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Arquivo 5 - Teorias de Administração
Arquivo 5 - Teorias de Administração
Arquivo 5 - Teorias de Administração
• 1) Gestão Administrativa;
• 2) Teoria da Burocracia;
• 3) Teoria das Relações Humanas;
• 4) Abordagem Comportamental;
• 5) Abordagem Quantitativa;
• 6) Teoria dos Sistemas e Enfoque Contingencial;
• 7) Teoria dos Custos em Administração;
• 8) Teoria de Ecologia Populacional;
• 9) Teoria Institucional.
Gestão administrativa
Fatores-chave do contexto:
◦ Fase monopolista do capitalismo.
◦ Existência de empresas altamente verticalizadas e
hierarquizadas.
◦ Crescente conscientização acerca da importância da função
da administração.
Pressupostos:
◦ Prevalece o foco interno da análise organizacional.
◦ Existem princípios gerais de administração, capazes de serem
universalizados.
◦ Existe a ciência da administração.
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Teoria da burocracia
Foco de análise:
◦ A organização como um todo.
Conceitos-chave:
◦ Os 7 princípios da burocracia.
Contribuições:
◦ O predomínio da lógica científica.
◦ Consolidação de metodologias de análise racionais.
◦ Caráter democrático, mediante redução dos favoritismos e
clientelismos.
◦ Concepção de uma forma racional e eficiente de organização
sob as condições de existência de atividades rotineiras.
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7 Princípios da Burocracia
Divisão do Trabalho Funções bem definidas, subvididas racionalmente em tarefas simples
e rotineiras.
Impessoalidade Os membros da organização têm direitos e deveres definidos por
regras, aplicadas de forma uniforme a todos, de acordo com seu cargo
ou sua função.
Hierarquia A organização dos cargos obedece ao princípio da hierarquia: cada
cargo inferior está sob controle e supervisão do superior.
Profissionalismo O recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas,
garantindo a igualdade de oportunidades no acesso à carreira.
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Teoria da burocracia
Limitações:
◦ Prevalece a concepção da organização como um sistema
fechado.
◦ A possível rigidez pela formalização e abuso de poder
tecnocrático.
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Enfoque comportamental
Contextualização:
◦ A escola clássica da administração não gerou os resultados
desejados em termos de eficiência e produtividade.
◦ O impacto dos enfoques sociológicos e psicológicos no
estudo das organizações.
◦ Crises econômicas da década de 1930.
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Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da
Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da década
de 1930.
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1. Surgiu nos EUA, como conseqüência das conclusões da
, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores.
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Esta teoria graças ao desenvolvimento das ciências sociais,
notadamente da Psicologia e, em particular, a Psicologia do
Trabalho, desenvolveu-se em duas etapas:
1. A análise do trabalho ;
2. A adaptação do trabalhador ao trabalho e vice versa.
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Para ELTON GEORGE MAYO
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.
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ABORDAGEM CLÁSSICA
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“ Tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal (turnover) e o
efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados.
Na primeira fase se pretendia confirmar a influência da iluminação sobre o
desempenho dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre as
variáveis, não havendo comprovação do objetivo inicial, e sim a preponderância do fator
psicológico ao fisiológico.
Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social, gerado
pelo trabalho em equipe; e de liderança, gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala
experimental permitia que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: supervisão branda
(sem temor ao supervisor, desempenhando um papel mais para orientador), ambiente
amistoso e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo
entre si.
Seguiu-se a terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de Entrevistas
que compreendia entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões e sentimentos,
onde foi constatado a existência de uma organização informal de operários, em que existia
lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo. A punição não era formalizada,
mas aplicada pelo grupo ao membro.
Por fim, veio à quarta fase, tendo como foco de observação a igualdade de
sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal, que tinha
por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava ameaças da Administração”
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CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
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As Funções Básicas da Organização
Produzir bens e
serviços
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.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
1. MOTIVAÇÃO
2. ORGANIZAÇÃO INFORMAL
3. DINÂMICA DE GRUPO
4. COMUNICAÇÃO
5. LIDERANÇA
Motivação no comportamento humano
Teoria de Campo de Lewin
o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes esses
fatos coexistentes têm um carácter de um campo dinâmico, no qual cada
parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes
C = f (P,M)
comportamento (C) é função (f) ou resultado da interacção entre a pessoa (P) e o meio ambiente (M) que a rodeia.
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Ciclo motivacional
Desorganização do comportamento,
Agressividade,
Reações emocionais,
Alienação,
Apatia.
frustração
Moral e suas atitudes
Fanatismo
Moral elevado
O moral é uma consequência do grau de Euforia
Pressupostos:
◦ Homem complexo.
◦ Foco nos indivíduos e na sua relação com o contexto.
Foco de análise:
◦ Comportamento de grupos nas organizações.
Abordagem comportamental
Conceitos-chave:
◦ Motivação e fatores motivacionais.
◦ Liderança.
Contribuições:
◦ Aumento de complexidade nas teorias de motivação e liderança,
incluindo variáveis contingenciais na análise.
◦ Promovem mais eficiência organizacional pela motivação
individual.
◦ Reconhecem a importância de desenvolvimento dos RH.
◦ Introdução de práticas como participação, autonomia, iniciativa
individual e trabalhos enriquecidos na administração.
