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Saramago - Metodologias de Pesquisa Empírica Com Crianças
Saramago - Metodologias de Pesquisa Empírica Com Crianças
Saramago - Metodologias de Pesquisa Empírica Com Crianças
Sociologia da infância
A escola pode ser eleita como um lugar privilegiado para observação do grupo das
crianças, já que se constitui como um importante contexto de interacção para este
grupo, assim como um agente de socialização muito significativo para a infância.
As posições teóricas tradicionais, que apontam cronologicamente para o ambiente
escolar como o segundo agente de socialização mais importante a seguir à família,
podem observar-se à luz do contexto actual das vidas quotidianas de crianças e
adultos, para verificar o grau de importância crescente que a instituição escolar
tem vindo a representar para a infância. Com pouca idade, muitas crianças iniciam
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o seu contacto com o ambiente das instituições escolares, por meio do que se pode
designar basicamente como ensino pré-escolar, que compreende as creches, os jar-
dins de infância e o ensino pré-escolar propriamente dito, numa amplitude etária
que varia entre os três meses e os cinco anos de idade. Deste modo, pode-se dizer
que a chamada socialização primária se encontra, actualmente, bastante dividida
entre a escola e a família, se tivermos em linha de conta o tempo útil que as crianças
passam inseridas num e noutro contexto.
Partindo do pressuposto da intercomunicabilidade entre as diversas esferas
do mundo da infância, considera-se que o ambiente escolar, com as suas caracterís-
ticas de acessibilidade, pode fornecer um canal de contacto com as outras dimen-
sões da vida social e privada das crianças. À partida, a escola e a família não consti-
tuem contextos completamente separados para as crianças, notando-se actualmen-
te um crescente esforço institucional para criar laços entre o ambiente escolar e o
ambiente familiar, no sentido de promover um processo educativo conjunto que
não fragilize nem ponha em confronto, mas que reforce mutuamente, as competên-
cias sociais adquiridas pelas crianças em ambos os lugares.
Se, de algum modo, na família e na escola as crianças se encontram sujeitas a
um conjunto de normas ditadas pelos adultos, é, no entanto, necessário não perder
de vista que o carácter das experiências quotidianas das crianças nos dois ambien-
tes pode ser diverso, tornando-se importante reconhecer as variantes dos constran-
gimentos e possibilidades oferecidos por ambos os cenários sociais.
O procedimento metodológico de chegar às crianças através da escola não
implica que os cenários onde se desenrolam as interacções quotidianas das crian-
ças sejam considerados ontologicamente idênticos ou equivalentes, significa ape-
nas que em termos empíricos a escola proporciona um ambiente privilegiado para
desenvolver trabalho de campo com crianças.
escrita e oral, o que lhes proporciona formas mais amplas de comunicação, expres-
são e percepção do mundo à sua volta, permitindo um reajustamento dos seus pa-
péis enquanto actores sociais. Tal não significa, de modo algum, que as crianças não
sejam entendidas como actores sociais antes deste momento do seu percurso social.
No entanto, tem-se a firme convicção de que o trabalho de campo com crianças na
fase anterior ao ensino básico implica a utilização de metodologias de pesquisa em-
pírica construídas de forma bastante mais meticulosa e cuidada e que não têm sido
alvo de desenvolvimento no contexto deste percurso de investigação. Este factor
permite definir, portanto, a delimitação etária a montante destes observáveis, ou
seja, crianças entre os 6 e os 7 anos de idade, a frequentar o primeiro ano do primei-
ro ciclo do ensino básico.
A estrutura da organização escolar sofre alterações profundas na transição do
primeiro para o segundo ciclo do ensino básico, visto que as crianças transitam de
um regime de vários anos, onde têm muito frequentemente um professor e uma
sala de aulas, para uma situação escolar caracterizada por vários docentes e diver-
sos espaços de aulas, sendo os próprios conteúdos programáticos, os objectivos a
atingir, as relações entre professores e alunos e todo o ambiente circundante em
grande medida distintos daqueles onde a criança se encontrou inserida durante o
ensino pré-escolar e o primeiro ciclo do ensino básico. Julga-se que esta transição
estimula de modos diferentes, quer a utilização das competências intelectuais das
crianças, quer as práticas e representações acerca do mundo social que as envolve,
suscitando nestas novas formas de protagonismo social que se encaminham para a
fase da adolescência.
