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TCC - Uma Revisão Bibliográfica Sobre o Uso Da PCR No Diagnóstico e Monitoramento No Tratamento Da Covid-19

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UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE O USO DA PCR NO

DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO NO TRATAMENTO DA


COVID-19
Marcos Evandro Teixeira Pinto1

RESUMO

Nossa pesquisa emerge do apelo da comunidade cientifica na busca constante


de um antídoto que tenha a capacidade de frear ou minimizar os avanços da Covid-19, em
função da alta virulência do coronavirus. Neste sentido nos propomos a investigar alguns
dos métodos de analise para detecção da presença do Covid-19 no organismo humano; a
ação da Polymerase Chain Reaction [PCR] no paciente diagnosticado positivo para Covid-
19; quando usar este método? Vantagens e desvantagens em relação a outros métodos?
Para alcançar os resultados que almejamos utilizamos as plataformas digitais em busca
criteriosa em revisão da literatura cientifica. Diante do exposto, nossos objetivos são de
observar os impactos da Covid 19, assim como as dificuldades dos profissionais da saúde
em controlar o avanço da doença, os métodos adotados para o diagnóstico e a importância
da PCR no acompanhamento dos pacientes. Os testes para Covid-19 são produtos para
diagnóstico de uso in vitro, nos termos da RDC 36/15, já sabemos que há no Brasil 17
produtos licenciados, destes, 9 são de imunoensaio cromatográfico para a detecção e
diferenciação de anticorpos IgG e IgM e apenas 3 são testes rápidos moleculares por PCR.
A coleta e testagem rápida de amostras apropriadas de pacientes que atendem à definição
de caso suspeito de COVID-19 é uma prioridade para o manejo clínico e controle de
surtos. A decisão de testar deve basear-se em critérios clínicos e fatores epidemiológicos e
vinculados a uma avaliação do probabilidade de infecção.

Palavras Chaves: CORONAVÍRUS, COVID-19, PANDEMIA, OMS

1
Graduado em Pedagogia pela Faculdade Regional de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias; Graduando
em Bacharel em Biomedicina pela Universidade Salgado de Oliveira; e, Pós-graduando em Análises Clínicas
e Microbiologia.
INTRODUÇÃO

