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Apostila Guitarra Completa

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MÚSICA

CONCEITO DE MÚSICA

É a arte de expressar os sentimentos da alma através dos sons e do silêncio.

DIVISÃO DA MÚSICA

MELODIA: Sons tocados sucessivamente. Exemplo: Cantar.

HARMONIA: Sons tocados simultaneamente. Exemplo: Acorde feito no violão.

RITMO: Combinação dos valores das figuras musicais (semínima, colcheia, etc.).
Exemplo: Bater palmas de forma sincronizada.

PROPRIEDADES DO SOM

ALTURA: Diferença entre sons graves, médios e agudos.

INTENSIDADE: Força empregada ao tocar.

DURAÇÃO: Tempo em que se perdura o som no espaço.

TIMBRE: Distinção entre os sons.

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O INSTRUMENTO

BREVE HISTÓRICO:
Guitarra é o nome genérico de uma família de instrumentos musicais de cordas, ou
cordofones. As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos de cordas são construídas
pelo luthier. O músico que a executa é chamado guitarrista
O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas pinçadas, que possuem
geralmente de 4 a 12 cordas tensionadas ao longo do instrumento e possuem um corpo com
formato aproximado de um 8 (embora também existam em diversos outros formatos), além de
um braço, por sobre o qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da
nota produzida.
Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e elétricas, que podem ou
não possuir caixa de ressonância, mas utilizam captadores e amplificadores para aumentar a
intensidade sonora do instrumento.

!
!
Guitarra acústica ou violão clássico
No Brasil, o termo guitarra refere-se exclusivamente à guitarra elétrica e o violão é o
equivalente à guitarra acústica; de entre as variações deste instrumento destacam-se a guitarra
portuguesa, o ukelele ou guitarra havaiana, e o baixo.
Em organologia, por outro lado, costuma-se classificar genericamente como guitarra
qualquer instrumento de cordas pinçadas com braço. Isso inclui uma grande variedade de outros
instrumentos, como a viola, o cavaquinho, o banjo, o bandolim e muitos instrumentos não
ocidentais, como o alaúde, o siamise, o charango, a balalaika, o sitar e a vina (cítaras persas e
indianas), além de diversos outros instrumentos asiáticos e africanos.
O violão tem uma complexa história, pois não se sabe ao certo quando exatamente
surgiu. Instrumentos similares aos que hoje chamamos de guitarras existem ao menos há 5 mil
anos. A guitarra parece derivar de outros instrumentos existentes anteriormente na Ásia Central.
Instrumentos muito similares à guitarra aparecem em antigos alto-relevos e estátuas
descobertas em Susa, na Pérsia (atualmente no Irã).

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A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual, foi introduzida na Espanha
no Século IX, mas não se conhece com precisão toda a história deste instrumento. No entanto
há duas hipóteses mais prováveis para a introdução da guitarra no ocidente.

!
!
Um alaúde mourisco, com seis pares de cordas
A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada khetara grega, que com o
domínio do Império Romano passou a se chamar cítara romana, e era também denominada de
fidícula.
Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos. Esse
instrumento se assemelhava à lira e posteriormente foram acontecendo as seguintes
transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram se unindo, formando uma caixa
acústica, à qual foi acrescentado um braço de três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram
feitas divisões transversais (trastes).
A segunda hipótese é de que este instrumento seria derivado do antigo alaúde árabe,
nome originado da palavra al ud, (a madeira), e que teria sido levado para a Península Ibérica
através das invasões muçulmanas.
O alaúde árabe que penetrou na península nessa época foi um instrumento que se
adaptou perfeitamente às atividades culturais e, em pouco tempo, fazia parte das atividades da
corte.
Origem do nome
A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é utilizada, com
pequenas variações, na maior parte das línguas modernas (guitar em inglês, guitare em francês,
Gitarre em alemão, chitarra em italiano, entre outras). Acredita-se que o nome se origine do
termo grego khetara ou khitara (que também originou o nome cítara).
Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas raízes indo-
européias também presentes no nome grego: guit-, similar ao sânscrito sangeet, que significa
"música", e -tar, uma raiz presente em várias línguas, que significa "corda" ou "acorde". O alaúde
iraniano tradicional chama-se tar em língua persa, o que colabora esta versão. O tar existe há
milhares de anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5, 6 , 7, 8, 9 e 12 cordas.
A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara, que dá nome para
vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria, assim, sido introduzido pelos
mouros durante as invasões muçulmanas no século X.
Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se referir a
qualquer das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica. Apenas no Brasil existe a
designação violão para o instrumento acústico.

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É provável que o nome violão tenha surgido devido à semelhança com a viola no formato
do corpo. Como o violão era maior, passou a ser chamado popularmente de violão (como
aumentativo de viola). Aos poucos o nome se consagrou e o termo guitarra foi quase totalmente
substituído.
Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros,
mas apenas para designar a versão eletrificada.
Desenvolvimentos posteriores
A vihuela espanhola parece ser um instrumento intermediário entre o alaúde e a guitarra
moderna, pois possui uma afinação semelhante ao alaúde, mas o corpo já tinha o formato em 8
semelhante, sendo menor, que as guitarras atuais.
No entanto não é certo se esta é mesmo uma forma de transição ou apenas um
instrumento que combina características dos dois instrumentos. Em favor da segunda hipótese,
argumenta-se que a remodelagem da vihuela para se tornar parecida com a guitarra foi uma
forma de diferenciar visualmente o instrumento ocidental do alaúde árabe associado aos
invasores. Esta variedade sofreu alterações em Portugal e deu origem à viola moderna.
Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas variedades. Há
grandes variações em todas as características dos instrumentos: o tamanho e o formato da caixa
de ressonância, o formato e a quantidade de aberturas frontais, o comprimento do braço, a
quantidade das cordas, a extensão e a forma de afinação.
Certas variedades se desenvolveram separadamente e se tornaram instrumentos
específicos, como por exemplo a guitarra portuguesa, o ukelele e a viola.
Além disso há algumas variedades que são freqüentemente associadas ao estilo musical
em que são usadas, como as guitarras de blues, folk, jazz e a violão erudito. Embora sejam
fundamentalmente o mesmo instrumento, a variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é
diferente daquela utilizada na música erudita.

!
!
A guitarrista de Jan Vermeer van Delft (antes de 1670)
Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se chama Zyryab.
Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de Córdoba. Ele introduziu uma
quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de música que exerceu influência considerável
sobre a música árabe-andaluz.
Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à guitarra a forma e as
dimensões do violão clássico atual, a partir do qual, diversas outras variedades surgiram no
século XX (como a guitarra de jazz, de folk e a elétrica).
A guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas pessoas nos anos 30.
Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio instrumento acústico com um microfone

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de voz dentro de sua caixa de ressonância. Mais tarde esse microfone foi substituído pelo
microfone de contato chamado captador ou, em inglês, pickup.
Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa guitarra
eléctrica, surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster e Gibson Les Paul) nas
décadas de 1950 e 60. As cordas passaram a ser metálicas e captadores magnéticos de indução
começaram a ser utilizados.

