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Apostila Gratuita
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LEMBRE-SE, O
CAMINHO NÃO É FÁCIL. PORÉM VOCÊ PODE
VENCER!
BONS ESTUDOS
INICIANDO NO MERCADO FINANCEIRO
Sumário
1) O Que é Day Trade?........................................................................................... 13
1.1) Como Funciona o Day Trade? ........................................................... 13
1.2) Escolas de Análise para Day Trade................................................. 15
1.3) Como Começar no Day Trade?.......................................................... 16
1.4) Posso usar o Home Broker da Corretora? ................................... 16
1.5) Plataformas Profissionais para Day Trade .................................. 17
1.6) Margem de Garantia e Alavancagem ............................................. 17
1.6.1) Margem de Garantia................................................................................ 17
1.6.2) Alavancagem ............................................................................................. 18
1.7) O que é Swing Trade e a diferença entre Day Trade. ................ 19
O que é mercado de capitais? ......................................................................... 19
O que é um trader?.............................................................................................. 20
O que é Swing Trade?......................................................................................... 20
Como o swing trade funciona? ....................................................................... 21
Quais são as diferenças entre Swing Trade, Day Trade e Position?
...................................................................................................................................... 21
Day trade................................................................................................................ 21
Position .................................................................................................................... 22
Quais são as vantagens do swing trade?................................................... 22
Quais as desvantagens do swing trade? .................................................... 23
Como um swing trader opera?........................................................................ 23
12
AGRADECIMENTOS
13
Por exemplo, quando um trader compra 10.000 ações da Petrobras (PETR4), f alamos
que ele f ez um “trade” de compra.
Caso, algum tempo depois, ele decida vender estas 10.000 ações da Petrobras, este
investidor f ez novamente um “trade”, vendendo.
Quando estes trades são f eitos durante um mesmo dia, por exemplo, comprando as
10:00 da manhã e vendendo as 10:20, dizemos que este trader (negociante) fez
um day trade.
14
O day trader é o prof issional especializado em operações de day trade. Ele busca 15
identif icar oportunidades para f azer trades rápidos e com boa probabilidade de acerto
para, então, lucrar com este tipo de variação dos preços.
Para responder a esta pergunta existem várias escolas de análise que são usadas
pelos day traders.
Em suma, o que esta escola f az é se basear nas cotações e padrões gráf icos passados
para tentar prever o preço f uturo.
Price Action
Também conhecida como Naked Trading, o Price Action é uma espécie de análise
técnica que não usa indicadores.
Ela relaciona os desenhos f ormados nos candlesticks dos gráf icos para ajudar o trader
a tomar sua decisão.
Em nosso artigo sobre Price Action você encontra bastante inf ormação sobre ele.
Tape Reading
Em sua pesquisa sobre day trade, muito provavelmente, se deparou com essa
expressão: Tape Reading.
Market Profile
16
O Market Profile tem uma proposta dif erente.
Sua dif erença já começa na f orma de ver os gráf icos, que, no lugar de linhas ou
candles tem letras.
Embora seja comum encontrar alguns a usando como um indicador, ela não dá
sinais de compra e venda, mas, sim, nos mostra a estrutura do ativo analisado e
é muito importante para f iltrar ruídos do mercado e entender sua lógica de
negociação.
A abertura desta conta na corretora f unciona como abrir uma conta no banco, com a
vantagem de toda documentação necessária poder ser enviada online, sem
necessidade de deslocamento f ísico do trader/investidor.
Para escolher sua corretora é muito importante que você entenda alguns conceitos
envolvidos nesta escolha.
Pensando nisso, preparamos um artigo específ ico sobre isso, onde vamos te
ensinar como escolher a melhor corretora para day trade .
Para tal, praticamente todas as corretoras of erecem o chamado Home Broker, que
é uma plataf orma de negociação online.
• Margem de Garantia
• Alavancagem
É como um “cheque calção” e o valor exigido depende de qual ativo você vai operar
(negociar).
Quando o trader f echa sua posição (se ele comprou, f echa vendendo e vice -versa) o
valor da margem é devolvido para o trader.
Para se ter uma ideia, para deixar apenas um mini-contrato de dólar aberto, a uma
cotação de R$ 3,80, o trader precisaria deixar como garantia em torno de R$ 5.700
(mais ou menos 15% do valor da posição).
18
Margem de Garantia – Corretora
Para o day trader, quem cobra a margem para negociação de contratos f uturos é
a própria corretora.
Ou seja, para operar um mini-contrato de dólar o trader teria que deixar bem menos
do que R$ 5.700 em sua corretora.
Para ações, não há margem de garantia: o trader opera com seu próprio capital ou
com ele alavancado (veremos alavancagem no próximo tópico).
1.6.2) Alavancagem
O termo alavancagem é usado para o ato de utilizarmos um valor f inanceiro maior
do que aquele que realmente possuímos.
Então, vamos supor que você queira f azer a compra de 10.000 ações de Petrobrás e
o preço dela está R$ 20.
Neste caso, por causa da alavancagem of erecida por sua corretora, você não precisa
ter R$ 200.000 na conta.
Contudo, antes de f icar f azendo contas mirabolantes de quanto você pode ganhar
com pouco dinheiro, lembre-se:
19
Note como uma dif erença de apenas 5% na operação pode f azer você perder tudo
(quando trabalhando alavancado).
Neste conteúdo, você aprenderá sobre o tema. Conf ira os tópicos principais:
Sim, o risco é mais elevado. Mas, em comparação, a renda variável também pode
envolver oportunidades de rendimentos dif erenciadas. Inclusive, aproveitando as
próprias oscilações.
Para o especulador que tem objetivos claros com a operação no mercado de capitais
e busca conhecimento para a atuação, a possibilidade de ganhos pode compensar
o risco. Af inal, a rentabilidade pode ser bastante atrativa.
O que é um trader?
Depois de entender mais sobre como f unciona a bolsa de valores, você pode se
perguntar: af inal, o que é um trader? No contexto desse mercado, o trader é o que
podemos chamar de especulador.
Ele é um operador do mercado f inanceiro, que pode ser prof issional ou não. O trader
busca ganhar dinheiro com operações que durem entre poucas horas e algumas
semanas (ou meses, em casos mais raros).
O trader é, então, alguém que toma suas próprias decisões de operação e tenta
encontrar resultados no curto prazo. Em algumas situações específ icas, traders
prof issionais também se dedicam a realizar operações planejadas por outras pessoas.
Como você viu, o swing trade é uma das maneiras de realizar operações no curto
prazo no mercado de capitais. A estratégia consiste em monitorar tendências por
mais de um dia, de f orma a alcançar ganhos conf orme as ações se movimentam.
Sendo assim, o trader que optar por esse tipo de operação conta com mais tempo
para buscar retorno para o seu capital. Ele analisa as tendências em busca de
oportunidades de compra e venda em um período específ ico.
Para se classif icar como um swing trader, o intervalo de tempo das operações
costuma ser de alguns dias até, no máximo, poucas semanas. Nesse sentido, ele se
Isso é f eito por meio do que chamamos de análise técnica ou gráf ica. Ela consiste na
observação de gráf icos que mostram o histórico de movimentação das cotações e 21
podem indicar tendências f uturas.
Dessa f orma, ele se mune de inf ormações e aumenta sua probabilidade de sucesso.
Para gerar ganhos com as operações, é importante ter uma estratégia. Do contrário,
torna-se dif ícil encontrar resultados positivos consistentes.
Você acabou de ver o que é e como f unciona o swing trade. Em resumo, ele é uma
estratégia de curto prazo, que normalmente dura entre dois dias até algumas
semanas.
Quais seriam então as principais dif erenças entre ele e as outras f ormas de operar
na bolsa? Conheça mais detalhes a seguir!
Day trade
Neste conteúdo, você também já teve algumas inf ormações sobre o f uncionamento
do day trade. Ele se organiza de uma maneira bastante particular: a margem de
operação se resume a apenas um dia.
Isso signif ica que o trader que opera assim precisa sempre f inalizar o pregão com
todas as suas posições concluídas. Isto, é tendo vendido os ativos ou derivativos
comprados ou tendo comprado novamente aqueles que f oram vendidos a descoberto.
Por ser um prazo muito curto, o day trade exige maior atenção por parte do operador.
Em muitos casos, é preciso ter dedicação exclusiva — o que f az com que
especuladores se prof issionalizem e elejam o day trade como renda principal.
E por que o day trade é tão atrativo? Um dos maiores motivos é que existe uma real
chance de lucro acima da média do mercado em um curtíssimo período de tempo.
Além disso, nas operações que têm início e f im no mesmo dia é possível utilizar mais
f acilmente o mecanismo de alavancagem. Com ele, o especulador pode movimentar 22
uma soma de dinheiro maior do que aquela que realmente possui em caixa.
Position
Além do day trade e do swing trade, podemos notar operações com prazo um pouco
maior na bolsa — mas que continuam sendo de especulação. É o que acontec e no
Position.
Nas negociações do tipo, o trader pode manter uma posição na bolsa por algumas
semanas ou mesmo meses. Assim, ele se baseia em análises mais longas do gráf ico
para identif icar oportunidades de ganho com as oscilações.
Para o especulador que não pretende se dedicar totalmente ao mercado ou não tem
condições para isso, o swing trade pode parecer mais vantajoso do que o day trade.
Como vimos, a necessidade de dedicação de tempo é maior no curtíssimo prazo.
Assim, o swing trade pode ser atrativo para quem não tem a bolsa como única f onte
de renda. Ele permite a participação no mercado f inanceiro sem precisar acompanhá -
lo de perto durante todo o pregão.
Além disso, a f acilidade de não precisar se desf azer de todos os papéis ao f inal do
dia também pode ser uma vantagem. Af inal, poupa trabalho e pode, ainda, gerar
menos estresse no especulador.
Apesar dos pontos positivos citados, o swing trade apresenta aspectos a se considerar
— assim como qualquer operação no mercado f inanceiro. A decisão por adotar ou
não uma estratégia depende dos objetivos e pref erências de cada pessoa.
Por exemplo, alguém que tenha o intuito de obter lucros diariamente na bolsa pode
pref erir realizar operações de day trade. Por outro lado, há especuladores que
pref erem o position ao swing trade. 23
Além disso, claro, é preciso considerar mais prof undamente a análise gráf ica para
identif icar tendências. Com esses passos, a busca passa a ser por possíveis
oportunidades de operações no intervalo de tempo desejado.
Cuidados importantes
Até aqui, f alamos mais em novas oportunidades de operação, mas não é apenas isso.
O swing trader também deve observar antes da abertura do mercado como estão
as suas posições atuais.
Você já sabe que o trade pode ser realizado tanto com ativos quanto com derivativos.
Especif icamente em relação às Ações, é importante entender como escolher os papéis
que são adequados para a especulação.
De modo geral, a análise técnica é o principal meio para identif icar quais são as Aç ões
mais apropriadas ao swing trade. Por meio dela, é possível observar e verif icar as
oportunidades para operações.
As análises dos gráf icos inf ormam as tendências de mercado de acordo com as
questões de oferta e procura. O maior desaf io, então, é distinguir as tendências
para compreender qual pode ser a rota do mercado.
Assim, podemos dizer que o especulador monitorara o presente em busca de
indicativos para oscilações f uturas. É um movimento que pode ajudar nas
operações de swing trade.
Por f im, é importante ressaltar que ações com maior liquidez costumam ser mais
adequadas para quem realiza operações de especulação no mercado.
Conf ira!
Será que o mercado de ações e as operações de swing trade são para você? Ou será
que a renda variável não combina com seu perfil e não atende aos seus interesses?
É preciso pensar sobre isso antes de operar. O primeiro passo é conhecer o seu
perf il de investidor. O teste – conhecido como Suitability – identif ica qual é a
sua tolerância ao risco e quais são suas prioridades ao investir (segurança,
liquidez, rentabilidade etc.).
Assim, saber o perf il ajuda a entender quais os investimentos mais adequados para
o seu caso. De modo geral, a especulação combina com perf is arrojados, que aceitem
correr maior risco em busca de possibilidades de retorno.
Para saber qual é o seu perf il, use o simulador do BTG Pactual digital.
Este é o custo mais barato do trader, o de corretagem, cobrado pela sua corretora.
A cada negócio f eito, sua corretora f ica uma parte para custear toda sua estrutura.
É justo!
Existem corretoras hoje com corretagem zero, porém, cuidado: o serviço prestado
também pode ser zero!
O custo bolsa varia de acordo com o ativo operado, mas, é basicamente calculado
como uma porcentagem do valor f inanceiro movimentado em seus trades.
Este é um custo que é cobrado pelas bolsas e você pode conhecer melhor estes
custos diretamente no site da B3.
2.3) Custo IR
Temos um artigo específ ico e detalhado sobre como declarar imposto de renda para
day trade.
Para o trader montar um setup operacional completo (cadeira, mesa, PC, etc), com
conforto e sem luxo, deverá gastar em torno de R$ 5.000.
Não pense que só iniciante gasta com educação, o trader prof issional também gasta.
Isto porque ele deve manter-se constantemente atualizado com o mercado e suas
f erramentas.
Com certeza, o maior de todos! Este é o custo que envolve, além de dinheiro, tempo.
Dinheiro, vai e vem. Tempo, não volta! Aplicar bem seu dinheiro e tempo é
f undamental!
Você estaria disposto à arriscar o que estes “super traders” arriscam e, muitas vezes,
perdem?
Com o tempo de tela e com o talento necessário, esta meta diária pode ir subindo
pra R$ 2.000, depois R$ 5.000 e, teoricamente, o céu é o limite!
Para que você tenha uma boa visão sobre a realidade do day trade, preparamos uma
série chamada Alertas | DTP. Vale a pena conf erir!
De onde este número saiu? Quanto o trader vai ter que se alavancar para isso?
Quanto está arriscando para conseguir chegar neste número? Vai conseguir,
consistentemente, os R$ 1.000? Quantos dias de loss poderá ter?
Então, veja, não é tão simples como por um número na cabeça e pronto.
O trader precisa ter todo um gerenciamento de risco e perf ormance para poder
f ormular um número.
3.2) Paciência e persistência
Como disse anteriormente, persistência é necessária na f ormação de um day trader.
Não é uma prof issão como qualquer outra e é necessário perder antes de começar a
ganhar, f az parte do jogo!
Não conhecemos trader algum que tenha começado ganhando e que se manteve
consistente, são normais as perdas na f ase de aprendizado!
O trader tem que ter a paciência de ganhar de colher ante de conseguir um balde de
dinheiro.
Porém, é importante que você saiba que sim, é possível se viver de day trade!