Nossa pesquisa emerge do apelo da comunidade cientifica na busca constante


de mecanismos que tenham a capacidade de frear ou minimizar os avanços da Covid-19,
em função da alta virulência do coronavirus. Werneck e Carvalho [2020] já nos alertavam
que “há tempos que a comunidade científica do campo das doenças infecciosas alerta que o
advento de novas pandemias não é uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’ irá ocorrer”. As
características da Covid-19 derivam, segundo os cientistas, da SARS-COV-2, com intima
relação com as Síndrome Respiratória Aguda Grave [SARS] e Síndrome Respiratória do
Oriente Médio [MERS]. Todo o genoma do SARS-CoV-2 está inscrito em uma fita única
de RNA (ácido ribonucleico). Esse tipo de vírus sofre mutações genéticas com maior
freqüência do que os vírus DNA (ácido desoxirribonucleico), por terem menor capacidade
de correção dos eventuais erros de transcrição. O SARS-CoV-2, em especial, é um vírus
RNA de fita simples, com capacidade de sintetizar cerca de 29 [vinte e nove] diferentes
proteínas. Algumas dessas proteínas estão presentes na superfície do vírus e atuam como
facilitadores do seu ingresso nas células hospedeiras, outras, aparentemente, estão
relacionadas com a sua patogenia [VIEIRA; EMERY; ADRIOLO, 2020].
A transcriptase reversa é uma enzima que realiza a transcrição inversa, produzindo
DNA a partir de RNA. Também é chamada de DNA polimerase RNA-dependente. Essa enzima
permite uma condição única, pois a transcrição ocorre, naturalmente, no sentido de RNA para
DNA. A transcriptase reversa é encontrada em retrovírus. Como sabemos, os vírus só se
reproduzem dentro de uma célula viva, que serve como hospedeira. Dentro dessas células, o RNA
de um retrovírus é usado como molde para fabricação do DNA, por conta da ação da transcriptase
reversa. O DNA é formado em fita simples e após a sua formação o RNA é degradado. Assim, o
DNA fita simples fica livre no citoplasma. A transcriptase reversa torna essa fita de DNA simples
em dupla hélice. Esse DNA formado é integrado ao DNA da célula hospedeira, com ajuda da
enzima integrase. Assim, ocorre a produção de proteínas virais e a formação de novos RNA virais.
Nesse momento, entra em ação a enzima protease. Ela é responsável por quebrar a proteína viral
precursora em proteínas menores e maduras. O RNA e as proteínas são liberadas para infectar
outras células. A transcriptase reversa, a integrase e a protease são enzimas presentes em retrovírus.
Como todas as demais infecções virais, o organismo reage à presença do vírus
produzindo anticorpos, inicialmente os das classes imunoglobulina A (IgA),
imunoglobulina M (IgM) e, na seqüência, os da classe imunoglobulina (IgG). A presença
1
de anticorpos específicos contra determinantes antigênicos do SARS-CoV-2 indica que
houve infecção pregressa, mas considerando ser um agente infeccioso que muito
recentemente foi introduzido na comunidade, não pode ser afastada a ocorrência de reações
cruzadas com outros coronavírus em circulação comunitária, o que pode comprometer a
especificidade dos testes. Os coronavírus podem ativar uma resposta imune excessiva e
desregulada, nociva ao hospedeiro. Essas respostas podem contribuir para o
desenvolvimento de SRAG [Sindrome Respiratória Aguda Grave]. Autópsias de pacientes
com COVID-19 complicada por SRAG revelaram hiperativação de células T efetoras
(CD8+) com altas concentrações de grânulos citotóxicos. [VIEIRA; EMERY; ADRIOLO,
2020]. A Proteína C-Reativa [PCR] é uma das Proteínas da Fase Aguda [PFA] e, de forma
geral, essas proteínas são aquelas cuja concentração sérica aumenta e diminui pelo menos
25% durante os estados inflamatórios. Elas também podem ser alteradas em processos
inflamatórios crônicos. [AGUIAR; et al. 2012]. Os testes com PFA mais utilizados são:
Velocidade de Hemossedimentação [VHS] e a PCR. A VHS foi introduzida por Robin
Fahreus, na Alemanha em 1918. Em seus achados, Fahreus definiu características
importantes, como a relação entre a sedimentação e a capacidade do plasma em reduzir a
carga eletrostática na superfície das hemácias. Esta ocorrência produz uma maior
aglutinação das hemácias, e diante deste achado, Robin Fahreus, também, quantificou a
capacidade de aglutinação das proteínas plasmáticas, o efeito da temperatura na VHS e
conseqüentemente, o aumento desta em várias condições patológicas e fisiológicas. Em
1920, foi feita uma padronização do teste por Westergren, considerada padrão ouro para a
VHS, que foi recomendada pelo International Comittee for Standardization in Hematology
(ICSH) em 1977. [COLARES; VIGIGAL; 2004]. A PCR foi descoberta em 1930 e
recebeu esse nome porque reagia com o polissacarídeo-C dos pneumococos na fase aguda
da pneumonia pneumocócica. A dosagem da PCR é, portanto, determinação direta de uma
PFA e na presença de quadros inflamatórios suas concentrações séricas alteram-se mais
rapidamente e sua variação é mais ampla que a da VHS. Em pós-operatório apresentam
maior sensibilidade para detectar complicações do que elevações de VHS, de leucócitos, de
freqüência cardíaca ou do aparecimento de febre. Ao contrário da VHS, a dosagem da PCR
não sofre interferência da presença de anemia, policitemia, esferocitose, macrocitose,
insuficiência cardíaca congestiva ou de hipergamaglobulinemia. [AGUIAR; et al. 2012].
Em dezembro de 2019, um surto de pneumonia causada por uma nova cepa de
Coronavírus, teve início na cidade de Wuhan, província de Hubei - China, e rapidamente
2
se espalhou para outros vinte e quatro países. A doença que o vírus produz é a COVID-19,
onde ‘CO’ significa corona, ‘VI’ para vírus e ‘D’ para doença. Antigamente, essa doença
era chamada de “2019 novo Coronavírus” ou “2019-nCoV”. Em 30 de janeiro de 2020 a
Organização Mundial da Saúde [OMS] declarou emergência em saúde pública e em 11 de
março de 2020, decretou uma pandemia dessa doença. [TUÑAS, et al. 2020]. Diante do
exposto também promoveu a Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). A OMS determinou que o código U07,
reservado para casos emergenciais, deve ser utilizado para a COVID-19. U07.1 -
Diagnóstico de COVID-19 confirmado por exames laboratoriais; e U07.2 Diagnóstico
clínico ou epidemiológico de COVID-19, quando a confirmação laboratorial é
inconclusiva ou não está disponível. Na falta do CID U07.1 na base de registro, o CID
B34.2 — Infecção por coronavírus de localização não especificada — pode ser utilizado.
Os trabalhadores da Atenção Primária poderão utilizar também a Classificação
Internacional de Atenção Primária (CIAP-2) pelo código CIAP-2 R74 (Infecção Aguda de
Aparelho Respiratório Superior). [BRASIL-MS, 2020].
Este estudo é resultado de uma revisão da bibliografia disponível sobre a
polymerase chain reaction [PCR] e, portanto, esperamos que possa servir como fonte a
outros estudos e pesquisas; auxiliar as diversas equipes envolvidas na abordagem a casos
suspeitos de contaminação pelo coronavirus, assim como, no tratamento e monitoramento
aos pacientes diagnosticados com a Covid-19.

