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Oclusão
Oclusão
Oclusão
TIPOS DE REABILITAÇÃO
2012
UNIVERSIDADE DE LISBOA
TIPOS DE REABILITAÇÃO
2012
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
I
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
II
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
AGRADECIMENTOS
Por fazerem de mim o que sou e me terem facultado todas as possibilidades para me
construir.
À Eve,
III
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
IV
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
RESUMO
Esta Monografia tem como objectivo fazer uma revisão bibliográfica sobre os
esquemas oclusais ideais a serem aplicados para cada tipo de reabilitação. Para a
realização deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca
PubMed e ScienceDirect, assim como foi efectuada uma pesquisa em livros e revistas
na biblioteca da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Como
resultado da pesquisa seleccionaram-se 69 trabalhos científicos de interesse para o
presente tema.
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
ABSTRACT
The subject on occlusion has triggered interest ever since dentists started to
perform restorative procedures. Many concepts and theories have emerged about the
type of occlusal scheme that each rehabilitation should posses, still they generate some
ado and controversy.
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
ABREVIATURAS
LP – Ligamento Periodontal
RC – Relação Cêntrica
MATERIAIS E MÉTODOS
Não foram impostos limites iniciais de tempo à pesquisa, por este ser um tema
que abarca vários anos de estudo. A última pesquisa foi efectuada em Maio de 2012.
Não se impuseram quaisquer restrições quanto aos critérios de evidência científica, mas
seleccionaram-se apenas artigos nas Línguas Portuguesa e Inglesa.
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
1.1. Perspectiva Histórica .......................................................................................... 1
1.2. Conceitos em Oclusão ........................................................................................ 2
1.3. Sistema Neuromuscular ...................................................................................... 3
2. RELAÇÃO CÊNTRICA vs INTERCUSPIDAÇÃO MÁXIMA ................................. 4
3. DIFERENTES ESQUEMAS OCLUSAIS ................................................................. 6
3.1. Reabilitação em Dentisteria Conservadora, Prostodontia Fixa (sem implantes) ... 6
3.1.1. Relação Dente-Dente.................................................................................... 6
3.1.2. Critérios para uma Oclusão Funcional Ideal em Dentes Naturais .................. 7
3.1.3. Guia Canina vs Função de Grupo ................................................................. 8
3.2. Reabilitação em Prótese Removível .................................................................. 10
3.2.1. Relação Dente-Prótese ............................................................................... 10
3.2.2. Prótese Total Removível ............................................................................ 11
3.2.3. Prótese Parcial Removível .......................................................................... 15
3.3. Reabilitação em Implantologia .......................................................................... 17
3.3.1. Relação Dente-Implante ............................................................................. 17
3.3.2. Tipos e Princípios de Oclusão em Implantes ............................................... 18
3.3.3. Momento do Contacto Oclusal ................................................................... 20
3.3.4. Cantilevers ................................................................................................. 21
4. FORMAS ANATÓMICAS OCLUSAIS ................................................................. 22
5. DISCUSSÃO – GUIDELINES E APLICAÇÃO CLÍNICA..................................... 24
5.1. Reabilitação em Dentisteria Conservadora, Prostodontia Fixa (sem implantes) . 24
5.2. Reabilitação em Prótese Removível .................................................................. 25
5.2.1. Oclusão em Prótese Total Removível ......................................................... 25
5.2.2. Oclusão em Prótese Parcial Removível ....................................................... 26
5.3. Oclusão em Implantologia ................................................................................ 27
5.3.1. Oclusão no Implante Único ........................................................................ 27
5.3.2. Oclusão em prótese fixa total implanto-suportada....................................... 27
5.3.3. Oclusão em prótese total removível implanto-suportada ............................. 28
5.3.4. Oclusão em prótese fixa posterior implanto-suportada ................................ 28
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 29
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
1. INTRODUÇÃO
No final dos anos 70 foi desenvolvido o conceito de oclusão funcional ideal, que
celebra a saúde e funcionamento do sistema estomatognático, e não uma configuração
oclusal específica. Deste modo, pacientes que não ostentavam qualquer patologia
detinham uma configuração oclusal fisiológica, não havendo necessidade de uma
intervenção terapêutica. (Okeson, 2000)
1
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Um conceito que deteve muitas alterações ao longo dos anos foi o da relação
cêntrica (RC), mas apesar das polémicas, tem sido considerado uma posição
ortopedicamente estável. (Okeson, 2000) Esta relação refere-se tanto à posição da
articulação têmporo-mandibular (ATM), como, também, à relação maxilo-mandibular.
