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Apostila Formaao Cerimoniarios Joao Paulo II
Apostila Formaao Cerimoniarios Joao Paulo II
Apostila Formaao Cerimoniarios Joao Paulo II
2012
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO ............................................
..................................................................
............................................
.............................................
.......................................
................ 6
CAPÍTULO I – SOBRE
SOBRE OS CERIMONIÁRIO
CERIMONIÁRIOSS ...........................................
..................................................................
...........................................
.................... 7
1 – Atribuição
– Atribuição e Papel ........................................................................................................................
........................................................................................................................ 7
2 – Posições
– Posições dentro da Santa Missa ......................................................................
...................................................................................................
............................. 8
4 – Posturas
– Posturas Corporais .......................................................................................................................
....................................................................................................................... 9
CAPÍTULO II – VOCAÇÃO
VOCAÇÃO PARA O AMOR..........................................
.................................................................
............................................
..................... 10
1 – Caráter
– Caráter Comunitário da Vocação
V ocação Humana ..............................................................
.................................................................................
................... 10
2 – Respeito
– Respeito e Ajuda a Vocação dos Filhos ......................................................................................
...................................................................................... 10
3 – A
– A Santidade e Evangelho vocação de todos os discípulos de Cristo .......................................... 11
4 – Vocação
– Vocação da Humanidade e Vocação do Cristão realizada na Igreja .......................................... 11
5 – Vocação
– Vocação para o Amor ........................................................................
.................................................................................................................
......................................... 12
1 – Mandamentos
– Mandamentos da Lei de Deus ...........................................................
....................................................................................................
......................................... 14
2 – Mandamentos
– Mandamentos da Igreja ........................................................................................................
.............................................................................................................
..... 14
5 – O
– Obras
bras de Misericórdia Corporais .....................................................................
................................................................................................
........................... 14
6 – Obras
– Obras de Misericórdia Espirituais ...................................................................
..............................................................................................
........................... 14
7 – Dons
– Dons do Espírito Santo ............................................................................................
...............................................................................................................
................... 14
9 – Símbolos
– Símbolos de Fé ...........................................................................................................................
........................................................................................................................... 15
10 –
10 – O
O que é Liturgia? ......................................................................................................................
...................................................................................................................... 16
2
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
1 – Importância
– Importância e Dignidade da Celebração Eucarística .............................................................
..................................................................
..... 18
2 – O
– O Pecado ....................................................................................................................................
.................................................................................................................................... 19
1 – Matéria
– Matéria ou Espírito.................................................................
.....................................................................................................................
.................................................... 22
2 – Estabelecimento
– Estabelecimento de um Diálogo com Deus................................................................................ 24
CAPÍTULO VI – MINISTROS
MINISTROS DE DEUS .................................
.......................................................
.............................................
.....................................
.............. 27
1 – Ministros
– Ministros da Ordem Sacra .................................................................
..........................................................................................................
......................................... 27
1.1 –
1.1 – Bispo ..........................................................................................................
.....................................................................................................................................
........................... 2 7
1.2 –
1.2 – Presbítero
Presbítero (Padre) ................................................................................................................
................................................................................................................ 28
1.3 –
1.3 – Diáconos ...............................................................................................................
...............................................................................................................................
................ 28
2 – Ministros
– Ministros Particulares ............................................................
................................................................................................................
.................................................... 29
2.1 –
2.1 – Acólito....................................................................
...................................................................................................................................
............................................................... 2 9
2.2 –
2.2 – Leitores ........................................................................................
.................................................................................................................................
......................................... 2 9
2.3 –
2.3 – Salmista
Salmista e Cantores .........................................................
.............................................................................................................
.................................................... 29
2.4 –
2.4 – Sac
Sacristão
ristão ...............................................................................................................................
............................................................................................................................... 29
2.3 –
2.3 – Mestre
Mestre de Cerimônias (cerimoniário) ..................................................................................
.................................................................................. 30
2.4 –
2.4 – Coroinhas..............................................................
..............................................................................................................................
................................................................ 3 0
2.5 –
2.5 – Ministro
Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucaristica (MESCE) .................................. 30
3 – Funções
– Funções do Povo de Deus .......................................................................................................... 31
1 – Duração
– Duração do Ano Litúrgico ..................................................................
...........................................................................................................