3
DESENVOLVIMENTO

Desde o início do atual surto de coronavírus (SARS-CoV-2), causador da


Covid-19, houve uma grande preocupação diante de uma doença que se espalhou
rapidamente em várias regiões do mundo, com diferentes impactos. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 18 de março de 2020, os casos confirmados da
Covid-19 já haviam ultrapassado 214 mil em todo o mundo. [FREITAS; NAPIMOGA;
DONALISIO. 2020]. Segundo o Ministério da Saúde, ainda não há informações robustas
sobre a história natural ou medidas de efetividade para manejo clínico dos casos da Covid-
19, restando ainda muitos detalhes a serem esclarecidos. No entanto, sabe-se que o vírus
tem alta transmissibilidade e provoca uma síndrome respiratória aguda que varia de casos
leves – cerca de 80% – a casos muito graves com insuficiência respiratória – entre 5% e
10% –, requerendo tratamento especializado em unidades de terapia intensiva (UTI)
[BRASIL MS, 2020]. Neste sentido, Werneck e Carvalho, afirmam que o insuficiente
conhecimento científico sobre o novo coronavírus, sua alta velocidade de disseminação e
capacidade de provocar mortes em populações vulneráveis, geram incertezas sobre quais
seriam as melhores estratégias a serem utilizadas para o enfrentamento da epidemia em
diferentes partes do mundo. No Brasil, os desafios são ainda maiores, pois pouco se sabe, e
ainda se estuda, sobre as características de transmissão da Covid-19 num contexto de
grande desigualdade social, com populações vivendo em condições precárias de habitação
e saneamento, sem acesso sistemático à água e em situação de aglomeração. [WERNECK;
CARVALHO. 2020]. Como estamos no [início] meio da epidemia de Covid-19, ainda não
há clareza sobre vários aspectos clínicos e epidemiológicos dessa doença. [FREITAS;
NAPIMOGA; DONALISIO. 2020], somando-se ainda os casos de recontaminação que
vem sendo notificado em alguns países do mundo. Sobre os efeitos da Covid-19 em nosso
país: “A epidemia de Covid 19 encontra a população brasileira em situação de extrema
vulnerabilidade, com altas taxas de desemprego e cortes profundos nas políticas sociais.
Ao longo dos últimos anos, especialmente após a aprovação da Emenda Constitucional nº
95, que impõe radical teto de gastos públicos e com as políticas econômicas implantadas
pelo atual governo, há um crescente e intenso estrangulamento dos investimentos em saúde
e pesquisa no Brasil. É justamente nesses momentos de crise que a sociedade percebe a
importância para um país de um sistema de ciência e tecnologia forte e de um sistema
4
único de saúde que garanta o direito universal à saúde.” [WERNECK; CARVALHO.
2020].
A letalidade varia, principalmente, conforme a faixa etária. Uma revisão
sistemática recentemente publicada incluiu 19 estudos que descreveram as características
clínicas e laboratoriais da doença. Os autores identificaram que febre (88,7%), tosse
(57,6%) e dispnéia (45,6%) foram as manifestações clínicas mais prevalentes. Em relação
aos achados laboratoriais, diminuição da albumina (75,8%), elevação da proteína C reativa
(58,3%) e da lactato desidrogenase (LDH) (57,0%), linfopenia (43,1%) e a alta taxa de
sedimentação de eritrócitos (VHS) (41,8%) foram os resultados laboratoriais mais
prevalentes. Nas radiografias de tórax, o comprometimento da pneumonia foi
predominantemente bilateral em 73% dos pacientes. Dos 20,3% pacientes que
necessitaram de UTI, 32,8% tinham Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
(SDRA); 13,0% lesão cardíaca aguda; 7,9% lesão renal aguda (IC95% 1,8-14%); 6,2%
choque e 13,9% tiveram resultados fatais. [BRASIL-MS. 2020]. São condições clínicas de
risco para desenvolvimento de complicações: Pessoas com 60 anos ou mais; Cardiopatas
graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores
de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada); Pneumopatas graves ou
descompensados (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, DPOC);
Imunodeprimidos; Doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
Diabéticos, conforme juízo clínico; e, Gestantes de alto risco. [BRASIL-1, 2020].
A decisão de testar deve basear-se em critérios clínicos, fatores
epidemiológicos e vinculados a uma avaliação de probabilidade de infecção. Teste
molecular [rRT-PCR] de casos assintomáticos ou contatos com sintomas leves podem ser