Tornar-se um day trader consistente e lucrativo é uma maravilhosa realidade para
aqueles que conseguem vencer os desaf ios do processo de aprendizado.
Um estudo realizado em Março de 2019 f eita pela Fundação Getúlio Vargas revela
que cerca de apenas 10% dos day traders têm lucro.
Gerou muita polêmica a pesquisa, pois, não f oi f undo nos motivos do “por que”.
Além de todas as questões técnicas descritas, o day trading também exige um alto
controle emocional e auto-conhecimento.
Para a grande maioria, ser um day trader parece ser a “melhor prof issão do mundo”.
Você trabalha de casa (ou de qualquer lugar que tenha uma boa conexão com a
internet), algumas horas por dia, ganha muito dinheiro e diz adeus ao seu chef e!
Trata-se de uma atividade que envolve contato constante com os riscos de perda
f inanceira.
Esta é uma vitória pessoal e não existe uma ciência exata que possa te levar ao
sucesso.
Antes de mais nada f arei algumas perguntas para que você possa avaliar os seus
objetivos.
• Quer investir seu valioso capital por conta própria com o objetivo de f azer o
dinheiro trabalhar por você de maneira ef iciente e mais rentável?
• Almeja identif icar em quais ações investir dentre as centenas listadas na BMF
Bovespa?
• Quer saber o momento certo para realizar a compra e em seguida quando
vender, visando colocar o lucro no bolso?
• Deseja f icar de f ora nos momentos de crise ou até mesmo ganhar dinheir o
quando as ações estão caindo?
Com sua resposta positiva para todas as questões apresentadas, af irmo que tudo
isso é possível utilizando a Análise Técnica.
Desta f orma, você conseguirá identif icar por conta própria qual o grupo domina nte
em um determinado ativo: compradores ou vendedores? Com esta inf ormação você
investirá a f avor da f orça dominante, ora como touro, ora como urso, visando
potencializar seus lucros no mercado.
Principais elementos
Além de def inir o tipo de gráf ico, é possível escolher qual tempo gráf ico será usado
nas análises. Há diversas periodicidades a sua escolha, como mensal, semanal, diário
ou intradiário. Este último geralmente aborda um período igual ou inf erior a 60
minutos. A disponibilidade de tempo e o perf il operacional de cada investidor são
f atores determinantes para a escolha do tempo gráf ico.
Investidores com pouco tempo para o mercado tendem a optar por operações mais
longas, consequentemente por tempos gráf icos maiores, como o mensal e o semanal.
Já quem pref ere operações mais curtas e dispõe de mais tempo costuma selecionar
gráf icos diário e intradiário, como por exemplo o de 60 minutos.
Para demonstrar a evolução do preço em dif erentes ref erências temporais, usaremos
como padrão o gráf ico de candlesticks. No gráf ico semanal cada candlestick
representa um resumo do que aconteceu com o preço do ativo na semana. Excelente!
E como f aremos para ver com mais detalhes o comportamento do preço dentro dessa
semana?
Simples! Basta visualizar o gráf ico diário, onde temos um candlestick para cada dia
da semana, segunda, terça, quarta, quinta e sexta-f eira. No semanal temos apenas
31
Gráficos intradiários
Conceito
O candlestick é uma representação gráf ica do que ocorreu com o preço de um ativo
no decorrer de um determinado período. Neste vídeo será usado como padrão o
período de um dia.
Principais características
32
Um candle pode ser f ormado somente pelo corpo e sombra superior, bem como corpo
e sombra inf erior. Além disso, em alguns casos pode ter apenas o corpo na sua
f ormação, ou seja, ausência das sombras.
Os 4 preços
Como são f ormados o corpo e as sombras? Através dos 4 preços que compõem um
candle: abertura, f echamento, máxima e mínima.
O candle pode ser de alta ou de baixa. É aqui que entra a questão do posicionamento
dos preços de abertura e f echamento.
Conseguiram perceber alguma dif erença na aparência dos candles de alta e baixa?
Parabéns, é isso mesmo, eles possuem cores distintas.
A cor é outra característica f undamental dos candles. Esta f acilita bastante a vida dos
investidores ao tornar simples a distinção dos candles de alta e baixa no gráf ico. As
cores mais usadas pelos analistas são o branco e o preto. O corpo branco representa
um candle de alta e o preto um candle de baixa.
A def inição das cores f ica a critério de cada analista atr avés das conf igurações da sua
plataf orma gráf ica. Por exemplo, outras cores bem usadas são o verde e o vermelho,
verde para o candle de alta e vermelho para candle de baixa.
Observe no gráf ico abaixo como é simples distinguir os candles de alta e baixa devido
as suas cores. Esta é uma das grandes vantagens do gráf ico de candlesticks.
Ao visualizar um candle de alta signif ica que o preço de uma ação se valorizou em
relação ao dia anterior? Não necessariamente, pois mesmo após um candle de alta
uma ação pode ter terminado o dia com desvalorização.
No exemplo A, f igura acima, você pode observar que temos um candle de alta em
um dia que terminou com desvalorização, devido ao preço de f echamento inf erior ao
do candle anterior. No exemplo B você vê o inverso, um candle de baixa em um dia
que terminou com valorização. Preço de f echamento superior ao do candle anterior.
MARK TIER
“O que você pode realmente aprender com os investidores mais bem -sucedidos do
mundo.”
Será que você comente algum destes pecados na hora investir ou co ncorda todos
são “pecados capitais” na hora de investir? E por quê?
1. Acreditar que você precisa prever o próximo passo do mercado para obter um
excelente retorno;
3. Acreditar que é preciso por meio de “Inf ormações privilegiadas” que se consegue
ganhar muito dinheiro;
4. Diversif icar;
5. Acreditar que é necessário assumir riscos muito altos para obter gandres lucros;
7. Acreditar que você sabe o que trará o f uturo – e ter certeza de que o mercado
“inevitavelmente” irá provar que você está certo.
Você concorda que os itens acima são pecados capitais nos investimentos? Eu 35
particularmente compartilho dessa opinião. Por exemplo: eu já acreditei em um
determinado “guru” do mercado e em suas f órmulas mágicas de se f azer dinheiro.
Depois de um certo período percebi que suas f órmulas mágicas não resultavam em
ganhos consistentes no mercado f inanceiro, pelo contrário era um verdadeiro “perde
e ganha”, para a maioria o saldo f inal era negativo. O mais interessante é que as
f órmulas mágicas mudavam constantemente. Por que mudavam tanto assim se eram
f órmulas “vencedoras”? Foram perguntas iguais a esta que me f izeram a tomar certas
atitudes como a de abandonar o “guru” e suas metodologias.
A partir deste aprendizado, percebi que a “f órmula mágica” está dentro de cada um
de nós, por meio da dedicação e perseverança. Penso da seguinte f o rma: se alguém
é capaz de ser bem-sucedido no mercado f inanceiro, eu também sou. O que busco
extrair destas pessoas bem-sucedidas em suas áreas de atuação, como George Soros
e Warren Buf f ett, é a f orma como elas pensam, ou seja, qual é o modelo de dinheiro
deles?
Enf im, acredito que o segredo para não cometer os pecados capitais supracitados é
estudar bastante o assunto, realizar estudos estatísticos, obter inf ormações que o
ajudem na hora de decidir e trabalhar com as probabilidades.
36
Após a abertura da conta a corretora enviará os dados bancários para que o investidor
possa creditar o capital destinado ao investimento em ações. Após o depósito a
corretora enviará as credenciais de acesso ao Home Broker (HB). E o que é o HB? É
o sistema de negociação que permite a compra e venda de ações via internet.
37
Por outro lado, as ações pref erenciais, simbolizadas pela sigla PN, dão prioridade aos
acionistas no recebimento de dividendos ou no reembolso do capital. No entanto, não
concedem o direito de voto nas assembleias. Há também as ações pref erenciais
classes A, B, C e D, que são simbolizadas pelas siglas PNA, PNB, PNC e PND,
respectivamente.
38
11 – Não há uma regra específ ica para a ação negociada com o número 11.
Geralmente este número representa os recibos de ações de empresas estrangeiras
negociadas na bolsa brasileira, os chamados BDRs (Brazilian Deposits Receipts).
Além disso, o 11 também representa as Units, que são ativos compostos por mais de
um tipo de ação, bem como os f undos de índices, conhecido como ETFs – Exchange
Traded Funds.
Por exemplo: o código SANB11 é uma Unit composta por 55 ações ordinárias (SANB3)
e 50 pref erenciais (SANB4). Já o código BOVA11 é uma f undo (ETF) que representa
o índice Bovespa.
Agora abordarei outros códigos que não costumam ser negociados com muita
f requência.
Mercado fracionário
É importante ressaltar que para negociar ações no mercado f racionário, onde são
negociadas f rações de lotes padrão, basta acrescentar a letra F depois do número.
Por exemplo, caso queira comprar ações pref erenciais da Petrobrás no mercado
f racionário, basta usar o código PETR4F. No caso das ações ordinárias da BMF
Bovespa o código no f racionário é BVMF3F.
Mercado à vista
40
Além disso, você pode usar o home broker para obter esta inf ormação. De que f orma?
Simples, usando a boleta de negociação, semelhante à apresentada na imagem
abaixo.
E o que isto signif ica? Signif ica que a USIM5 somente poderá ser negociada em
quantidade múltipla de 100 ações. Por exemplo, 100, 200, 500 e 1.000 ações. Mas
é possível comprar um número inf erior a 100 ações? Sim, é aí que entra o mercado
f racionário.
Mercado fracionário
Qual a importância do mercado f racionário? Ele permite que investidores com capital
reduzido possam participar do mercado de ações. Por exemplo, ao f inal do dia 12 de
setembro de 2011 era necessário ter aproximadamente um capital de R$ 4.200,00
para comprar 1 lote de VALE5, equivalente a 100 ações. Logo, quem não tiver este
E como proceder para negociar no f racionário? Simples, basta colocar a letra F após
o código do ativo na boleta de compra ou venda do seu home broker, conf orme
destacado na f igura abaixo. Observe que os campos Lote mínimo e Mercado f oram
alterados após a inserção da letra F.
41
O que é preciso f azer para comprar 250 ações da USIM5? De maneira geral, será
necessário enviar duas ordens de compra: 200 ações no mercado à vista e 50 ações
no mercado f racionário. Neste caso, o investidor terá que pagar duas taxas de
corretagem.
2. Código de negociação – um mesmo ativo tem códigos dif erentes para os mercados
à vista e f racionário. Para negociar um ativo no f racionário basta adicionar a letra F
ao código usado no à vista.
3. Spread – maior no mercado f racionário. Mas o que signif ica spread? No mercado
de ações é a dif erença entre as melhores of ertas de compra e venda.
Observações
1. Corretagem
• Taxa de corretagem
• ISS (Imposto Sobre Serviços)
2. Emolumentos
• BM&FBovespa
• CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia)
3. Custódia
• Taxa de custódia
• Taxa sobre o valor de custódia
4. Imposto de Renda
• Na f onte
• Recolhido pelo investidor
3. Uma porcentagem mais um valor f ixo. Esta costuma ser a f orma de cobrança
usada pelas mesas de operações, ou seja, quando o investidor opta por comprar via
telef one, em vez de usar o home broker. A porcentagem e o valor f ixo geralmente
variam de acordo com o montante da operação, conf orme mostra a tabela abaixo. 43
Exemplo
10.3) Custódia
Vamos agora abordar dois custos mensais relacionados à Custódia.
1. Taxa de custódia – é uma taxa mensal cobrada pelas corretoras com o objetivo de
cobrir seus custos operacionais junto à CBLC. De maneira geral a taxa é de R$ 6,90
para contas com posição, ou seja, que possuem ações em custódia. Para contas sem
movimentação ou posição a taxa costuma ser de R$ 3,00.
A cobrança desta taxa pode variar de acordo com cada corretora. Algumas corretoras
costumam isentar seus clientes desta cobrança. Geralmente a isenção está associada
à quantidade de operações realizadas no mês.
2. Taxa sobre o valor de custódia – é uma taxa mensal que é cobrada de acordo com
as posições em aberto no último dia útil do mês. Posições inf eriores a R$ 300.000,00
estão isentas desta taxa, conf orme mostra a tabela.
Além dos custos operacionais mencionados há o Imposto de Renda, assunto que será
abordado detalhadamente em outro vídeo de aprendizado.
Por exemplo, caso você tenha obtido um lucro líquido de R$ 1.000,00 no mês de
agosto de 2011, será necessário recolher R$ 150,00 (15% de R$ 1.000,00) até o
último dia útil de setembro de 2011. 45
1. Internet Banking – esta é a f orma mais simples e prática. Basta acessar o seu
banco via internet e na seção de pagamentos procurar a opção DARF. Em alguns
casos pode estar localizada dentro de impostos e tributos, conf orme mostra a f igura
destacada.
2. Período de Apuração – último dia útil do mês em que f oi gerado o lucro líquido
passível de recolhimento do imposto. Preenchimento deve ser f eito no f ormato
DD/MM/AAAA, conf orme destacado na f igura.
4. Código da Receita – o código a ser utilizado é o 6015, ref erente aos ganhos líquidos
auf eridos em operações em bolsa de valores.
10. Valor Total – igual ao Valor Principal, exceto quando houver Multa e Juros. Neste
caso será necessário realizar a soma dos campos 7 a 9.
As empresas listadas na BMF Bovespa devem distribuir no mínimo 25% do seu lucro
líquido ajustado. O valor f inanceiro do lucro destinado aos acionistas é dividido pelo
número de ações que a empresa tem em circulação na bolsa. Desta f orma, o acionista
saberá quanto receberá para cada ação que detém.
O valor do dividendo é
monetário. Observe na f igura
que no dia 28 de f evereiro de
2011 f oi deliberado em
Assembleia Geral, que a
Ambev distribuirá dividendo
de R$ 0,56 por ação ordinária
e cerca de R$ 0,61 por ação
pref erencial.
Quem tem direito? O acionista que tiver em sua custódia a AMBV3 ou AMBV4 no
f echamento do pregão do dia 3 de março de 2011. Quanto receberei? Simples, basta
multiplicar o valor do dividendo pelo número de ações que tem em custódia.
Por exemplo, caso você tenha 1000 ações da AMBV3, você receberá R$ 560,00. Se
f osse da AMBV4 o valor seria de R$ 616,00. Como você pode observar, geralmente
Como você pode notar os dividendos são descontados do valor da ação. Para que a
rentabilidade de longo prazo não seja af etada com estas deduções, é recomendável
reinvestir os dividendos, ou seja, pegar o valor recebido e comprar mais ações.