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RECONHECIMENTO DO INSTRUMENTO

A guitarra, basicamente, é composta de corpo, braço/escala, tarrachas, cordas,


ponte e componentes eletrônicos (captadores, controles, etc.).

O violão é basicamente composto por variados tipos de madeira. Veja a imagem


da guitarra e do violão abaixo com a descrição de todas as suas partes:

! !

1. Mão ou paleta ou headstock 12. Cavalete/ponte


2. Pestana 13. Protetor de tampo/escudo
3. Tarrachas/ cravelhas 14. Fundo
4. Trastes 15. Tampo
5. Tirante ou Tensor 16. Lateral ou faixas
6. Marcação 17. Abertura ou boca
7. Braço 18. Cordas
8. Tróculo/Junta do braço 19. Rastilho
9. Corpo 20. Escala
10. Captadores
11. Potenciômetros

Existem guitarras de corpo maciço ou semi-acústicas e de diferentes modelos,


sendo os mais conhecidos: Stratocaster, Telecaster, Les Paul, etc.

O violão pode ser clássico (cordas de nylon), de cordas de aço, eletroacústico e


elétrico (tanto nylon como aço).

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TEORIA MUSICAL ELEMENTAR

Propriedades do som:

a] Duração: tempo de prolongamento do som (representado pela figura musical e


pelo andamento).

b] Intensidade: propriedade do som ser fraco ou forte (representado pelos sinais


de dinâmica).

c] Altura: propriedade do som ser grave, médio ou agudo (representado pela


posição da nota no pentagrama).

d] Timbre: característica, qualidade do som, permitindo-nos reconhecer sua


origem (representado através de uma indicação de qual instrumento ou voz deve
executar).

Pauta musical/Pentagrama: sistema composto por 5 linhas e 4 espaços. Também


podem possuir linhas suplementares (superior e inferior).

! !

Clave: clave dá nome à linha. No caso da bateria, usa-se outro símbolo, uma
espécie de duas barras no início do pentagrama.

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Nome dado às respectivas linhas de cada clave:

Tablatura: tablatura é o sistema de leitura para instrumentos de corda, sendo que


na guitarra e violão lêem-se através de seis linhas e no caso do baixo, lê-se
através de quatro linhas ou cinco ou seis. No caso do piano, não existe tablatura,
lê-se através de dois sistemas de partitura, um na clave de sol e outro na clave se
fá. E no caso da bateria, também não existe tablatura, apenas um sistema de
pentagrama.

Exemplo de tablatura:

Exemplo de partitura para piano:

Exemplo de partitura de bateria:

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Figuras musicais: são seis: semibreve, mínima, semínima, colcheia,


semicolcheia, fusa e semifusa, e seus sinais de pausa (silêncio na música),
desenhados respectivamente à sua nota:

Divisão entre as figuras musicais:

Ligadura: Usada para somar a duração de duas notas na mesma altura através
de uma linha curva:

Ponto de aumento: é escrito à direita das notas e pausas para aumentar a


metade do valor da figura. Dois pontos aumentam 3/4 do valor da figura:

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Compasso: o compasso é usado para dividir a música em espaços menores. Os


compassos são separados por um travessão, também conhecidos como barra de
compasso. Existem outros tipos de barras com outras funções:

Tempos: o compasso é dividido em tempos. Um compasso de dois tempos é


conhecido como binário; um de três tempos: ternário; o de quatro tempos:
quaternário. A acentuação forte recai normalmente no primeiro tempo do
compasso:

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Fórmula de compasso: os dois números colocados logo no início de uma música,


logo após a clave, indicam a fórmula de compasso. O número de baixo indica a
unidade de medida em relação à semibreve. O número de cima indica a
quantidade dessas unidades em cada compasso:

Números representativos de cada figura musical:

NÚMERO
NOME DURAÇÃO
REPRESENTATIVO

semibreve 1 maior duração

1/2 da duração da
mínima 2
semibreve

1/2 da duração da
semínima 4
mínima

1/2 da duração da
colcheia 8
semínima

1/2 da duração da
semicolcheia 16
colcheia

1/2 da duração da
fusa 32
semicolcheia

semifusa 64 1/2 da duração da fusa

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Acidentes: A altura das notas pode ser alterada em um ou dois semitons. O sinal
de sustenido é usado para indicar a elevação na altura da nota em um semitom, e
o sinal de dobrado sustenido para elevar em dois semitons. Já o sinal de bemol é
usado para abaixar a nota em um semitom, e o dobrado bemol para abaixar em
dois semitons. O bequadro cancela o sustenido ou bemol anterior no mesmo
compasso.

Acidentes ocorrentes e de precaução: Todos os acidentes que não aparecem na


armadura da clave são chamados de acidentes ocorrentes. Eles só valem para a
oitava em que aparecem e apenas para a duração do compasso. Às vezes é
necessária a utilização de um acidente de precaução, para evitar um erro provável
de leitura.

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Armadura de Clave: são acidentes fixos, escritos logo após a clave, e alteram
todas as oitavas da nota indicada. Indicam a tonalidade da escala.

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AS CORDAS

As cordas da guitarra e do violão são seis:

Veja no pentagrama e na tablatura:


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AS MÃOS

Utilizamos a mão direita para dedilhar ou palhetar e a mão esquerda para digitar
as notas no braço.

Veja os gráficos abaixo:

Mão Esquerda Mão Direita


! 

P: Polegar

I: Indicador

M: Médio

A: Anelar

Posição correta para palheta:

! 


Posição correta das mãos no braço:

! ! !

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Exercícios:

[a] Pratique os exercícios abaixo utilizando a técnica de dedilhado e a técnica


de palhetada alternada.

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AS NOTAS NO BRAÇO

Antes de vermos as notas no braço/escala da guitarra, precisamos entender o


sistema de cifra. Para facilitar a leitura musical instituiu-se o sistema de cifra, ou
seja, ao invés de apenas ler a partitura através dos seus símbolos musicais, optou-
se por letras maiúsculas e minúsculas para facilitar à escrita e leitura musical.