considerado na avaliação de indivíduos que tiveram contato com um caso de COVID-19.
Os protocolos de triagem devem ser adaptados para a situação local.
Vieira, Emery e Adriolo afirmam que quando expostos aos vírus nosso
organismo inicia a produção de anticorpos, porém, há necessidade de algum tempo, que em
média é de 7 a 10 dias após o início dos sintomas para os anticorpos da classe IgM e de 10
dias, ou mais, para os IgG. Evidentemente, esses números indicam o início da possível
detecção dos anticorpos e são limítrofes. Com o passar dos dias a sua concentração vai se
elevando e diminui a chance de resultados falso negativos. Enquanto a pesquisa de
partículas virais é realizada principalmente nas secreções e lavados, a pesquisa e
quantificação de anticorpos pode ser feita em sangue capilar, sangue total, soro ou plasma,
5
exigindo, portanto, a coleta de sangue, ou da ponta do dedo, para o teste rápido ou de uma
veia, para a obtenção de sangue total.
A coleta e testagem rápida de amostras apropriadas de pacientes que atendem à
definição de caso suspeito de COVID-19 é uma prioridade para o manejo clínico e controle
de surtos e deve ser realizada por um profissional especializado. [BRASIL-2, 2020].
Os testes de diagnóstico para Covid-19 se destacaram na atual pandemia de
coronavírus como uma ferramenta essencial para rastrear a propagação da doença. Uma
ampla gama de testes diagnósticos está disponível comercialmente para o SARSCoV-2,
alguns dos quais receberam autorizações para uso por várias agências reguladoras. Com as
informações da seqüência genética identificadas, testes de diagnóstico baseados na
detecção da seqüência viral por reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa
(RT ‐ PCR) ou plataformas de seqüenciamento logo se tornaram disponíveis. Isso permitiu
a confirmação do diagnóstico e melhores estimativas da atividade da infecção, que se
encontram em rápida progressão. [BRASIL-MS. 2020]. A metodologia baseada na reação
em cadeia da polimerase com transcrição reversa com reação de amplificação em tempo
real [RT-PCR em tempo real ou RT-qPCR] é a que melhor se aplica para a detecção do
vírus SARS-CoV-2. Com essa técnica, é possível a identificação do RNA viral. Os genes
considerados para a identificação incluem: N, E, S e RdRP e o protocolo internacional
desenvolvido pelo Instituto Charité/Berlim é recomendado pela Organização Pan-
Americana da Saúde [OPAS/OMS] tem sido utilizado pela maioria dos países.
Inicialmente, a confirmação laboratorial dependia da detecção de dois marcadores
genéticos, mas considerando a elevada taxa de circulação do vírus, atualmente, a
confirmação pode ser pela detecção de um único marcador genético. O Ministério da
Saúde brasileiro recomenda que o gene alvo seja o gene E, pela sua maior sensibilidade.
[VIEIRA; EMERY; ADRIOLO. 2020].
Nos últimos anos a reação em cadeia de polimerase por tempo real emergiu
como uma técnica amplamente utilizada na investigação biológica devido à capacidade de
amplificação e detecção simultâneas de quantidades muito pequenas de seqüências
específicas de ácidos nucléicos. Como uma ferramenta de pesquisa é extremamente útil na
determinação da expressão gênica resultante da ação de diversos fatores. No diagnóstico
clínicomolecular a PCR em tempo real pode ser utilizada para avaliação da carga viral ou
bacteriana, determinação da resistência a antibióticos e até mesmo para o prognóstico de
tumores malignos. Devido à realização das etapas de amplificação dos ácidos nucléicos e
6
detecção do produto amplificado no interior de um único tubo durante a PCR em tempo
real traz inúmeras vantagens na utilização desta técnica como ferramenta na pesquisa e
diagnóstico. Dentre elas podemos citar: redução do risco de contaminação cruzada, curto
tempo necessário para a realização da técnica, permite rápidos resultados, além de
apresentar execução simples associada à excelente sensibilidade e especificidade. Cumpre
ser observado que atualmente a utilização das tecnologias de amplificações por tempo real
ainda permanecem com uso limitado devido aos elevados custos relacionados aos
reagentes e, principalmente, aos sistemas de detecção empregados. [NASCIMENTO;
SUAREZ; PINHAL. 2010].
No Brasil os testes “in vitro” são regulamentadas pela Resolução da Diretoria
Colegiada [RDC] nº 36 de 26 de Agosto de 2015.

