humana I Generalidades
Resumo Anatomia Humana I Generalidades
No seu conceito mais amplo, a anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a
constituição, estrutura e o desenvolvimento dos seres organizados.
Assim, a:
Citologia (estudo da célula);
Anatomia Radiológica (que estuda os órgãos, quer no vivente, quer no cadáver, por meio dos
raios-x);
Anatomia Comparativa (que se refere ao estudo comparado dos órgãos de indivíduos de espécies
diferentes);
A) Tegumentar;
B) Esquelético;
C) muscular;
D) nervoso;
E) circulatório;
F) respiratório;
G) digestório;
H) urinário;
J) endócrino;
I) sensorial.
Alguns sistemas podem ser agrupados formando os aparelhos, ex:
Conceitos anatômicos
Normal
É tudo aquilo que esta presente na maioria das pessoas, o mais frequente, um dado puramente
estatístico que determina um padrão de normalidade.
Variação anatômica
Ex: ter uma dedo a mais na mão, fenda palatina, irmãos siameses, etc…
Monstruosidade
Na figura é possível perceber pela seta branca o 3º irmão que não sobreviveu.
Fatores gerais de variação
Idade
Gênero
É a denominação conferida a cada grupamento humano que possui caracteres físicos comuns,
externa e internamente, pelos quais se distinguem dos demais.
Conhecem-se, por exemplo, representantes das raças Branca, Negra e Amarela e seus mestiços,
ou seja, “o produto do seu entrecruzamento”.
Ambiente
Sabe-se que fatores ambientais como o sol, clima e alimentação exercem influência no
desenvolvimento do indivíduo (ex. pessoas com má nutrição podem não crescer o que
poderiam).
Biótipo
É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por influência do
meio e da sua interrelação.
Os longilíneos são indivíduos magros, em geral altos, com pescoço longo, tórax muito achatado
ântero-posteriormente, com membros longos em relação à altura do tronco.
As pessoas que tem esse tipo de corpo, tem uma maior dificuldade para ganhar peso devido ao
seu metabolismo rápido.
A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção
estreitada, o pescoço.
Na transição entre o braço e o antebraço há o cotovelo; entre o antebraço e a mão, o punho; entre
a coxa e a perna, o joelho, e entre a perna e o pé, o tornozelo.
Feito por Leonardo da Vinci por volta de 1490 baseando-se no conceito exposto na obra “Os
dez livros da Arquitetura”, escrito pelo arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio.
O homem descrito por Vitruvius apresenta-se como um modelo ideal para o ser humano, cujas
proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza.
O desenho também é considerado como um símbolo da simetria básica do corpo humano e, para
extensão, para o universo como um todo.
Esse desenho é usado até hoje por ilustradores para aprender a proporção humana, como se
fosse um guia universal de ilustração.
No entanto para os dias atuais, as proporções e identificações no corpo humano são baseadas
na posição anatômica.
Posição Anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição
pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição anatômica.
Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição
considerando o indivíduo na posição padronizada.
Não importa, portanto, que o cadáver esteja sobre a mesa em decúbito dorsal (com o dorso
acolado à mesa), decúbito ventral (com o ventre acolado à mesa) ou decúbito lateral (de lado): as
descrições anatômicas são sempre feitas considerando o indivíduo em posição anatômica.
Para os animais quadrúpedes, a posição anatômica refere-se ao animal na sua posição ordinária,
com os quatro membros estendidos firmemente sobre o solo.
Sagital
A) O plano que divide o corpo humano em metades direita e esquerda de tamanhos idênticos é
denominado sagital mediano.
Frontal
B) Os planos de secção que são paralelos aos planos ventral e dorsal são ditos frontais e a secção
é também denominada frontal ou coronal (corte frontal ou coronal).
Como já foi assinalado, o plano ventral (ou anterior) é tangente à fronte do indivíduo, donde o
adjetivo — frontal.
Transversal
C) Os planos de secção que são paralelos aos planos cranial, podálico e caudal são horizontais.
Oblíquos
D) Os cortes oblíquos são “fatias” do corpo ou de qualquer uma de suas partes que não são feitas
ao longo de um dos planos anatômicos já mencionados.