Figuras
Sabemos que a análise técnica visa identif icar padrões de preço recorrentes com
objetivo de obter lucro no mercado. Dentro destes padrões gráf icos há diversas
f ormações geométricas que ocorrem com certa f requência e que costumam sinalizar
o próximo movimento do preço de um ativo.
• Figuras de continuidade;
• Figuras de reversão.
Figuras de continuidade
Primeiramente o que são as f iguras de continuidade? São padrões gráf icos que
representam uma pausa na tendência vigente, um momento de consolidação ou
congestão do preço. Após este período há uma maior chance de continuação da
tendência que antecede o padrão.
49
Desta f orma, quando a f igura acontece dentro de uma tendência de alta é maior a
probabilidade de ocorrer a continuidade do movimento de valorização, conf orme
mostra a f igura 1.
Por outro lado, quando a f igura ocorre dentro de uma tendência de baixa há uma
chance maior de persistir o movimento de desvalorização, conf orme mos tra a f igura
2.
• Retângulo;
• Triângulo Simétrico;
• Triângulo de Alta;
• Triângulo de Baixa;
• Bandeira;
• Flâmula;
• Dentre outros.
Figuras de Reversão
Abordando a próxima categoria das f ormações gráf icas, o que são as f iguras de
reversão? São padrões gráf icos que revertem uma tendência do preço. Portanto,
quando a f igura ocorre dentro de uma tendência de alta geralmente reverte para
uma nova tendência de baixa, conf orme mostra a f igura 3.
50
Por outro lado, quando a f igura ocorre dentro de uma tendência de baixa geralmente
reverte para uma nova tendência de alta, conf orme mostra a f igura 4.
• Ombro-cabeça-ombro;
• Ombro-cabeça-ombro invertido;
• Topo duplo;
• Fundo duplo;
• Dentre outros.
Pontos importantes
51
Na região dos topos é traçada uma linha horizontal que f unciona como resistência.
Ligando os f undos é traçada uma linha diagonal ascendente que f unciona como
suporte do padrão. Após traçar as linhas é possível verif icar melhor a f ormação do
triângulo de alta.
52
Exemplo – PDGR3
Em seguida, há a f ormação de um
f undo mais alto que o f undo anterior,
o que possibilita traçar uma linha
diagonal ascendente partindo do 53
f undo mais baixo. A partir deste
momento já é possível visualizar bem
a f ormação do triângulo de alta.
Na região dos f undos é traçada uma linha horizontal que f unciona como suporte.
Ligando os topos é traçada uma linha diagonal descendente que f unciona como
resistência do padrão. Após traçar as linhas é possível verif icar melhor a f ormação
do triângulo de baixa.
54
Outra importante característica é a projeção da f igura. A projeção nada mais é que
o objetivo de baixa que o preço pode atingir após romper o suporte. E como é
calculada esta projeção? Simples, basta pegar a altura da base do triângulo e logo
após o rompimento projetá-la abaixo do suporte, visando ter uma ideia até que ponto
o movimento do preço pode chegar.
Exemplo – MRFG3
Além disso, há a f ormação de vários topos descendentes, o que possibilita traçar uma
linha diagonal descendente partindo do topo mais alto. A partir deste momento já é
possível visualizar bem a f ormação do triângulo de baixa.
55
Os topos são ligados por uma linha diagonal descendente que f unciona como
resistência. Os f undos são ligados por uma linha diagonal ascendente que f unciona
como suporte do padrão. Após traçar as linhas é possível verif icar melhor a f ormação
do triângulo simétrico, conf orme mostra a f igura acima.
56
Neste caso, a maior probabilidade é que ocorra o rompimento da resistência do
padrão para dar continuidade a tendência anterior. E se a tendência que antecede a
f igura f or de baixa, o que tende a acontecer? Correto, o rompimento do suporte.
Exemplo – CMIG4
Vamos a um exemplo prático de como tirar proveito deste padrão. No gráf ico diário
da CMIG4, f igura abaixo, observe que após o 1º topo e f undo destacados houve a
f ormação de um topo mais baixo que o anterior, e um f undo mais alto que o anterior.
O que é o Retângulo?
Repare na f igura acima que a linha horizontal que liga os topos é a resistência do 58
Exemplo – LIGT3
Repare na parte esquerda do gráf ico abaixo que após um movimento de alta, o preço
começa a se movimentar respeitando as duas linhas horizontais paralelas, def inindo
Uma bandeira pode ser usada como um padrão de entrada para a continuação de
uma tendência estabelecida. A f ormação geralmente ocorre após um movimento de
tendência f orte que pode conter gaps (esse movimento é conhecido como mastro ou
pólo da bandeira) nos quais a bandeira representa um período relativamente curto
de indecisão. O padrão geralmente se f orma no ponto médio de um balanço completo
e consolida o movimento anterior. O preço é contido por duas linhas de tendência
paralelas que se aproximam e estão inclinadas contra o mastro.
Bandeiras de alta podem se f ormar após uma tendência de alta e bandeiras de baixa
podem se f ormar após uma tendência de baixa. O padrão se completa quando o
preço sai das linhas de tendência contidas na direção da tendência predominante,
ponto em que provavelmente continuará seu curso. Os traders conservadores podem
procurar uma conf irmação adicional da continuação da tendência. O alvo pode ser
estimado por meio da técnica de medir o comprimento do mastro e estendê -lo na
direção do rompimento. Um nível de stop comum está logo f ora da bandeira no lado
oposto do rompimento.
BANDEIRA DE ALTA:
61
Bandeiras: topos e f undos, seguem a mesma direção. Ex: bandeira de alta; topo e
f undo descendente.
Flâmula: topos e f undos, seguem direção opostas. Ex: f lâmula de alta; topo
descendente e f undo ascendente.
O que é e como analisar esse padrão de f ormação gráf ica. (curso gratuito de análise
gráf ica)
62
“Break”: para uma bullish “bandeira” ou “f lâmula”, uma alta acima da resistência
assinala que a alta prévia à “bandeira” vai continuar. Para uma “bandeira” ou
“f lâmula” “bearish”, uma queda abaixo do suporte assinala que a baixa prévia vai
continuar.
Volume: o volume deverá ser elevado durante a alta ou baixa que f orma o “mastro”.
Volume elevado f ornece legitimidade ao movimento brusco e repentino que cria o
“mastro”. Uma alta/baixa do volume acima/abaixo do nível de resistência/suporte dá
credibilidade e validade à f ormação e aumenta a probabilidade de continuação.
63
EXEMPLO 2:
A cunha é uma f ormação gráf ica que indica continuação de tendência ou reversão,
depende da f orma como você está interpretando o gráf ico e a f ormação da f igura no
momento. É parecida com triângulos simétricos no tempo de sua f ormação e também
pelo f ato de os preços f icarem variando entre duas linhas convergentes. O que os
dif ere é a inclinação das linhas, que, na cunha, apontam as duas na mesma direção.
64
A f ormação ocorre no sentido inverso da tendência que o ativo vem apresentando.
Uma cunha ascendente (inclinada para cima) tem implicação baixista e uma cunha
descendente (inclinada para baixo) tem implicação altista.
65
Os traders conservadores
podem procurar uma
conf irmação adicional de
preço continuando na
direção do rompimento. O
alvo pode ser estimado por
meio da técnica de medir a
altura da parte de trás da
cunha e estendê-la na
direção do rompimento um
nível de stop comum f ica
um pouco f ora da cunha no
lado oposto do
rompimento.
66
É um padrão gráf ico ou uma f igura de reversão que sinaliza a mudança de uma
tendência de alta para baixa. Mas como ocorre a f ormação do padrão? Geralmente o
topo duplo é f ormado por dois topos consecutivos que são separados entre si por um
f undo. A f ormação do padrão se assemelha à letra M.
Os topos costumam ocorrer em uma mesma f aixa de preço, podendo ser ligados por
uma linha horizontal que f unciona como resistência. É aceitável uma pequena
inclinação desta linha. O f undo entre os topos f unciona como suporte e tem papel
f undamental na conf irmação do padrão.
2. Projeção – a projeção nada mais é que o objetivo de baixa que o preço pode atingir
após romper o suporte. E como é calculada esta projeção? Simples, basta pegar a
altura do padrão, distância vertical entre a linha que liga os topos e a mínim a do
f undo, e projetá-la abaixo da linha de suporte após a conf irmação do topo duplo.
Outra projeção de queda é dada pela mínima do f undo que antecede a f ormação do
padrão. Isto signif ica dizer que, após a conf irmação do padrão, o preço tende a buscar
o suporte deste f undo.
Exemplo – GFSA3
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da GFSA3. Até o ponto A podemos
identif icar uma tendência de alta, devido aos topos e f undos ascendentes. Após um
f undo ascendente destacado pelo ponto B, há um movimento de alta do preço que
para de subir justamente na resistência proporcionada pelo topo anterior.
A f ormação do segundo topo, ponto C no gráf ico, no mesmo nível do primeiro sinaliza
uma f raqueza por parte dos compradores, consequentemente da tendência de alta
ao não conseguir manter os topos ascendentes.
É um padrão gráf ico ou uma f igura de reversão que sinaliza a mudança de uma
tendência de baixa para alta. Mas como ocorre a f ormação do padrão? Geralmente o
f undo duplo é f ormado por dois f undos consecutivos que são separados entre si por
68
Os f undos costumam ocorrer em uma mesma f aixa de preço, podendo ser ligados
por uma linha horizontal que f unciona como suporte. É aceitável uma pequena
inclinação desta linha. O topo entre os f undos f unciona como resistência e tem papel
f undamental na conf irmação do padrão.
2. Projeção – a projeção nada mais é que o objetivo de alta que o preço pode atingir
após romper a resistência. E como é calculada esta projeção? Simples, basta pegar
a altura do padrão, distância vertical entre a linha que liga os f undos e a máxima do
topo, e projetá-la acima da linha de resistência após a conf irmação do f undo duplo.
Outra projeção de alta é dada pela máxima do topo que antecede a f ormação do
padrão. Isto signif ica dizer que, após a conf irmação do padrão, o preço tende a buscar
a resistência deste topo.
Exemplo – VIVO4
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da VIVO4. Até o ponto A podemos
identif icar uma tendência de baixa, devido aos topos e f undos descendentes. Após
É um padrão gráf ico ou uma f igura de reversão que sinaliza a mudança de uma
tendência de alta para baixa. Mas como ocorre a f ormação do padrão? Geralmente o
OCO é f ormado por três topos consecutivos que são separados entre si por dois
f undos.
Os dois f undos são f ormados em uma mesma f aixa de preço, onde é possível traçar
uma linha horizontal ou uma linha diagonal com leve inclinação ligando os mesmos.
Esta linha é conhecida como linha de pescoço. Funciona como suporte e tem papel
f undamental na conf irmação do padrão.
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2. Projeção – a projeção nada mais é que o objetivo de baixa que o preço pode atingir
após romper a linha de pescoço. E como é calculada esta projeção? Simples, basta
pegar a altura do do padrão, distância vertical entre o topo mais alto e a linha de
pescoço, e projetá-la abaixo da linha de pescoço a partir do ponto onde houve o
rompimento.
A ocorrência dos dois f atores apresentados na conf irmação do OCO, sinaliza uma
chance maior da nova tendência do preço atingir a projeção de queda do padrão.
Exemplo – JBSS3
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da JBSS3. Colocarei números nos
topos e letras nos f undos para f acilitar a explicação no gráf ico. Em ordem cronológica
temos os topos 1, 2, 3 e 4, bem como os f undos A, B e C.
71
É um padrão gráf ico ou uma f igura de reversão que sinaliza a mudança de uma
tendência de baixa para alta. Mas como ocorre a f ormação do padrão? Geralmente o
OCO-I é f ormado por três f undos consecutivos que são separados entre si por dois
topos.
Os dois topos são f ormados em uma mesma f aixa de preço, onde é possível traçar
uma linha horizontal ou uma linha diagonal com leve inclinação ligando os mesmos.
Esta linha é conhecida como linha de pescoço. Funciona como resistência e tem papel
f undamental na conf irmação do padrão.
72
2. Projeção – a projeção nada mais é que o objetivo de alta que o preço pode atingir
após romper a linha de pescoço. E como é calculada esta projeção? Simples, basta
pegar a altura do do padrão, distância vertical entre o f undo mais baixo e a linha de
pescoço, e projetá-la acima da linha de pescoço a partir do ponto onde houve o
rompimento.
A ocorrência dos dois f atores apresentados na conf irmação do OCO-I, sinaliza uma
chance maior da nova tendência do preço atingir a projeção de alta do padrão.
Exemplo – BRFS3
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da BRFS3. Colocarei números nos
f undos e letras nos topos para f acilitar a explicação no gráf ico. Em ordem cronológica
temos os f undos 1, 2, 3 e 4, bem como os topos A, B, C e D.
• tamanho do corpo;
• tamanho da sombra superior ou inf erior;
• posicionamento do preço de f echamento.
Qual a f ormação do candle que representa f orça por parte dos compradore s? Correto.
Candle de alta com corpo grande, cujo f echamento seja mais próximo da máxima,
conf orme destacado na f igura 1.
74
E qual a f ormação do candle que representa f orça por parte dos vendedores? Ótimo.
Candle de baixa com corpo grande, cujo f echamento seja mais próximo da mínima,
conf orme destacado na f igura 2.
Qual a f ormação dos candles que representa f raqueza por parte dos compradores?
Correto. Candle com grande sombra superior, corpo pequeno na parte inf erior e
f echamento próximo da mínima, conf orme destacado na f igura 3.
E qual a f ormação dos candles que representa f raqueza por parte dos vendedores?
Excelente. Candle com grande sombra inf erior, corpo pequeno na parte superior e
f echamento próximo da máxima, conf orme destacado na f igura 4.
Qual a f ormação dos candles que representa um equilíbrio entre a f orça dos
compradores e vendedores? Correto. Corpo pequeno no meio do candle e presença
de sombras superior e inf erior, conf orme mostra a f igura 5.
75
Exemplo – ITUB4
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da ITUB4. Inicialmente observe o
candle destacado pela letra A. A longa sombra superior e o f echamento próximo da
mínima mostraram que os compradores perderam a batalha para os vendedores
durante o pregão.
A f raqueza dos compradores sinalizada pelo candle A f oi conf irmada pelo candle
destacado pela letra B. O corpo grande de baixa e o f echamento próximo da mínim a
demonstraram um domínio dos vendedores durante todo o pregão, ampliando a
chance de continuar o movimento de baixa.