É uma posição axial, significando que a ATM pode abrir ou fechar sempre em relação
cêntrica, sem sair da mesma posição. (Dawson, 1989) Okeson define a relação cêntrica
como sendo “a posição onde os côndilos estão na posição mais ântero-superior da fossa
mandibular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares com os discos
articulares adequadamente interpostos”. (ver anexo 1) (Okeson, 2000) A posição em
intercuspidação máxima (ICM), ou oclusão cêntrica, refere-se à relação maxilo-
-mandibular, onde existe o máximo contacto dentário, independentemente da posição da
ATM. (Dawson, 1989)
2
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
função de grupo. (Ogawa et al., 1998) A primeira é definida por ter contactos dentários
em ambos os lados, de trabalho e de não trabalho, durante todo o movimento excursivo.
(ver anexo 2) (Clark & Evans, 2001) Esta teoria foi baseada nas observações de Von
Spee, que afirmou que os movimentos mastigatórios eram determinados não só pela
configuração anatómica da ATM como também pela anatomia dentária. (Thornton,
1990)
3
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Ao longo dos anos existiu uma grande controvérsia sobre qual o esquema
oclusal mais correcto, se a oclusão em relação cêntrica ou a oclusão em intercuspidação
máxima. Actualmente, não existem estudos científicos suficientes que comparem os
diferentes esquemas oclusais com os respectivos resultados clínicos. Do ponto de vista
prático quando o médico dentista é confrontado com uma situação em que seja
necessário reabilitar o paciente a nível oclusal, a oclusão em RC é a preferida, pois é
uma posição reprodutível. (Koyano et al., 2012) No plano sagital, a mandíbula ao
executar movimentos bordejantes cria o diagrama descrito por Posselt, e, no plano
frontal, os movimentos de mastigar, engolir e falar, criam uma figura em forma de gota.
(ver anexo 6) Os movimentos bordejantes podem ser perfeitamente reproduzidos,
enquanto os movimentos fisiológicos são variáveis, alterando em cada movimento no
mesmo indivíduo. Vários autores consideram que a posição básica de diagnóstico e
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
reabilitação é o de RC, por esta posição ser coincidente com uma posição do movimento
bordejante e poder ser reproduzida perfeitamente. (Beyron, 1973)
Para além disto, a RC é uma posição ortopédica estável, onde o disco articular,
constituído por tecido conjuntivo denso desprovido de vasos e nervos, separa, protege e
estabiliza o côndilo na fossa mandibular. (ver anexo 1) (Wood, 1988) As características
do disco articular permitem resistir a forças pesadas sem causar danos ou estímulos
dolorosos. (Okeson, 2000)
Deste modo, a reabilitação em RC deve ser preferida quando não existe suporte
dentário posterior, quando os determinantes posteriores estão reabilitados com prótese
fixa ou quando existe disfunção têmporo-mandibular, devendo a oclusão em RC e ICM
coincidir. (Henderson, 1972; Colman, 1967)
5
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
6
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
com uma relação horizontal e vertical suficientes para desocluir os dentes do lado de
não-trabalho. (Mohl et al., 1989)
Beyron nos seus estudos afirmou que o stress enviado a um dente único pode ser
prejudicial, sendo necessária a relação com mais dentes, para impedir a transmissão das
forças nocivas. Deste modo o stress oclusal passa a ser absorvido através dos contactos
8
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
diferenças na satisfação entre os dois esquemas oclusais. (Farias Neto et al., 2010;
Paleari et al., 2012)
Os defensores da ideia que promulga a guia canina e guia incisiva nos
movimentos excursivos da mandíbula, questionaram a validade da oclusão balanceada
durante a mastigação. (Dubojska et al., 1998) Coloca-se a dúvida da utilidade da
oclusão balanceada durante a mastigação, pois o bolo alimentar separa os dentes
impedindo qualquer contacto dentário. (Peroz et al., 2003)
Este estudo conduzido por Miralles et al. permitiu concluir que a média de
actividade electromiográfica do músculo masséter em guia canina foi significativamente
mais baixa do que em oclusão balanceada, enquanto no músculo temporal anterior foi
similar. (Miralles et al., 1989) Os mesmos resultados foram obtidos por Grubwieser,
concluindo que em guia canina a actividade muscular está significativamente diminuída.