Dispõe sobre a classificação de risco, os regimes de controle de


notificação, cadastro e registro e os requisitos de rotulagem e instruções
de uso de produtos para diagnóstico in vitro, inclusive seus instrumentos
e dá outras providências. [RDC, Nº 36, 2015].

Produtos para diagnóstico de uso “in vitro” são reagentes, calibradores,


padrões, controles, coletores de amostra, materiais e instrumentos, usados individualmente
ou em combinação, com intenção de uso determinada pelo fabricante, para análise in vitro
de amostras derivadas do corpo humano, exclusivamente ou principalmente para prover
informações com propósitos de diagnóstico, monitoramento, triagem ou para determinar a
compatibilidade com potenciais receptores de sangue, tecidos e órgãos. [RDC, Nº 36,
2015]. A secretaria estadual de saúde de Santa Catarina no enfrentamento a Covid-19
emitiu a Nota Técnica 001/2020 que dispõe sobre a notificação, investigação, coleta e
orientações sobre os casos suspeitos da Covid-19 [SARS-CoV-2] e neste documento
regulamentador podemos observar recomendações de testes rápidos de RT-PCR pelo
protocolo Charitè para a confirmação de casos de doença pelo Coronavírus 2019 [Covid-
19]. Caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR em tempo real, pelo protocolo
Charité. [NT-SES-SC, 2020]

Os testes para Covid-19 são produtos para diagnóstico de uso in vitro, nos termos
da RDC 36/15, e podem identificar:
7
a) anticorpos, ou seja, uma resposta do organismo quando este teve contato
com o vírus, recentemente (IgM) ou previamente (IgG); ou
b) material genético (RNA) ou “partes” (antígenos) do vírus (RT-PCR).