Na prática, muitas imagens radiológicas e cortes anatômicos não são feitos exatamente nos
planos sagital, frontal ou transverso.
A compreensão dos movimentos em relação ao plano e ao eixo que são encontrados, é de grande
importância para médicos, fisioterapeutas, educadores físicos, radiologistas, enfermeiros e outros
profissionais da área da saúde, devido formar a base na elaboração de um programa de atividades
e uma melhor localização das partes do corpo.
Os termos que descrevem os movimento podem ser usados para várias articulações em todo o
corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre respeitando a
posição anatômica.
Nomenclatura e descrição dos principais movimentos corporais
Gerais
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
Abdução = Movimento no plano frontal, quando um segmento move-se para longe da linha
sagital (média) do corpo.
Desvio/Flexão lateral = Movimento no plano frontal em que a estrutura desvia a linha sagital
para as laterais direita ou esquerda.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
Rotação superior / para cima = Movimento no plano frontal onde a escápula gira
superiormente, ao mesmo tempo que se afasta da linha mediana e se eleva.
Rotação inferior / para baixo = Movimento no plano frontal onde a escápula gira inferiormente,
ao mesmo tempo que se aproxima da linha mediana e se deprime.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
Anteversão = Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para a frente, logo a
espinha ilíaca ântero-superior anterioriza-se à sínfise púbica.
Retroversão = Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para trás, logo a espinha
ilíaca ântero-superior posterioriza-se à sínfise púbica.
Pronação = Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se inferior ou
posterior.
Supinação = Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se superior ou
anterior.
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2014.
Desvio radial – Flexão radial = Movimento no plano frontal, onde a mão afasta-se da linha
mediana do corpo (abdução do punho).
Desvio ulnar – Flexão ulnar = Movimento no plano frontal, onde a mão se aproxima da linha
mediana do corpo (adução do punho).
Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o
nome de Nomenclatura Anatômica.
Em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla
de P.N.A. (Paris Nomina Anatômica).
Revisões subsequentes foram feitas em 1960, 1965 e 1970, visto que a nomenclatura anatômica
tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões
suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de
Anatomia, realizada de cinco em cinco anos.
A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”), porém cada país pode
traduzi-la para seu próprio vernáculo.
Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura adotar termos que não sejam
apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a
referida estrutura.
Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os
termos indicam:
Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão
consagrados pelo uso (fígado, por exemplo, tem etimologia discutida).
Singular
A. – artéria
Art. – Articulação
B. – Bolsa
Fasc. – fascículo
For. – Forame
Ggl. – Gânglio
Gl. – glândula
Lig. – ligamento
Ln. – Linfonodo
M. – músculo
N. – nervo
Proc. – Processo
R. – ramo
Rec. – Recesso
Reg. – Região
Sut. – Sutura
Tuberc. – Tubérculo
Tuberos. – Tuberosidade
V. – veia
Plural
Aa. — artérias
Artt. – Articulações
Bb. – Bolsas
Fascc. – fascículos
Forr. – Forames
Ggl. – Gânglios
Gll. – glândulas
Ligg. — ligamentos
Lnn. – Linfonodos
Mm. — músculos
Nn. — nervos
Procc. – Processos
Rr. — ramos
Recc. – Recessos
Regg. – Regiões
Sutt. – Suturas
Tubercc. – Tubérculos
Tubeross. – Tuberosidades
Vv. — veias
Sistema esquelético
Conceito de esqueleto
Em sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com
os ossos, com eles formando um todo: o esqueleto.
Este, a julgar pelo emprego rotineiro do termo, poderia significar a simples reunião dos ossos,
mas na realidade transcende este sentido significando “arcabouço” (daí esqueleto fibroso do
coração, esqueleto cartilagíneo, etc.).
Por sua vez os ossos são definidos como peças rijas, vivas, que em conjunto, constituem o
esqueleto.
Funções do esqueleto
Rigidez e forma do corpo;
Uma mediana, formando o eixo do corpo, e composta pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco
(tórax e abdome): é o esqueleto axial (em azul na imagem).
O esqueleto axial (do latim axis = eixo) é formado pelos ossos que estão no eixo do corpo, com
um total de 80 ossos.