......................................... 33
2 – Ciclos
– Ciclos do Ano Litúrgico ...............................................................................................................
............................................................................................................... 33
3 – Calculando
– Calculando o Ano
A no Litúrgico ................................................................
.........................................................................................................
......................................... 34
4 – Evangelho
– Evangelho e Evangelistas ...........................................................................................................
........................................................................................................... 34
5 – O
– O Dia Litúrgico em geral .............................................................................................................
............................................................................................................. 35
3
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
6 – O
– O Domingo ..................................................................
.................................................................................................................................
............................................................... 35
7 – As
– As solenidades, Festas e Memórias ........................................................................................... 36
8 – Os
– Os dias da Semana .....................................................................................................................
..................................................................................................................... 36
9 – Tempos
– Tempos específicos ....................................................................................................................
.................................................................................................................... 37
10 –
10 – Cores
Cores Litúrgicas ........................................................................................................................
........................................................................................................................ 38
CAPÍTULO IX – OBJETOS
OBJETOS LITÚRGICOS
LITÚRGICOS .......................................
.............................................................
.............................................
..............................
....... 47
1 – Guia
– Guia da Estrutura de uma Igreja ................................................................................................
................................................................................................ 47
2 – Guia
– Guia de Objetos Litúrgicos ....................................................................................................
.........................................................................................................
..... 50
3 – Guia
– Guia de Livros Litúrgicos.........................................................
.............................................................................................................
.................................................... 55
CAPÍTULO X – MISSA
MISSA PARTE
PARTE POR PARTE ..............................
.....................................................
..............................................
.................................
.......... 57
2 – Liturgia
– Liturgia da Palavra .................................................................................................................
......................................................................................................................
..... 58
58
3 – Liturgia
– Liturgia Eucarística .....................................................................................................................
..................................................................................................................... 60
4 – R
– Ritos
itos de Encerramento ...........................................................
...............................................................................................................
.................................................... 64
CAPÍTULO XI – CERIMONIÁR
CERIMONIÁRIO
IO .............................................
...................................................................
............................................
.................................
........... 66
2 – Posições
– Posições Corporais .....................................................................................................................
..................................................................................................................... 67
1 – Antes
– Antes da Missa ...........................................................................................................................
........................................................................................................................... 70
2 – Durante
– Durante a Celebração .............................................................
.................................................................................................................
.................................................... 70
3 – Depois
– Depois da Missa .........................................................................................................................
......................................................................................................................... 72
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
AGRADECIMENTO....................................................................................................................... 79
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 80
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
INTRODUÇÃO
O bom cerimoniário deve apresentar destaque em termos litúrgicos e atitude, porque sua
atuação pode tornar uma celebração mais nobre ou totalmente sem sentido. Boa parte do
conhecimento se adquire através do Estudo da Liturgia, no entanto, a personalidade de um bom
cerimoniário somente pode ser construída no decorrer da sua vida pastoral. Tentando facilitar
tal processo, esta apostila objetiva não somente copilar os principais textos litúrgicos, auxiliando
os cerimoniários iniciantes, como também propor textos vocacionais e atividades de reflexão,
facilitando a inserção do jovem dentro da pastoral.
Vale alertar que o uso desta apostila não substituiu os livros litúrgicos e tão poucos a formação
presencial juntamente aos já cerimoniários. Em outras palavras, esta apostila é somente um material
de apoio à formação dos jovens cerimoniários. É necessário salientar, por isso, a importância da
busca continua dos párocos para o trabalho espiritual. Estas não são somente recomendações, mas
também uma forma de admitir os limites desta apostila, principalmente no que tange apoio
espiritual. Isto, porque esta ferramenta de estudo não tem ambição de ser um meio Evangelizador,
mas somente um instrumento teórico.
Ao final do curso proposto aqui, o jovem cerimoniário deverá ter a capacidade de servir numa
celebração litúrgica dominando as qualidades e conceitos necessários para atuar na mesa da palavra;
no turibulo e na credencia. Este é o resultado de um conteúdo reservado para familiarizar o leigo a
utilização dos instrumentos litúrgicos necessário ao oficio de cerimoniário. Sendo assim, a proposta
concretizada neste instrumento se reservou ao direito de abordar temas de forma simplificada e
didática. Portanto não é uma apostila própria para a formação de cerimoniários principais, pois tudo
descrito já deve ser de conhecimento de jovens com tais propostas.