É assim que na interacção entre o sistema escolar e as acções de protagonismo
das crianças enquanto actores sociais se pode encontrar a delimitação etária a ju-
sante dos observáveis recrutados no grupo da infância, que diz respeito a crianças
com idades compreendidas entre os 9 e os 10 anos, a frequentar o quarto ano do pri-
meiro ciclo do ensino básico.
Assim, e no contexto deste percurso de investigação, a amplitude etária dos
observáveis tem sido compreendida entre os 6 e os 10 anos de idade, o que corres-
ponde a crianças a frequentar o primeiro ciclo do ensino básico. Tal delimitação,
que implica necessárias exclusões etárias a montante e a jusante, constitui a solu ção
que mais argumentos de consolidação tem encontrado no domínio desta pesquisa.
No entanto, diversas outras delimitações podem ser encontradas.
Ambos os centros [jardins de infância] tinham cerca de sessenta crianças (…) entre os
2 e os 5 anos de idade. As minhas observações focalizaram-se nas idades entre os 2 e os
4 anos em ambos os locais (Mandel, 1994: 41).
A recolha de dados foi feita com (…) crianças entre os 11 e 12 anos (…) (Montandon,
1997: 24).
O material aqui discutido provém de um projecto escrito levado a cabo numa turma
de uma escola suíça com crianças de 8 e 9 anos de idade (Halldén, 1994: 64).
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Para os objectivos desta obra, a infância vai incluir a pré-adolescência, que é geral-
mente definida como o período dos sete aos treze anos de idade (Corsaro, 1997: 163).
Grande parte das propostas recentes que se constituem como contributos para cons-
trução de uma sociologia da infância são teórica e metodologicamente inspiradas nas
correntes da sociologia interpretativa, de inspiração fenomenológica, nomeadamente
o interaccionismo simbólico e a etnometodologia (Pinto, 2000: 84).
crianças uma margem de actuação suficientemente grande para que os seus com-
portamentos sejam o mais espontâneos e o menos direccionados possível.
O gravador serve apenas para registar as vozes porque é difícil recordar tudo aquilo
que é dito durante a conversa em momentos posteriores e porque é importante que
toda a conversa possa ser recordada.
gravadores é fazer uma pequena sessão inicial de questões mais simples, logo se-
guida por um período de audição das mesmas, onde as crianças geralmente se di-
vertem bastante a ouvir o registo magnético das suas próprias vozes. Em situações
de entrevistas de grupo, chega mesmo a ser motivo de jogo a identificação da per-
tença das vozes.
Após os minutos iniciais da entrevista, e partindo do princípio que o gra -
vador não produz nenhum ruído que identifique o seu funcionamento, em ge ral
a(s) criança(s) esquece(m)-se de que a entrevista está a ser gravada. Deve-se evi -
tar a todo o custo a necessidade de o entrevistador segurar o gravador na mão ou
mantê-lo em frente dos olhos da(s) criança(s). Não é absolutamente nada acon -
selhável a utilização de microfone. Por este motivo há que utilizar um gravador
com um bom alcance de registo de vozes, de modo a que possa ser colocado num
local discreto.
Uma situação que surge frequentemente quando são utilizadas cassetes de
60 minutos é, numa altura em que a entrevista decorre em bom ritmo, a fita ter -
minar e ouvir-se o disparo do gravador que denuncia a sua presença. Tal situ a -
ção pode causar algum “arrefecimento” da conversa, que pode ser remediado
com uma rápida mudança da cassete, continuando-se no mesmo tom e dentro
do mesmo assunto.
As modalidades de entrevistas-conversa
M: Não sei, não sei muito bem explicar… mas acho que foi o juiz que decidiu que a mi-
nha irmã ia com a mãe e que eu fico com o pai.
Eu: Hum … e o que é que tu achaste dessa decisão M?
M: Achei que foi bem, porque a minha irmã andava desde pequenina num colégio e
ainda não conseguia bem… pronto, perceber e pensava, “pronto eu vou para outro co-
légio se calhar ainda melhor do que este”, mas agora eu … foi muito difícil habitu-
ar-me à escola primária, então achei que isso foi uma decisão certa, porque eu já estava
na primária … custou-me muito a entrar … a … custou-me mesmo muito.
Eu: Por que é que achas que te custou muito… a entrar? (…)
M: Foi (a mudança). Só conhecia lá uma menina e tudo… e então foi um bocado difícil,
perdi quase todos os meus amigos lá da escola, só encontrei ainda quatro… e isso tudo
foi muito difícil para mim e então não podia passar outra vez aquela dificuldade (…).