Portanto, ficam assim as notas musicais:



Dó = C Ré = D Mi = E Fá = F Sol = G Lá = A Si = B

Para distinguir os acordes maiores dos menores, coloca-se a letra “m” minúscula
após a letra maiúscula, ou o sinal negativo após a letra:

C (Dó maior) Cm / C- (Dó menor)

Existem outros símbolos além das letras:

C#7 (Dó sustenido com sétima) D#m7b5 / D#-7b5 (Ré sustenido menor com
sétima e quinta bemol, ou Ré sustenido meio diminuto) B˚ (Si diminuto); A#Ø (Lá
sustenido meio diminuto)

Obs.: Notas enarmônicas são notas com o mesmo som, porém com nome
diferente:

C# = Db D# = Eb F# = Gb G# = Ab A# = Bb

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Agora vejamos as notas no braço:

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DICIONÁRIO DE ACORDES BÁSICOS:

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Acordes básicos maiores e menores (COM PESTANA)

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Veja na partitura e na tablatura:

Maiores básicos:

Menores básicos:

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Exercícios:

[a] Pratique as seguintes sequências de acordes maiores e menores:

|| C | Dm | G ||

|| Cm | F | Gm ||

|| D | Am | Fm ||

|| B | E | A ||

|| Em | Bm | D ||

|| C# | D#m | G# ||

|| C#m | F# | G#m ||

|| D# | A#m | F#m ||

|| B | Eb | Ab ||

|| Eb | Bbm | Db ||

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O CAGED

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TRÍADES

Tríades são acordes constituídos pela superposição de três notas, a Tônica (T), a
Terça (3) e a Quinta (5), sendo que existem quatro tipos de tríades, a Maior, a
Menor, a Aumentada e a Diminuta.

Existem três diferentes posições: Posição Fundamental, quando a Tônica do


acorde está no baixo; 1ª Inversão, quando a Terça do acorde está no baixo; e 2ª
Inversão, quando a Quinta do acorde está no baixo:

Exemplo de cifra dos quatro possíveis tipos de tríade:

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Maior: T—3—5 (Exemplo em C)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

Tríades por grupo de cordas (três em três cordas):

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Menor: T – 3b – 5 (Exemplo em Cm)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

Tríades por grupo de cordas (três em três cordas):

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Aumentada: T – 3 – 5# (Exemplo em C#5)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

Tríades por grupo de cordas (três em três cordas):

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Diminuta: T – 3b –5b (Exemplo em Co)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

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TRÍADE MAIOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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TRÍADE MENOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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TRÍADE AUMENTADA NAS TONALIDADES NATURAIS

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TRÍADE DIMINUTA NAS TONALIDADES NATURAIS

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Exercícios:

[a] Pratique as seguintes sequências utilizando tríades:


|| C | F | Am | G ||

|| F#m | B | C#m | A ||

|| C#˚ | Dm | Gaum | Cm ||

|| E | Baum | G# | C#m ||

|| C# | F# | Abm | G# ||

|| F#m | Bb | D#m | Ab ||

|| C#˚ | Dbm | Gaum | C#m ||

|| Eb | Bbaum | G#m | C#aum ||

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ESCALA MAIOR

Para entender a estrutura dos acordes é preciso conhecer profundamente a


escala, termo que vem do latim “scala”, que significa escada, já que as notas
musicais vão “subindo” e “descendo” como numa escada.

O termo mais correto é de Escala Diatônica Maior.

Vamos tomar por base a escala de C, que não tem acidentes musicais, o que
facilita o entendimento da construção da escala maior.

Toda escala maior é composta por sete notas musicais, que chamaremos de
graus:

C D E F G A B

I II III IV V VI VII

A distância entre as notas obedece a uma fórmula que segue o padrão de tom e
semitom.

Tom e Semitom

Tom significa que há uma distância de duas casas entre as notas, por exemplo,
entre C e D tenho que contar duas casas.

Semitom é quando há uma distância de uma casa entre as notas, por exemplo,
entre E e F eu tenho contar uma casa.

! !

Tom Semitom

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Fórmula da escala diatônica maior:

Visto o que significa tom e semitom, agora vamos partir para a fórmula que
determina a formação da escala diatônica maior.

C C# D D# E F F# G G# A A# B
C

Tom Tom Semitom Tom Tom Tom Semitom

Em qualquer tom é só seguir a fórmula que surgirá a escala maior.

Exercícios:

[a] Encontre a escala diatônica maior das seguintes tonalidades:

D ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

E ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

F ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

G ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

A ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

B ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Bb ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

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ESCALA MAIOR E O CAGED

Assim como aprendemos que existem cinco posições diferentes de executar um


acorde, da mesma forma temos a escala diatônica maior, obedecendo ao sistema
CAGED, ou seja, cinco modelos de execução da escala maior.

Modelo “C” Modelo “D”

! !

Modelo “G” Modelo “A”

! !

Modelo “E”

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CAMPO HARMÔNICO MAIOR

Agora vamos partir pra algo que é importantíssimo para o acompanhamento de um


tema musical, o campo harmônico maior. Dentro do aspecto da música diatônica,
retirando-se as exceções, basicamente os temas musicais estão inseridos no
campo harmônico maior, já que a melodia e harmonia combinam com as notas da
escala diatônica maior.

Como funciona isso? A escala funciona através dos graus que determinamos logo
no início da nossa apostila.

Para construção do campo harmônico existe uma fórmula, que utiliza a mesma
idéia da construção das tríades, ou seja, vamos sobrepor a Tônica (ou I grau), a
Terça (ou III grau) e a Quinta (ou V grau):

I II III IV V VI VII

I C D E F G A B

III E F G A B C D

V G A B C D E F

O que aconteceu acima? Construímos tríades maiores, menores e uma diminuta,


ou seja:

C Dm Em F G Am B˚

Podemos também chamar esses acordes, segundo a ordem acima, de:


Tônica, Sobretônica, Mediante, Subdominante, Dominante, Relativa e Sensível

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Portanto, no braço, vemos assim:



C Dm Em F

!
! ! !
Bo
G Am

! 

! !

São acordes já conhecidos por nós, porém, seguindo uma ordem diatônica, ou
seja, a ordem da escala diatônica maior.

Continuando com a construção do campo harmônico, precisamos aplicar a fórmula


de encontrar os acordes maiores, menores e o diminuto nas outras tonalidades, e
colocá-los no braço.

A fórmula segue sempre a ordem abaixo (Exemplo em G):


Maior Menor Menor Maior Maior Menor Diminuto

Tônica II Grau III Grau Subdom Dom VI Grau VII Grau

G Am Bm C D Em F#˚

Lembre-se que a sequência da escala obedece ao padrão visto logo no início da


nossa apostila, ou seja, T – T – ST – T – T – T – ST.

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CAMPO HARMÔNICO MAIOR NO CAGED

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PENTATÔNICA MAIOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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PENTATÔNICA MENOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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TÉTRADES

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ARPEJOS DE TRÍADE MAIOR

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ARPEJO DE TRÍADE MENOR

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ARPEJO DE TRÍADE AUMENTADA

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ARPEJO TRÍADE DIMINUTA


Faça os desenhos conforme explicado no módulo

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INTERVALOS NO BRAÇO

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TÉTRADES

Vimos até agora os pontos básicos do estudo da guitarra/violão, tudo baseado no


sistema de tríades, ou seja, acordes com apenas três notas.

Partiremos para um ponto mais completo, que é o estudo das tétrades, que são
acordes com quatro notas.