Eles podem, por exemplo, ser classificados pela sua posição topográfica, reconhecendo-se ossos
axiais (que pertencem ao esqueleto axial) e apendiculares (que fazem parte do esqueleto
apendicular).
Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos,
classificando-os segundo a predominância de uma das dimensões (comprimento, largura ou
espessura) sobre as outras duas.
Assim, reconhecem-se:
Osso longo
Observe como o osso longo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a
diáfise.
Por esta razão, boa parte dos ossos longos apresentam um canal central, também conhecido
como canal / cavidade medular.
Osso alongado
No entanto são curvados em relação aos ossos longos e não apresentam canal central.
Osso laminar
Também chamado (impropriamente) plano, é o que apresenta comprimento e largura
equivalentes, predominando sobre a espessura.
Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e outros como a escápula e o osso do quadril,
são exemplos bem demonstrativos.
Osso curto
Ossos irregulares
Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide.
Ossos sesamóides
Wormianos
No esqueleto axial (em azul na imagem) do latim axis = eixo estão todos os ossos que ficam
próximos ou no próprio eixo central do corpo.
No esqueleto axial estão todos os ossos que ficam próximos ou no próprio eixo central do corpo.
Crânio
Face (14)
1. Frontal
2. Parietal direito
3. Parietal esquerdo
4. Occipital
Base
5. Temporal direito
6. Temporal esquerdo
7. Esfenoide
8. Etmoide
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Além disso temos, a contagem pode aumentar se considerarmos os 06 ossículos da audição
(três de cada lado).
Que não ajudam a compor o crânio, mas estão contidos nele, no interior dos ossos temporais.
Coluna vertebral
Costelas
24 ossos.
Divididos em 12 pares.
Osso esterno
1 osso.
osso hióide
1 osso.
Localizado na região do pescoço.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Esqueleto apendicular
O esqueleto apendicular, que é preso ao esqueleto axial, em sua forma adulta comporta 126 ossos
isolados.
(2) antebraço;
(1) pé e tornozelo;
(2) perna;
Ombro:
Escápula (2)
Clavícula (2)
Úmero (2)
Antebraços:
Rádio (2)
Ulna (2)
Mãos e dedos:
Carpos (16)
Metacarpos (10)
Falanges (28)
Um total de 64 ossos.
Membros inferiores
Pelve (2):
Apesar de serem nomeados em 3 estruturas (íleo, ísquio e púbis), são contabilizados como
apenas 1 osso, ou seja, apenas pelve.
Coxa:
Fêmur (2)
Perna:
Joelhos:
Patelas (2)
Pés e dedos:
Tarsos (14)
Metatarsos (10)
Falanges (28).
Um total de 62 ossos.
Sistema articular
Artrologia
Conceito:
Classificação:
Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos aspectos
estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes grupos:
Fibrosas, cartilagíneas e sinoviais.
O critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se interpõe às peças que se
articulam.
São as articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido
conjuntivo fibroso e são ditas fibrosas, e a grande maioria delas se apresenta no crânio.
É evidente que a mobilidade nestas articulações é praticamente ausente, embora o tecido
conjuntivo interposto confira certa elasticidade ao crânio.
Sindesmoses
Gonfoses
Suturas
A maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em contato é variável,
reconhecendo-se:
É isto que permite, no momento do parto, uma redução bastante apreciável do volume da cabeça
fetal pelo “cavalgamento“, digamos assim, dos ossos do crânio.
Se observar atentamente um crânio de feto em vista superior, um outro fato pode ser notado: em
alguns pontos a separação entre os ossos é maior pela presença de maior quantidade de tecido
conjuntivo fibroso.
Estes são pontos fracos na estrutura do crânio, denominados fontanelas ou fontículos e
vulgarmente chamados “moleiras“. Desaparecem quando se completa a ossificação dos ossos do
crânio.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
NETTER: Frank H.
Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Com o passar do tempo, os ossos da cabeça vão crescendo até que se encostam e “colam” uns
nos outros, fechando a fontanela quando a criança tem cerca de 1 ano e meio de idade.