Existem os testes que usam sangue, soro ou plasma e os outros que precisam de
amostras de secreções coletadas das vias respiratórias, como nasofaringe (nariz) e
orofaringe (garganta). RT-PCR (Reverse Transcription - Polymerase Chain Reaction) é
um teste de Reação em Cadeia da Polimerase com Transcrição Reversa em tempo real que
verifica a presença de material genético do vírus, confirmando que a pessoa se encontra
com Covid-19. Os testes de RT PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica,
sendo o teste definitivo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) [ANVISA,
2020] [BRASIL-1, 2020]. Reputa-se a RT-PCR para o diagnóstico de SAR-CoV-2 como
altamente específica, e o resultado positivo confirma a infecção (“padrão ouro”). Contudo,
devido aos citados problemas quanto à sensibilidade, o resultado negativo não a afasta e
pode ser necessária a repetição do exame em outra amostra após alguns dias. [VIEIRA;
EMERY; ADRIOLO, 2020].
Em nossos achados podemos relatar 17 produtos licenciados e devidamente
autorizados pela Anvisa para diagnosticar Covid-19 na classe de testes rápidos:
 One Step COVID-2019 test – CELER BIOTECNOLOGIA S/A;
 CORONAVÍRUS RAPID TEST - DIAGNÓSTICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
LTDA ME
 CORONAVÍRUS IgG/IgM [COVID-19] – EBRAM PRODUTOS
LABORATORIAIS LTDA;
 MedTeste Coronavírus [COVID-2019] IgG/IgM [TESTE RÁPIDO] -
MEDLEVENSOHN COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE PRODUTOS
HOSPITALARES LTDA;
 Família Teste Rápido em Cassete 2019 – nCoV IgG/IgM [sangue
total/soro/plasma] - QR Consulting, Importação e Distribuição de Produtos
Médicos Ltda;
 COVID-19 IgG/IgM ECO Teste – Eco Diagnóstica Ltda;
 ECO F COVID-19 Ag - Eco Diagnóstica Ltda;
 COVID-19 Ag ECO Test – Eco Diagnóstica Ltda;
 Anti COVID-19 IgG/IgM Rapid Test - LABTEST DIAGNOSTICA S/A;
8
 Familia Kit de Detecção por PCR em Tempo Real VIASURE SARS-CoV-2 -
BIOMÉDICA EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS HOSPITALARES LTDA;
 Familia Cobas SARS-CoV-2 – ROCHE DIAGNÓSTICA BRASIL LTDA;
 LUMIRATEK Covid-19 [IgG/IgM] - LUMIRADX HEALTHCARE LTDA;
 MAGLUMI IgM 2019-nCoV [CLIA] - VR MEDICAL IMPORTADORA E
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA;
 MAGLUMI IgG 2019-nCoV [CLIA] - VR MEDICAL IMPORTADORA E
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA;
 Smart Test Covid-19 Vytra - VYTTRA DIAGNOSTICOS IMPORTACAO E
EXPORTACAO S.A.;
 FAMÍLIA KIT XGEN MASTER COVID-19 Kit Master para Detecção do
Coronavírus SARS-CoV-2 - MOBIUS LIFE SCIENCE INDÚSTRIA E
COMERCIO DE PRODUTOS PARA LABORATÓRIOS LTDA; e,
 DPP® COVID-19 IgM/IgG System - ORANGELIFE COMÉRCIO E INDÚSTRIA
LTDA.