O sistema segue o mesmo padrão da construção de tríades, porém acrescenta-se


o VII grau na tríade:

I II III IV V VI VII

I C D E F G A B

III E F G A B C D

V G A B C D E F

VII B C D E F G A

Com a tabela acima descobrimos os acordes que contém a sétima (VII grau):

C7+ Dm7 Em7 F7+ G7 Am7 Bm7/5b (ou Ø)

Vejamos agora no braço da guitarra/violão:

C7+

Dm7

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Em7

F7+

G7

Am7

Bm7/5b

!
Obs. : Dentro do estudo de harmonia a sétima gera uma movimentação importante na música,
pois sua função principal é proporcionar uma “tensão” na música, ou seja, fazer com que a
música alcance brilho, contraste, enfim, a sétima dá cor.

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Exercícios:

[a] Monte o campo harmônico utilizando a sétima nas tonalidades abaixo:

! 

Não se esqueça de colocar a clave de sol no início do pentagrama iniciando o desenho da clave
na 2ª linha. É preciso utilizar os sustenidos e os bemóis.

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[b] Conforme o exemplo abaixo passe para o braço da guitarra os acordes do


campo harmônico maior com a sétima:

Exemplo em D:

D7+

Em7

F#m7

G7+

A7

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Bm7

C#m7/5b

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TÉTRADES NO CAGED

Outra vez temos o CAGED para nos fazer descobrir mais caminhos no braço da
guitarra/violão.

Prontos?

Vamos lá!

CAGED M7+ (Exemplo em C)

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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CAGED M7 (Exemplo em C)

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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CAGED m7 (Exemplo em C)

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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CAGED m75b (Exemplo em C)

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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Exercícios:

[a] Encontre o CAGED nos campos harmônicos abaixo e pratique na guitarra:

- D7+ Em7 F#m7 G7+ A7 Bm7 C#m7/5b

- E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7/b5

- F7+ Gm7 Am7 Bb7+ C7 Dm7 Em7/5b

- G7+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7/5b

- A7+ Bm7 C#m7 D7+ E7 F#m7 G#m7/5b

- B7+ C#m7 D#m7 E7+ F#7 G#m7 A#m7/5b

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ESCALA PENTATÔNICA MAIOR E MENOR

A escala pentatônica, tão utilizada nos improvisos, nada mais é do que a escala
maior omitindo a quarta e sétima nota da escala, ou seja:

T II III V VI

C D E G A

Portanto,

A diferença entre a escala pentatônica maior e menor está numa simples troca de
Tônica.

Lembra quando falamos dos nomes dados aos graus? Pois é, o sexto grau pode
ser chamado de Relativa, e é exatamente aí que entra a troca de tônica para
diferenciarmos a pentatônica maior da menor, pois o Sexto grau se torna a Tônica,
já que dentro da escala diatônica maior o Sexto grau é Relativa à Tônica, ou seja,
mantem uma relação em comum.

Ou seja:

Pentatônica de C T II III V VI

T II III V VI A C D E G

C D E G A

Pentatônica de Am
Percebeu que as notas são as mesmas? Apenas invertemos a ordem das notas,
ao invés de começar em C começamos em A, daí temos duas pentatônicas em
uma.

Graças a essa relação é que nasce a escala diatônica menor natural (modo eólio)
que estudaremos mais adiante.

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No braço da guitarra/violão fica assim:

Pentatônica de C

Pentatônica de Am

Exercícios:

[a] Encontre a escala pentatônica nas tonalidades abaixo:

D ___ ___ ___ ___

E ___ ___ ___ ___

F ___ ___ ___ ___

G ___ ___ ___ ___

A ___ ___ ___ ___

B ___ ___ ___ ___

[b] Agora, aplicando a troca de tônica para encontrar a pentatônica menor relativa,
encontre as pentatônicas relativas menores das tonalidades vistas no exercício
anterior:

___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___

___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___

___ ___ ___ ___ ___

___ ___ ___ ___ ___

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PENTATÔNICA NO CAGED

Outra vez o CAGED entra para conhecermos melhor o braço da guitarra/violão.

Modelo C (Exemplo em C)

Modelo A (Exemplo em C)

Modelo G (Exemplo em C)

Modelo E (Exemplo em C)

Modelo D (Exemplo em C)

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Exercícios:

[a] Encontre as posições da pentatônica maior e menor nos modelos do CAGED


para as tonalidades abaixo:

Cm

Dm

Em

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Fm

Gm

Am

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Bm

[b] Pratique as posições encontradas usando a técnica de palhetada alternada.


Não se esqueça de dar musicalidade aos exercícios!

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INVERSÃO DE TÉTRADES – DROP’S 2 e 3

Assim como nas tríades temos inversões, nas tétrades não seriam diferentes.

O sistema de inversão é igual ao das tríades, porém acrescentamos a sétima, ou


seja:

No exemplo acima ficou bem claro que as possibilidades no braço da guitarra


aumentaram o que nos levará a outra sonoridade com essas novas posições que
aprenderemos agora.

Vamos ao que interessa:

Tétrades M7+

Tétrades M7

Tétrades m7

Tétrades m75b

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DROP’S

São maneiras práticas de se montar os acordes de tétrades, pensando em cada


“abertura” como camadas ou vozes, ou seja:

DROP 2

Esse é o tipo de abertura em que a 2ª voz é elevada uma oitava acima:

DROP 3

Já no Drop 3 elevamos tanto a 2ª voz como a 3ª voz uma oitava acima, ou seja:

Vamos ao braço da guitarra/violão?

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DROP 2 – TOP SET (1ª VOZ NA 4ª CORDA)

M7+

dom7

m7

m7/5b (Ø)

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DROP 2 MIDDLE SET (1ª VOZ NA 5ª CORDA)

M7+

dom7

m7

m7/5b (Ø)

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DROP 3 – LOWER SET (1ª VOZ NA 6ª CORDA)

M7+

dom7

m7

m7/5b (Ø)

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DROP 3 – MIDDLE SET (1ª VOZ NA 5ª CORDA)

M7+

dom7

m7

m7/5b (Ø)

Exercícios:

[a] Pratique as posições dos Drop’s nas tonalidades abaixo:

C–D–E–F–G–A–B

Boa diversão!

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ARPEJOS – TÉTRADES

Vamos agora usar uma importante ferramenta melódica, os arpejos, que são notas
tocadas sucessivamente, no caso, as tétrades tocadas nota a nota.

Exemplificando:

Na prática os arpejos podem ser tocados em diversas regiões do braço da guitarra/


violão, e, usando o sistema CAGED poderemos conhecer todas as possíveis
maneiras de executar os arpejos.

Vamos ao braço da guitarra:

M7+

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

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Modelo D

dom7

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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m7

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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m75b (Ø)

Modelo C

Modelo A

Modelo G

Modelo E

Modelo D

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Exercícios:

[a] Pratique os arpejos do campo harmônico de C no modelo A do CAGED.

[b] Pratique os arpejos do campo harmônico de G no modelo E do CAGED.

[c] Utilizando apenas as três primeiras cordas (G, B, E) da guitarra, aplique o


modelo A do CAGED do campo harmônico de C.