Conceito
Mas o que é um padrão de reversão? É uma f ormação gráf ica de um ou mais candles
que sinaliza uma possível mudança na direção do preço, não necessariamente na
tendência do ativo. Essa mudança pode ser por exemplo uma reversão do movimento
de alta para baixa ou de baixa para alta.
Vamos verif icar alguns exemplos do que pode acontecer após surgir um padrão de
reversão em um movimento de alta. Na f igura 1 houve um movimento lateral antes
de reverter para baixo. Na f igura 2 tivemos novamente uma lateralização, mas dessa
vez com a continuação do movimento de alta. Por último, na f igura 3 a mudança na
direção do preço f oi imediata.
77
Como você pôde observar o gráf ico de candlesticks proporciona diversas f ormações
que geralmente colaboram na identif icação de pontos de compra e venda. Estes e
outros padrões serão abordados separadamente em outros vídeos de aprendizado.
Conceito
Principais características
4. Formação do padrão:
Conceito
Aspectos importantes
4. Formação do padrão:
No entanto, no decorrer do dia houve uma boa pressão vendedora que proporcionou
um f echamento em queda, abaixo do preço de abertura do dia anterior, e
consequentemente a reversão da perspectiva inicial do dia.
Repare que neste exemplo o corpo do candle de baixa encobriu três corpos dos
candles anteriores, o que potencializa a chance de queda do preço.
Conceito
Principais características
Aspectos importantes
3. A f ormação do padrão:
Sinal de confirmação
Exemplo
Vamos ao exemplo. No gráf ico diário da LAME4, f igura abaixo, podemos observar a
ocorrência de um Martelo. Primeiramente o preço da ação estava em um movimento
de baixa.
Conceito
Principais características
5. A cor do corpo não é importante, isto signif ica que o candle pode ser de alta ou
baixa.
Aspectos importantes
3. A f ormação do padrão:
Sinal de confirmação
Exemplo
Vamos ao exemplo. No gráf ico diário da TCSL4, f igura abaixo, podemos observar a
ocorrência de um Martelo Invertido. Primeiramente o preço da ação estava em um
movimento de baixa.
Conceito
Principais características
5. A cor do corpo não é importante, isto signif ica que o candle pode ser de alta ou
baixa.
3. A f ormação do padrão:
Exemplo
Vamos ao exemplo. No gráf ico diário da BBAS3, f igura abaixo, podemos observar a
ocorrência de uma Estrela Cadente. Primeiramente o preço da ação estava em um
bom movimento de alta.
Conceito
O Enf orcado, nome também usado por muitos analistas, é um padrão de baixa que
sinaliza a reversão de um movimento de alta do preço para um movimento de baixa.
86
Principais características
5. A cor do corpo não é importante, isto signif ica que o candle pode ser de alta ou
baixa.
Aspectos importantes
3. A f ormação do padrão:
Exemplo
Vamos ao exemplo. No gráf ico diário da BVMF3, f igura abaixo, podemos observar a
ocorrência de um Enf orcado. Primeiramente o preço da ação estava em um
movimento de alta.
Conceito
A Estrela da Manhã, também conhecida como Morning Star, é um padrão de alta que
sinaliza a reversão de um movimento de baixa do preço para um movimento de alta.
Principais características
5. Formação do padrão:
Vamos a um exemplo prático usando o gráf ico diário da CCRO3 (f igura abaixo).
Repare que a partir do ponto A há um movimento de baixa, cuja reversão ocorre
após a f ormação da Estrela da Manhã destacada.
Conceito 89
A Estrela da Noite, também conhecida como Evening Star, é um padrão de baixa que
sinaliza a reversão de um movimento de alta do preço para um movimento de baixa.
Principais características
Vamos a um exemplo prático usando o gráf ico diário da GFSA3 (f igura abaixo).
Repare que a partir do ponto A há um f orte movimento de alta, cuja reversão ocorre 90
após a f ormação da Estrela da Noite destacada.
Rastreadores
Os Rastreadores de Tendência
costumam ser representados por 91
gráf icos de linha que estabelecem
no decorrer do tempo uma
tendência de alta ou baixa,
conf orme mostra a f igura. É
através das tendências do preço e
indicador que verif icamos se há coerência ou divergência entre elas.
Quais são os rastreadores mais conhecidos e usados pelos analistas? Médias Móveis,
OBV – On Balance Volume, MACD – Moving Average Convergence and Divergence,
dentre outros.
Osciladores
Quais são os osciladores mais conhecidos e usados pelos analistas? IFR – Índice de
Força Relativa, Estocástico, Williams %R, dentre outros.
Mistos
Quais são os indicadores mistos mais conhecidos e usados pelos analistas? LAD –
Linha de Avanço e Declínio, Clímax e New High New Low – Novas máximas e novas
mínimas.
Conceito
A média móvel é uma f erramenta bem simples, mas amplamente dif undida e utilizada
pelos analistas de mercado.
Características
O que torna a média móvel uma f erramenta tão útil e versátil? Vamos aos principais 93
motivos:
Vale ressaltar que quanto maior f or o período de cálculo da média, maior será o prazo
da tendência monitorada. Por exemplo uma média móvel de 200 períodos no gráf ico
diário sinaliza a tendência de longo prazo de uma ação, já uma de 21 períodos
monitora a tendência de curto prazo.
3. Funciona como suporte e resistência para o preço. Veja como é prático, se o preço
está acima da média, conf orme destacado pelo ponto C no gráf ico, a média tende a
f uncionar como suporte. No ponto D no gráf ico é o inverso, a média f unciona como
resistência, pois o preço está abaixo dela. Além disso, são nas médias que
encontramos o local de preço justo do ativo. Por isso, quando o preço chega perto
de uma região da média, é neste local um ponto de grande briga entre compradores
e vendedores.
Vamos agora abordar os dois tipos de médias mais utilizados pelos analistas.
Agora por que ela é móvel? Porque ao entrar um novo preço para cálculo, o primeiro
da série anterior é retirado da soma. Para f icar mais claro vamos ao exemplo prático
no gráf ico diário da GGBR4, usando uma MMS de 5 períodos sobre o preço de
f echamento – o mais utilizado.
94
Para sabermos a MMS-5 no ponto A destacado no gráf ico acima, pega-se a soma dos
últimos 5 preços de f echamento e divide por 5. Resultado: 21,99. Ao entrar um novo
preço de f echamento o cálculo é ref eito considerando novamente os últimos 5 preços
de f echamento.
Observe que com a entrada do novo dado, o primeiro da série anterior f oi descartado.
Com isso o novo valor da média móvel passou a ser de 22,07. Este é o principal
motivo do nome Móvel. A cada novo dado o primeiro da série anterior é descartado,
f azendo com que a média se movimente ao longo do tempo.
Média Móvel Exponencial (MME) – é caracterizada por dar um peso maior ao preço
mais recente no cálculo da média, conf orme pode ser observado na f órmula. O
objetivo principal é acompanhar mais rapidamente a mudança do preço de uma ação.
Por este motivo, costuma-se dizer que a MMS é lenta e a MME é rápida. Observe a
dif erença do comportamento das duas no gráf ico diário da GGBR4, usando 13
períodos para ambas. A partir do ponto A repare que o preço reverte o movimento
de queda. Neste caso, veja como a MME altera a sua direção antes da MMS.
Conceito
O volume é um indicador gráf ico amplamente usado pelos analistas técnicos, pois
costuma mostrar o comportamento dos grandes investidores no preço de um ativo.
É uma f orma de rastrear pra que lado está indo o “dinheiro esperto”.
95
Por exemplo, 300 ações para o investidor Fulano, 200 ações para Cicrano e 500 ações
para Beltrano. Logo, o volume de negócios no f inal de um pregão é a quantidade de
negócios realizados durante o dia.
Excelente, através de barras verticais que geralmente f icam na parte inf erior da
janela, conf orme pode ser visto no gráf ico diário da PETR4. Quanto maior f or o
volume mais alta será a barra. Logo, quanto menor f or o volume mais baixa será a
barra no gráf ico.
1. Conf irmação da tendência do preço – o volume conf irma uma tendência de alta do
preço quando há um volume maior nos dias de alta e menor nos dias de baixa. Por 96
outro lado, o volume conf irma uma tendência de baixa quando há um volume maior
nos dias de baixa e menor nos dias de alta.
2. Rompimento de suportes ou
resistências – quando o preço de um ativo
supera uma f aixa de resistência ou suporte
acompanhado de um volume alto,
pref erencialmente acima da média,
aumenta-se a chance de continuar o
movimento do preço a f avor da direção do
rompimento.
97
Conceito
Para f icar mais claro observe a tabela e o gráf ico acima gerado através da evolução
do OBV. O volume é considerado positivo quando o preço de f echamento atual é
maior que o preço de f echamento anterior. Neste caso, soma o volume atual ao OBV,
conf orme mostra a f órmula abaixo.
98
Sinais gráficos emitidos pelo OBV – Coerência
O que torna o OBV uma f erramenta útil? Correto, o f ato de mostrar a f orça ou a
f raqueza da tendência de alta ou baixa do preço. Logo, para f azer a leitura deste
indicador é necessário verif icar se os movimentos de alta e baixa do indicador estão
coerentes ou divergentes dos movimentos do preço.
Vamos agora verif icar através do gráf ico diário da OGPX3 como o OBV sinaliza
f raqueza da tendência de alta do preço. Repare no ponto A destacado no gráf ico que
há um topo no preço e também no indicador OBV.
Outro sinal gráf ico emitido pelo OBV é o rompimento antecipado de resistência ou
suporte do preço. Usaremos o gráf ico diário da ITUB4 para demonstrar como ocorre
este sinal. Primeiramente observe que houve uma divergência de alta entre o OBV e
o preço, visto que o preço f ez f undo descendente e o OBV f ez f undo ascendente.
Conceito
No gráf ico diário da LAD do Ibovespa observe que há duas linhas, uma na cor azul
representando a evolução do IBOV no decorrer de um determinado período e outra
na cor vermelha representando o indicador, chamado LAD – Linha de Avanços e
Declínios.
Repare que no lado direito do gráf ico houve uma divergência de alta após o últim o
registro. Por quê? Excelente, porque a LAD subiu, enquanto o IBOV caiu, conf orme
destacado pelas setas.
Outras possibilidades
Observe que em ambas f iguras houve a f ormação de um f undo, conf orme destacado.
Em seguida, o movimento de baixa do preço supera o f undo anterior. Apesar do 100
indicador ter se movimentado para baixo também, repare que o mesmo não
conseguiu superar o f undo anterior.
Esta é uma divergência de baixa de menor importância, visto que o indicador ainda
pode superar o f undo anterior caso preço da ação continue caindo. E como ocorre
uma divergência alta de maior importância? Simples, ocorre quando o preço f orma
um f undo descendente e o indicador um f undo ascendente.
Usando as mesmas f iguras 1 e 2, veja que no dia seguinte houve uma alta tanto no
preço da ação quanto no indicador. Neste momento f ica f ácil verif icar que o novo
f undo f ormado pelo preço é mais baixo que o anterior, portanto descendente. Por
outro lado, o novo f undo f ormado no indicador é mais alto que o anterior, logo
ascendente.
Exemplo – GGBR4
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da GGBR4. Observe no ponto A do
gráf ico que o preço da ação superou a mínima do f undo anterior. Já o indicador IFR
(Índice de Força Relativa) não teve o mesmo comportamento, pois não superou o
f undo anterior destacado e com isso gerou uma divergência de alta.
Conceito
No gráf ico diário do Índice de Energia – IEEX observe que há duas linhas, uma na
cor azul representando a evolução do IEEX no decorrer de um determinado período
e outra na cor vermelha representando o indicador Clímax.
Repare que no lado direito do gráf ico houve uma divergência de baixa após o últim o
registro. Por quê? Excelente, porque o Clímax caiu, enquanto o IEEX subiu, conf orme
destacado pelas setas.
Outras possibilidades
Observe que em ambas f iguras houve a f ormação de um topo, conf orme destacado.
Em seguida, o movimento de alta do preço supera o topo anterior. Apesar do
indicador ter se movimentado para cima também, repare que o mesmo não
conseguiu superar o topo anterior.
Esta é uma divergência de baixa de menor importância, visto que o indicador ainda
pode superar o topo anterior caso o preço da ação continue subindo. E como ocorre
uma divergência de baixa de maior importância? Simples, ocorre quando o preço
102
Usando as mesmas f iguras 1 e 2, veja que no dia seguinte houve uma queda tanto
no preço da ação quanto no indicador. Neste momento f ica f ácil verif icar que o novo
topo f ormado pelo preço é mais alto que o anterior, portanto ascendente. Por o utro
lado, o novo topo do indicador é mais baixo que o anterior, logo descendente.
Exemplo – CYRE3
Vamos ao exemplo prático usando o gráf ico diário da CYRE3. Observe que a partir
do ponto A destacado no gráf ico o preço chega a f azer 3 topos ascendentes. No
entanto, repare que o indicador IFR (Índice de Força Relativa) não acompanha o
movimento do preço.
Primeiramente não consegue superar o topo anterior, ref erente ao ponto A, gerando
assim uma divergência de baixa. Depois f orma 3 topos em um mesmo patamar e
abaixo do primeiro topo destacado, aumentando assim a importância da divergência
de baixa. Resultado: f orte movimento de de baixa do preço acompanhando o sinal
transmitido pelo indicador.
Movimentos
103
O preço de um ativo no decorrer de
um determinado período movimenta-
se apenas em 3 direções: para cima,
para baixo e de f orma lateral,
conf orme sinalizado na f igura.
Movimento de alta
Exemplo
Movimento de baixa
Exemplo
Movimento lateral
Topos e Fundos
O que é um topo?
Vale destacar que o topo é a região de resistência mais importante no gráf ico. Por
quê? Porque é um ponto de f ácil lembrança e identif icação por diversos investidores,
marcado pela reversão de um movimento de alta para baixa.
Exemplo – Topo
O que é um fundo?
Vale destacar que o f undo é a região de suporte mais importante no gráf ico. Por quê?
Porque é um ponto de f ácil lembrança e identif icação por diversos investidores,
marcado pela reversão de um movimento de baixa para alta.
Exemplo – Fundo
O que é um Suporte?
É um patamar ou uma região no gráf ico onde há um interesse de compra maior por
parte dos investidores, a qual costuma gerar uma pressão compradora suf iciente
para interromper a trajetória de baixa do preço, conf orme mostra a f igura abaixo.
108
Caso a ação volte a cair e se aproxime novamente dos 30,00, o que você e outros
investidores tendem a f azer nesta situação? Isso mesmo, comprar! Por quê? Porque
o que está mais recente na sua memória é que a ação parou de cair em torno dos
30,00 e depois subiu até os 33,00. Logo, a expectativa de que isso ocorra novamente
f az com que você e outros investidores comprem a GOLL4, visando um lucro
semelhante ao da valorização anterior.