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
1 – Atribuição e Papel
Para que a celebração brilhe pelo decoro, simplicidade e ordem é preciso um mestre de cerimonias,
comumente chamado de cerimoniário. Ele deve preparar e dirigir, em intima colaboração com o
celebrante e demais pessoas que têm por oficio coordenar as diferentes partes da mesma
celebração, sobretudo no aspecto pastoral. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de
cerimoniários, sendo um deles o mestre de cerimonias ou cerimoniário-mor e os demais cuidam de
partes específicas da celebração.
Deve em tempo oportuno, combinar com os cantores, assistentes, ministros celebrantes tudo o que
cada um tem a fazer e a dizer. Porém, dentro da própria celebração, deve agir com suma discrição;
não fale sem necessidade; não ocupe o lugar dos diáconos ou dos assistentes, pondo-se ao lado do
celebrante; tudo, numa palavra, execute com piedade, paciência e diligência. Além destas
orientações, o cerimoniário deve:
Ser cuidadoso e zeloso com as coisas da igreja e do altar, ou seja, tratar os paramentos e
objetos com respeito, afinal são materiais usados no sacrifício eucarístico;
Cultivar o gosto pela liturgia, oração e pela Sagrada Escritura, reservando momentos diários
de orações.
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto
que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da
comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.
Formem um único corpo, seja ouvindo a Palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no canto
ou, sobretudo, na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do Senhor. Tal
unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e
assumem as mesmas atitudes externas. Os fiéis não se recusem a servir com alegria ao povo de Deus,
sempre que solicitados para algum ministério particular ou função na celebração.
Atividade
Qual sua função dentro da Igreja de Cristo? Como você participa da Santa Missa? Como você acha
que deveria participar? Compartilhe com os companheiros de formação! Além disto, é necessária
muita atenção na função de cada um dos ministros, desta forma ao assistir a sua próxima missa,
pede-se que observe as funções dos ministros ordinário, extraordinários e particulares dentro da
Santa Missa e descreva abaixo uma função para cada linha vazia:
PADRE
CERIMONIÁRIO
COROINHA
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
MÚSICOS
COMUNIDADE
Refleta: quais os prós e os contras das seguintes questões – É melhor uma pastoral com muitos
membros, ou uma pastoral com poucos membros? Quantidade ou Qualidade?
“Não fostes vós que e escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o
seu fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao pai em meu nome, ele vos
conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros” (João 15, 16 -17).
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
Além disto, os anos são divididos em pares e impares. Esta divisão serve como reverência para as
leituras da semana, a cada ano dentro do ciclo litúrgico a leitura da mesma missa será diferente.
Desta forma ao final dos três anos, caso o católico comparece diariamente a Santa Missa, terá lido a
bíblia inteira. Neste caso a divisão é logica mesmo, por exemplo 2000 => ano par / 2007 => ano
impar.
4 – Evangelho e Evangelistas
Quer dizer boa nova e, realmente, nada do que aconteceu antes ou depois de Cristo tem a
importância da Revelação que o Evangelho nos traz. As pessoas convertidas logo o percebem. Todos
os que descobrem Jesus sabem disto: o Evangelho é a boa nova, todas as outras coisas não passam
de novidades mais ou menos interessantes.
Os Evangelhos são quatro: de S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João. Tendo cada um o próprio
estilo, todos narram a vida de Jesus. Santo Agostinho vê neste número o símbolo dos quatro pontos
cardeais, que significa que os evangelhos devem ser pregados nos quatro cantos da terra.
O profeta Ezequiel (Ez 1, 5s), falando de suas visões, afirma que lhe apareceram quatro animais
simbólicos: em um sobressaia o rosto humano, e nos outros, respectivamente, a cabeça de boi, de
águia e de leão - estranhos seres figurativos dos evangelistas.
São Mateus: Começa seu Evangelho pela série dos antepassados de quem, como homem, Jesus
descende, ele é representado pelo animal com rosto de homem. Escreveu visando, particularmente,
converter os judeus. Insiste nas profecias messiânicas e demonstra sua plena realização em Jesus
Cristo.