[d] Utilizando as cordas D, G, B, aplique o modelo E do CAGED no campo


harmônico de G.

Utilize as técnicas de “Palhetada Alternada”, Palhetada “Sweep” e “Ligadura + Sweep” nos


exercícios acima.

Tenha uma ótima brincadeira!

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MODOS

Derivada da palavra “modus”, que significa padrão em latim, o nosso estudo sobre
os modos está baseado no sistema tons e semitons.

Existem diversos modos, por exemplo, os modos gregos, modos gregorianos,


folclóricos e sintéticos, cada um com uma característica.

Vamos a eles?

Na prática o modo deriva de uma inversão de escala, por exemplo, a escala de C:

A Escala de C derivou-se do modo Jônio, com semitons encontrados entre os IIIº e


o IVº graus e entre os VIIº e VIIIº graus.

Tocando a mesma escala de C, mas partindo do IIº grau, temos o modo dórico:

Agora os semitons mudaram de posição.

Portanto, partindo do IIIº grau da escala de C, temos o modo frígio:

Assim, percebe-se que nenhum modo possui a mesma localização dos tons e
semitons.

Resumindo, temos os modos na seguinte ordem:

Jônio

Dórico:

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Frígio:

Lídio:

Mixolídio:

Eólio:

Lócrio:

Ou seja, dentro de cada tonalidade encontramos 7 modos nos seus graus do


campo harmônico, seguindo a mesma ordem: (I)Jônio, (II)Dórico, (III)Frígio,
(IV)Lídio, (V)Mixolídio, (VI)Eólio e (VII)Lócrio.
Tonalidade de A maior: A jônio, B dórico, C# frígio, D lídio, E mixolídio, F# eólio, G# lócrio.

Classificação:

Os modos são classificados em dois grandes grupos, modos maiores (que tem a
terça maior) e modos menores (que tem a terça menor):

Maiores: Jônio, Lídio e Mixolídio -- Menores: Eólio, Dórico, Frígio e Lócrio

Nota Característica:

É a nota ou intervalo que caracteriza um determinado modo. Este intervalo é que


diferencia a escala padrão (jônio ou eólio) dos demais modos.

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Modos maiores:

Modo jônio: T 2 3 4 5 6 7+ -> Escala maior padrão – N.C.=7+

Modo lídio: T 2 3 4# 5 6 7+ -> Escala maior com 4# – N.C.= 4#

Modo mixolídio: T 2 3 4 5 6 7 -> Escala maior com 7 – N.C.= 7

Modos menores:

Modo eólio: T 2 3b 4 5 6b 7 -> Escala menor padrão – N.C.= 6b

Modo dórico: T 2 3b 4 5 6 7 -> Escala menor com 6 – N.C.= 6

Modo frígio: T 2b 3b 4 5 6b 7 -> Escala menor com 2b – N.C.= 2b

Modo lócrio: T 2b 3b 4 5b 6b 7 -> Esc. menor com 2b e 5b – N.C.= 2b e 5b

Exercícios:

[a] Monte cada modo indicando a nota característica:

D lídio:

F dórico:

E mixolídio:

G lócrio:

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B lídio:

C dórico:

A frígio:

Eb lócrio:

F# lídio:

D# lócrio:

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ANÁLISE DE CADA UM DOS MODOS - SOLUÇÕES

Agora faremos um estudo profundo das diversas possibilidades de utilização de


acordes, arpejos e escalas de cada modo. Primeiro é importante compreender que
cada um dos sete modos faz parte de um mesmo campo harmônico, o qual é
composto por sete notas harmonizadas:

Assim, existem sete tríades em cada campo e estas podem ser utilizadas sobre
cada modo. Exemplo: tríade de Em sobre o acorde de C7+ (jônio). O mesmo
acontece com os arpejos tétrades. Exemplo: BØ sobre o acorde G7 (mixolídio).

Com relação às escalas pentatônicas, temos sempre três possibilidades em cada


campo harmônico:
• Pentatônica menor no VIº grau relativa Pentatôncia maior no Iº grau

• Pentatônica menor no IIº grau relativa Pentatôncia maior no IVº grau

• Pentatônica menor no IIIº grau relativa Pentatôncia maior no Vº grau

Exemplificando, no campo de C maior temos as escalas pentatônicas de Am – C,


Dm – F, Em – G.

Resumindo, podemos utilizar cinco elementos diatônicos (combinações


diferentes de notas de uma mesma escala):
1º - Modos diatônicos – sequência de notas ou intervalos que formam o modo

2º - Acordes diatônicos – acordes formados em cada modo ou grau da escala

3º - Arpejos – tríades diatônicas – as tríades formadas sobre cada grau e que podem ser tocadas
na posição fundamental, 1ª e 2ª inversões.

4º - Arpejos – tétrades diatônicas – as tétrades formadas sobre cada grau e que podem ser
tocadas na posição fundamental, 1ª, 2ª e 3ª inversões.

5º - Escalas pentatônicas diatônicas – as três escalas pentatônicas menores construídas sobre


os graus menores e suas escalas pentatônicas relativas maiores construídas sobre os graus
maiores.

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GR
AU I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ
S

MO
DO
S Jônio Dórico Frígio Lídio Mixolídio Eólio Lócrio

INT
ER
VA T2345 T 2 3b 4 5 T 2b 3b T 2 3 4# T 2 3b 4 T 2b 3b 4 5b
T234567
6 7+ 67 4 5 6b 7 5 6 7+ 5 6b 7 6b 7
LO
S

TRÍ
AD M m m M M m m5b
ES T35 T 3b 5 T 3b 5 T35 T35 T 3b 5 T 3b 5b


TR M7+ m7 m7 M7+ M7 m7 Ø
AD T 3 5 7+ T 3b 5 7 T 3b 5 7 T 3 5 7+ T357 T 3b 5 7 T 3b 5b 7
ES

PE
NT
AT M m m M m
M
ÔNI T23 T 3b 4 5 T 3b 4 T23 T 3b 4 -----
T2356
CA 56 7 57 56 57
S

PRI
NCI M7+
PAI M7+ m7 M7
S M7+9 m7
AC M7+9 m79 m7 M79
Ø
OR M6 m79
(m75b)
M6 m6 m79b M713
DE M69 m711
S M69 m711 sus4
M711#

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JÔNIO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

T - T - ST - T - T - T - ST

Fórmula:

T 2 3 4 5 6 7+

Classificação:

Modo maior

Nota característica:

Escala padrão

Análise:

Avoid note:

Nota a ser evitada como repouso. Tocada em conjunto com a 7+ causa um trítono,
gerando uma dissonância incoerente com a função modal do acorde jônico.

Acordes:

C, Cadd9, C7+, C6, C7+9, C69, C7+6, Cadd9 (3), G/C

Obs.: Comum a troca da 7+ pela 6.

