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Mudanças Estruturais Ocorridas Na Sociedade e Suas Influências No Serviço Social

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Mudanças estruturais ocorridas na sociedade e suas influências no Serviço

Social com o desenvolvimento do capitalismo brasileiro.

O mundo mudou e as mudanças são aceleradas. Influenciam as diferentes


dimensões sociais, sobretudo com os processos de globalização, flexibilização
produtiva, avanços tecnológicos e informacionais, a robótica, que dimensionam uma
nova sociabilidade e uma nova política (OLIVEIRA; HOFFMANN, 2002; YAZBEK,
2014).“O padrão de mudança social que se encontra em curso desde 2004 demarca a
combinação entre o crescimento da renda nacional per capita a redução importante da
desigualdade pessoal da renda.”(POCHMANN, 2010, p. 648).

No que se refere à atuação profissional no serviço social, a mobilidade social,


pode ser um dos itens que mais reflete na profissão. Entende-se por mobilidade social, a
alteração de posições de distintos segmentos populacionais no interior da estrutura
social, que podem influenciar os diferentes segmentos da estrutura social, desestabilizar
e ressignificar a hierarquia social, dependendo do grau da mobilidade (ascendente ou
descendente), poderá ainda instalar transformações amplas na economia e politicas
públicas (RIBEIRO, 2012).

Para os anos de 2004 e 2010, a renda per capita cresceu 2,9%


como média anual, enquanto a desigualdade da renda pessoal caiu 1,5%
em média ao ano. Com isso, observa-se também tanto a redução média
anual da taxa de desemprego (5,2%) e da pobreza (4,8%), como o forte
aumento médio anual no valor real do salário mínimo (7,1%), na
ocupação (3,2%) e nos anos de escolaridade (3,8%) dos brasileiros.
(POCHMANN, 2010, p. 642)

Houve ainda, a ampliação da renda das famílias, sobretudo daquelas situadas na


base da pirâmide social, em decorrência do papel ativo das políticas públicas. O
assistente social, como trabalhador, sofre as consequências dessas mudanças, que
alteram os espaços de trabalho e de função técnico operativo, pois o assistente social
exerce um papel fundamental na política de assistência como intermediador das
questões que se apresentam nesse espaço de política, exigindo interlocução
multidisciplinar, articulação com os sujeitos, enfrentamento dos obstáculos decorrentes
do movimento histórico/social, articulação e enfrentamento das múltiplas determinações
da questão social que fazem parte de sua práxis (RAICHELIS, 2013; SILVA;
TIMÓTEO, 2017; TRINDADE, 2018).

Referencias

OLIVEIRA, C. E.; HOFFMANN, V. E. Flexibilização da Produção e Reflexos sobre


as Empresas Aglomeradas Territorialmente: Um Caso na Indústria Têxtil. [s.l.]
Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.
POCHMANN, M. Estrutura social no Brasil: mudanças recentes. Serv. Soc. Soc, n.
104, p. 637–649, 2010.
RAICHELIS, R. Proteção social e trabalho do assistente social: tendências e disputas na
conjuntura de crise mundial. Serv. Soc. Soc., n. 116, p. 609–635, 2013.
RIBEIRO, C. A. C. Quatro Décadas de Mobilidade Social no Brasil. DADOS – Revista
de Ciências Sociais, v. 55, n. 3, p. 641–679, 2012.
SILVA, M. DE F. DA; TIMÓTEO, G. M. Serviço Social e Política de Assistência
Social: um debate necessário no contexto do SUAS. VIII Jornada Internacional de
políticas públicas, p. 12, 2017.
TRINDADE, R. L. P. Memorial acadêmico. [s.l.] UNIVERSIDADE FEDERAL DE
ALAGOAS-UFAL, 2018.
YAZBEK, M. C. A dimensão política do trabalho do assistente social. Serv. Soc. Soc.,
n. 120, p. 677–693, 2014.

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