Exemplo
Vamos ao exemplo prático no gráf ico diário da BTOW3. Observe que a ação vinha
em um f orte movimento de baixa e parou de cair na f aixa de preço dos 28,40 a
27,50, ponto A no gráf ico. O interesse maior dos compradores nesta região reverteu
a queda do preço e gerou um movimento de alta de aproximadamente 10% até o
ponto B.
Em seguida a pressão compradora f oi ref orçada por investidores que tinham a mesma
expectativa, lucrar caso houvesse um movimento de alta semelhante ao do ponto C
ao D. Isto resultou mais uma vez em um f orte movimento de valorização por volta
de 20%.
Pontos de Suporte
• Fundos;
• Antigos topos que f oram superados, a chamada mudança de polaridade;
Aspectos importantes
2. O tempo que ele f oi gerado. Quanto mais recente mais importante será o suporte.
Por quê? Porque nos recordamos mais f acilmente de f atos que ocorreram
recentemente, logo uma quantidade maior de investidores tende a comprar em uma
região de suporte f ormada há pouco tempo.
Já aprendemos que o suporte é uma região no gráf ico que costuma ha ver uma
pressão compradora maior. Ótimo, mas o que f azer com esta inf ormação? Simples,
comprar quando o preço do ativo testar a f aixa de suporte.
É um patamar ou uma região no gráf ico onde há um interesse de venda maior por
parte dos investidores, a qual costuma gerar uma pressão vendedora suf iciente para
interromper a trajetória de alta do preço, conf orme mostra a f igura abaixo.
Qual o pensamento que virá na sua mente ao ver seu investimento cair 10%?
Geralmente será “quando voltar ao preço que comprei pularei f ora!”. Por acaso você
já passou por algo parecido? Pois é, isto normalmente ocorre porque a lembrança
mais recente na nossa memória é que a ação parou de subir ao atingir os R$ 50,00 111
e começou a cair.
Logo, o medo de que isto ocorra novamente f az com que você e outros investidores
nesta mesma situação queiram vender a VALE5 por um valor mais próximo ou igual
ao da compra.
Além disso, quem comprou a ação quando estava por volta dos R$ 45,00 lembra que
o preço parou de subir ao chegar nos R$ 50,00. Portanto, o que estes investidores
tendem a f azer? Isto mesmo, vender perto dos R$ 50,00 para colocar o lucro no
bolso.
A pressão vendedora gerada nas duas situações apresentadas f orma uma região de
resistência que dif iculta a continuidade do movimento de alta do preço.
Exemplo
Pontos de Resistência
• Topos;
• Antigos f undos que f oram superados, a chamada mudança de polaridade;
• Médias móveis;
• Gaps de baixa;
• Linhas de tendência de baixa; 112
• Números do Fibonacci;
• Números redondos;
• Dentre outros.
Aspectos importantes
2. O tempo que ela f oi gerada. Quanto mais recente mais importante será a
resistência. Por quê? Porque nos recordamos mais f acilmente de f atos que ocorreram
recentemente, logo uma quantidade maior de investidores tende a pressionar o preço
em uma região de resistência f ormada há pouco tempo.
113
Já aprendemos que a resistência é uma região no gráf ico que costuma haver uma
pressão vendedora maior. Ótimo, mas o que f azer com esta inf ormação? Simples,
vender na resistência ou comprar no rompimento da mesma. Como assim?
Vamos voltar ao exemplo da BBAS3. Imagine que você está comprado por volta dos
R$ 26,00 e sabe que em torno dos R$ 30,00 há uma região de resistência. O que
f azer? Vender a posição comprada um pouco abaixo dos R$ 30,00, visto que há uma
chance maior do preço parar de subir e voltar a cair.
Para f ixar melhor este importante princípio da Análise Técnica vamos f azer uma
pequena analogia. Imagine que você esteja no 1º andar de um edif ício. Na parte
inf erior há um piso e na superior um teto.
114
Ao se deslocar para o 2º andar o que era teto torna -se piso. Por outro lado, ao
retornar para o 1º andar o que era piso torna-se teto. Neste caso, o suporte é o piso
e a resistência o teto.
Como funciona?
Vamos ver agora como f unciona esse conceito simples, mas muito valioso. Na f igura
1 observe que a região de suporte proporcionada por dois f undos f oi superada pelo
movimento de baixa destacado. Após isto o antigo suporte torna-se resistência e
impede a continuidade do movimento de recuperação do preço, gerando assim um
topo e um novo movimento de baixa.
A pergunta que f ica é por que ocorre a mudança de polaridade? Vamos primeiramente
abordar a psicologia por trás da mudança de um antigo suporte em resistência.
115
No gráf ico, o ponto de retorno de alta é o candle que f echa acima da máxima do
candle responsável pela mínima do movimento de baixa.
Como identificar?
No gráf ico, o ponto de retorno de baixa é o candle que f echa abaixo da mínima do
candle responsável pela máxima do movimento de alta.
Como identificar?
Principal característica
Sabemos que a capacidade do preço f ormar topos e f undos cada vez mais altos é a
principal característica de uma tendência de alta.
O início de uma tendência de alta ocorre após a f ormação de dois topos e f undos
ascendentes, que quebra uma sequência anterior de topos e f undos descendentes.
Geralmente há duas f ormas de iniciar uma nova tendência.
Nas duas situações que serão apresentadas repare que antes há uma tendência de
baixa def inida através de topos e f undos cada vez mais baixos, conf orme exibido na
f igura logo abaixo.
Fomação 1
Na primeira situação após o f undo mais baixo há um movimento de alta que rompe
o topo anterior, quebrando assim a sequência de topos descendentes.
A seguir ocorre um movimento de baixa que para de cair em um nível mais alto que 118
o f undo anterior, estabelecendo assim f undos ascendentes. Após este f undo um novo
movimento de alta do preço rompe o topo anterior, iniciando uma nova tendência de
alta através de dois topos e f undos ascendentes.
Vamos ao exemplo prático. No gráf ico diário da GFSA3, f igura abaixo, do ponto A ao
B havia uma tendência de baixa bem def inida pelos topos e f undos descendentes
destacados. A partir do ponto B houve um movimento de alta que superou a máxima
do topo anterior, f ormando em seguida um topo mais alto.
Formação 2
Vamos agora ver uma outra f ormação gráf ica que também dá início a uma tendência
de alta. Na f igura a seguir repare que após o f undo mais baixo há um movimento de
alta que para de subir abaixo do topo anterior. Ao f ormar um topo mais baixo as
características da tendência de baixa são mantidas.
No gráf ico diário da GGBR4, f igura abaixo, onde está o f undo mais baixo da tendência
de baixa? Ótimo, no ponto B. Observe que do ponto A ao B há uma sequência de
topos e f undos descendentes.
Para f ixar melhor este importante princípio da análise técnica observe nas f iguras
abaixo as duas f ormações gráf icas que geralmente iniciam uma tendência de alta.
A principal dif erença está na f ormação do topo logo após o f undo mais baixo da
tendência. Na f igura 1 o topo supera a máxima do topo anterior, f inalizando a
tendência de baixa existente. Já na f igura 2 o topo ainda é descendente.
Deste modo a f ormação gráf ica da f igura 1 traz uma importância maior para a
conf irmação da nova tendência, visto que anula antecipadamente a tendência de
baixa.
Para f icar mais claro, observe na f igura acima que cada movimento de alta supera a
máxima do movimento anterior, também conhecida como topo. Repare também que
cada movimento de baixa para de cair em um ponto mais alto que a mínima do
movimento anterior, também conhecida como f undo.
Exemplo – LAME4
Agora vamos ao ponto que considero mais importante, como identif icar uma
tendência de alta no gráf ico? Usaremos o gráf ico diário da LAME4, f igura abaixo, para
explicar melhor os passos a seguir.
Agora te pergunto, neste exemplo por que a LAME4 está em tendência de alta?
Porque os topos e os f undos estão cada vez mais altos, conf orme destacado pela
linha pontilhada ascendente.
Exemplo – PETR4
Há como ser ainda mais prático na identif icação de uma tendência de alta? Sim, basta
resumir os dois passos explicados anteriormente em apenas um. Qual? Identif icar os
topos e os f undos, pois desta f orma saberemos se os mesmos estão cada vez mais
altos.
No gráf ico diário da PETR4, onde estão os topos e os f undos? Nos pontos extremos
sinalizados através dos círculos, onde os picos são os topos e os vales são os f undos.
Pronto! Agora podemos dizer que o preço neste exemplo está em tendência de alta,
devido aos topos e f undos ascendentes.
Conceito
O que é uma Linha de Tendência de Alta, comumente chamada de LTA? É uma linha
diagonal que liga no mínimo dois f undos ascendentes, traçada a partir do f undo mais
baixo da tendência. Tem o objetivo de monitorar a tendência de alta do preço de um
ativo.
122
1. Quanto maior f or sua inclinação mais f orte tende a ser a tendência de alta.
2. Funciona como suporte. Logo, tende a ocorrer uma pressão compradora quando o
preço se aproxima da LTA.
3. Quanto maior f or o número de f undos que tocam a LTA, mais signif icativa é a
tendência de alta, bem como o suporte proporcionado pela linha.
Exemplo – NATU3
Vamos a um exemplo prático usando o gráf ico diário da NATU3. Repare que a partir
do ponto A, f undo mais baixo no gráf ico, há a f ormação do f undo ascendente B
destacado. A partir deste momento é possível traçar uma LTA ligando os f undos A e
B para monitorar a tendência de alta deste ativo.
Conceito
O que é um Pivô de Alta? É uma f ormação gráf ica em que o preço de um ativo supera
a máxima do topo anterior após dois f undos ascendentes. Para f icar mais claro vamos
aplicar o conceito na f igura em destaque.
Inicialmente há a f ormação do f undo F1, seguido do topo T1. Neste momento que
entra o primeiro ponto importante do pivô de alta, a f ormação do f undo ascendente
F2. O preço para de cair acima do f undo F1 e volta a subir. Na sequência temos o
segundo ponto importante do pivô. O movimento de alta gerado após o f undo F2
supera a máxima do topo T1, conf irmando assim o pivô de alta.
Exemplo – PCAR4
Vamos a um exemplo prático usando o gráf ico diário da PCAR4. Repare que após um
movimento de baixa há a f ormação do f undo F1, seguido de um bom movimento de
alta. A reversão deste movimento proporcionou a f ormação do topo T1.
2. Volume acima da média na conf irmação do padrão. Observe que o volume gerado
do dia destacado pelo ponto A f oi superior à média dos dias anteriores.
Significados
Quais são os signif icados de um Pivô de Alta? Este padrão gráf ico pode signif icar o
início ou a continuidade de uma tendência de alta do preço. Para f acilitar o
entendimento observe as f iguras 1 e 2 que destacam a f ormação do pivô de alta.
Na f igura abaixo onde está o topo mais alto ou a máxima da tendência de alta?
Correto, no ponto destacado em vermelho. Na sequência qual o f undo que antecede
este topo? Ótimo, no ponto destacado em azul. Então agora marcamos o suporte
deste f undo através de uma linha horizontal.
Exemplo – TAMM4
Simples, primeiramente
identif icamos a máxima da
tendência de alta, que neste caso
está no ponto B. Agora marcamos
com uma linha horizontal o suporte
proporcionado pela mínima do
f undo que antecede a máxima da
tendência.
Exemplo – ITUB4
Topo descendente
Vimos que a superação do f undo que antecede o topo mais alto anula a tendência de
alta, mas e se ocorrer apenas um topo mais baixo? Veja na f igura abaixo a
representação gráf ica do que acabei de perguntar.
Exemplo – LAME4
O gráf ico diário da LAME4, f igura abaixo, mostra o preço em tendência de alta através
dos topos e f undos ascendentes destacados. Após o topo mais alto observe que em
seguida houve a f ormação de um topo
mais baixo, o que não anula a
tendência. No entanto, representa um
sinal de f raqueza ao não conseguir
manter a f ormação de topos
ascendentes.
Principal característica
Sabemos que a capacidade do preço f ormar topos e f undos cada vez mais baixos é
a principal característica de uma tendência de baixa.
127
Como inicia uma tendência de baixa?
O início de uma tendência de baixa ocorre após a f ormação de dois topos e f undos
descendentes que quebra uma sequência anterior de topos e f undos ascendentes.
Geralmente há duas f ormas de iniciar uma nova tendência.
Nas duas situações que serão apresentadas repare que antes há uma tendência de
alta def inida através de topos e f undos cada vez mais altos, conf orme exibido na
f igura logo abaixo
Fomação 1
Na primeira situação após topo mais alto há um movimento de baixa que rompe o
f undo anterior, quebrando assim a sequência de f undos ascendentes.
A seguir ocorre um movimento de alta que para de subir em um nível mais baixo que
o topo anterior, estabelecendo assim topos descendentes. Após este topo um novo
movimento de baixa do preço rompe o f undo anterior, iniciando uma nova tendência
de baixa através de dois topos e f undos descendentes.
Vamos ao exemplo prático. No gráf ico diário da BVMF3, f igura abaixo, do ponto A ao
B havia uma tendência de alta bem def inida pelos topos e f undos ascendentes
destacados. A partir do ponto B houve um movimento de baixa que superou a mínim a
do f undo anterior, f ormando logo após um f undo mais baixo.
Vamos agora ver uma outra f ormação gráf ica que também dá início a uma tendência
de baixa. Na f igura a seguir repare que após o topo mais alto há um movimento de
baixa que para de cair acima do f undo anterior. Ao f ormar um f undo mais alto as
características da tendência de alta são mantidas.
128
No gráf ico diário da CSNA3, f igura abaixo, onde está o topo mais alto da tendência
de alta? Ótimo, no ponto B. Observe que do ponto A ao B há uma sequência de topos
e f undos ascendentes.
Para f ixar melhor este importante princípio da análise técnica observe nas f iguras
abaixo as duas f ormações gráf icas que geralmente iniciam uma tendência de baixa.
129
A principal dif erença está na f ormação do f undo logo após o to po mais alto da
tendência. Na f igura 1 o f undo supera a mínima do f undo anterior, f inalizando a
tendência de alta existente. Já na f igura 2 o f undo ainda é ascendente.
Deste modo a f ormação gráf ica da f igura 1 traz uma importância maior para a
conf irmação da nova tendência, visto que já anula antecipadamente a tendência de
alta.
Para f icar mais claro, observe na f igura acima que cada movimento de baixa supera
a mínima do movimento anterior, também conhecida como f undo. Repare também
que cada movimento de alta para de subir em um ponto mais baixo que a máxima
do movimento anterior, também conhecida como topo.
