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Relatório BQ. Exp. Grupo 21
Relatório BQ. Exp. Grupo 21
Relatório BQ. Exp. Grupo 21
EXPERIMENTO 2
REA ÇÕES DE CARA CTERIZ AÇÃ O DE A MINOÁ CIDOS
E PROTEÍNAS
N USP: 11217343
N USP: 11320582
Bioquímica Experimental
Docentes:
Nessa parte do experimento pode-se realizar a análise das amostras pós adição de NaOH
6M e Acetato de Chumbo 1%.
O que se espera nessa análise é observar a desnaturação proteica, visto que os ácidos
concentrados adicionados não rompem as ligações peptídicas, mas desestabilizam as
cargas no interior da molécula, alterando a estrutura terciária e secundária.
Nesse experimento deve-se usar os seguintes dados para realizar a análise de cada caso.
Observando o resultado com as imagens oferecidas, pode-se atentar que a amostra dos
tubos 1 e 2 ficam transparentes, enquanto as amostras do tubo 3 e 4 ficam
esbranquiçados, sendo o 4 mais que o 3.
Isso ocorre, pois, a acetona é um solvente orgânico apolar, isso faz com que as proteínas
que originalmente se organizariam com sua estrutura hidrofóbica internamente e
hidrofílica externamente, mude essa configuração obtendo a região apolar hidrofóbica
externa agora interagindo cada vez mais com o solvente, o que garante a precipitação
gradual da proteína quanto maior a adição do solvente, no caso no Tubo 4 onde a
precipitação é realmente observada.
C- Determinação do ponto isoelétrico de uma proteína
O ponto isoelétrico (pi) de uma proteína ocorre quando a carga desta se torna nula,
ocasionado por um equilíbrio de cargas negativas e positivas na molécula. Neste ponto,
sua solubilidade é mínima, pois, como sua carga será nula a repulsão entre as moléculas
diminui, possibilitando que estas interajam mais fortemente, este aumento de interação
ocasiona na formação de grânulos insolúveis que precipitam.
Questões:
1) Analisando a imagem abaixo é possível observar que, entre o pH 4,5 e 3,5 há a
formação de precipitado, portanto, pode-se concluir que o ponto isoelétrico
desta proteína é próximo desses valores. Comparando com a literatura é possível
observar certa divergência no pi, a literatura apresenta um pi de 4,7, isso pode
ter sido acarretado por erros cometidos pelos alunos durante a pratica.
0,45
0,4
0,35 y = 0,0146x + 0,1237
0,3
Abs 595
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
0 5 10 15 20 25
Concentração (µg/mL)
y = Absorbância 595
x = concentração
Questões:
1) Com a curva padrão foi possível obter uma equação da reta (1), com o auxilio
da mesma é possível identificar qualquer ponto entre os pontos avaliados. Com
isso determinou-se a concentração da amostra desconhecida.
Abs. Amostra desconhecida = 0,152
0,152 = 0,0146𝑥 + 0,1237
0,152 − 0,1237
𝑥=
0,0146
𝑥 = 1,94 𝜇𝑔 ∙ 𝑚𝐿−1
Assim, a concentração da amostra desconhecida é 1,94 μg ∙ mL-1
2 – Referências
ZAIA, Dimas A. M.; ZAIA, Cássia Thaïs B. V.; LICHTIG, Jaim. Determinação de proteínas
totais via espectrofometria: vantagens e desvantagens dos métodos existentes. Quím.
Nova, São Paulo, v. 21, n. 6, p. 787-793, nov. 1998. Disponivel em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
40421998000600020&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 05 May 2021.