A diferença de valores entre os distintos esquemas oclusais pode ser um factor
12
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
severa, relação oclusal classe II de Angle ou tecidos de suporte deslocáveis. (ver anexo
10) (Becker et al., 1977)
14
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
altura e a inclinação cuspídea devem ser suficientes para permitir o contacto permanente
dentro dos limites funcionais dos movimentos excêntricos. (Trapozzano, 1963)
Boucher escreveu que a inclinação do plano oclusal era delimitada anteriormente
pelos incisivos previamente montados e termina perto da altura do topo do corpo
piriforme, ficando orientado do mesmo modo que a dentição natural antecedente. A
curva de compensação permite alterar a inclinação cuspídea em relação ao plano
horizontal sem que haja alteração da morfologia dentária individual. Isto significa que a
inclinação mesial dos dentes póstero-inferiores numa linha mais ou menos curva,
permite estar em conformidade com os restantes determinantes. (Boucher, 1963) A
alteração destes dois parâmetros tem como objectivo alcançar contactos oclusais
simultâneos e bilaterais. (Taylor et al., 2005)
15
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Em próteses com selas livres bilaterais deve existir contacto simultâneo do lado
de trabalho e de balanceio, com os dentes montados sobre a crista óssea alveolar. Este
tipo de arranjo oclusal tem como principal vantagem evitar a perda de retenção quando
sujeito a forças oclusais, pois permite o contínuo contacto contra-lateral quando o bolo
alimentar entra na boca. No entanto, pode existir o comprometimento deste tipo oclusal
quando o paciente possui um overjet muito acentuado nos dentes anteriores. (Stewart et
al., 1988; Henderson, 1972)
16
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
existir contacto de modo a desenvolver a guia incisiva, mas os dentes devem ser
montados de modo a permitir a oclusão balanceada. (McGivney & Carr, 2000)
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
implantes irão suportar a maior parte da carga oclusal. (Lundgren & Laurell, 1994) Por
esta razão, é recomendado a avaliação do contacto oclusal em contacto ligeiro e em
contacto forte. Em contacto ligeiro deve apenas existir contacto entre os dentes das
arcadas, enquanto que a coroa do implante não deve contactar. Quando o paciente
executa um movimento de encerramento forte devem existir pontos de contacto
distribuídos igualmente em todos os dentes e implantes, não devendo existir movimento
para a frente ou lateral entre o contacto ligeiro e o contacto forte. (Carlsson, 2009) Esta
técnica também deve ser aplicada em movimentos laterotrusivos. A diferença no
momento do contacto oclusal não vai gerar a extrusão do dente antagonista. (Lundgren
& Laurell, 1994)
3.3.4. Cantilevers
Complicações em reabilitações implanto-suportadas, como por exemplo fractura
da prótese e desaparafusamento do implante, estão descritas na literatura, sendo muitas
vezes devido a forças biomecânicas geradas durante a oclusão em cantilevers de
próteses fixas implanto-suportadas. (Rodriguez et al., 1994)
21
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
força elevada pelos cantilevers posteriores, Lundgren et al. em 1989, realizou um estudo
onde colocou, alternadamente, as duas unidades dentárias posteriores do cantilever 100
µm em infra-oclusão. Os autores deste estudo chegaram à conclusão que colocar a
última unidade dentária em infra-oclusão provoca a diminuição da força oclusal total,
registando valores de 294 +- 54N em infra-oclusão e 352+-92 na oclusão normal. Este
fenómeno pode ser explicado pela transferência da força para os segmentos anteriores,