Dos 17 testes, 9 são de imunoensaio cromatográfico para a detecção e


diferenciação de anticorpos IgG e IgM contra o Coronavírus (SARS-CoV-2). As amostras
a serem avaliadas são em sua maioria de sangue total, soro ou plasma, e o tempo para a
leitura dos resultados foi de 10 a 20 minutos. Com variante do tempo limite de leitura de
15 minutos até 30 minutos. [BRASIL-1, 2020].
Em geral, os testes possuíam um sistema que consiste em uma membrana na
qual são imobilizados anticorpos anti-IgG e anti-IgM humanos na região teste IgG e na
região teste IgM, respectivamente. Na execução do ensaio, a amostra é colocada para
reagir com o conjugado, que contém partículas de ouro coloidal ligadas aos antígenos
recombinantes do 2019-nCoV. O conjugado se acopla aos anticorpos antiCOVID-19
presentes na amostra e após a adição do tampão, o complexo anticorpo-conjugado migra
cromatograficamente através da membrana e encontra a região teste, na qual os anticorpos
anti-IgG e anti-IgM humanos estão imobilizados formando uma linha colorida. A presença
desta linha indica um resultado positivo e a sua ausência indica um resultado negativo. A
especificidade citada para os anticorpos do tipo IgM variou entre 94% a 98%, de acordo
com o fabricante. Para os anticorpos do tipo IgG observou-se uma oscilação entre 97% e
98%. A sensibilidade para os anticorpos IgM variou entre 85% e 90% e para os anticorpos
9
do tipo IgG entre 95% e 100%. Três testes – One Step COVID-2019 Test (fabricado por
CELER
BIOTECNOLOGIA S/A), CORONAVÍRUS RAPID TEST (Biocon Diagnósticos) e
DPP® COVID-19 IgM/IgG System (Orangelife) – não forneceram dados de sensibilidade
e especificidade para IgM e IgG, apenas os dados gerais. [BRASIL-1, 2020].
Dois fabricantes dos testes CORONAVÍRUS IgG/IgM (COVID-19) e 2019-
nCoV IgG/IgM Teste Rápido em Cassete afirmaram que uma das limitações desses testes é
que o nível de hematócrito do sangue total pode afetar os resultados. O nível de
hematócrito precisa estar entre 25% e 65% para obter resultados precisos. O fabricante do
MedTeste Coronavírus (COVID-19) IgG/IgM informou que os resultados de pacientes
imunocomprometidos devem ser interpretados com cautela. [BRASIL-1, 2020].
O fabricante do Anti COVID-19 IgG/IgM Rapid Test declarou que não foram
observados resultados falsamente positivos em amostras positivas para as seguintes
condições médicas: vírus Influenza A, vírus Influenza B, vírus respiratório Sincicial
(RSV), Adenovírus, HBsAg, Sífilis, Helicobacter pylori, vírus da imunodeficiência
humana (HIV) e vírus da Hepatite C (HCV). Três testes – Família Kit de Detecção por
PCR em Tempo Real VIASURE SARSCoV-2 (fabricado pela CerTest BIOTEC©),
FAMÍLIA KIT XGEN MASTER COVID-19 – Kit Master para Detecção do coronavírus
SARS-CoV-2 (fabricado por Mobius Life Science) e o cobas® SARS-CoV-2 Test
(fabricado pela Roche) – são testes em tempo real de reação da transcriptase reversa (RT-
PCR) que usam sondas de corante repórter fluorescente específicas para a detecção
qualitativa de ácidos nucléicos, a partir de amostras de esfregaço nasofaríngeo e orofaringe
de pacientes com sinais e sintomas sugestivos de COVID-19. Resultados positivos são
indicativos da presença de RNA SARS-CoV-2, porém, é necessária uma correlação clínica
com a história do paciente e outras informações de diagnóstico para determinar o status da
infecção do paciente. Os testes foram altamente sensíveis. [BRASIL-1, 2020].
A metodologia baseada na reação em cadeia da polimerase transcrição reversa
com reação de amplificação em tempo real (RT-PCR em tempo real ou RT-qPCR) é a que
melhor se aplica para a detecção do vírus SARS-CoV-2. Com essa técnica, é possível a
identificação do RNA viral. Os genes considerados para a identificação incluem: N, E, S e
RdRP e o protocolo internacional desenvolvido pelo Instituto Charité/Berlim é
recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) tem sido utilizado
pela maioria dos países. Inicialmente, a confirmação laboratorial dependia da detecção de
10
dois marcadores genéticos, mas considerando a elevada taxa de circulação do vírus,
atualmente, a confirmação pode ser pela detecção de um único marcador genético. O
Ministério da Saúde brasileiro recomenda que o gene alvo seja o gene E, pela sua maior
sensibilidade. [VIEIRA; EMERY; ADRIOLO. 2020].