São Marcos: Inicia sua narrativa com a história de São João Batista, cuja "voz se faz ouvir no deserto",
tem, por símbolo, o leão. Destinou seu Evangelho aos pagãos convertidos, procurando demonstrar a
Divindade de Jesus pelos prodígios que praticou, por seu comprovado poder sobre os elementos da
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
Os quatro evangelistas se entrelaçam e se completam. No entanto, diz São João que "muitos outros
prodígios fez ainda Jesus, na presença de seus discípulos, mas que não foram escritos neste livro". E
acrescenta: "Estes, porém, foram escritos, a fim de que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e
para que, crendo, tenhais a vida em seu nome" (Jo 20, 30-31).
6 – O Domingo
No primeiro dia de cada semana, que é chamado dia do Senhor ou domingo, a Igreja, por uma
tradição apostólica que tem origem no próprio dia da Ressurreição de Cristo, celebra o mistério
pascal. Por isso, o domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Por causa de sua especial importância, o domingo só cede sua celebração às solenidades e às festas
do Senhor, contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa gozam de precedência
sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes
domingos sejam antecipadas para sábado.
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja; os outros são
escritos no calendário para serem celebrados facultativamente, ou serão deixados ao culto de
alguma Igreja local, nação ou família religiosa.
As celebrações, que se distinguem segundo sua importância, são denominadas: solenidade, festa e
memória.
Tríduo Pascal: começa com a Missa vespertina na Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília
Pascal e encerra-se com as Vésperas do domingo da Ressureição. O sagrado Tríduo Pascal
resplandece como o ápice de todo o ano litúrgico. O Tríduo Pascal é composto pela Sexta-Feira da
Paixão do Senhor, Vigília Pascal e a Festa da Ressureição.
Tempo Pascal: os cinquenta dias entre o domingo da Ressureição e o domingo de Pentecostes sejam
celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um
grande domingo”. É principalmente nesses dias que se canta o Aleluia.
10 – Cores Litúrgicas
As cores litúrgicas servem para manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e
também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
Branco: usado nos Ofícios e Missas do Tempo pascal e do Natal do Senhor; além disso, nas
celebrações do Senhor, exceto as de sua Paixão, da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos,
dos Santos não Mártires, nas solenidades de Todos os Santos (1º de novembro), de São João Batista
(24 de junho), nas festas de São João Evangelista (27 de dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de
fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de janeiro). Esta cor simboliza a Luz, tipificando a
inocência e a pureza, alegria e a glória. Ela pode ser substituída pelas cores douradas ou prateadas.
Verde: se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e árvores, ou seja, a
cor da vida, além disto, prenuncia a esperança na vida eterna.
Roxo: é usado no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas
dos Fiéis defuntos. Significa penitência, aflição e melancolia, além de representar estado de espera
em Cristo.
Preto: pode ser usado, onde for costume, nas Missas dos Fiéis Defuntos. Significa luto, tristeza e a
morte, tudo resumido na escuridão do sepulcro. Ele pode ser substituído pela cor Roxa.
Rosa: pode ser usado, onde for costume, nos domingos Gaudete (III do advento) e Laetare (IV da
Quaresma). Esta cor pode ser substituída pela cor Roxa.
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Obs.: em dias mais solenes podem ser usadas vestes sagradas festivas ou mais nobres, mesmo que
não sejam da cor do dia.
Atividade
Solenidade Verde
Batismo do Senhor
1501
1990
2012
2020
2013
1997
“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Mateus 2, 27).
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1 – Igreja Física
A Igreja é composta por duas dimensões, a física e a espiritual. A Igreja espiritual faz
referencia a toda comunidade que compõe este santuário, as pastorais, devotos e ministros. Além
desta, também existe a Igreja como estrutura física. Este tópico tem como objetivo orientar o
cerimoniário quanto a composição desta dimensão física, para posteriormente trabalharmos um
pouco mais a Igreja Espiritual na teoria.
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“ Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e
haverá um só rebanho e um só pastor.” (João 10, 16).
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Missal Romano: livro
Romano: livro que é usado pelo sacerdote para a
celebração eucarística. Encontramos no Missal Romano todas
as orações necessárias para se celebrar uma missa.
