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Slides - Aula 14 - Unidade Pediátrica

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19/04/2021

ATENÇÃO: Informo que a finalidade deste


material deve ser apenas didática e restrita
aos alunos da disciplina PSICOLOGIA DA
SAÚDE E HOSPITALAR, 6º semestre, do
curso de Psicologia da Universidade São
Francisco
Psicologia da Saúde e
Esta aula será gravada. Todos que hospitalar
participam desta aula deram seu
consentimento para isto.
O uso do material (aula gravada) sem
autorização e de modo inadequado fere os Profª Dra Silvia Mayumi Obana Gradvohl
direitos autorais de quem o produziu.
1 SEMESTRE de 2021

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Estatuto da criança e do adolescente


Hospitalização na infância
(ECA)
• Afastamento da família, amigos e escola
• CRIANÇAS  12 anos incompletos
• ADOLESCENTES  12 a 18 anos
Agressões
• Direito a acompanhante desde 0 até 18 anos psicológicas
• Lei n.º 8069/art.12, de 13/07/90 ECA, a participação da família nos • Sensação de abandono
cuidados prestados às crianças hospitalizadas deve ocorrer, sem
que as ações maternas sejam consideradas como mão-de-obra, • Medo do desconhecido
mas sim sejam vistas como uma contribuição para os cuidados, ou • Sensação de culpa/punição
seja, parte integrante no planejamento dos cuidados da criança.
• despersonalização

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Influência na reação da criança à


Hospitalização infantil
hospitalização
• Natureza e severidade da doença
• Estágios evolutivos da criança
Prejudica o desenvolvimento infantil (desenvolvimento cognitivo e emocional e a
capacidade adaptativa prévia)
• Significado que a doença tem para a criança e
os pais
Gera alterações emocionais
Vivências emocionais
• regressão (relação de cuidados corporais e de dependência como a
do bebê);
Modifica relações familiares • sofrimento (vinculado a uma punição);
• alteração do esquema corporal (narcisismo);
• a morte ou a angústia de morte (aparece nas brincadeiras)
• negação da doença, revolta, culpa e sensação de punição, ansiedade,
depressão, projeção, solidão

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Sequelas em crianças internadas por longos


períodos O que evitar:
• imaturidade • No hospital predominam os comportamentos de
• dificuldades em tomar decisões repressão de sentimentos na criança.
• insegurança frente a vida
• temores difusos “quero brincar”, “quero viver”, “este
• Neste local, é comum ouvirmos, por parte do adulto
• intolerância à incertezas, perdas (familiar ou equipe), as expressões:
• rigidez nos relacionamentos • “você é corajosa”
• ambivalência afetiva • “menino não chora”,
• resistência a mudanças • “vamos tomar a injeção bem quietinha para ir logo para casa”
• resistência a figuras de autoridade • “ele é forte, não chora”
• desafio a limites • “ela é boazinha”
• problemas com a sexualidade • Do mesmo modo, evitar:
• instabilidade escolar (dificuldade na leitura e escrita) • “Mãezinha”
• transtornos de sono (pesadelos, terror noturno)
POR QUE SE DEVE EVITAR?

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ALTERAÇÕES EMOCIONAIS
Síndrome do Jaleco branco
18 meses a 3 anos (egocentrismo)
• Também ocorre com adultos  hipertensão pontual, • Culpa  crê que causou a doença e a hospitalização
tremedeira, tensão muscular, náuseas e agitação. • Intensa sensação de desproteção e abandono
• Com as crianças  medo de qualquer pessoa que use o • Temor da perda de amor
“jaleco branco”
18 meses a 3 anos (controle de si e das situações
através de exploração e manipulação/autonomia)
• Imposição de medidas terapêuticas levam à interferência no
desejo por controle  Perda da autonomia
• Aumento dos comportamentos de vínculo e regressão
• Luta para manter habilidades adquiridas

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ALTERAÇÕES EMOCIONAIS
Atividade lúdica
6 a 12 anos (importância dos grupos, pares/compreensão
de causa e efeito/aquisição de habilidades sociais e físicas, BRINCAR
desenvolvimento do senso de realização) • Forma de comunicação, experienciar nova forma de ser
(fantasia, imaginação, controle)
• Raiva/culpa
• Estratégia para compreender o desconhecido.
• Ressentimento por ser diferente/ Interferência nas relações
com o grupo/Faltas escolares • Exercita a flexibilidade e espontaneidade, desenvolve
mecanismos de adaptação ao desconhecido
• Morte personificada, ameaça gradual e pessoal, interesse pelo
• Instrumento
além da morte, reações de angustia e luto
• Preventivo, Diagnóstico, Prognóstico,Terapêutico
• Insegurança e ansiedade
• Aumento de queixas físicas DESENHO
• Diminuição de habilidade cognitiva e capacidade de • Brinquedo terapêutico
concentração • Expressa sentimentos de dor, culpa, projeta conflitos (por
meio de personagens, esclarece, elabora) e outros
• Frustração de sonhos e projetos
sentimentos  difíceis de se expressar

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BRINQUEDOTECA Humanização na Unidade Pediátrica


• Permite que criança continua sendo uma criança
● Diminuir o sofrimento físico e psíquico das crianças e
• Interação  voluntários, pacientes, funcionários e dos pais/família (extensão da criança)
acompanhantes
● Equipe treinada para minimizar o medo  sempre
• Brinquedos  facilita a intervenção psicológica  ao
esclarecer o que será feito. Não mentir. Respeitar o desejo
brincar  medo, o que pensa sobre a doença, visão de
(quando possível) da criança. Exemplo: retirar chupeta, não
morte, dúvidas
permitir trazer objetos para o leito.
• Socialização  outras crianças internadas/enfermas 
Espaço torna-se mais suportável, tolerável ● Uso da brincadeira como recurso  brincar é terapêutico
• CONSEQUÊNCIAS.... e saudável.

• Movimentação ativa da criança  melhor aceitação de ● Promover a saúde  inclusive a SAÚDE MENTAL
alimentos, aceitação do tratamento médico
• Melhora no emocional das crianças  menor reclamação
de dores, sentem-se mais felizes e calmos

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ALGUNS PROJETOS... Referências


• Transporte diferenciado da criança para o • Textos disponíveis na sala virtual
Centro Cirúrgico
• Horário soneca na UTI
• Presença dos pais na sala de Recuperação
Anestésica (Centro Cirúrgico)
• Brinquedoteca
• Comemoração dos aniversariantes
internados
• Humanização no Pronto-Socorro Infantil

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