130
Exemplo – GFSA3
Agora vamos ao ponto que considero mais importante, como identif icar uma
tendência de baixa no gráf ico? Usaremos o gráf ico diário da GFSA3, f igura abaixo,
para explicar melhor os passos a seguir.
Agora te pergunto, neste exemplo por que a GFSA3 está em tendência de baixa?
Porque os topos e os f undos estão cada vez mais baixos, ou seja, descendentes.
Exemplo – GGBR4
Há como ser ainda mais prático na identif icação de uma tendência de baixa? Sim,
basta resumir os dois passos explicados anteriormente em apenas um. Qual?
Identif icar os topos e os f undos, pois desta f orma saberemos se os mesmos estão
cada mais baixos.
No gráf ico diário da GGBR4, f igura abaixo, onde estão os topos e os f undos? Nos
pontos extremos sinalizados, onde os picos são os topos e os vales são os f undos.
Pronto! Agora podemos dizer que o preço neste exemplo está em tendência de baixa,
devido aos topos e f undos descendentes.
Ligando os topos e os f undos com uma linha observe a tendência de baixa do preço
através dos seus movimentos de alta e baixa.
131
Conceito
O que é uma Linha de Tendência de Baixa, comumente chamada de LTB? É uma linha
diagonal que liga no mínimo dois topos descendentes, traçada a partir do topo mais
alto da tendência. Tem o objetivo de monitorar a tendência de baixa do preço de um
ativo.
1. Quanto maior f or sua inclinação mais f orte tende a ser a tendência de baixa.
132
3. Quanto maior f or o número de topos que tocam a LTB, mais signif icativa é a
tendência de baixa, bem como a resistência proporcionada pela linha.
Exemplo – TAMM4
Vamos a um exemplo prático usando o gráf ico diário da TAMM4. Repare que a partir
do ponto A, topo mais alto no gráf ico, há a f ormação do topo descendente B
destacado. A partir deste momento é possível traçar uma LTB ligando os topos A e B
para monitorar a tendência de baixa deste ativo.
Conceito
O que é um Pivô de Baixa? É uma f ormação gráf ica em que o preço de um ativo
supera a mínima do f undo anterior após dois topos descendentes. Para f icar mais
claro vamos aplicar o conceito na f igura em destaque.
133
Inicialmente há a f ormação do topo T1, seguido do f undo F1. Neste momento que
entra o primeiro ponto importante do pivô de baixa, a f ormação do topo descendente
T2. O preço para de subir abaixo do topo T1 e volta a cair. Na sequência temos o
segundo ponto importante do pivô. O movimento de baixa gerado após o topo T2
supera a mínima do f undo F1, conf irmando assim o pivô de baixa.
Exemplo – PETR4
Vamos a um exemplo prático usando o gráf ico diário da PETR4. Repare que após um
movimento de alta há a f ormação do topo T1, seguido de um bom movimento de
baixa. A reversão deste movimento proporcionou a f ormação do f undo F1.
1. Um f echamento abaixo da
mínima do f undo anterior – F1. No exemplo da PETR4 isso ocorreu somente dois dias
após a conf irmação do pivô de baixa, conf orme destacado pelo ponto B.
Significados
134
Qual a dif erença entre as duas f iguras? Correto, os movimentos que antecedem o
pivô de baixa. Na f igura 1 há uma tendência de alta, caracterizada por topos e f undos
ascendentes. Neste caso, a f ormação do pivô signif icou o f im desta tendência e o
ínicio de uma tendência de baixa.
Na f igura abaixo onde está o f undo mais baixo ou a mínima da tendência de baixa?
Correto, no ponto destacado em azul. Na sequência qual o topo que antecede este
f undo? Ótimo, no ponto destacado em vermelho. Então agora marcamos a resistência
deste topo através de uma linha horizontal.
O f inal da tendência de baixa ocorrerá através de um movimento de alta que supere 135
a resistência marcada. Neste caso a tendência de baixa f oi anulada porque quebrou
a sequência de topos descendentes. Necessariamente o próximo topo será f ormado
acima do topo anterior.
Exemplo – GFSA3
No gráf ico diário da GFSA3, f igura abaixo, repare que do ponto A ao B há uma
tendência de baixa bem def inida pelos topos e f undos descendentes destacados.
Olhando para o ponto C como podemos saber se a ação continua em tendência de
baixa?
Exemplo – AMBV4
Vamos a outro exemplo. No gráf ico diário da AMBV4, f igura abaixo, repare que os
topos e f undos são descendentes até o ponto A, ponto mais baix o do gráf ico. Qual o
topo que antecede a mínima da tendência de baixa? Correto. Traçamos então uma
linha horizontal de resistência na máxima deste topo.
Vimos que a superação do topo que antecede o f undo mais baixo anula a tendência
de baixa, mas e se ocorrer apenas um f undo mais alto? Veja na f igura a
representação gráf ica do que acabei de perguntar.
136
Exemplo – CSNA3
O gráf ico diário da CSNA3, f igura abaixo, mostra o preço em tendência de baixa
através dos topos e f undos descendentes destacados. Após o f undo mais baixo
observe que houve a f ormação de um f undo mais alto, o que não anula a tendência.
No entanto, representa um sinal de f raqueza ao não conseguir manter a f ormação de
f undos descendentes.
A f inalização da tendência de
baixa é um importante sinal
gráf ico que traz a expectativa
do início de uma nova
tendência de alta.
Conceito
O que é o Gap? É uma f aixa de preço sem negociação entre os pontos extremos de
duas sessões consecutivas. E o que ocasiona o gap? Geralmente uma expectativa
excessiva de alta ou baixa de um ativo na abertura de uma determinada sessão. O
gap pode ser de alta ou baixa, conf orme explicado a seguir.
137
A f aixa de preço do gap de alta f unciona como uma região de suporte. Isto signif ica
dizer que nesta região costuma ocorrer uma maior pressão compradora,
proporcionando um ponto interessante para compra ou para posicionamento de stop
de uma compra.
Gap de Baixa
A f aixa de preço do gap de baixa f unciona como uma região de resistência. Isto
signif ica dizer que nesta região costuma ocorrer uma maior pressão vendedora,
proporcionando um ponto interessante para venda ou para posicionamento de stop
de uma venda.
Exemplo – USIM5
Vamos a um exemplo prático de gaps de alta e baixa usando o gráf ico diário da
USIM5. Inicialmente há um movimento de baixa até o candle sinalizado com a letra
A. Repare que no pregão seguinte ocorreu um gap de baixa, espaço em que não
houve negociação entre a mínima do candle A e máxima do B, conf orme destacado
na f igura.
138
Observe que no pregão seguinte o preço chega a oscilar na região do gap, f echando
o mesmo, mas termina o dia próximo da mínima. Por quê? Porque houve uma
pressão vendedora na região de resistência proporcionada pelo gap de baixa,
conf orme já comentado neste artigo, inclusive gerando a continuidade do movimento
de baixa.
Posteriormente o preço volta a cair até a região do gap de alta, a qual f unciona como
suporte. Observe que nesta região há uma pressão compradora que não permite o
f echamento do pregão abaixo do gap, revelando assim uma oportunidade de compra
da USIM5. A continuidade da f orça dos compradores resultou em um bom movimento
de valorização do preço.
Os gaps de alta e baixa podem também ser classif icados como de f uga, continuidade,
exaustão e comum. Abordarei este assunto em outro vídeo de aprendizado.
Tipos de Gaps
139
3. Costuma ser f echado rapidamente. No gráf ico da AEDU3 repare que o preço
retorna em poucas sessões até a máxima do candle que antecede o gap, mais
especif icamente no 3º pregão após o gap.
3. É o gap que costuma f icar mais tempo aberto, ou seja, sem que haja um retorno
do preço até a mínima do candle que antecede o gap de f uga.
Gap de Exaustão
2. Não há o prosseguimento do
movimento do preço a f avor do gap.
No exemplo apresentado observe que
a mínima do candle responsável pelo
gap não é superada.
Importante lembrar que usar Fibonacci de f orma individual não é o suf iciente. A
sequência de Fibonacci ilustra pontos de atenção, mas é preciso combinar outras
141
f erramentas para uma leitura mais completa das oportunidades, antes de tomar
qualquer decisão.
Isto porque Fibonacci é uma ordem numérica que serve como ref erência na
identif icação de possíveis oportunidades, mas o conjunto de análises é o que vai
conf irmar se elas de f ato se concretizam ou existem.
A intenção é que o investidor tome uma ação (de comprar ou vender) quando o ativo
está em uma retração de tendência, em alta ou em baixa, dependendo da estratégia.
Assim, por exemplo, em um gráf ico de tendência de alta, você deve esperar uma
correção depois de uma alta, para então comprar a ação. Para saber o quanto será
essa correção, você utiliza traços identif icando os percentuais Fibonacci para limitar
a retração.
Ou seja: o desenho vai sugerir os pontos em que essa queda poderá reverter,
retomando o crescimento. É neste ponto, portanto, que você deverá comprar o ativo.
Proporção Áurea
A partir dos números da sequência Fibonacci, e da razão entre eles, temos uma
sequência de percentuais que serão utilizados na análise técnica. Observe:
Sequências e percentuais
Esses percentuais sugerem os níveis de preço que uma ação pode chegar após uma
movimentação e retração iniciais.
A principal f unção de usar Fibonacci na análise gráf ica é identif icar zonas de alerta.
Os pontos de alerta inf ormam ao trader sobre possíveis reversões, suportes ou
resistências.
144
Ao observar uma alta ou uma queda muito brusca, uma correção (retração) é
esperada. Aí, usa-se a análise Fibonacci para tentar identif icar os possíveis patamares
que essa correção chegará.
Vale ref orçar, apesar de já ter sido exaustivamente dito, que estes pontos de atenção
não servem para uma tomada de decisão. Eles sugerem oportunidades, que deverá
ser conf irmada através de outras f erramentas e indicadores de análise.
Antes de mais nada, é importante entender as dif erenças entre projeção (conhecida
também como expansão) e retração de Fibonacci.
Como dito, as retrações de 38,2% e 61,8% são as mais importantes para o trader.
Se você observar uma tendência.
145
Retrações mais altas são utilizadas para objetivos mais longos, mas não servem se
você está atuando com day trade, por exemplo.
As retrações mais comuns, seja como ponto de atenção para tomada de decisão, seja
como stop, são:
As retrações leves são comuns. Mas, por terem curta duração, o trader precisa ter
atenção para conseguir aproveitar.
Neste caso, os preços chegam a uma retração de nível 38%, perdendo f orça e
revertendo.
Menos f requentes, mas as mais f ortes e com melhor aproveitamento pelo trader. A
146
correção, seja de alta ou de baixa, chega a 62%, número perf eito (de ouro, conf orme
vimos sobre a proporção áurea
Para usar Fibonacci, você deve encontrar o ponto inicial e f inal de um primeiro
movimento grande. Essa será a primeira onda.
Em seguida, deverá vir uma onda de correção, que (como mágica), f icará próxima a
um dos níveis de Fibonacci. A terceira onda será a que você irá projetar. Para iss o,
deve entender que:
Pronto!
Por exemplo:
Caso não tenha f orça para romper a projeção, o ativo pode acabar
perdendo f orça.
Utilizar Fibonacci é uma f orma, também, de projetar preços quando você atinge
máximas históricas, perdendo ref erencial para uso de outras análises.
Mas, novamente, é importante lembrar que a expectativa só deve ser transf ormada
em decisão após outras análises, como as ondas de Elliot, gaps , e outros.
Conclusão
Os percentuais de Fibonacci marcam os pontos antes de uma reversão.
Dessa f orma, entender os níveis de Fibonacci e o que eles signif icam na prática pode
orientá-lo na hora de identif icar oportunidades de compra e venda.
Todo número nessa sequência é soma dos dois precedentes. As proporções desses
números misteriosamente correspondem à proporção das coisas no universo, de
girassóis à galáxias.
Se você usar o Fibonacci em uma tendência de alta, os níveis de Fibo vão f ornecer
“suporte” e apontar os limites esperados para uma correção baixista ( bearish). Na
f oto do gráf ico acima, a correção de baixa terminou no ponto C (38,2%). Se você
utilizar a f erramenta numa tendência de baixa, os níveis de Fibo vão f ornecer linhas
de “resistência” e os limites esperados para a correção altista.
Quando o preço chega no primeiro nível de Fibo é esperado uma pausa. Se a pressão
da contra-tendência é muito f orte, ela rompe o nível e vai para o próximo. Níveis de
retração de 38,2%, 50% e 61,8% são considerados os mais importantes. Se o preço
“retraça” mais de 61,8% do movimento anterior (e f echá la), as chances são grandes
de que ele retorne até o início da tendência (100%).
Dicas Importantes
1. Olhe para área ao redor do nível de Fibonacci ao invés de olhar o nível exato.
Não existe precisão de 1 pip no mercado;
2. Preste atenção para as tendência de longo prazo. Níveis de Fibo traçados a
partir dessas tendências e time-f rames maiores possuem um maior peso;
3. Use as Ferramentas Fibonacci em diversos tempos gráf icos. Quando
dif erentes níveis de Fico convergem, eles se tornam mais signif icativos;
4. Evite usar Fibos em time f rames muito pequenos. A experiência mostra que
f uncionar melhor do H1 para cima, ainda que você possa sempre
experimentar;
5. Não conte apenas com o Fibonacci. Fibo não se trata de uma solução pronta
para o trading, use outros f atores junto com a retração de Fibo para uma
conf irmação ef etiva.
Quais podem ser outros f atores para usar em conjunto com os níveis? Linhas de
tendência em conjunto com níveis de Fibo, por exemplo, costumam produzir boa s
entradas. Um média móvel de 200 períodos que esteja na mesma área que a retração
de 50% será um obstáculo mais f orte para o preço.
Você pode realizar lucros nessa área ou entrar na direção da tendência principal.
Além disso, procure por velas de reversão perto dos níveis de retração.
Níveis de Fibonacci podem f ornecer não apenas níveis até onde irão as correções
como também alguns alvos. Se o preço vai até 100% da tendência anterior e rompe
esse nível, você pode o 161,8% como meta.
150
Se uma tendência contínua após uma correção até o ponto C e vai além do ponto B,
você pode esperar que o mercado se mova até o ponto D. Esse é um local que pode
ser encontrado se aplicando a f erramenta de expansão de Fibonacci ligando os pontos
A, B e C. No exemplo acima o ponto D seria um bom lugar para uma ordem de take
profit.