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Lecionário: livro
Lecionário: livro que contém as leituras para a celebração
eucarística. Não existe apenas um Lecionário. Os principais
são:. Dominical, Semanal, Santoral e do Pontifical Romano
Lecionário Dominical: contém
Dominical: contém as leituras para as missas dos
domingos e de algumas festas e solenidades.
Lecionário Semanal: contém
Semanal: contém as leituras para os dias de
semana de todo o Ano Litúrgico. A primeira leitura e o salmo
responsórial de cada dia estão classificados por ano ímpar e
ano par. Os evangelhos são os mesmos para os dois anos.
Santoral: é
Santoral: é o terceiro lecionário, nele contém as leituras para
os dias de Santos. A classificação vai de acordo com o
calendário, ou seja, divido em meses e dias.
Evangeliário: neste
Evangeliário: neste livro estão separados apenas os
Evangelhos. Ele é utilizado principalmente nas grandes
solenidades, em que há uma procissão na hora da
proclamação do evangelho, em que o padre retira o livro do
altar e o deposita sobre o ambão
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
Os ritos que precedem a Liturgia da Palavra, isto é, entrada, saudação, ato penitencial, Kýrie, Glória e
a oração do dia, têm caráter de exórdio, introdução e preparação para a Santa Missa.
A finalidade dos ritos é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam numa
comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a
Eucaristia.
Entrada : Reunindo o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o
canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia,
introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos
ministros.
Não havendo canto de entrada, a antífona proposta no Missal é recitada pelos fiéis, pelo leitor ou
pelo próprio sacerdote.
Em seguida, em sinal de veneração o sacerdote e o diácono beijam o altar, juntamente com ele os
ministros que estiverem em cima do presbitério fazem uma venha profunda ao altar. Se for
oportuno, o sacerdote incensa a cruz e o altar.
Finalizado o canto de entrada, o sacerdote, de pé junto à cadeira, com toda a assembléia faz o sinal
da cruz, a seguir, pela saudação, expressa à comunidade reunida a presença do Senhor. Essa
saudação e a resposta do povo exprimem o mistério da Igreja reunida. Após a saudação, o
celebrante ou outro ministro ordinário faz uma breve introdução aos fiéis sobre a Missa do Dia.
Ato Penitencial: Após a introdução, o sacerdote convida para o ato penitencial que, após breve
silencio para exame de consciência, é realizado por toda a assembléia através de uma fórmula de
confissão geral ou realizado dentro do canto “Senhor, Tende Piedade” . Este momento é concluído
pela absolvição do sacerdote. Cabe lembrar que tal absolvição não possui a eficácia do sacramento
da penitência. No ato penitencial também pode-se utilizar o rito da aspersão em recordação do
batismo.
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
Kýrie: Também chamado de “Senhor, Tende Piedade”, só não se inicia caso já tenha sido proclamado
no próprio Ato Penitencial. Nestes cantos, os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia,
é executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de cantores.
Gloria a Deus nas Alturas: Neste canto, a Igreja, congregada no Espírito santo, glorifica e suplica a
Deus Pai e ao Cordeiro. O texto desse hino NÃO pode ser substituído por outro, por isto cuidado com
os cantos escolhidos. Caso não seja cantado deve ser recitado. Ele não deve ser entoado nos
períodos de Quaresma e Advento.
Oração do Dia: Também chamada de “Oração das Coletas”. Neste momento o sacerdote convida o
povo a rezar, então todos em silêncio por um instante, conscientes de estarem na presença de Deus,
formulam interiormente seus pedidos. Após o celebrante realizada a chamada “oração de coleta”,
direcionando todos os pedidos a Deus e enfatizando a índole da celebração. Com o final desta oração
também temos o ponto marco do final dos Ritos Iniciais
2 – Liturgia da Palavra
A parte principal da Liturgia da Palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos
cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a
oração universal ou dos fiéis. Nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o
mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra,
se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silencio e pelos cantos o povo se apropria dessa Palavra de
Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração universal pelas
necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.
O Silêncio: a Liturgia da Palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação, por isso
deve ser de todo evitada qualquer pressa que impeça o reconhecimento, integram-na também
breves momentos de silêncio, de acordo com a assembléia reunida, pelos quais, sob a ação do
Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus e se prepara a resposta pela oração. Convém
que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria Liturgia
da Palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homília.