M: Não… isso eu … quando estão a conversar comigo sobre isso eu… desvio a conver-
sa.
Eu: É?
M: É porque não gosto que me lembrem que os meus pais estão divorciados… não
gosto … que me lembrem… (…)
M: Pois, não gosto de falar com outras pessoas, nem gosto de desabafar com nin-
guém… nem nada… (…).
([M] Género feminino, 8 anos de idade, 3.º ano do 1.º ciclo do ensino básico; extracto
do Relatório de Trabalhos de Campo do Projecto Protagonismo, 2000).
Eu: Então e digam-me uma coisa, vocês gozam muito com os vossos colegas?
Todas: Sim!
Eu: E eles gozam com vocês?
Todas: Gozam…
Eu: Com o que é que eles gozam?
Joana: A gente às vezes ‘tamos a fazer uma brincadeira e eles gozam logo…
Olga: Às vezes nós estamos a fazer figuras e eles começam a fazer troça de nós.
Joana: Pois é! (…)
Eu: Porque é que vocês gozam com um colega, é para o chatear ou porque é engraçado
gozar com os colegas?
Olga: É p‘a brincar…
Eu: É p‘a brincar? Mas eles ficam chateados, ou não? De vocês gozarem?
Dora: Ficam.
Eu: Ficam? (risos) Então e isso é engraçado?
Todas: É! (risos)
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Mária: A Carina quando a gente às vezes goza com ela, tem que ir logo contar à profes-
sora…
Olga: E depois a gente chama-lhe a queixinhas (risos).
(Dora, Mária e Joana com 7 anos e Olga com 8 anos, a frequentar o 1.º ciclo do ensino
básico; extracto do Relatório de Trabalhos de Campo do Projecto Brincar, 1993).
Eu: Então e vocês costumam brincar todos juntos, ou brincam os mais velhos separa-
dos dos mais novos?
Rapaz: Tudo junto. E as raparigas agora estão a brincar com os rapazes aos polícias.
Eu: Brincam sempre? A vossa brincadeira é essa? Então e quem são os polícias e quem
são os ladrões?
Rapaz: Os polícias é a gente e os ladrões é as raparigas.
Rapaz: A gente faz o barulho dos polícias e elas são os fugitivos.
Rapaz: E depois a gente corre atrás delas. (…)
Rapaz: A gente mete-as em cima da casa da bomba (pequena construção em cimento
que possui uma bomba artesanal que extrai água de um poço subterrâneo).
Rapaz: A gente metia-as lá e depois ficava lá um a guardar para elas não fugirem.
Rapaz: E no fim da gente as apanhar todas, deixávamo-las fugir.
Eu: E é sempre a isso que vocês brincam?
Rapaz: Não, às vezes é ao “pisa”…
[Entretanto, um outro rapaz (…) juntou-se ao grupo] (…).
“É para escrever o quê?” e “Não sei o que hei-de dizer!” são dois exemplos de ques-
tões e comentários das crianças. Sobretudo quando os temas são mais invulgares é
notória uma certa desorientação perante uma proposta de trabalho tão fracamente
regulada, situação pouco usual no quotidiano da sala de aula. Perante esta situação
torna-se essencial motivar e estimular, procurando evitar a todo a custo direccionar
e influenciar. No sentido de tentar atingir este objectivo recorre-se frequentemente
à estratégia de transformar a actividade num momento em que cada criança procu-
ra explicar por escrito a uma criança imaginária algo que esta não sabia à partida.
Por exemplo, foi solicitado às crianças que o desenvolvimento do tema “O que é
uma família” fosse dirigido a uma hipotética criança que não tinha família e que,
22 Sílvia Sara Sousa Saramago
portanto, não sabia o que tal significava. Este modo de colocar a situação, onde as
crianças não elaboram a actividade para o professor, nem para a investigadora, nem
para um qualquer adulto, mas para um par imaginário, contribui para tornar o seu de-
sempenho mais próximo daquilo que são as interacções intergrupais da infância.
Fazendo uso destes procedimentos, foi já trabalhado um número muito con-
siderável de temas, de entre os quais se apresentam alguns que se destacaram pela
sua operatividade e pelo valor analítico dos resultados obtidos:
Texto: “A televisão tem casos sérios, casos animados, casos futebolistas, etc. Eu gosto
de todos eles, uns um bocado mais, outros um bocado menos. Os que eu gosto mesmo
muito são: Casos de Polícia, Buéréré, Dragon Ball Z, Power Rangers, Futebol, etc.