Observações:
O artigo mostrou como usar níveis de Fibonacci de f orma ef iciente no seu trading. No
entanto, não caia no erro de idealizar essas f erramentas acreditando que são
perf eitas ou superiores a qualquer outro método. Ainda assim, trata-se de uma
excelente f erramenta para manter em sua caixa de f erramentas de análise técnica e
pode ser usada ef etivamente como outro método de conf irmação.
Existem muitos indicadores técnicos que podem ser aplicados em conjunto com as
f erramentas Fibonacci no Forex, incluindo volume, padrões de velas japonesas,
médias móveis, linhas de tendência, e outros .
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161
Com esse investimento, é possível lucrar tanto na valorização quanto na queda de
ativos.
Pensando nisso, preparamos esse guia completo sobre contrato f uturo. Dessa
f orma,você poderá decidir se esse tipo de investimento é a escolha certa para seu
perf il de investidor e seus objetivos.
Além disso, os preços desse tipo de produto podem sof rer impactos com eventos que
prejudicam ou f avorecem a colheita. Dessa maneira, os produtores passaram a f ixar
162
um preço, vendendo o produto antes da colheita.
Ao operar no mercado f uturo, o investidor terá resultados diários. Isso signif ica que
o preço será ajustado, automaticamente, todos os dias. Dessa maneira, é possível
acompanhar a dif erença entre o valor negociado e a cotação atual.
Investir em contrato f uturo não costuma a ser barato. Em suma, como os contratos
demandam aportes iniciais altos, não é de se espantar que esse tipo de ativo af aste
pequenos investidores.
Pode ser cobrada também a taxa de corretagem, que varia de uma corretora para
outra. Aqui, com a modalmais, você paga apenas o valor de operação da plataf orma
Quanto aos aportes iniciais, é possível começar investir com apenas R$ 13 reais. Essa
é a margem mais baixa do mercado para investir no mini índice. Já a margem do
contrato cheio, se investir com a modalmais, é de R$ 125.
163
Antes de mais nada, o contrato f uturo deve ser negociado na bolsa de valores. Isso
precisa acontecer pois a B3 é a responsável tanto pela f iscalização do processo,
quanto pelas garantias de que o contrato será honrado.
Existem inúmeros tipos de contrato f uturo que podem ser negociados na Bolsa de
Valores. A seguir, vamos f alar um pouco sobre cada um deles: 164
Na prática, o investidor está negociando uma taxa de câmbio (reais por dólar), sem
precisar comprar a moeda em espécie.
O tipo de operação mais realizada por pessoas f ísicas, nesse caso, é a especulação.
Nela, o investidor negocia a compra a um preço baixo, na expectativa de que o
valor do câmbio venha a aumentar.
Commodities são mercadorias que passaram por pouca industrialização e que podem
ser estocadas sem perda de qualidade. Elas servem como base para a indústria, e
são comercializadas em grande volume e escala global.
Nesse caso, cada contrato f uturo estabelece um acordo de compra e venda de 250
gramas de ouro f ino.
Inicialmente, f oram abertos 12 tipos de contrato f uturo de ações. Entre eles, estão
as ações da Petrobras (PETR4, no caso).
A principal dif erença entre contrato f uturo e contrato a termo acontece na liquidação
dos compromissos.
Como mencionamos, no mercado f uturo os valores sof rem ajustes diários. Enquanto
isso, no mercado a termo, os desembolsos acontecem somente no vencimento do
contrato.
Além disso, o contrato f uturo possui um grau maior de padronização, e pode ser
negociado apenas na Bolsa de Valores.
A principal dif erença é que os contratos f uturos são simétricos, isto é, signif ica que
as duas partes assumem o compromisso de compra e venda.
166
Isso acontece, pois, mesmo realizando análises, não existem garantias que os preços
irão se comportar como previsto.
Portanto, em suma, é preciso f icar claro que pode haver prejuízo nesse tipo de
investimento.
É interessante ressaltar também que, para investir em contrato f uturo, não é preciso
dispor de todo valor f inanceiro do contrato: é necessário apenas a margem de
garantia. Dessa f orma, esse é um tipo de ativo f requentemente alavancado,
tornando-o mais arriscado.
Desse modo, o contrato f uturo é um ativo que exige um pouco mais de conhecimento
sobre o mercado f inanceiro e boa tolerância aos riscos e oscilações envolvidos.
O cadastro é muito simples e rápido. Lembrando que, como os contr atos f uturos são
negociados apenas na B3, não é possível investir nesses ativos sem abrir conta em
uma corretora autorizada a realizar essas operações pelo Banco Central.
Quando o cadastro estiver pronto, você só precisa f azer login na plataf orma de
investimentos e habilitar o produto escolhido.
A margem de garantia pode ser depositada em dinheiro, ou você pode utilizar para
investir em outros ativos como, por exemplo, CBDs, ações e títulos públicos.
Conclusão
O contrato f uturo é uma opção para investidores de perf il arrojado. Trata -se de um
acordo de compra e venda de determinados ativos, em um preço pr é acordado.
Assim, se na data de vencimento o ativo valorizou, o comprador obtém lucro.
Esse tipo de investimento é utilizado tanto para especulação (comprar barato para
vender mais caro), quanto para hedge. A segunda trata-se de uma operação que visa
proteger o capital do vendedor de variações negativas no preço.
Como vimos, existem diversos tipos de contratos f uturos. É possível negociar câmbio,
produtos, ações e, até mesmo, índices do mercado f inanceiro, como o Ibovespa.
Que tal continuar aprendendo ainda mais sobre como investir em dif erentes tipos de
ativos? Dê uma olhada nos outros artigos que separamos para você:
Para saber mais, continue neste artigo! Daremos f oco principal aos seguintes
tópicos:
Exemplos:
Para operar com contratos f uturos é necessário ter em conta o valor da margem, e
não o valor f inanceiro do contrato. Ou seja, por essa margem ser menor que o valor
do contrato, é possível, com esses instrumentos, alavancar o seu capital.
índice Ibovespa
172
Variação: Anda de 5 em 5 pontos. Ex; saio do 100 e foi para 125 (caminho que fez
para chegar no alvo; 100-105-110-115-120).
Cada ponto no contrato f uturo de índice equivale a R$1,00, já no mini índice, por
equivaler a 20% do contrato cheio, o valor do ponto é de R$0,20.
Vamos supor que você compre 2 contratos de WIN em 110.100 e venda em 110.500,
o resultado bruto de sua operação será de:
Dólar
Variação: Anda de meio em meio ponto (anda 0,5 em 0,5). Ex; saio do 2,0 e vai para
o 3,0 (caminho que ele fez; 2,0-2,5-3,0/ anda em meio ponto).
O mini dólar corresponde a 20% do contrato de dólar f uturo, ou seja, ele representa
a compra ou venda de US$ 10.000,00. No contrato cheio, o valor é de US$ 50.000,00.
Como você percebeu a pontuação dos contratos muda diariamente. No WDO, cada
ponto equivale a R$ 10,00. Enquanto que no contrato cheio, ele custa R$ 50,00.
Custos da B3
Para operar contratos e minicontratos você terá que se atentar aos seguintes custos:
• Corretagem
• Taxas B3
• Imposto de Renda
173
A corretagem é o valor cobrado pela sua corretora para enviar ordens para
a bolsa. Ela é cobrada pela quantidade de contratos executados, independentemente
da quantidade de ordens enviadas. Vamos a um exemplo:
Vamos supor que sua corretora tenha o valor de corretagem de R$0,25 por cada
minicontrato executado, e em um pregão você compre 10, e venda 10 WIN. Ao f inal
do dia, você terá o custo total de corretagem de R$5,00.
Os valores são divulgados pelo site da bolsa, e muda de acordo com o ativo
negociado. Porém, de acordo com o volume negociado por cada investidor, pode
haver um desconto sobre essa tarif a.
Essas taxas são calculadas automaticamente pela bolsa, e você conseguirá
acompanhar cada custo pela sua nota de corretagem!
Esse desconto é def inido de acordo com f aixas de negociação, apurado por todas as
negociações f eitas pelo CPF/ CNPJ do cliente. Para def inir em qual f aixa estará cada
participante, é realizado o cálculo da média das negociações nos contratos que
compõem o somatório da tabela nos últimos 21 pregões que antecedem a data de
cálculo, inclusive. Esse cálculo é f eito no último dia de pregão de cada semana e o
custo médio unitário por contrato calculado será válido para todos os dias da semana
seguinte.
O imposto de renda incide sobre os lucros das suas operações. A alíquota é dif erente
174
para operações Day trade ou Swing trade.
Já para operações Swing Trade, ou seja, que foram abertas, porém, não foram
encerradas no mesmo pregão, a alíquota é de 15%, sendo que 0,005% sobre
a soma algébrica dos ajustes diários (apenas quando positivo), apurado
quando encerrar a operação (antecipadamente, ou apensa no vencimento),
já fica retido na fonte. A soma do IRRF pode ser descontada também do imposto
sobre ganhos líquidos apurados no mês.
Passo 1 : Para começar a operar com minicontratos, basta abrir a sua conta em uma
corretora.
Passo 3: Realize uma transf erência para a sua conta da sua corretora.
Passo 5: Libere as margens para operar. Acessar Limites BMF para liberar limites
disponíveis de abertura para operar com os contratos f uturos.
Pensando nas características acima, podemos operar com as seguintes plataf ormas:
• MetaTrader 5 + DMA4
• Tryd Pro + DMA2
• Tryd Trader + DMA2
• Prof itchart Pro + DMA2
• Prof itchart RT + DMA2
• Chart Trading + DMA2
• Protrader (desktop, MAC e Web)
• Modal Trader
• Modal Investidor
• SmarttBot
• Volatilidade
Os preços dos ativos de renda variável são bem voláteis e podem variar de f orma
brusca e rápida. O motivo é que este mercado é muito sensível às expectativas,
notícias de cunho político, econômico, além de eventos e acontecimentos a nível
global, dentre outros.
• Financeiro
• Sistemas
Para operar no mercado de bolsa, deve-se levar em conta f atores f ísicos, em especial
os riscos atrelados à sistemas de inf ormação. Por mais que as plataf ormas de
negociação estejam cada vez mais seguras e avançadas tecnologicamente, todas
f icam sujeitas às oscilações de rede (internet), energia, etc.
176
Esse serviço of erece inúmeras boas vantagens para os investidores pessoa f ísica. Em
f ase de testes na implementação, nem todas as corretoras aderiram ao modelo.
Para entender tudo sobre RLP, como f unciona e quais as vantagens of erecidas por
ele, acesse: O que é RLP? Saiba como f unciona o Retail Liquidity Provider
Conclusão
Para o Day Trade of erecemos uma margem reduzida ainda menor, possibilitando
assim que o investidor consiga alavancar mais o seu capital.
Conceito
177
Primeiramente o que é o Stop no mercado f inanceiro? É um recurso que tem o
objetivo de limitar o prejuízo de uma operação malsucedida. O uso deste recurso é
muito útil, porque ao investir no mercado de renda variável não é possível saber
antecipadamente se o resultado será positivo ou negativo.
Por exemplo, suponhamos que você e seu amigo compraram ações da GOLL4 em
setembro de 2006 a R$ 70,00, no ponto destacado no gráf ico mensal. Na sua análise
você constatou que se o preço da ação oscilasse abaixo de R$65,00, isto tenderia a
proporcionar um prejuízo bem maior para a operação. Você então estabeleceu o stop
da operação logo abaixo deste valor. Resultado, algumas semanas depois o stop f oi
acionado, gerando um prejuízo de 7,14%.
Você que optou por usar o recurso do stop, assumiu um prejuízo bem menor e com
isso liberou o capital para buscar novas oportunidades de compra. O preço pode até
voltar aos R$70,00 algum dia para zerar a prejuízo do seu amigo, mas repare o
tempo que o dinheiro f icou parado, inclusive sendo desvalorizado pela inf lação.
Posicionamento
Ótimo, sei que é importante usar o stop para evitar perdas m aiores do meu capital.
Agora como posicionar o Stop? Em primeiro lugar, você geralmente compra um ativo
baseado em alguma perspectiva positiva. Concorda? Pois é, então o stop precisa ser
posicionado quando esta expectativa é revertida, ou seja, quando por exemplo o sinal
gráf ico que o levou a comprar uma ação é anulado.
Na análise técnica o sinal de entrada em uma operação costuma ser gerado após
uma barra ou candle de alta, seja por exemplo no rompimento de uma resistência
ou na f ormação de um f undo, conf orme destacado respectivamente nas f iguras 1 e
2. E o que anula este sinal de alta? Excelente, a superação da mínima do candle de
alta ou do f undo que f oi f ormado no gráf ico.
178
Desta f orma, onde posicionamos o stop em boa parte das vezes? Correto, logo abaixo
da mínima do candle ou do f undo que motivou a compra, conf orme destacado nas
f iguras. O stop costuma ser colocado abaixo da mínima do candle quando já há um
movimento de alta e o mesmo supera uma região de resistência proporcionada por
um topo ou congestão.
Por outro lado, o stop posicionado abaixo da mínima de um f undo é geralmente usado
após um movimento de baixa do preço que f oi interrompido com a f ormação do
f undo. Esta opção é bem usada pelos analistas. Por quê? Porque além do stop f icar
mais bem protegido, a superação do f undo anterior signif icará o f im de uma tendência
de alta.
Acionamento
Além de saber como posicionar o stop é preciso saber como será o seu acionamento.
Quais são as opções:
179
No gráf ico diário da CMIG4 (f igura 2) o sinal de compra f oi gerado pelo candle E,
responsável por conf irmar um f undo. O stop de f echamento f oi posicionado logo
abaixo da mínima deste f undo, sendo acionado manualmente pelo candle S.
Conceito
180
Mas como calcular o custo através do spread? Simples, basta pegar o valor do spread
e saber o que ele representa percentualmente sobre a melhor of erta de venda. Para
um melhor entendimento vamos a um exemplo prático usando dois livros de of ertas.
A f igura 1 representa as
of ertas da VALE5 no
mercado à vista. A f igura 2
representa as of ertas da
VALE5F no mercado
f racionário. O que o spread
de R$0,02 da VALE5
representa sobre a melhor
of erta de venda de
R$44,31? Correto, aproximadamente 0,04%.
E o que signif ica o custo proporcionado pelo spread? Signif ica que a VALE5 precisa
subir no mínimo 0,04% para que você possar sair sem perdas da operação, sem levar
em consideração os custos operacionais. No caso da VALE5F será necessário subir
0,36%. Portanto, quanto maior f or o spread mais o ativo precisará se valorizar para
que a operação de compra comece a dar lucro.