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Soluções

Tríades

I III V VI

C Em G Am

(T 3 5) (3 5 7+) (5 7+ 9) (T 3 5 6)

Clichê: F G

Tétrades

I III VI

C7+ Em7 Am7

(T 3 5 7+) (3 5 7+ 9) (T 3 5 6)

Pentatônicas

I / VIm V / IIIm

C Am G Em

(T 9 3 5 6) (3 5 6 7+ 9)

Resumo

I7+: Escala Maior/Penta Maior/Tríade/Tétrade

IIIm7: Penta Menor/Tríade/Tétrade

V7: Penta Maior/Tríade

VIm7: Penta Menor/Tríade/Tétrade

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DÓRICO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

T - ST - T - T - T - ST - T

Fórmula:

T 2 3b 4 5 6 7

Classificação:

Modo menor

Nota característica:

Análise:

Avoid note:

Não há avoid notes.

Acordes:

Dm, Dm9, Dm7, Dm6, Dm79, Dm69, Dm711, Dsus4*

* Possível dórico, normalmente função mixolídia.

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Soluções

Tríades

II IV V

Dm F G

(T 3b 5) (3b 5 7) (T 11 6)

Clichê: F G

Tétrades

II IV VI

Dm7 F7+ Am7

(T 3b 5 7) (3b 5 7 9) (5 7 9 11)

Pentatônicas

II / IV II VI / I

Dm F Dm “blues” Am C

(T 3b 4 5 7) (T 3b 4 4#/5b 5 7) (5 7 T 9 11)

“passing note”

nota de passagem - blues

Resumo

I7+: Escala Maior/Penta Maior

IIm7: Penta Menor/Tríade/Tétrade

IV7+: Penta Maior/Tríade/Tétrade

V7: Tríade

VIm7: Penta Menor/Tétrade

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FRÍGIO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

ST - T - T - T - ST – T - T

Fórmula:

T 2b 3b 4 5 6b 7

Classificação:

Modo menor

Nota característica:

9b

Análise:

Avoid note:

Evitar repouso na 9b e 6b

Acordes:

Em, Em7, Em711, Em9b, F7+5b/E ou E9b11(3)

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Soluções

Tríades

III V VII II

Em G BØ Dm

(T 3b 5) (3b 5 7) (5 7 9b) (7 9b 11)

Tétrades

III V VII

Em7 G7 BØ

(T 3b 5 7) (3b 5 7 9b) (5 7 9b 11)

Pentatônicas

III / V

Em / G

(T 3b 4 5 7)

Alternativa: II (penta m6)

Dm6

(7 9b 3b 4 5)

Resumo

I7+: Escala Maior

IIIm7: Penta Menor/Tríade/Tétrade

V7: Penta Maior/Tríade/Tétrade

VIIØ: Tétrade

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LÍDIO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

T - T - T - ST – T – T - ST

Fórmula:

T 2 3 4# 5 6 7+

Classificação:

Modo maior

Nota característica:

4#

Análise:

Acordes:

F, Fadd9, Fadd4#, F7+, F7+9, F6, F69, F7+11#, G/F, C/F

Obs.: Assim como no Jônio, é comum a troca da 7+ pela 6.

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Soluções

Tríades

IV VI I III V VII

F Am C Em G Bm75b

(T 3 5) (3 5 7+) (5 7+ 9) (7+ 9 11#) (9 11# 6) (T 4# 6)

Possuem 4# (N.C.)

Clichê: F G

Tétrades

IV VI I

F7+ Am7 C7+

(T 3 5 7+) (3 5 7+ 9) (5 7+ 9 11#)

Para acorde F6: II



Dm7

(T 3 5 6)

Pentatônicas

IV / II I / VI V / III

F Dm C Am G Em

(T 9 3 5 6) (3 5 6 7+ 9) (9 3 4# 6 7+)

Possuem 4# (N.C.)

Resumo

I7+: Escala Maior/Penta Maior/Tríade/Tétrade

IIm7: Penta Menor

IV7+: Penta Maior/Tríade/Tétrade

VIm7: Penta Menor/Tríade/Tétrade

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MIXOLÍDIO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

T - T - ST – T – T – ST - T

Fórmula:

T 2 3 4 5 6 7

Classificação:

Modo maior

Nota característica:

Análise:

Avoid note:

3ª maior e 4ª justa são incompatíveis. Assim, os acordes maiores não têm 4J e,


quando se utiliza da 4ª justa, retira-se a 3ª maior, resultando no acorde sus4 (T 4 5
7).

3 4 Acorde maior 7: avoid note é a 4ª



Acorde sus4: avoide note é a 3ª

Acordes:

G, Gadd9, G79, G713, Gsus4, G79sus4 (F/G)



(T 4 5) (T 4 5 7) (T 7 9 11)

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Soluções

Tríades

V VII II III

G Bm5b Dm Em

(T 3 5) (3 5 7) (5 7 9) (T 3 13)

Clichê: F G

Tétrades

V VII III

G7 Bm75b Em7

(T 3 5 7) (3 5 7 9) (T 3 5 13)

Pentatônicas

V / IIIm

G Em

(T 9 3 5 13)

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Intenção Blues: A intenção blues se dá, principalmente, através da passagem


pela 3ª menor utilizada sobre o acorde maior, gerando a “blue note”.

Podemos, então, obter a sonoridade Blues utilizando a pentatônica menor saindo


do próprio acorde mixolídio e, também, tocando a pentatônica maior “passando”
pela blue-note.

A aproximação da 3ª menor para 3ª maior feita com bends, slides, ligados ou


mesmo palhetada é algo comum dentro do estilo. Pode-se também utilizar
pentatônicas alternativas como a pentatônica m6 e a pentatônica maior 7, partindo
do mesmo grau:

V7 Pentatônica G maior com blue-note (3ª menor)



G7 Blues Pentatônica G menor com blue-note (4# aum / 5ª dim)

Pentatônica Gm6 com blue-note (4# aum / 5ª dim)

Pentatônica G7

Obs.: G dórico blues: T 2 3b 4 4#/5b 5 6 7 (muito usado no rock)

Resumo

Mixolídio:

I7+: Escala Maior

IIm7: Tríade

IIIm7: Penta Maior/Tríade/Tétrade

V7: Penta Maior/Tríade/Tétrade

VIIØ: Tríade/Tétrade

Intenção blues:

V7 “Blues”: Penta maior blues/Penta menor blues/Penta m6 blues/Penta M7

Acorde sus4:

I7+: Escala maior

IIm7: Tétrade/Penta menor

IV7+: Penta maior/Tríade/Tétrade

VIm7: Penta menor/Tríade/Tétrade

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EÓLIO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

T - ST - T - T - ST - T - T

Fórmula:

T 2 3b 4 5 6b 7

Classificação:

Modo menor

Nota característica:

Escala padrão

Análise:

Avoid note:

Evitar repousar na 6b.