11
CONCLUSÃO

Nesta investigação buscamos respostas a algumas indagações em relação aos


métodos de analise para detecção da presença do Covid-19 no organismo humano; a ação
da Reação em Cadeia Polimerase [PCR] no paciente diagnosticado positivo para Covid-19;
quando usar este método? Vantagens e desvantagens em relação a outros métodos? Das
quais pudemos concluir grande eficiência dos testes moleculares por PCR. Em comparação
aos outros métodos de testagens, podemos destacar que o RT-PCR para o diagnóstico de
SAR-CoV-2 é altamente específica, e o resultado positivo confirma a infecção (“padrão
ouro”). Tal teste ainda oferece como vantagens: redução do risco de contaminação cruzada,
curto tempo necessário para a realização da técnica, permite rápidos resultados, além de
apresentar execução simples associada à excelente sensibilidade e especificidade.
Na situação pandêmica atual, testes que detectam as respostas dos anticorpos
contra o SARS-CoV-2 são essenciais para dar suporte ao diagnóstico, monitoramento e
tratamento dos pacientes portadores da Covid-19.
Para a produção desses anticorpos, há necessidade de algum tempo, que em
média é de 7 a 10 dias após o início dos sintomas para os anticorpos da classe IgM e de 10
dias, ou mais, para os IgG. Evidentemente, esses números indicam o início da possível
detecção dos anticorpos e são limítrofes. Com o passar dos dias a sua concentração vai se
elevando e diminui a chance de resultados falso negativos. A literatura relacionada à
produção de anticorpos (anticorpogênese) frente a um estímulo antigênico evidencia ser
esta uma resposta individual. Logo, a quantidade de anticorpos formados poderá variar e
ocasionar diferentes momentos de detecção destes anticorpos, embora a grande maioria dos
trabalhos em infecções por coronavírus assinalam que, por volta do sétimo e oitavo dias,
eles já sejam evidenciados, ressaltando, então, que alguns pacientes poderão levar tempo
menor ou maior. Devemos estar atentos à uma possível variabilidade da janela
imunológica (espaço compreendido entre a contaminação e a detecção laboratorial dos
anticorpos). Finalmente os anticorpos começam a ser detectados uma a duas semanas após
a infecção .

12
ABSTRACT

Our research emerges from the appeal of the scientific community in the constant
search for an antidote that has the capacity to stop or minimize the advances of Covid-19,
due to the high virulence of the coronavirus. In this sense, we propose to investigate some
of the analysis methods to detect the presence of Covid-19 in the human organism; the
action of Polymerase Chain Reaction [PCR] in the patient diagnosed positive for Covid-19;
when to use this method? Advantages and disadvantages over other methods? To achieve
the results we aspire to, we use digital platforms in a careful search in scientific literature
review. Given the above, our objectives are to observe the impacts of Covid 19, as well as
the difficulties of health professionals in controlling the progress of the disease, the
methods adopted for the diagnosis and the importance of PCR in the monitoring of
patients. Tests for Covid-19 are diagnostic products for in vitro use, according to RDC
36/15, we already know that there are 17 licensed products in Brazil, of these, 9 are
chromatographic immunoassays for the detection and differentiation of IgG and IgM
antibodies and only 3 are rapid molecular tests by PCR. The rapid collection and testing of
appropriate samples from patients that meet the suspected case definition of COVID-19 is
a priority for clinical management and outbreak control. The decision to test should be
based on clinical criteria and epidemiological factors and linked to an assessment of the
likelihood of infection.

Keywords: CORONAVIRUS, COVID-19, PANDEMIA, WHO

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