Quando vejo futebol é com o meu pai, quando vejo desenhos animados é sozinho e
quando vejo as coisas sérias é com a minha mãe”.
Legenda da ilustração: “Sou eu a brincar com o Homem-Aranha e a vê-lo na televi-
são”.
(Transcrição integral do texto e da legenda da ilustração da actividade desenvolvida se-
gundo o tema “O que eu penso da televisão”, criança do sexo masculino, 8 anos, 3.º ano
de escolaridade; material empírico recolhido no contexto do Projecto Identidades, 1997).
Texto: “Um segredo ‘é’ frases que se dizem ao ouvido de outra pessoa. É muito feio fa-
zer segredos ao pé de outra pessoa. Um segredo serve para as pessoas não ouvirem as
coisas que ‘tem’ de ser secreto. Às vezes digo segredos aos meus colegas. Algumas ve-
zes no futebol americano dizem em segredo as tácticas. Às vezes as pessoas contam o
dinheiro em segredo. Alguns dias brinco ao telefone avariado que é em segredo”.
Legenda da ilustração: “Aqui está um menino a dar um segredo a outro menino”.
(Transcrição integral do texto e da legenda da ilustração da actividade desenvolvida
segundo o tema “O que é um segredo”, criança do sexo masculino, 10 anos, 4.º ano de
escolaridade; material empírico recolhido no contexto do Projecto Identidades, 1998).
Texto: “É uma pessoa que conheço e que tem problemas. Os problemas são: não conse-
gue arranjar amigos, ninguém lhe liga, mas eu como sou amiga dela ligo-lhe e ela sabe
que quando precisar ela pode contar comigo para qualquer ocasião, mesmo que seja
pouco importante”.
Legenda da ilustração: “Sou eu e a minha amiga”.
(Transcrição integral do texto e da legenda da ilustração da actividade desenvolvida
segundo o tema “Os problemas das crianças”, criança do sexo feminino, 8 anos, 3.º
ano de escolaridade; material empírico recolhido no contexto do Projecto Protagonis-
mo, 2000).
(…) a construção do novo paradigma teria muito a beneficiar com o recurso à etnogra-
fia enquanto metodologia particularmente adequada ao imperativo de dar voz às
crianças (…).
Por outro lado, o relato das observações representa uma oportunidade de monito-
rização dos processos de construção das ferramentas empíricas, na medida em que
contribui para reposicionar constantemente os procedimentos neste domínio, fa -
zendo uso de um esforço de distanciamento relativamente às pré-noções dos inves-
tigadores enquanto influenciados por uma visão e atitude adultocêntricas do mundo,
das interacções, de si próprios e dos outros. Esta tendência inscreve-se no contexto
da utilização de uma abordagem fenomenológica no estudo das crianças, na linha
de autores como Frances Waksler. Tendo por princípio que em muitos aspectos im-
portantes as concepções das crianças são diferentes das dos adultos, esta autora
avança a seguinte perspectiva:
Adultos e crianças têm versões diferentes da infância. Ser adulto é uma perspectiva,
um modo de estar no mundo que dá forma a uma atitude particular perante as
26 Sílvia Sara Sousa Saramago
crianças, uma atitude que permite aos adultos lidar com as crianças na vida quotidia-
na, mas que limita o conhecimento sociológico. (…) suspendendo as crenças adultas
sobre as crianças, os sociólogos podem reivindicar as crianças como plenos objectos
do conhecimento sociológico. (Waksler, 1991: 66-67)
No contexto dos trabalhos de campo com crianças, torna-se importante que o in-
vestigador se preocupe com criar um espaço de interacção com os observáveis que
de algum modo seja distinto dos padrões comuns de relacionamento entre adultos
e crianças, já que estas recebem fortes influências das condutas reguladoras social-
mente instituídas. Escapando ao padrão típico de relacionamento adultos-crian-
ças, o investigador estimula o desenvolvimento de um novo espaço de interacção,
fracamente regulamentado, no qual ambas as partes têm oportunidade de estabe-
lecer normas de actuação e de produção de sentido específicas da situação em
causa.
O trabalho de campo com crianças, provavelmente como com qualquer outro gru-
po de observáveis, implica uma vigilância, reflexão e revisão constantes sobre os
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Notas
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