que por estarem mais afastados do fulcro da força, reduzem a força total sobre a
reabilitação protética. (Lundgren et al., 1989)
22
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
disto, a anatomia oclusal da coroa deve conter uma fossa central de 1,5 mm, de modo a
fornecer uma força resultante paralela ao longo eixo do implante. (Weinberg, 1998)
24
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
dente. (Thomson, 1981) Para dissipar melhor as forças oclusais é também importante
que exista um bom contacto interproximal entre dentes contíguos. (Beyron1954)
25
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
escolha do esquema oclusal vai estar dependente da condição da arcada oponente. Por
exemplo, se a arcada oponente for completamente dentada o esquema oclusal a adoptar
é a oclusão mutuamente protegida enquanto se for completamente edêntula deve-se
optar por um esquema em oclusão balanceada. (Wismeijer et al., 1995)
Neste tipo de reabilitação também é importante que exista uma coroa com uma
fossa central plana de 1-1,5 mm de largura de modo a promover uma direcção das
forças axial. (Weinberg, 1998) É importante que não existam interferências sob risco de
aumentar consideravelmente a força oclusal. (Laurell & Lundgren, 1987)
28
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
6. CONCLUSÃO
29
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
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XVIII
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
ANEXOS
Anexo 1
D
E
XIX
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 2
Oclusão Balanceada
XX
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 3
Guia Canina
Neste tipo de guia o canino é o único dente que promove a desoclusão dos restantes
dentes. O canino é um dente que possui uma proporção coroa:raíz favorável e a face
palatina tem uma forma côncava que guia os movimentos.
XXI
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 4
XXII
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 5
Guia Incisiva
XXIII
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 6
ICM
RC
XXIV
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 7
Ligamento Periodontal
Nesta imagem pode-se ver a união do dente ao processo alveolar através do ligamento
periodontal. O ligamento periodontal tem uma espessura de 0,25 mm (0,2-0,4 mm),
contribuindo para a distribuição das forças oclusais para o processo alveolar.
XXV
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 8
Dente Implante
Ligação Ligamento periodontal Osteointegração
Mecanoreceptores do ligamento
Propriocepção Osteopercepção
periodontal
Sensibilidade Táctil Alta Baixa
Mobilidade Axial 25-100 µm 3-5 µm
Duas fases:
Primário: não-linear e Uma fase:
Fases do Movimento
complexo Linear e elástico
Secundário: linear e elástico
Padrão do Primário: movimento imediato
Movimento gradual
Movimento Secundário: movimento gradual
Localização do
fulcro na força Terço apical da raíz Crista óssea
lateral
Características de
Absorção da força Concentração do stress na
suporte da carga
Distribuição do stress crista óssea
oclusal
Tabela 1: Comparação entre o dente e o implante. (adaptado de Kim et al., 2005)
XXVI
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 9
Oclusão Monoplano
XXVI
I
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 10
Oclusão Lingualizada
XXVI
II
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 11
“Quinto de Hanau”
Rudolph L. Hanau descreveu cinco leis da articulação que têm de ser respeitadas para o
sucesso da reabilitação. Cada uma das leis tem influência nas outras quatro, e a
inclinação condilar é o único parâmetro que não pode ser alteração pelo médico
dentista.
XXIX
Princípios de Oclusão Ideal em Diferentes Tipos de Reabilitação
Anexo 12
Osteointegração
XXX