Abordagem comportamental
Limitações:
◦ Algumas perspectivas podem ser vistas a partir de uma
abordagem puramente instrumental, de manipulação
motivacional do trabalhador.
◦ Abordagem essencialmente descritiva, com poucas
prescrições para a prática das organizações.
◦ Falta de comprovação empírica de algumas de suas teorias.
Abordagem quantitativa
Fatores-chave do contexto:
◦ Impacto da Segunda Guerra Mundial e do financiamento estatal
da pesquisa operacional.
◦ Impacto das associações e revistas de pesquisa operacional.
Pressupostos:
◦ A maioria dos problemas de administração pode ser modelada
quantitativamente.
Foco de análise:
◦ Técnicas de apoio ao processo de tomada de decisão nas
organizações.
Abordagem quantitativa
Conceitos-chave:
◦ Aplicação da análise quantitativa às decisões
administrativas.
◦ Conjunto de técnicas, tais como: análise de decisão,
otimização, simulação, previsão, teorias de jogos, modelos
de rede etc.
Contribuições:
◦ Facilita o processo de tomada de decisão nas organizações.
◦ Aprimora os métodos quantitativos para a análise dos
problemas.
Abordagem quantitativa
Limitações:
◦ Desconsidera os fatores não quantificáveis ou não dá a
devida importância a eles.
◦ Ignora o lado humano nas organizações.
◦ Os modelos não são projetados para lidar com decisões
não rotineiras ou imprevisíveis.
Teoria dos sistemas e
enfoque contingencial
Contextualização:
◦ Conscientização acerca da interdependência global pós-Segunda
Guerra Mundial.
◦ Contramovimento relacionado com a excessiva especialização
das disciplinas.
◦ Influência da obra de Von Bertalanffy.
Fatores-chave do contexto:
◦ Impacto da Segunda Guerra Mundial e influência de von
Bertalanffy.
Pressupostos:
◦ As organizações devem ser vistas como sistemas abertos.
Foco de análise:
◦ A organização, seus subsistemas e a interação com o ambiente
onde se insere.
Teoria dos sistemas
Conceitos-chave:
◦ A organização é um sistema aberto, composto por partes
interdependentes entre si.
◦ A organização está em contínua interação com o ambiente
onde se insere, para recolher os insumos e contribuir com
produtos e serviços.
Teoria dos sistemas
Contribuições:
◦ Percebe relações importantes entre os subsistemas
organizacionais que influenciam o alcance dos objetivos.
◦ Desmistifica a ‘ótima solução administrativa’, abrindo
espaço para soluções alternativas satisfatórias.
◦ Expande as fronteiras da organização, reconhecendo a
importância de sua relação com o ambiente.
◦ Abre caminho para a identificação das variáveis ambientais
que influenciam o desempenho organizacional.
Teoria dos sistemas
Limitações:
◦ Não oferece direcionamento sobre as funções e práticas
gerenciais concretas.
◦ Conceitos transpostos de ciências biológicas e naturais nem
sempre consideram a complexidade e a unicidade da vida
social.
Enfoque contingencial
Fatores-chave do contexto:
◦ Influência do pensamento sistêmico.
Pressupostos:
◦ As organizações devem ser vistas como sistemas abertos.
Foco de análise:
◦ A organização, seus subsistemas e a interação com o
ambiente em que atua.
Enfoque contingencial
Conceitos-chave:
◦ Não existe uma única melhor maneira de administrar.
◦ Existe mais de uma forma de atingir os objetivos organizacionais
propostos.
◦ Cabe ao administrador adaptar suas organizações às
características do ambiente.
Contribuições:
◦ Identificação, mediante pesquisa empírica, de várias
contingências que influenciam o desempenho organizacional.
◦ Contestação dos princípios gerais da administração.
Enfoque contingencial
Limitações:
◦ A teoria organizacional cai em certo relativismo, uma vez
que ‘tudo depende’ do contexto.
◦ A pesquisa das contingências que ainda podem influenciar
a administração não é esgotável.
Tendências
contemporâneas em administração
Influência do pós-modernismo:
◦ O fim da dicotomia ideológica comunismo versus capitalismo.
◦ O impacto da globalização.
◦ A crescente importância do setor de serviços.
◦ O amplo uso das tecnologias de informação.
◦ O crescimento do terceiro setor e das organizações sem fins
lucrativos.
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Em seu livro A Quarta Revolução Industrial
Schwab conta o caminho percorrido pela
humanidade até aqui.
1) A primeira mudança radical aconteceu há
10.000 anos, com a domesticação de animais.
A revolução agrária deu escala à produção
de alimentos e foi a seguida pela primeira
etapa da Revolução Industrial, ainda no
século 18, com o advento da estrada de ferro
e da máquina a vapor.
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2) A segunda Revolução Industrial teve início
no século 19 e durou até o início do século 20,
com a eletricidade e a linha de montagem,
que tornou a produção em massa possível.
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4) A quarta Revolução Industrial teve início
neste século XXI, e é a Revolução digital.
Para Schwab, nesta fase, inúmeras
tecnologias, que vão do sequenciamento
genético à nanotecnologia, das energias
renováveis à inteligência artificial, vão mudar
completamente a vida das pessoas num ritmo
e com uma abrangência inéditos.
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