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Aula 7-S
Aula 7-S
Aula 7-S
Identificação:
• Teor de matéria orgânica (M.O.):
• MO < 3% - argilas inorgânicas;
• 3% < MO < 10% - ligeiramente orgânicas;
• 10% < MO < 30% - moderadamente orgânicas;
• MO > 30% - altamente orgânicas
• Classe I:
Aterros junto a estruturas rígidas:
- encontros de pontes e viadutos;
- demais interseções.
Aterros próximos a estruturas sensíveis, como oleodutos;
- exigência: extensão do aterro deve ser de, pelo menos, 50 m para cada lado da
interseção.
• Classe II:
Aterros afastados de estruturas sensíveis, mas que são altos (h > 3 m)
• Classe III:
Aterros afastados de estruturas sensíveis e que são baixos (h < 3 m)
ATERROS SOBRE SOLOS MOLES
Fatores determinantes para a escolha da solução:
GEOMETRIA DO ATERRO:
- Altura: nível de tensão aplicada;
- Largura: bulbo de tensões transmitido ao solo da
Fundação
PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO:
- Disponibilidade de equipamentos;
- Cronograma de construção;
- Técnicas que podem ser utilizadas.
Emprega-se um conjunto de estacas dispostas em malha quadrada, em geral, pré moldadas em concreto
armado ou de madeira tratada:
• O topo das estacas recebe uma laje (1 m x 1 m ou 1,5 m x 1,5 m) de concreto armado (capitel).
REMOÇÃO DO MATERIAL
• Trecho de solo mole com
menos de 3 m de espessura é
economicamente viável a
remoção total da camada mole,
eliminando-se totalmente o
problema
BERMA DE EQUILÍBRIO
• Empregada para estabilizar e suavizar a inclinação média de um talude de aterro,
aumentando o fator de segurança contra a ruptura
CONSTRUÇÃO POR ETAPAS
• Consiste em dividir o período construtivo do aterro em etapas (em geral, duas ou três
etapas);
• A primeira etapa é construída aquém da altura crítica do aterro, seguindo-se período de
repouso com dissipação da poropressão e ganho de resistência ao cisalhamento.
USO DE SOBRECARGA
• Aplica-se uma carga temporária, em geral 25% a 30% do peso do aterro para acelerar os
recalques;
• É uma alternativa eficiente em solos silto arenosos, mas pouco eficiente em solos argilosos
de baixa permeabilidade.
• Em solos argilosos, deve-se utilizar esta solução em conjunto com drenos verticais.
DRENOS VERTICAIS
• A função dos drenos é fornecer um sistema de canais para dissipação rápida da poropressão,
acelerando os recalques e aumentando, gradativamente, a resistência ao cisalhamento do
subsolo.
DRENOS VERTICAIS
• Colchão drenante:
Espessura mínima de 30cm
Funções: Permitir o tráfego de equipamentos sem danos ao funcionamento dos drenos
• Drenos verticais de areia:
GEODRENOS
Elementos drenantes em materiais sintéticos:
• Largura: 100mm;
• Espessura: 3 a 5mm;
• Cravados verticalmente e dispostos em malha;
• Substituem os drenos verticais de areia;
• Sobrecarga necessária: 25 a 30% do acréscimo de tensão vertical do aterro.
GEODRENOS
• Dispostos em malhas quadradas ou triangulares:
• Vantagens da malha quadrada: Facilita o controle geométrico no campo;
• Espaçamento: - 0,9m a 2,5m
GEODRENOS
GEODRENOS E SUCÇÃO POR VÁCUO
• Uso em aterros com altura máxima de 4 m ;
• Custo da opção é elevado;
• Usado quando a altura do aterro mais a sobrecarga supera a altura crítica relativa à capacidade de
carga do solo
ATERROS COM MATERIAL LEVE
• Tecnicamente viável para aterros classe 1 e aterros altos;
• MATERIAIS: - Poliestireno expandido: apresenta peso específico baixo, mas custo elevado; tubos de
concreto ou metálicos.
ATERROS COM MATERIAL LEVE
ATERROS COM MATERIAL LEVE
GEOSSINTÉTICOS
Atuação do reforço no aterro:
• Auxilia na estabilidade;
• Auxilia na redução de deslocamentos laterais;
• Não influencia, significativamente, o desenvolvimento dos recalques do solo mole