Embora já tenha sido descrita anteriormente, seria interessante lembrar que na idade avançada
pode ocorrer ossificação do tecido interposto (sinartrose), fazendo com que as suturas, pouco a
pouco, desapareçam e, com elas, a elasticidade do crânio.
Sincondroses
Sínfises
Exemplo de sínfise encontramos na união, no plano mediano, entre as porções púbicas dos ossos
do quadril, constituindo a sínfise púbica.
Também as articulações que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser consideradas
como sínfise, uma vez que se interpõe entre eles um disco de fibrocartilagem — o disco
intervertebral.
Articulações sinoviais (Diartroses) - Com movimentos amplos
A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível
quando entre elas interpõe-se um meio de ligação, seja conjuntivo fibroso ou cartilagíneo.
Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas articulações, o elemento que se
interpõe às peças que se articulam é um líquido denominado sinóvia, ou sinovial.
Deste modo, os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não se prendem nas
superfícies de articulação, como ocorre nas articulações fibrosas e cartilaginosas.
O corte frontal (esquemático) de uma articulação sinovial mostra a presença de uma cavidade
articular.
Possuem ampla mobilidade, e o elemento que se interpõe às estruturas ósseas é o líquido
sinovial.
A cavidade articular é o espaço virtual onde se encontra o liquido sinovial, responsável pela
lubrificação que reduz o atrito entre as estruturas, permitindo o deslizamento com o menor
desgaste possível.
Mono-axial;
Bi-axial;
Tri-axial.
Mono-axial
Bi-axial
Articulação Condilar
Tri-axial
Os músculos podem ser formados por três tipos básicos de tecido muscular:
Músculo cardíaco ou miocárdio: Este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração
dos vertebrados.
Tem sua contração mediada pelo sistema nervoso autônomo, ou seja, por isso realizam
movimentos involuntários.
Essas fibras, de contração lenta e involuntária, ocorrem organizando certos músculos, como os
do tubo digestivo (esôfago , estômago e intestino) e dos vasos sanguíneos.
O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, formando o que
se chama popularmente de “carne”.
Essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela
movimentação corporal.
Os componentes que formam o músculo estriado esquelético são:
Ventre;
Cada célula muscular presente no ventre (e somente no ventre já que não existem células deste
tipo nos tendões) é revestida por uma membrana chamada endomísio; ao se juntar com outras
iguais a ela, esta célula muscular forma um grupo de células chamado fascículo muscular, o qual
é revestido por uma membrana denominada perimísio.
Por fim, o ventre muscular (revestido pelo epimísio) é formado por um conjunto de fascículos.
Planos
e M. deltoide (multipeniforme).
Fusiformes
Triangulares (convergentes)
Os músculos bíceps têm duas cabeças de inserção (p. ex., M. bíceps braquial);
Os músculos tríceps têm três cabeças de inserção (p. ex., M. tríceps braquial);
Os mm. digástrico e gastrocnêmio têm dois ventres (no primeiro, a organização é em série; no
segundo, em paralelo).
Classificação quanto à função
Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram
movimentos indesejáveis durante a ação principal.
Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente.
As fibras musculares esqueléticas diferem quanto ao tempo que levam para se contrair, podendo
levar um tempo de até 5 vezes maior do que as rápidas para se contrair.
As fibras musculares lentas ou Tipo I = estão adaptadas à realização de trabalho contínuo,
possuem maior quantidade de mitocôndrias, maior irrigação sanguínea e grande quantidade de
mioglobina, capaz de estocar gás oxigênio.
Esses dois tipos de fibras podem ser diferenciados apenas ao microscópio por meio de corantes
especiais.
Origem e inserção
Fáscia
Retináculo
É um tecido fibroso cuja função é estabilizar um tendão, por exemplo, no local correto.
Ligamento
Aponeurose
São estruturas do tipo fibrosa (marcação azul) e sinovial (marcação vermelha) que formam
pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões.
São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento
muscular.
Tônus muscular
Quando o nervo que estimula um músculo é cortado, este perde tônus e se torna flácido.
Estados de tensão emocional podem aumentar o tônus muscular, causando a sensação física de
tensão muscular.
Nesta condição, gasta-se mais energia que o normal e isso causa a fadiga.