Com o objetivo de reduzir esse custo, onde o investidor pode encontrar ativos com
spreads menores? Simples, monitorando os ativos mais líquidos, visto que quanto
maior a liquidez de um ativo menor tende a ser o seu spread.
Desta f orma, um primeiro f iltro a ser f eito é operar no mercado à vista, ao invés do
f racionário. Por exemplo, o investidor que deseja comprar ações pref erências da 181
Petrobrás terá um spread menor ao comprar PETR4, em vez de PETR4F.
Um segundo f iltro, agora dentro do mercado à vista, é optar por operar as ações que
f azem parte do Índice Bovespa (Ibovespa). Por último, os ativos com maior
participação no Ibovespa costumam ser os de maior liquidez na BM&FBovespa e
consequentemente com os menores spreads.
O que é a Volatilidade?
Aplicando a volatilidade de 30% do ativo A sobre o valor de R$30,00, tanto para cima
quanto para baixo, obtemos uma f aixa estimada de oscilação que vai de R$21,00 a
R$39,00. Por outro lado, o ativo B terá uma região estimada entre R$12,00 a
R$48,00. A f aixa maior de oscilação do ativo B f oi proporcionada pela volatilidade
duas vezes superior a do ativo A.
Qual outra inf ormação importante pode ser obtida através da volatilidade? Correto,
o risco do ativo. Quanto maior f or a volatilidade maior será o risco. Em outras
palavras, quanto maior f or a volatilidade maior será a intensidade e f requência das
oscilações do preço de um ativo.
182
Desta f orma, operar a MILK11 é bem mais arriscado do que a VALE5. Por quê? Porque
ao comprar a MILK11 com expectativa de, por exemplo, lucrar 20% ou mais em
poucos dias, você pode ter um prejuízo na mesma proporção.
Agora vem uma pergunta importante, como obter a volatilidade das ações listadas
na bolsa de valores? Simples, basta acessar o site da BM&FBovespa e depois o menu
Serviços > Market Data > Consultas. Na sequência clique em Volatilidade dos Ativos
na coluna Mercado a Vista.
Conceito
Para rastrear a segunda parte basta olharmos para o spread do ativo, dif erença entre
as melhores of ertas de compra e venda. Usarei os livros de of ertas da GGBR4 e
ECOR3, destacando as melhores of ertas de compra e venda de cada um.
Na f igura 1 o spread é de R$0,01. Isto signif ica que para converter a GGBR4 em
dinheiro, imediatamente após a sua compra, haverá uma perda de 0,08% do capital
investido (compra a R$12,43 e venda a R$12,42).
183
Para uma melhor explicação usarei os dois livros de of ertas citados anteriormente.
Para você comprar 4.000 ações da GGBR4, basta enviar uma ordem a R$12,43, pois
há 8.300 ações sendo vendidas neste preço, conf orme destacado na f igura 1.
Por outro lado, para comprar 4.000 ações da ECOR3 será necessário enviar uma
ordem a R$13,20, visto que antes deste valor só há 1.800 ações disponíveis para
venda. Neste caso, teremos a compra de 800 ações a R$13,16, 200 a R$13,17, 800
a R$13,19 e 2.200 a R$13,20, o que resultará em um preço médio de compra por
volta de R$13,19.
Agora suponhamos que em seguida você queira vender todas as ações compradas.
Na GGBR4 basta enviar a ordem de venda das 4.000 ações a R$12,41. A execução
da mesma proprocionará um preço médio um pouco acima de R$12,41. Logo, a perda
nesta operação f oi um pouco maior que R$0,01, representando aproximadamente
0,12% do capital investido.
Na ECOR3 será necessário enviar uma ordem de venda a R$13,07, visto que a
quantidade de ações of ertadas acima deste valor é inf erior a 4.000. A execução da
mesma proprocionará um preço médio em torno de R$13,10. Logo, a perda nesta
operação f oi de R$ 0,09 por ação, o que representa 0,68% do capital investido.
Basta acessar o site daltonvieira.com através do menu lateral Destaques > Blog >
Saiba as ações que acompanho, conf orme mostra a f igura. A lista exibe as ações que
possuem um volume médio diário superior a R$10 milhões, além de outros f iltros. A
coluna à direita está organizada em ordem descrescente de volume. Esta lista
costuma ser atualizada semanalmente.
Considerações importantes
A liquidez torna-se mais importante quando o investidor opta por realizar operações
mais curtas. Por quê? Porque as operações curtas, como por exemplo comprar e
vender um ativo no mesmo dia, geralmente possuem um objetivo de lucro
percentualmente menor.
Por outro lado, a medida que o prazo operacional aumenta, diminui a importância da
liquidez. Isto porque as operações mais longas costumam ter um objetivo percentual
maior de lucro. Para um melhor entendimento vamos a um exemplo prático usando
a perda de capital de 0,68% obtida na ECOR3 através do exemplo anterior.
Suponhamos que você f aça uma operação de daytrade e o seu objetivo de lucro seja
de 1%. Repare que o custo de 0,68% representará uma redução signif icativa do lucro
da operação. No entanto, para uma operação de médio prazo com objetivo de lucro
por volta de 10%, o impacto desse custo será bem menor.
Desdobramento de ações.
185
O que é o Desdobramento?
Geralmente o motivo do desdobramento é o preço elevado de uma ação, pois dif iculta
a compra de 1 lote padrão por um grande número de investidores. Portanto, o
objetivo principal é tornar a compra de um lote padrão mais acessível a todos. Este
f ato tende a af etar de f orma positiva a ação, pois com este procedimento a empresa
aumenta a liquidez do ativo, mesmo que não seja signif icativamente.
Por exemplo: uma ação custa 250,00, sendo seu lote padrão igual a 100 qual o capital
mínimo necessário para comprar um lote? Correto, R$ 25.000,00. Concorda que
muitos investidores teriam dif iculdade de desembolsar este valor para comprar ações
da empresa? Pode não ser o seu caso, mas um número razoável não teria condições.
No site da BMF Bovespa, dentro das inf ormações de cada empresa, mais
especif icamente em Eventos Corporativos > Proventos em Ações, conf orme mostra
a f igura.
Como saber com quantas ações f icarei e qual o novo preço do ativo após este evento?
Simples, suponhamos que você tem 100 ações da BVFM3 e o último preç o dela f oi
de R$ 60,00. Observe na tabela a mudança da quantidade de ações e do preço de
acordo com o percentual de desdobramento.
186
Primeiramente desdobramento de 100%. Neste caso você passará a ter 100% a mais
de ações que antes, ou seja, f icará com 200 ações da empresa. Por outro lado, o
preço da ação será reduzido pela metade, igual a R$ 30,00.
Para um desdobramento de 200% você passará a ter 300 ações, ou seja, 200% mais
de ações que você tinha antes. O preço será divido por 3, f icando igual a 20,00. E
assim sucessivamente como mostra a tabela.
Grupamento de ações.
O que é o Grupamento?
No site da BMF Bovespa, dentro das inf ormações de cada empresa, mais
especif icamente em Eventos Corporativos > Proventos em Ações, conf orme mo stra
a f igura. 187
O valor do grupamento é uma f ração. Observe na f igura que a CIEL3, ações ordinárias
da Cielo, sof reu um grupamento de 3 pra 1 no dia 27/05/2011. O que isto signif ica?
Grupamento de 3 ações para 1 ação.
Como saber com quantas ações f icarei e qual o novo preço do ativo após este evento?
Simples, suponhamos que você tinha 300 ações da CIEL3 e o último preço dela f oi
de R$ 10,00. Observe na tabela a mudança da quantidade de ações e do preço de
acordo com a f ração de grupamento.
Primeiramente grupamento de 2/1. Neste caso você passará a ter 150 ações e o
preço da ação será de R$ 20,00. Para um grupamento de 3/1 você passará a ter 100
ações e o preço da ação será de R$ 30,00. E assim sucessivamente como mostra a
tabela.
Para negociar suas ações que acabaram de sof rer um grupamento, entre em contato
com a mesa de operações da sua corretora ou aguarde o ajuste da sua posição em
custódia, realizado pela CBLC, Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, no
prazo de D+3.
188
Em dif erentes épocas, essas duas ciências “f lertaram”, sem nunca f ixarem um ponto
verdadeiramente comum entre si. Em especial, porque durante muito tempo a
Economia viu os componentes que estudava seguindo o ideal do Homo Economicus ,
isto é, o de um ser humano que produz e consome seguindo apenas a própria
racionalidade.
E se tem uma coisa que a Psicologia sabe é que uma parcela mínima das nossas
escolhas é verdadeiramente racional. Se você já se comprometeu a f azer dieta, por
exemplo, mas acabou “laçado” pela primeira pizza de mussarela que apareceu na
sua f rente, sabe que nem sempre decidimos baseados no que é melhor para gente.
Foi somente quando os estudos com base psicológica chegaram à Economia, dando
origem a essa linha de pesquisa que explica nossos comportamentos por vezes
No entanto, o caminho para esse “nascimento” não é tão simples assim. Na verdade,
ele engloba mais de um século de trabalho científ ico e múltiplos prof issionais.
A questão só muda por volta da década de 1970, com pesquisas ligadas às f inanças
comportamentais sendo lideradas por cientistas como Daniel Kahneman, Amós
Tversky e Richard Thaler.
Uma das categorias mais importantes dentro das f inanças comportamentais é a que
estuda equívocos de lógica que todos nós cometemos, mas que temos grande
dif iculdade em perceber no dia a dia.
190
Essa categoria é f ormada por dois grupos principais: a de vieses e a de heurísticas.
Isso não quer dizer que eles sejam opostos: na verdade, comumente os dois andam
abraçadinhos na sua cabeça.
A seguir, te apresentamos uma lista com alguns dos vieses mais comuns e que mais
costumam inf luenciar investidores. Clicando neles, você é redirecionado para os
textos completos que produzimos sobre cada um, podendo ref letir ainda mais sobre
como eles af etam você. Veja:
• Heurística do af eto;
• Heurística da ancoragem;
• Heurística de disponibilidade ;
• Heurística da representatividade.
• Encontrar o motivo pelo qual você gasta com certos itens, mesmo quando
se comprometeu poupar;
baseadas apenas na razão, o que está por trás das suas escolhas em relação ao
dinheiro?
Podemos citar alguns f atores, como: emoções primárias, inf luências sociais, crenças
que aparecem nas decisões f inanceiras, mesmo que a pessoa não se dê conta deles
conscientemente.
Aversão às perdas
ótimo, certo? Mas dif icilmente você terá uma sensação de alegria tão f orte quanto é
Isso explica boa parte da nossa aversão às perdas. Nesse sentido, não é apenas o
risco que importa, mas sim a sensação desagradável de ter prejuízo. Por exemplo,
melhora que não vem, só para não assumir que perdeu dinheiro.
Contabilidade mental
pessoas tendem mais a ser irracionais do que a basear suas decisões em dados
ef etivos.
situação de maneira mais prof unda. Isso explica gastos inesperados, dívidas
Comportamento de rebanho
192
Você já f ez algo porque todo mundo estava f azendo? Dif icilmente sua resposta a essa
pergunta será “não”. Af inal, o comportamento de rebanho é uma das tendências mais
vida.
Falando em f inanças, esse conceito explica muitas escolhas irracionais. Por exemplo,
f azendo. Inclusive, isso gera um grande risco de cair em golpes — como acontece
Muitas vezes, uma pessoa superestima a própria capacidade ou tem uma visão irreal
das situações f inanceiras. Isso pode acontecer com alguém que f az um gasto alto
Outro exemplo acontece quando se investe em algo conf iando em um lucro alto ,
mesmo quando o mercado f inanceiro aponta para retração. Essa visão muito positiva
de si ou do contexto pode levar você a tomar decisões sem analisar a situação real.
• Este mapa abaixo traduz muito bem um iniciante ou até mesmo um trader
experiente no mercado em momento de euf oria ou desatenção.
193
Tudo no mundo aconteceu por que alguém pensou antes, imaginou antes, e depois
agiu em busca deste objetivo.
Após você agir é que você consegue realizar o que você quer.
No entanto, o que causa a ação? O que causa a ação são suas crenças! Que causam
seu comportamento pró-ativo.
Quando você sabe disso você sabe que para você atingir qualquer objetivo você
precisa agir e possuir a crença, valor ou princípio que sustenta esta ação.
Talvez você esteja lendo este artigo por que você não está conseguindo mudar suas
atitudes, e a causa disso é por que você não sabe como mudar suas crenças.
Vou te dar um exemplo: Os traders precisam acreditar em seu sistema, o prof essor
daquele curso de análise técnica caríssimo ou um psicólogo diz isso a você.
E ele diz também, você precisa ser assim, precisa ser disciplinado com isso. precisa
seguir esta regra.
Agora, se um aluno tem a crença de que ele é um perdedor, e esta crença é uma
crença que f oi originada por que seu pai quando ele era criança dizia sempre que ele
era um f racasso, ou ele teve muitas experiências f rustrantes, ele vai continuar a agir
como um perdedor, pois sabemos que as crenças geram as ações, e esta f ilosof ia
linda que nosso psicólogo de traders disse, não vai f uncionar e ponto f inal para esta
pessoa.
Isso por que ele não deu nenhuma f erramenta para cortar o mal pela raíz!
O livro de Mark Douglas trade in the zone e o operador disciplinado, são os melhores
livros de psicologia do trader que já li, mas se você tem crenças que te levam a agir
contrariamente as regras psicológicas de Mark Douglas você nunca vai conseguir
superar o problema, e apenas conseguirá se você sabe modif icar suas crenças, e
substituí-la por uma que permita você seguir as regras de Mark Douglas e você
conseguirá sucesso emocional e comportamental no mercado.
Quanto mais você repete a aprendizagem, quanto mais você f ica poderoso em sua
aprendizam e quando mais você aprende.
Ou seja, você está criando um Padrão mental por repetição, por bombardeio de
inf ormações, de comandos, e sugestões.
E sua mente vai obedecer e você será quem você quiser ser.
– Frieza e calculismo
– Desapego emocional
– Controle emocional
– Superação de medos específ icos que f oram especif icados nas mensagens
subliminares que estava antes atrapalhando o desempenho do trader
Come Pipoca
Bebe Coca-Cola
Depois de uma semana, as vendas da pipoca aumentou 57% e da coca -cola 18%.
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Como vocês notaram as mensagens subliminares f uncionam e é comprovado. No
entanto, eu decidi introduzir este método a f avor das crenças, valores e atitudes de
um trader prof issional.
Aqui está um outro exemplo sobre as f ases do mercado e seu aspecto psicológico por
trás.
Imagem 1.
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