Leituras Bíblicas: Mediante as leituras é preparada para os fiéis a mesa da Palavra de Deus e abrem-
se para eles os tesouros da Bíblia. Por isso, é melhor conservar a disposição das leituras bíblicas pela
qual se manifesta a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação; nem é permitido trocar
as leituras e o salmo responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não bíblicos.
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
As leituras sejam, pois, proclamadas pelo leitor, o Evangelho, porém, seja anunciado pelo diácono
ou, na sua ausência, pelo sacerdote. Depois de cada leitura, quem a profere a aclamação, e o povo
reunido, por sua resposta, prestam honra à Palavra de Deus, acolhida com fé e com ânimo
agradecido.
A proclamação do Evangelho constitui o ponto alto da Liturgia da Palavra. A própria Liturgia ensina
que se lhe deve manifestar a maior veneração, uma vez que a cerca mais do que as outras leituras,
de honra especial, tanto por parte do ministro delegado para anunciá-la, que se prepara pela benção
ou oração, como por parte dos fiéis que, pelas aclamações, reconhecem e professam que o Cristo
está presente e lhes fala, e que ouvem de pé a leitura ou ainda pelos sinais de veneração prestados
ao Evangeliário.
Salmo Responsorial: após a primeira leitura segue-se o Salmo Responsorial, que é parte integrante da
Liturgia da Palavra, constituindo-se em grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a
meditação da Palavra de Deus. O Salmo Responsorial corresponda a cada leitura e normalmente seja
tomado do lecionário. De preferência, o Salmo Responsorial será cantado, ao menos no que se refere
ao refrão do povo. Assim, o salmista ou cantor do salmo, do ambão ou outro lugar adequado, profere
os versículos do salmo, enquanto toda a assembléia escuta sentada, geralmente participando pelo
refrão, a não ser que o salmo seja proferido de modo contínuo, isto é, sem refrão. Se o salmo não
puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da Palavra de Deus.
Homilia: é a parte da liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã.
Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro
texto do Ordinário. A homília, via de regra é proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou é por ele
delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca, porém, a um
leigo. Após a homilia é necessário um breve tempo de silêncio.
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CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
Profissão de fé: o símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder
à Palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando
a regra da fé por meio de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes
mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucarístia.
Oração Universal: nela, o povo responde de certo modo à Palavra de Deus acolhida na fé e
exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela salvação de todos. Cabe ao sacerdote
celebrante, da cadeira, dirigir a oração. Ele a introduz com uma breve exortação, convidando os fiéis
a rezarem e depois a conclui. Normalmente as intenções são proferidas, do ambão ou de um outro
lugar apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo. O povo de pé, exprime a
sua súplica, seja por uma invocação comum após as intenções proferidas, seja por uma oração em
silêncio.
3 – Liturgia Eucarística
Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam continuamente presente na
Igreja o sacrifício da cruz, quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo
que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória.
Cristo, na verdade, tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e deu-o a seus discípulos
dizendo: Tomai, comei, bebei: isto é o meu Corpo; este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em
memória de mim. Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística em partes que
correspondam às palavras e gestos de Cristo. De fato:
a) Na preparação dos dons levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos
que Cristo tomou em suas mãos;
b) Na Oração Eucarística rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e as oferendas
tornam-se Corpo e Sangue de Cristo;
c) Pela fração do pão e pela Comunhão os fiéis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do
Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os Apóstolos, das mãos do
próprio Cristo.
Preparação dos Dons: no início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se
converterão do Corpo e Sangue de Cristo.
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1 – Funções e Atribuições
O cerimoniário da Credencia é tão importante quanto o cerimoniário principal. Ele também necessita
conhecer todo o rito da celebração, apresentar um amplo conhecimento de liturgia e ter uma
personalidade ativa diante dos desafios. Sua responsabilidade é supervisionar os trabalhos
relacionados com a credencia durante toda a celebração, como também antes e depois, zelando pela
a dignidade dos objetos litúrgicos. Além disto, ele auxilia diretamente o cerimoniário principal na
supervisão dos demais cerimoniários.
2 – Antes da Celebração
O Cerimoniário da credencia deve preparar, juntamente com o cerimoniário principal, o missal
romano, como também estudar e repassar o ritual em questão. Em caso de celebrações solenes em
ocasiões especiais, aconselha-se que o ritual também seja passado juntamente ao celebrante.