Acordes:

Am, Am9, Am7, Am79, Am711, G/A

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Soluções

Tríades

VI I III V

Am C Em G

(T 3b 5) (3b 5 7) (5 7 9) (7 9 11)

Clichê: F G

Tétrades

VI I III

Am7 C7+ Em7

(T 3b 5 7) (3b 5 7 9) (5 7 9 11)

Pentatônicas

VI / I III / V

Am C Em G

(T 3b 4 5 7) (T 5 7 9 11)

Resumo

I7+: Escala Maior/Penta Maior/Tríade/Tétrade

IIIm7: Penta Menor/Tríade/Tétrade

V7: Penta Maior/Tríade

VIm7: Escala relativa menor/Penta Menor/Tríade/Tétrade

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LÓCRIO

Localização no campo harmônico:

I7+ IIm7 IIIm7 IV7+ V7 VIm7 VIIØ

Construção:

ST - T - T - ST - T – T - T

Fórmula:

T 2b 3b 4 5b 6b 7

Classificação:

Modo menor

Nota característica:

5b, 9b

Análise:

Avoid note:

Evitar repousar na 9b e 6b.

Acordes:

Bm5b, Bm75b (BØ), F/B

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Soluções

Tríades

VII II

Bm5b Dm

(T 3b 5b) (3b 5 7)

Clichê: F G

Tétrades

VII II

Bm75b Dm7

(T 3b 5b 7) (3b 5b 7 9b)

Pentatônicas

Pesquisar Penta meio-diminuta: (BØ)



(T 3b 4 5b 7)

Resumo

I7+: Escala Maior

IIm7: Tríade/Tétrade

VIIØ: Penta Meio-diminuta/Tríade/Tétrade

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TABELA DE SUPERPOSIÇÃO DOS ARPEJOS

ACORDE MAIOR (exemplo C7+)


Acorde Arpejo superposto Resultado
C C7+
C7+ C7+
Em C7+
Em7 (Jônio) C7+ (9)
C7+ G C7+ (9)
G7+ C7+ (9, 11#)
Bm C7+ (9, 11#)
Bm7 (Lídio) C7+6 (9, 11#)
D C7+6 (9, 11#)
D7 C7+6 (9, 11#)
F#Ø (Lídio) C7+6 (11#)
Am C7+6
Am7 C7+6

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ACORDE DOMINANTE 7 (exemplo C7)


Acorde Arpejo superposto Resultado
C C7
C7 C7
Em5b (Mixolídio) C7
EØ (Mixolídio) C7 (9)
C7 Gm C7 (9)
Gm7 (Mixolídio) C79 sus4
Bb C79 sus4
Bb7+ C79/13/sus4
Am C7 (13)
Am7 C7 (13)

ACORDE MENOR 7 (exemplo Cm7)


Acorde Arpejo superposto Resultado
Cm Cm7
Cm7 Cm7
Eb (Eólio) Cm7
Eb7+ (Eólio) Cm7(9)
Cm7 Gm (Eólio) Cm7(9)
Gm7 (Eólio) Cm7(9, 11)
Bb Cm7(9, 11)
Bb7+ Cm7(9, 11, 13)
Dm Cm7(9, 11, 13)
Dm7 (Dórico) Cm7(9, 11, 13)
F Cm7(11, 13)
F7 Cm7(9, 11, 13)
AØ Cm7 (13)

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ACORDE MEIO-DIMINUTO (exemplo CØ)


Acorde Arpejo superposto Resultado
CØ CØ
Ebm (Lócrio) CØ
CØ Fm Cm7 (b5, 11, b13)
Fm7 Cm7 (b5, 11, b13)
Ab Cm7 (b5, b13)
Ab7 (Lócrio) Cm7 (b5, b13)

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ESCALA MENOR HARMÔNICA

Assim como visto na escala maior, a escala menor segue um padrão de tons e
semitons. Mas antes de entrarmos na Escala Menor Harmônica, é preciso saber
como ela surgiu.

Lembra de quando falamos da nota relativa? Aquela que é relativa da tônica, ou


seja, tomando a escala de C maior como exemplo, a nota C é a tônica (I Grau) e a
nota A é a relativa (VI Grau), portanto, a mesma escala de C maior iniciada com a
nota A gera a Escala Menor Natural (modo eólio). Ok, até aqui está tudo bem,
porém, se observarmos a estrutura da escala menor natural perceberemos que
falta um elemento importante no V Grau, vejamos:

I II III IV V VI VII

Am7 Bm75b C7+ Dm7 Em7 F7+ G7

Se observarmos bem o V Grau é um acorde menor, sendo que o padrão do acorde


de V Grau é ser um acorde maior dominante, ou seja, um acorde que gera tensão,
o que não ocorre na escala menor natural.

O problema da falta de tensão surge através do intervalo dissonante entre a 3ª e a


7ª do acorde dominante, ou seja, 5ª diminuta (5b). Por enarmonia é chamado
também de 4ª aumentada (4#) ou TRÍTONO (Distância de três tons).
5ª diminuta (4ª aumentada), Exemplo em G7:

!
V Grau do campo menor natural não possui trítono:

Em7

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Para resolver o problema começaram a fazer a mudança do V grau menor (Em7)


para maior (E7), chamado de Dominante 7.

Apesar de dar tensão e força à cadência V7 – I, gerou outro problema: as melodias


feitas no tom menor não soavam bem sobre o novo acorde V7. Para resolver mais
esse problema, o VII Grau da escala menor natural foi elevado em um semitom (G
para G# na escala de Am). Agora a escala chama-se MENOR HARMÔNICA, e a
melodia encaixa-se perfeitamente sobre o E7 quando resolve em Am, e ainda
criava mais tensão do que um V7 resolvendo em I Maior, porque gera novas
tensões como intervalos de 5# (enarmonia de 6b) e 9b.

Em relação ao E7:

Exemplo: E7/9b, E7/5#, E7/13b, etc.

Portanto, a ESCALA MENOR HARMÔNICA em A, fica assim:

Exercícios:

[a] Monte as seguintes escalas (menor harmônica):

Cm

Dm

Fm

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C#m

Gm

Bbm

Em

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CAGED E A ESCALA MENOR HARMÔNICA

Tal qual visto na escala maior, temos a aplicação do CAGED na escala menor
harmônica.

Vejamos os exemplos em Am:

MODELO EM C

MODELO EM A

MODELO EM G

MODELO EM E

MODELO EM D

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Exercícios:

[a] Pratique a escala menor harmônica nos modelos do CAGED nas


seguintes tonalidades:

Cm

Dm

Fm

Bbm

Ebm

C#m

Gm

Abm

Bm

Em

F#m

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CAMPO HARMÔNICO

Da mesma forma que montamos o campo harmônico maior, montaremos o campo


harmônico menor, que pode ser montado por tríades e por tétrades.

Vejamos os exemplos em Am abaixo:

Por Tríades:

Por Tétrades:

No Braço da guitarra/violão por tríades:

Am

C+

Dm

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No braço da guitarra/violão por Tétrades:

Am7+

Bm7/5b

C7+/5#

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Dm7

E7

F7+

G#˚

Exercícios:

[a] Monte e encontre o campo harmônico menor harmônico no braço da


guitarra nas seguintes tonalidades:
Cm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Dm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Em: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Fm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Gm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Bm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

C#m: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Bbm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

F#m: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

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ESCALA MENOR HARMÔNICA E OS MODOS

A aplicação dos modos segue o mesmo padrão de aplicação da escala maior,


porém com suas devidas alterações.

Vejamos, então, como ficam os modos na escala menor harmônica:

Am7+ (EÓLIO 7M) I grau menor

BØ ou Bm7/5b (LÓCRIO 6/dim) II grau meio-diminuto*

A cadência IIm7/5b V7 resolve em acordes menores:

IIm7/5b V7 ---- Im



Bm7/5b E7 ---- Am

C7+5# (JÔNIO 5#) III grau aumentado

Dm7 / D˚ (DÓRICO 4#/dim) IV menor*

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E7 (MIXO 6b/9b) V grau maior dominante (mais usado)



(FRÍGIO MAIOR)

F7+ / F˚ (LÍDIO 9#/dim) VI grau maior*

G#˚ (ALT. 6/dim) VII grau diminuto*

!
* O VII˚ é um acorde simétrico (repete as 3as menores), ou seja:

VII˚ = VIb˚ = IV˚ = II˚

Am7+ Bm7/5b C7+/5# Dm7 E7 F7+ G#˚



B˚ ----------------- D˚----------- F˚---- G#˚

1 e ½ tom 1 e ½ tom 1 e ½ tom

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APLICAÇÕES PRÁTICAS

O estudo da aplicação do campo menor harmônico pode ser dividido em duas


fases, duas visões:

Horizontalmente:

Am7+ Bm7/5b C7+/5# Dm7 E7 F7+ G#˚

Eólio7+ Lócrio6 Jônio5# Dórico4# Mixo6b/9b Lídio9# Alt.6

• Escala menor harmônica 3 notas por corda

• Escala menor harmônica “Sistema 5” – CAGED

• Adição de notas (eólio + 7+) = T 2 3b 4 5 6b 7 e 7+

• Pentatônica: Uma possibilidade, a escala pentatônica Dominante (Penta 7)


que possui os seguintes intervalos: T 3 4 5 7

Verticalmente:
• Tríades – por região, por corda, condução harmônica, arpejos, frases, etc.

• Acordes estruturais (tétrades) – Blocos, inversões, condução harmônica,


arpejos, adições de “dissonâncias”, etc.

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ESCALA MENOR MELÓDICA

A Escala menor Melódica surge por conta de um problema ocasionado pela escala
menor Harmônica. O problema da menor harmônica é que com a subida de meio
tom do VII˚ grau, o padrão das escalas que é de tom e semitom foi alterado.
Vejamos:

A B C D E F G# A

Tom Semitom Tom Tom Semitom 1tom e 1/2 Semitom

Na partitura:

Para resolver o problema subiram o VI˚ Grau em meio tom, ou seja, na escala de
Am melódica a nota F, ou seja, o VI˚ grau, tornou-se F#.

Portanto, a ESCALA MENOR MELÓDICA em A, fica assim:

A B C D E F# G# A

Tom Semitom Tom Tom Tom Tom Semitom

Na partitura:

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Exercícios:

[a] Monte as seguintes escalas (menor melódica):

Cm

Dm

Fm

C#m

Gm

Bbm

Em

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CAGED E A ESCALA MENOR MELÓDICA

Tal qual visto na escala maior, temos a aplicação do CAGED na escala menor
melódica.

Vejamos os exemplos em Am:

MODELO EM C

MODELO EM A

MODELO EM G

MODELO EM E

MODELO EM D

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Exercícios:

[a] Pratique a escala menor melódica nos modelos do CAGED nas seguintes
tonalidades:

Cm

Dm

Fm

Bbm

Ebm

C#m

Gm

Abm

Bm

Em

F#m

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CAMPO HARMÔNICO

Da mesma forma que montamos o campo harmônico maior, montaremos o campo


harmônico menor, que pode ser montado por tríades e por tétrades.

Vejamos os exemplos em Am melódico abaixo:

Por Tríades:

Por Tétrades:

No Braço da guitarra/violão por tríades:

Am

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Dm

F#

G#

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No braço da guitarra/violão por Tétrades:

Am

F#

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G#

Exercícios:

[a] Monte e encontre o campo harmônico menor melódico no braço da


guitarra/violão nas seguintes tonalidades:

Cm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Dm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Em: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Fm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Gm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Bm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

C#m: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Bbm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

F#m: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Ebm: ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

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ESCALA MENOR MELÓDICA E OS MODOS

A aplicação dos modos segue o mesmo padrão de aplicação da escala maior,


porém com suas devidas alterações.

Vejamos, então, como ficam os modos na escala menor melódica:

Am7+ (EÓLIO 7M) I grau menor

BØ ou Bm7/5b (LÓCRIO 6/dim) II grau meio-diminuto*

A cadência IIm7/5b V7 resolve em acordes menores:

IIm7/5b V7 ---- Im



Bm7/5b E7 ---- Am

C7+5# (JÔNIO 5#) III grau aumentado

Dm7 / D˚ (DÓRICO 4#/dim) IV menor*

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E7 (MIXO 6b/9b) V grau maior dominante (mais usado)



(FRÍGIO MAIOR)

F7+ / F˚ (LÍDIO 9#/dim) VI grau maior*

G#˚ (ALT. 6/dim) VII grau diminuto*

!
* O VII˚ é um acorde simétrico (repete as 3as menores), ou seja:

VII˚ = VIb˚ = IV˚ = II˚

Am7+ Bm7/5b C7+/5# Dm7 E7 F7+ G#˚



B˚ ----------------- D˚----------- F˚---- G#˚

1 e ½ tom 1 e ½ tom 1 e ½ tom

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APLICAÇÕES PRÁTICAS

O estudo da aplicação do campo menor harmônico pode ser dividido em duas


fases, duas visões:

Horizontalmente:

Am7+ Bm7/5b C7+/5# Dm7 E7 F7+ G#˚

Eólio7+ Lócrio6 Jônio5# Dórico4# Mixo6b/9b Lídio9# Alt.6

• Escala menor harmônica 3 notas por corda

• Escala menor harmônica “Sistema 5” – CAGED

• Adição de notas (eólio + 7+) = T 2 3b 4 5 6b 7 e 7+

• Pentatônica: Uma possibilidade, a escala pentatônica Dominante (Penta 7)


que possui os seguintes intervalos: T 3 4 5 7

Verticalmente:

• Tríades – por região, por corda, condução harmônica, arpejos, frases, etc.

• Acordes estruturais (tétrades) – Blocos, inversões, condução harmônica,


arpejos, adições de “dissonâncias”, etc.

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