Além disso, o cerimoniário da credencia deve auxiliar os ministros da preparação dos objetos
litúrgicos. Deve também verificar com a equipe de celebração se haverá algo extra litúrgico, como
entrada de algum objeto, oração do dizimista, sorteio ou peças teatrais. Caso tenha, avisar o
cerimoniário principal. Por último, ele deve preparar os coroinhas.
3 – Durante a Celebração
Ritos Iniciais: Na procissão de entrada o cerimoniário da credencia deve substituir algum outro caso
necessite ou se posicionar na frente dos ministros e atrás dos coroinhas. Assim que o Cerimoniário
chegar a credencia e o celebrante a sua cadeira presidencial, deve-se enviar o Missal. O Celebrante
começa a missa realizando um sinal da cruz e saudando todos os presentes, ao final o Missal
retornará a credencia. Na oração de coleta o cerimoniário da credencia deve enviar novamente o
missal logo após o convite do celebrante a esta oração: “OREMOS”, que será devolvido após a
oração.
Liturgia da Palavra: A primeira participação do cerimoniário da credencia nesta liturgia ocorre
quando há Evangeliário. Neste momento ele necessitará enviar dois coroinhas com as velas
juntamente com o véu umeral que deverá ser entrega ao cerimoniários principal. Após a homilia,
segue-se a Profissão de Fé, enquanto ela é proclamada, o cerimoniário da credencia deve enviar uma
pasta contendo o folheto com a profissão e as preces, ou caso contrario, o missal com as marcações
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correspondes às orações citadas anteriormente. Além disso, está é uma ótima hora para enviar um
copo de água ao celebrante.
Deve também preparar os coroinhas para a Jarra de Água, bacia e toalha para que o padre purifique
as mãos. Durante a oração eucarística, depois do Pai Nosso, ele deve preparar uma vela junto a um
coroinha para buscar o Santíssimo Sacramento no sacrário. Em um momento posterior, durante o
cordeiro, ele deve preparar as filas da comunhão. Por último, ele deve mandar o Missal Romano
novamente para a Oração Pós Comunhão.
Ritos Finais: quando o celebrante retorna a sua cadeira e pode realizar uma benção simples ou a
benção solene. Neste último caso, o cerimoniário da credencia deve enviar o Missal, por tanto, antes
da celebração verifique se o sacerdote utilizará o missal para a benção final.
4 – Ritos Finais
O cerimoniário da credencia, mesmo que o padre já tenha se trocado, somente tira sua veste depois
de guardar todos os livros litúrgicos, a pasta do celebrante e auxiliado os ministros no que for
preciso.
Ao final de tudo isso, se dirige ao santíssimo e realiza mais um momento de oração, desta vez para
agradecer pelo seu desempenho na celebração, agradecendo pelos os bons momentos e retirando as
lições dos momentos de tribulação. Somente depois deste momento, se o padre já tiver se trocado,
ele retira sua veste e finaliza seu serviço.
Atividade
Reflita: é possível ao cerimoniário da credencia assumir outra função além da dele, como por
exemplo, ser credencia e palavra, ou ser credencia e turibulo? Argumente.
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Reflita também: caso haja somente você na celebração litúrgica, qual é a melhor posição para
assumir, de forma a tentar preservar a dignidade da celebração (principal, credencia, palavra ou
turibulo?).
AGRADECIMENTO
Chegamos ao fim da nossa formação. Agora resta verificar suas habilidades na prática, mas
lembre-se, seja confiante, você já é um cerimoniário e Deus esta sempre contigo.
Não esqueça que não existe receita de bolo para ser um Bom Cristão, mas sim setas como esta
apostila e pessoas como o seu formador. Quem de fato faz o caminho para encontrar Deus é você
mesmo, então nunca deixe de procurar esta intimidade com Ele.
Boa sorte meu irmão e leve a luz de Cristo para quem precisa!!!!
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REFERÊNCIAS
BECKHAUSER, Alberto. Missal Romano. São Paulo: Editora Paulus, 2008.
CNBB. Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília: CNBB, 2008;
PE. ZEZINHO, SCJ. Ao Deus da Minha Juventude. São Paulo: Editora Paulus, 2008;
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